CP 2012 CapNav Edital

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CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO QUADRO DE CAPELÃES NAVAIS DO CORPO

AUXILIAR DA MARINHA (CP-CapNav) EM 2012

ÍNDICE
PARTE 1 - NORMAS PARA O CONCURSO PÚBLICO

1 - Dos principais aspectos (Da Carreira, Do Quadro e Do Curso)


2 - Das vagas
3 - Das inscrições
3.1 - Das condições para a inscrição
3.2 - Das inscrições pela Internet
3.3 - Das inscrições via Organizações Militares da Marinha
3.4 - Da isenção de pagamento da taxa de inscrição
4 - Da identificação dos candidatos
5 - Do Concurso Público
6 - Das Provas Escritas objetivas de conhecimentos profissionais (eliminatórias e classificatórias) e da
Redação (eliminatória)
7 - Dos Recursos das Provas Escritas e da Redação
8 - Dos Eventos Complementares
9 - Da Verificação de Dados Biográficos (VDB) (eliminatória)
10 - Da Inspeção de Saúde (IS) (eliminatória)
11 - Do Teste de Aptidão Física (TAF) (eliminatório)
12 - Do resultado da Seleção Inicial
13 - Do Período de Adaptação, da Verificação de Documentos e da Avaliação Psicológica (AP) (elimi-
natórios)
14 - Das disposições complementares

PARTE 2 - ANEXOS

Anexo I - Cidades de realização das provas e eventos complementares e Organizações Responsáveis


pela Divulgação (ORDI)
Anexo II - Calendário de Eventos
Anexo III - Programas e bibliografias para a Prova Escrita de Conhecimentos Profissionais
Anexo IV - Inspeção de Saúde (IS)
COMANDO DA MARINHA
DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA
EDITAL DE 31 DE JULHO DE 2012.
CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO QUADRO DE CAPELÃES NAVAIS DO CORPO
AUXILIAR DA MARINHA (CP-CapNav) EM 2012
A Diretoria de Ensino da Marinha (DEnsM), na qualidade de órgão supervisor, torna público que, no pe-
ríodo de 08/08/12 a 03/09/12, estarão abertas as inscrições do Concurso Público em 2012.
O presente Edital estará à disposição dos candidatos na Internet, nos endereços www.ensino.mar.mil.br
ou www.ingressonamarinha.mar.mil.br, ou nos locais de inscrição listados no Anexo I.
As datas relativas às diversas etapas e eventos do Concurso Público encontram-se disponíveis no Calen-
dário de Eventos do Anexo II.

PARTE 1 - NORMAS PARA O CONCURSO PÚBLICO


1 - DOS PRINCIPAIS ASPECTOS:
I - DA CARREIRA MILITAR
1.1 - Todo cidadão, após ingressar na Marinha do Brasil (MB), prestará compromisso de honra, no qual
firmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres militares e manifestará a sua firme disposição
de bem cumpri-los.
1.2 - Os deveres militares emanam de um conjunto de vínculos racionais e morais que ligam o militar à
Pátria e ao serviço, e compreendem, essencialmente:
I - a dedicação e a fidelidade à Pátria, cuja honra, integridade e instituições devem ser defendidas mesmo
com o sacrifício da própria vida;
II - o culto aos símbolos nacionais;
III - a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
IV - a disciplina e o respeito à hierarquia;
V - o rigoroso cumprimento das obrigações e das ordens; e
VI - a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.
1.3 - O acesso na hierarquia militar, fundamentado principalmente no valor moral e profissional, é seleti-
vo, gradual e sucessivo e será feito mediante promoções, em conformidade com a legislação vigente e atendidos
os requisitos constantes do Plano de Carreira de Oficiais da Marinha.
II- DO QUADRO DE CAPELÃES NAVAIS
1.4 - O Quadro de Capelães Navais (CN) destina-se ao preenchimento de cargos técnico-administrativos
que visam às atividades de apoio técnico e às atividades gerenciais e administrativas em geral, além das ativida-
des inerentes à carreira militar, nos termos da Lei nº 9.519/97.
1.5 - Para informações adicionais acerca do CN, o candidato poderá acessar a página da DEnsM na Inter-
net, no sitio eletrônico: www.ensino.mar.mil.br ou www.ingressonamarinha.mar.mil.br, no link Ingresso na Ma-
rinha/Como Ingressar.

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III - DO CURSO DE FORMAÇÃO
1.6 - O candidato aprovado e classificado na Seleção Inicial realizará o Curso de Formação de Oficiais
(CFO), no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW).
O CFO tem por finalidade o preparo do candidato para o exercício de funções em Organizações Militares
da Marinha, situadas em qualquer Unidade da Federação, de acordo com as suas qualificações e atendendo à
conveniência do serviço, por meio da necessária instrução militar-naval.
O Curso é constituído por um Período de Adaptação e uma etapa básica, compreendendo as atividades
previstas nos respectivos currículos. Durante este curso o Guarda-Marinha perceberá remuneração atinente à sua
graduação, como previsto na Lei de Remuneração dos Militares, além de serem proporcionados alimentação,
uniforme, assistência médico-odontológica, psicológica, social e religiosa.
1.7 - Durante o CFO, o candidato fará um Estágio de Aplicação (EA), com duração de até 6 (seis) sema-
nas, que tem por finalidade a adaptação às características do serviço naval inerentes à profissão, à complementa-
ção de sua formação militar-naval e à avaliação complementar para o desempenho de funções técnicas e admi-
nistrativas. O EA será realizado em Organizações Militares (OM) especialmente designadas para tal, sob a su-
pervisão do CIAW.
1.8 - O CFO terá a duração de 39 (trinta e nove) semanas.
1.9 - Durante o CFO o candidato estará sujeito ao Regulamento e Regimento Interno do CIAW e à legis-
lação vigente aplicada a todos os militares da ativa das Forças Armadas.
1.10 - O ingresso no CN ocorrerá no posto de Primeiro-Tenente, após o candidato obter a aprovação em
todas as fases da Seleção Inicial, ter sido aprovado em todas as fases do no Curso de Formação.
1.11 - Antes de completar 5 (cinco) anos da nomeação ao Oficialato, os Oficiais serão avaliados pela Co-
missão de Promoções de Oficiais, visando a sua permanência em caráter definitivo na Marinha. Os que não obti-
verem avaliação favorável serão licenciados “ex offício” do Serviço Ativo da MB.

2 - DAS VAGAS
2.1 - O presente Concurso Público destina-se ao preenchimento de 01 (uma) vaga para Sacerdote da Igre-
ja Católica Apostólica Romana e 01 (uma) vaga para Pastor da Igreja Assembléia de Deus.

3 - DAS INSCRIÇÕES
3.1 - DAS CONDIÇÕES PARA A INSCRIÇÃO
3.1.1 - A inscrição é obrigatória para todos os candidatos e deverá ser feita, em nível nacional, prefe-
rencialmente via Internet, pelo próprio candidato ou via Organizações Militares da Marinha Responsáveis pela
Divulgação (ORDI) previstas no Anexo I.
3.1.2 - São condições necessárias à inscrição:
a) ser brasileiro nato, ser do sexo masculino, nos termos do art. 12, I, da CRFB/88;
b) ter mais de 30 e menos de 41 anos de idade no primeiro dia do mês de janeiro de 2013;
c) possuir, pelo menos, 3 (três) anos no exercício de atividades pastorais, como Sacerdote ou Pastor;

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d) possuir idoneidade moral, a ser apurada por meio de averiguação da vida pregressa do candidato, atra-
vés da VDB. Se militar ou membro da Polícia ou do Corpo de Bombeiros Militar, em atividade, apresentar, na
data do início do Período de Adaptação, previsto no Calendário de Eventos do Anexo II, atestado de idoneidade
moral e bons antecedentes, emitido pela autoridade a quem estiver subordinado, conforme modelo constante na
página oficial da DEnsM na Internet e disponível nas ORDI do Anexo I;
e) estar em dia com as obrigações do Serviço Militar e da Justiça Eleitoral;
f) estar autorizado pela respectiva Força Armada ou Força Auxiliar, em se tratando de militar ou membro
da Polícia ou do Corpo de Bombeiros Militar, em atividade;
g) não estar na condição de réu em ação penal;
h) não ter sido, nos últimos cinco anos na forma da legislação vigente:
I) responsabilizado por ato lesivo ao patrimônio público de qualquer esfera de governo, em processo
disciplinar administrativo, do qual não caiba mais recurso, contado o prazo a partir da data do cumprimento da
sanção; ou
II) condenado em processo criminal com sentença transitada em julgado, contado o prazo a partir da
data do cumprimento da pena.
i) se ex-integrante de qualquer uma das Forças Armadas ou de Força Auxiliar, não ter sido demitido ex
officio por ter sido declarado indigno para o Oficialato ou com ele incompatível, excluído ou licenciado a bem
da disciplina, salvo em caso de reabilitação;
j) possuir curso de formação teológica regular de nível universitário, reconhecido pela autoridade eclesi-
ástica de sua religião;
k) ter consentimento expresso da autoridade eclesiástica, a qual está subordinado, da respectiva religião,
para inscrever-se no Concurso Público e para prestar assistência religiosa, espiritual e moral;
l) ter consentimento do Arcebispo Militar para inscrever-se no Concurso Público e para prestar assistência
religiosa, espiritual e moral (para o Sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana);
m) receber conceito favorável, atestado por dois Oficiais Superiores da ativa das Forças Armadas (art. 18,
inciso VIII, da Lei nº 6.923/81);
n) não ter sido reprovado, por insuficiência de nota, de conceito ou por falta disciplinar incompatível com
o Oficialato, em Curso de Formação de Oficiais de Concurso Público anterior;
o) ter grau hierárquico até o posto de Primeiro-Tenente, se militar em serviço ativo ou na reserva (art. 8º,
parágrafo 2º da Lei nº 9.519/97);
p) efetuar o pagamento da taxa de inscrição ou requerer sua isenção conforme previsto no item 3.4 do
Edital;
q) possuir registro no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);
r) possuir documento oficial de identificação, com fotografia e dentro da validade; e
s) cumprir as demais instruções especificadas para o Concurso Público.
3.1.3 - O valor da taxa de inscrição será de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais).
3.1.4 - O número do CPF e do documento oficial de identificação serão exigidos no ato da inscrição.

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3.1.5 - Os documentos comprobatórios das condições de inscrição serão exigidos dos candidatos na data
estabelecida no Calendário de Eventos do Anexo II, para Verificação de Documentos.
3.1.6 - A não apresentação de qualquer dos documentos comprobatórios das condições de inscrição, na
apresentação para o Período de Adaptação, importará na eliminação do Concurso Público e perda dos direitos
decorrentes.
3.1.7 - No caso de declaração de informações inverídicas, além da exclusão do certame, poderão ainda,
ser aplicadas as sanções devidas à falsidade de declaração, conforme estabelecido no parágrafo único do art. 68
do Decreto-Lei nº 3688/41 - Lei das Contravenções Penais.
3.1.8 - A inscrição no Concurso Público implicará na aceitação irrestrita das condições estabelecidas nes-
te Edital, permitindo que a Marinha proceda às investigações necessárias à comprovação do atendimento dos re-
quisitos previstos como inerentes ao cargo pretendido, não cabendo ao candidato o direito de recurso para obter
qualquer compensação pela sua eliminação, pela anulação da sua inscrição ou pelo não aproveitamento por falta
de vagas.
3.1.9 - As inscrições dos candidatos que realizaram o pagamento da taxa de inscrição através de agenda-
mento bancário, cuja compensação não ocorrer dentro do prazo previsto para o pagamento, não serão aceitas.
3.1.10 - Em caso de desistência da realização do Concurso Público ou falta à realização da prova escrita,
o valor pago da taxa de inscrição não será restituído.
3.1.11 - Encerrado o período de inscrições, o candidato que deseje promover a alteração/atualização dos
dados cadastrais fornecidos (exceto CPF), deverá fazê-lo por Requerimento em uma das organizações listadas
no Anexo I, até 30 (trinta) dias antes da realização das provas escritas.

3.2 - DAS INSCRIÇÕES PELA INTERNET


3.2.1 - As inscrições poderão ser realizadas, em nível nacional, na página oficial da DEnsM, no endereço
www.ensino.mar.mil.br ou www.ingressonamarinha.mar.mil.br.
3.2.2 - As inscrições poderão ser efetivadas somente entre 08h00 do dia 08 de agosto e 23h59 do dia 03
de setembro de 2012, horário oficial de Brasília/DF.
3.2.3 - Acessada a referida página, o candidato digitará os dados no formulário de inscrição e imprimirá o
boleto bancário para pagamento da taxa de inscrição.
3.2.4 - O pagamento poderá ser efetuado por débito em conta-corrente ou pela apresentação do boleto
bancário impresso, em qualquer agência bancária.
3.2.5 - O pagamento da taxa de inscrição será aceito até o dia 05 de setembro de 2012, no horário bancá-
rio dos diversos Estados do País.
3.2.6 - As solicitações de inscrição via Internet, cujos pagamentos forem efetuados após a data estabeleci-
da no subitem anterior, não serão aceitas.
3.2.7 - Aceita a inscrição, com a comprovação do pagamento da taxa de inscrição, o candidato será incluí-
do no cadastro de inscritos.
3.2.8 - O candidato deverá verificar a confirmação de sua inscrição na página da DEnsM na Internet, no
link “Concursos Externos”, a partir do 5º dia útil subsequente ao pagamento da inscrição. Nesta ocasião, o can-

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didato deverá imprimir o comprovante de inscrição, sendo de sua exclusiva responsabilidade a obtenção desse
documento, que será exigido nas diversas Etapas e eventos do Concurso Público.
3.2.9 - Em caso de erro ou omissão de dados no preenchimento do formulário de inscrição, da não com-
provação do pagamento da taxa de inscrição, do pagamento em duplicidade ou de pagamento da taxa de inscri-
ção fora do prazo estipulado, a inscrição do candidato não será efetivada, impossibilitando sua participação no
Concurso Público. Caso o pagamento tenha sido efetuado, o valor pago não será restituído.
3.2.10 - A DEnsM não se responsabiliza por solicitação de inscrição via Internet não recebida por moti-
vos de ordem técnica dos computadores, falhas ou congestionamento das linhas de comunicação, bem como ou-
tros fatores de ordem técnica que impossibilitem a transferência de dados.
3.2.11 - Em caso de dúvidas, no procedimento descrito anteriormente, o candidato deverá estabelecer
contato com uma das organizações listadas no Anexo I.
3.2.12 - Caso o candidato deseje promover a alteração/atualização dos dados cadastrais (exceto CPF) du-
rante o período de inscrição, poderá fazê-lo diretamente na página da DEnsM na Internet.

3.3 - DAS INSCRIÇÕES VIA ORGANIZAÇÕES MILITARES DA MARINHA


3.3.1 - Os candidatos poderão também efetuar suas inscrições nas ORDI relacionadas no Anexo I.
3.3.2 - As inscrições poderão ser realizadas nos dias úteis entre 08 de agosto e 03 de setembro de 2012,
das 08h30 às 16h30.
3.3.3 - A inscrição nas Organizações Militares da Marinha será da responsabilidade do candidato.
3.3.4 - Efetuada a inscrição, o candidato receberá o boleto bancário impresso para realizar o paga-
mento da taxa de inscrição, nas agências bancárias, até o dia 05 de setembro de 2012, no horário bancário dos
diversos Estados do País.
3.3.5 - O candidato poderá retornar ao local de inscrição, entre o 5º e o 10º dia útil subsequente ao paga-
mento, com o boleto bancário pago, para receber o comprovante de inscrição, ou imprimi-lo acessando a página
oficial da DEnsM, na Internet.
3.3.6 - Aceita a inscrição, com a comprovação do pagamento da taxa de inscrição, o candidato será incluí-
do no cadastro de inscritos.
3.3.7 - Em caso de erro ou omissão de dados no preenchimento do formulário fornecido, da não compro-
vação do pagamento da taxa de inscrição ou de pagamento da taxa de inscrição fora do prazo estipulado, a ins-
crição do candidato não será efetivada, impossibilitando sua participação no Concurso Público. Caso o paga-
mento tenha sido efetuado, o valor pago não será restituído.
3.3.8 - Caso o candidato deseje promover a alteração/atualização dos dados cadastrais (exceto CPF), du-
rante o período de inscrição, poderá fazê-lo em uma das organizações listadas no Anexo I.

3.4 - DA ISENÇÃO DE PAGAMENTO DA TAXA DE INSCRIÇÃO

3.4.1 - Em conformidade com o Decreto nº 6.593, de 2 de outubro de 2008, haverá isenção do valor da
taxa de inscrição para o candidato que estiver inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo

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Federal - CadÚnico, de que trata o Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007, e for membro de família de baixa
renda, nos termos deste último Decreto.

3.4.2 - O candidato que desejar solicitar a isenção deverá preencher e entregar, em uma das ORDI do
Anexo I, o Requerimento de solicitação de isenção de pagamento de taxa de inscrição, cujo modelo estará dis-
ponibilizado na página da DEnsM, na Internet, entre os dias 08 e 15 de agosto de 2012, durante o horário de
atendimento do posto de inscrições, contendo:

a) indicação do Número de Identificação Social (NIS), atribuído pelo CadÚnico; e

b) declaração de que é membro de família de baixa renda.

3.4.3 - O candidato que solicitar a isenção deverá realizar sua inscrição normalmente, de acordo
com os itens 3.2 ou 3.3, não efetuando o pagamento da referida taxa, e aguardar o resultado do Reque-
rimento.
3.4.4 - O Requerimento de isenção poderá, ainda, ser encaminhado via Carta Registrada, considerada a
data final de postagem em 16 de agosto de 2012, para a Diretoria de Ensino da Marinha – Divisão de Inscrição
– Rua Visconde de Itaboraí, nº 69 - Centro - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20010-060.

3.4.5 - A declaração falsa sujeitará o candidato às sanções previstas em Lei, aplicando-se, ainda, o dispos-
to no parágrafo único do art. 10 do Decreto nº 83.936/79.

3.4.6 - A relação dos pedidos de isenção deferidos e os respectivos comprovantes de inscrição serão di-
vulgados e disponibilizados a partir de 22 de agosto de 2012, na página da DEnsM, na Internet e nas ORDI re-
lacionadas no Anexo I.
3.4.7 - No caso do indeferimento do Requerimento caberá Recurso Administrativo, devendo este ser apre-
sentado até o primeiro dia útil subsequente, após a divulgação da relação dos pedidos de isenção deferidos.
3.4.7.1 - O resultado do Recurso Administrativo será divulgado a partir de 29 de agosto de 2012, na pá-
gina da DEnsM, na Internet e disponibilizado nas ORDI relacionadas no Anexo I.
3.4.8 - O candidato que tiver seu pedido de isenção ou Recurso Administrativo indeferido e que dese-
jar, mesmo assim, participar do Concurso Público deverá efetuar o pagamento da taxa de inscrição, dentro do
prazo previsto no 3.2.5 ou 3.3.4.

4 - DA IDENTIFICAÇÃO DOS CANDIDATOS


4.1 - O candidato deverá apresentar, em todas as Etapas do Concurso Público, o comprovante de inscrição
e um documento oficial de identificação, original, com fotografia e dentro da validade.
4.2 - Serão considerados válidos os documentos originais de identidade, com assinatura e fotografia re-
cente, emitidos por qualquer Órgão oficial de identificação do Território Nacional, tais como: carteiras expedi-
das pela Marinha, Exército e Aeronáutica; pelas Secretarias de Segurança Pública, Institutos de Identificação,
Polícias e Corpos de Bombeiros Militares; carteiras expedidas pelos órgãos fiscalizadores de exercício profissio-
nal (Ordens, Conselhos etc); passaporte; Certificado de Reservista; carteiras funcionais do Ministério Público;

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carteiras funcionais expedidas por órgão público que, por lei federal, valem como identidade; Carteira de Traba-
lho e Carteira Nacional de Habilitação.
4.3 - Por ocasião da realização das Etapas e eventos do Concurso Público, o candidato que não apresentar
documento de identificação, na forma definida no subitem acima, não poderá realizar o evento e, no caso da rea-
lização das provas escritas, será automaticamente eliminado.
4.4 - Não será aceita cópia de documento de identificação, ainda que autenticada, nem protocolo de docu-
mento.
4.5 - Não serão aceitos como documentos de identificação: certidões de nascimento, CPF, títulos eleitora-
is, carteiras de estudante, carteiras funcionais sem valor de identidade, nem documentos ilegíveis, não-identifi-
cáveis e/ou danificados.
4.6 - Caso o candidato esteja impossibilitado de apresentar, no dia da realização de qualquer Etapa do
Concurso Público, em especial na data da realização das provas escritas, documento de identificação original,
por motivo de perda, roubo ou furto, deverá ser apresentado documento que ateste o registro da ocorrência em
órgão policial, expedido há, no máximo, 30 (trinta) dias, ocasião em que será submetido à identificação especial,
compreendendo coleta de assinaturas, filmagem ou fotografia.
4.7 - A identificação especial será exigida também do candidato cujo documento de identificação apre-
sente dúvidas relativas à fisionomia ou à assinatura do portador.
4.8 - O candidato que, por ocasião da realização da prova escrita, for submetido à identificação especial,
terá que apresentar, em até quinze dias corridos após a realização da prova escrita, um documento oficial de
identificação, original, com fotografia e dentro da validade, na ORDI responsável pela aplicação de suas provas.
A não apresentação do documento de identificação importará na eliminação do Concurso Público.

5 - DO CONCURSO PÚBLICO
5.1 - O Concurso Público é constituído das seguintes Etapas:
a) Seleção Inicial (SI);
b) Curso de Formação de Oficiais (CFO), composto das seguintes fases:
I) Período de Adaptação;
II) Verificação de Documentos;
III) Avaliação Psicológica (AP);
IV) Verificação de Dados Biográficos (VDB) - Fase final; e
V) Curso de Formação propriamente dito.
5.2 - A SI, por sua vez, constará dos seguintes eventos:
a) Prova Escrita de Conhecimentos Profissionais;
b) Redação; e
c) Eventos complementares constituídos de:
I) Inspeção de Saúde (IS);
II) Teste de Aptidão Física (TAF); e
III) Verificação de Dados Biográficos (VDB) - Fase preliminar.

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5.3 - As Provas Escritas objetivas de conhecimentos profissionais e o Curso de Formação propriamente
dito terão caráter eliminatório e classificatório. A Redação, a Verificação de Dados Biográficos (fase preliminar
e final), a Inspeção de Saúde, o Teste de Aptidão Física, a Avaliação Psicológica e a Verificação de Documen-
tos terão caráter eliminatório.
5.4 - Será eliminado do Concurso Público o candidato que deixar de comparecer a qualquer dos eventos
programados, ainda que por motivo de força maior ou caso fortuito.
5.5 - É da inteira responsabilidade do candidato inteirar-se das datas, horários e locais de realização dos
eventos do Concurso Público, devendo para tanto consultar a página da DEnsM na Internet ou uma das ORDI
do Anexo I, tendo como base o Calendário de Eventos do Anexo II.
5.6 - As despesas relativas a transporte, estadia e alimentação para a realização das Provas Escritas e de-
mais Eventos Complementares serão custeadas pelo candidato.

6 - DAS PROVAS ESCRITAS OBJETIVAS DE CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS (elimina-


tórias e classificatórias) E DA REDAÇÃO (eliminatória)
6.1 - A Prova Escrita de Conhecimentos Profissionais será objetiva e terá como propósito verificar a for-
mação básica do candidato. Constará de questões elaboradas de acordo com o programa descrito no Anexo III.
6.2 - A Redação terá como propósito verificar a capacidade de expressão escrita do candidato, na Língua
Portuguesa.
6.2.1 - A Redação será dissertativa e deverá ser escrita em letra cursiva, com ideias claras, coerentes e ob-
jetivas, cujo título versará sobre assunto considerado de importância pela Administração Naval.
6.2.2 - Sua correção será procedida por Bancas Examinadoras específicas, designadas pelo Diretor de En-
sino da Marinha, de acordo com as Normas estabelecidas pela Administração Naval.
6.2.3 - Não poderá ser escrita em letra de imprensa e deverá ter no mínimo 20 (vinte) linhas contínuas,
considerando o recuo dos parágrafos, e no máximo 30 (trinta) linhas. Não poderá conter qualquer marca identi-
ficadora ou assinatura, o que implicará na atribuição de nota zero à mesma.
6.2.4 - Serão descontados 5 (cinco) pontos por cada linha não preenchida ou preenchida em excesso, em
relação ao número mínimo e máximo de linhas determinado.
6.2.5 - As Redações receberão duas notas, atribuídas por 2 (dois) Membros da Banca, valendo como nota
da prova a média aritmética dessas duas notas. Caso a média obtida seja igual e/ou superior a 50 (cinquenta)
pontos, o candidato será considerado “Aprovado” na Redação, caso contrário, será considerado “Não Aprova-
do”.
6.2.6 - Caso as notas atribuídas a uma mesma Redação apresentem uma diferença de pontuação maior que
20 (vinte) pontos, esta será submetida à apreciação do Presidente da Banca ou Membro mais experiente presen-
te, para validação, que, caso necessário, atribuirá uma terceira nota, considerando-a então como final.
6.2.7 - Aspectos a serem considerados na correção da Redação:
a) Estrutura e conteúdo – 50 (cinquenta) pontos, sendo:
I) Coesão e coerência – até 30 (trinta) pontos; e
II) Título e assunto – até 20 (vinte) pontos.

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b) Expressão – até 50 (cinquenta) pontos.
6.3 - Serão corrigidas as Redações dos candidatos com as maiores notas na Prova Escrita de Conhecimen-
tos Profissionais até o limite do número correspondente a 3 (três) vezes ao das vagas estabelecidas, consideran-
do-se os empates na última posição.
6.4 - Serão considerados eliminados na Prova Escrita e na Redação os candidatos que, numa escala de 0
(zero) a 100 (cem):
a) obtiverem nota inferior a 50 (cinquenta) na Prova Escrita de Conhecimentos Profissionais; ou
b) obtiverem nota inferior a 50 (cinquenta) na Redação; ou
c) não tiverem suas Redações corrigidas, por estarem além do número previsto para correção.
6.5 - As provas escritas serão realizadas nas cidades relacionadas no Anexo I, nas datas e horários cons-
tantes do Calendário de Eventos do Anexo II. A responsabilidade pela escolha de uma destas cidades é do can-
didato, sendo feita por ocasião do preenchimento dos formulários de inscrição.
6.5.1 - Serão disponibilizados nas ORDI dessas cidades e na página da DEnsM na Internet, os locais de
prova com os respectivos endereços, na época prevista no Calendário de Eventos do Anexo II.
6.5.2 - Não haverá, sob pretexto algum, segunda chamada para as provas escritas, bem como a aplicação
dessas fora do horário, data e local pré-determinados.
6.5.3 - Em casos excepcionais, mediante Requerimento escrito fundamentado, apresentado até 20 (vinte)
dias antes da data prevista para sua realização, poderá ser autorizado que as provas escritas sejam realizadas em
cidade diferente da escolhida pelo candidato, dentre as oferecidas no Anexo I.
6.6 - O candidato deverá estar no local de realização da prova escrita, com a antecedência necessária, ob-
servando que os portões de acesso aos locais de realização da prova serão abertos às 08h30 e fechados às 09h30
(horários de Brasília). Após o fechamento dos portões, o limite para se apresentar na Sala ou Setor para identifi-
cação será até às 09h40. A prova terá início às 10h15 (horário de Brasília) e duração de 4 (quatro) horas. Os
candidatos que chegarem ao local de realização da prova após o fechamento dos portões serão considerados eli-
minados.
6.7 - O candidato deverá portar consigo o comprovante de inscrição; um documento oficial de identifica-
ção, original, com fotografia e dentro da validade; caneta esferográfica azul ou preta; lápis e borracha.
6.8 - Não será permitido, durante a realização das provas escritas, o uso de celulares, "pagers", mochilas,
"palm-tops", calculadoras, pastas ou volumes similares, exceto o material suplementar, que poderá ser permitido
para a realização das provas escritas, previsto no evento 2 do Calendário de Eventos do Anexo II.
6.9 - A DEnsM não se responsabiliza por pertences esquecidos ou perdidos pelos candidatos.
6.10 - Nos recintos de prova serão lidas as instruções gerais ao candidato. Após a leitura, o candidato de-
verá preencher os campos: nome, assinatura e nº de inscrição da Folha de Resposta e Folha de Redação. Somen-
te será autorizada a troca da Folha de Resposta e Folha de Redação, nesta ocasião, por motivo de rasura nos
campos acima descritos.
6.11 - Iniciadas as provas escritas, não haverá mais esclarecimentos. O candidato somente poderá deixar o
seu lugar, devidamente autorizado pelo Supervisor/Fiscal, para se retirar definitivamente do recinto de prova ou,
nos casos abaixo especificados, devidamente acompanhado por militar designado para esse fim:

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- atendimento médico por pessoal designado pela MB;
- fazer uso de banheiro; e
- casos de força maior, comprovados pela supervisão do certame, sem que aconteça saída da área circuns-
crita à realização da prova.
6.11.1 - Em nenhum dos casos haverá prorrogação do tempo destinado à realização da prova e, em caso
de retirada definitiva do recinto de prova, esta será corrigida até onde foi solucionada.
6.12 - O tempo mínimo de permanência dos candidatos no recinto de aplicação de provas é de 30 (trinta)
minutos. O candidato não poderá levar a prova após sua realização. Será disponibilizado, na contracapa da pro-
va, um modelo da folha de respostas para que o candidato preencha o seu gabarito para posterior conferência. A
prova escrita será disponibilizada oportunamente na página da DEnsM na Internet.
6.13 - Os candidatos militares deverão realizar as provas fardados. Se militares da MB, o uniforme é o do
dia, na área de seus respectivos Distritos Navais. Para as demais Forças, o uniforme correspondente.
6.14 - Ao término do tempo concedido para a realização da prova, o candidato interromperá a resolução
da mesma no ponto em que estiver, reunirá seus pertences, levantar-se-á e, ordenadamente, deixará o recinto de
prova, entregando a Folha de Respostas e a Folha de Redação ao Fiscal.
6.15 - Os três últimos candidatos remanescentes deverão, obrigatoriamente, deixar o recinto de prova ao
mesmo tempo.
6.16 - Será eliminado sumariamente do Concurso Público, e as suas provas não serão levadas em conside-
ração, o candidato que:
a) der ou receber auxílio para a execução de qualquer prova;
b) utilizar-se de qualquer material não autorizado;
c) desrespeitar qualquer prescrição relativa à execução das provas;
d) escrever o nome ou introduzir marcas identificadoras em outro lugar que não o determinado para esse
fim;
e) cometer ato grave de indisciplina; e
f) comparecer ao local de realização das provas após o horário previsto.

7 - DOS RECURSOS DAS PROVAS ESCRITAS


7.1 - Caberá Recurso contra:
a) questões das provas escritas objetivas;
b) erros ou omissões nos gabaritos das provas escritas objetivas; e
c) o resultado da Redação.
7.2 - O candidato que desejar interpor Recurso deverá:
a) No caso de prova escrita objetiva, o candidato disporá de (3) três dias úteis contados a partir do dia se-
guinte ao da divulgação dos gabaritos, na página da DEnsM e em Boletim de Ordens e Notícias (BONO) da
MB, que estará disponível aos candidatos nas ORDI;
b) No caso da Redação, o candidato deverá solicitar a Vista de Prova, exclusivamente, nos 2 (dois) pri-
meiros dias úteis contados a partir do dia seguinte ao da divulgação dos resultados na página da DEnsM e em

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BONO, que estará disponível aos candidatos nas ORDI. A Vista deverá ser realizada no terceiro dia útil. O can-
didato disporá até o quarto dia útil para interpor seu Recurso.
c) entregar o Recurso da Prova Escrita ou da Redação diretamente nas ORDI, no Posto de Inscrição da
DEnsM ou a ele encaminhado, via Sedex, para o seguinte endereço: Rua Visconde de Itaboraí, nº 69 - Centro -
Rio de Janeiro/RJ - CEP.:20010-060, postado com data até:
I) o terceiro dia útil, no caso de Recurso Administrativo, contra questões da Prova Escrita Objetiva; e
II) o quarto dia útil, na hipótese de Recurso Administrativo contra o resultado da Redação.
7.2.1 - A postagem dos requerimentos dos Recursos será custeada pelo próprio candidato.
7.3 - O resultado dos Recursos contra questões, erros ou omissões no gabarito das Provas Escritas Objeti-
vas e da Redação será dado a conhecer, coletivamente, pela alteração ou não do gabarito, em caráter irrecorrível
na esfera administrativa, na página da DEnsM na Internet, e em BONO da MB, disponível aos candidatos nas
ORDI, listadas no Anexo I.
7.4 - O Recurso deverá ser:
a) redigido de acordo com o modelo constante na página oficial da DEnsM na Internet e disponível nas
ORDI do Anexo I, devidamente fundamentado, incluindo bibliografia pesquisada. Deverá conter todos os dados
que informem a identidade do requerente, seu número de inscrição, endereço completo e assinatura;
b) se manuscrito, redigido em letra de imprensa com caneta esferográfica azul ou preta;
c) apresentado com argumentação lógica e consistente, indicando o Concurso Público, prova (profissão e
cor), número da questão, a resposta marcada pelo candidato e a divulgada pelo gabarito e a sua finalidade;
d) um para cada questão ou para Redação; e
e) entregue pessoalmente em uma das ORDI listadas no Anexo I, das 08h30 às 16h30, observados os pra-
zos estabelecidos no subitem 7.2.
7.5 - Quando, decorrente de exame dos Recursos, resultar anulação de questões, os pontos corresponden-
tes a essas questões serão atribuídos a todos os candidatos, independentemente de os terem requerido.
7.6 - A Vista da Redação será realizada da seguinte forma:
I) Os candidatos oriundos da ORDI DEnsM, cidade do Rio de Janeiro, deverão se apresentar, durante
o horário de expediente, no auditório da Diretoria de Ensino da Marinha, localizado no 3º andar do Serviço de
Seleção do Pessoal da Marinha, situado na Praça Barão de Ladário, s/nº - Centro - Rio de Janeiro/RJ.
II) Os demais candidatos realizarão a Vista da Redação em suas respectivas ORDI, em horários e lo-
cais por ela estabelecidos.
7.7 - As despesas relativas ao custeio de transporte, estadia e alimentação para realização da Vis-
ta de Prova serão custeadas pelo candidato.
7.8 - Recursos em desacordo com estas instruções não serão analisados.

8 - DOS EVENTOS COMPLEMENTARES


8.1 - Os candidatos não eliminados nas provas escritas serão dispostos em uma relação ordenada por nú-
mero de inscrição.

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8.2 - A relação dos candidatos convocados será divulgada na página da DEnsM na Internet, nas ORDI,
listadas no Anexo I e em Boletim de Ordens e Notícias (BONO).
8.2.1 - Em casos excepcionais, mediante Requerimento escrito fundamentado, poderá ser autorizado, a
critério da Administração Naval, que o candidato possa realizar quaisquer das Etapas dos Eventos Complemen-
tares em datas e horários diferentes daqueles estipulados por ocasião da chamada para os mesmos, desde que
não ultrapasse o período determinado no Calendário de Eventos.
8.3 - As cidades para realização dos Eventos Complementares, serão as mesmas relacionadas no Anexo I.
A responsabilidade pela escolha de uma destas cidades é do candidato, por ocasião do preenchimento dos for-
mulários de inscrição.
8.4 - Os Eventos Complementares serão realizados nos períodos constantes do Calendário de Eventos do
Anexo II. Os candidatos convocados deverão consultar a página da DEnsM na Internet ou as Organizações lista-
das no Anexo I quanto aos dias, locais e horários dos eventos, com os respectivos endereços, na época prevista
no Calendário de Eventos.
8.5 - O candidato deverá estar no local previsto para a realização de cada Evento Complementar, pelo me-
nos, uma hora antes do seu início, portando o comprovante de inscrição e documento oficial de identificação,
original, com fotografia e dentro da validade.
8.6 - Durante a realização dos Eventos Complementares ou ao seu término, caso o número de candidatos
convocados não seja suficiente para o preenchimento do número de vagas, a critério da Administração Naval,
poderão ser chamados tantos candidatos não eliminados, quantos forem necessários, respeitando-se a ordem de
classificação anteriormente estabelecida.
8.7 - Caso não haja candidatos em condições de serem chamados na forma do subitem acima, o número
de candidatos chamados para os Eventos Complementares ficará limitado ao número de candidatos convocados
anteriormente.

9 - DA VERIFICAÇÃO DE DADOS BIOGRÁFICOS (VDB) (eliminatória)


9.1 - A VDB terá como propósito verificar se o candidato preenche os requisitos de idoneidade moral e de
bons antecedentes de conduta para ingresso na MB, de acordo com o art. 11 da Lei nº 6880/80 (Estatuto dos Mi-
litares), através de consulta às Secretarias de Segurança Pública Estaduais, às Superintendências Regionais do
Departamento de Polícia Federal, dentre outros órgãos.
9.2 - A VDB será realizada em duas fases, como mencionado anteriormente:
- Fase preliminar: inicialmente através da análise e investigação dos dados informados pelo candidato no
formulário de inscrição; e
- Fase final: pelo preenchimento do Questionário Biográfico Simplificado (QBS) fornecido pela Organi-
zação Militar de formação, por ocasião da apresentação para o início do Período de Adaptação, para os candida-
tos classificados e convocados para o preenchimento do número de vagas.
9.3 - Durante o Concurso Público ou o Período de Adaptação, o candidato poderá vir a ser eliminado do
Concurso Público ou desligado do Curso de Formação, se não atender aos requisitos de idoneidade moral e bons
antecedentes de conduta, dispostos no Estatuto dos Militares.

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10 - DA INSPEÇÃO DE SAÚDE (IS) (eliminatória)
10.1 - A IS é a perícia médica que visa verificar se o candidato preenche os critérios e padrões de saúde
exigidos para a carreira na MB e será realizada por Agentes Médico-Periciais da Marinha.
10.2 - A IS será realizada nas áreas das ORSR, que correspondem aos Comandos dos Distritos Navais, de
acordo com exames e procedimentos médico-periciais específicos, observando-se as condições incapacitantes e
os índices mínimos exigidos descritos no Anexo IV, no período previsto no Calendário de Eventos do Anexo II,
conforme programação elaborada e anunciada pelas ORDI (dia, horário e local).
10.2.1 - Independente da data em que o candidato esteja agendado, o mesmo deverá estar a disposição da
Junta Regular de Saúde (JRS) e da Junta Superior de Distrital (JDS), durante todo o período previsto para a rea-
lização da IS.
10.3 - O candidato deverá comparecer ao local previsto para Inspeção de Saúde em jejum de doze horas,
portando o comprovante de inscrição e documento oficial de identidade com fotografia, dentro da validade, atra-
vés do qual possa ser reconhecido.
10.4 - Os candidatos julgados incapazes na Inspeção de Saúde (IS), realizada pela JRS para ingresso, po-
derão requerer IS em grau de recurso em até 5 (cinco) dias a contar da data da comunicação do laudo pela JRS,
e serão encaminhados à JSD da respectiva área, para serem submetidos à nova Inspeção de Saúde, em grau de
recurso. Os candidatos que não comparecerem na data e hora marcadas para realização de IS em grau de recurso
serão considerados desistentes, e sua IS será arquivada por falta de comparecimento.
10.5.1 - O Recurso deverá ser:
a) redigido de acordo com o modelo constante na página oficial da DEnsM na Internet e disponível nas
ORDI do Anexo I, devendo ter a finalidade enunciada de forma clara e ser circunstanciado, de modo a permitir
uma completa apreciação do caso pela autoridade competente e ser instruído por documentos que possam dar
apoio às pretensões do requerente; e
b) entregue pessoalmente em uma das ORDI listadas no Anexo I.
10.6 - Os militares de carreira da ativa da MB realizarão todos os exames comparecendo à Junta de Saúde
responsável portando os seus Prontuários Médicos Individuais (PMI).
10.7 - Além das condições incapacitantes que serão rigorosamente observadas durante as inspeções, po-
derão ser detectadas outras causas que conduzam à inaptidão, precoce ou remota, durante a carreira naval, con-
forme laudo da JRS.
10.7.1 - Os candidatos que forem julgados aptos na IS, mas que, porventura, posteriormente recebam uma
recomendação médica de não realizar o Teste de Aptidão Física, por qualquer motivo, serão considerados elimi-
nados do Concurso Público.

11 - DO TESTE DE APTIDÃO FÍSICA (TAF) (eliminatório)


11.1 - O TAF tem como propósito aferir se a aptidão física do candidato preenche os padrões físicos exi-
gidos para a carreira da MB e será realizado de acordo com os subitens abaixo, no período previsto no Calendá-
rio de Eventos do Anexo II, conforme programação elaborada e anunciada pelas ORDI (dia, horário e local).

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11.2 - Apenas o candidato julgado apto na IS realizará o TAF, que terá caráter eliminatório, constituindo-
se das seguintes provas:
a) natação; e
b) corrida.
11.3 - O candidato será submetido ao TAF em 2 (dois) dias não consecutivos, sendo-lhe permitido execu-
tar duas tentativas em cada uma das provas, em dias subsequentes.
11.4 - Para não ser eliminado do Concurso Público, em TAF, o candidato deverá:
a) Nadar o percurso de 25 (vinte e cinco) metros no tempo de 1 (um) minuto levando em consideração as
observações abaixo descritas:
- A saída poderá ser feita de fora da piscina (borda ou bloco de partida) ou de dentro da piscina, a critério
do candidato; e
- O candidato deverá utilizar apenas os recursos inerentes ao seu próprio corpo, não sendo permitido ne-
nhum apoio no fundo, na borda lateral e/ou raiamento da piscina.
b) Correr o percurso de 2400 (dois mil e quatrocentos) metros no tempo de 17 (dezessete) minutos. A cor-
rida poderá ser realizada em pista oficial de atletismo ou em qualquer percurso plano previamente demarcado.
11.5 - Caso o candidato seja reprovado em uma ou em ambas as provas, mesmo após as duas tentativas,
ser-lhe-á concedida uma última tentativa, em dia a ser determinado pela Comissão de Avaliação, após a aplica-
ção do TAF em todos os candidatos. As datas da última tentativa não ultrapassarão o último dia do período para
o TAF previsto no Calendário do Anexo II.
11.6 - O resultado do TAF será informado ao candidato pela Comissão de Avaliação, logo após sua con-
clusão, no próprio local de realização, ocasião em que, cada candidato deverá assinar a folha que contém os re-
sultados por ele obtidos.
11.7 - Além do comprovante de inscrição e do documento de identificação, o candidato deverá levar tê-
nis, calção, camiseta para ginástica, sunga de banho para a natação e o comprovante de apto da IS.
11.8 - O médico pertencente à Comissão de Avaliação, presente no local de aplicação do TAF, poderá,
impedir de realizar ou retirar do TAF, a qualquer momento, o candidato que apresentar qualquer condição de
risco à própria saúde.

12 - DO RESULTADO DA SELEÇÃO INICIAL


12.1 - Após a realização dos Eventos Complementares será divulgado o Resultado da Seleção Inicial do
Concurso Público, na página da DEnsM na Internet e por meio de BONO da MB, disponível aos candidatos nas
ORDI listadas no Anexo I. O resultado constará da relação dos candidatos classificados dentro do número de
vagas previsto (candidatos titulares) e dos candidatos reservas, pela ordem decrescente da nota da prova escrita
objetiva de conhecimentos profissionais, aproximada a centésimos.
12.2 - Os candidatos que obtiverem a mesma nota serão posicionados entre si, de acordo com a seguinte
ordem de prioridade:
a) maior nota na prova de expressão escrita; e
b) maior idade.

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12.3 - O candidato aprovado em todas as etapas, mas não classificado no número de vagas existentes, será
considerado candidato reserva.
12.4 - A listagem de candidatos reservas tem por finalidade permitir a convocação imediata para preen-
chimento de vagas, não completada em razão de alguma eventual desistência de candidatos titulares, desde que
tal convocação se dê dentro da vigência do Concurso Público.
12.5 - Em caso de convocação de candidato reserva será adotada estritamente a ordem de classificação
discriminada pela ordem decrescente da nota da prova escrita objetiva de conhecimentos profissionais, conside-
rando os critérios de desempate previstos no subitem 12.2.
12.6 - Os candidatos reservas deverão acessar a página da DEnsM na Internet, durante o Período de Ada-
ptação do Curso de Formação, especificado no Calendário de Eventos do Anexo II, a fim de tomar conhecimen-
to de uma possível convocação de candidatos reservas para substituição de candidatos titulares.

13 - DO PERÍODO DE ADAPTAÇÃO, DA VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS E DA AVALIA-


ÇÃO PSICOLÓGICA (eliminatórios)
13.1 - Serão chamados para apresentação para o início do Período de Adaptação do CFO, na data prevista
no Calendário de Eventos, os candidatos titulares.
13.2 - Esses candidatos serão apresentados ao Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW), no
endereço: Ilha das Enxadas - s/nº - Centro - Rio de Janeiro/RJ - CEP.: 20.091-000 - Tel.: (21) 2104-6768, para
matrícula no CFO.
13.3 - O candidato, servidor público civil deverá entregar no CIAW, no início do Período de Adaptação,
documento comprobatório do seu pedido de exoneração do Serviço Público. O candidato militar, inclusive o
pertencente à MB deverá apresentar o documento comprobatório do seu pedido de desligamento ou de seu li-
cenciamento.
13.4 - As despesas com transporte e hospedagem de candidato, da sua ORDI, cidade de realização das
provas, até a apresentação na OM onde fará o Curso de Formação (CF), para o Período de Adaptação, Verifica-
ção de Documentos e realização da AP, serão custeadas pela Marinha, por intermédio das ORSR, ou seja, dos
Comandos de Distritos Navais. O custeio destas despesas não se aplica aos candidatos que realizaram a inscri-
ção pela ORDI DEnsM (cidade do Rio de Janeiro-RJ).
13.4.1 - Os candidatos deverão dispor de recursos próprios para o custeio de alimentação e despesas pes-
soais nos trajetos para o Centro de Formação.
13.5 - Por ocasião da apresentação no Período de Adaptação, os candidatos convocados, através da página
da DEnsM na Internet e por meio do BONO da MB, disponível nas ORDI listadas no Anexo I, deverão entregar
cópias autenticadas ou simples, acompanhadas dos originais, para verificação dos seguintes documentos, de
modo a confirmar as condições exigidas para inscrição:
a) Certidão de Nascimento ou Casamento do Registro Civil;
b) Título de Eleitor e comprovante de votação na última eleição ou correspondente justificação;
c) Certificado de Reservista ou de Dispensa de Incorporação ou prova de quitação com o Serviço Militar;

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d) Diploma ou Certificado de curso de formação teológica regular de nível universitário, reconhecido pela
autoridade eclesiástica de sua religião;
e) Consentimento expresso da autoridade eclesiástica, da religião a qual está subordinado, para inscrever-
se no Concurso Público e para prestar assistência religiosa, espiritual e moral;
f) Consentimento do Arcebispo Militar para inscrever-se no Concurso Público e para prestar assistência
religiosa, espiritual e moral (para o Sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana);
g) Declaração de exercício de atividades pastorais exercida pela autoridade competente da Igreja a qual o
candidato pertence;
h) Se militar ou membro da Polícia ou do Corpo de Bombeiros Militar, em atividade, autorização para
inscrição pela respectiva Força Armada ou Força Auxiliar, e atestado de idoneidade moral e bons antecedentes,
emitido pela autoridade a quem estiver subordinado, conforme modelo padrão, disponível na página oficial da
DEnsM na Internet e nas ORDI do Anexo I;
i) Atestado passado por dois Oficiais Superiores da ativa das Forças Armadas, com conceito favorável;
j) Cartão de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); e
k) Documento oficial de identificação, com fotografia e dentro da validade.
13.5.1 - Na apresentação para o início do Período de Adaptação será entregue aos candidatos, para preen-
chimento e devolução, o Questionário Biográfico Simplificado (QBS) para a VDB - Fase final.
13.6 - A não apresentação de qualquer documento exigido, bem como qualquer rasura ou outra irregulari-
dade constatada nos documentos entregues, implicará na eliminação do candidato do Concurso Público.
13.7 - No caso de apresentação de documentos falsos, serão ainda aplicadas as sanções penais previstas
na legislação vigente.
13.8 - O candidato desistente, que não se apresentar na data e horário marcados para o início do Período
de Adaptação, que durante o Período de Adaptação cometer falta disciplinar grave, que for considerado elimina-
do na Verificação de Documentos ou na VDB, terá sua matrícula cancelada, podendo ser substituído, a critério
da Administração Naval, durante o Período de Adaptação, pelo candidato reserva que se seguir na classificação.
13.9 - Os candidatos titulares convocados para concentrar-se no Curso de Formação para o início do Perí-
odo de Adaptação serão submetidos à Avaliação Psicológica (AP).
13.10 - A AP terá caráter eliminatório.
13.11 - A AP tem como propósito avaliar os candidatos mediante a utilização de testes, técnicas e instru-
mentos psicológicos cientificamente reconhecidos, aferindo o grau de compatibilidade das características inte-
lectivas, motivacionais e de personalidade com o perfil psicológico exigido pela carreira militar.
13.12 - A AP avaliará os seguintes aspectos:

a) intelectivo – destinado à verificação das aptidões gerais e/ou específicas dos candidatos em re-
lação às exigências da atividade pretendida; e

b) personalógico – destinado à verificação das características de personalidade e motivacionais do


candidato em relação às exigências da atividade pretendida.

13.13 - Para a avaliação do aspecto intelectivo, será utilizado um dos seguintes modelos:

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a) somatório de notas padronizadas - expresso pela transformação dos escores obtidos pelos can-
didatos nos diversos testes em graus comparáveis entre si; ou

b) Regressão Linear Múltipla (RLM) - expresso pela estimativa do critério de desempenho na ati-
vidade, a partir da ponderação dos escores obtidos nos testes.

13.14 - Para a avaliação do aspecto personalógico serão aplicados testes, inventários, entrevistas e/ou ou-
tros instrumentos de avaliação.

13.15 - O resultado da AP será expresso como “Apto (A)” ou “Inapto (I)”.


13.16 - O Aluno que obtiver o resultado “I” na AP, durante o Período de Adaptação ou Curso de Forma-
ção, propriamente dito, será eliminado ou desligado.
13.17 - O candidato “I” na AP poderá requerer uma Entrevista de Apresentação de Resultados (EAR) e
Recurso Administrativo. No caso de EAR, os requerimentos poderão ser encaminhados à DEnsM, em até 3
(três) dias úteis após a divulgação do resultado da AP. No caso de Recurso, em até 3 (três) dias úteis findo o
prazo para a realização da EAR.
13.18 - A EAR visará tão somente a prestar esclarecimentos técnicos, não afetando o resultado obtido
nem servindo como fonte de informações complementares a qualquer outro órgão, e será realizada no SSPM,
por um psicólogo designado especialmente para esse fim.
13.19 - No caso de Recurso Administrativo, será designada uma Comissão composta por Oficiais do
SSPM que não participaram da AP, que terá por atribuição reavaliar o material do candidato, não consistindo
em uma outra aplicação das técnicas realizadas ou correspondentes.
13.20 - Na hipótese de Recurso Administrativo, o candidato poderá ser assessorado por psicólogo que não
tenha feito parte da Comissão Avaliadora.
13.21 - Após concluir o Período de Adaptação e ter sido submetido à Avaliação Psicológica, o candidato
terá a matrícula no Curso de Formação de Oficiais efetuada por ato do Comandante do CIAW.
13.22 - Nenhuma documentação de candidato matriculado no CFO poderá ser retirada ou devolvida, a
não ser por motivo de desligamento.

14 - DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES


14.1 - Ao tratar de assunto relativo ao Concurso Público, o candidato deverá fazê-lo por meio do compa-
recimento aos locais de inscrição, listados no Anexo I, apresentando documento oficial de identidade e compro-
vante de inscrição. As solicitações de atestados, declarações, informações ou dúvidas poderão ser atendidas atra-
vés da apresentação de Requerimento.
14.2 - Não será autorizada a entrada de candidatos em trajes de banho nos locais de realização de prova
ou etapas complementares.
14.3 - Não será permitido adentrar nos locais de realização de prova e etapas complementares, candidatos
portando armas de qualquer espécie, mesmo em se tratando de militar e/ou civil, em efetivo serviço ou com au-
torização de porte de arma.

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14.3.1 - Caso seja observado, durante a realização da prova, candidato portando arma de qualquer espé-
cie, será solicitada a sua retirada do recinto e este estará, automaticamente, eliminado do Concurso Público.
14.4 - O prazo de validade para convocação e aproveitamento de candidatos reservas terminará na data do
encerramento do Período de Adaptação.
14.5 - O prazo de validade do Concurso Público terminará na data do encerramento do Período de Adap-
tação.
14.6 - A DEnsM informa aos candidatos que a Marinha do Brasil não possui nenhum vínculo com qual-
quer curso ou escola preparatória, bem como material didático comercializado pela mesma.
14.7 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor de Ensino da Marinha.

PARTE 2 - ANEXOS

ANEXO I

CIDADES DE REALIZAÇÃO DAS PROVAS E EVENTOS COMPLEMENTARES E ORGANI-


ZAÇÕES RESPONSÁVEIS PELA DIVULGAÇÃO (ORDI)

Cidades de realização
das provas e eventos Organizações Responsáveis pela Divulgação (ORDI)
complementares
Diretoria de Ensino da Marinha - Rua Visconde de Itaboraí, nº 69 - Centro - Rio de
Rio de Janeiro / RJ.
Janeiro/RJ - CEP 20010-060 - Tel.: (21) 2104-6006.
Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo (EAMES) - Enseada do Inhoá,
Vila Velha / ES.
s/nº - Prainha - Vila Velha/ES - CEP 29100-900 - Tel.: (27) 3041-5417.
Serviço de Recrutamento Distrital do Comando do 2º Distrito Naval - Avenida das
Salvador / BA.
Naus, s/nº - Comércio - Salvador/BA - CEP 40015-270 - Tel.: (71) 3507-3787/3727.
Serviço de Recrutamento Distrital do Comando do 3º Distrito Naval - Rua Aristides
Natal / RN.
Guilhem, nº 331 - Alecrim - Natal/RN - CEP 59040-140 - Tel.: (84) 3216-3440.
Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco (EAMPE) - Avenida Olinda, s/nº
Olinda / PE.
- Complexo de Salgadinho - Olinda/PE - CEP: 53010-000 - Tel.: (81) 3412-7615.
Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará (EAMCE) - Avenida Coronel Filomeno
Fortaleza / CE.
Gomes, nº 30 - Jacarecanga - Fortaleza/CE - CEP 60010-280 - Tel.: (85) 3288-4716.
Serviço de Recrutamento Distrital do Comando do 4º Distrito Naval - Praça Carneiro
Belém / PA.
da Rocha, s/nº - Cidade Velha - Belém/PA - CEP 66020-150 - Tel.: (91) 3216-4022.
Departamento do Ensino Profissional Marítimo da Capitania dos Portos do Mara-
São Luís / MA. nhão - Avenida José Sarney, s/nº - Complexo Jenipapeiro /Camboa – São Luís/MA -
CEP 65020-720 - Tel.: (98) 2107-0150/0157.
Serviço de Recrutamento Distrital do Comando do 5º Distrito Naval - Rua Almirante
Rio Grande / RS. Cerqueira e Souza, nº 197 - Centro - Rio Grande/RS - CEP 96201-260 - Tel.: (53)
3233-6106.
Delegacia da Capitania dos Portos em Porto Alegre - Rua dos Andradas, nº 386 -
Porto Alegre / RS.
Centro - Porto Alegre/RS - CEP 90020-000 - Tel.: (51) 3226-1711 ramais 39 e 42.
Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina (EAMSC) – Avenida Marinhei-
Florianópolis / SC. ro Max Schramm, nº 3028 - Estreito - Florianópolis/SC - CEP 88095-900 - Tel.: (48)
3298-5075/3024-3411.
Serviço de Recrutamento Distrital do Comando do 6º Distrito Naval - Rua 14 de
Ladário / MS.
Março, s/nº - Centro – Ladário/MS - CEP 79370-000 - Tel.: (67) 3234-1232.
Serviço de Recrutamento Distrital - Esplanada dos Ministérios - Bloco "N" - Térreo -
Brasília / DF. Prédio Anexo ao do Comando da Marinha - Brasília/DF - CEP 70055-900 - Tel.:
(61) 3429-1190.
Comando do 8º Distrito Naval - Rua Estado de Israel, nº 776 - Vila Clementino –
São Paulo / SP.
São Paulo/SP - CEP 04022-002 - Tel.: (11) 5080-4797/ 4859.
19
Comando do 9º Distrito Naval - Rua Bernardo Ramos, s/nº - Centro - Ilha de São Vi-
Manaus / AM.
cente - Manaus/AM - CEP 69005-310 - Tel.: (92) 2123-2278/2275.

ANEXO II
CALENDÁRIO DE EVENTOS

EVENTO DATA ATIVIDADES


01 08/08/12 a 03/09/12 Período de Inscrições.
O candidato deve consultar a página da DEnsM na Internet, ou as ORDI
(pessoalmente ou através dos telefones disponíveis) para obter o endereço
02 A partir de 26/09/12
do local onde realizará as provas escritas e o material suplementar necessá-
rio à realização das mesmas.
Prova Escrita de Conhecimentos Profissionais e Redação das 10h15 às
Data a ser definida. 14h15 (horário de Brasília).
03 Consultar evento ante- ATENÇÃO! Os portões de acesso aos locais de realização das provas
rior. serão abertos às 08h30 e fechados às 09h30 (horário de Brasília). Os
candidatos deverão observar o subitem 6.6 do Edital.
Divulgação dos gabaritos na Internet à disposição dos candidatos nas
ORDI e Internet. Após a realização da prova o candidato deverá acompa-
04 Data a ser definida.
nhar no sítio eletrônico da DEnsM, ou através das ORDI a divulgação dos
gabaritos.
Divulgação das notas dos candidatos aprovados nas provas escritas, na In-
05 A partir de 23/11/12
ternet e em BONO da MB, à disposição dos candidatos nas ORDI.
Divulgação dos candidatos aprovados nas provas escritas e convocação
06 A partir de 12/12/12 para realização dos Eventos Complementares, na Internet e em BONO da
MB, à disposição dos candidatos nas ORDI.
07 17/12/12 a 25/01/13 Inspeção de Saúde (IS).
Teste de Aptidão Física (TAF) para os candidatos aptos na Inspeção de Sa-
08 07/01/13 a 29/01/13
úde (IS).

Divulgação do Resultado Final da Seleção Inicial do Concurso Público na


09 A partir de 22/03/13
Internet e por BONO.

Concentração dos candidatos titulares, no Centro de Instrução Almirante


Wandenkolk (CIAW), para o início do Período de Adaptação, Verificação
10 01/04/13
de Documentos, realização da Avaliação Psicológica e preenchimento do
Questionário Biográfico Simplificado (QBS).
11 02/04/13 a 14/04/13 Período de Adaptação.
12 15/04/13 Início do Curso.

ANEXO III
PROGRAMAS E BIBLIOGRAFIAS PARA A PROVA ESCRITA DE CONHECIMENTOS PRO-
FISSIONAIS

SACERDOTE DA IGREJA APOSTÓLICA ROMANA


I. A SAGRADA ESCRITURA - 1. Inspiração e Verdade da Sagrada Escritura: 1.1) A Fé, nos Livros Inspirados:
As Definições Eclesiais; 1.2) A Lista dos Livros do Antigo e Novo Testamento; e 1.3) A Inspiração: Desenvo-
lvimento da Doutrina, na Patrística, entre o Concílio de Trento e o Concílio Vaticano I e II; 2. O Cânon dos Li-
vros Inspirados: 2.1) Cânon, Canônico e Canonicidade; 2.2) A Constituição do Cânon: o Cânon do Antigo e do
Novo Testamento; O Magistério; Os Padres da Igreja; Os Concílios regionais do norte da África; Traduções; e
2.3) O Critério da Inspiração e da Canonicidade: Os Critérios Internos e Externos para o Antigo e o Novo Testa-

20
mento. 3. A Crítica Literária: 3.1) A Crítica Literária do Antigo Testamento: o Problema dos Gêneros Literários,
o Gênero Literário, no Antigo Oriente, os Gêneros Literários do Antigo Testamento; e 3.2) A Crítica Literária
do Novo Testamento: o Material da Tradição Sinótica, as Palavras de Jesus, os Relatos Evangélicos, os Sinóti-
cos, o Evangelho de João; A Literatura Epistolar: o Gênero Epistolar, no Ambiente Helenístico, as Epístolas, no
Novo Testamento, o Gênero Apocalíptico, a Importância dos Gêneros Literários, no Novo Testamento. 4. Auto-
ria, Datação, Destinação, Formação e Teologia: do Pentateuco, dos Livros Históricos, dos Livros Sapienciais e
Proféticos, dos Evangelhos e das Epístolas Paulinas, Joaninas e Católicas. 5. Jerusalém, no Tempo de Jesus: a
Situação Econômica e Social, as Classes e a Preservação da Pureza do Povo. 6. Características e conteúdo dos
livros bíblicos. 7. Documentos Conciliares e Pontifícios.

II. TEOLOGIA SISTEMÁTICA - a) METODOLOGIA TEOLÓGICA - 1. Principais Paradigmas Teológicos,


na História do Cristianismo: 1.1) O Período Patrístico e Ideal Sapiencial; 1.2) A Teologia Escolástica, na Idade
Média; 1.3) A Teologia Pós-Tridentina e Manualística; 1.4) Indicações e Perspectivas da Teologia do Concílio
Vaticano II; e 1.5) A Teologia do Pós-Concílio Vaticano II. 2. Reflexão Sistemática: 2.1) Fundamentos da
Doutrina do Método Teológico; 2.2) O Ponto de Partida do Procedimento Teológico; 2.3) Momento Positivo da
Teologia: “Auditus Fidei”; 2.4) Momento Reflexivo da Teologia: “Intellectus Fidei”. b) TEOLOGIA FUNDA-
MENTAL - 1. O Deus da Revelação na Origem da Teologia: 1.1) A Revelação Vetereotestamentária; 1.2) A
Revelação Neotestamentária; 1.3) A Revelação nos Concílios Vaticano I e II; e 1.3) A Teologia da Revelação
no Século XX. 2. O Problema de Deus: 2.1) A Teologia Cristã; 2.2) A Razão e a Fé; 2.3) Teologias da Trans-
cendência e da Imanência; 2.4) A Lógica do Teísmo Cristão; e 2.5) Provas Cosmológica e Ontológica da Exis-
tência de Deus.

III. TEOLOGIA DOGMÁTICA - a) DEUS UNO E TRINO - 1. Deus, em sua Unidade: 1.1) Unidade, Unicida-
de e Transcendência de Deus; 1.2) O Deus Pessoal e seus Nomes; e 1.3) O Deus da Aliança: A Justiça, A Ver-
dade e o Amor. 2. Deus, em sua Trindade. 2.1) Fundamentos Escriturísticos; 2.2) A Compreensão do Dogma
Trinitário, na Tradição (Heresias Trinitárias); 2.3) A Distinção das Pessoas pela relação de Origem; 2.4) As Pro-
cessões Divinas; e 2.5) As Relações Trinitárias e Subsistentes. b) TEOLOGIA DA CRIAÇÃO - 1. Princi-
pais teorias sobre a Origem do Universo: 1.1) O Dualismo; 1.2) O Emanatismo; 1.3) O Materialismo; e 1.4) O
Criacionismo. 2. A Ação Criadora nos Textos Bíblicos e no Magistério da Igreja. 3. O Motivo e o Fim da Cria-
ção. 4. A Providência Divina: 4.1) Conceito; 4.2) O Concurso Divino; e 4.3) A Providência e o Mal. c)
ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA - 1. Origem do Ser Humano: 1.1) O Ensinamento Bíblico; 1.2) O Tema do
Ser Humano criado à “Imagem de Deus”; e 1.3) O Ensinamento da Encíclica Humani Generis de Pio XII e as
Questões do Evolucionismo, Poligenismo e Transformismo. 2. A Constituição do Ser Humano: 2.1) A Unidade
do Ser Humano, na Dualidade de Corpo e Alma; 2.2) Seu Ser Pessoal e Social; e 2.3) O Ser Humano e sua
Transcendência. 3. A Graça e a Queda Originais: 3.1) Ensinamento Bíblico e Eclesial; 3.2) O Pecado Original
Originante; e 3.3) O Pecado Original Originado. d) CRISTOLOGIA - 1. Gênese e Desenvolvimento da Cristo-
logia do Novo Testamento: 1.1) Jesus Pré-Pascal e o Jesus do Querigma: a Cristologia dos Evangelhos Sinóti-
cos, dos Corpos Joanino e Paulino; 1.2) Os Principais Títulos Bíblicos de Jesus: O Cristo, O Servo de Deus, O
Filho do Homem, O Senhor, O Filho de Deus, Deus, O Profeta e O Filho de Davi; 1.3) Da Cristologia da Res-
surreição à Cristologia da Encarnação: Objetividade e Historicidade da Ressurreição, O Significado Salvífico da
Paixão e da Ressurreição, As Razões da Encarnação; e 1.4) As Palavras e os Gestos de Jesus: O Reino de Deus
como Centro da Pregação de Jesus e seus Milagres. 2. A História da Cristologia: 2.1) As Heresias Cristológicas;
e 2.2) A Cristologia dos Concílios de Nicéia, Constantinopla I e II, Éfeso, Calcedônia, Vaticano I e II. 3. Tópi-
cos Sistemáticos: 3.1) A União Hipostática; 3.2) As Ações Teândricas de Cristo; e 3.3) A Ciência e a Consciên-
cia de Jesus; 4. O Jesus da História: 4.1) As Fontes Documentais: Canônicas, Apócrifas, Judaicas e Romanas; e
4.2) As Principais Abordagens da Historiografia Racionalista, Liberal e Existencial. e) PNEUMATOLOGIA - 1.
No Antigo Testamento: 1.1) Terminologia; 1.2) Ações do Espírito; e 1.3) Propriedades do Espírito. 2. No Novo
Testamento: 2.1) Terminologia; 2.2) Emprego Pré-Paulino; 2.3) Na Obra de Paulo; 2.4) Na Obra Lucana; e 2.5)
Em João. 3. A História da Pneumatologia: 3.1) Da Tradição ao Concílio de Florença; 3.2) As Definições Conci-
liares; 3.3) A Virada da Reforma; 3.4) O Espírito Santo e a Igreja, nos Tempos Atuais; 3.5) Questões atuais; e
3.6) Santos Padres. f) ECLESIOLOGIA - 1. Origens Teológicas da Igreja: 1.1) Prefigurada, no Antigo Testa-
mento; 1.2) Instituída e Manifestada no Novo Testamento: Fundada por Jesus, Os Doze, o Primado Petrino e o
Pentecostes; e 1.3) Santos Padres. 2. O Mistério da Igreja: 2.1) Sua Relação com o Reino de Deus; 2.2) Suas vá-
rias Imagens; 2.3) Visibilidade e Espiritualidade Simultâneas; e 2.4) A Economia Sacramental: Sacramentária
Fundamental e os Sete Sacramentos. 3. As Notas Constitutivas da Igreja: 3.1) A Unidade: Ecumenismo, Diálogo
Inter-Religioso e Pluralismo Religioso; 3.2) A Santidade: Os Santos e sua Intercessão; 3.3) A Catolicidade; e
3.4) A Apostolicidade: Presença da Igreja, no Mundo, e sua Doutrina Social. 4. A Organização dos Fiéis de
21
Cristo: 4.1) A Estrutura do Ministério Eclesial; 4.2) Os Múnus do Ensino, da Santificação e da Regência; e 4.3)
Os Fiéis Leigos: Vocação, Participação no Múnus Sacerdotal, Profético e Régio. g) MARIOLOGIA - 1. Teolo-
gia Bíblica: 1.1) Paulo, Sinóticos e Atos; e 1.2) João, Apocalipse 12. 2. Temas Doutrinais: 2.1) A Virgindade;
2.2) Santidade e Imaculada Conceição; 2.3) A Maternidade Divina; 2.4) Assunção; e 2.5) Santos Padres. 3. Ma-
ria, na Piedade e no Culto: 3.1) Maternidade Espiritual: Maria e a Igreja; 3.2) A “Mediação” de Maria e a sua
Cooperação, na Obra da Salvação; 3.3) O Culto Mariano. h) ESCATOLOGIA - 1. Fundamentos Bíblicos e
Eclesiais da Teologia Escatológica. 2. O Conceito Cristão da Morte. 3. A Percepção Cristã da Vida Póstuma:
3.1) O Juízo Particular e Universal (Parusia); 3.2) A Bem-aventurança Celeste; e 3.3) O Purgatório: Sufrágio pe-
los Fiéis Defuntos, As Indulgências, O Inferno.

IV. MORAL - 1. A Pessoa e sua Dignidade: 1.1) A Liberdade: A Moralidade dos Atos Humanos e das suas Pai-
xões; e 1.2) A Consciência: As Virtudes e o Pecado. 2. A Comunidade Humana: 2.1) A Pessoa e a Sociedade;
2.2) A Participação na Vida Social; 2.3) A Justiça Social; e 2.4) A Pessoa e a Ciência. 3. A Lei e a Graça: 3.1) A
Lei Moral; 3.2) Graça e Justificação; 3.3) A Igreja como Educadora; e 3.4) A lei Natural. 4. Os Dez Mandamen-
tos.

V. DIREITO CANÔNICO - 1. Introdução ao Direito Canônico: 1.1) Teologia do Direito; 1.2) Princí-
pios Gerais; e 1.3) História do Direito Canônico. 2. Divisão dos Livros do Código. 3. Normas Gerais:
3.1) Direito Paroquial; 3.2) Direito Matrimonial; 3.3) Direito Penal; e 3.4) Organização Eclesiástica: 3.4.1) Di-
reito Patrimonial; e 3.4.2) Direito Processual.

VI. HISTÓRIA DA IGREJA - 1. Antiga: Período Patrístico. 2. Medieval. 3. Reforma. 4. Moderna. 5. Con-
temporânea. 6. No Brasil.

VII. CATECISMO: 1. História. 2. Divisão. 3. Conteúdo.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

TEXTOS ECLESIAIS DE REFERÊNCIA:

Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 5º impressão, 2008.


TEB – Tradução Ecumênica da Bíblia, São Paulo: Loyola, 1994.
Compêndio do Vaticano II, Constituições, Decretos e Declarações. Petrópolis: Vozes, 2000.
Catecismo da Igreja Católica. São Paulo: Loyola, 2000.
1Compêndio do Catecismo da Igreja Católica. São Paulo: Loyola, 2005.
Código de Direito Canônico. São Paulo: Loyola, 2001.
Compêndio da Doutrina Social da Igreja – Pontifício Conselho “Justiça e Paz” – 2004.
Documento da V Conferência Geral do Episcopado Latino Americano e do Caribe - 2007 (Documento de
Aparecida).
Documentos Pontifícios.

DICIONÁRIOS E ENCICLOPÉDIAS:

FIORE, Stefano de & MEO, Salvatore. Dicionário de Mariologia. São Paulo: Paulus, 1995.
FIORE, Stefano, GOFFI, Tullo. Dicionário de Espiritualidade. 3. ed. São Paulo: Paulus, 2005.
LACOSTE, Jean-Yves. Dicionário Crítico de Teologia. São Paulo: Paulinas e Loyola, 2004.
LATOURELLE, René & FISICHELLA, Rino. Dicionário de Teologia Fundamental. Petrópolis: Vozes; Apa-
recida, SP: Santuário, 1994.
MATEOS, Juan & BARRETO, Juan. O Evangelho de São João. 2. ed. São Paulo: Paulus, 1999.
McKENZIE, John L. Dicionário Bíblico. 9. ed. São Paulo: Paulus, 2005.
MONLOUBU, L. & DU BUIT, F. M. Dicionário Bíblico Universal. 2. ed. Petrópolis: Vozes; Aparecida, SP:
Santuário, 2003.
SARTORE, Domenico & TRIACCA, Achille Maria. Dicionário de Liturgia. 2. ed. São Paulo: Paulus,
1992.
SCHOËKEL, L. Alonso, Diaz, Sicre. Os Profetas I . 2. ed. São Paulo: Paulus, 2004.
______. Os Profetas II. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2002.
22
TRESE, Leo. A Fé Explicada. São Paulo: Quadrante, 1990.
VVAA. Comentário ao Antigo Testamento. [S.l.]: Ave Maria, 2002. v. 1.
______. Comentário ao Antigo Testamento. 2. ed. [S.1]: Ave Maria, 2008. v. 2.
______. Comentário ao Novo Testamento. [S.l.]: Ave Maria, 2006. v. 3.
______. Dicionário de Conceitos Fundamentais de Teologia. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2005.
______. Dicionário Patrístico de Antiguidades Cristãs. Vozes e Paulus, 2002.
______. Introdução ao Estudo da Bíblia. [S.l.]: Ave Maria. v. 1 a 10.
______. Vocabulário de Teologia Bíblica. 3. ed. São Paulo: Vozes.

AUTORES:

ALBERIC, Giuseppe. História dos Concílios Ecumênicos. 3. ed. São Paulo: Paulus, 2005.
ALTANER, Bertholf & STUIBER, Alfred. Patrologia. 2. ed. São Paulo: Paulinas.
ARNOLD P. Silvino. Teologia para o Cristão de Hoje. 2. ed. São Paulo: Loyola, 1983.
BIANCHI, Paolo. Quando o Matrimônio é Nulo? São Paulo: Paulinas, 2003.
CAPPARELI, Júlio César. Manual Sobre o Matrimônio no Direito Canônico. São Paulo: Paulinas, 1999.
FISICHELLA, Rino. Introdução à Teologia Fundamental. São Paulo: Loyola, 2000.
FOHRER, Georg. A História da Religião em Israel. São Paulo: Paulus, 2008.
FORTE, Bruno. A Essência do Cristianismo. Petrópolis: Vozes, 2003.
HAMMAN, Adalbert. Para ler os Padres da Igreja. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2002.
JEREMIAS, Joachim. Jerusalém, no Tempo de Deus. 4ed. São Paulo: Paulus, 2005.
______. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2008.
LIBANIO, João. Teologia da Revelação a Partir da Modernidade. São Paulo: Loyola, 1992.
MIRANDA, Mario de França. Inculturação da Fé. São Paulo: Loyola, 2001.
ROGIER, L. J. & BERTIER, J. de Souvigny. Nova História da Igreja. Petropólis: Vozes, 1984. v. 4.
SADAR & MONROY A. Curso de Teologia dos Sacramentos. 2. ed. Lisboa: Ed. Reis dos Livros, 1998.
______. Curso de Teologia Moral. 3. ed. Lisboa: Ed. Reis dos Livros, 1998.
SCHNEIDER, Theodor. Manual de Dogmática. 3. ed. Petropólis: Vozes, 2008. v. 1.
______. Manual de Dogmática. 4. ed. Petropólis: Vozes, 2009. v. 2.
VIDAL, Marciano. Nova Moral Fundamental - O Lar Teológico da Ética. São Paulo: Santuário Paulinas,
2003.
WICKS, Jared. Introdução ao Método Teológico. São Paulo: Loyola, 2004.

OBSERVAÇÃO:
A bibliografia sugerida não limita nem esgota o programa. Serve apenas como orientação para as bancas
elaboradoras de provas e para os candidatos.

PASTOR DA IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS


I- TEOLOGIA EXEGÉTICA: Introdução e Análise do Antigo Testamento; Introdução e Análise do Novo Tes-
tamento; História, Geografia e Arqueologia Bíblica; e Exegese dos Livros: Pentateuco, Salmos, Livros Proféti-
cos, Evangelhos, Atos, Cartas Paulinas, Cartas Gerais, Hermenêutica, Teologia Bíblica do Antigo Testamento e
Teologia Bíblica do Novo Testamento.

II- TEOLOGIA SISTEMÁTICA: Deus (Natureza, Atributos, Nomes, Trindade); A Palavra Inspirada de Deus
(Bibliologia); Angelologia; Antropologia; Soteriologia; Cristologia; O Espírito Santo; Eclesiologia; Escato-
logia; Teologia Contemporânea; Heresiologia; Heterodoxia; Apologética; e Ética Cristã – Teoria e Funda-
mentos.

III- HISTÓRIA DA IGREJA: História da Igreja Primitiva; História da Igreja Medieval; História da Igreja Refor-
ma; História da Igreja Pós-Reforma; História da Igreja Moderna; História da Igreja Contemporânea; História da
Igreja no Brasil; História das Assembleias de Deus no Brasil; e Patrística.

IV- CULTURA GERAL: Introdução à Filosofia; Sociologia da Religião; Psicologia da Religião; Antropologia;
Noções Gerais de Direito; História das Religiões; e História de Israel e Judaísmo.

23
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

ALMEIDA, Abraão de. Teologia Contemporânea. 4. ed. CPAD, 2002.


ARCHER, Gleason L. Merece Confiança o Antigo Testamento? 3. ed. Edições Vida Nova, 1984.
BENTHO, Esdras Costa. Hermenêutica - Fácil e Descomplicada. 1. ed. CPAD, 2003.
BERKHOF, Louis. Princípios de Interpretação Bíblica. 1. ed. São Paulo. Ed. Cultura Cristã, 2000.
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD. Revista e Corrigida. Edição 1995.
Bíblia Sagrada. SBB. Revista e Corrigida no Brasil.
BROWN, Colin & COENEN, Lothar. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. 2. ed. Edi-
ções Vida Nova, 2000. v. 2.
BROWN, Colin. Filosofia e Fé Cristã. 2. ed. São Paulo: Edições Vida Nova, 1999.
CABRAL, David. Assembléias de Deus - A Outra Face da História. 3. ed. BETEL, 2002.
CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos - Nova Edição Revisada e Ampliada. 2. ed. Edições
Vida Nova, 2008.
CESARÉIA, Eusébio de. História Eclesiástica. 3. ed. CPAD, 2000.
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 1. ed. CPAD.
CONDE, Emílio. História das Assembléias de Deus no Brasil. 3. ed. CPAD, 2003.
DAMIÃO, Valdemir. História das Religiões. 1. ed. CPAD, 2003.
DOCKEY, David. Hermenêutica Contemporânea à Luz da Igreja Primitiva. 1. ed. Editora Vida.
DURKHEIM, Émile. As Formas Elementares da Vida Religiosa. 1. ed. São Paulo. Ed. Paulinas, 1989.
GEISLER, Norman L. Ética Cristã – Alternativas e Questões Contemporâneas. 1. ed. em Português. Edi-
ções Vida Nova, 1984.
GEISLER, N. & FEINBERG, P. Introdução à Filosofia. 1. ed. Edições Vida Nova, 1983.
GEORGE, Timothy. Teologia dos Reformadores. 1. ed. São Paulo: Edições Vida Nova, 1994.
GUNDRY, Robert H. Panorama do Novo Testamento. 2. ed. Edições Vida Nova, 1998.
GUNDRY, Stanley. Teologia Contemporânea. 2. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.
HALLEY, H. H. Manual Bíblico. Editora Vida, 2000.
HAHN, Carl J. História do Culto Protestante no Brasil. São Paulo: ASTE, 1989.
HARRIS, Archer e Waltke. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Edições Vida
Nova, 1998.
HENRICHSEN, Walter A. Princípios de Interpretação da Bíblia. 7. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1997.
História da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil. 1. ed. CPAD, 2004.
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática - Uma Perspectiva Pentecostal. 3. ed. CPAD, 1997.
______. Nosso destino - O Ensino Bíblico das Últimas Coisas. 1. ed. CPAD, 1998.
KAISER, Walter C. Teologia do Antigo Testamento. 1. ed. São Paulo: Edições Vida Nova, 1980.
KELLY, J. N. D. Doutrinas Centrais da Fé Cristã: Origem e Desenvolvimento. São Paulo: Edições Vida
Nova, 1994.
LADD, George E. Teologia do Novo Testamento. 2. ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1985.
NEILL, Stephen. História das Missões. 2. ed. São Paulo: Edições Vida Nova, 1997.
OLSON, Roger. História da Teologia Cristã - 2.000 anos de Tradição e Reformas. Editora Vida, 2001.
PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. Editora Vida, 1996. 18a impressão.
PRICE, Randall. Pedras que Clamam. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.
QUINTANEIRO, Tania et alli. Um Toque de Clássicos: Durkheim, Marx e Weber. 1. ed. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 1995.
REILLY, Duncan A. História Documental do Protestantismo no Brasil. São Paulo: ASTE, 1993.
RICHARDSON, Alan. Apologética Cristã. JUERP, 1983.
ROSA, Merval. Psicologia da Religião. 2. ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1979.
THIESSEN, Henry Clarence. Palestras em Teologia Sistemática. Editora Batista Regular – 1a Edição em por-
tuguês (1987) – quarta impressão em português (1997).
TILLICH, Paul. História do Pensamento Cristão. 2. ed. São Paulo: ASTE, 2000.
UNGER, Merril F. Manual Bíblico Unger. 1. ed. São Paulo: Edições Vida Nova, 2006.
______. Arqueologia do Velho Testamento. 1. ed. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1980.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. 6. ed. São Paulo: Pioneira, 1989.
ZUCK, Roy. A Interpretação Bíblica. Edições Vida Nova, 2002.

24
OBSERVAÇÃO:
A bibliografia sugerida não limita nem esgota o programa. Serve apenas como orientação para as
bancas elaboradoras de provas e para os candidatos.

ANEXO IV
INSPEÇÃO DE SAÚDE (IS)

I - CONDIÇÕES INCAPACITANTES:
a) Cabeça e Pescoço
Deformações, perdas extensas de substância; cicatrizes deformantes ou aderentes que causem bloqueio
funcional; contraturas musculares anormais, cisto branquial, higroma cístico de pescoço e fístulas.
b) Ouvido e Audição
Deformidades significativas ou agenesia das orelhas; anormalidades do conduto auditivo e tímpano,
exceto as desprovidas de potencialidade mórbida, infecções crônicas recidivantes, otite média crônica,
labirintopatias e tumores. No teste audiométrico serão observados os índices de acuidade auditiva constantes da
alínea g do item II.
c) Olhos e Visão
Ceratocone, glaucoma, infecções e processos inflamatórios, excetuando conjuntivites agudas e hordéolo;
ulcerações, tumores, excetuando cisto benigno palpebral; opacificações, sequelas de traumatismo ou de
queimaduras; doenças congênitas e deformidades congênitas ou adquiridas, incluindo desvios dos eixos visuais
que comprometam a função; anormalidades funcionais significativas e diminuição da acuidade visual além da
tolerância permitida; lesões retinianas, doenças neurológicas ou musculares oculares; discromatopsia para as
cores verde e vermelha. A cirurgia refrativa não gera inaptidão, desde, que no momento da IS, o candidato não
apresente restrições laborais e tenha condições de realizar teste de aptidão física, atestado por especialista.
d) Boca, Nariz, Laringe, Faringe, Traqueia e Esôfago
Anormalidades estruturais congênitas ou não, desvio acentuado de septo nasal, mutilações, tumores,
atresias e retrações; fístulas congênitas ou adquiridas; infecções crônicas ou recidivantes; deficiências
funcionais na mastigação, respiração, fonação, fala (principalmente as que possam interferir nos comandos e
mensagens nas diversas atividades militares) e deglutição.
e) Aparelho Estomatognático
Estado sanitário bucal deficiente; cáries, restaurações e próteses insatisfatórias, infecções, cistos, tumores,
deformidades estruturais tipo fissuras labiais ou labiopalatinas; sequelas deformantes de síndromes ou de
alterações do desenvolvimento Maxilo-Facial; ausências dentárias na bateria labial sem reabilitação estética e
funcional e as más-oclusões de origem dentária ou esquelética com comprometimento funcional já instalado ou
previsível sobre a mastigação, fonação, deglutição, respiração ou associadas a desordens mio-funcionais da
articulação têmporo-mandibular. Tais condições gerarão inaptidão ainda que em vigência de tratamento não
efetivamente concluído. O mínimo exigido é de vinte dentes naturais, dez em cada arcada, hígidos ou tratados
com material restaurador definitivo. O candidato deverá possuir quatro molares opostos dois a dois em cada
lado, tolerando-se prótese dental desde que apresente os dentes naturais exigidos.
f) Pele e Tecido Celular Subcutâneo
Infecções crônicas ou recidivantes, inclusive a acne com processo inflamatório agudo ou dermatose que
comprometa o barbear; micoses, infectadas ou cronificadas; parasitoses cutâneas extensas; eczemas alérgicos;
expressões cutâneas das doenças autoimunes, excetuando-se vitiligo, manifestações das doenças alérgicas;
ulcerações e edemas; cicatrizes deformantes, que poderão vir a comprometer a capacidade laborativa; afecções
em que haja contra-indicação a exposição solar prolongada; tatuagens aparentes com o uso dos uniformes de
serviço, ou com desenhos ofensivos ou incompatíveis com o perfil militar (exemplo: suástica, pornografia, etc).
g) Pulmões e Parede Torácica
Deformidade relevante congênita ou adquirida da caixa torácica com prejuízo da função respiratória;
infecções bacterianas ou micóticas; distúrbios ventilatórios, obstrutivos ou restritivos, história de crises de
broncoespasmo ainda na adolescência, exceto episódios isolados de broncoespasmo na infância, com prova de
função respiratória atual normal, sem uso de medicação específica (é importante na anamnese a história
patológica pregressa); fístula e fibrose pulmonar difusa; tumores malignos e benignos dos pulmões e pleura,
anormalidades radiológicas, exceto se insignificantes e desprovidas de potencialidade mórbida e sem
comprometimento funcional.

25
h) Sistema Cárdio-Vascular
Anormalidades congênitas ou adquiridas; infecções, inflamações, arritmias, doenças do pericárdio,
miocárdio, endocárdio e da circulação intrínseca do coração; anormalidades do feixe de condução e outras
detectadas no eletrocardiograma desde que relacionadas a doenças coronarianas, valvulares ou miocárdicas;
doenças oro-valvulares; síndrome de pré-excitação; hipotensão arterial com sintomas; hipertensão arterial;
níveis tensionais arteriais acima dos índices mínimos exigidos, em duas das três aferições preconizadas; doenças
venosas, arteriais e linfáticas. São admitidas microvarizes, sem repercussão clínica.
O prolapso valvar sem regurgitação e sem repercussão hemodinâmica verificada em exame especializado
não é condição de inaptidão. Na presença de sopros, é imperativo o exame ecocardiográfico bidimensional com
Doppler.
i) Abdome e Trato Intestinal
Anormalidades da parede, exceto as diástases dos retos abdominais, desde que não comprometam a
capacidade laboral; visceromegalias; infecções, esquistossomose e outras parasitoses graves; micoses profundas;
história de cirurgias que alterem de forma significativa a função gastrointestinal (apresentar relatório cirúrgico,
com descrição do ato operatório); doenças hepáticas e pancreáticas, exceto as desprovidas de potencialidade
mórbida (ex: Síndrome de Gilbert, doença policística hepática); doenças inflamatórias intestinais ou quaisquer
distúrbios que comprometam, de forma significativa, a função do sistema.
j) Aparelho Genito-Urinário
Anormalidades congênitas ou adquiridas da genitália, rins e vias urinárias, exceto fimose e as desprovidas
de potencialidade mórbida; cálculos; alterações demonstradas no exame de urina, cuja potencialidade mórbida
não possa ser descartada; a existência de testículo único na bolsa não é condição de inaptidão desde que a
ausência do outro não decorra de anormalidade congênita; a hipospádia balânica não é condição de inaptidão.
k) Aparelho Ósteo-Mio-Articular
Na evidência de atitude escoliótica, lordótica ou cifótica ao exame físico, o candidato será encaminhado
para realização de RX panorâmico de coluna, em posição ortostática, descalço, para confirmação de defeito
estrutural da coluna. São condições de inaptidão: Escoliose apresentando mais de 13º Cobb; Lordose acentuada,
com ângulo de Cobb com mais de 60º; Hipercifose que ao estudo radiológico apresente mais de 45º Cobb ou
com angulação menor, haja acunhamento de mais de 5º, em perfil, mesmo que em apenas um corpo vertebral;
“Genu Recurvatum” com mais de 20 graus aferidos por goniômetro ou, na ausência de material para aferição,
confirmado por parecer especializado; “Genu Varum” que apresente distância bicondilar superior a 7cm, aferido
por régua, em exame clínico; “Genu Valgum” que apresente distância bimaleolar superior a 7cm, aferido por
régua em exame clínico; Megapófises da penúltima ou última vértebra lombar; espinha bífida com repercussão
neurológica; Discrepância no comprimento dos membros inferiores que apresente ao exame encurtamento de
um dos membros, superior a 10 mm para candidatos até 21 anos e superior a 15 mm para os demais, constatado
através de escanometria dos membros inferiores; espondilólise, espondilolistese, hemivértebra, tumores
vertebrais (benignos e malignos), laminectomia, passado de cirurgia de hérnia discal, pinçamento discal lombar
do espaço intervertebral; a presença de material de síntese será tolerado quando utilizado para fixação de
fraturas, excluindo as de coluna e articulações, desde que essas estejam consolidadas, sem nenhum déficit
funcional do segmento acometido, sem presença de sinais de infecção óssea; próteses articulares de qualquer
espécie; passado de cirurgias envolvendo articulações; doenças ou anormalidades dos ossos e articulações,
congênitas ou adquiridas, inflamatórias, infecciosas, neoplásticas e traumáticas; e casos duvidosos deverão ser
esclarecidos por parecer especializado.
l) Doenças Metabólicas e Endócrinas
"Diabetes Mellitus", tumores hipotalâmicos e hipofisários; disfunção hipofisária e tiroideana; tumores da
tiroide; tumores de supra-renal e suas disfunções congênitas ou adquiridas; hipogonadismo primário ou
secundário; distúrbios do metabolismo do cálcio e fósforo, de origem endócrina; erros inatos do metabolismo;
desenvolvimento anormal, em desacordo com a idade cronológica; obesidade. São admitidos cistos coloides,
hiper/hipotireoidismo de etiologia funcional, desde que comprovadamente compensados e sem complicações.
m) Sangue e Órgãos Hematopoiéticos
Alterações significativas do sangue e órgãos hematopoiéticos e/ou aquelas em que seja necessária
investigação complementar para descartar potencialidade mórbida.
n) Doenças Neurológicas
Distúrbios neuromusculares; afecções neurológicas; anormalidades congênitas ou adquiridas; ataxias,
incoordenações, tremores, paresias e paralisias, atrofias, fraquezas musculares, epilepsias e doenças
desmielinizantes.
o) Doenças Psiquiátricas
Avaliar cuidadosamente a história, para detectar: uso abusivo ou esporádico de drogas; esquizofrenia,
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transtornos esquizotípicos e delirantes; transtornos do humor; transtornos neuróticos; transtornos de
personalidade e de comportamento; retardo mental; e outros transtornos mentais.
Deverão ser observadas as descrições clínicas e diretrizes diagnósticas da classificação de transtornos
mentais e de comportamento da 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças da OMS (CID-10).
p) Tumores e Neoplasias
Qualquer história atual ou pregressa de tumor maligno; tumores benignos, dependendo da localização,
repercussão funcional, potencial evolutivo. Se o perito julgar insignificantes pequenos tumores benignos (ex:
cisto sebáceo, lipoma), deverá justificar sua conclusão.
q) Sistema Imunológico
Doenças auto-imunes, exceto vitiligo, patologias ou uso de medicações que gerem imunodepressão.
r) Doenças Sexualmente Transmissíveis
Qualquer DST em atividade é condição de inaptidão, exceto quando desprovida de potencialidade
mórbida.
s) Outras condições
Doenças ou condições eventualmente não listadas nas alíneas anteriores, detectadas no momento da
avaliação médico-pericial, poderão ser causa de Inaptidão, se, a critério da JS forem potencialmente impeditivas
ao desempenho pleno das atividades militares.
Doenças, condições ou alterações de exames complementares que demandem investigação clínica que
ultrapasse o prazo máximo estipulado para a avaliação psicofísica previsto no Edital do concurso/seleção
constituirão causa de Inaptidão.

II - ÍNDICES:
a) Altura, peso mínimo e máximo – A altura mínima é de 1,54m e a altura máxima é de 2,00m.
Limites de peso: índice de massa corporal (IMC) compreendido entre 18 e 30. Tais limites, que não são
rígidos, serão correlacionados pelos Agentes Médico Periciais (AMP) com outros dados do exame clínico
(massa muscular, conformação óssea, proporcionalidade, biotipo, tecido adiposo localizado, etc.).
b) Acuidade Visual
Admite-se AV até 20/400 S/C em AO, corrigida para 20/20, com a melhor correção óptica possível.
c) Senso Cromático
Não serão admitidas dicromatopsias para as cores verde e vermelha, definidas de acordo com as
instruções que acompanham cada modelo de teste empregado. Não é admitido o uso de lentes corretoras do
senso cromático.
d) Dentes
O mínimo exigido é de vinte (20) dentes naturais, dez (10) em cada arcada, hígidos ou tratados. Para
restabelecer as condições normais de estética e mastigação, tolera-se a prótese dental, desde que o inspecionado
apresente os dentes naturais, conforme mencionado.
e) Limites Mínimos de Motilidade
I - Limites Mínimos de Motilidade da Extremidade Superior: OMBROS = Elevação para diante a 90°.
Abdução a 90°; COTOVELO = Flexão a 100°. Extensão a 15°; PUNHO = Alcance total a 15°; MÃO =
Supinação/pronação a 90°; e DEDOS = Formação de pinça digital.
II - Limites Mínimos de Motilidade da Extremidade Inferior: COXO-FEMURAL = Flexão a 90°.
Extensão a 10°; JOELHO = Extensão total. Flexão a 90°; e TORNOZELO = Dorsiflexão a 10°. Flexão plantar a
10°.
f) Índices Cárdio-Vasculares
Pressão Arterial medida em repouso: SISTÓLICA - igual ou menor do que 140mmHg; DIASTÓLICA -
igual ou menor do que 90mmHg;
Em caso de índices superiores a estes na primeira avaliação, deverão ser realizadas mais duas aferições,
com intervalo mínimo de trinta minutos.
PULSO ARTERIAL MEDIDO EM REPOUSO: igual ou menor que 120 bat/min. Encontrada frequência
cardíaca superior a 120 bat/min, o candidato deverá ser colocado em repouso por pelo menos dez minutos e
aferida novamente a freqüência, ou solicitado ECG para análise.

g) Índice Audiométrico
Admite-se perdas maiores que 40 dB e menores ou iguais a 70 dB, nas frequências de 4000 a 8000 Hz,
desde que satisfeitas as seguintes condições: seja unilateral; apresente otoscopia normal; Índice de
Recolhimento da Fala (IRF) para monossílabosmaior ou igual a 88%; e Apresente Limiar de Recolhimento da
Fala (LRF) menor ou igual a 40 dB.
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O exame deverá ser efetuado exclusivamente por médico ou fonoaudiólogo devidamente identificado,
sendo vedada a execução por pessoal EF.
III - EXAMES COMPLEMENTARES OBRIGATÓRIOS REALIZADOS PELA MB:
- Telerradiografia do tórax, com validade de até seis (6) meses.
- Sangue: glicose, creatinina, hemograma completo, VDRL e teste anti-HIV.
- Urina: EAS.
- ECG nos candidatos acima de 30 anos e naqueles em que houver indicação clínica.

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