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Introdução

No trabalho que se segue será introduzida um breve historial da língua portuguesa


contendo lá às suas raízes primordiais, fases, evolução, etc. Com todo cuidado e
nefesa iremos por este meio de trabalho de campo de carácter avaliativo interpretar e
exprimir as convicções da nossa pesquisa eufórica dado o tempo pedido de entrega.

Não arrastando o início do trabalho como referido antes faremos o possível pra trazer
de forma resumida e nítida o pedido de avaliação com tudo falado temos o necessário
para apresentar o trabalho, com isso iremos seguir com a abertura (desenvolvimento).

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Origem da língua portuguesa

O português começou a se formar antes do século X, em uma área próxima ao rio


Minho, na península Ibérica, que era dominada por Portugal. Naquela época, o latim era
a língua oficial do Império Romano e tinha duas variações: o clássico, que era usado
pelas pessoas consideradas cultas e pelos governantes. E o vulgar, que era usado pelo
povo.

A expansão do Império Romano fez com que o idioma se espalhasse pelo sudoeste da
Europa. Mas, outros povos também se interessaram pela região, como os árabes e os
germânicos, o que resultou em invasões que deixaram marcas na língua ali falada.
Principalmente os árabes, que deixaram grandes contribuições a nível lexical.

Mais tarde, com a expulsão dos árabes pelos cristãos, um idioma românico, derivado
do latim, chamado de galego-português, começou a ser falado na região do Condado
Portucalense, onde foi o início de Portugal.

Então, de uma mistura entre o latim vulgar e o galego, surgiu o português, em um


período incerto entre os séculos XI e XII. E os primeiros textos de que se tem registro
em nosso idioma, datam do século XIII, como por exemplo, o testamento de Afonso II.
Neste mesmo período, o rei de Portugal decidiu que o português seria o idioma a ser
usado em documentos oficiais, substituindo o latim

Mas, é claro que o português falado naquela época era muito diferente de como o
conhecemos hoje em dia, já que estava em um período de transição, quando a
influência do latim ainda era gigantesca. A título de curiosidade, assim iremos
apresentar um trecho do testamento de Afonso II.

“En’o nome de Deus. Eu rei don Afonso pela gracia de Deus rei de Portugal, seendo
sano e saluo, temëte o dia de mia morte, a saude de mia alma e a proe de mia molier
raina dona Orraca e de me(us) filios e de me(us) uassalos e de todo meu reino fiz mia
mãda p(er) q(ue) de”

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Conseguimos entender uma parte significativa do texto, por outro lado, é fácil perceber
as gigantescas diferenças e imaginar a quantidade de mudanças e influências que
nossa língua sofreu ao longo do tempo.Mas, o fato é que o Português surgiu e logo
tornou-se uma língua importante que se espalhou por vários países conquistados por
Portugal.

Evolução da língua portuguesa no tempo e espaço

Do indo-europeu ao latim. O estudo comparado de diversas línguas da Europa e da Ásia


levou os linguistas a pensar que estas terão derivado de uma língua comum: o indo-
europeu. Com excepção do basco, codas as línguas oficiais dos países da Europa
Ocidental pertencem a quatro ramos da família indo-europeia:

o helénico (grego), o românico (português, italiano, francês e castelhano), o germânico


(inglês e alemão) e o céltico (irlandês e gaélico). um quinto ramo, o eslavo, engloba
diversas línguas actuais da Europa Oriental

Do ramo românico fazem parte as línguas que derivaram do latim, uma das quais é a
língua portuguesa.

Do latim às línguas românicas

O latim era a língua falada no Lácio (região de Roma), que se propagou além-fronteiras
com a romanização — processo de conquista territorial e dominação cultural efectuado
pelos Romanos.

O latim apresentava diferentes variedades e registos linguísticos: o latim clássico e o


latim vulgar. Foi esta última variedade que se expandiu com a romanização, pois era a
língua utilizada pelos legionários, os soldados que participaram na expansão do
Império Romano.

Noutros locais, entrando em contacto com outras línguas e culturas, o latim sofreu
modificações e diferenciações, originando primeiro os romanços e, depois, as línguas
românicas ou novilatinas, constituídas pelas seguintes línguas: português, espanhol ou
castelhano, italiano, francês, romeno, sardo e provençal.

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Influência de outros povos

O SUBSTRATO

Os povos que habitavam a região da Península ibérica antes da romanização falavam


outras línguas, sobretudo a celta. Embora os povos vencidos tenham adoptado a língua
dos vencedores (os Romanos), foram também transportados para o latim termos
dessas línguas autóctones. O latim foi, assim, ganhando novas palavras oriundas da
língua celta que se falava na Península Ibérica.

Exemplos de palavras de origem celta: camisa, carro, saia, carpinteiro, Lisboa, Coimbra,
Évora.

O SUPERSTRATO

Por volta do século V d. C., os povos germânicos invadiram a Península ibérica. Como
possuíam uma cultura inferior, adoptaram a língua dos vencidos (o latim), mas
introduziram-lhe palavras da sua língua.

Exemplos de palavras de origem germânica: guerra, arreio, bradar, galope, marchar,


roubar, luva, orgulho, dardo, casa, raça, Afonso, Fernando, Gomes.

O SUPERSTRATO ÁRABE

No século VIII, a Península sofreu uma nova invasão, desta vez pelos Árabes. A
presença árabe prolongou-se por vários séculos e, assim, muitas palavras de origem
árabe entraram na língua portuguesa (muitas delas iniciadas por al): álcool, alambique,
alecrim, alfaiate, algarismo, armazém, azul, garrafa, fatia, oxalá, xadrez, xarope e muitas
outras.

Do português arcaico ao português moderno

PORTUGUÉS ARCAICO (DE FINS DO SÉCULO AO SÉCULO XVI)

Neste período, o português evolui sem influências de outras línguas. Até meados do
século XIV, esteve associado ao galego, originando o galego-português ou galaico-
português.

Considera-se que o português nasceu oficialmente no século XIII, quando D. Dinis


legislou que todos os documentos fossem escritos em português.

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PERIODO CLÅSSICO (DO SÉCULO AO SÉCULO XVII)

Com a expansão marítima, nos séculos XV e X VI, a língua portuguesa passou a ser
falada em muitas regiões de África, Ásia e América, tendo sido, nesta altura,
enriquecida com vocábulos provenientes dessas culturas.

A partir do século XII, com a intensificação das relações comerciais e culturais de


Portugal com outros países europeus, vários termos de outras línguas foram
adoptados pela língua portuguesa: são os estrangeirismos.

PERIODO MODERNO (DO SÉCULO XVIII EM DIANTE)

Além da evolução sofrida pela língua portuguesa resultante do contacto com outras
línguas, também a necessidade de nomear novos objectos e novas realidades vai
dando origem à criação de novas palavras: os neologismos.

Evolução fonética

Multas palavras do português provém do Patim e resultam de transformações sofridas


ao longo de séculos, quase sempre pela tendência de os falantes reduzirem o esforço
ao pronunciar alguns sons.

Exemplo :

Antes Depois

attonitu tonito ou tonto

stare estar

humile humilde

semper sempre

absente ausente

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Evolução semântica

A evolução semântica consiste na alteração de significado de certas palavras, ao longo


dos tempos.

Exemplos:

Significado antigo Significado actual

Camada pilosa que Barba


cobre partes do rosto

Rosto (raciocínio: parte Cara


mais querida do corpo)

Desgraça de grandes Calamidade


proporções

A formação da língua portuguesa( Fases da evolução da língua portuguesa)

está resumida em quatro períodos linguísticos:

Pré-românico

A língua latina, idioma românico, é levado da Península Itálica (atual região da Itália)
pelos soldados romanos para a Península Ibérica (atual região de Portugal e Espanha)
entra em contato com as diversas línguas locais.

Românico

O contato entre o latim vulgar e as línguas dos diversos povos da região Ibérica formam
-se as línguas românicas: português, espanhol, francês, italiano, catalão e romeno.

Galego-português

Idioma que se desenvolveu a partir das transformações e modificações que o latim


vulgar sofreu na região da Galiza, no noroeste da Espanha, e nas regiões de Portugal.

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Português

Língua derivada do latim vulgar e com influências linguísticas de povos árabes,


bárbaros, entre outros. Divide-se em português arcaico (do século XIV ao XVI);
português clássico (língua de Camões e das grandes expedições marítimas); e
português moderno (autores românticos); português contemporâneo (presença de
neologismos e estrangeirismos linguísticos de diversas línguas com o advento da
globalização e as influências linguísticas de países de língua oficial portuguesa).

Portanto, a língua portuguesa, utilizada neste século XXI, é resultante das


transformações do latim-vulgar, de acréscimos linguísticos e de modificações sofridas
durante o galego-português, do contato com línguas diversas ao longo das expedições
marítimas e expansão territorial portuguesa, e dos diversos neologismos e
estrangeirismos gerados com o processo de globalização mundial.

Expansão da Língua Portuguesa influência de outros povos

A expansão da língua portuguesa pelo mundo inicia-se no século XV com as grandes


expedições marítimas e com os processos de colonização para expansão territorial
portuguesa.

A presença das colônias portuguesas na América (Brasil), na África (Angola,


Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe), na Ásia (Macau, Goa, Damião e Diu)
e Oceania (Timor-Leste) fez com que a língua portuguesa se espalhasse pelo mundo.

Portugal impôs o português às línguas locais. Dessa forma, a língua portuguesa


sobrepôs-se às línguas indígenas no Brasil, às línguas bantu nos países africanos e às
demais línguas nativas dos outros países.

Em cada um desses lugares, a língua portuguesa sofreu transformações, incorporando


vocábulos nativos, passando por modificações gramaticais e adotando pronúncia
própria. Ainda assim, com características específicas de cada país, a língua portuguesa
mantém uma unidade linguístico-gramatical em sua estrutura.

A língua portuguesa atualmente é língua oficial em dez países: Angola, Brasil, Cabo
Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Macau, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-
Leste. Bem como se faz presente em comunidades de falantes no Canadá, Japão,
França, entre outros.

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Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Para compreender a situação da língua portuguesa no mundo, em 1996, foi criada a


Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a CPLP.

Trata-se de uma organização internacional formadas por países de língua oficial


portuguesa que objetivam estreitar relações linguísticas, culturais, educacionais,
comerciais, entre outras, visando à promoção e difusão da língua, bem como à
cooperação entre os países falantes de português.

Em razão disso, com objetivo de unificar a escrita e, consequentemente, preservar a


língua portuguesa, foi assinado em 1990 o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
No Brasil, o novo acordo está em vigor desde 2009 e com uso obrigatório desde 2016.

Atualmente apenas nove dos dez países de língua oficial portuguesa são Estado-
Membros da CPLP: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal,
São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

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Conclusão

No trabalho referido foi por nós concluído que o português é uma língua desse almejar
ter em posse, isso porque, a sua história é simplesmente encantadora sendo uma
língua falada em 10 países do mundo e como tantas outras é proveniente do latim a
língua morta.

O português tem suas diversidades fases tempos não sendo diferente das outras
línguas por isso é que é única pelo seu modelo de aprendizagem uma língua que hoje
está assennte no século XXI e que pela graça divina estará inclusa nos próximos
séculos.

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Bibliografia

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2009.

CÂMARA Jr., Joaquim Matoso. História e estrutura da língua portuguesa. 4. ed. Rio de
Janeiro: Padrão, 1985.

CUNHA, Celso. Nova gramática do português contemporâneo. 2.ed. Rio de Janeiro:


Nova Fronteira, 1985.

FERNANDES, Cláudio. “Origem da Língua Portuguesa”; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/historiag/origem-lingua-portuguesa.htm . Acesso em 04
de dezembro de 2020.

MACIE, Filipe Virgílio. Pré-universitário – Português 11ª Classe. 1ª Edição. Longman


Moçambique, Maputo, 2009.

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