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A Hermenêutica Correção Parte I

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A HERMENÊUTICA E A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

1. INTRODUÇÃO

A hermenêutica, como método de pesquisa filosófica, não se limita a estabelecer


um conjunto de regras ou procedimentos técnicos, entretanto, devem ser seguidos
gradualmente afim de estabelecer o conhecimento verdadeiro. Podemos falar em termos
de uma experiência ou consciência hermenêutica bem como conhecer e interpretar. Deste
modo, intrinsicamente no espírito do pesquisador estabelece e se envolve, para que se
obtenha êxito em sua pesquisa.
O método hermenêutico proposto neste projeto de pesquisa, pretende trabalhar
questões que permanecem em discussões da história da filosofia, e que fazem parte da
história humana. A investigação pelo método hermenêutico propõe um diálogo entre o
passado e o presente das relações éticas e morais, ou seja, qual contribuição podemos
obter para à sociedade atual que se encontra presente em nosso objeto de pesquisa.

2. HERMENÊUTICA DA INTERIORIDADE EM AGOSTINHO

Entendemos que a hermenêutica apresente uma relação especial com a pesquisa


em Agostinho de Hipona. Já no Medievo, existia o desenvolvimento de uma
hermenêutica bíblica pelos pais da igreja e podemos encontrar em A Doutria Cristã
como Agostinho aponta a principal finalidade de sua Hermenêutica, que é: “descobrir o
que é para ser entendido e a maneira de expor com propriedade o que foi entendido”.
(AGOSTINHO, 2002a, p. 41).
Podemos entender essa hermenêutica da interioridade de Agostinho, descobrir o
sentido do texto que acompanha toda a trajetória psicológica, espiritual e intelectual de
sua vida, é o que Hannah Arendt enfatiza de sua leitura em Agostinho:

[...] entendemos por interpretar, tornar explícito aquilo que Agostinho apenas
diz implicitamente, mostrando por esta explicação como, num mesmo
contexto, diferentes pontos de vista se juntam e interagem. Esta pesquisa é de
parte a parte uma análise que procura penetrar nas profundezas que
Agostinho já não deixa aparecer claramente (ARENT, 2000, p.9).

Essa observação que Hannah Arendt faz de Agostinho, expressa um


entendimento que Heidegger faz da hermenêutica agostiniano, isso porque, Agostinho
traz em sua filosofia elementos da facticidade humana, como palavra encarnada
(revelação divina) e interioridade. A hermenêutica origina traços da relação da realidade
do sujeito, suas disposições mentais e, espirituais com o conteúdo a ser interpretado.
Em Heidegger, a hermenêutica é uma ferramenta de questionar, explicar e
explicitar o texto a partir da vida fática do homem: “A expressão hermenêutica pretende
indicar o modo unitário de abordar, concentrar, acessar a ela, isto é, de questionar e
explicar a facticidade” (2012b, p. 15).
Agostinho antecipa a hermenêutica de Gadamer, sua interpretação demonstra a
complexidade existencial do momento histórico que está inserido, mostra as questões
relacionadas entre razão e mística da interioridade. Essa postura de Agostinho voltada
para o intérprete, como alguém que também deverá ser compreendido, torna-se alvo da
investigação hermenêutica ontológica de Gadamer.
A análise da tensão existente entre a possibilidade de guiar-se rigidamente por
regras estabelecidas, assim antecipando a discussão sobre a ditadura de um método, ou,
optar por uma via que oscile entre a razão e a mística “reveladora das tensões internas”
torna Agostinho de Hipona, um personagem emblemático na história, essencial para o
resgate da discussão do intérprete como sujeito histórico determinado, lançado no
mundo, vivenciando-o a partir dos seus preconceitos, aqui entendidos sob aspecto
positivo gadameriano (PEREIRA, 2013, p.18).
Como veremos a seguir, Gadamer retoma essa análise de uma hermenêutica
baseado em suas preconcepções, motivações que o levaram a variadas interpretações de
um mesmo texto, mesmo ele tido estabelecido as regras da hermenêutica, esta relação se
dá porque a hermenêutica não se limitará ao método científico, mas que na compreensão
e interpretação está relacionada com os pré-conceitos, a tradição e o mundo entorno do
intérprete.
Conforme Rohden, os filósofos Heidegger e Gadamer atormentavam-se com as
condições da possibilidade do sentido, não apenas com as condições da probabilidade
do conhecimento, como seus antecessores teorizaram o círculo hermenêutico e, desde
então ele não pode mais ser considerado metodológico ou lógico. Ao passo que a
ontologia1 ingênua trata dos objetos, supostamente, reais, Gadamer desenvolveu uma
ontologia fundamental (existencial) não fundacional (ROHDEN,1999)

1
Para a filosofia, a ontologia visa explicar todas as coisas do mundo, estabelecendo
sistematicamente sua linhagem conceitual. (n.a.)
3. GADAMER: ESTRUTURAS EPISTEMOLÓGICAS DA COMPREENSÃO

Em Verdade e Método, Gadamer expõe o objetivo de sua hermenêutica


filosófica, até então a hermenêutica era colocada como a arte da compreensão, “tomar
junto” ou “abranger com”, o que ele chama de “doutrina da arte” (Gamamer,1999,
p.279). Na referida obra, entendemos que Gadamer procura estabelecer uma
hermenêutica da compreensão, ou seja, “é a compreensão como tal que se converte em
problema” (Gamamer,1999, p.280), portanto, não é assentar uma arte da compreensão
ou técnica de interpretação, mas demonstrar as estruturas que subjaz a compreensão.
Deste modo compreendemos que seu objetivo é formar uma “consciência
hermenêutica” e contribuir para a história da hermenêutica, assim como o caráter
objetivo do método hermenêutico, por meio de uma “autocompreensão da compreensão
exercida constantemente fosse corrigida e depurada de adaptações inadequadas; um
processo que sobretudo se otimizaria por meio da arte do compreender (Gadamer, 199,
p. 401).
Para (SCHMIDT, 2014. p.144), “a tarefa de Gadamer na hermenêutica filosófica
é demonstrar como se pode obter a compreensão correta fundamentando as estruturas
prévias da compreensão nas coisas em si”, e “não de um sujeito, separado do objeto, que
o determinaria de modo racional e asséptico” (ROHDEN, Luiz. 1999).
Para Gadamer esse sentido ontológico pretende ajudar na interpretação evitando
alguns vícios e desvios por parte do intérprete: “o que está em questão não é o que nós
fazemos, o que nós deveríamos fazer, mas o que, ultrapassando nosso querer e fazer,
nos sobrevém, ou nos acontece” (Gadamer, 1999, p.14).

3.1 HERMENÊUTICA E EXPERIÊNCIA DA VERDADE

A hermenêutica como experiência da verdade, como dito acima, não significa


que ela não é um procedimento ou um método, mas que esclarece ao pesquisador as
condições sob quais surge a compreensão e interpretação de uma obra. Gadamer
apresenta sua hermenêutica filosófica como ontologia do ser, nesses aspectos, o ser
humano está sempre compreendendo ou buscando compreender, compreender como o
projetar e arremessar.
Buscamos compreender para o futuro, quando projetamos caminhos para a
humanidade, ou seja, “enquanto projeção, a compreensão trata das possibilidades
futuras do ser humano e culmina na autocompreensão” (SCHMIDT, 2014, p.145).
Correlacionando à projeção está o arremessar, significa dizer que, toda
compreensão parte de uma tradição herdada. O questionamento surge no contato com
texto filosófico, é algo que ele mesmo se coloca para o intérprete, para essas questões
levantam-se hipóteses que serão avançadas, corroboradas ou não. Assim, Gadamer diz
que: “a compreensão do que está posto no texto consiste precisamente na elaboração
desse projeto prévio, que, obviamente, tem que ir sendo constantemente revisado com
base no que se dá conforme se avança na penetração do sentido” Gadamer,1999. P.402).
A busca do sentido é a busca da verdade do texto, o que o autor pretendia ao
escreve-lo, essa dificuldade muitas vezes se apresenta, como veremos adiante, pela
mudança que o autor faz em outra obra, nisso, entre a parte e o todo do texto de uma
compreensão total ou da unidade do sentido, ocorre que o projeto pode ser
reencaminhado, por uma nova discussão antes não vista no pré-projeto.
Por isso Gadamer esclarece que “Elaborar os projetos corretos e adequados às
coisas, que como projetos são antecipações que apenas devem ser confirmadas "nas
coisas", tal é a tarefa constante da compreensão” (Gadamer, 199, p 402).
Nessa busca da compreensão e da interpretação do texto, há tanto às opiniões
prévias do pesquisador como as opiniões do autor ou da fonte que é pesquisada. Essas
opiniões nem serão descartadas, anuladas tampouco afirmadas, também não se refutará
a imparcialidade sobre o texto ou este sobre o pesquisador e, para evitar mal-entendidos
a “tarefa hermenêutica se converte por si mesma num questionamento pautado na coisa
e já se encontra sempre determinada por este” (Gadamer 1999, p.405).
É comum em nossa pesquisa filosófica o confronto de opiniões, ou como coloca
Gadamer, os nossos “pré-juízos” sobre determinados conceitos ou opiniões do autor,
diante dessa situação lembramos que a hermenêutica é um “questionamento pautado na
coisa e já se encontra sempre determinada por este” (Gadamer 1999, p.405).
Compreender e interpretar é uma ação dialógica entre a razão e o julgamento,
que não serão negados, assim como estabelecer uma abertura ao que o texto tem a dizer.
Isso constitui a base objetiva e subjetiva, que não se exclui e nem deixa a objetividade
cientifica.
Aquele que quer compreender não pode se entregar, já desde o início, à
casualidade de suas próprias opiniões prévias e ignorar o mais obstinada e
consequentemente possível a opinião do texto - até que este, finalmente, já não possa ser
ouvido e perca sua suposta compreensão. Quem quer compreender um texto, em
princípio, disposto a deixar que ele diga alguma coisa por si (Gadamer, 1999, p. 405).

Portanto, compreender um texto é um ato produtivo, ou seja, busca superar a


distância temporal entre o autor e a tradição que se mantém com ele, é produtivo porque
nessa transmissão posterior ao original o texto foi avaliado e entendido dentro da
peculiaridade de cada época, não levando ao texto a individualidade ou opiniões de que
o ler, mas como aquela verdade é compreendida.

3.2 O CÍRCULO HERMENÊUTICO E A HISTÓRIA EFETIVA

A compreensão acontece dentro do círculo hermenêutico, primeiro interpretamos


quando projetamos a partir do todo para chegarmos a parte e depois da parte para o
todo, a compreensão correta é quando encontramos uma harmonia ou unidade do
interprete com a tradição. Examinamos uma obra dentro de dois momentos o do autor e
do intérprete e buscamos em obras de comentadores buscando a unidade de significado
do texto.
Intérprete ou pesquisador tem em si o sentido inicial que aquela obra que já está
na tradição tem uma coerência interna e quando falta-lhe algum elemento que
possibilidade a unidade de significado ele busca em outros autores uma explicação. A
busca por essa amplitude possibilita a tomada de consciência de nossos preconceitos,
quando são provocados descobrimos que foram eles que impediram que não
compreendesse a verdade do texto a partir da própria coisa.
Para Gadamer o sentido se amplia a cada instante ou situação dada, é uma
circularidade eterna, portanto, com inesgotável sentido. O círculo hermenêutico é
contínuo e sempre determinado pela antecipação da compreensão, cada instante ou
momento dentro da consciência histórica do intérprete, de situação fática.
Com isso, círculo hermenêutico compreende-se pela relação estabelecida entre
compreensão, interpretação e aplicação do texto ao contexto do pesquisador, não
constitui etapas metodológicas, mas é uma experiência conjunta que se estabelece como
experiência ontológica. Quem compreende interpreta e na mesma medida quem
interpreta compreende no mesmo instante que também aplica a sua situação presente.
Gadamer argumenta que tal interpretação não é um ato posterior e
oportunamente complementar à compreensão, contudo, compreender é sempre
interpretar, e, portanto, a interpretação é a forma explícita da compreensão. Na
compreensão, sempre ocorre algo como uma aplicação do texto a ser compreendido, à
situação atual do intérprete
Em ambos os casos isso implica que o texto, lei ou mensagem de salvação, se se
quiser compreendê-lo adequadamente, isto é, de acordo com as pretensões que o mesmo
apresenta, tem de ser compreendido em cada instante, isto é, em cada situação concreta
de uma maneira nova e distinta. Aqui, compreender é sempre também aplicar
(GADAMER,199, p.459-461).

3.2.1 DISTÂNCIA TEMPORAL

Como visto, a hermenêutica de Gadamer está vinculada à tradição, como se dá


então a interpretação, quando temos que fazer uma ponte temporal da atualidade do
intérprete, cuja situação social e sua própria compreensão da realidade é diferente da
obra que busca compreender. Gadamer responde que inicialmente deve ser mantida a
regra fundamental da hermenêutica, “segundo a qual tem-se de compreender o todo a
partir do individual e o individual a partir do todo” (GADAMER, 1999, p.436).
Contudo, Gadamer propõe que o círculo hermenêutico, que aparenta ser vicioso
e estático, pois a compreensão é sempre ligada a um movimento circular, cujo sentido é
antecedido da parte pelo todo e por sua vez também determinam o todo, com isso, a
distância temporal é o alargamento desse círculo sem que o critério de interpretação se
desvencilhe dessa concordância do círculo hermenêutico:

tarefa é ampliar a unidade do sentido compreendido em círculos concêntricos. O critério


correspondente para a correção da compreensão é sempre a concordância de cada
particularidade com o todo. Quando não há tal concordância, isso significa que a
compreensão malogrou. (GADAMER, 1999, 436)
A distância temporal não é se desvincular de suas opiniões para então tentar
entender uma obra e pensar somente com o espírito da época com intuito de ser
objetivo, reconstruir a situação original do texto, mas saber o que o texto diz para nós no
contexto atual. Na verdade, para Gadamer não existe um abismo que separe a atualidade
com o passado histórico, a ponte que nos liga é a “continuidade da herança histórica e
da tradição” (GADAMER, 1999, p.445). Essa continuidade histórica é “uma
possibilidade positiva e produtiva do compreender”
Para Gadamer, a distância temporal tanto válida certos preconceitos e textos são
preservados na tradição tornando-se valiosos ou verdadeiros, como também são certas
fontes de erros são excluídas, somente “a distância é a única que permite uma expressão
completa do verdadeiro sentido que há numa coisa” (GADAMER, 1999, p.446).
Assim sendo, quando mudamos nossa compreensão do mundo, um texto clássico
será ainda mais compreendido que antes, podendo encontrar verdade antes não
percebida, pois o sentido de um texto é inesgotável, não tem uma conclusão final pois
está sempre um movimento de expansão, o horizonte de compreensão se dá porque
“surgem novas fontes de compreensão que tornam patentes relações de sentido
insuspeitadas” (GADAMER, 1999, p.446).

O passado e a compreensão forma a história efetiva

3.2.2
3.2.3

3.2.4

2.3 PRECONCEITOS E AUTORIDADE DA TRADIÇÃO

Gadamer traz um outro entendimento à perspectiva iluminista do papel do


preconceito, este tinha via o preconceito como algo negativo, o iluminismo foi um
movimento intelectual que procurou desvincular razão e tradição ou qualquer outra
autoridade externa, assim o conhecimento válido é aquele livre do preconceito da
tradição, tinha que ser objetivo e desinteressado.
Para Gadamer reconhecer a tradição ou uma autoridade é o próprio ato da razão
em reconhecer seus limites, podemos dizer também que em um projeto de pesquisa
reconhecer a tradição e o comportamento histórico é algo produtivo dentro do método
hermenêutico, “a mensagem da tradição não deve ser apenas algo a ser negado,
desmistificado, explicado historicamente, mas pode também ser uma fonte importante
de questionamentos e de verdade” (RILKE, Rainer Maria, S/D).
As estruturas do preconceito são: “significados de palavras, nossas preferências,
os fatos que aceitamos, nossos valores e juízos estéticos, nossos juízos sobre a natureza
humana e o divino...” ( SCHMIDT, 2014, p. 147). Tomados dessa maneira, não vemos
realmente legitimidade nos preconceitos para sustentar uma epistemologia filosófica,
seria levar o conhecimento a um relativismo radical, como então fundamentar uma
pesquisa acadêmica sem confrontar esses pré-juízos, no entanto, os preconceitos para
Gadamer não são tomados sem o uso da razão crítica.
Os preconceitos serão legítimos quando forem baseados nas coisas em si, e
ilegítimos quando estão baseados no senso popular, portanto, “um preconceito, assim
como um pré-juízo, não é nem positivo nem negativo até termos o juízo definitivo”
(SCHMIDT, 2014, p. 147).
No confronto de opiniões entre o pesquisador e seu objeto de estudo, sua
“pesquisa não deve ser concebida como uma oposição à tradição, mas como parte dessa
relação essencial com o passado. Não deve ser definida por um método, mas por sua
“significação” que é operada pela relação com a tradição (PEREORA, 2004, p.6).
Como ser finito e histórico todos temos ideias preconcebidas e são essas ideias
muitas vezes tiradas a partir de pequenos recortes do texto que elaboramos nosso
projeto de pesquisa, elaboramos um problema, trançamos o caminho com nossas
hipóteses para responder as questões que elaboramos também com a presença de nossos
preconceitos. Essa experiência que vivenciamos no projeto de pesquisa é porque como
diz Gadamer: “quem quer compreender um texto tem sempre um projeto. Assim que se
desenha um
primeiro sentido no texto, o intérprete antecipa um sentido para o todo” (GADAMER,
1999, p. 462).
A hermenêutica filosófica de Gadamer se faz presente na elaboração do projeto
de pesquisa, na relação entre o pesquisador, seus pressupostos, seu momento histórico,
sua fonte de pesquisa, quando está ciente dessas condições ou da consciência
hermenêutica, há um compreender consciente na produção do conhecimento, “é nos
“preconceitos” daquele que compreende, por sua inescapável finitude e historicidade,
que está a possibilidade da colocação de questões relevantes, e de se atingir respostas
satisfatórias em uma pesquisa” (PEREORA, 2004, p 8).
Voltando as estruturas epistemológicas, infere-se que muitos dos preconceitos
de um texto, isso o fato que se atribui uma obra ser um clássico, são verdades porque
ultrapassa o horizonte da historicidade humana, porque nos vemos como parte daquela
obra, nos identificamos e muito do que está lá não foi rompido, é consciência da
eficiência histórica:

a consciência de que a tradição histórica não está morta inteiramente, mas está viva em
nossa cultura, em nossos “preconceitos”. Os textos escritos e fenômenos históricos
possuem relevância para os homens em geral e para a historiografia em particular em
decorrência do efeito que causaram na história e somente deste modo podem ganhar
sentido PEREORA, 2004, p. 22).

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