MATÉRIA

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MATÉRIA: A definição de matéria é dada por uma frase simples e abrangente: trata-se de tudo aquilo que

ocupa lugar (o mesmo que volume) no espaço e apresenta peso (produto da massa pela gravidade). Alguns
exemplos de matéria: árvore, bactéria, vírus, ser humano, ar, água, mesa, veículo, etc.

Composição da matéria: De uma forma geral, toda matéria é formada por uma unidade estrutural básica,
denominada ÁTOMO.

MAPA MENTAL SOBRE MATÉRIA

Para entendermos esse conceito de ÁTOMO vamos estudar um pouquinho sobre os modelos atômicos.

TEMA 1 : MODELOS ATÔMICOS: Os modelos atômicos tentam explicar como a matéria é construída e
organizada para que possamos entender melhor como ocorrem os fenômenos da natureza. Quando
falamos de átomo, logo nos vêm à mente os diferentes modelos atômicos propostos ao longo da história da
ciência.

Os filósofos gregos primeiramente propuseram a ideia de que a matéria era formada de partículas bem
pequenas e que essas partículas eram indivisíveis. Essas partículas foram denominadas de átomos. Embora
tenha ficado por muito tempo no esquecimento, a ideia de átomo, ou melhor, a ideia da existência de uma
partícula que fosse indivisível, reapareceu nos estudos realizados sobre as reações químicas no século XIX.

MODELO ATÔMICO DE DALTON – 1808

O cientista John Dalton introduziu a ideia de que todo e


qualquer tipo de matéria seria formado por partículas
indivisíveis, denominadas de átomos. De acordo com a
teoria atômica de Dálton, o átomo é maciço e indivisível,
por isso é representado por esferas parecidas com bolas
de bilhar, daí a famosa referência à sua ideia como
“modelo bola de bilhar”
Com o passar do tempo, os estudos ficaram cada vez mais profundos na busca de uma explicação concreta,
um modelo atômico útil, pois um modelo só é útil enquanto explica de forma correta determinado
fenômeno ou experimento sem entrar em conflito com experimentos anteriormente realizados. Na busca
por um modelo plausível, ou seja, um modelo que melhor explicasse um fenômeno, vários modelos foram
elaborados, mas somente três deles ganharam destaque. São os Modelos de Thomson, Rutherford e Bohr.

Modelo Atômico de Thomson –

É conhecido como “pudim de passas” e enuncia que o átomo é uma esfera


de carga elétrica positiva, não maciça e que nele se encontram cargas
negativas estáticas distribuídas uniformemente, de modo que sua carga
elétrica total é nula.

Modelo Atômico de Rutherford –

Rutherford, com a intenção de aprofundar seus estudos, foi para


a Inglaterra submeter-se à orientação de Thomson nas
investigações sobre as propriedades dos raios X e das emissões
radioativas. Em seus estudos, ele conseguiu, por meio de
experimentos, bombardear uma fina lâmina de ouro com
partículas alfa (núcleo do átomo de hélio). Ele percebeu que a
maioria das partículas alfa emitidas atravessava a lâmina sem
sofrer qualquer desvio. Todavia, uma pequena parte das
partículas sofria um desvio. Com isso, ele pôde concluir que o
átomo possuía um pequeno núcleo e uma grande região vazia.
Em seu experimento, Rutherford enunciou que os elétrons eram dotados de cargas negativas, mas no
núcleo se encontravam as cargas positivas. Dessa 10 forma, baseando-se no sistema planetário, Rutherford
propôs para o átomo de hidrogênio um modelo semelhante.

Modelo Atômico de Bohr - Aprofundando-se no modelo proposto por Rutherford, Niels Bohr, em 1923,
conseguiu completá-lo introduzindo a ideia de que os elétrons só se movem ao redor do núcleo quando
estão alocados em certos níveis de energia. Dessa forma, um elétron só poderia mudar de nível se
ganhasse ou perdesse energia. Bohr foi questionado sobre o fato de que, se o elétron emitisse energia sem
parar, ele se chocaria com o núcleo, podendo gerar um colapso. Esse questionamento passou por várias
formulações até ser reformulado pelo cientista Louis de Broglie, que diz que os elétrons giram ao redor do
núcleo, mas não em órbitas definidas como tinha afirmado Bohr.
O Modelo atômico de Bohr determinou que cada uma das órbitas circulares permitidas para os elétrons seria
referente a um determinado nível de energia. O elemento químico que apresentasse a maior quantidade de elétrons
teria seus elétrons distribuídos em 7 níveis de energia (n) = 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7.

Os níveis de energia, conhecidos também como camadas eletrônicas, podem ser representados pelas letras K, L, M,
N, O, P e Q.

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