Amanda Oliveira Arranja - 1anos - Todas Questões Do Testinho

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HISTÓRIA DO BRASIL – VIVIANE GALVÃO

1. (Uel) No processo de formação das monarquias nacionais europeias, o desenvolvimento do


comércio e das cidades
a) criou a necessidade de centralização do poder para unificar os tributos, as moedas, os pesos
e medidas, as leis e mesmo a língua.
b) ocorreu sob uma luta de interesses que aliou a burguesia, a Igreja, os artesãos e os servos
contra o rei e a nobreza.
c) contribuiu para que a nobreza e a burguesia impusessem uma autoridade de cunho
particularista no controle das cidades.
d) criou condições para que a autoridade do rei, no Estado Moderno, fosse limitada pelo
parlamento.
e) promoveu a subordinação do poder real aos duques e condes, que possuíam grandes
exércitos.

2. (Cesgranrio) Entre os séculos XV e XVIII, a transição do feudalismo para o capitalismo, no


mundo ocidental, engloba um conjunto de transformações econômicas e sociais, entre as quais
identificamos corretamente a(o):
a) fragmentação da propriedade fundiária senhorial e monárquica.
b) substituição da produção das manufaturas pelo sistema de corporações de ofícios.
c) supremacia das rotas terrestres e mediterrâneas no comércio com o oriente.
d) fortalecimento dos laços de servidão e vassalagem.
e) desenvolvimento da vida urbana através das atividades comerciais.

3. (Fuvest-Ete 2022) Mas, enfim, quanto à gênese do fenômeno da Expansão Portuguesa,


pensamos que, ao nível dos objetivos vitais-estruturais, foi decisiva a satisfação da coesão
nacional e da independência face à ameaça de Castela. [...] Dificilmente poderia ter encontrado
outra forma de crescimento e desenvolvimento e, só crescendo, se poderia opor à anexação ou
à iberização plena. SANTOS, João Marinho dos. A expansão pela espada e pela cruz. In:
NOVAES, Adauto (org.) A descoberta do homem e do mundo. São Paulo: Companhia das
Letras, 1988. p. 147.
Segundo o texto,

a) as navegações portuguesas foram impulsionadas tanto pelo propósito de encontrar um


caminho exclusivamente marítimo para as índias como pelo objetivo de selar alianças
políticas e anexar Portugal a Castela.
b) o reino de Castela lutava para se tornar independente de Portugal, que monopolizou o
comércio marítimo no Mediterrâneo no século XVI.
c) a disputa entre Portugal e Castela iniciou-se com a expedição de Cabral, em 1500, e resultou
na assinatura do Tratado de Tordesilhas.
d) as descobertas portuguesas no além-mar guardam relação direta com as disputas políticas
envolvendo os reinos ibéricos entre o final da Idade Média e o início da Idade Moderna.
e) a expansão marítima portuguesa só foi possível devido à União Ibérica entre 1580 e 1640,
resultado de uma crise sucessória no trono português.

4. (Espcex (Aman) 2022) A participação portuguesa no comércio europeu ganhou impulso no


início do século XV, no contexto das grandes navegações que se iniciaram nesse período. A
primeira ação imperialista dos portugueses, a partir da qual os súditos do rei Dom João I
sentiram-se seguros para iniciar seu avanço por “mares nunca dantes navegados” foi
a) o descobrimento do Brasil.
b) a ultrapassagem do Cabo da Boa Esperança.
c) a chegada a Calcutá, nas Índias.
d) a descoberta da América.
e) a tomada de Ceuta.

5. (Uece 2021) A chegada dos lusitanos no território que hoje é o Brasil está inserida no
contexto da expansão marítima e comercial portuguesa. Sobre esse empreendimento da nação

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europeia, é correto afirmar que
a) teve início no século XVI, com a expedição liderada por Pedro Álvares Cabral, que chegou no
litoral brasileiro ao buscar uma forma de contornar a África.
b) a passagem do Cabo Bojador por Gil Eanes em 1434 e do Cabo das Tormentas por Vasco da
Gama em 1488 consolidaram o domínio português no Atlântico.
c) apesar de os portugueses terem descoberto o caminho para o oriente contornando a África,
foram os espanhóis, liderados por Fernão de Magalhães, que primeiro chegaram às Índias.
d) a expedição de Pedro Álvares Cabral que aportou no Brasil em 1500 tinha como destino as
Índias, de onde Vasco da Gama retornara em 1498.

6. (Fuvest 2020) A representação cartográfica a seguir refere‐se à viagem de circunavegação,


iniciada em Sanlúcar de Barrameda, na Andaluzia, em 20 de setembro de 1519, e comandada
pelo português Fernão de Magalhães, a serviço da monarquia da Espanha. A despeito da
repercussão da viagem para o desenvolvimento dos conhecimentos náuticos e para a
exploração do Oceano Pacífico, Battista Agnese foi um dos poucos cartógrafos a registrar a
empreitada de Magalhães.

A representação cartográfica de Battista Agnese


a) revelava a permanência das técnicas e sentidos simbólicos da cosmografia medieval, que
orientaram os navegadores ibéricos na época da expansão ultramarina.
b) estava vinculada aos dogmas cristãos e procurava conciliar o registro da viagem de Fernão
de Magalhães com a perspectiva de Terra Plana ainda presente entre letrados cristãos.
c) estava baseada nos relatos dos navegadores, no acúmulo de conhecimentos acerca das rotas
marítimas e em estimativas de distâncias a partir de cálculos matemáticos e da planificação
do globo terrestre.
d) apresentava o Oceano Pacífico em suas reais dimensões de acordo com o entendimento de
Fernão de Magalhães e de Cristóvão Colombo e em desacordo com as perspectivas cristãs.
e) estava assentada nos conhecimentos e detalhamentos geográficos bíblicos e nas formulações
cosmológicas de Ptolomeu, fundamentais para o sucesso da viagem de Fernão de Magalhães.

7. (Fgvrj 2020) (…) Vossas Majestades, como católicos cristãos e Soberanos devotos da santa
fé cristã, seus incrementadores e inimigos da seita de Maomé e de todas as idolatrias e
heresias, pensaram em enviar-me a mim, Cristóvão Colombo, às mencionadas regiões da Índia
para ir ver os ditos príncipes, os povos, as terras e a disposição delas e de tudo a maneira que

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se pudesse ater-se para sua conversão à nossa fé; e ordenaram que eu não fosse por terra ao
Oriente, por onde se costuma ir mas pelo caminho do Ocidente, por onde até hoje não sabemos
com segurança se alguém teria passado.Cristóvão Colombo, Diários da Descoberta da América,
Porto Alegre: L&PM, 1984, p. 29-31.

De acordo com o excerto dos Diários de Colombo, é correto afirmar:

a) A navegação pelo Atlântico com o objetivo de chegar às Índias era uma empreitada
conhecida desde a Antiguidade.
b) As relações entre a Igreja e o Estado estavam intimamente ligadas no projeto de
conhecimento e conquista das Índias.
c) O acesso ao Oriente por rota terrestre era conhecido pelos europeus durante a Antiguidade
mas foi interrompido durante a Idade Média.
d) A conversão dos muçulmanos e o combate às heresias foram fatores desprezados durante a
expansão marítima europeia dos séculos XV e XVI.
e) A viagem marítima tinha como objetivo principal pacificar a cristandade envolvida nos
conflitos relacionados com a Reforma Protestante.

8. (Fmp 2020) Em 1514, o rei português D. Manuel seguiu com uma grandiosa embaixada
rumo ao Vaticano para encontrar-se com o Papa Leão X.

Músicos abriam a segunda parte do desfile, preparando a multidão para as grandes sensações:
um elefante (animal que Roma não via desde os tempos do império romano) coberto por um
grande tapete oriental, sobre o qual repousava um cofre artisticamente trabalhado, contendo o
pontifical que D. Manuel oferecia a Leão X; uma onça domesticada, deitada sobre um cavalo da
Pérsia; e dois leopardos, carregados em gaiolas douradas. Não fora possível apresentar o
rinoceronte, morto durante a viagem (mas depois empalhado), assim como os carregamentos
de pimenta malagueta, cravo, canela e gengibre, caras especiarias transportadas em uma nau
que naufragara. AMADO, J. e FIGUEIREDO, L. C. O Brasil no Império Português. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Ed., 2001, p. 8. A descrição da comitiva de D. Manuel confirma a consolidação dos
domínios portugueses sobre o(a)

a) comércio da região mediterrânica


b) percurso africano para a Ásia
c) exploração do leste asiático
d) tráfico de produtos norte-americanos
e) rota comercial das Antilhas

9. (Fatec 2019) Em 1519, os navegadores Fernão de Magalhães e Sebastião del Cano partiram
de Cádiz, na Espanha, para uma viagem que entraria para a história por

a) estabelecer um caminho terrestre para as Índias ocidentais.


b) descobrir uma rota segura para atravessar o Polo Norte.
c) comprovar o formato esférico do planeta Terra.
d) desbravar o canal do Panamá.
e) explorar o istmo de Suez.

10. (Fgv 2019) Leia com atenção o trecho de Os Lusíadas.

Quem eram, de que terra, que buscavam,


Ou que partes do mar corrido tinham?
Os fortes Lusitanos lhe tornavam
As discretas respostas que convinham:
- «Os Portugueses somos do Ocidente,
Imos buscando as terras do Oriente.
«Do mar temos corrido e navegado
Toda a parte do Antártico e Calisto,

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Toda a costa Africana rodeado;
Diversos céus e terras temos visto;
Dum Rei potente somos, tão amado,
Tão querido de todos e benquisto,
Que não no largo mar, com leda fronte,
Mas no lago entraremos de Aqueronte.

Luís de Camões, Os Lusíadas, século XVI.

Sobre a chamada expansão marítima do século XVI, é correto afirmar:


a) Iniciou-se com o Périplo Africano, que representou o primeiro contato histórico dos europeus
com os povos da África.
b) Foi possibilitada pelo processo de descentralização política portuguesa, que garantiu a
participação de grupos particulares nas atividades marítimas.
c) Teve motivações análogas às da Reconquista, como a conquista de terras e riquezas, a
expansão do Cristianismo e o combate aos muçulmanos.
d) Foi promovida pela Igreja estabelecida em Roma, que incumbiu os Estados ibéricos de
empreenderem a conquista de novos continentes.
e) Foi provocada pelos avanços dos povos islamizados do Norte da África sobre o sul do
continente europeu.

11. (Uece 2019) A chegada de uma frota portuguesa liderada pelo fidalgo Pedro Álvares Cabral
em 21 de abril de 1500 no litoral do atual estado da Bahia foi precedida por outro grande
evento das navegações lusitanas que estimulou o rei D. Manuel I, o venturoso, a investir nesse
importante empreendimento marítimo e comercial para o Estado português. Esse evento da
expansão marítima portuguesa que precedeu a viagem cabralina foi

a) a chegada de Cristóvão Colombo às Antilhas em outubro de 1492, o que se configurou como


Descobrimento da América.
b) a realização da primeira viagem de circum-navegação do globo iniciada sob o comando de
Fernão de Magalhães e concluída por Sebastião Del Cano.
c) a viagem comandada por Vasco da Gama, que contornou a África e alcançou a Índia e suas
especiarias, depois regressando a Lisboa em 1498.
d) a chegada de Gaspar Corte-Real à Terra Nova, na América do Norte, em 1500, comprovando
ser possível uma viagem da Europa à América.

12. (Udesc 2018) Ao observamos mapas ou relatos de viajantes dos séculos XV e XVI, é
comum encontrarmos referências a seres fantásticos, descritos, muitas vezes, como monstros
sem olhos ou nariz, com uma perna ou com corpo desproporcional. A existência destes seres na
África, Ásia e América foram relatados por diversos navegadores da época.

Tais relatos são considerados indicativos do(a):


a) intenção explícita dos cartógrafos que, ao fazerem os mapas, desenhavam seres
monstruosos para desencorajar novos exploradores.
b) movimento iluminista, que se estabelecia especialmente a partir do contato com novos povos
e sociedades.
c) visão de mundo da sociedade europeia da época, que ainda não era pautada pela observação
científica e analítica da natureza e da cultura.
d) influência da mitologia céltica, cujo legado pode ser fortemente observado nos vitrais que
ornamentavam as igrejas e catedrais ao longo de toda a baixa Idade Média.
e) versão evolucionista, que demarcava a especificidade da civilização europeia em relação à
americana ou à africana.

13. (Unesp 2018) Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no Caribe: uma
primeira tentativa de colonização que ninguém na época podia imaginar que seria o prelúdio da
conquista e da ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma das primeiras
etapas da globalização.

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A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois
ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do continente
americano: caos e esbanjamento, incompetência e desperdício, indiferença, massacres e
epidemias. A experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, que tentou praticar no
resto de suas possessões americanas uma política mais racional de dominação e de exploração
dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones,
assim como a instalação de uma rede administrativa densa e o envio de funcionários zelosos,
que evitaram a repetição da catástrofe antilhana. (Serge Gruzinski. A passagem do século:
1480-1520: as origens da globalização, 1999. Adaptado.)

A afirmação de que os primeiros traços da presença europeia na América foram “o prelúdio da


ocidentalização” e “uma das primeiras etapas da globalização” é correta porque a conquista do
continente americano representou

a) a definição da superioridade militar e religiosa do Ocidente cristão e o início da perseguição


sistemática a judeus e muçulmanos.
b) a demonstração da teoria de Cristóvão Colombo sobre a esfericidade da Terra e o fracasso
dos novos instrumentos de navegação.
c) o encerramento das relações comerciais da Europa com o Oriente e o imediato declínio da
venda das especiarias produzidas na Índia.
d) o encontro e o choque entre culturas e o gradual deslocamento do eixo do comércio mundial
para o Oceano Atlântico.
e) o avanço da monetarização da economia e o lançamento de projetos de regulação e controle
centralizado do comércio internacional.

14. (Uefs 2018) Leia o excerto para responder à(s) questão(ões) a seguir.
O “coração” econômico da época, Veneza, tem cada vez mais dificuldades em assegurar a
competitividade de seus produtos. Em 1504, os navios venezianos já quase não encontram
pimenta em Alexandria. As especiarias desta proveniência se revelam muito mais caras do que
as que são encaminhadas da Índia portuguesa: a pimenta embarcada pelos portugueses em
Calicute é quarenta vezes menos onerosa do que a que transita por Alexandria. (Jacques Attali.
1492, 1991. Adaptado.) O historiador descreve um processo de mudança comercial que é
resultado da

a) vinculação marítima direta do mercado europeu com as regiões fornecedoras de produtos


orientais.
b) sofisticação dos hábitos de consumo das sociedades europeias com o crescimento das
cidades.
c) exploração pela burguesia europeia dos novos produtos comestíveis encontrados na América.
d) divisão de territórios na Ásia e na África pelos Estados europeus emergentes banhados pelo
oceano Atlântico.
e) falta de integração e de comunicação dos centros econômicos no interior do continente
europeu.

15. (Unesp 2021) As práticas econômicas mercantilistas são frequentemente relacionadas aos
Estados modernos e representam
a) uma concentração de capitais, alcançada principalmente por meio da exploração colonial e de
mecanismos de proteção comercial.
b) uma difusão do comércio em escala mundial, obtida com a globalização da economia e a
multipolaridade geoestratégica.
c) uma redução profunda no grau de intervenção do Estado na economia, que passou a ser
gerida pelos movimentos do mercado.
d) o resultado da concentração do poder político nas mãos de governantes que defendiam,
sobretudo, os valores e interesses da burguesia industrial.
e) o combate sistemático às formas compulsórias de trabalho, que impediam o crescimento dos
mercados consumidores internos nos países europeus.

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GABARITO

Resposta da questão 1: [A]

Resposta da questão 2: [E]

Resposta da questão 3: [D] O excerto do historiador João Marinho dos Santos faz referência
ao surgimento do Estado Nacional Português na Baixa Idade Média dentro do contexto das
Guerras de Reconquista (cristãos ibéricos contra os muçulmanos que estavam na Península
Ibérica) e da disputa entre os próprios reinos Ibéricos. A Revolução de Avis, 1383-1385, é um
grande exemplo de conflitos entre os Ibéricos. Gabarito [D].

Resposta da questão 4: [E] Portugal foi o primeiro Estado Moderno a surgir, ainda na Idade
Média, no ano de 1139, através de uma aliança entre rei e burguesia. Também foi a primeira
nação a entrar na expansão marítima comercial, as grandes navegações que ocorreram no
século XV. O marco inicial das navegações portuguesas foi a Tomada de Ceuta no ano de 1515.
Gabarito [E].

Resposta da questão 5: [D] Ao contrário daquilo que durante muito tempo se propagou na
História brasileira, a viagem de Cabral em 1500 tinha dois objetivos: (1) aportar no litoral do
território recém-garantido por Portugal no Tratado de Tordesilhas, para que fosse feito o seu
reconhecimento e batismo e, após isso, (2) seguir rumo às Índias recém-alcançadas por Vasco
da Gama, que era o foco da exploração comercial portuguesa naquele momento.

Resposta da questão 6: [C] As Grandes Navegações, séculos XV e XVI, contribuíram para


ampliar o conhecimento humano sobre o mundo, relatos dos navegadores contribuíram para
afastar o imaginário europeu medieval pautado em monstros, ajudaram a construir melhores
mapas, utilizaram instrumentos como bússola, astrolábio, quadrante, etc., cálculos matemáticos
foram importantes. A expansão marítima e comercial do século XV foi o primeiro passo rumo à
globalização do mundo. Gabarito [C].

Resposta da questão 7: [B] Além da questão comercial/econômica, as Grandes Navegações


tinham a expansão católica como pano de fundo, uma vez que se ambicionava, ao mesmo
tempo, diminuir com a predominância dos árabes no comércio das especiarias e catequizar os
povos não católicos encontrados pelo caminho.

Resposta da questão 8: [B] pela data (1514) e pelos produtos e novidades apresentados pelo
Rei português ao Papa (animais típicos do continente africano e especiarias) fica evidente que a
descrição faz referência às Grandes Navegações, a partir das quais Portugal alcançou as Índias
dobrando o continente africano.

Resposta da questão 9: [C] somente a proposição [C] está correta. A primeira viagem de
circunavegação realizada por Fernando de Magalhães e Sebastião Elcano em 1519, provou na
prática que a Terra tinha formato esférico. As Grandes Navegações contribuíram para ampliar o
conhecimento humano sobre o mundo e melhorar os mapas geográficos.

Resposta da questão 10: [C] A expansão marítima do século XVI foi motivada, em especial,
pela necessidade de se encontrar um novo caminho para as Índias, devido ao lucrativo
comércio das especiarias. Conforme as navegações começaram, a busca por novas terras e mão
de obra escrava e a expansão do Cristianismo também se tornaram motivações aos europeus.

Resposta da questão 11: [C] A Expansão Ultramarina Portuguesa tinha como objetivo chegar
às Índias dobrando o continente africano, o que foi possível após quase um século de
tentativas. Primeiro, os portugueses passaram pelo Cabo das Tormentas (que teve, inclusive, o
nome mudado para Cabo da Boa Esperança). Depois, Vasco da Gama passou pela África e
chegou à Ásia, em 1498.

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Resposta da questão 12: [C] somente a alternativa [C] está correta. Havia no imaginário do
homem europeu medieval, a existência de monstros marinhos, animais estranhos, dragões,
entre outros. Esse imaginário aparece no relato dos viajantes europeus nos séculos XV e XVI no
contexto das Grandes Navegações. Na Idade Moderna com o avanço da ciência, essa
mentalidade foi superada.

Resposta da questão 13: [D] As Grandes Navegações podem ser consideradas uma etapa da
Globalização devido ao (1) fato de que proporcionou um encontro entre diferentes etnias e
povos, ainda que tenha ocorrido o massacre dos americanos pelos europeus e (2) ao aumento
da circulação de produtos no eixo do Oceano Atlântico, inaugurando o que podemos chamar de
comércio global.

Resposta da questão 14: [A] o texto deixa claro que a pimenta vendida por Portugal era mais
barata que a vendida pelos venezianos. Isso decorria da maneira como o produto (as
especiarias, em geral) era obtido: quando a compra era feita de maneira direta (como era o
caso de Portugal) o produto ficava relativamente mais barato do que quando a compra era feita
através de intermediários (como era o caso de Veneza).

Resposta da questão 15: [A]

[Resposta do ponto de vista da disciplina de Geografia]


Entre as características do mercantismo, a concentração de capital, obtida através de práticas
de exploração de colônias e protecionismo comercial. Geralmente, ocorre a imposição de uma
divisão do trabalho em que as colônias exportam matérias primas e as metrópoles produtos
mais elaborados e manufaturados.

[Resposta do ponto de vista da disciplina de História]


O Mercantilismo – Política Econômica dos Estados Absolutistas – tinha algumas características
básicas, tais quais: a balança comercial favorável e o acúmulo de metais preciosos – mediante,
em grande medida, a exploração colonial –, além do protecionismo alfandegário – que era a
defesa da economia dos Reinos.

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