Ramos Do Direito 2
Ramos Do Direito 2
Ramos Do Direito 2
Tema:Ramos do Direito
Nome dos estudantes: Alcenito Vasco Capitone, Clementina D.A Sousa, Daisy Isnard, Julio
Manuel Adriado, Ivenya F.Massalamane e Sheiza Gouveia Arnaldo.
TETE
Os diversos ramos do Direito fazem parte de um todo que é o Sistema Jurídico, esses ramos são
subconjuntos normativos que pretendem regular matérias específicas. A ordem jurídica divide-
se, em em Direito Privado(direito das obrigações, direito da famíli, direito das sucessões...),
Direito Público(direito constitucional, direito administrativo, direito financeiro, direito
criminal...) e Direitos subjenesis e cada um destes possui suas divisões; o trabalho tambem ira
tratar sobre, o Negócio jurídico que é todo fato jurídico que consiste em uma declaração de
vontade à qual o ordenamento jurídico atribuirá os efeitos designados como desejados, desde que
sejam respeitados os pressupostos de existência, os requisitos de validade e os fatores de eficácia
(impostos pela norma jurídica).
2.Objectivos
O trabalho em questão tem como objectivo geral, analisar e compreender quais são os
ramos de direito e analisar sobre o negócio jurídico.
3. Metodologia
O presente trabalho baseou-se na pesquisa bibliografica que constituiu na recolha de
conteudos disponiveis principalmente nos livros, revistas, artigos cientificos e no codigo
civil, com a finalidade de construir um raciocinio logico do trabalho.
4. Ramos do direito
São, pois disciplinas de especialização do Direito, que se ocupam das formas de regulação de
determinados aspectos da vida societária através de normas jurídicas proprias e servindo-se de
principios, metodos processos adequado.
Toda ciência, para ser bem estudada, precisa ser dividida, ter as suas partes claramente
discriminadas, isto surge em virtude de necessidade de o direito se especializar de modo a
regular de formas eficaz os novos problemas e fenómenos da vida societaria que vão sugindo,por
vezes com grandes complexidade.
A primeira divisão que encontramos na história da Ciência do Direito é a feita pelos romanos,
entre Direito Público e Privado , o primeiro diria respeito às coisas do Estado, enquanto que o
segundo seria pertinente ao interesse de cada um.
1. A posição do sujeito
Há ainda outro critério bastante conhecido: aquele que se funda na natureza dos sujeitos. É a
teoria dos sujeitos. Assim, se a relação jurídica tem o Estado como parte, será aplicado o direito
público.
2. Critério do interesse
O interesse dos sujeitos é talvez o critério mais antigo e conhecido. É possível encontrar essa
distinção em Ulpiano. “Hujus studii duae sunt positiones, publicum et privatum. Publicum jus
est, quod ad Tum rei Romanae spectat, privatum quod ad singulorum utilitatem.” Essa passagem
significa, basicamente, que o estudo do direito possui dois aspectos: o público e o privado.
Enquanto o direito público diz respeito às coisas públicas de Roma, isto é, ao Estado, o direito
privado se refere à utilidade dos indivíduos. Nessa perspectiva, o direito público se refere aos
interesses do Estado (ou da sociedade representada pelo Estado); o direito privado, por sua vez,
regula o interesse dos sujeitos privados
3. Critério da subordinação
Há ainda teorias fundadas na relação de dominação (ou de subordinação). De acordo com essa
concepção, nas relações de direito público há a presença do poder público de autoridade, o jus
imperii do Estado. Ou seja, o Estado deverá estar na posição jurídica de alterar unilateralmente a
situação jurídica de terceiros. É nesse sentido que se diz que o Estado se coloca em posição
superior em relação aos entes privados. Por sua vez, quando a relação jurídica for de paridade, de
igualdade, está-se diante do direito privado.
4.1Direito Público
O que tutela directa e fundamentalmente o interesse público, que possui relações com o estado.
De acordo com Jean Patrício da Silva: Os direitos Direito público divide-se em interno e externo. No
Direito Público Interno encontra-se a União, os Estados, os municípios, as empresas públicas, as autarquias,
as sociedades de economia mista e no Direito Externo estão os governos estrangeiros, as organizações
estrangeiras de qualquer natureza que tenham constituído, dirijam ou tenham investido em funções
públicas.
O direito constitucional está em correlação com a constituição em sentido material. Esta abrange
apenas a estrutura da organização superior do estado, e o estabelecimento dos direitos e deveres
fundamentais das pessoas perante o estado e outras pessoas revertidas de autoridade política.
Direito constitucional é, pois, aquele que regula a estruturação e funcionamento dos órgãos
superiores do estado e os direitos e deveres fundamentais das pessoas.
Direito Administrativo é o ramo do direito público que tem por objeto órgãos, agentes e
pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública, a atividade jurídica não
contenciosa que exerce e os bens de que utiliza para a consecução de seus fins, de natureza
pública.
Por fim, apesar do exercício do poder administrativo ser de competência do Poder Executivo, há
possibilidade atípica de exercício do poder administrativo pelos Poderes Legislativo e Judiciário.
Nesse sentido, também, a jurisprudência ganha cada vez mais força. Embora o Poder Legislativo
exerça poder administrativo atipicamente – ou seja, em casos excepcionais – e os poderes
mantenham independência entre si, como coloca a Constituição, é impossível excluir do
ordenamento a influência de um sobre o outro.
Não se pode ignorar, por exemplo, que o Poder Legislativo é quem produz as normas a que se
submete também o Poder Administrativo (executando-as) ou que as interpretações do Poder
Judiciário sobre essas normas tenham impactos na sua execução. Por essa razão, deve-se
respeitar, dessa maneira, as competências particulares de cada um em busca da harmonia na
tripartição.
normas;
jurisprudência;
doutrina;
costumes.
Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que estuda o ordenamento jurídico das finanças
do Estado e as relações jurídicas decorrentes de sua atividade financeira e que se estabeleceram
entre o Estado e o particular.
A referida citação estabelece o Direito Financeiro como um Gênero entre os ramos do Direito
Público. Tal gênero objetiva a captação de recursos e sua consequente divisão isonômica entre os
entres Federados e Particulares como um todo. O foco do direito financeiro é atender às
necessidades públicas do Estado. O direito Financeiro é o corpo e o Direito Tributário as
mãos/arrecadadoras de tributos.
Isso posto, conclui-se que o Direito Tributário é um ramo do Direito Financeiro. Não são
sinônimos!
Em direito financeiro há apenas uma hipótese de medida provisória – é o caso do crédito
adicional extraordinário. Todo resto da lei veda financeira veda medida provisória
1º A receita pública;
2º A despesa pública;
3º O Orçamento Público;
4ª O crédito Público.
Direito Penal ou Criminal é o ramo do Direito Público que define os crimes, estabelece as
penalidades correspondentes e dispõe sobre as medidas de segurança. Na definição de Mezger “é
o conjunto de normas jurídicas que regulam o poder punitivo do Estado, ligando ao delito, como
pressuposto, a pena como consequência”. A missão deste ramo, na visão de René Ariel Dotti,
“consiste na proteção de bens jurídicos fundamentais ao indivíduo e à comunidade”. Além da
denominação Direito Penal, a mais divulgada atualmente, esse ramo é também designado por
Direito Criminal. Enquanto a primeira denominação faz referência à consequência jurídica a que
está sujeito o autor do crime, a segunda se reporta ao conceito nuclear do ramo, que é o crime.
A Moral, que exerce grande influência em toda a árvore jurídica, manifesta-se de uma forma
mais intensa no ramo penal. Ao definir as infrações, a Dogmática Penal lida com o mínimo ético,
ou seja, com os princípios morais mais relevantes e essenciais ao bem-estar da coletividade. Por
esse motivo o Código Penal é considerado, por alguns, como o código moral de um povo e o
ilícito penal é referido, às vezes, como ilícito moral. Giulio Battaglini explica as razões:
“enquanto nos demais ramos do Direito a Moral é, antes de mais nada, critério de valoração (com
exceção da instituição do matrimônio que, no Direito Civil, é regulada por leis de ética natural),
no Direito Penal o conteúdo material do preceito se constitui principalmente de normas morais
(direito natural).
O direito Penal tipifica, define e determina os tipos de sanções (penas) e medida de segurança
aos actos considerados ilícitos penais. As suas normas regulam a actuação do Estado no combate
ao crime, sob forma de prevenção e repressão.
Direito Processual é o ramo do direito público que refere-se ao conjunto de normas (do Direito
Processual Civil, Direito Processual Penal, Direito Processual do Trabalho, etc) que visam tornar
efectivos os direitos legalmente protegidos, definindo a forma de actuar junto aos tribunais e bem
assim a actuação destes tem am vista à realização da justiça. O Direito Processual tem assim por
função dar operacionalidade às normas previstas nos vários ramos de Direito.
Este, regula o exercício do direito de acção, assim como a organizar e funcionamento dos órgãos
judiciais. Suas normas disciplinam todos os actos judiciais tendo em vista a aplicação do direito
ao caso concreto.
- Quando o litígio se trava entre particulares e é resolvido, portanto, pelo direito privado, o
direito processual correspondente chama-se direito processual civil.
- Quando se trava entre entidade patronal e trabalhador, nos domínios de um contrato individual
de trabalho, ou matérias afins, diz-se direito processual administrativo.
- Quando se trava entre um particular e o Estado, acerca do exercício por este fim possível direto
de aplicar àquele penas criminais, diz-se direito processual criminal ou penal.
De acordo com o artigo 397.º, do Livro II Direito das Obrigaçoes,do Codigo Civil diz o seguinta
sobre a (Noção): Obrigação é o vínculo jurídico por virtude do qual uma pessoa fica adstrita
para com outra à realização de uma prestação.
Um facto quotidiano na vida juridica que o particular se comprometa para com outro a uma
certa conduta a favor deste outro(prestação). Exmplo disto , A empreta a B 2000mt; este assume
o compromisso de no futuro restitui-lhos ou pagar-lhos, o pagamento é uma pretação.
Os sujeits das relações obrigacional designa-se por credor, aquele que é o sujeito ativo,aquele
que tem direito a uma prestação; devedor é o sujeito passivo, aquele que deve realizar a
prestação.
Direitos das Sucessões é o que regula as Sucessões por causa de mortes-mortes causais , ou
seja ,a transmissão da esfera júridica transmissível, por morte do titular dela, a outra pessoa.
No artigo 2024. ̊, do Livro V Direitos das Sucessões, do Codigo Civil diz o segunte sobre a
Noção: Diz-se sucessão o chamamento de uma ou mais pessoas à titularidade das relações
jurídicas patrimoniais de uma pessoa falecida e a consequente devolução dos bens que a esta
pertenciam.
Artigo 2025. ̊, do Codigo Civil diz o segunte sobre os objecto da sucessã:
1. Não constituem objecto de sucessão as relações jurídicas que devam extinguir-se por morte do
respectivo titular, em razão da sua natureza ou por força da lei.
2. Podem também extinguir-se à morte do titular, por vontade deste, os direitos renunciáveis.
Direito das Coisas vem a ser um conjunto de normas que regem as relações jurídicas das
pessoas, que visa regulamentar as relações entre os homens e as coisas, traçando normas para
aquisição, exercício, conservação e perda de poder dos homens sobre as coisas. As coisas
precisam ser corpóreas e incorpóreas e ter valor econômico. As consequências jurídicas que
decorrem do relacionamento da pessoa com a coisa.
Nem toda coisa será objeto do Direito da Coisa, só serão incorporados ao patrimônio do homem
as coisas úteis e raras que despertam as disputas entre os homens, dando, essa apropriação,
origem a um vínculo jurídico, que é o domínio; o direito das coisas compreende tanto os bens
materiais (móveis ou imóveis) como os imateriais (os direitos autorais, uma vez que o legislador
pátrio preferiu considerá- los"como modalidade especial de propriedade, isto é, como
propriedade imaterial ou intelectual"; incluímos a propriedade literária, científica e artística no
direito das coisas.
0 Direito Pessoal se estabelece na relação entre duas ou mais pessoas também responde ao
Direito das Obrigações numa forma que trata das relações dos sujeitos passivos e ativos. De
forma mais simplificada, o direito pessoal atua necessariamente sobre uma pessoa (caso
contrário inexistiria uma relação obrigacional), o devedor (ao contrário do direito real, que atua
sobre as posses), que faz a prestação monetariamente; É um direito finito pelo cumprimento da
obrigação ou prescrição;
Direitos Reais: Quanto aos Direitos Reais o direito de propriedade tem o sujeito ativo
identificado, mas o sujeito passivo é indeterminado, porém determinável; O sujeito passivo pode
ser qualquer pessoa que atinja o direito de propriedade. É um direito infinito. Coisas corpóreas
e incorpóreas, o titular da coisa goza do direito, é limitado, a ação é contra quem detiver a coisa,
sendo oponível erga omnes; a melhor e mais resumida forma de conceituá-los e diferenciá-los é
“falar o que o nome já diz"; que o direito real se faz referência à relação do homem com o objeto,
e o direito pessoal se refere à relação pessoal.No artigo 202 do código civil; 1 ̊ Diz-se coisas tudo
aquilo que pode ser objecto de relações jurídicas.
Direito da Familia, pode definir-se como o direito relações provenientes de casamento,
procriação e adopção.
Uma das bases da sociedade é a família. A família constitui-se pelo casamento- união de homem
e mulher, pela procriação ou geração de filhos e pela adopção.
Destes três factos: casamento, procriação ou geração, adopção- derivam os vínculos familiares
básicos: matrimónio, parentesco e afinidade.
Parentesco- é o vínculo que une duas pessoas, em consequência de uma delas descender da outra
ou de ambas prodecerem de um progenitor comum.
Afinidade- é o vínculo que liga cada um dos cônjuges aos parentes do outro.
Fontes das relações jurídicas familiares (factos constitutivos delas) são: casamento, procriação ou
geração e adopção.
O parentesco determina-se por linhas e graus que são: recta e colateral ( por vezes, chamadas
também directa e transversal):
Linha recta: a linha diz-se recta quando um dos parentes descende do outro.
Ex: avô ou avó, pai ou mãe, filho ou filha, neto ou neta são parentes em linha recta.
Descendente, quando se considera como partindo do ascendente para o que dele procede.
Ascendente, quando de considera como partindo deste para o progenitor.
Na linha recta há tantos graus quantos as pessoas que formam a linha de parentesco, excluindo o
progenitor.
Ex: assim, avó e neto são parentes em linha recta em 2° grau (avô-pai-neto; três pessoas.
Excluindo uma, são duas- 2° grau).
Linha coleteral: a linha diz-se colateral quando nenhum dos parentes descende do outro, mas
ambos procedem de um progenitor comum:
Irmãos, tios, sobrinhos, primos são parentes na linha colateral.
Na linha coleteral os graus contam-se pela mesma forma, subindo por um dos ramos e descendo
pelo outro,mas sem contar o progenitor comum.
Uma distinção imoori do direito antigo dividia os parentes e afins em legítimos e ilegítimos:
Parentesco legítimo, era aquele que de verificava provindo todas as gerações do casamento.
Parentesco ilegítimo, o que se verificava quando alguma das gerações não é provinha de
casamento.
Os filhos nascidos fora do casamento não podem, por esse motivo, ser objeto de qualquer
discriminação e a lei ou a repartições oficiais não podem usar disignações discriminatórias
relativas a filiação.
Os principais efeitos do parentesco são ( com a limitação da linha coleteral, não há na linha
recta).
Podem ser sujeitos do DUAT:As pessoas nacionais, colectivas e singulares, homens e mulheres,
bem como as comunidades locais; as pessoas singulares e colectivas estrangeiras, desde tenham
projecto de investimento devidamente aprovado e observem as seguintes condições:Sendo
pessoas singulares, desde que residam há pelo menos 5 anos na República de Moçambique;
Ocupação por pessoas singulares nacionais que, de boa fé, estejam a utilizar a terra há pelo
menos dez anos;Autorização do pedido apresentado por pessoas singulares ou colectivas na
forma estabelecida por Lei.
5.1 Ineficácia
Um ato é ineficaz sempre que não produza todos ou parte dos efeitos que a categoria a que
pertence esta, em abstrato, apta para produzir.Sendo pertormativo, como e o negocio jundico, a
Sua essencia - efeitos conformes ao significado - é afetada se tal conformidade não se verificar.
A desconformidade resulta de algum elemento perturbador, intrinseco ou extrinseco, impeditivo
da aplicação das regras constitutivas da eficácia. A ineficácia juridica é o equivalente do
insucesso (infelilcity, unhappliness) na filosofia analitica. Ineficacia não equivale
necessariamente a falta total de efeitos. No seu sentido mais amplo, a ineficacia de um ato
juridico verifica-se sempre que os efeitos próprios do ato não se verifiquem no todo ou em parte,
que não se verifiquem logo ou que já não se verifiquem. A ineficácia é compativel com a
produção de outros efeitos derivados do próprio ato ou até com efeitos derivados da ineficácia do
ato.
Por exemplo, um contrato de compra e venda anulado por erro é ineficaz na medida em que não
gera as obrigações de entregar e de pagar que são tipicas daquele contrato. Mas pode ter como
efeito a restituição do que tiver sido prestado e a responsabilidade civil pré-contratual da
contraparte do errante. Um ato com condição suspensiva não engendra, ou não engendra logo, os
efeitos que pode afinal gerar, mas cria imediatamente expectativas tuteladas. Na perspetiva que
aqui se assume, a ineficácia lato sensu desdobra-se em três grandes categorias: invalidade,
inexistência e ineficácia stricto sensu. Quando o negócio não produz os efeitos dele esperados
por vício de estrutura (relativos a seus pressupostos constitutivos: capacidade, legitimação,
idoneidade do objeto, licitude, vícios de vontade ou de forma), a ineficácia incide ab origine
impedindo a configuração de uma relação idônea. Surge a ideia de nulidade, como inaptidão para
produzir regularmente os efeitos jurídicos. “O negócio mesmo é inidôneo como fonte de
constituição, modificação ou extinção da relação jurídica que se pretendia constituir, modificar
ou extinguir”.A ineficácia, portanto, oriunda da nulidade, é originária.
Quando o negócio, sem vício de estrutura, perde a adequação para atender a função que o
negócio originariamente teve como fonte da relação idônea e, por isso, se torna propenso a
contrariar sua função econômico-social, ocorrem as causas de ineficácia funcional. Rescisão,
revogação e resolução, nessa ordem de ideias, provocam a ineficácia funcional do negócio
jurídico válido, enquanto a nulidade acarreta a ineficácia do negócio afetado em sua validade por
inidoneidade estrutural. Donde, o conceito de validade não se contrapõe ao de eficácia.
A eficácia pressupõe a validade do negócio jurídico, mas não apenas a validade; exige, também,
a idoneidade funcional inerente à autonomia privada. “A invalidade ou nulidade é uma espécie
de ineficácia, não, porém, a única, já que um negócio originariamente válido pode tornar-se em
seguida ineficaz por razões supervenientes, relativas à sua base objetiva, extrínsecas à estrutura
negocial como tal”.
6. Conclusão
Chegando ao fim do trabalho concluiuse que os ramso do direito possuem suas divisoes que são:
Direito Público é aquele que tutela directa e fundamentalmente o interesse público, que possui
relações com o estado;O direito público subdivide-se em: direito constitucional (conjun- to de
normas jurídicas que regulam a estrutura do Estado, designa as suas funções e define as suas
atribuições e os limites dos órgãos de poder político); direito administrativo (normas que
regulam a organização e o funcionamento da Administração Pública, as relações estabelecidas
dentro dela e com os particulares no exercício da sua actividade); direito financeiro (disciplina
juridicamente a actividade financeira); direito criminal ou penal (assenta na ideia de que certos
actos são de tal forma nocivos que o Estado impõe sanções a quem os cometa); direito processual
(regula a forma de resolução de litígios ou conflitos de interesses).
Direito Privado – O que tutela directa e fundamentalmente interesses particulares, tidos por
justos, embora em segundo plano prossiga o interesse público. O Direito Privado classifica-se em
Direito Civil e Direitos Especiais. O direito civil regula as relações entre particulares e dentro
deste en- contram-se várias sub-divisões: direito das obrigações (pressupõe e regula uma relação
credor/devedor); direito das coisas (atribui aos respectivos titulares poderes directos e imediatos
sobre certas e de- terminadas coisas), direito da família (normas que regulam relações
familiares,casamento, parentesco, adopção), direito das sucessões (define e regula o destino dos
direitos e obrigações, depois da morte de uma pessoa; regula também a transmissão de
património). Os direitos especiais são: o direito comercial (rege os actos de co- mércio); o direito
laboral (regula as relações provenientes de contrato de trabalho).
Concliuse tambem que o negócio jurídico traduz, como se sabe, a atuação da vontade autônoma
do agente como fonte de relações jurídicas, não só, porém, no sentido de criá-las
originariamente, mas também de modificá-las, transferi-las, conservá-las ou extingui-las.
7.Referências Bibliográficas
VARELA,Bartolomeu. Manual de introdução ao ditreito.2011.