Plano de Desenvolvimento Do APL de Apicultura Sergipana SE

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GOVERNO DE SERGIPE

SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E DA CIÊNCIA E


TECNOLOGIA

PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR DO


ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA
SERGIPANA

Aracaju
Setembro, 2008
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 1
FRANCISCO

SUMÁRIO

1 – CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO APL DE APICULTURA


SERGIPANA.......................................................................................................................... 2

2- PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO ...................... 7

3 - RESULTADOS ESPERADOS ......................................................................................... 9

4 - INDICADORES DE RESULTADOS ................................................................................ 9

5 - SITUAÇÃO ATUAL (DESAFIOS E OPORTUNIDADES DE DESENVOLVIMENTO) .... 9

6 - AÇÕES EM ANDAMENTO ............................................................................................ 12

8 - GESTÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE


DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................ 24

ANEXOS.............................................................................................................................. 25
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1 – CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO APL DE APICULTURA


SERGIPANA

1.1 – Histórico

A história da apicultura brasileira teve impulso por acaso1 com a introdução da


abelha africana em 1956, quando alguns indivíduos (abelhas) escaparam do apiário
experimental e passaram a se acasalar com as de raça européia. Tempos depois, veio a
profissionalização, e desde então o país ganhou expertise na atividade. No ano de 2003,
o Brasil entrou para o seleto grupo dos exportadores mundial de mel, e o percentual da
produção exportada foi de 64,20%.
Com a entrada do mel brasileiro no mercado internacional, a apicultura viveu um
grande momento de mobilização e crescimento. Esse desenvolvimento da atividade fica
claro quando se observa a evolução da produção de mel no Brasil ocorrida no período de
2000 a 2004, que registra um crescimento de 47,7%. Um incremento bem superior ao
ocorrido entre 1990 e 2000, que foi de apenas 35,1%.
Conforme estimativas da Confederação Brasileira de Apicultura, o Brasil possuía
em janeiro de 2004 cerca de 4 milhões de colméias, produzindo 33.000 toneladas de
mel/ano. A produtividade estimada da atividade no Brasil é por volta de 30 kg de
mel/colméia/ano.
No tocante aos produtores de mel, percebe-se que a maior parte destes é
composta por pequenos e médios apicultores que possuem, em média, menos de 100
colméias, e que estão normalmente ligados a associações ou cooperativas apícolas. Esta
característica prevaleceu também para os negócios voltados para o comércio fracionado
de mel e dos demais produtos da colméia no mercado interno.
Em Sergipe, a atividade apícola ganhou maior importância, do ponto de vista
econômico, a partir do lançamento, no ano de 2003, do chamado QQC do mel, que pode
ser traduzido em qualidade, quantidade e continuidade da atividade apícola em Sergipe.
Este projeto, contou inicialmente com as parcerias do Governo do Estado, da Federação
Apícola de Sergipe e do SEBRAE, sendo que seu objetivo fundamental foi o
fortalecimento da atividade apícola através de investimentos na organização dos
produtores, capacitação tecnológica, desenvolvimento de mercados e preservação
ambiental.
A apicultura sergipana apresenta diferencial utilizando criatividade na solução dos
problemas como o aproveitamento de contêineres, tendo em vista a transformação

1 Ver www.sebrae.com.br/setor/apicultura.
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destes em casas de mel, ou seja, em unidades de processamento que deveriam ser


instaladas em várias regiões do Estado de Sergipe.
Neste caso, a Federação apícola de Sergipe solicitou ao governo estadual a
cessão de 10 contêineres que não estavam sendo utilizados desde 1980. Esses
contêineres foram divididos ao meio e adaptados para formar as casas de mel que estão
instaladas em diferentes comunidades de apicultores com possibilidade de mobilidade,
caso seja necessária uma remoção futura.
Outra experiência diferenciada foi a criação em 2003 do Consórcio do Mel, onde o
dinheiro arrecadado foi utilizado para compra e sorteio de colméias entre os
consorciados, possibilitando assim que mais produtores rurais pudessem se tornar
apicultores. Destaca-se também que a apicultura proporcionou novas demandas como a
fabricação de colméias, equipamentos e indumentária que foram atendidas pelas
comunidades no entorno da atividade.
Em 2004 o projeto inicial recebeu um novo nome, passando a se chamar “APIS-
Apicultura Integrada e Sustentável”. Este passou congregar várias novas instituições
parceiras, porém, mantendo os mesmos objetivos e estabelecendo metas desafiadoras.
De acordo com a Federação Apícola de Sergipe, hoje em Sergipe há
aproximadamente 1.000 apicultores envolvidos com a atividade. A produção de mel que
nos anos 90 chegava a 30 toneladas, hoje chega a mais de 500 toneladas por ano e,
caso seja aprovado o projeto que obrigue a utilização do mel na merenda escolar, a
produção pode atingir 750 toneladas em um ano. Além disso, a atividade também
apresenta 03 marcenarias exclusivas para a produção de colméias, 03 unidades de
fabricação de indumentárias apícolas e 01 fábrica de embalagens.
Além da apicultura outra prática que ainda vem sendo desenvolvida no Estado é a
meliponicultura, criação de abelhas nativas sem ferrão ou mandasaia, cuja produtividade
e valor econômico de sua produção é bastante superior ao da apicultura. Entretanto, a
extração desse mel no Estado tem sido realizada de forma artesanal, além de sua
existência encontrar-se comprometida em função do desmatamento. Algumas pesquisas
vem sendo desenvolvidas pela UFS, com o objetivo de mostrar a necessidade de
preservar a espécie e consequentemente dá potencial econômico nela existente.
A governança do APL encontra-se bastante estabelecida, uma vez que é
constituída por 29 associações, 01 federação e 01 cooperativa.
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1.2 – APL de Apicultura em Sergipe

O Estado de Sergipe possui 75 municípios divididos em 8 Territórios: Alto Sertão,


Agreste Central, Médio Sertão, Sul, Centro Sul, Grande Aracaju, Baixo São Francisco e
Leste Sergipano. A atividade de apicultura caracteriza-se como Arranjo Produtivo em seis
destes Territórios (Alto Sertão, Leste Sergipano, Grande Aracaju, Agreste, Baixo São
Francisco, Centro Sul).

FIGURA 1

Alto Sertão
Sergipano

Baixo
do São
Agreste Central Leste Francisco
Sergipano Sergipano

Centro Sul Grande


Sergipano Aracaju

Figura 1: Territorialização do APL de Apicultura no Estado

A população envolvida nos Territórios integrantes do APL é de 1.635.490


pessoas, o que representa 84,3% de toda a população do Estado. O Produto Interno
Bruto (PIB), por sua vez, é de R$ 12.083.910.000,00, representando 89,9% do PIB
estadual. Estes dados são detalhados da na tabela abaixo:

TABELA 1
População, PIB e PIB per capita do Estado de Sergipe por Território Integrante do
APL
Território População (2007) PIB (2005) - R$ 1.000,00
Sergipe 1.939.426 13.442.169
Alto Sertão 137.926 1.492.742
Leste Sergipano 90.452 868.622
Grande Aracaju 847.941 7.532.984
Agreste 222.197 899.436
Baixo São Francisco 123.482 528.889
Centro Sul 213.492 761.237
Total APL 1.635.490 12.083.910
Fonte: IBGE.
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O quadro abaixo mostra os municípios que integram o APL de Apicultura:

QUADRO 1
Municípios com Concentração da Atividade de Apicultura
Território Município
Canindé do São Francisco
Gararu
Alto Sertão Monte Alegre
Nossa Senhora da Glória
Poço Redondo
Porto da Folha
Japaratuba
Leste Sergipano
Capela
Aracaju
Barra dos Coqueiros
Grande Aracaju Nossa Senhora do Socorro
Riachuelo

Frei Paulo
Ribeirópolis
Agreste
Carira
Pinhão
Lagarto
Tobias Barreto
Centro Sul Poço Verde
Simão Dias
Riachão do Dantas
Pacatuba
Brejo Grande
Baixo São Francisco
Neópolis
Japoatã
Fonte: SEDETEC.

Em relação ao desenvolvimento dos municípios integrantes do APL percebe-se


que estes, em sua maioria, apresentam Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo,
caso de Poço Redondo, município com pior IDH do Estado, bem como os municípios de
Brejo Grande, Porto da Folha e Riachão do Dantas, que também se encontram entre os
cinco piores IDH’s de Sergipe. Como exceção em relação a baixos IDH’s, têm-se Aracaju,
a capital do Estado e Nossa Senhora do Socorro. A tabela abaixo traz os dados de IDH
dos municípios que integram o APL de Apicultura:
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TABELA 2
Índice de Desenvolvimento Humano
Ranking
Município IDH, 2000 Ranking na UF
Nacional
Aracaju 0,794 1 708
Barra dos Coqueiros 0,676 6 3359
Canindé de São Francisco 0,58 64 4992
Capela 0,615 40 4389
Gararu 0,572 67 5081
Japaratuba 0,651 19 3752
Monte Alegre de Sergipe 0,568 68 5144
Nossa Senhora do Socorro 0,696 3 3054
Nossa Senhora da Glória 0,631 30 4117
Poço Redondo 0,536 75 5394
Porto da Folha 0,556 72 5263
Riachuelo 0,671 11 3444
Frei Paulo 0,646 22 3829
Ribeirópolis 0,656 15 3672
Carira 0,581 63 4968
Pinhão 0,6 51 4669
Lagarto 0,614 41 4408
Tobias Barreto 0,596 55 4730
Poço Verde 0,597 53 4713
Simão Dias 0,591 58 4829
Riachão do Dantas 0,556 71 5262
Pacatuba 0,584 61 4919
Brejo Grande 0,55 73 5308
Neópolis 0,621 35 4275
Japoatã 0,604 46 4588
Fonte: PNUD.

Há de se ressaltar a importância da atividade de apicultura para o


desenvolvimento dos Territórios que integram o APL, na medida em que, por meio desta
são gerados empregos, permitindo uma maior renda nos municípios.
Nos municípios integrantes do APL da apicultura, observa-se que estes
concentraram, no ano de 2006, cerca de 85% da produção do Estado, merecendo
destaque os municípios de Gararu e Porto da Folha, que juntos, para o ano citado,
responderam por 39,9% da produção estadual.
Observa-se também que, entre 2002 e 2006, houve um crescimento sustentado
da produção de mel em Sergipe, pois, neste período, a produção do Estado elevou-se em
31,2%, passando de 55.960 quilos em 2002 para 73.462 quilos em 2006. A tabela 3 e o
gráfico 1 apontam a evolução da produção de mel no Estado de Sergipe.
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TABELA 3
Produção de Mel (kg) Apicultura - Estado de Sergipe– 2002 – 2006
Produção de Mel (kg) Apicultura

2002 2003 2004 2005 2006

Sergipe 55.960 50.343 55.207 60.744 73.462

APL de Apicultura 44.793 42.751 46.459 51.194 62.871

Fonte: PPM 2006, IBGE.

GRÁFICO 1
Evolução da Produção de Mel em Sergipe (Kg)

Fonte: PPM 2006, IBGE.

2- PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO

O processo de elaboração deste Plano teve início, efetivamente, no dia 12 de


dezembro de 2007, quando o Núcleo Estadual de Arranjos Produtivos Locais, APL/SE
formou o grupo de trabalho do APL de Apicultura Sergipana.
A elaboração tomou por base o Manual Operacional (Modelo de Plano de
Desenvolvimento Preliminar) disponibilizado pelo MDIC - Ministério do Desenvolvimento
Indústria e Comércio Exterior.
Na primeira etapa, realizada durante todo o dia 10 de maio de 2008, foram
desenvolvidas diversas reuniões e oficinas de trabalho utilizando-se das metodologias
metaplan, brainstorm, etc, nas quais foram levantados desafios, oportunidades e ações
voltadas para a atividade já previstas nos orçamentos das instituições do GT, além
dessas também foram levantadas pelo Grupo outras ações necessárias ao
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desenvolvimento do APL que são objeto de captação de recursos. Houve participação


das pessoas, que puderam contribuir com suas informações e sugestões. Compuseram o
grupo de trabalho tanto os representantes de instituições que apóiam esse Arranjo
quanto os representantes dos empresários.
Em seguida, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência
e Tecnologia, que é a coordenadora do Núcleo Estadual de Arranjos Produtivos Locais,
elaborou, através dos seus técnicos, um documento com base nas informações
levantadas e em estudos e pesquisas cedidos pelos participantes do grupo de trabalho e
outras fontes disponíveis.
Posteriormente todos os participantes do Grupo de Trabalho e os representantes
das instituições que compõem o Núcleo Estadual receberam uma primeira versão desse
documento para que pudessem sugerir alterações.
Após as alterações e revisões terem sido efetuadas esse Plano foi apresentado
ao Núcleo Estadual de Arranjos Produtivos Locais para aprovação e posterior
encaminhamento ao GTP-APL.
O Grupo de Trabalho do APL de Apicultura é composto pelas seguintes
instituições:
• Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE)
• Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (EMDAGRO)
• Banco do Nordeste do Brasil S/A (BNB)
• Secretaria de Estado do Planejamento (SEPLAN)
• Banco do Brasil S/A (BB)
• Universidade Federal de Sergipe (UFS/Unitrabalho/ Deptº Biologia)
• Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (PRONESE)
• Companhia de Desenvolvimento dos Vales São Francisco e Parnaíba (CODEVASF)
• Banco do Estado de Sergipe S/A (BANESE)
• Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (SEAGRI)
• Associação Sergipana de Apicultores (ASA)
• Federação Apícola de Sergipe (FAPISE)
• Federação de Associações Comerciais e Industriais de Sergipe (FACIESE)
• Cooperativa de Apicultores de Sergipe (COAPISE)
• Instituto de Cooperação para o Desenvolvimento Rural Sustentável (ICODERUS)
• Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP)
• Instituto Bioterra
• Associação dos Apicultores Treze (APIS TREZE)
• Associação dos Melicultores do Alto Sertão – Canindé (AMAS)
• Associação Brejograndense de Criadores de Abelha e Artesãos (ABECA)
• Associação de Apicultores do Município de Poço Verde (AAMPV)
• ASAM
• Escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão (EAFSC)
• Secretaria de Agricultura de Poço Redondo
• AAPIG
• Associação Centro-oeste de Apicultores (ASCOA)
• AOLIS
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3 - RESULTADOS ESPERADOS

Com base na compreensão da problemática existente no APL e considerando o prazo


estabelecido foram apontados resultados finalísticos visando o crescimento e
desenvolvimento do arranjo, a saber:
3.1- Aumentar o número de apicultores na atividade em 40% até 2010.

3.2- Elevar a produção de mel em 40% até 2010.

4 - INDICADORES DE RESULTADOS

Para indicar os meios pelos quais serão medidos os resultados esperados acima
apresentados foram apontados os seguintes indicadores de resultado:
4.1- Quantidade de apicultores na atividade.

4.2- Produção de mel em toneladas/ano.

5 - SITUAÇÃO ATUAL (DESAFIOS E OPORTUNIDADES DE DESENVOLVIMENTO)

Durante as reuniões do GT foram apontados os principais desafios e as maiores


oportunidades do APL, classificando-os nas seguintes áreas:

5.1 Desafios:

Os desafios identificados nas reuniões dos Grupos de trabalho foram classificados


em nove grandes grupos:

5.1.1. Associativismo/ Cooperativismo;


5.1.2. Qualidade do produto;
5.1.3. Meio Ambiente;
5.1.4. Mercado;
5.1.5. Crédito;
5.1.6. Políticas públicas;
5.1.7. Assistência Técnica e Capacitação;
5.1.8. Ciência Tecnologia e Inovação;
5.1.9. Infra-Estrutura.
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Quanto aos desafios de associativismo e cooperativismo, embora seja uma


atividade que apresenta certo grau de organização em termos de capital social, destaca-
se a necessidade de reestruturar as cooperativas e associações existentes e criar novas
associações, de modo a enfatizar entre os apicultores a necessidade de participação e
união. Neste caso, a união dos apicultores poderá contribuir ainda para a solução de um
outro desafio que é o mercado. Este se configura num desafio devido à dificuldade que
os produtores encontram para escoar a produção e expandir a comercialização. Sendo
assim, as cooperativas e associações poderiam viabilizar a comercialização dos produtos
e o alcance de novos mercados através de ações conjuntas e programadas. Dentre as
ações que visam a ampliação do mercado, destaca-se a necessidade de divulgar para a
população que o mel é um rico alimento, de maneira que este seja incorporado como um
item de consumo diário da população, além da promoção de uma diversificação dos
produtos a base do mel e do fracionamento do mel como forma de atender outras
demandas. Também será preciso fortalecer as empresas de produtos apícolas no estado
e elaborar programas voltados à inserção do mel na alimentação. Outro desafio apontado
foi à dificuldade de acesso ao crédito individual e coletivo, tendo em vista o
desconhecimento por parte dos apicultores de linhas de crédito com juros diferenciados
para as associações e cooperativas.
Com relação à qualidade do produto, verifica-se, por exemplo, que muitos
apicultores não têm compromisso com as normas da legislação para os produtos
apícolas, por faltar conhecimento e aplicação das exigências sanitárias de produção.
Também será necessária a adequação de algumas casas de mel para a obtenção do SIE
ou SIF. A assistência técnica e capacitação apresentam-se como um gargalo devido à
insuficiência de assessoria e capacitação técnica, gestão inadequada dos
empreendimentos individuais e associativos e das unidades de beneficiamento.
Em relação ao meio ambiente, existe a necessidade de conhecer o pasto
apícola, recuperar a flora apícola, manter a floresta protegida do desmatamento e
envenenamento e promover a preservação ambiental, visto que é uma atividade que tem
sua base de matéria-prima no meio ambiente em virtude da polinização das abelhas.
Já os problemas de infra-estrutura vão desde a falta de água no semi-árido e
falta de conservação das estradas vicinais, até a necessidade de construção do
entreposto estadual e de unidades de beneficiamento, ambos devidamente equipados.
Neste caso, o entreposto consistiria em um ambiente onde o produto seria envasado,
certificado e também distribuído aos pontos de comercialização. Já as unidades de
beneficiamento possibilitariam a extração do mel originário dos apiários, dentro das
conformidades higiênico-sanitárias.
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A Ciência tecnologia e inovação, por sua vez, são fundamentais para resolver
problemas de falta de agregação de tecnologia aos produtos apícolas, sendo apontados
pelo Grupo como desafios desta área a pouca participação da pesquisa no
desenvolvimento de produtos e processos, a pouca exploração da própolis vermelha, a
falta de estudos para desenvolver novos produtos a base de pólen e a falta de
georreferênciamento do apiário.
Por fim, os apicultores destacam como desafios as políticas públicas devido a
falta de compromisso dos executivos municipais, estaduais e federais no que se refere
aos produtos apícolas, especialmente pela falta de incentivos fiscais do governo estadual,
a exemplo da isenção da taxa de ICMS para comercialização. Além disso, faz-se
necessário superar a desarticulação entre instituições de modo a sincronizar as ações
para potencializar o desenvolvimento.
Cada uma das áreas apresentadas é detalhada nas tabelas contidas no anexo I.

5.2 Oportunidades:

As oportunidades identificadas dividem-se em seis grandes grupos:

5.2.1. Mercado;
5.2.2. Desenvolvimento sustentável;
5.2.3. Divulgação;
5.2.4. Valorização do Produto;
5.2.5. Acesso a tecnologias;
5.2.6. Parcerias púbico-privadas.

A atividade apícola promove o desenvolvimento sustentável das famílias


envolvidas na atividade, contribuindo para o aumento da renda, preservação ambiental e
a substituição da atividade carvoeira, que além de agredir o meio-ambiente afeta a saúde
das pessoas envolvidas na queima e os demais moradores no entorno. A apicultura
permite o uso de áreas de preservação nos assentamentos da região para a formação de
colméias.

Quanto às oportunidades de mercado, destaca-se que existe potencial de


exploração do mercado interno e externo, aproveitando a tendência do mercado de
produtos naturais e também a grande aceitação dos produtos na rota turística do estado.
Neste sentido, podem-se adotar medidas visando o aumento da produção de mel e da
sua divulgação, de modo que este seja inserido nos produtos desenvolvidos pelas
panificadoras, pelo setor de cosméticos e como item da merenda escolar, tendo em vista
o seu alto valor nutritivo.

Ressalta-se ainda que a viabilização de um entreposto de mel no alto sertão


possibilitará a comercialização dos produtos de forma conjunta e dentro das normas
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higiênico-sanitárias. Assim, para que se promova a inserção dos produtos nesses


mercados potenciais, existe a oportunidade de divulgação dos pontos de venda (onde
encontrar estes produtos no mercado) e do próprio produto, destacando-se neste caso os
itens apícolas como alimento saudável, inclusive através do ensino sobre apicultura e
meliponicultura na educação escolar.

Já a valorização do produto é apontada como um potencial para a expansão da


comercialização através da melhoria da qualidade dos produtos e embalagens, e também
do lançamento de novos produtos apícolas. Destaca-se também a possibilidade de
expansão da produção e comercialização do pólen devido às suas características
sensoriais favoráveis ao paladar como o sabor e a cor, além do teor nutritivo.

Em relação à oportunidade de acesso a tecnologias destacam-se a possibilidade


de produção planejada da própolis vermelha, pesquisa no uso do veneno da abelha
(apiterapia), desenvolvimento de serviços de polinização associados a outras culturas
agrícolas, realização de pesquisas na área de inseminação artificial. Deve-se ainda
aproveitar para intensificar a aliança entre a pesquisa e o setor produtivo e estimular a
pesquisa e inovação tecnológica em benefício da atividade.

Por fim, as parcerias público-privadas também se apresentam como


oportunidades visto que a dimensão do Estado possibilita facilidades de parcerias para a
inserção da apicultura nas políticas públicas dos governos federal, estadual e municipal e
a articulação com as demais instituições público-privadas.

Cada uma das áreas apresentadas é detalhada nas tabelas contidas no anexo II.

6 - AÇÕES EM ANDAMENTO

Foram identificadas pelos Grupos de Trabalhos, na atividade de apicultura, onze


áreas de atuação, sendo elas: Mercado (interno e externo), Capacitação, Valorização da
Identidade Local, Inovação Tecnológica, Assistência Técnica ao Produtor, Crédito,
Divulgação, Proteção Ambiental, Recursos Genéticos e Melhoramentos, Fomento e
Governança2.

Dentro destas áreas, foram apuradas 41 ações visando a melhoria do Arranjo


Produtivo, com recursos captados junto às Instituições Parceiras, a serem revertidos em
prol da atividade, num montante de R$ 2.469.000,00 (dois milhões, quatrocentos e
sessenta e nove mil reais).

2
Ver maiores detalhes no anexo 3.
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Duas áreas de planejamento, conforme os dados levantados, irão receber um


maior volume de recursos, sendo eles: Mercado e Crédito. Quanto as demais áreas,
estas apresentam recursos em montantes inferiores ou sequer possuem recursos
aportados, como é o caso da área de inovação tecnológica. Este fato revela, portanto,
uma necessidade de articulação entre as Instituições tendo em vista a viabilização destas
áreas de planejamento. A tabela abaixo sintetiza a situação destas áreas quanto ao
número de ações e recursos disponibilizados.

TABELA 4
Recursos Disponíveis por Área de Planejamento – 2008 - 2009
Área de Planejamento Nº de Ações Recursos Disponíveis (R$)
PROMOÇÃO DO MERCADO INTERNO 7
ASSOCIATIVISMO/ COOPERATIVISMO 5 80.000,00
CAPACITAÇÃO / FORMAÇÃO 4 9.000,00
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (INCLUINDO O DESIGN) 9 360.000,00
VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE LOCAL 2 30.000,00
INFRA-ESTRUTURA DE PRODUÇÃO 3 120.000,00
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL 5 810.000,00
DIVULGAÇÃO 1 50.000,00
ASSITÊNCIA TÉCNICA AO PRODUTOR 2 10.000,00
CRÉDITO 2 1.000.000,00
MEIO AMBIENTE 1
Fonte: Grupo de Trabalho de Apicultura

7 – AÇÕES PREVISTAS
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O Grupo de Trabalho apresentou ações complementares com o objetivo de captar


recursos visando o desenvolvimento do arranjo, conforme descrito a seguir:

TÍTULO 7.1: Adquirir e equipar pontos de extração de mel e processamento de pólen


DESCRIÇÃO: Reformar 10 conteiners e equipá-los para transformá-los em pontos de extração de
mel e pontos de processamento de pólen. Construir e equipar 10 casas de mel e pontos de
processamento de pólen. Prestar assistência técnica para os novos pontos de extração do mel.
IMPACTOS ESPERADOS: atender 400 apicultores no beneficiamento de mel e pólen
COORDENADOR DA AÇÃO: EMDAGRO
ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: EMDAGRO, FAPISE, SEBRAE E CODEVASF
ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SEAGRI, EMDAGRO e MAPA,
MMA
DATA DE INÍCIO:

DATA DE TÉRMINO:

TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 1.000.000,00


Parceiros Federais: Recursos financeiros

Parceiros Estaduais: Recursos econômicos e financeiros

Parceiros Locais: Recursos econômicos e/ou financeiros

Parceiros % Valor R$
Associações,
Locais 10 100.000,00
Prefeituras
SEAGRI,
Estaduais 10 100.000,00
EMDAGRO
Federais MAPA, MMA 80 800.000,00

TOTAL 1.000.000,00
Caracterização da ação:
( ) promoção do mercado interno ( ) promoção do mercado externo
( ) capacitação/formação ( ) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design) ( ) crédito
(x) outra - Melhoria da qualidade
Resultados Esperados: 3.1 e 3.2
Resultados Relacionados: 5.1.1, 5.1.2, 5.1.4, 5.1.8, 5.1.9, 5.2.1, 5.2.2, 5.2.4, 5.2.5 e 5.2.6

Posicionamento da Instituição com relação à ação: Justifique (GTP)


Instituição/ Nome do Técnico Telefone E-mail
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 15
FRANCISCO

TÍTULO 7.2: Seminário Sergipano de apicultura


DESCRIÇÃO: Realizar dois seminários anuais de apicultura.
IMPACTOS ESPERADOS: Promover a integração do setor, disseminar conhecimento e a troca de
experiências, com a participação de 600 apicultores.
COORDENADOR DA AÇÃO: FAPISE

ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: FAPISE, SEBRAE, SEDETEC, EMDAGRO


ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SEDETEC, SEBRAE, MDA e
MI
DATA DE INÍCIO:

DATA DE TÉRMINO:

TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 80.000,00


Parceiros Federais: Recursos financeiros

Parceiros Estaduais: Recursos econômicos e financeiros

Parceiros Locais: Recursos econômicos e/ou financeiros

Parceiros % Valor R$
Associações,
Locais 5 4.000,00
Prefeituras
Estaduais SEDETEC, SEBRAE, 15 12.000,00

Federais MDA, MI 80 48.000,00


TOTAL 80.000,00
Caracterização da ação:
( ) promoção do mercado interno ( ) promoção do mercado externo
(x) capacitação/formação ( ) valorização da identidade local

( ) inovação e tecnologia (incluindo o design) ( ) crédito

( ) outra..
Resultados Esperados: 3.1 e 3.2

Resultados Relacionados com a situação atual: Todas

Posicionamento da Instituição com relação à ação: Justifique (GTP)


Instituição/ Nome do Técnico Telefone E-mail
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 16
FRANCISCO

TÍTULO 7.3: Capacitações nas áreas gerencial, técnica, gestão ambiental, formação de
cooperativas e associações.

DESCRIÇÃO: Capacitar, treinar e aperfeiçoar os apicultores em gestão administrativa, gestão


contábil financeira, planejamento, empreendedorismo, manejo apícola, básico em apicultura,
avançado em apicultura, condições para normatização, certificação e regulamentação dos
produtos, cosméticos a base de mel, gestão ambiental, e organização associativa.

IMPACTOS ESPERADOS: Formação de novos apicultores e ampliação do conhecimento para os


que já atuam na atividade. Atendendo a aproximadamente 600 apicultores.
COORDENADOR DA AÇÃO: SEBRAE

ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEBRAE, SENAR, EMDAGRO, CODEVASF


ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SEBRAE, CODEVASF,
SENAR, PRONESE, BNB e MDIC e MDA
DATA DE INÍCIO:

DATA DE TÉRMINO:
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 200.000,00
Parceiros Federais: Recursos financeiros

Parceiros Estaduais: Recursos econômicos e financeiros

Parceiros Locais: Recursos econômicos e/ou financeiros

Parceiros % Valor R$
Associações,
Locais 5 10.000,00
Prefeituras
SEBRAE,
CODEVASF,
Estaduais 20 40.000,00
SENAR,
PRONESE, BNB
Federais MDIC e MDA 75 150.000,00
TOTAL 200.000,00
Caracterização da ação:
( ) promoção do mercado interno ( ) promoção do mercado externo
(x) capacitação/formação (x) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design) ( ) crédito
( ) outra..
Resultados Esperados: 3.1 e 3.2

Resultados Relacionados com a situação atual: Todas

Posicionamento da Instituição com relação à ação: Justifique (GTP)


Instituição/ Nome do Técnico Telefone E-mail
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 17
FRANCISCO

TÍTULO 7.4: Montar banco de dados para o APL de Apicultura

DESCRIÇÃO: Montar e operacionalizar um banco de dados informatizado e georeferenciado para


viabilizar o armazenamento de dados importantes ao monitoramento, acompanhamento de
resultados e identificar oportunidades do APL de Apicultura.
IMPACTOS ESPERADOS: Possibilitar informações para monitoramento e acompanhamento do
desenvolvimento do arranjo produtivo.
COORDENADOR DA AÇÃO: SEDETEC
ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: EMDAGRO
ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SEDETEC e MDIC
DATA DE INÍCIO:
DATA DE TÉRMINO:
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 40.000,00
Parceiros Federais: Recursos financeiros

Parceiros Estaduais: Recursos econômicos e financeiros

Parceiros Locais: Recursos econômicos e/ou financeiros

Parceiros % Valor R$
Locais

Estaduais SEDETEC 15 6.000,00

Federais MDIC 85 34.000,00


TOTAL 40.000,00
Caracterização da ação:
( ) promoção do mercado interno ( ) promoção do mercado externo
( ) capacitação/formação ( ) valorização da identidade local
( ) inovação e tecnologia (incluindo o design) ( ) crédito
(x) outra - diagnóstico do APL
Resultados Esperados 3.1 e 3.2

Resultados Relacionados com a situação atual: Todas

Posicionamento da Instituição com relação à ação: Justifique (GTP)


Instituição/ Nome do Técnico Telefone E-mail
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 18
FRANCISCO

TÍTULO 7.5: Consultorias e oficinas para o aprimoramento da apicultura

DESCRIÇÃO: Realização de Consultorias e clínicas tecnológicas sobre: Apicultura Básica, Manejo


de Colméias, Manejo de Rainha, Alimentação de Abelhas, Troca de ceras, Multiplicação de
Enxames e Boas Práticas na Colheita de mel (BPFs), Processamento de Pólen, Cera e Própolis e
Análise dos perigos e pontos críticos de controle (APPCC) .

IMPACTOS ESPERADOS: Aumento da produtividade e qualidade.

COORDENADOR DA AÇÃO: SEBRAE

ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SENAI, CODEVASF, EMDAGRO, SEBRAE


ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: FAPISE, SENAI, CODEVASF,
EMDAGRO, SEBRAE e MDA
DATA DE INÍCIO:
DATA DE TÉRMINO:
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 100.000,00
Parceiros Federais: Recursos financeiros

Parceiros Estaduais: Recursos econômicos e financeiros

Parceiros Locais: Recursos econômicos e/ou financeiros

Parceiros % Valor R$
Associações e
Locais 5 5.000,00
prefeituras
FAPISE, SENAI,
CODEVASF,
Estaduais 15 15.000,00
EMDAGRO,
SEBRAE
Federais MDA 80 80.000,00
TOTAL 100.000,00
Caracterização da ação:
( ) promoção do mercado interno ( ) promoção do mercado externo
(x) capacitação/formação ( ) valorização da identidade local
( ) inovação e tecnologia (incluindo o design) ( ) crédito
( ) outra..
Resultados Esperados: 3.1 e 3.2
Resultados Relacionados com a situação atual: 5.1.1, 5.1.2, 5.1.3, 5.1.4, 5.1.8, 5.2.1, 5.2.2,
5.2.4, 5.2.5

Posicionamento da Instituição com relação à ação: Justifique (GTP)


Instituição/ Nome do Técnico Telefone E-mail
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 19
FRANCISCO

TÍTULO 7.6: Distribuição de kits apícolas para apicultores integrados à casa de mel

DESCRIÇÃO: Distribuir 100 Kits (10 colméias, macacão, fumegador, cera e cavalete) para
incrementar a produtividade nas casas de mel.

IMPACTOS ESPERADOS: expansão da atividade Apícola e conseqüente aumento da produção


de mel
COORDENADOR DA AÇÃO: EMDAGRO
ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: FAPISE, EMDAGRO
ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: PRONESE,EMDAGRO, MDA,
MI e BRADESCO
DATA DE INÍCIO:

DATA DE TÉRMINO:

TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 700.000,00


Parceiros Federais: Recursos financeiros

Parceiros Estaduais: Recursos econômicos e financeiros

Parceiros Locais: Recursos econômicos e/ou financeiros

Parceiros % Valor R$

Locais

Estaduais PRONESE,EMDAGRO 10 70.000,00


Federais MDA, MI, BRADESCO 90 630.000,00
TOTAL 700.000,00
Caracterização da ação:
( ) promoção do mercado interno ( ) promoção do mercado externo
( ) capacitação/formação ( ) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design) ( ) crédito
( ) outra..

Resultados Esperados: 3.1 e 3.2

Resultados Relacionados com a situação atual: 5.1.1, 5.1.2, 5.1.3, 5.1.4, 5.1.5, 5.1.7, 5.2.1,
5.2.2, 5.2.4, 5.2.5 e 5.2.6

Posicionamento da Instituição com relação à ação: Justifique (GTP)


Instituição/ Nome do Técnico Telefone E-mail
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 20
FRANCISCO

TÍTULO 7.7: Reflorestamento/Adensamento do Pasto Apícola

DESCRIÇÃO: Realizar ações para o reflorestamento/adensamento do pasto apícola com produção


e plantio de 100.000 mudas (50.000 mudas/ano) em dois anos, com plantas que floresçam no
período da seca. Visando a sustentabilidade ambiental da Apicultura.

IMPACTOS ESPERADOS: Recuperação de áreas degradadas através da recuperação do pasto


apícola, também com possibilidade de geração de renda através de outros usos da planta. Ex: no
plantio de umbu, usado para fabricação de geléias e outros produtos.

COORDENADOR DA AÇÃO: EMDAGRO


ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: EMDAGRO, BIOTERRA, CODEVASF,
ICODERUS, UFS
ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: EMDAGRO, CODEVASF,
MMA e MI
DATA DE INÍCIO:
DATA DE TÉRMINO:

TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 300.000,00


Parceiros Federais: Recursos financeiros

Parceiros Estaduais: Recursos econômicos e financeiros

Parceiros Locais: Recursos econômicos e/ou financeiros

Parceiros % Valor R$
Associações e
Locais 5 15.000,00
Prefeituras
EMDAGRO,
Estaduais 15 45.000,00
CODEVASF
Federais MMA e MI 80 240.000,00
TOTAL 300.000,00
Caracterização da ação:

( ) promoção do mercado interno ( ) promoção do mercado externo


( ) capacitação/formação ( ) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design) ( ) crédito
( ) outra..
Resultados Esperados: 3.1 e 3.2
Resultados Relacionados com a situação atual: 5.1.3, 5.1.4, 5.2.1 e 5.2.2

Posicionamento da Instituição com relação à ação: Justifique (GTP)


Instituição/ Nome do Técnico Telefone E-mail
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 21
FRANCISCO

TÍTULO 7.8: Diversificação dos produtos apícolas


DESCRIÇÃO: Inserção no mercado de novos produtos apícolas através da capacitação dos
apicultores na fabricação e comercialização de novos produtos a base de mel e outros produtos
apícolas (Ex: Cosméticos, Pães e bolos, barra de cereal com pólen, etc), criação de embalagens,
marketing e abertura de novos mercados.

IMPACTOS ESPERADOS: Formas diferenciadas de consumo e melhoria da renda de 80 famílias

COORDENADOR DA AÇÃO: SENAC

ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SENAC, SENAI, SEBRAE


ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SENAC, SEBRAE, SENAI, MI
e MDA
DATA DE INÍCIO:
DATA DE TÉRMINO:
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 250.000,00
Parceiros Federais: Recursos financeiros
Parceiros Estaduais: Recursos econômicos e financeiros

Parceiros Locais: Recursos econômicos e/ou financeiros

Parceiros % Valor R$
Locais
SENAC,
Estaduais SEBRAE, 15 37.500,00
SENAI
Federais MI e MDA 85 212.500,00
TOTAL 250.000,00
Caracterização da ação:
( ) promoção do mercado interno ( ) promoção do mercado externo
( ) capacitação/formação ( ) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design) ( ) crédito
( ) outra..
Resultados Esperados: 3.1 e 3.2
Resultados Relacionados com a situação atual: 5.1.1, 5.1.2, 5.1.4, 5.1.7, 5.1.8, 5.2.1, 5.2.2 e
5.2.5

Posicionamento da Instituição com relação à ação: Justifique (GTP)


Instituição/ Nome do Técnico Telefone E-mail
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 22
FRANCISCO

TÍTULO 7.9: Entreposto apícola

DESCRIÇÃO: Construir e equipar um entreposto apícola para processar e certificar os produtos


apícolas do Estado.

IMPACTOS ESPERADOS: Consolidação da apicultura no estado de Sergipe.

COORDENADOR DA AÇÃO: COAPISE


ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO:
ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: BANESE, SEDETEC, SEAGRI
e BNDES
DATA DE INÍCIO:
DATA DE TÉRMINO:
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 840.000,00
Parceiros Federais: Recursos financeiros

Parceiros Estaduais: Recursos econômicos e financeiros

Parceiros Locais: Recursos econômicos e/ou financeiros

Parceiros % Valor R$
Locais ASCOA (terreno) 5 42.000,00
BANESE, SEDETEC,
Estaduais 10 84.000,00
SEAGRI
Federais BNDES 85 714.000,00

TOTAL 840.000,00
Caracterização da ação:
( ) promoção do mercado interno ( ) promoção do mercado externo
( ) capacitação/formação (x) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design) ( ) crédito
( ) outra...
Resultados Esperados: 3.1 e 3.2

Resultados Relacionados com a situação atual: Todas

Posicionamento da Instituição com relação à ação: Justifique (GTP)


Instituição/ Nome do Técnico Telefone E-mail
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 23
FRANCISCO

TÍTULO 7.10: Implantação de meliponários no Alto Sertão

DESCRIÇÃO: Implantação de 50 meliponários no território do Alto Sertão.


IMPACTOS ESPERADOS: Diversificação do mel para inserção de diferentes tipos de mel no
mercado e recuperação de abelhas nativas.
COORDENADOR DA AÇÃO: CODEVASF

ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: CODEVASF e SEBRAE

ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: CODEVASF, SEBRAE e MAPA

DATA DE INÍCIO:

DATA DE TÉRMINO:
TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS OU ECONÔMICOS: R$ 150.000,00
Parceiros Federais: Recursos financeiros

Parceiros Estaduais: Recursos econômicos e financeiros

Parceiros Locais: Recursos econômicos e/ou financeiros

Parceiros % Valor R$
Locais
CODEVASF,
Estaduais 20 30.000,00
SEBRAE
Federais MAPA 80 120.000,00
TOTAL 150.000,00
Caracterização da ação:
( ) promoção do mercado interno ( ) promoção do mercado externo
( ) capacitação/formação (x) valorização da identidade local
( ) inovação e tecnologia (incluindo o design) ( ) crédito
( ) outra..
Resultados Esperados: 3.1 e 3.2
Resultados Relacionados com a situação atual: 5.1.2, 5.1.3, 5.1.4, 5.1.7, 5.1.8, 5.2.1, 5.2.2,
5.2.4, 5.2.5

Posicionamento da Instituição com relação à ação: Justifique (GTP)


Instituição/ Nome do Técnico Telefone E-mail
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 24
FRANCISCO

Contato no Estado de Sergipe:


Nome do técnico/ Telefone e-mail
Instituição
Sudanês Barbosa Pereira (79)3217-1117 nucleo.apl@sedetec.se.gov.br
SEDETEC FAX (79)3218-1105
Secretaria de Estado do
Desenvolvimento Econômico
e da Ciência e Tecnologia

8 - GESTÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE


DESENVOLVIMENTO

O Plano de Desenvolvimento será gerido pelo Núcleo Estadual de Arranjos


Produtivos Locais (APL-SE), através do gestor do APL, que ficará encarregado de
analisar e monitorar a implementação das ações, articulando todas as instituições
envolvidas, visando atendimento das medidas necessárias para se atingir os resultados
esperados.
Todas as medidas adotadas pelo gestor deverão ser apresentadas à coordenação
do núcleo (SEDETEC), que as repassará nas reuniões do Núcleo, para que este possa
acompanhar e avaliar se o Plano de Desenvolvimento está sendo cumprido.
Ao mesmo tempo, o articulador do GT do APL, instituição do Grupo responsável
pela articulação com as demais instituições do mesmo, deverá acompanhar o plano de
desenvolvimento do APL, em reunião mensal, juntamente com o gestor do APL e a
coordenação do Núcleo de APL (APL-SE).
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 25
FRANCISCO

ANEXOS
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 26
FRANCISCO

Quais os desafios a serem superados pela Apicultura em Sergipe?


Associativismo/ Qualidade do Meio Ambiente Mercado Crédito Políticas públicas Assistência Técnica e Ciência Tecnologia e Infra-
Cooperativismo produto Capacitação Inovação estrutura

Fomentar nos Adequação das Conhecer o posto Dificuldade para Crédito com Falta de incentivos Falta assessoria técnica Agregação de tecnologia Falta de água
apicultores a prática casa de mel para apícola escoar a produção juros fiscais do Governo aos produtos apícolas (Semi-árido)
dos princípios obtenção do SIF ou diferenciados Estadual
associativos na suas SIE para
ações associações e
cooperativas

Criação de Certificação dos Promover a Ampliação da forma Dificuldade na Articular e Falta capacitação técnica Participação da pesquisa Construção do
associações nossos produtos preservação de uso do produto aquisição pelo sincronizar as ações no desenvolvimento de entreposto
ambiental 'Mel' agente para potencializar o produtos e processos estadual
financeiro desenvolvimento

Falta de compromisso Compromisso com Recuperação da Diversidade de Isenção da taxa de Diminuir a dependência de Exploração da Própolis Melhorar
dos apicultores as normas da flora apícola produtos de ICMS para cada produtor. Incentivar a Vermelha estradas
lesgilação dos qualidade comercialização autogestão para que cada vicinais
produtos apícolas apicultor faça a sua parte.

Organização da base Falta de Manter a floresta Expandir a Tentar superar a Pouca capacitação na Desenvolvimento de novos Construção de
produtiva conhecimento e protegida do comercialização desarticulação entre condução do negócio produtos a base de pólen unidades de
aplicação das desmatamento e instituições em favor beneficiamento
eficiências envenenamento do desenvolvimento
sanitárias de
produção e
processamento
Que a cooperativa saia Inclusão do mel na Falta de Gestão das unidades de Georreferênciamento do
do papel para que se alimentação diária compromisso dos beneficiamento apiário
torne realidade e da executivos
venha escoar a população,mediante municipais,
produção aprovação de estaduais e federais,
processo em à compra do nosso
tramitação na produto
assembléia
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 27
FRANCISCO

Divulgar o mel Capacitar grupos de


como alimento e apicultores na gestão dos
não como remédio Empreendimentos
Associativos

Ter produção para


atender as
demandas do
mercado

Falta de venda de
mel por uma
cooperativa
organizada

Falta divulgação ao
mercado
consumidor

Criação e
fortalecimento de
empresas de
produtos apícolas
do Estado

Baixo preço pago


pelos produtos
apícolas

Falta de pontos de
comercialização

Elaborar mais
programas sobre o
mel

Conquistar mercado
externo
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 28
FRANCISCO

Anexo 2 - Quais as oportunidades a serem conquistadas pela Apicultura no APL?


Desenvolvimento Parcerias púbico-
Mercado sustentável Divulgação Valorização do Produto Acesso a tecnologias privadas
Inserção da apicultura nas
políticas públicas dos
Exploração do mercado interno Melhoria da renda das Divulgar o produto e Investimento para aumento de Estímulo a pesquisa e
governos Federal,
externo famílias onde encontrá-lo produção do pólen inovação tecnológica
Estadual e Municipais
(apoio a estruturação)

Marketing do "Alimento Agregar valor ao mel com novos Desenvolvimento de serviço Facilidade de agregação
Aproveitar o momento de marcado de Substituir a atividade
Saudável" "Geração produtos (alimento, artesanato, de polinização associado às de parceiro em função da
tendências para produtos naturais carvoeira pela apicultura
Saúde" saúde, etc.) culturas agrícolas dimensão do Estado

A divulgação e
Uso das áreas de
Comercializar através da cooperativa popularização do Características sensoriais (sabor, cor) Produção planejada de
preservação dos
(mercado interno e externo) consumo do pólen no favoráveis do pólen própolis vermelha
assentamentos
estado

Uso do tema "apicultura e


Aumentar a produção de mel e Intensificação da aliança
meliponicultura" na
cosmético pesquisa-setor produtivo
transversalidade escolar

Utilização do pólen como produto de Pesquisa na área de


aumento da massa muscular natural apiterapia (utilização do
(Academias e outros) veneno da abelha)

Ocupar espaços concorrentes com Pesquisa na área de


produtos certificados/inspecionados inseminação artificial

Uso como matéria prima (cosmética e


panificação)

Acrescentar o mel e pólen na


merenda escolar utilizando sachê
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 29
FRANCISCO

Entreposto do mel no alto sertão

Produto (mel) com grande aceitação


na rota turística (hotéis e pousadas)

A concretização da COOAPISE e com


isso a integralização da produção e
conseqüentemente entrada no
mercado

Ampliação de mercado (interno e


externo)

Diversidade de produtos apícolas e


carência de mercado (pólen, própolis,
cera)

Obtenção de selo sócio-ambiental

Participação em feiras regionais e


nacionais

Fracionamento do mel para venda


PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 30
FRANCISCO

Anexo 3 – Ações do Plano de Desenvolvimento por área de atuação


ÁREA / AÇÃO LOCAL / MUNICÍPIO METAS RECURSOS PERÍODO RESPONSÁVEL
A captar
Assegurados (projeto)
PROMOÇÃO DO MERCADO INTERNO
Cessão de container a FAPISE para adaptação em casa de Recurso da 2008 e
Verificar com a FAPISE 10 EMDAGRO
1 mel COPISE 2009
2 Consolidação do entreposto do estado Sergipe
3 Realização de Missões técnicas SEBRAE
Acompanhamento de projeto de políticas públicas voltadas
FAPISE E COOAPISE
4 para inserção do mel na merenda escolar
Definição de renovação de contrato com Emdagro. Conteiner
EMDAGRO
5 para ampliação dos pontos de extração do mel
Sensibilização da população local para o uso do pólen como
6 complemento alimentar. (escola, academias, clínicas, etc.)
7 Certificação do processamento (SIE) EMDAGRO
ASSOCIATIVISMO/ COOPERATIVISMO
CODEVASF/SEBRAE/
Gestão das casas de mel (procedimentos administrativos) 50.000,00
8 Associações Locais
9 Consultorias empresariais SEBRAE
10 Organização da base produtiva 30.000,00 SEBRAE/ FAPISE/CODEVASF
Associações Cooperativas e
Cadastro dos Apicultores
11 FAPISE
Mobilização dos apicultores para consolidação das ações
definidas no projeto de lei tranmitado na assembléia FAPISE/COOAPISE
12 legislativa
CAPACITAÇÃO / FORMAÇÃO
Capacitação de agricultores familiares em manejo das
3 curso/ 60 participantes
colméias, melhoramento genético,sanidade, manejo 2008 e
Todo o Estado em 2008 e 3 cursos/60 R$6.000,00 EMDAGRO
ambiental e gestão da propriedade comercialização e gestão 2009
participantes em 2009
da qualidade (BPA)
13
Capacitação de 20 agentes de ATER em manejo das
colméias, melhoramento genético,sanidade, manejo 2008 e
Todo o Estado 1curso/ 20 participantes R$3.000,00 EMDAGRO
ambiental e gestão da propriedade comercialização e gestão 2009
14 da qualidade (BPA)
15 Capacitações gerenciais SEBRAE

SENAI/SEBRAE/EMDAGRO
16 Capacitação em boas práticas de produção de mel
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FRANCISCO

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (INCLUINDO O DESIGN)

1. Desenvolver um
sistema de produção de
espécies de abelhas
indígenas sem ferrão
(Apidade: Moliponiae)
2. Avaliação de diferentes R$ 100.000,00
Implantação de sistema de produção de mel de abelhas PovoadoSítios Novos - 2008 e
espécies de abelhas para (UFS/ Fapitec/ UFS / BNB
nativas no semi-árido do estado de Sergipe Poço Redendo 2009
a produção de mel no BNB)
semi-árido Sergipano
3. Reintrodução de
espécies nativas de
abelhas em áreas
degradadas.
17
Implementação da qualidade dos produtos apícolas do ITP/CODEVASF/SEBRAE/Inst.
18 Estado Bioterra/FAPISE
Extração, purificação e caracterização de bioprodutos a partir
ITP
19 de matéria prima apícola
Pesquisa de produtos apícolas(própolis vermelha, pólen,
variedades de própolis) ITP
20 (Biologia molecular, microbiologia, toxicologia)
Desenvolvimento de novos produtos a partir de matéria prima
ITP/BNB
21 apícola
Analisar e financiar projetos científico e tecnológicos através
BNB
22 do ETENE
23 Melhoria da gestão produtiva do própolis 110.000,00 CODEVASF
24 Melhoria da gestão produtiva do pólen 50.000,00 CODEVASF
CODEVASF/UFS/ICODERUS/Inst.
Implementação da meliponicultura como produto competitivo 100.000,00
25 Bioterra
VALORIZAÇÃO DA IDENTEIDADE LOCAL
Criação de marca para que os produtos venham a divulgar
26 sua região
CODEVASF, PARCEIROS/
Implementação do selo de valorização regional (certificação) 30.000,00
27 SEBRAE
INFRA-ESTRUTURA DE PRODUÇÃO

Implantação de unidades apícolas móveis - conteiner 120.000,00 CODEVASF/SEBRAE/EMDAGRO


28
Investimentos em infra-estrutura e construção de pontos de
29 extração dos produtos apícolas (ampliação)
PDP DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA – ALTO SERTÃO, AGRESTE CENTRAL, CENTRO-SUL, LESTE SERGIPANO, GRANDE ARACAJU E BAIXO SÃO 32
FRANCISCO

30 Implantação de projeto infra-estrutura e equipamentos PRONESE


RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
2009
Produção de mudas na granja D. Pedro II da EMDAGRO Aracaju 20.000 mudas em 2009 R$ 10.000,00 janeiro a EMDAGRO
31 dezembro
Identificação de plantas melíferas no semi-árido e zona da Instituto Bioterra/FAPISE/
350.000,00
32 mata sergipana CODEVASF/ICODERUS
Mesmo recurso Instituto
Plantio de Mudas nativas na zona da mata sergipana
33 acima Bioterra/MMA/CODEVASF
34 Recuperação do pasto apícola do Baixo São Francisco 450.000,00 CODEVASF
Recuperação da fauna de abelhas nativas no Baixo São Mesmo recurso CODEVASF/Instituto
35 Francisco acima Bioterra/UFS/SEBRAE
DIVULGAÇÃO
36 Marketing Apícola (mel , própolis e pólen) 50.000,00 CODEVASF/SEBRAE
ASSISTÊNCIA TÉCNICA AO PRODUTOR
Assistência técnica em manejo das colméias, melhoramento Assistir 400 produtores em
2008 e
genético,sanidade, manejo ambiental e gestão da APL 2008 e 400 produtores em R$ 10.000 EMDAGRO
2009
37 propriedade comercialização e gestão da qualidade (BPA) 2009
Implantação do sistema da produção de cera apícola
EMDAGRO/SEBRAE
38 (orientação aos apicultores)
CRÉDITO
Porto da Folha, Nossa
Divulgar as linhas de financiamento junto aos diversos atores Senhora da Glória, Mapeamento dos 2008 e
R$ 500 mil (BNB) BNB / BANESE / BB
dos elos da cadeia produtiva Gararu, Canindé do apicultores no APL 2009
São Francisco
39
Porto da Folha, Nossa
Senhora da Glória, Mapeamento dos 2008 e
Financiar os apicultores inseridos no APL R$ 500 mil (BNB) BNB / BANESE / BB
Gararu, Canindé do apicultores no APL 2009
São Francisco
40
MEIO AMBIENTE
41 Ampliação da atuação na preservação do meio ambiente ADEMA/ IBAMA

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