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Leimunicipal 003991999

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LEI MUNICIPAL Nº 003/99, DE 04 DE FEVEREIRO DE 1999.

MODIFICA A ESTRUTURA DE CARGOS E REMUNERAÇÃO, ESTATUTOS DOS SERVIDORES


PÚBICOS, DO MAGISTÉRIO E O GERENCIAMENTO PREVIDENCIÁRIO DO MUNICÍPIO; E
DETERMINA OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Lei Municipal Nº 003/99. De 04 de fevereiro de 1999.

MODIFICA A ESTRUTURA DE CARGOS E REMUNERAÇÃO,


ESTATUTOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS, DO MAGISTÉRIO E O
GERENCIAMENTO PREVIDENCIÁRIO DO MUNICÍPIO DE
CASTANHAL E DETERMINA OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito Constitucional de Castanhal, faz saber a quantos deste ato tomarem


conhecimento que a Câmara Municipal aprova e ele, sanciona a seguinte

LEI MUNICIPAL:

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR DA LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA


Art. 1º - Este Código, constituído pela consolidação da legislação do Município de
Castanhal, a respeito dos direitos e deveres dos servidores públicos municipais e as relações dos
mesmos com os poderes públicos municipais - Executivo e Legislativo, consta de 4 (quatro) Livros e
15 (quinze) Anexos.
 Livro I – Dos Servidores Municipais;
 Livro II – Do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração;
 Livro III – Do Magistério;
 Livro IV – Da Previdência Municipal.

LIVRO I
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

TÍTULO I
DOS SERVIDORES

CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º - Os servidores públicos do Município de Castanhal, são regidos juridicamente pela
presente lei, exceto no que conflitar com legislação especifica.
Parágrafo Único - Aplica-se o disposto nesta Lei aos servidores públicos do Município de
Castanhal e os atos de competência desses poderes serão exercidos, respectiva e exclusivamente,
pelo Prefeito e Presidente da Câmara Municipal, quando se tratar do quadro do pessoal de seus
respectivos poderes.
Art. 3º - Servidor Público é todo e qualquer brasileiro investido em Cargo Público, através
de habilitação em Concurso Público de Provas ou de Provas de Títulos.
Art. 4º - Cargo Público é o criado por Lei em número certo, pago pelos cofres públicos e
com denominação própria e são de provimento efetivo e em comissão.
Art. 5º - Os cargos de PROVIMENTO EFETIVO são os providos através de concurso público
de provas ou de provas e títulos.
Art. 6º - Os cargos de PROVIMENTO EM COMISSÃO são aqueles PROVIDOS EM
CONFIANÇA, de CARÁTER TEMPORÁRIO E DEMISSÍVEIS A QUALQUER TEMPO.
Art. 7º - O Servidor Público do Município de Castanhal é composto dos seguintes quadros:
I – Quadro de Cargos de PROVIMENTO EFETIVO;
II – Quadro de CARGOS E COMISSÃO;
III – Quadro de FUNÇÕES GRATIFICADAS;
IV – Quadro de SERVIDORES EM EXTINÇÃO.
Art. 8º - O quadro de FUNÇÕES GRATIFICADAS é o destinado a atender a cargos de chefia
e de confiança, sendo o seu desempenho privativo de servidores expressamente DESIGNADOS
POR ATO DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO/LEGISLATIVO.
Art. 9º - Os cargos de provimento efetivo são distribuídos em GRUPOS OCUPACIONAIS
constituídos em CATEGORIAS FUNCIONAIS e estas, consequentemente em CLASSES.

Art. 10º - Grupo Ocupacional é o agrupamento de categorias funcionais do mesmo nível


de formação ou de atividades profissionais ou funções correlatas.
Art. 11º - Categoria Funcional é o conjunto de atividades profissionais divididas em
classes, identificáveis pela mesma natureza de trabalho, dispostas segundo uma hierarquia
salarial.
Art. 12 - Classe é o agrupamento de cargos de uma mesma função ou atividades com
iguais atribuições e reponsabilidades.
Art. 13 - OS CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO PASSAM A FORMAR OS SEGUINTES
GRUPOS OCUPACIONAIS:
I – APOIO OPERACIONAL I, II E III;
II – NÍVEL MÉDIO;
III – MAGISTÉRIO;
IV – NÍVEL SUPERIOR.
§ 1° - Os cargos de natureza APOIO OPERACIONAL são aqueles para cujo provimento é
exigido ESCOLARIDADE MÍNIMA ATÉ O 1º GRAU, havendo necessidade de teste de aptidão para
alguns profissionais, quando for o caso.
§ 2° - Os cargos de NÍVEL MÉDIO são aqueles para cujo provimento é exigido habilitação
em curso legalmente classificado como de 2º GRAU, havendo necessidade de teste de aptidão
para alguns profissionais quando for o caso.
§ 3° - MAGISTÉRIO, SÃO AQUELES PARA CUJO PROVIMENTO É EXIGIDA A HABILITAÇÃO
EM MAGISTÉRIO OU QUE ESTEJAM ENQUADRADOS NO LIVRO III DESTA LEI E NAS EXIGÊNCIAS
DA LEGISLAÇÃO FEDERAL ESPECÍFICA.
§ 4° - NÍVEL SUPERIOR são aqueles para cujo provimento é exigido habilitação
profissional em curso legalmente classificado como de 3º GRAU, podendo ser exigida, em alguns
casos, comprovação curricular com informações de sua competência profissional.
Art. 14 - Os cargos de provimento em COMISSÃO formarão o GRUPO OCUPACIONAL
composto das seguintes categorias funcionais:
I – DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR-DAS;
II - DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO INTERMEDIÁRIO-DAI.
Art. 15 - As FUNÇÕES GRATIFICADAS instituídas na forma do artigo 7º passam a formar o
GRUPO OCUPACIONAL DENOMINADO DIREÇÃO E ASSESSORIA INTERMEDIÁRIA, constituídos
pela CATEGORIA ENTENDIDA COMO CHEFE DE SEÇÃO OU ASSEMELHADO E POSIÇÕES
FUNCIONAIS SIMILARES, definidas em lei, decreto ou regulamento.
Art. 16 - OBEDECIDO O DISPOSTO NESTA LEI, O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DOS
CARGOS COMISSIONADOS E FUNÇÕES GRATIFICADAS SERÁ ELABORADO POR LEGISLAÇÃO
ESPECIAL.
Art. 17 - É vedado atribuir-se ao servidor encargos ou serviços diferentes dos próprios de
seus cargos ou função, SALVO EXERCÍCIO DE CARGO EM COMISSÃO, FUNÇÃO GRATIFICADA ou
PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃO DE DELIBERAÇÃO COLETIVA.
Art. 18 - É proibida a apresentação de serviços gratuitos, EXCETUANDO-SE OS CASOS DE
TERAPIA OCUPACIONAL.
Art. 19 - Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros, observadas as condições
impostas nas leis Federais, Estaduais e Municipais.
Art. 20 - A INVESTIDURA INICIAL EM CARGO PÚBLICO DEPENDE DE PRÉVIA APROVAÇÃO
EM CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS OU DE PROVAS DE TÍTULOS, COM EXCEÇÃO DOS CASOS
DETERMINADOS EM LEI.

TÍTULO II
DOS CAPÍTULOS PÚBLICOS

CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO, DO EXERCÍCIO E DA VACÂNCIA
Art. 21 - Compete ao chefe do Poder Executivo/Legislativo Municipal prover, por
decreto, os cargos públicos, respeitadas as proibições legais e a execução contida no artigo 3º
desta lei.
Art. 22 - Os cargos públicos são providos, conforme o caso, por:
I – NOMEAÇÃO
II – ACESSO
III – TRANSFERÊNCIA
IV – REINTEGRAÇÃO
V – APROVEITAMENTO
VI – REVERSÃO
VII – READAPTAÇÃO

CAPÍTULO II
DA NOMEAÇÃO

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 23 - A nomeação ocorrerá:
I – PARA INVESTIDURA DE CARGO DE PROVIMENTO EFETIVO.
II – PARA PREENCHIMENTO DOS CARGOS EM COMISSÃO.
Art. 24 - A NOMEAÇÃO PARA CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO DEPENDERÁ DA
PRÉVIA APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO, respeitada rigorosamente a ordem de classificação
dos concursados, como também o número de vagas a serem preenchidas.
§ 1° - As vagas, por cargos, com definição prévia, não podem ser superior às definidas em
edital de concurso.
§ 2° - Mesmo ocorrendo vaga, nos cargos de provimento efetivo, não será permitida a
utilização de concurso interno para preenchimento das mesmas.
Art. 25 - TODOS OS CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO SOMENTE PODERÃO SER
PREENCHIDOS POR CONCURSO PÚBLICO.
Art. 26 - O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo cumprirá ESTÁGIO
PROBATÓRIO DE 3 (TRÊS) ANOS, para análise da conveniência de sua permanência ou não no
Serviço Público Municipal.
Parágrafo Único - Verificar-se-á, no decorrer do estágio probatório, a conveniência ou não de
sua permanência no cargo, pela comprovação dos seguintes requisitos:
I – Idoneidade moral;
I – INICIATIVA; (REDAÇÃO DADA PELA LEI MUNICIPAL Nº 030/2010)
II – DISCIPLINA;
III – ASSIDUIDADE;
IV – Dedicação ao serviço;
IV – PRODUTIVIDADE; (REDAÇÃO DADA PELA LEI MUNICIPAL Nº 030/2010)
V – Eficiência no exercício de suas tarefas.
V – RESPONSABILIDADE. (REDAÇÃO DADA PELA LEI MUNICIPAL Nº 030/2010)
Art. 27 - O servidor, no decorrer do seu estágio probatório, será submetido a treinamento
intensivo do serviço e tarefas atinentes a seu cargo.
Parágrafo Único - No caso de nomeações em grupo, deverá preceder treinamentos e
realização de cursos, englobando as atividades relativas ao cargo e ao serviço público em geral.
Art. 28 - O resultado positivo ou negativo do estágio probatório SERÁ APURADO PELO
ÓRGÃO COMPETENTE, que deverá informar reservadamente à SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO,
para concluir a favor ou contra a confirmação do servidor, enviando-se o processo ao CHEFE DO
PODER EXECUTIVO/LEGISLATIVO MUNICIPAL PARA DECISÃO FINAL.
Art. 29 - O SERVIDOR CUMPRIRÁ O ESTÁGIO PROBATÓRIO NO EXERCÍCIO DO CARGO
PARA O QUAL FOI NOMEADO EM CARÁTER EFETIVO, EXCETUANDO-SE QUANDO, ANTES DE
COMPLETA-LO:
I – Em virtude de concurso público for investido em outro cargo, no qual, terá
continuidade o estágio probatório.
II – For nomeado para cargo em comissão, em cujo exercício verificar-se-ão os requisitos
necessários para a sua confirmação no cargo de que seja titular efetivo.

SEÇÃO II
DO CONCURSO
Art. 30 - Concurso Público é realizado com a finalidade de selecionar candidatos para o
provimento de cargos efetivos, podendo ser de provas ou de provas e títulos, na conformidade
que o decreto estabelecer através de edital.
§ 1° - ENCERRADAS AS INSCRIÇÕES, PARA CONCURSO À INVESTIDURA DE
QUALQUER CARGO, NÃO SE ABRIRÃO NOVAS VAGAS ANTES DE SUA REALIZAÇÃO.
§ 2° - O PRAZO PARA REALIZAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE CONCURSO É DE ATÉ CENTO E
CINQUENTA
(150) DIAS CONTADO DA ABERTURA DA INSCRIÇÃO.
Art. 31 - As atribuições inerentes ao cargo servirão de base para os requisitos a serem
exigidos para a inscrição no concurso.
Art. 32 - Só poderá ser inscrito no concurso público o candidato que atender os seguintes
requisitos mínimos:
I – nacionalidade brasileira;
II – ESTAR EM GOZO DOS DIREITOS POLÍTICOS;
III – NÃO TER OU ESTAR COM PROCESSO CRIMINAL TRANSITADO OU NÃO EM JULGADO.
IV – NÃO ESTAR RESPONDENDO INQUÉRITO POR CORRUPÇÃO OU TER SIDO
AFASTADO DO SERVIÇO PÚBLICO, FRUTO DE INQUÉRITO ADMINISTRATIVO;
V – TER IDADE MÍNIMA DE DEZOITO (18) E MÁXIMA DE CINQUENTA (50) ANOS
COMPLETOS.
Parágrafo Único - O SERVIDOR DE ÓRGÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA
NÃO ESTÁ SUJEITO AO LIMITE MÁXIMO DE IDADE.
Art. 33 - O PRAZO DE VALIDADE DO CONCURSO PÚBLICO SERÁ DE DOIS (2) ANOS,
CONTADO DA DATA DE SUA HOMOLOGAÇÃO, RENOVÁVEL POR IGUAL PERÍODO SE
NECESSÁRIO.

SEÇÃO III
DA POSSE
Art. 34 - POSSE É O ATO DE INVESTIDURA EM CARGO PÚBLICO OU FUNÇÃO GRATIFICADA.
Parágrafo Único - QUANDO OCORRER CASOS DE ACESSO E REINTEGRAÇÃO NÃO HAVERÁ
POSSE.
Art. 35 - Com a investidura se confere aos servidores direitos e os deveres do cargo ou
função, visto que SEM A POSSE O PROVIMENTO NÃO SE COMPLETA NEM PODE HAVER
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO PÚBLICA.
Art. 36 - Além dos requisitos previstos no ARTIGO 31 deverão ser apresentados em
qualquer caso pela pessoa a ser investida no cargo:
I – DECLARAÇÃO DE BENS;
II – HABILITAÇÃO EM EXAME DE SANIDADE FÍSICA E MENTAL;
III – ATESTADO DE BONS ANTECEDENTES;
IV – DECLARAÇÃO SOBRE SE DETÉM OUTRO CARGO, OU SE PERCEBE PROVENTOS DE
INATIVIDADE;
V – HABILITAÇÃO EM CONCURSO;
VI – TODOS OS DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO: IDENTIDADE, CIC, TÍTULO DE
ELEITOR, SERVIÇO MILITAR E ATESTADO DE RESIDÊNCIA.
§ 1° - No caso de reintegração não se exigirão os requisitos constantes dos itens II, III e IV.
§ 2° - SERÁ TORNADA SEM EFEITO A NOMEAÇÃO, SE O EXERCÍCIO NÃO SE VERIFICAR
DENTRO DO PRAZO DE TRINTA (30) DIAS, CONTADOS DA DATA DA PUBLICAÇÃO OFICIAL DO
ATO DO PROVIMENTO.
§ 3° - Nenhum servidor poderá ser posto a disposição de outro órgão sem prévia
autorização do chefe do Executivo/Legislativo, formalizada através de ato competente.
§ 4° - No caso de cessão de funcionários, o ônus recairá para o órgão cessionário,
analisado caso a caso pelas partes interessadas.
Art. 37 - O servidor somente poderá afasta-se do exercício do cargo:
I – Com o objetivo de estudos ou em missão especial;
II – Com prévia licença ou designação do chefe do Poder Executivo/Legislativo Municipal,
devendo constar do ato, o objetivo do afastamento, a duração, e se é com ou sem ônus para os
cofres públicos.
Art. 38 - No caso de prisão para perquirição de sua responsabilidade em crime comum, o
servidor, será considerado afastado do exercício até condenação ou absolvição em sentença
transitada em julgado, percebendo, enquanto durar o afastamento, 2/3 (dois terços) de seus
vencimentos a título de auxílio-reclusão.
Art. 39 - Dar-se-á com a posse a investidura em cargo em comissão, da qual se lavrará o
termo legal.
Parágrafo Único - O cargo em comissão poderá ser exercido, eventualmente, em
substituição independente de posse, não podendo recair em pessoa estranha ao serviço público
municipal.
Art. 40 - É facultado ao servidor optar por seu subsidio, vencimento ou remuneração
quando no exercício de mandato eletivo, obedecidos os preceitos da Constituição Federal vigente.

SEÇÃO IV
DA CARREIRA
Art. 41 - A carreira é linha de acesso do servidor na categoria funcional a que pertencer,
para a categoria funcional mais elevada, respeitando o tempo de serviço e o merecimento.
Art. 42 - O desenvolvimento na carreira dar-se-á por progressão funcional.
Art. 43 - Progressão Funcional é a elevação do servidor à referência imediatamente
superior no mesmo cargo, obedecendo os critérios de merecimento.
Art. 44 - O sistema de avaliação do servidor será regulamentada por Decreto do chefe do
Poder Executivo/Legislativo.

CAPÍTULO III
DO ACESSO
Art. 45 - Acesso é a elevação do servidor efetivo a um posto que lhe proporcione um
maior vencimento, sendo por:
I – progressão, quando ocorrido dentro da mesma categoria funcional, à classe
imediatamente superior; e
§ 1° - Para o acesso, serão respeitados, para efeito de provimento, as promoções por
merecimento e antiguidade, alternadamente dentro do que dispõe as leis, regimento,
regulamento ou documento legal que dê amparo a questão.
§ 2° - Para todos os efeitos, será considerado promovido o servidor que vier a falecer sem
que tenha sido decretado o acesso que lhe caberia por antiguidade.
Art. 46 - O provimento dos cargos das classes iniciais de qualquer categoria funcional será
feito, por concurso público de provas ou de provas de títulos.
Art. 47 - É vedado o acesso ao servidor que:
I – esteja cumprindo estágio probatório;
II – não tenha obtido conceito mínimo exigido na avaliação de eficiência;
III – tenha sido punido no último exercício com pena de suspenção, multa ou destituição
de função.
Parágrafo Único - O servidor suspenso preventivamente, na fase instrutória dos processos
administrativos, poderá ter acesso, o qual perderá automaticamente seu efeito uma vez verificada
a procedência da culpabilidade.
Art. 48 - Somente por antiguidade, terá direito ao acesso o servidor em exercício de
mandato eletivo.
Art. 49 - Será tornado sem efeito, o ato que formalizar um acesso indevido, revertendo
em favor do servidor a quem caberia o direito, com a indenização dos vencimentos que faria jus.
Parágrafo Único - Não será obrigado, o servidor indevidamente beneficiado, a restituir o
valor a mais recebido.
Art. 50 - Aplicam-se todos os dispositivos desta lei as atividades de educação - Grupo de
Magistério.
Art. 51 - O servidor titular de cargo eletivo terá direito à promoção de um para outro nível
da mesma categoria ao completar três (3) anos de efetivo exercício de cargo público prestado ao
município de Castanhal.
Parágrafo Único - Considera-se, para perda de direito à promoção a ausência do servidor
superior a 25% (vinte e cinco por cento), no período aquisitivo imediatamente anterior.

CAPÍTULO IV
DA TRANSFERÊNCIA E REMOÇÃO
Art. 52 - Transferência é o ato de provimento mediante o qual se processa a
movimentação do servidor de um para outro cargo.
Parágrafo Único - A transferência poderá ser feita:
I – a pedido, atendida a conveniência do serviço;
II – de oficio, no interesse da administração; e
III – de um cargo para outro cargo de igual vencimento, no mesmo quadro.
Art. 53 - A transferência poderá ser feita, em caráter excepcional, de um para outro
Grupo Ocupacional.
Art. 54 - Os servidores nomeados para cargo em comissão e os que estiverem cumprindo
estágio probatório não poderão ser transferidos.
Art. 55 - O servidor transferido levará para o novo cargo o tempo de serviço e o
merecimento que constava no cargo anterior.
Art. 56 - O servidor, a pedido, poderá ser transferido, da administração direta para
autárquica e reciprocamente, analisada as conveniências.
Art. 57 - Remoção é o ato mediante o qual o servidor passa a ter exercício em outra
unidade municipal preenchendo claros de lotação, sem que se modifique a sua situação funcional.
Art. 58 - A remoção far-se-á:
I – a pedido, atendida a conveniência do serviço; e
II – de oficio, no interesse da administração.
Art. 59 - É vedada a transferência ou remoção “oficio” no período de quatro (4) meses
que antecedem e nos três (3) meses que procedem as eleições.

CAPÍTULO V
DA REINTEGRAÇÃO
Art. 60 - Reintegração é o reingresso do servidor, no serviço público, com ressarcimento
de todas as vantagens ligadas ao cargo, em virtude de decisão administrativa e/ou judicial
transitada em julgado.
Art. 61 - A reintegração será feita no cargo anterior ocupado pelo o funcionário.
Art. 62 - No caso de ter sido extinto ou provido o cargo anteriormente ocupado, o
reintegrado ocupará outro cargo equivalente, de igual padrão de vencimentos.
Parágrafo Único - Na inexistência da vaga, será providenciada a criação do cargo que deverá
ser ocupado pelo reintegrado.
Art. 63 - O servidor reintegrado será submetido a inspeção de saúde e aposentado
quando incapaz. Se for o caso, podendo ser também colocado em disponibilidade, se não dispuser
de tempo de serviço, analisadas todas as opções da administração.

CAPÍTULO VI
DO APROVEITAMENTO
Art. 64 - Aproveitamento é o reingresso, no serviço público municipal, se servidor em
disponibilidade.
Parágrafo Único - É obrigatório o aproveitamento do servidor em disponibilidade em cargo
de natureza e vencimento compatíveis com o anteriormente ocupado.
Art. 65 - O aproveitamento dependerá de prova de capacidade, mediante inspeção
médica, e, se considerado incapaz será decretada a aposentadoria.
Art. 66 - Ficará sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do servidor, se o
mesmo não tomar posse no prazo legal, salvo caso de doença comprovada.

CAPÍTULO VII
DA REVERSÃO
Art. 67 - Reversão é o reingresso do servidor ativo de servidor aposentado, quando
insubsistentes os motivos da aposentadoria.
Parágrafo Único - A reversão poderá será feita de ofício ou a pedido, e, de preferência no
mesmo cargo.
Art. 68 - Aplica-se à reversão o disposto no Art. 66 desta lei.

CAPÍTULO VIII
DA READAPTAÇÃO
Art. 69 - Readaptação é o aproveitamento do servidor em função mais compatível com
sua capacidade física e intelectual ou vocacional, podendo ser processada a pedido ou de ofício,
sempre procedida de inspeção de saúde.
Parágrafo Único - A avaliação das condições mencionadas neste artigo, será realizada pelo
órgão competente que apontará o cargo em que seja possível a readaptação do servidor.

CAPÍTULO IX
DAS SUBSTITUIÇÕES
Art. 70 - Haverá substituição no impedimento de ocupante de cargo em comissão e de
função gratificada.
Art. 71 - A substituição será automática ou dependerá do ato de administração.
§ 1° - A substituição automática prevista em lei ou regulamento será gratuita; quando
exceder de 30 (trinta) dias será remunerada por todo o período e enquanto durar.
§ 2° - A substituição remunerada dependerá de ato expresso e só efetuar-se-á quando
indispensável à boa marcha do serviço público.
§ 3° - O substituto perderá durante a substituição o vencimento ou a remuneração e
demais vantagens pecuniárias inerentes ao seu cargo, se pelo mesmo não optar.

CAPÍTULO X
DA VACÂNCIA
Art. 72 - Ocorrerá a vacância do cargo nos seguintes casos:
I – exoneração
II – demissão
III – transferência
IV – readaptação
V – acesso
VI – aposentadoria
VII – falecimento
Parágrafo Único - A vacância ocorrerá da data:
I – falecimento
II – da publicação do decreto que exonerar, demitir, transferir, promover, aposentar e dar
posse em outro cargo.
Art. 73 - Dar-se-á exoneração:
I – a pedido; e
II – de ofício, nos seguintes casos:
a - quando se tratar de cargos em comissão;
b - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;
c - ocorrer a investidura do servidor em outro cargo de provimento efetivo;
d - quando o servidor não entrar em exercício dentro do prazo regulamentar;
Art. 74 - No caso de função gratificada dar-se-á a vacância por: dispensa, a pedido, de
ofício, ou por destituição.

CAPÍTULO XI
DO HORÁRIO DE TRABALHO
Art. 75 - A jornada de trabalho do servidor público municipal de Castanhal, será de 44
(quarenta e quatro) horas semanais, executando-se os casos dos servidores de nível superior que
terão jornadas compatível com seu compromisso profissional.
Parágrafo Único - O cumprimento de jornada extraordinária de trabalho dependerá de
prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo/Legislativo a respectiva secretaria, não
sendo permitido, em qualquer hipótese, o pagamento de horas extras a ocupantes de cargos em
comissão, função gratificada ou de detentores de gratificação de tempo integral.
Art. 76 - O chefe do Poder Executivo/Legislativo Municipal, determinará, quando não
discriminado em lei ou regulamento:
I – o horário de trabalho normal para cada repartição;
II – o regime de trabalho em turnos, quando for aconselhável/necessário;
III – quais os servidores que, em virtudes das atribuições que desempenham, não estão
obrigados ao ponto diário.
§ 1° - O limite de horas de trabalho estabelecido para o funcionamento público municipal,
será no máximo 44 (quarenta e quatro) horas e no mínimo de 22 (vinte e duas) horas semanais.
§ 2° - Os horários para o magistério serão definidos pelo Livro III desta Lei.
Art. 77 - Para registro de frequência, haverá o ponto que, preferencialmente será usado o
meio mecânico.
Parágrafo Único - Aos servidores não obrigados a ponto será determinado a forma de
apuração da frequência.
Art. 78 - A administração municipal não funcionará nos dias feriados ou nos declarados de
ponto facultativo por ato do chefe do Poder Executivo/Legislativo Municipal.
Parágrafo Único - Excepcionalmente, por motivo relevante, poderá o chefe do Poder
Executivo/Legislativo Municipal suspender o expediente, no todo ou em parte.

TÍTULO III
DOS DIREITOS E VANTAGENS EM GERAL

CAPÍTULO I
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 79 - O tempo de serviço, contado em dias será convertido em anos de 365 (trezentos
e sessenta e cinco) dias.
Parágrafo Único - Para fração de dias inferior a 182 (cento e oitenta e dois) dias, a mesma
será desprezada, e para superior, arredondada para um ano, respeitada a legislação existente,
inclusive acórdãos judiciais e decisões superiores.
Art. 80 - Considera-se como tempo de serviço o efetivamente prestado à União, Estado,
Município e Autarquias em geral, observadas as determinações da Constituição Federal no seu art.
202, § 2°, comprovado através de certidão.
Art. 81 - Para todos os efeitos legais, considera-se de efetivo exercício, os dias em que o
servidor estiver afastado do serviço em virtude de:
I – Férias, trinta (30) dias;
II – Casamento, oito (8) dias;
III – Luto (pais, cônjuge, filhos e irmãos), oito (8) dias;
IV – Exercício de cargo ou função de confiança na administração federal, estadual, ou
municipal;
V – Convocação para o serviço militar, júri ou outros serviços obrigatórios, definidos ou
determinados por lei;
VI – Desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal;
VII – Licença especial a gestante, a tratamento de saúde e por doença em pessoa da
família;
VIII – Estudo em qualquer parte do território nacional, desde que de interesse para a
administração municipal, e não seja ultrapassado o prazo de dois (2) anos.
IX – Recolhimento à prisão, se absolvido afinal;
X – Suspensão preventiva, se inocentado afinal;
XI – Faltas ao serviço, no máximo três (3) por mês, quando justificadas;
Art. 82 - É defeso a acumulação de tempo de serviço prestado concomitantemente em
mais de um cargo ou função.

CAPÍTULO II
DA ESTABILIDADE
Art. 83 - São estáveis os servidores que adquirirem a estabilidade em virtude de
nomeação em concurso público, após três (3) anos de exercício efetivo exercício no cargo, na
conformidade do art. 25 desta Lei.
Parágrafo Único - A estabilidade diz respeito ao serviço público e não a cargo.
Art. 84 - A desinvestiduta de cargo ou emprego público pode ocorrer por: demissão,
exoneração ou dispensa:
a - demissão é a punição por falta grave;
b - exoneração é desinvestituda de ofício ou a pedido do interessado, neste caso desde
que não esteja sendo processado judicial ou administrativamente;
c - dispensa ocorre em relação aos admitidos por contrato temporário.
Art. 85 - O servidor estável perderá o cargo:
I – em virtude de sentença judicial;
II – no caso de ser demitido mediante processo administrativo, em que se lhe tenha
assegurada ampla defesa.
III - no caso previsto do § 4° do Art. 169 da Constituição Federal.
Art. 86 - Extinto o cargo ou declarada, pelo Poder Executivo/Legislativo, a sua
desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade com vencimento proporcional ao
tempo de serviço.

CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS
Art. 87 - O servidor gozará obrigatoriamente de trinta (30) dias consecutivos de férias por
um (1) ano de efetivo serviço, obedecendo a escala que for organizada.
§ 1° - Para o servidor é proibido levar à conta de férias qualquer falta ao trabalho;
§ 2° - Somente depois do primeiro ano de exercício adquirirá o servidor direito a férias;
§ 3° - Se o servidor, na ocasião de entrar em gozo de férias, se encontrar licenciado para
tratamento de saúde, deverá ser alterada a escala respectiva, a fim de que possa o mesmo gozar
as férias a que é obrigado.
Art. 88 - Atendendo sempre que possível, para conveniência dos servidores, a escala de
férias para o ano seguinte, será organizada no mês de outubro. Cabendo ao órgão competente a
sua elaboração.
§ 1° - De acordo com a necessidade do serviço poderá ser alterada a escala de férias.
§ 2° - Ficam excluídos da escala de férias os servidores que exerçam cargos em comissão
ou função gratificada, cabendo a autoridade a quem estiver subordinado determinar o período de
concessão das mesmas usando sempre de critérios para que não prejudiquem o serviço.
§ 3° - Fica terminantemente proibida a venda de férias ou a permanência do servidor em
serviço mediante remuneração, durante o período aquisitivo das férias.
§ 4° - As férias são definidas por portaria do Secretário de Administração.
Art. 89 - Por nenhum motivo serão interrompidas as férias.
Art. 90 - As férias para o servidor poderão ser acumuladas, por imperiosa necessidade de
serviço até o máximo de dois (2) períodos.
Art. 91 - O Secretário Municipal definirá com o chefe do Poder Executivo/Legislativo o
período em que gozará férias regulamentares.
Art. 92 - Ao entrar de férias o servidor comunicará o seu endereço eventual.

CAPÍTULO IV
DA LICENÇA

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 93 - A licença será concedida ao servidor.


I – para tratamento de saúde;
II – por motivo de doença em pessoa da família;
III – para repouso à gestante;
IV – para cumprir obrigações estabelecidas em lei;
V – para tratar de interesses particulares;
VI – por motivo de afastamento do cônjuge;
VII – em caráter especial;
§ 1° - Para casos previstos no item II, a critério da autoridade competente, será exigido a
devida comprovação.
§ 2° - Ao servidor que ocupe cargo em comissão só será concedida licença nos casos dos
incisos I a IV deste artigo.
Art. 94 - A licença que depender de inspeção médica será concedida pelo prazo que o
respectivo laudo indicar.
Art. 95 - Finda a licença o servidor deverá reassumir o exercício do cargo.
Parágrafo Único - A infração do disposto neste artigo importará na perda total do
vencimento ou remuneração, e se a ausência exceder de trinta (30) dias, na demissão por
abandono do cargo.
Art. 96 - Para concessão de licença a mesma deverá ser formalizada por ato da autoridade
competente.
Art. 97 - A licença poderá ser prorrogada de ofício ou mediante solicitação do servidor.
§ 1° - Deverá ser apresentado oito (8) dias antes do término da licença o pedido de
prorrogação.
§ 2° - O disposto neste artigo não se aplica ás licenças previstas nos itens V e VII do artigo
93.
Art. 98 - A licença deferida nos termos do inciso I do artigo 93, veda ao servidor qualquer
atividade remunerada sob pena de ser cassada a licença.
Art. 99 - O servidor não poderá permanecer em licença por prazo superior a dois (2) anos,
salvo nos casos dos incisos IV e VII do artigo 93.

SEÇÃO II
DA LICENÇA PARA
TRATAMENTO DE SAÚDE
Art. 100 - A licença para tratamento de saúde poderá ser a pedido ou de ofício, sendo
indispensável, para ambos os casos, a inspeção de Junto Médica.
Art. 101 - Para licença de até sessenta (60) dias a inspeção médica será feita pelo serviço
de saúde oficial do município, admitindo-se quando assim não for possível, atestado passado por
médico particular com firma reconhecida.
Art. 102 - A licença superior a sessenta (60) dias, só poderá ser concedida mediante
inspeção por Junta Médica Oficial.
Parágrafo Único - Excepcionalmente a prova de doença poderá ser feita por atestado médico
particular, se a juízo da administração não for conveniente ou possível a ida de junta médica a
localidade de residência do servidor.
Art. 103 - O laudo da junta ou atestado médico deverá indicar, minuciosamente, a
natureza da doença de que sofra o servidor, sendo obrigatório o CID-Código Internacional de
Doença.
Parágrafo Único - Verificando a qualquer tempo ter sido gracioso o atestado ou o laudo, a
administração municipal promoverá a punição dos responsáveis.
Art. 104 - Será integral o vencimento ou remuneração do servidor para tratamento de
saúde por qualquer tempo.
Art. 105 - Só será concedida a licença à servidor acometido de tuberculose ativa alienação
mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra, paralisia, cardiopatia grave, doença de Parkinson,
espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, assim como a decorrente de acidente no
desempenho da função pública, quando a inspeção médica não concluir pela imediata
aposentadoria.
Art. 106 - Julgado apto em inspeção médica o servidor reassumirá o exercício de suas
funções sob pena de se apurarem como faltas os dias de ausência.
Parágrafo Único - No decorrer da licença, caso se julgue em condições de reassumir o
exercício de suas funções, poderá o servidor requerer inspeção médica.

SEÇÃO III
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇAS EM
PESSOA DA FAMÍLIA
Art. 107 - O servidor poderá obter licença por doenças em pessoa de sua família (cônjuge,
pai, mãe, filhos e irmãos), desde que prove ser indispensável a sua assistência pessoal e esta não
possa ser prestada simultaneamente, com o exercício do cargo.
§ 1° - Provar-se-á a doença mediante inspeção de junta médica.
§ 2° - A licença de que trata este artigo será concedida com remuneração:
I – integrais até sessenta (60) dias;
II – de 2/3 (dois terços) quando, excedente de sessenta (60), não ultrapassar de cento e
vinte (120) dias.
III – de 1/3 (um terço), quando ido além de cento e vinte (120) dias, não exceder de
trezentos e sessenta e cinco (365) dias.
IV – quando exceder de trezentos e sessenta e cinco (365) dias, será sem vencimentos.

SEÇÃO IV
DA LICENÇA PARA REPOUSO
À GESTANTE
Art. 108 - Á servidora gestante será concedida, mediante inspeção médica, 120 (cento e
vinte) dias de licença, sendo 30 (trinta) dias no período pré-natal e 90 (noventa) dias após o parto,
com remuneração integral.
§ 1° - Os casos patológicos, ocorrido antes ou após o parto e deste decorrente, serão
considerados objetos de licença para tratamento de saúde.
§ 2° - Excepcionalmente, mediante inspeção médica, os períodos de repouso antes ou
depois do parto poderão ser aumentados de mais 15 (quinze) dias cada um.
§ 3º - Fica prorrogado por 60 (sessenta) dias a duração da licença maternidade, prevista
nos artigos 7º, XVIII e 39, § 3º da Constituição Federal e artigo 31, inciso XII da Constituição
Estadual e no caput deste artigo. (Incluído pela Lei Municipal nº 016/2009)
§ 4º - A prorrogação será garantida à servidora pública municipal desde que esta requeira
até o final do primeiro mês após o parto, e concedida imediatamente após a fruição da licença-
maternidade de que trata o inciso XVIII do artigo 7º da Constituição Federal e o caput deste artigo.
(Incluído pela Lei Municipal nº 016/2009)
§ 5º - Durante o período de prorrogação da licença-maternidade, a servidora pública
municipal terá direito a sua remuneração integral, nos mesmos moldes devidos, no período de
percepção do salário – maternidade pago pelo regime de previdência social, ao qual a servidora
estiver vinculada. (Incluído pela Lei Municipal nº 016/2009)
§ 6º - No período de prorrogação da licença-maternidade, a servidora não poderá exercer
qualquer atividade remunerada e a criança não poderá ser mantida em creche ou organização
similar. (Incluído pela Lei Municipal nº 016/2009)
§ 7º - Em caso do descumprimento do disposto no § 6º a servidora perderá o direito a
prorrogação. (Incluído pela Lei Municipal nº 016/2009)

SEÇÃO V
DA LICENÇA PARA CUMPRIMENTO
DAS OBRIGAÇÕES DE LEI
Art. 109 - Ao servidor que for convocado para prestar serviço militar ou assumir encargos
atinentes à Segurança Nacional, será concedida nos termos da lei.
§ 1° - A licença será concedida mediante documento que comprove a convocação.
§ 2° - É cabível ao servidor optar pelos direitos e vantagens inerentes a seu cargo na
administração municipal.
§ 3° - Dentro de trinta (30) dias, após sua desincorporação, o servidor reassumirá o
exercício do cargo, sob pena de demissão.
Art. 110 - Ao servidor que for requisitado pela Justiça Eleitoral ou pelo Tribunal do Júri,
será concedida licença com vencimentos integrais.

SEÇÃO VI
LICENÇA POR INTERESSE
PARTICULAR
Art. 111 – Após dois (2) anos de efetivo exercício no cargo, poderá o servidor obter
licença sem vencimentos, para tratar de assunto particular, até o máximo de dois (2) anos,
podendo desistir da mesma a qualquer tempo, reassumindo seu cargo em seguida.
Parágrafo Único - Será negada a licença quando o afastamento do servidor for inconveniente
ao interesse do serviço público.
Art. 112 - Só será concedida nova licença, decorridos dois (2) anos do término da anterior.

SEÇÃO VII
LICENÇA POR MOTIVO DE
AFASTAMENTO DO CÔNJUGE
Art. 113 - O cônjuge de servidor público ou titular de mandato eletivo terá direito à
licença, sem vencimento, quando marido ou mulher for mandado servir, independentemente de
solicitação, em outro ponto do Estado, do Território Nacional ou do Estrangeiro.
Parágrafo Único - A licença será concedida mediante pedido devidamente instruído e
vigorará pelo tempo que durar a comissão, o mandato ou a nova função do novo cônjuge.

SEÇÃO VIII
DA LICENÇA ESPECIAL
Art. 114 - Apos cinco (5) anos de exercício ininterrupto e sem que aja sofrido qualquer
penalidade administrativa, o servidor terá direito como prêmio de assiduidade e comportamento,
a licença especial de noventa (90) dias, com todos os direitos e vantagens do seu cargo.
Parágrafo Único - Computar-se em dobro para efeito de aposentadoria o período ou parcela
de licença especial não gozada.
Art. 115 - O requerimento do servidor à licença poderá ser pedida e gozada a mesma em
parcelas não inferiores a trinta (30) dias.
Art. 116 - Para fins de licença especial não se consideram interrupção de exercício os
afastamentos enumerados no Art. 81, os dias licença que se refere os incisos I e III do Art. 93,
assim como as faltas abonadas ou justificadas desde que não excedam o limite máximo de trinta
(30) dias no período de cento e oitenta (180) dias.

CAPÍTULO V
DA DISPONIBILIDADE
Art. 117 - Extinto o cargo ou declaração por decreto a sua desnecessidade, o servidor
estável será posto em disponibilidade remunerada, com proventos proporcionais ao tempo de
serviço.
Parágrafo Único - O servidor posto em disponibilidade poderá ser aproveitado em cargo
compatível com suas aptidões e qualificação funcional e de vencimento igual anteriormente
ocupado.

CAPÍTULO VI
DA APOSENTADORIA

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 118 - O servidor será aposentado:
I – por invalidez;
II – por limite de idade;
III – por tempo de serviço.

SEÇÃO II
DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Art. 119 – Será aposentado o servidor, por invalidez, quando o laudo médico do órgão
competente concluir pela incapacidade definitiva para o serviço público em geral.
§ 1° - A aposentadoria por invalidez será sempre procedida por licença para tratamento
de saúde e concedida após a comprovação da impossibilidade de readaptação do servidor.
§ 2° - Aposentadoria concedida nos termos deste artigo não exclui a realização da
inspeção de saúde a pedido ou de ofício, para fins de reversão sempre que ocorra a presunção de
que não mais subsiste o estado de saúde que a determinou.
Art. 120 - O servidor permanecerá em licença para tratamento de saúde, enquanto não
for formalizada a aposentadoria.

SEÇÃO III
DA APOSENTADORIA POR
LIMITE DE IDADE
Art. 121 - Quando o servidor atingir setenta (70) anos de idade, será compulsoriamente
aposentado com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

SEÇÃO IV
DA APOSENTADORIA POR
TEMPO DE SERVIÇO
Art. 122 - O servidor será aposentado, a pedido, quando completar trinta e cinco (35)
anos de serviço público, se do sexo masculino ou trinta (30) anos se do sexo feminino.
Parágrafo Único - Aos 30 (trinta) anos de efetivo serviço de magistério, se professor, e 25
(vinte cinco) anos, ser professora, com vencimentos integrais.

CAPÍTULO VII
DO PROVENTO
Art. 123 - Provento é a retribuição assegurada ao servidor aposentado ou em
disponibilidade.
Parágrafo Único - O provento será:
I – integral, quando o servidor:
a - sofrer invalidez em consequência de acidente em serviço ou moléstia profissional;
b - sofrer de alguma moléstia prevista no artigo 105, desta lei;
c - for aposentado por tempo de serviço, na forma do artigo 122.
II – proporcional, na razão 1/35 (hum trinta cinco) e 1/30 (hum trinta) avos por ano de
serviço público, conforme se trate do sexo masculino ou feminino, se o tempo for inferior ao
exigido para provento integral, nos casos de:
a - invalidez não enquadrada nas alíneas “a” e “b” do inciso anterior;
b - limite de idade.
§ 1° - Para efeito de disposto do inciso primeiro deste artigo, equipara-se ao acidente em
serviço a agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício das suas funções.
§ 2° - Entende-se por doença profissional a que decorrer das condições do serviço ou de
fatos nele ocorridos, devendo o laudo médico estabelece-lhe a rigorosa caracterização.
Art. 124 - Não será superior a remuneração percebida na atividade nem inferior a 1/3
(hum terço) da mesma, o provento da aposentadoria.
Art. 125 - Será aposentado, percebendo os proventos correspondente ao vencimento ou
remuneração de cargo em comissão ou função gratificada, o servidor efetivo que o venha
exercendo por mais de três (3) anos consecutivos.
Parágrafo Único - Quando mais de um cargo ou função tenha sido exercido, serão atribuídos
os proventos do maior padrão, desde que corresponda o exercício mínimo de três (3) anos
consecutivos ou padrão imediatamente inferior se menor o lapso de tempo desse exercício.
Art. 126 - Por motivo de alteração do poder aquisitivo da moeda, os proventos da
inatividade serão revistos, sempre que se modificarem os vencimentos dos servidores e na mesma
proporção.
TÍTULO IV
DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS DE
ORDEM PECUNIÁRIA

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAIS
Art. 127 - O servidor, além do vencimento, terá direito às seguintes vantagens; quando
for o caso:
I – Ajuda de custo;
II – Diárias;
III – Auxílio para diferença de caixa;
IV – Salário família;
V – Auxílio natalidade;
VI – Auxílio-doença;
VII – Gratificações.
Parágrafo Único - Quando falecer o servidor, aos seus familiares, constantes de seus
assentamentos funcionais, será concedido aos mesmos, os direitos previdenciários definidos no
Livro IV, da presente Lei.

SEÇÃO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 128 - Para efeito desta lei:
I – Vencimento é a retribuição ao servidor pelo efetivo exercício do cargo;
II – Remuneração é o somatório do vencimento, das gratificações e demais vantagens
pagas ao servidor, nos termos de atos previstos em Lei.
Art. 129 - Poderá perceber vencimento ou remuneração o servidor que não estiver no
exercício do cargo, somente nos casos previstos em Lei e neste Estatuto.
Art. 130 - Ressalvado os dispostos nos parágrafos deste artigo, o servidor perderá o
vencimento de cargo efetivo:
I – Quando nomeado para o cargo em comissão;
II – Quando no exercício de mandato eletivo federal, estadual ou distrital.
§ 1° - O servidor investido no mandato de Prefeito será afastado do cargo, emprego ou
função, sendo facultado optar pela sua remuneração;
§ 2° - Investido no mandato de vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens do seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo
eletivo, e, não haverá compatibilidade, será aplicada as normas do inciso II deste artigo.
Art. 131 - O servidor perderá:
I - A remuneração do dia, se não comparecer ao serviço, salvo motivo legal quando
inserido no artigo 81 deste Estatuto; e
II – Um terço (1/3) da remuneração do dia, quando comparecer dentro da hora seguinte à
marcada para o início ou quando se retirar antes de findo o período de trabalho.
Art. 132 - Poderá ser justificado até três (3) faltas por mês, motivadas por doença
comprovada em inspeção médica.
Art. 133 - Toda e qualquer indenização devida pelo servidor, ocasionando prejuízo à
Fazenda Pública, será descontada em parcelas mensais não superior a dez por cento (10%) da
remuneração, ressalvado os casos previstos nesta Lei.
Art. 134 - O vencimento, ou qualquer outra vantagem atribuída ao servidor não será
objeto de arresto, sequestro ou penhora, salvo quando se tratar:
I – De prestação de alimentos; e
II – De dívida à Fazenda Pública.

SEÇÃO II
DA AJUDA DE CUSTO
Art. 135 - Será concedida ajuda de custo ao servidor que passar a ter exercício em nova
sede, destinando-se a mesma à compensação das despesas de viagem e da nova instalação, sendo
paga antes do deslocamento do servidor.
Art. 136 - A ajuda de custo não poderá ser inferior a um (1) mês nem superior a três (3)
meses de vencimento, e será arbitrada pelo chefe do Poder Executivo/Legislativo, que levará em
consideração as novas condições de vida do funcionário, as despesas de viagem e instalação.
Art. 137 - O servidor obrigado a permanecer fora da sede de sua lotação, objeto de
serviços por mais de 30 (trinta) dias, por ato da autoridade competente, perceberá a ajuda de
custo correspondente a metade de um mês de vencimento, sem prejuízos das diárias que lhe
couberem:
Art. 138 - A ajuda de custo será calculada:
I – Sobre o vencimento do cargo ou função;
II – Sobre o vencimento do cargo em comissão ou valor da função gratificada que o
servidor passar a exercer na nova sede.
Art. 139 - Não se concederá ajuda de custo:
I – Ao servidor que em virtude de mandato eletivo deixar ou reassumir o exercício do
cargo ou função;
II – Ao servidor posto à disposição de qualquer entidade de direito público;
III – Ao servidor transferido ou removido a pedido, salvo por motivo de saúde
comprovado em inspeção médica.
Art. 140 - O servidor restituirá a ajuda de custo:
I – Quando não seguir para a nova sede dentro dos prazos determinados;
II – Quando, antes de noventa (90) dias de exercício na nova sede, pedir exoneração ou
abandonar o serviço.
Art. 141 - A restituição da ajuda de custo de exclusiva responsabilidade pessoal, será feita
parceladamente, em dez (10) parcelas iguais, mensais e consecutivas.
Art. 142 - O servidor não será obrigado a restituir a ajuda de custo quando o seu regresso
for determinado de ofício ou for motivado por doença comprovada.
SEÇÃO III
DAS DIÁRIAS
Art. 143 - Será concedida ao servidor que se deslocar temporariamente da respectiva
sede, a interesse de serviço, em missão ou em estudo, relacionado com cargo exercido, além do
transporte, diárias, a título de indenização das despesas de alimentação e pousada.
I – A diária do servidor cujo deslocamento não implique em pousada fora do município,
será equivalente a 1/30 (hum trinta avos) de sua remuneração mensal;
II – A diária do servidor cujo deslocamento implique em pousada fora do município, será
equivalente a 2/30 (dois trinta avos) de sua remuneração mensal;
III – A diária do servidor cujo deslocamento implique em viagem para fora do Estado do
Pará, será equivalente ao dobro do previsto do inciso II deste artigo.
Parágrafo Único - É vedada a concessão de diárias que objetivem outros cargos ou serviços.
Art. 144 - O servidor que indevidamente receber diárias será obrigado a restitui-las de
uma só vez, ficando ainda, se for o caso, sujeito a punição disciplinar.

SEÇÃO IV
DO AUXÍLIO PARA DIFERENÇA
DE CAIXA
Art. 145 - Ao servidor que, no desempenho de suas atribuições, pagar ou receber em
moeda corrente, será concedido auxílio no valor de 5% (cinco por cento) sobre o nível do
vencimento para compensar possíveis diferenças de caixa.

SEÇÃO V
DO SALÁRIO FAMÍLIA
Art. 146 - O salário família será concedido ao servidor ou inativo municipal:
I – Por filho menor de 14 anos, que não exerça atividade remunerada;
II – Por filho maior permanentemente inválido, que viva às expensas do servidor.
Art. 147 - Quando, pai e mãe, forem servidor ou inativos, e viverem em comum, o salário
família será concedido ao pai.
§ 1° - Se não viverem em comum, será concedido, àquele que tiver sob sua guarda
dependentes, ou a ambos, de conformidade com a distribuição dos mesmos.
§ 2° - Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto e a madrasta e, na falta destes, os
representantes legais dos incapazes.
Art. 148 - O salário família relativo a cada dependente será devido a partir do mês em que
tiver ocorrido o fato ou o ato que lhe der origem, embora verificado no último dia do mês.
Parágrafo Único - O servidor terá direito à percepção do salário família a partir da data da
habilitação.
Art. 149 - O salário família será pago ainda nos casos em que o servidor ativo ou inativo
deixar de perceber vencimento por qualquer motivo.
Art. 150 - E vedada a percepção de salário família por dependente em relação ao qual já
esteja sendo pago este benefício por outra entidade pública federal, estadual, municipal ou
autárquica, ficando o infrator sujeito a penalidade da lei.
Art. 151 - O salário família não está sujeito a qualquer imposto ou taxa, nem servirá de
base para qualquer contribuição, ainda que para fim de previdência social.

SEÇÃO VI
DO AUXÍLIO DOENÇA
Art. 152 - O Executivo Municipal poderá conceder ao servidor atacado das doenças
previstas no art. 105 deste estatuto, após doze (12) meses consecutivos de licença, um mês de
vencimento, a título de auxílio doença.

SEÇÃO VII
DAS GRATIFICAÇÕES

SUBSEÇÃO I
DEPOSIÇÕES GERAIS
Art. 153 - Conceder-se-á gratificação por:
I – Pela prestação de serviço extraordinário;
II – Adicional por tempo de serviço;
III – Produtividade;
IV – Regime Integral e;
V – Dedicação exclusiva.

SUBSEÇÃO II
DA GRATIFICAÇÃO PELA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
Art. 154 - A prestação do serviço extraordinário dependerá de expressa autorização de
autoridade competente e, somente ocorrerá em face de absoluta necessidade de serviço.
Art. 155 - A gratificação por serviço extraordinário será paga por hora de trabalho
prorrogado ou antecipado na mesma razão percebida pelo servidor no período normal, acrescida
do percentual previsto no inciso XVI do artigo 7° da Constituição Federal.
Art. 156 - A gratificação por serviço extraordinário não poderá exceder a um terço (1/3)
do vencimento.
§ 1° - Tratando-se de serviço extraordinário noturno, a gratificação será acrescida de vinte
por cento (20%).
§ 2° - O acréscimo previsto no parágrafo anterior será calculado sobre o valor do
vencimento.
Art. 157 - Não poderá receber gratificação por serviço extraordinário o servidor que
exercer cargo em comissão ou função gratificada.

SUBSEÇÃO III
DA GRATIFICAÇÃO POR
TEMPO DE SERVIÇO
Art. 158 - O servidor em função da estabilidade prevista nesta Lei, só poderá perceber
gratificação de tempo de serviço, após o 60 (sexagésimo) mês de efetivo trabalho, iniciando com
5% (cinco por cento), sendo corrigido na base de 5% (cinco por cento) a cada quinquênio.
§ 1° - Os adicionais serão calculados sempre sobre o vencimento-base do cargo ou função
que estiver ocupando.
§ 2° - Não será computado, para os efeitos deste artigo, o tempo de serviço que exceder o
limite constitucional da aposentadoria.

SUBSEÇÃO IV
DA GRATIFICAÇÃO POR
PRODUTIVIDADE
Art. 159 - O chefe do Poder Executivo/Legislativo poderá conceder gratificação especial
pela produtividade na área de arrecadação fazendária (impostos, taxas e contribuição de
melhoria), não ultrapassando o valor correspondente a um mês de vencimento do servidor.
Parágrafo Único - A gratificação que trata este artigo exclui a gratificação por serviço
extraordinário.

SUBSEÇÃO V
DA GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO
EM REGIME DE TEMPO INTEGRAL E
DEDICAÇÃO EXCLUSIVA
Art. 160 - O servidor poderá ficar sujeito ao regime de tempo integral e dedicação
exclusiva, ressalvado o direito de opção.
Parágrafo Único - A gratificação de que trata este artigo, poderá incidir sobre o cargo em
comissão ou função gratificada.
Art. 161 - A gratificação pelo exercício em regime de tempo integral e dedicação
exclusiva, obedecerá escala variável, respeitados os seguintes percentuais:
I – Pelo tempo integral, a gratificação variará entre vinte por cento (20%) e setenta por
cento (70%) do vencimento base atribuído ao cargo; e
II – Pela dedicação exclusiva a gratificação variará entre trinta e cinco por cento (35%) e
cem por cento (100%) do vencimento-base atribuído ao cargo.
Art. 162 - A aplicação do regime de tempo integral e dedicação exclusiva será
determinada em ato expresso do chefe do Poder Executivo/Legislativo.
Parágrafo Único – Os servidores municipais que perceberem as gratificações de que trata
esta subseção, pelo prazo de 05(cinco) anos, de forma ininterrupta, farão jus a integralização
destes percentuais sobre seus vencimentos, no mesmo percentual auferido, inclusive nos
proventos de aposentadoria. (Incluído pela Lei Municipal nº 018/2005)

CAPÍTULO II
DAS ACUMULAÇÕES
REMUNERADAS
Art. 163 - Ressalvado os casos expressos na constituição federal, é vedada acumulação
remunerada de cargos e funções públicas.
Art. 164 - O servidor de cargo efetivo ou em disponibilidade poderá ser nomeado para o
cargo em comissão, perdendo, durante o exercício desse cargo, o vencimento ou remuneração do
cargo efetivo ou provento salvo se optar pelo mesmo.
Art. 165 - Verificada em processo administrativo acumulação proibida, e provada a boa fé,
o servidor optará por um dos cargos.
Art. 166 - Provada a má fé, o servidor perderá os cargos que exercia e restituirá o que
tiver percebido indevidamente, ficando, impedido pelo prazo de 5 (cinco) anos, de exercer
qualquer cargo ou função pública, inclusive em entidades que exerçam função delegada do poder
público ou que são por eles mantida ou administrada.
Art. 167 - A denúncia de acumulação ilegal será feita através de expediente, pelas
autoridades administrativas ou por qualquer cidadão.

CAPÍTULO III
DO DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 168 - É assegurado ao servidor o direito de requerer ou representar, pedir
reconsideração e recorrer, desde que o faça com urbanidade e em termos.
Parágrafo Único - O requerimento será dirigido ao chefe do Poder Executivo/Legislativo por
intermédio da autoridade a que estiver subordinado imediatamente o servidor e terão despacho
final no prazo máximo de 40 (quarenta) dias.
Art. 169 - O pedido de reconsideração será dirigido à autoridade que houver expedido o
ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.
Art. 170 - Caberá recurso ao chefe do Poder Executivo/Legislativo, sendo indelegável sua
decisão, quando o pedido de reconsideração houver sido despachado pelo Secretário Municipal
ou não decidido no prazo legal.
Parágrafo Único - Quando o autor do despacho, decisão ou ato, houver sido o chefe do
Poder Executivo/Legislativo, o pedido de reconsideração terá caráter de recurso.
Art. 171 - A representação será encaminhada, pelo servidor ao seu chefe imediato ao qual
cabe, caso a solução não for de sua alçada, encaminhá-la a quem de direito.
Parágrafo Único - Se dentro do prazo de cinco (5) dias, não for dado andamento à
representação, poderá o servidor dirigi-la direta e sucessivamente à autoridade superior.
Art. 172 - É assegurado o direito de vista do processo ao próprio servidor o seu
representante legal.
Art. 173 - O pedido de reconsideração e o recurso não tem efeito suspensivo, mas,
quando providos, darão lugar às retificações necessárias, retroagindo seus efeitos à data do ato
impugnado.
Art. 174 - O direito de pleitear na esfera administrativa prescreverá:
I – Em cinco (5) anos, quanto aos atos que decorrerem demissão, aposentadoria ou
disponibilidade; e
II – Em cento e vinte (120) dias, nos demais casos.
Art. 175 - O prazo de prescrição contar-se-á da data da publicação oficial do ato
impugnado ou, quando este for de natureza reservada, da data da ciência do interessado.
Art. 176 - O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a
prescrição até 2 (duas) vezes.
Art. 177 - Depois de esgotados os recursos na esfera administrativa, poderá o servidor
recorrer ao poder judiciário, ficando ainda, o mesmo, obrigado a comunicar essa iniciativa ao seu
superior hierárquico.

TÍTULO V
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
Art. 178 - São deveres do servidor:
I – Comparecer à repartição as horas de trabalho ordinário e as do extraordinário, quando
convocado executando os serviços que lhe competirem;
II – Manter discrição sobre assuntos de serviços;
III – Tratar com urbanidade as partes;
IV – Ser leal às instituições constitucionais administrativas a que servir;
V – Observar as normas legais e regulamentares;
VI – Obedecer ás ordem superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
VII – Zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado;
VIII – Providenciar para que esteja sempre em ordem, no assentamento individual a sua
declaração de família.
IX – Manter coleção atualizada de leis, regulamentos e demais normas necessárias ao
desempenho de suas atribuições;
X – Atender prontamente:
a - requisições destinadas à defesas da fazenda pública;
b - pedidos de certidões para fim de direitos;
c - pedidos de informação do Poder Legislativo;
d - diligências solicitadas por comissões de inquéritos;
e - despachos judiciais.
Parágrafo Único - Recebendo denúncia ou representação a respeito de irregularidade no
serviço, de falta cometida por servidor subordinado, será considerado como co-autor o supervisor
hierárquico que deixar de tomar as providências à sua apuração.

CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES
Art. 179 - Ao servidor é proibido.
I – Referir-se de modo depreciativo em informação, parecer ou despacho, às autoridades
e atos da administração pública, podendo, porém, em trabalho assinado, criticá-los do ponto de
vista doutrinário ou de organização do serviço;
II – Retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento ou
objeto da repartição;
III – Promover manifestação de desapreço no recinto da repartição;
IV – Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal em detrimento da dignidade da
função;
V – Coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza partidária;
VI – Participar da gerência ou administração de empresas industriais, comerciais, ou de
prestação de serviços, salvo como acionista ou cotista;
VII – Exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista,
cotista ou comanditário;
VIII – Praticar a usura em qualquer de suas formas;
IX – Pleitear, como procurador ou intermediário, junto às repartições públicas, salvo
quando se tratar de percepção de vencimentos e vantagens de parentes até o segundo grau;
X – Receber propinas, comissões e vantagens de qualquer espécie em razão de suas
atribuições;
XI – Comentar a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o
desempenho de encargo que lhe competir ou a seus subordinados.
Parágrafo Único - Não constitui proibição a participação do servidor na direção ou gerência
de cooperativas ou de associações de classes.

CAPÍTULO III
DA RESPONSABILIDADE
Art. 180 - Pelo exercício irregular de suas atribuições, o servidor responde civil, penal e
administrativamente.
Art. 181 - A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo, que
importa em prejuízo a Fazenda ou a terceiros.
§ 1° - A indenização de prejuízo causados à Fazenda Pública poderá ser liquidada
mediante o desconto em prestações mensais não excedente da décima parte do vencimento ou
remuneração, na falta de bens que respondem pela indenização.
§ 2° - Tratando-se de dano, causado a terceiro, responderá o servidor perante a Fazenda
Pública, em ação regressiva, proposta após transitar em julgado a decisão de ultima estância que
houver condenado à Fazenda Pública a indenizar o terceiro prejudicado.
Art. 182 - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao
servidor, nessa qualidade.
Art. 183 - A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omissões praticadas no
desempenho do cargo ou função.
Art. 184 - As comunicações civis, penais e disciplinares poderão acumular-se, sendo uma e
outra independentes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativas.

TÍTULO VI
DAS PENALIDADES
CAPÍTULO I
DAS PENALIDADES E DA SUA APLICAÇÃO
Art. 185 - São penas disciplinares:
I – Repreensão;
II – Multa;
III – Suspensão;
IV – Distribuição de função;
V – Demissão;
VI – Cassação de aposentadoria e disponibilidade;
Art. 186 - Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da
infração e dos danos que dela provirem para o serviço público.
Art. 187 - A repreensão será aplicada por escrito, em portaria, nos casos de desobediência
ou falta de cumprimento dos deveres.
Art. 188 - A pena de suspensão que não excederá de 90 (noventa) dias, será aplicada em
caso de falta grave ou reincidência.
§ 1° - O servidor, enquanto durar a suspensão perderá todas as vantagens e direitos
decorrentes do cargo.
§ 2° - Quando houver conveniência para o serviço, a suspensão poderá ser convertida em
multa na base de 50% (cinquenta por cento) do vencimento ou remuneração diária,
permanecendo o servidor em serviço.
Art. 189 - A distribuição de função terá por fundamento a falta de exação no
cumprimento do dever e somente será aplicada após o competente inquérito administrativo.
Art. 190 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:
I – Crime contra a administração pública;
II – Abandono de cargo;
III – Incontinência pública e escandalosa e embriaguez habitual;
IV – Insubordinação grave ao serviço;
V – Ofensa física em serviço contra servidor ou particular, salvo em legítima defesa;
VI – Aplicação irregular dos dinheiros públicos;
VII – Revelação de segredos que o servidor conheça em razão do cargo;
VIII – Lesão aos cofres públicos e lapidação do patrimônio público;
IX – Desídia no desempenho das funções;
X – Transgressão de qualquer dos incisos do artigo 179.
§ 1° - Considera-se abandono de cargo a ausência no serviço, sem justa causa, por mais
de 30 (trinta) dias consecutivos;
§ 2° - Será demitido também o servidor, que durante o período de 12 (doze) meses, faltar
ao serviço sessenta (60) dias intercaladamente, sem causa justificada.
Art. 191 - Apena de demissão só será aplicada após processo administrativo e o ato que a
determinar deverá mencionar, obrigatoriamente a causa e disposição legal em que se
fundamenta.
Parágrafo Único - Conforme a gravidade da falta, a demissão poderá ser lavrada com a nota
“a bem do servidor público”, nos casos dos itens I, VI e VIII do artigo 189.
Art. 192 - Será cassada a disponibilidade ou aposentadoria se ficar provado que o inativo
aceitou ilegalmente cargo ou função.
Art. 193 - Será igualmente cassada a disponibilidade ou aposentadoria ao servidor que
não assumir no prazo legal o exercício do cargo em que for aproveitado.
Art. 194 - Para aplicação das penalidades previstas no artigo 185, são competente:
I – O chefe do Poder Executivo/Legislativo;
II – Os Secretários Municipais, até a de suspensão;
III – Os Assessores Especiais, até a de suspensão, limitada a 30 (trinta) dias;
IV – Os coordenadores, até a de suspensão, limitada a 15 (quinze) dias;
V – Os auxiliar de coordenadoria/chefes de serviço ou de seção, até a de suspensão
limitada a oito (8) dias;
Parágrafo Único - As punições devem ser comunicadas ao Secretário de Administração, para
anotação na ficha funcional.
Art. 195 - Prescreverá: o direito de reclamar:
I – em um (1) ano, a pena de repreensão;
II – em dois (2) anos, a pena de suspensão ou multa;
III – em três (3) anos, a pena de destituição de função e demissão por abandono de cargo
ou faltas excessivas ao serviço;
IV – em quatro (4) anos, a pena de cassação de aposentadoria ou disponibilidade e
demissão nos casos não previstos no item; e
V – em cinco (5) anos nos casos de demissão a bem do serviço público;
Art. 196 - Deverão constar do assentamento individual do servidor todas as penas que lhe
forem impostas.

CAPÍTULO III
DA PRISÃO ADMINISTRATIVA
E DA SUSPENSÃO
PREVENTIVA
Art. 197 - Cabe ao chefe do Poder Executivo/Legislativo ordenar fundamentadamente e
por escrito, no caso de alcance, a prisão administrativa do responsável por dinheiros e valores
pertencentes à Fazenda Pública ou que se acharem sob a guarda deste.
§ 1° - A autoridade que ordenar a prisão comunicará imediatamente o fato à autoridade
judiciária competente para os devidos efeitos e providenciará com urgência o processo de tomada
de contas.
§ 2° - A prisão administrativa não poderá exceder a noventa (90) dias, respeitados o
Código Penal em vigor e a Constituição Federal.
Art. 198 - A suspensão preventiva até trinta (30) dias será ordenada pela autoridade
competente, desde que o afastamento do servidor seja necessário para apuração de falta
cometida no exercício de suas atribuições.
Parágrafo Único - Caberá ao chefe do Poder Executivo/Legislativo prorrogar até noventa (90)
dias o prazo da suspensão, findo o qual cessarão os respectivos efeitos, ainda que o processo não
esteja concluído.
Art. 199 - Durante o período da prisão administrativa, ou da suspensão preventiva, o
servidor perderá um terço (1/3) da remuneração.
Art. 200 - O servidor terá direito:
I – A contagem do tempo de serviço relativo ao período em que tenha estado preso ou
suspenso, quando o processo não houver resultado pena disciplinar ou esta se limitar a
repreensão;
II – A contagem do período de afastamento que exceder do prazo de suspensão
disciplinar aplicada; e
III – A contagem do período de prisão administrativa ou suspensão preventiva e ao
pagamento da diferença do vencimento ou remuneração e de todas as vantagens do exercício,
desde que reconhecida a sua inocência .

TÍTULO VII
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

CAPÍTULO I
DA APURAÇÃO SUMÁRIO DE
IRREGULARIDADES
Art. 201 - Autoridade que tiver ciência de qualquer irregularidade no serviço público é
obrigada a promover-lhe a apuração imediata, por meios sumários ou mediante inquérito
administrativo.
§ 1° - A apuração sumária, por meio de sindicância, não ficará adstrita ao rito
determinado para o inquérito administrativo, constituindo-se simples averiguação, que poderá ser
realizada por um único servidor.
§ 2° - Se no caso da apuração ficar evidenciada falta punível com pena superior a
repreensão e suspensão ou multa correspondente, o responsável pela apuração comunicará o fato
ao superior imediato, que solicitará pelos canais competentes, a instauração do inquérito
administrativo.

CAPÍTULO II
DO INQUÉRITO ADMINISTRATIVO
Art. 202 - Cabe ao chefe do Poder Executivo/Legislativo, Secretários Municipais ou
equiparados determinar a instauração de inquérito administrativo que precederá a aplicação das
penas de destituição de função, demissão a bem do serviço público e cassação de aposentadoria
ou disponibilidade.
Art. 203 - A comissão designada para proceder ao inquérito administrativo será composta
de três (3) servidores, sendo um dos membros designados como presidente, competindo a este
indicar o Secretário.
Parágrafo Único - A comissão procederá a todas as diligências convenientes, recorrendo,
quando exigido, as vistorias ou perícias, ficando seus membros sempre que necessários
dispensados do serviço na repartição.
Art. 204 - Tratando-se de crime o presidente da comissão, por intermédio da autoridade
instauradora, comunicará a irregularidade ao Ministério Público.
Art. 205 - O prazo para conclusão do inquérito administrativo é de noventa (90) dias,
podendo ser prorrogado por período de trinta (30) dias, e a juízo da autoridade administrativa
determinadora da instauração do inquérito, até o máximo de noventa (90) dias.
§ 1° - A não observância desses prazos não acarretará nulidade do inquérito, importando,
porém, quando não se tratar de sobrestamento, na responsabilidade administrativa dos membros
da comissão.
§ 2° - O sobrestamento do inquérito administrativo só ocorrerá, em caso de absoluta
impossibilidade de prosseguimento, a juízo da autoridade administrativa competente para sua
instauração.
Art. 206 - Ultimada a instauração, o indiciado será citado dentro de setenta e duas horas,
sendo dado-lhe um prazo de dez (10) dias para apresentação de defesa, sendo-lhe facultada vistas
do processo da sede da comissão.
§ 1° - Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de vinte (20) dias.
§ 2° - Achando-se o indiciado em lugar incerto, será citado por edital, publicado duas (2)
vezes no órgão oficial e em jornal de grande circulação no município.
§ 3° - O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para efetuar diligências
julgadas imprescindíveis.
Art. 207 - Em caso de revelia, o presidente da comissão designará, de ofício, um servidor,
sempre que possível Bacharel em Direito, para defender o indiciado.
Art. 208 - Concluída a defesa, a comissão remeterá o processo a autoridade competente
com respectivo relatório, no qual concluirá pela inocência ou responsabilidade do indiciado,
indicando neste caso, as disposições legais transgredidas e as penas cabíveis.
Art. 209 - A autoridade julgadora proferirá decisão no prazo de trinta (30) dias, a contar
do recebimento do processo.
§ 1° - A autoridade julgadora, decidirá à vista dos fatos apurados pela comissão, não
ficando, todavia, vinculada às conclusões do relatório.
§ 2° - Se autoridade julgadora entender que os fatos não foram apurados devidamente,
determinará o reexame do inquérito pela própria comissão.
Art. 210 - O servidor só poderá ser exonerado a pedido, após a conclusão do inquérito
administrativo a que responder e do qual não resultar pena de demissão ou demissão a bem do
serviço público.

CAPÍTULO III
DA REVISÃO
Art. 211 - A qualquer tempo poderá ser requerido a revisão do processo administrativo de
que resultou pena disciplinar, desde que aduzam fatos ou circunstâncias supervenientes,
suscetíveis de justificar a inocência do requerimento.
Parágrafo Único - Tratando-se do servidor falecido ou desaparecido, a revisão poderá ser
requerida por qualquer interessado.
Art. 212 - O requerimento será dirigido ao chefe do Poder Executivo/Legislativo que o
distribuirá a uma comissão composta de três (3) servidor de categoria igual ou superior do
requerente.
Art. 213 - Correrá a revisão em apenso ao processo originário.
Parágrafo Único - Não constitui fundamento para a revisão a simples alegação de injustiça da
penalidade.
Art. 214 - Na inicial, o requerente pedirá dia e hora, para a inquisição das testemunhas
que arrolar.
Parágrafo Único - Será considerada informante a testemunha que, residindo fora da sede
onde funciona a comissão, prestar depoimento por escrito.
Art. 215 - Concluído o encargo da comissão dentro do prazo de sessenta (60) dias, será o
processo, com o respectivo relatório, encaminhado ao chefe do Poder Executivo/Legislativo que o
julgará.
Art. 216 - O prazo para o julgamento será de noventa (90) dias e a autoridade poderá,
antes, determinar diligências, renovando-se o prazo após a conclusão das mesmas.
Art. 217 - Julgada procedente a revisão, tornando-se-á sem efeito a penalidade imposta,
restabelecendo-se os direitos por ela atingido.

TÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS

CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSIÇÕES FINAIS
E TRANSITÓRIAIS
Art. 218 - O dia 28 (vinte e oito) de outubro será consagrado ao servidor público – Dia do
Servidor Público.
Art. 219 - Terão preferência em igualdade de condições, no provimento de cargos
públicos, os chefes de família numerosas e os militares que tenham participado de esforço de
guerra, na qual o Brasil tenha sido envolvido.
Art. 220 - Poderá o servidor público, além dos servidores, dispor de servidores
contratados para:
I – Exercício de atividade de saúde e ensino; trabalhos técnicos e especializados; trabalhos
braçais; trabalhos de natureza jurídica e administrativa, quando o empreendimento assim o exigir;
com base em autorização oficial, amparado no artigo 37, inciso IX, da Constituição Federal para
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.
II – Quando declarada a Calamidade Pública e haja excepcionalidade de problemas e não
exista tempo para solicitar autorização legislativa.
Parágrafo Único - E vedado expressamente, a contratação de empregados para as áreas
seguintes:
I – Tributação;
II – Arrecadação e Fiscalização.
Art. 221 - Será computado como tempo de serviço o período em que o servidor tiver
prestado serviço militar como aluno do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR).
Art. 222 - Contar-se-ão por dias corridos os prazos previstos neste Estatuto.
Art. 223 - Por motivo de convicção filosófica, religiosa ou politica, nenhum servidor
poderá ser privado de seus direitos, nem sofrer alteração em sua atividade profissional.
Art. 224 - Nenhum imposto ou taxa gravará vencimento ou remuneração do funcionário.
§ 1° - Os proventos da disponibilidade e da aposentadoria não sofrerão, também,
qualquer desconto por cobrança de imposto ou taxa.
§ 2° - Não se inclui para efeitos deste artigo, o Imposto de Renda e as contribuições
previdenciárias.
Art. 225 - Os casos omissos do presente Livro I, serão resolvidos, subsidiariamente, com a
aplicação da legislação atinente aos Servidores Públicos Civis do Estado e da União.

LIVRO II
DO PLANO DE CARGOS, CARREIRA E
REMUNERAÇÃO

TÍTULO I
DOS SERVIDORES
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 226 - O Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Município de Castanhal
obedecerá ao disposto na presente Lei Municipal.
Art. 227 - Os servidores estáveis no serviço público, nos termos do artigo 19º do Ato das
Disposições Constitucionais Transitóriais, da Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988,
serão classificados em cargos compatíveis com a sua capacitação, constantes neste Plano de
Cargos, Carreira e Remuneração.
Art. 228 - O Plano de Cargo, Carreira e Remuneração é integrado pelos seguintes quadros:
I – Quadro de Cargos de Provimento Efetivo;
II – Quadro de Cargos de Provimento em Comissão;
III – Quadro de Funções Gratificadas;
IV – Quadro se Servidores em Extinção.

TÍTULO II
DO QUADRO DE CARGOS E FUNÇÕES

CAPÍTULO I
DOS CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
Art. 229 - Cargo efetivo é aquele para cujo provimento originário é exigido aprovação em
concurso público de provas ou de provas e títulos.
Art. 230 - Os cargos de provimento efetivos, quanto à natureza são:
I – Apoio Operacional I, II e III;
II – de Nível Médio;
III – do Magistério;
IV – de Nível Superior.
§ 1° - Os cargos de natureza Apoio Operacional são aqueles que para cujo provento é
exigido escolaridade até o primeiro grau completo;
§ 2° - Cargos de Nível Médio são aqueles para cujo provimento é exigido habilitação
profissional em curso legalmente classificado como segundo grau;
§ 3° - Os cargos de Magistério são aqueles previstos no Livro III desta lei;
§ 4° - Cargo de Nível Superior são aqueles para o cujo provimento é exigido habilitação
específica em cursos de terceiro grau, com diplomas devidamente registrados no órgão
competente.

CAPÍTULO II
DOS CARGOS DE PROVIMENTO
EM COMISSÃO
Art. 231 - Cargos em Comissão é aquele que, em virtude da lei, dependa da confiança
pessoal do chefe do Poder Executivo/Legislativo para o seu provimento e se destina ao
atendimento das atividades de Direção e Assessoramento Superior - DAS, e de Direção
Assessoramento Intermediário - DAI .
Parágrafo Único - Os cargos em comissão são de livre provimento e exoneração, por
Decreto, do Prefeito Municipal.

CAPÍTULO III
DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS
Art. 232 - As funções gratificadas destinam-se ao atendimento dos cargos de Direção e
Assessoria Superior e/ou Intermediária, quando ocupada por servidores públicos.

CAPÍTULO IV
DOS CÓDIGOS, ABREVIATURAS E
NUMERAÇÃO
Art. 233 - O Plano de Cargo, Carreira e Remuneração, constante no Anexo I e demais
normas estatuídas nesta Lei, adotarão as seguintes referências:
a) Código de Cargos com remuneração especifica;
b) Abreviaturas;
PMC – Prefeitura Município de Castanhal;
CC – Cargos em Comissão;
GAO – Grupo de Apoio Operacional;
NM – Nível Médio;
GM – Grupo de Magistério;
NS – Nível Superior;
c) Código Numérico por nível de remuneração;
d) Numeração em Algarismo Romano para nível de classificação em categoria.
Art. 234 - Aplicam-se os dispositivos deste Livro II ao Grupo de Magistério, desde que não
conflitem com o estatuído no Livro III desta Lei.

TÍTULO III
CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO

CAPÍTULO ÚNICO
DA LEI ESTRUTURA BÁSICA
Art. 235 - A Estrutura Básica dos Cargos de Provimento Efetivo constitui-se dos seguintes
Grupos operacionais;
I – Grupo de Apoio Operacional I - Exercício de atividade repetitiva, sem especialização
qualificada tais como: Zelador, Braçal, Servente, Auxiliar de Almoxarife, Apontador e Guarda. A
escolaridade exigida será alfabetização com experiência na área de serviços a serem executados.
II – Grupo de Apoio Operacional II - exercício de atividades repetitivas com alguma
especialização ou noção profissional, tais como: ajudante de Pedreiro, ajudante de Pintor,
ajudante de Mecânico, ajudante de Eletricista, ajudante de Hidráulico, Capataz, Músico, auxiliar de
Saneamento e auxiliar de Operador. A escolaridade exigida será o primeiro grau incompleto com
experiência na área de serviço a serem executados.
III – Grupo de Apoio Operacional III - Exercício de atividade repetitiva de apoio, que exija
qualificação profissional ou técnica especializada, tais como: Encanador, Eletricista, Carpinteiro,
Pintor, Pedreiro, Soldador, Bombeiro Hidráulico, Operador de Máquinas Leves, Borracheiro,
Mecânico e Auxiliar de Administração. A escolaridade exigida é o primeiro grau completo com
experiência na área de serviços a serem executados.
IV – Grupo de Nível Médio - Escolaridade; 2º grau completo em qualquer curso
legalmente considerado de segundo grau, para exercício de atividades que exijam maior
complexidade para sua execução, tais como: Motorista, Auxiliar de Enfermagem, Mecânico de
Veículos em Geral, Operador de Máquinas Pesadas, Técnico Agropecuário, Desenhista Técnico,
Agente Administrativo e Auxiliar de Arrecadação Fazendária.
V – Grupo de Nível Superior - É exigida a qualificação em grau de maior complexidade, da
atividade inerente a seu cargo, função ou especialização, tais como: Administrador, Advogado,
Economista, Enfermeiro (Ana Nery), Bibliotecário, Médico, Nutricionista, Farmacêutico
Bioquímico, Odontólogo, Médico Veterinário, Psicólogo, Sociólogo, Arquiteto, Engenheiro Civil,
Assistência Social, Contador e Técnico em Arrecadação Fazendária (Advogado, Contador,
Economista ou Administrador). O profissional ao assumir o cargo deverá comprovar estar com seu
diploma legalmente registrado no órgão competente e em dias com sua entidade de fiscalização
profissional.

TÍTULO IV
DO INGRESSO E DA CARREIRA

CAPÍTULO I
DO INGRESSO
Art. 236 - O ingresso para os cargos de provimento efetivo, dar-se-á na referência inicial
da categoria funcional, mediante habilitação em concurso público.
§ 1° - Enquanto Poder Executivo não estiver em condições de promover concurso público,
o Poder Legislativo, apreciará os pedidos de autorização para contratações conforme determina o
artigo 37 da Constituição Federal.
§ 2º - À falta de candidatos com a escolaridade exigida, poderão os cargos do Grupo de
Apoio Operacional I, II e III, serem preenchidos por quem demonstrar aptidão para o desempenho
das funções.

CAPÍTULO II
DA CARREIRA
Art. 237 - A carreira é linha de acesso do servidor na categoria funcional a que pertencer,
para a categoria funcional, mais elevada, respeitando o tempo de serviço e o merecimento.
Art. 238 - O desenvolvimento na carreira dar-se-á por progressão funcional.
Art. 239 - Progressão funcional é a elevação dos servidores à referência imediatamente
superior no mesmo cargo, obedecendo os critérios de antiguidade ou merecimento.
Art. 240 - O sistema de avaliação do servidor da categoria funcional a que pertencer para
cargo de referência inicial da categoria funcional mais elevada, respeitada a habilitação
profissional exigida para provimento.
§ 1° - No caso em que o servidor estiver ocupando o cargo de referência cujo vencimento
seja superior ao valor de referência inicial da categoria funcional para a qual progredir, será
considerada, para efeito de provimento, a referência equivalente.
§ 2° - Somente poderá concorrer à progresso funcional o servidor que, no mínimo possuir
trinta e seis (36) meses de efetivo exercício do cargo.

TÍTULO V
ENQUADRAMENTO

CAPÍTULO ÚNICO
DO ENQUADRAMENTO
Art. 241 - O enquadramento do servidor no Quadro de Provimento Efetivo dar-se-á na
referência inicial.
Art. 242 - A posição do enquadramento será considerada observando os seguintes
critérios:
I – Nas atuais classes da mesma categoria funcional, constituída de dois níveis ou letras, o
servidor pertencente a nível mais alto, terá sua classificação elevada em um nível ou letra
conforme o caso;
II – Nas atuais classes da mesma categoria funcional, será obedecido o critério da
antiguidade para correção da referência funcional.
Art. 243 - Fica criado o Quadro Suplementar, cujos cargos não participam do Plano de
Cargos, Carreira e Remuneração e que serão extintos.
Parágrafo Único - O Quadro Suplementar será integrado;
I – Pelos cargos do Quadro Suplementar já existente;
II – Pelos cargos do atual Quadro de Provimento Efetivo que não possam ser enquadrados
no sistema criado por esta lei e;
III – Pelos cargos do atual Quadro de Provimento em Comissão que estiver considerados
em caráter efetivos.

TÍTULO VI
VENCIMENTOS

CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 244 - A composição, as especificações e os valores de vencimentos do Quadro de
Cargos e Funções integram os anexos de I a VII desta lei.
Art. 245 - A cada categoria funcional corresponderá uma escala progressiva de
vencimentos equivalentes a referência com variação relativa de 5% (cinco por cento), entre uma e
outra, de cinco em cinco anos.
Art. 246 - As gratificações legalmente autorizadas no serviço público municipal,
obedecerão os critérios no Livro I, Titulo IV, Seção VII.

LIVRO III
DO MAGISTÉRIO

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 247 - Este Livro III foi elaborado com base na Lei Federal nº 9.424, de 24 de dezembro
de 1996 e consoante o disposto na Lei nº 9.394, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20
de dezembro de 1996, e na Resolução nº 03, de 08 de outubro de 1997, da Câmara de Educação
Básica do Conselho Nacional de Educação, e institui o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do
Ministério Público do Município de Castanhal, Estado do Pará.
Parágrafo Único - Entende-se por Funções do Magistério, as de docência e as que fornecem
suporte pedagógico direto às atividades de ensino, incluídas as de direção ou administração
escolar, planejamento educacional, supervisão escolar e orientação educacional.
Art. 248 - O Plano de Cargo, Carreira e Remuneração do Magistério, tem como finalidade
viabilizar a integração dos interesses dos profissionais da educação e do Sistema Municipal de
Ensino.
Art. 249 - São princípios básicos do Magistério Público Municipal:
I – Aprimoramento da qualificação, através de cursos e estágios de formação, atualização,
aperfeiçoamento ou especialização;
II – Remuneração condigna;
III – Progressão funcional baseada na titulação ou habilitação e na avaliação do
desempenho;
IV – O período reservados a estudos, planejamento e avaliação, Incluído na jornada de
trabalho;
V – Ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos.
VI – Condições adequadas de trabalho.
Art. 250 - É vedado atribuir ao profissional do Ministério funções diversas das inerentes
ao seu cargo, ressalvando-se a participação em comissões ou grupos de trabalhos destinados à
elaboração de programas ou projetos de interesse da educação.

TÍTULO II
DO PROFISSIONAL DO MAGISTÉRIO

CAPÍTULO I
DOS CONCEITOS BÁSICOS
Art. 251 - Para efeito desta Lei, entende-se por:
I – Grupo Ocupacional - o conjunto de categorias funcionais reunidas segundo a afinidade
existente entre elas, quando à natureza do trabalho e ao grau de conhecimento;
II – Categoria Funcional - o conjunto de carreiras agrupadas pela natureza das atividades
e pelo grau de conhecimento exigível para seu desempenho;
III – Carreira - o conjunto de cargos e classes da mesma natureza funcional e
hierarquizados segundo grau de responsabilidade e complexidade;
IV – Cargo - o conjunto de funções substancialmente semelhantes, quanto à natureza das
atribuições e quanto ao nível de dificuldade e responsabilidade, agrupadas sob a mesma
denominação;
V – Nível - a divisão básica da carreira correlacionada à escolaridade, formação ou
habilitação;
VI – Referência - a posição horizontal do servidor na escala de vencimentos;
VII – Vencimento-Base - a retribuição pecuniária paga ao servidor, cujo valor corresponde
a cada nível e referência do cargo;
VIII – Remuneração - o correspondente ao Vencimento-base do cargo efetivo, acrescido
das vantagens pecuniárias especificas do cargo.

CAPÍTULO II
DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO
Art. 252 - Fica criado o Grupo Ocupacional do Magistério, designado pelo código GOM -
100.
Art. 253 - O Grupo Ocupacional do Magistério é constituído pela Categoria Funcional de
Docentes e pela Categoria Funcional de Profissionais de Apoio Pedagógico à Docência.
Art. 254 - A Categoria Funcional dos Docentes constitui-se de cargos de Professor de
Educação Básica I; Professor de Educação Básica II; e Professor de Educação Básica III, cujos
símbolos são, respectivamente: GOM-PEB I - 101, GOM-PEB II - 102 e GOM-PEB III - 103.
§ 1° - Os cargos de Professor de Educação Básica I serão providos por professores com
habilitação específica, para o exercício do Magistério na Educação infantil e/ou nas séries iniciais
do Ensino Fundamental, obtida em curso de nível médio, na modalidade normal.
§ 2° - Os cargos de Professor de Educação Básica II serão providos por professores com
habilitação específica para o exercício do Magistério na Educação infantil e/ou nas séries iniciais
do Ensino Fundamental, obtida em curso normal superior ou em curso de Licenciatura Plena em
Pedagogia.
§ 3° - Os cargos de Professor de Educação Básica III, serão providos por professores com
habilitação específica para o exercício do Magistério nas 4 (quatro) séries finais do Ensino
Fundamental e no Ensino Médio, obtida em curso superior de Licenciatura, de graduação plena,
ou com formação superior em área correspondente, acrescida da complementação pedagógica,
nos termos da legalização vigente.
Art. 255 - A categoria funcional de Profissionais de Apoio Pedagógico à docência,
constitui-se de cargos de Técnico Pedagógico, cujo símbolo é GOM-TP-104.
§ 1° - Os ocupantes de cargos de Técnico Pedagógico serão providos por profissionais da
Educação com habilitação especifica para Administração, Planejamento, Inspeção, Supervisão
Escolar ou Orientação Educacional, obtida em cursos de graduação plena em Pedagogia ou em
nível de Pós Graduação e com experiência docente mínima de 2 (dois) anos.
§ 2° - Os ocupantes de cargos de Técnico Pedagógico atuam diretamente nas unidades de
ensino fundamental ou de educação infantil ou em nível de sistema de ensino.
Art. 256 - Os cargos que compõem a categoria funcional de docentes agrupam referências
numeradas de 1 a 8.
Art. 257 - Os cargos que compõem a categoria funcional de profissionais de apoio
pedagógico à docência agrupam referências numeradas de 1 a 8.

CAPÍTULO III
DA CONSTITUIÇÃO DOS QUADROS
Art. 258 - Os quadros de Pessoal do Magistério Público Municipal são classificados em:
I – Quadro Permanente - QPM - que é integrado pelos cargos, de provimento efetivo, que
compõem as carreiras do Magistério e pelas funções de confiança.
II – Quadro Transitório - QTM - com vigência até dezembro do ano de 2001, e que reúne
os cargos isolados e as funções do Magistério, cujos ocupantes são servidores efetivos ou estáveis,
considerados leigos por não possuírem habilitação especifica para o exercício das atividades
docentes.
Art. 259 - Os cargos de provimento efetivo do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração
ora instituído, estão estruturados conforme o Anexo desta Lei.
Art. 260 - As funções de confiança correspondem às atividades de Direção de Unidades de
Ensino, devendo ser exercidas por servidores ocupantes de cargo efetivo de Técnico Pedagógico,
da Carreira do Magistério.
§ 1° - Na impossibilidade, admite-se, em caráter suplementar e a título precário, a
utilização de servidor ocupante de cargo QPM, com formação, em nível médio, na modalidade
Normal, ou com formação em nível superior, na área da educação, com um mínimo de 2 (dois)
anos de efetivo exercício em funções de magistério, desde que devidamente autorizado pelo
órgão competente do sistema.
§ 2° - As funções de confiança estão estruturadas de acordo com o Anexo IX da presente
Lei.
Art. 261 - Os quantitativos que compõem o Quadro Permanente do Magistério, ficam
definidos na forma do Anexo X, da presente Lei.
Art. 262 - Os cargos e as funções que integram o Quadro Transitório, ficam definidos na
forma do Anexo XI desta Lei.

CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA SALARIAL
Art. 263 - A estrutura salarial do Magistério, prevista no Anexo XII, desta Lei, compreende
o posicionamento dos vencimentos para cada cargo, distribuídos em 8 (oito) referências.
Art. 264 - A estrutura salarial é representada no sentido vertical e no sentido horizontal.
§ 1° - No sentido vertical, estão dispostos os níveis salariais, hierarquizados segundo a
formação profissional e a área de atuação.
§ 2° - No sentido horizontal, estão dispostas as referências salariais, através das quais são
valorizados o mérito acadêmico.
Art. 265 - A variação dos percentuais da estrutura salarial, fica assim definida:
I – 5% (cinco por cento) entre as referências consecutivas dos níveis do mesmo cargo
(sentido horizontal);
II – 25% (vinte e cinco por cento) entre a referência inicial do cargo GOM-PEB I - 101 e a
inicial do cargo GOM-PEB II - 102.
III – 38,9% (trinta e oito vírgula nove por cento) entre a referência inicial do cargo GOM-
PEB I - 101 e a referência inicial do cargo GOM-PEB III.

CAPÍTULO V
DAS VANTAGENS
Art. 266 - Além das vantagens previstas no Livro I da presente lei, o profissional do
magistério ocupante do cargo do QPM poderá perceber:
I – Gratificação por Nível Superior;
II – Gratificação pelo exercício de função de confiança;
III – Gratificação pelo exercício da docência em escola da zona rural;
IV – Gratificação por regime especial de trabalho;
V – Gratificação de Magistério.
VI – Gratificação de Incentivo a Qualificação de Escolaridade; (Incluído pela Lei Municipal
nº 027/2009)
VII – Gratificação de Titularidade aos servidores do Grupo do Magistério. (Incluído pela Lei
Municipal nº 027/2009)
Art. 267 - A gratificação por Nível Superior é concedida aos servidores, ocupantes de
cargos do Quadro Permanentes-QPM, com formação superior a nível de Licenciatura, ou a nível de
pós-graduação, na área da educação.
Parágrafo Único - As gratificação, quando concedida, é calculada à razão de 80% (oitenta por
cento) do vencimento-base.
Art. 268 - As gratificações de funções de confiança, atribuídas aos servidores no exercício
da Direção de Unidades Escolares, constam do Anexo...
Art. 269 - A gratificação a que se refere o inciso III do artigo 266 é devida aos docentes e
aos diretores distritais que exercem as suas funções em unidades escolares situadas na zona rural.
Art. 269 - À gratificação a que se refere o inciso III do artigo 266, é devida aos Docentes,
Técnicos Pedagógicos e aos Diretores Distritais que exercem as suas funções em unidades
escolares situadas na Zona Rural. (Redação dada pela Lei Municipal nº 013/2011)
Parágrafo Único - O percentual relativo a esta gratificação é de 20% (vinte por cento), a
incidir sobre o vencimento-base.
Art. 270 - A gratificação por regime especial de trabalho é a retribuição pecuniária
destinada ao profissional do magistério, designado para prestar serviço em regime de tempo
integral e dedicação exclusiva e é calculada à razão de 50% (cinquenta por cento) do vencimento-
base.
Art. 270 - À gratificação por regime especial de trabalho de dedicação exclusiva e/ou
tempo integral pertinente ao profissional do magistério deverão ser aplicados os mesmos
percentuais e critérios constantes dos Artigos 160 a 162 da Lei Municipal Nº003/99. (Redação
dada pela Lei Municipal nº 013/2011)
Art. 271 - A gratificação de Magistério é assegurada ao docente, quando em regência de
classe, e é fixada em 20% (vinte por cento) do vencimento-base.
Art.271-A – A Gratificação de Incentivo a Qualificação de Escolaridade será concedida ao
servidor ocupante do cargo de Professor de Educação Básica I – PEB I que comprove diploma de
graduação; e a Gratificação de Titularidade ao servidor ocupante do cargo de Professor de
Educação Básica II – PEB II, Professor de Educação Básica III – PEB III, Técnico Pedagógico, Diretor e
Vice Diretor que comprove diploma e/ou certificado de pós-graduação nas modalidades de
especialização, mestrado e doutorado, reconhecidos pelo Ministério da Educação. (Incluído pela
Lei Municipal nº 027/2009)
§1° - O Percentual da Gratificação de Incentivo a Qualificação de Escolaridade será de 50%
(cinqüenta por cento) a incidir sobre o salário base e a Gratificação de Titularidade será de 10%
(dez por cento) para especialização, 15% (quinze por cento) mestrado e 20% (vinte por cento) para
doutorado a incidir também sobre o vencimento base, sendo não cumulativos, e será considerado
extinta a gratificação da titulação anterior em caso de apresentação de novo título. (Incluído pela
Lei Municipal nº 027/2009)
§ 2° - Para fazer jus à gratificação o servidor deverá formular requerimento próprio
acompanhado com o respectivo certificado e/ou diploma original ou cópia autenticada, sendo que
o curso de graduação, especialização, mestrado e doutorado devem ser compatíveis com a área de
atuação, a ser definida pela Secretaria Municipal de Educação; (Incluído pela Lei Municipal nº
027/2009)
§ 3° - O direito a percepção da gratificação contar-se-á da data do requerimento.
(concluído pela Lei Municipal nº 027/2009)
CAPÍTULO VI
DO INGRESSO DO SERVIDOR
Art. 272 - O ingresso em qualquer dos cargos integrantes das Carreiras do Magistério dar-
se-á através de nomeação, para a referência inicial, do nível correspondente à qualificação exigida,
do respectivo cargo, mediante aprovação em concurso público de provas e títulos.
§ 1° - A regulamentação do concurso, respeitado o disposto na Lei Orgânica do Município,
conterá normas comuns aos candidatos e será baixada pelo Chefe do Poder Executivo, mediante
decreto.
§ 2° - O servidor, uma vez empossado, participará de programa de capacitação funcional,
necessário ao desempenho do cargo para o qual foi nomeado, e cumprirá o estágio probatório de
03 (três) anos.
Art. 273 - Durante o estágio probatório o servidor, no exercício das atribuições específicas
do cargo, deverá satisfazer os seguintes requisitos:
I – assiduidade;
II – capacidade de iniciativa, interesse e zelo;
III – disciplina;
IV – produtividade;
V – responsabilidade;
VI – pontualidade.
§ 1° - A verificação do cumprimento dos requisitos previstos neste artigo será procedida
segundo normas expedidas pela Secretaria Municipal de Administração e concluída no período de
até 32 (trinta e dois) meses de efetivo exercício.
§ 2° - Independentemente da possibilidade de ser demitido, na forma e nos casos
previstos em Lei, será exonerado, após sindicância, o servidor que não satisfazer os requisitos do
estágio probatório.
§ 3° - Será estabilizado após 03 (três) anos de exercício, o servidor que satisfazer os
requisitos do estágio probatório.
Art. 274 - O servidor investido em cargo do magistério municipal, por concurso público,
com lotação inicial em escola da zona rural, somente poderá ser removido, a pedido, para a sede
do município após 03 (três) anos de efetivo exercício na zona rural, salvo exceção prevista em Lei .

CAPÍTULO VII
DA MOVIMENTAÇÃO DO SERVIDOR
Art. 275 - A movimento do servido, dentro do grupo ocupacional, dar-se-á unicamente
por Promoção Horizontal, ou seja, por deslocamento do servidor de uma referência para outra
imediatamente superior, dentro de um mesmo cargo, observado o interstício avaliatório de 05
(cinco) anos.
Art. 276 - A promoção horizontal obedecerá a critérios a serem fixados conjuntamente
pelas Secretarias Municipais de Administração e de Educação, especificamente para a carreira do
magistério acadêmico, tomando por base o desempenho no trabalho, a qualificação profissional
através de cursos e exames periódicos de aferição de conhecimentos na área curricular em que o
profissional do magistério exerce suas atividades, respeitado o seguinte:
I - A movimentação de que trata este artigo não poderá ser concedida a servidor que se
encontre em estágio probatório;
II - A promoção horizontal não poderá ser concedida se o servidor não houver cumprido
todo o período correspondente ao interstício, no efetivo exercício de suas funções de magistério;
III - A contagem do tempo para efeito de promoção horizontal, após alocamento inicial
previsto no artigo 289 tem inicio na data de vigência desta Lei.
§ 1°- A ascenção funcional dar-se-á através de habilitação em concurso público de provas
e títulos.

CAPÍTULO VIII
DO REGIME DE TRABALHO
Art. 277 - A jornada de trabalho do docente nas unidades escolares será de 125 (cento e
vinte e cinco) horas mensais.
Parágrafo Único - Para atender as necessidades eventuais de ensino, poderá o Executivo
Municipal designar o docente para prestar serviço, em regime de tempo integral e dedicação
exclusiva.
Parágrafo Único - Para atender às necessidades eventuais de ensino, poderá o Executivo
Municipal ampliar a jornada de trabalho do docente nas unidades escolares em até 200 horas
mensais ou ainda designar o servidor para laborar em regime de tempo integral ou dedicação
exclusiva. (Redação dada pela Lei Municipal nº 013/2011)
Art. 278 - A jornada de trabalho do docente incluirá uma parte de horas-aulas, cumprida
em sala de aula e outra de horas-atividades, cumprida prioritariamente no recinto da escola,
destinada à preparação e avaliação do trabalho didático, à colaboração com a administração da
escola, às reuniões pedagógicas, à articulação com a comunidade e ao aperfeiçoamento
profissional, de acordo com a proposta pedagógica da Escola.
Parágrafo Único - O docente, em regência de classe, disporá de 20% (vinte por cento) da
jornada de trabalho como horas-atividade.
Art. 279 - A jornada de trabalho dos Técnicos Pedagógicos será de 150 (cento e
cinquenta) horas mensais.
Art. 280 - A função de direção de Unidade Escolar, com mais de um turno de
funcionamento, poderá ser exercida em regime de tempo integral e dedicação exclusiva,
conforme baixadas pela Secretaria Municipal de Educação.

CAPÍTULO IX
DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Art. 281 - Os programas de capacitação, especialização, aperfeiçoamento e atualização do
profissional do Magistério serão planejados, organizados e executados de forma integrada e
sistemática pela Secretaria Municipal de Educação.
Parágrafo Único - A implantação dos programas de que trata o “caput” desde artigo tomará
em consideração:
I – a prioridade em áreas curriculares carentes de professores;
II – a situação funcional dos professores, de modo a priorizar os que terão mais tempo de
exercício a ser cumprido no sistema educacional do município;
III – a utilização de metodologias diversificadas, Incluído as que empregam recursos de
educação a distância.
Art. 282 - A execução dos programas de capacitação, especialização, aperfeiçoamento e
atualização, poderá ser atribuída aos Órgãos Setoriais do Sistema Municipal de Ensino ou ainda,
delegada a entidades públicas ou privadas na área de Educação, mediante convênios ou contratos,
observadas as normas pertinentes à matéria.
Art. 283 - Sob proposta da Secretaria Municipal de Educação, o chefe do Poder Executivo
poderá conceder auxilio-financeiro, ao servidor para custeio de despesas decorrentes de
frequência a cursos de formação, especialização, aperfeiçoamento ou atualização.
Art. 284 - Os diplomas e certificados, relativos aos cursos referidos no artigo anterior,
sempre que possível, deverão conter apuração da assiduidade, aproveitamento, horas de
atividades e servirão como títulos nos concursos e nas promoções.
Art. 285 - O orçamento do Município terá, a cada ano, dotação de verba destinada ao
cumprimento dos objetivos de que trata este Capítulo.

CAPÍTULO X
DOS DEVERES
Art. 286 - É dever do docente:
I – participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;
II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica, da escola.
III – zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV – estabelecer estratégia de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente
dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

TÍTULO III
DA IMPLANTAÇÃO DO PLANO

CAPÍTULO I
DO ALOCAMENTO
Art. 287 - Na implantação do presente Plano serão analisadas:
I – a situação funcional do servidor;
II – a correlação das atribuições do cargo ocupado com as do correspondente no novo
Plano;
III – o preenchimento dos requisitos exigidos para o novo cargo;
IV – as reais necessidades de recursos humanos nas unidades de ensino;
V – os recursos orçamentários disponíveis.
Art. 288 - O alocamento dos servidores no novo Plano será processado mediante
transformação dos atuais cargos ou funções, nos cargos de provimento efetivo constantes do
QPM (Anexo VIII) ou nos cargos ou funções previstas no QTM (Anexo XI), obedecidos os requisitos
exigidos no novo cargo ou função e o disposto, respectivamente nos Anexo XIV e XV, devendo o
Executivo Municipal, através da Secretaria Municipal de Educação, lotá-los nas diversas unidades
de ensino.
Art. 289 - Deverão ser alocados nos cargos integrantes do Quadro Permanente desde
Plano, os servidores, portadores da habilitação exigida, quando:
I – efetivos, nomeados mediante aprovação em concurso público;
II – estáveis, nos termos do artigo 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
da Constituição Federal, de 05.10.1988.
Art. 290 - O alocamento será processado pelas Secretárias Municipais de Administração e
de Educação, devendo para tal ser constituída uma comissão de servidores dos respectivos órgãos.
§ 1° - O processo de alocamento dos servidores municipais do magistério será concluído
no prazo máximo de 90 (noventa) dias, a contar da publicação desta Lei;
§ 2° - O alocamento dos servidores somente produzirá efeitos a partir da publicação do
respectivo ato.

CAPÍTULO II
DA REVISÃO DO ALOCAMENTO
Art. 291 - Dentro do prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir da publicação do ato de
alocamento, poderá o servidor solicitar a revisão do mesmo.
§ 1° - O pedido que trata este artigo, será protocolado na Secretaria Municipal de
Educação e dirigido à Secretaria Municipal de Administração, que no prazo máximo de 15 (quinze)
dias, a contar de sua formalização, manifestar-se-á sobre o pleito.
§ 2° - Se procedente a solicitação do servidor, o ato de retificação do alocamento deverá
ser publicado no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da decisão, e os seus efeitos retroagirão à data
do enquadramento inicial.

TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 292 - Em nenhuma hipótese o servidor, ao ser alocado em cargo do Quadro
Permanente terá redução em sua remuneração.
Art. 293 - Os servidores do Quadro Transitório, que lograrem a habilitação do Magistério,
necessária ao exercício do cargo, durante a vigência do referido Quadro, serão alocados no
Quadro Permanente, e os demais no Quadro de cargos pertinentes a área de apoio do Executivo
Municipal.
§ 1° - Os atuais ocupantes do cargo 2 DP e os aprovados em concurso público para o
magistério, portadores da habilitação especifica obtida em nível médio, modalidade Normal, com
estudos adicionais, serão alocados no cargo GOM-PEB I - 101, na referência 3 (três).
§ 2° - Os atuais ocupantes do cargo 2 DP e os aprovados em concurso público para o
magistério portadores da Habilitação especifica obtida em nível médio modalidade normal, com
estudo adicionais, serão alocados no cargo GOM-PEB III - 103, na referência 1 (hum), podendo
habilitar-se a promoção horizontal, somente a partir da obtenção da Licenciatura Plena.
§ 3° - Os atuais ocupantes dos cargos de Administrador Escolar, Supervisor Escolar e
Orientador Educacional, serão alocados nos cargos de Técnico Pedagógico GOM-TP-104, na
referência 1 (hum), sendo que os portadores de Licenciatura de curta duração somente se
habilitarão a promoção horizontal, após a obtenção da Licenciatura Plena.
Art. 294 - Para o estrito atendimento às necessidades do ensino, poderão ser contratados
professores, com habilitação específica, em caráter temporário e a título precário, desde que,
previamente, aprovados seus currículos.
Art. 295 - O regime jurídico dos servidores alocados neste plano é o estatutário.
§ 1° - Para os efeitos do disposto no § 5º do artigo 40 e no § 8º do artigo 201 da Constituição
Federal, são consideradas funções de magistério as exercidas por professores e especialistas em
educação básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da docência,
as de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico. (Incluído
pela Lei Municipal nº 015/2009)
Art. 296 - Os docentes, em exercício de referência de regência de classe, terão
assegurados 45 (quarenta e cinco) dias de férias anuais, distribuídos nos períodos de recesso
escolar, conforme o interesse da Escola, fazendo jus os demais integrantes do magistério a 30
(trinta) dias por ano.
Art. 297 - Os profissionais do magistério somente poderão ser cedidos para o exercício de
outras funções, fora do Sistema Municipal de Ensino, sem ônus para o sistema de origem.
Art. 298 - O docente, em regência de classes de 5ª (quinta) à 8ª (oitava) séries do ensino
fundamental poderão ser remunerado por hora-aula, cujo valor será igual a 1/100 (um centésimo)
do valor da jornada mensal, correspondente à referência e ao nível de seu cargo, já Incluído o
valor correspondente às horas-atividade.
Art. 299 - Não havendo servidor com Habilitação Superior específica para o exercício do
cargo de Supervisor Escolar, poderá ser designado para a função, em caráter suplementar e a
título precário, o professor ocupante de cargo do Quadro Permanente, que possua o mínimo de
dois anos de efetivo exercício docente e participação em treinamento especifico de, no mínimo
150 (cento e cinquenta) horas.
Parágrafo Único - O professor designado, enquanto exercer a função, ficará sujeito ao
regime de trabalho dos Técnicos Pedagógicos, e fará jus a uma gratificação no valor de 30% (trinta
por cento) do vencimento-base do seu cargo efetivo.
Art. 300 - As especificações das carreiras e dos cargos criados por esta Lei, constarão do
Quadro Especificação de Cargos, que constitui ao Anexo da presente Lei.
Art. 301 - A Secretaria Municipal de Educação estabelecerá cronograma anual de
provimento de cargos com a racionalização e a continuidade de suas atividade, observada a
disponibilidade financeira do Município.
Art. 302 - O Poder Executivo baixará os atos necessários à execução do presente Plano,
podendo a Secretaria Municipal de Educação, expedir atos e instruções necessárias à
operacionalização e manutenção do Sistema de Ensino.
Art. 303 - Fazem parte integrante desde Livro III os seguintes Anexos:
I – Anexo VIII - Quadro Permanente - Estrutura de Cargos;
II – Anexo IX - Quadro Permanente - Funções de confiança;
III – Anexo X - Quadro Permanente - Quantitativo de Cargos;
IV – Anexo XI - Quadro Transitório - Estrutura salarial / descrição das funções;
V – Anexo XII - Quadro Permanente - Estrutura Salarial;
VI – Anexo XIII - Quadro Permanente – Descrição dos cargos;
VII – Anexo XIV - Quadro Permanente - Tabela de Correspondência;
VIII – Anexo XV - Quadro Transitório - Tabela de Correspondência.

LIVRO IV
DA PREVIDÊNCIA

TÍTULO I
DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 304 - O Instituto de Previdência do Município de Castanhal - IPMC, com
personalidade jurídica de natureza autárquica, com administração autônoma e patrimônio
próprio, tem a sua sede na cidade de Castanhal e jurisdição em todo o território do município, com
finalidade de prestar aos seus contribuintes, os benefícios da Previdência Social e
subsidiariamente, auxílios e serviços.

TÍTULO II
DOS SEGURADOS E BENEFICIÁRIOS
CAPÍTULO I
DOS SEGURADOS
Art. 305 - São contribuintes do I.P.M.C., desde que não contribuam para órgão de
previdência Estadual ou Federal:
I – todos os servidores do Município de Castanhal, de qualquer categoria, inclusive as
autárquicas;
II – quaisquer das pessoas referidas nos números anteriores que, afastados
definitivamente dos respectivos cargos ou funções, manifestem expressamente, por escrito, o
proposito de continuarem a contribuir para o Instituto.

Art. 306 - São contribuintes facultativos do IPMC:


I – os servidores que contribuem para órgão de previdência Estadual ou Federal;
II – o Prefeito, Vice-Prefeito, os Vereadores e seus suplentes quando convocados;
III – quaisquer das pessoas referidas nos números anteriores que, afastadas
definitivamente dos respectivos cargos ou funções, manifestem expressamente, por escrito, o
proposito de continuarem a contribuir para o Instituto;
IV – os servidores postos à disposição de qualquer entidade, sem ônus para o município,
bem como os licenciados sem vencimento.
CAPÍTULO II
BENEFICIÁRIOS
Art. 307 - Consideram-se dependentes do segurado legalmente inscritos e identificados:
1 - O associado contribuinte;
2 - Os dependentes do contribuinte;
3 - A pessoa designada pelo contribuinte.
§ 1° - Do associado contribuinte: a esposa ou companheira estável (aquela que
permaneça na companhia do segurado por mais de cinco anos); o marido inválido; o filho de
qualquer condição e o enteado enquanto solteiro e menor de 18 (dezoito) anos ou quando
inválidos, se do sexo masculino: e enquanto solteira e, menores de 21 (vinte e um) anos, se do
sexo feminino.
§ 2° - Da pessoa designada pelo contribuinte: o pai e a mãe, desde que não recebam
nenhum beneficio previdenciário federal ou estadual.
Art. 308 - A perda da condição de dependência ocorre:
1 - Pela anulação do casamento, pela separação judicial e pelo divórcio, quando houver
alimentação;
2 - Pelo abandono do lar, na situação prevista no Artigo 234 do Código Civil, desde que
declarada judicialmente;
3 - Para a companheira, pela cessação do concubinato ou mediante petição escrita do
segurado;
4 - Para o filho, enteado ou tutelado sob guarda, por completarem a idade limite,
estabelecida nesta lei;
5 - Pela cessação da invalidez;
6 - Pelo casamento ou concubinato;
7 - Pela emancipação, legal ou concedida;
8 - Pelo falecimento.

TÍTULO III
DAS CONTRIBUIÇÕES

CAPÍTULO I
CONTRIBUIÇÃO DO ASSOCIADO
Art. 309 - Para o contribuinte é fixado em 8% (oito por cento) o valor da contribuição
mensal para o I.P.M.C. calculado sobre a remuneração.
§ 1° - Entende-se para os efeitos deste livro como remuneração a soma paga ou devida a
título remuneratório, o salário propriamente dito, gratificação de função, pelo exercício de
comissão e presença, adicionais ou acréscimos por tempo de serviço e subsídio.
§ 2° - Não se incluem na remuneração as gratificações eventuais por serviços
extraordinários e os pagamentos de natureza indenizatória, como diárias de viagens, ajuda de
custo, salário família e abono provisório.
§ 3° - A contribuição incidirá sempre sobre a remuneração total do mês, não se levando
em conta, as deduções ou a parte não paga por falta de frequência integral.
Art. 310 - Para o contribuinte facultativo de que trata o inciso 3º do Artigo 4º desta lei é
fixado em 18% (dezoito por cento) o valor da contribuição mensal para o I.P.M.C., calculada sobre
a última remuneração base percebida na Fazenda Municipal e reajustado sempre que houver
elevação de vencimentos do funcionalismo.
§ Único - Os servidores definidos como contribuintes facultativos nos incisos I, II e IV do
artigo 306, ficarão equiparados para efeito específico de taxa de contribuição aos contribuintes
obrigatórios e, após afastados do cargo, manifestando expressamente o propósito de continuarem
a contribuir com o I.P.M.C., no percentual de 18% (dezoito por cento).
Art. 311 - As contribuições dos associados constituirão o Fundo Previdenciário do I.P.M.C.,
e, em nenhuma hipótese serão devolvidas, mesmo em caso de exoneração, dispensa, demissão,
perda ou extinção de mandato do contribuinte, ou ainda por inexistência de beneficiários.

CAPÍTULO II
CONTRIBUIÇÃO DA P.M.C
Art. 312 - A Prefeitura Município de Castanhal, contribuirá como empregador, para o
IPMC com um percentual de 10% (dez por cento), calculado mensalmente sobre o valor global da
Folha de Pagamento do pessoal contribuinte do IPMC.
Parágrafo Único - O recolhimento das contribuições da P.M.C. aos cofres do I.P.M.C. será
transferido em uma única vez na conta bancária do Instituto, até o dia 30 do mês subsequente ao
vencido.

TÍTULO IV
DAS PRESTAÇÕES

CAPÍTULO I
DAS PRESTAÇÕES EM GERAL
Art. 313 - As prestações asseguradas pela previdência a cargo do I.P.M.C., consistem nos
seguintes benefícios:
1 - Quanto aos segurados:
a) - Auxílio doença;
b) - Auxílio Natalidade;
c) - Aposentadoria por invalidez;
d) - Aposentadoria por velhice;
e) - Aposentadoria por tempo de serviço.
2 – Quanto aos dependentes:
a) - Pensão;
b) - Auxílio Reclusão;
c) - Auxílio Funeral;
d) – Pecúlio.
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Art. 314 - O cálculo dos benefícios far-se-á tomando por base o “Vencimento de
Benefícios”, assim denominado a média dos vencimentos sobre os quais o segurado haja
realmente as ultimas trinta e seis (36) contribuições contadas até o mês anterior ao da morte do
segurado no caso de pensão, ou ao inicio do beneficio nos demais casos.
§ 1° - O vencimento de benefícios não poderá ser inferior ao menor vencimento pago aos
servidores municipais nem superior a 20 (vinte) vezes o maior vencimento estipulado para os
cargos de carreira dos mesmos.
§ 2° - Não serão considerados para efeito de fixação do vencimento de benefícios os
aumentos que excederem os limites legais, inclusive voluntariamente concedidos nos últimos 06
(seis) meses imediatamente anterior ao inicio do benefício.

CAPÍTULO II
DO AUXÍLIO DOENÇA
Art. 315 - O auxílio doença será devido aos segurados que, após doze (12) contribuições
mensais, ficar incapacitado para o exercício das funções do seu cargo, por prazo superior a 15
(quinze) dias.
§ 1° - O auxílio doença constituirá de um benefício ao segurado que deverá submeter-se à
exames médicos exigidos pelo o IPMC para confirmação de sua incapacidade, inclusive
apresentando laudo descritivo de procedimentos cirúrgicos realizados, sob pena de suspensão e
benefício.
§ 2° - O segurado em gozo do auxílio doença ficará obrigado, sob pena de suspensão do
benefício, a submeter-se aos exames médicos exigidos pelo o IPMC, exceto tratamento cirúrgico
sob pena de suspensão do benefício.
§ 3° - O auxílio para tratamento ou realização de exame médico fora do domicilio do
beneficiado, será concedido na forma como dispor o regulamento e somente ficará por
recomendação de Junta Médica credenciada pelo Instituto.
Art. 316 - Durante os primeiros 15 (quinze) dias de afastamento das funções do cargo, por
motivo de doença, incube ao município pagar ao segurado o respectivo vencimento, no seu valor
integral.
Art. 317 - Considera-se licenciado pelo município o segurado que estiver percebendo
auxílio doença.

CAPÍTULO III
DO AUXÍLIO NATALIDADE
Art. 318 - O auxílio natalidade é devido, após 12 (doze) contribuições mensais, à segurado
gestante ou segurado, pelo parto de sua esposa ou companheira não segurada designada na
forma da Lei, uma quantia paga de uma só vez, igual a um salário mínimo nacional.
§ Único - Independente do cumprimento do prazo de carência, é obrigatório a assistência
à maternidade, na forma prevista no regulamentado.

CAPÍTULO IV
DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Prefeitura Municipal de Castanhal - Palácio Maximino Porpino da Silva.
Endereço: Av. Barão do Rio Branco, 2232 - Centro - CEP.: 68743-050
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Art. 319 - A aposentadoria por invalidez será devida ao segurado, sendo os proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia
profissional, ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei.
§ 1° - Suprimido
§ 2° - A concessão da aposentadoria por invalidez dependerá da verificação mediante
exame médico realizado por Junta Médica credenciada pelo IPMC.
§ 3° - Nos casos de segregação compulsória por invalidez, independerá não só de prévio
auxilio, mas também, de exame médico pelo IPMC, sendo devida a partir da segregação.
Art. 320 - Verificada a recuperação total da capacidade de trabalho do segurado
aposentado por invalidez, o benefício cessa imediatamente, se este possui idade suficiente para
exercer atividade que lhe garanta o sustento.
Art. 321 - A partir de 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, o segurado aposentado ficará
dispensado dos exames para fins de verificação se incapacidade e dos tratamentos e processos de
reabilitação profissional.

CAPÍTULO V
DA APOSENTADORIA POR IDADE
Art. 322 - A aposentadoria por somente idade será concedida ao segurado que, completar
65 (sessenta e cinco) anos de idade, quando do sexo masculino e 60 (sessenta) anos de idade,
quando do sexo feminino, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
§ 1° - A data do inicio da aposentadoria por velhice será a da entrada do respectivo
requerimento ou afastamento da atividade por parte do segurado, se posterior aquela.
§ 2° - Serão automaticamente convertidos em aposentadoria por velhice auxílio doença e
a aposentadoria por invalidez do segurado que completar 65 (sessenta e cinco) e 60 (sessenta)
anos de idade, respectivamente, conforme o sexo.
§ 3° - Fica assegurado aos servidores o previsto no artigo 121, do Livro I.

CAPÍTULO VI
DA APOSENTADORIA POR
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Art. 323 - A aposentadoria por tempo de contribuição será concedida após 35 (trinta e
cinco) anos de contribuição, ao homem, e, após 30 (trinta) anos, a mulher, ou em tempo inferior,
se sujeitos a trabalhos em condições especiais, que prejudiquem a saúde ou a integridade física,
definidas na Lei Federal, ou nas hipóteses do Inciso II do Art. 202 da Constituição Federal.
Art. 324 - Os proventos da aposentadoria por tempo de contribuição corresponderão ao
vencimento ou remuneração percebida pelo segurado no último dia de suas atividades no cargo.
§ Único - A aposentadoria especial consistirá numa renda mensal no valor
correspondente ao vencimento ou remuneração atribuída ao cargo que ocupava o segurado
quando em atividades.

CAPÍTULO VII
DA ASSISTÊNCIA AOS DEPENDENTES
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SEÇÃO I
DA PENSÃO
Art. 325 - O IPMC garantirá aos dependentes do segurado, aposentado ou não, que
falecer, após haver pago 36 (trinta e seis) contribuições mensais, uma pensão nunca inferior ao
salário do cargo ou função que o segurado ocupava em vida.
Art. 326 - Para efeito de rateio de pensão, considerar-se-ão apenas os dependentes
habilitados, não se adiando a concessão pela falta de habilitação de outros possíveis dependentes.
§ Único - Concedido o benefício, qualquer inscrição posterior, que implique inclusão ou
exclusão de dependentes, só produzirá efeitos a partir da data em que realizar a inscrição ou
habilitação.
Art. 327 - A quota de pensão se extingue:
1 – Por morte do pensionista;
2 – Pelo casamento de pensionista do sexo feminino;
3 – Para filhos, filhas, enteados ou tutelados ao completar 18 (dezoito) anos de idade;
4 – Para pessoas designadas, desde que complete 18 (dezoito) anos de idade;
5 – Para os pensionistas inválidos, se cessar a invalidez;
6 – Ao deficiente quando integrado no mercado de trabalho.
Art. 328 - Todas as vezes que se extinguir uma quota de pensão, proceder-se-á o novo
cálculo e o novo rateio do benefício.

SEÇÃO II
DO AUXÍLIO RECLUSÃO
Art. 329 - Aos beneficiários do segurado detento ou recluso, que houver realizado no
mínimo 36 (trinta e seis) contribuições mensais ao IPMC, será prestado auxílio reclusão, na forma
deste Livro IV e do Regulamento do IPMC.
§ 1° - O processo do auxílio-reclusão será instruído com certidão do despacho da prisão
preventiva ou sentença condenatória.
§ 2° - O pagamento do auxílio-reclusão será efetuado nos 24 (vinte e quatro) primeiros
meses que durar a reclusão ou detenção do segurado. O que será comprovado por meio de
atestado firmado pela autoridade judiciária competente.

SEÇÃO III
AUXÍLIO-FUNERAL
Art. 330 - O auxílio-funeral, cujo importância não excederá ao valor do salário mínimo
nacional, será pago ao familiar executador do funeral, mediante o comprovante de atestado de
óbito.

SEÇÃO IV
DO PECÚLIO
Art. 331 - Ocorrendo a morte do segurado antes de completar o período de carência, será
paga aos seus beneficiários um pecúlio correspondente ao valor de um salário mínimo.
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TÍTULO V
DO CUSTEIO

CAPÍTULO I
FONTES DE RECEITA
Art. 332 - O custeio das despesas decorrentes da execução do plano previdenciário do
IPMC será realizado pelas seguintes fontes de receita:
1 – Contribuição do associado;
a) - 8% (oito por cento) sobre a remuneração, conforme definido no artigo 309 e seus
parágrafos;
b) - 18% (dezoito por cento) sobre a remuneração de que trata o artigo 310 “in caput”;
2 – A contribuição de que trata o artigo 312, e outras subvenções do Poder
Executivo/Legislativo Municipal.
3 – Juros e outras rendas decorrentes da aplicação de capital;
4 – Amortização de empréstimos ou financiamentos de qualquer natureza efetuadas a
associações dentro das normas relativas à assistência financeira;
5 – Descontos específicos para fins de pecúlio facultativo de acordo com as normas que
venham a ser definidas pelo Conselho Previdenciário;
6 – Doações e legados;
7 – Emolumentos e taxas de expediente ou remuneratórios de serviços;
8 – Rendas decorrentes da utilização de seu patrimônio;
9 – Outras rendas eventuais ou extraordinárias.

CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 333 - A receita decorrente de descontos consignados em folha de pagamento em
favor do Instituto, bem como as contribuições descontadas ex-ofício dos servidores municipais
deverão ser recolhidas a Tesouraria do IPMC, pelas fontes pagadoras, no prazo definido no
Parágrafo Único do artigo 312.

TÍTULO VI
DO PATRIMÔNIO E SUA APLICAÇÃO
Art. 334 - Constituem patrimônio do IPMC:
1 – Os bens e direitos transferidos pela PMC para formação do patrimônio do IPMC;
2 – Os que venham a ser instituídos em forma legal.
Parágrafo Único - O patrimônio do IPMC é de sua propriedade exclusiva e, em caso algum,
terá aplicação diversa da estabelecida nesta Lei, sendo nulo de pleno direito os atos em contrário,
sujeito os seus autores à responsabilidade civil e criminal em que venham a incorrer.

TÍTULO VII
DA GESTA ECONÔMICO-FINANCEIRA E
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DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

CAPÍTULO I
GESTA ECONÔMICA FINANCEIRA
Art. 335 - O exercício financeiro coincidirá com o ano civil e a contabilidade obedecerá as
seguintes normas gerais, além das que legalmente estejam determinadas para os órgãos públicos;
1 - Todos os atos e os fatos econômicos e financeiros serão contabilizados dentro do
processo a que corresponde, salvo se vieram a ser conhecidos após o período de expectativa a
encerra-se no dia 31 (trinta e um) de janeiro de cada ano.
2 – Arrecadação considerar-se-á como correspondente ao mês a que seja devido o seu
recolhimento, mas a que não for realizada até o fim do período de expectativa, será contabilizada
no exercício em que se realizar, sem prejuízo do seu registro em contas de compensação da época
própria;
3 – O plano de contas, em sua sistemática e no que concerne à despesa e à receita,
objetivará, inclusive, a apuração de custos e de resultados, e, juntamente em instruções da
Previdência do I.P.M.C.
4 – A receita e a despesa serão desdobradas em grupos correspondam às atividades
básicas de cada unidade.
5 – Anualmente será elaborado um orçamento programa que pormenorizará as receitas
do roteiro à execução do programa anual.
§ 1° - O orçamento anual obedecerá aos princípios de anuidade e universidade com os
programas das atividades do I.P.M.C. e, na sua elaboração serão considerados, além dos recursos
consignados ao mesmo no Orçamento da Prefeitura Município de Castanhal as receitas originarias
de outras fontes.
§ 2° - O plano plurianual anual de investimentos do IPMC obedecerá as normas
estabelecida na Legislação Federal.

CAPÍTULO II
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 336 - Em 31 de dezembro de cada ano será efetuado o levantamento do Balanço
Geral que, complementado pela demonstração dos inventários como são exigidos pela Legislação
vigente será demonstrado colocando em evidência a situação patrimonial bem como a financeira,
levando-se o resultado do exercício à conta de Reservas, se positivo, e à conta do Déficit Negativo,
se negativo.
Art. 337 - O Fundo Previdenciário do IPMC, será constituído pelo o valor total existente
na conta de Provisões, do Balanço Geral do IPMC.
§ 1° - As receitas do IPMC serão assim atribuídas;
1 – 80% (oitenta por cento) para o Fundo Previdenciário;
2 – 5% (cinco por cento) para o Fundo de Depreciações;
3 – 5% (cinco por cento) para cobertura das Despesas Administrativas e de pessoal do
IPMC;
4 – 10% (dez por cento) para as “Reservas de Contingências”.
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§ 2° - Os resultados negativos levados à conta de Déficit Técnico deverão ser amortizados


nos 02 (dois) exercícios seguintes ao apurado, deduzido da conta de “Reserva de Contingências”.
Os resultados positivos serão incorporados às Reservas nas proporções previstas no caput deste
artigo.
Art. 338 - O “Fundo de Depreciações” do IPMC se constituirá dos valores existentes no
Balanço Geral do IPMC, na conta “Depreciações Acumuladas”. Anualmente, serão obedecidos os
seguintes percentuais de amortização:
- 60% (sessenta por cento) para depreciação de máquinas, aparelhos e viaturas;
- 40% (quarenta por cento) para depreciações de móveis, utensílios e outros bens.
Parágrafo Único - Os valores obtidos ao fim de cada exercício com a depreciação dos bens do
IPMC serão incorporados ao Fundo de Depreciações em contrapartida na conta de “Depreciações
de Bens Móveis”.

TÍTULO VIII
ADMINISTRAÇÃO DO IPMC

CAPÍTULO I
ESTRUTURA BÁSICA

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 339 - São órgãos do I.P.M.C.:
1 – Assembléia Geral;
2 – Conselho Previdenciário;
3 – Presidência.

SEÇÃO II
ASSEMBLEIA GERAL
Art. 340 - Assembléia Geral é a reunião dos associados contribuintes em gozo de seus
direitos.
Art. 341 - São atribuições da Assembléia Geral:
I - Eleger os membros do Conselho Previdenciário, que terão o mandato de 02 (dois) anos;
II - Decidir sobre a adoção de normas que impliquem na utilização do patrimônio do
I.P.M.C, não previstos neste livro.
Art. 342 - A Assembléia Geral reunir-se-á em caráter ordinário, de dois em dois anos, na
segunda quinzena de janeiro, com objetivo exclusivo de proceder as eleições previstas no Inciso I
do artigo anterior.
Art. 343 - A Assembléia Geral reunir-se-á em caráter extraordinário, para apreciar matéria
ou fato de relevante interesse do I.P.M.C.
Art. 344 - A Assembléia Geral se instalará com o mínimo de 2/3 de seus membros; em 2ª
convocação com 50% (cinquenta por cento) mais 01 (um) de seus membros e; em 3ª convocação

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com qualquer número, em local, dia e hora previamente determinado em edital, publicado em
jornal de grande circulação no município e nos locais públicos de costume.
§ Único - A Assembléia Geral será convocada e presidida pelo Presidente do Conselho
Previdenciário.

SEÇÃO III
DO CONSELHO
PREVIDENCIÁRIO
Art. 345 - O Conselho Previdenciário é o órgão de orientação e coordenação superior no
âmbito do I.P.M.C. e terá a seguinte constituição.
1 – Secretário Municipal de Administração, que o presidirá;
2 – 01 (hum) membro dentre os contribuintes do IPMC, indicado pelo chefe do Poder
Legislativo;
3 – 01 (hum) membro dentre os contribuintes do IPMC, indicado pelo chefe do Poder
Executivo;
4 – 03 (três) contribuintes obrigatórios eleitos pela Assembléia Geral, sendo 1 (hum) entre
os contribuintes do Poder Legislativo e 2 (dois) entre os contribuintes do Poder Executivo.

CAPÍTULO II
COMPETÊNCIA GERAL
DOS ÓRGÃOS

SEÇÃO I
CONSELHO PREVIDENCIÁRIO
Art. 346 - Ao conselho Previdenciário compete basicamente:
1 – Aprovar o orçamento-programa anual da entidade e os créditos adicionais;
2 – Apreciar os balanços e inventários anuais da entidade;
3 – Decidir sobre os recursos interpostos contra atos do Presidente;
4 – Decidir sobre gravame e alienação de bens Imóveis do Instituto;
5 – Propor ao Prefeito Municipal medidas legislativas a respeito da politica previdenciária
do Município.
6 – Dispor sobre o regime de trabalho e sobre o sistema de remuneração dos servidores
do IPMC, e criar os cargos e funções do Quadro de Pessoal da autarquia;
7 – Aprovar o Regimento Interno da entidade, levando-o a homologação da Assembléia
Geral;
8 – Elaborar e rever o Regimento Interno da entidade, submetendo-o à homologação da
Assembléia Geral.
9 – Criar Divisões, Serviços, Seções e funções gratificadas;
10 – Institui regime de tempo integral ao Presidente e aos demais servidores do IPMC;
11 – Expedir normas sobre questões, assuntos e matérias pertinentes às atividades do
Instituto, que independam da lei ou decreto;
12 – Pelo voto da maioria de seus membros:
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a) - Afastar do exercício, pelo prazo máximo 30 (trinta) dias, o presidente do IPMC ou


qualquer conselheiro que foi indiciado na prática de ato lesivo ao patrimônio da instituição ou
crime contra a Administração Pública;
b) - Instaurar Inquérito Administrativo, designando comissão constituída de 03 (três)
servidores municipais estáveis para apurar as responsabilidades das pessoas referidas na alínea
anterior;
c) - Com base na conclusão do inquérito, encaminhar ao Chefe do Poder
Executivo/Legislativo Municipal para aplicação de pena de perda da função às pessoas de que
trata a alínea “a”;
d) - Representar à autoridade judicial competente, para a apuração da responsabilidade
civil e criminal das pessoas de que trata a alínea “a”, independente da aplicação efetiva da pena
prevista na alínea “c”, designando sua Assessoria Jurídica para acompanhar o processo judicial em
todos os seus trâmites;
13 – Homologar o nome do escolhido pelo Prefeito Municipal para Presidente do I.P.M.C.
Art. 347 - O Conselho Previdenciário reunirá ordinariamente uma vez por mês e
extraordinariamente quantas vezes se fizer necessário por solicitação do presidente do IPMC.

SEÇÃO II
DA PRESIDÊNCIA
Art. 348 - A Presidência é o conjunto dos órgãos de orientação e execução sobre a
administração do I.P.M.C.
Art. 349 - O Presidente do I.P.M.C. e sua Diretoria, serão designados pelo Prefeito
Municipal, dentre os que estejam habilitados para o exercício do cargo.
Art. 350 - A Presidência compreende os seguintes órgãos:
1 – Gabinete;
2 – Contadoria;
3 – Diretoria Administrativa e Financeira.
Art. 351 - Ao Presidente compete:
1 – Exercer as atividades de administração geral e específica da entidade, nos termos
desta lei, do Regulamento e Regimento Interno;
2 – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Previdenciário;
3 – Representar o Instituto em juízo ou fora dele.
Art. 352 - O Regime Interno do I.P.M.C, aprovado pelo Conselho Previdenciário, disporá
sobre as atividades dos Órgãos da Presidência bem como as atribuições dos respectivos dirigentes.
Art. 353 - O Presidente poderá requisitar a disponibilidade de servidores públicos
municipais para exercerem funções no IPMC, sem prejuízo de todos os direitos e vantagens que
lhes sejam assegurados, no quadro a que pertencem no órgão municipal de origem.

CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

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Art. 354 - O servidor municipal, quando no exercício da Presidência do I.P.M.C., ficará


desligado de seu cargo, assegurados em tudo, todos os direitos e vantagens, como se o exercesse.
Art. 355 - Os servidores municipais que forem indicados como membros do Conselho
Previdenciário, ao final de seus mandatos, farão jus a 1 (hum) certificado de Serviço Público
Relevante.
Art. 356 - Esta lei entra em vigor no dia 01 de fevereiro de 1999, revogadas as disposições
em contrário, especialmente as Leis Municipais de n°s 040/81, de 02 de outubro de 1981; 057/93,
de 03 de setembro de 1993; 059/93, de 01 de outubro de 1993; 060/93, de 01 de outubro de
1993; 24/95, de 10 de maio de 1995; 035/95, de 28 de dezembro de 1995 e 037/95, de 29 de
dezembro de 1995.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE CASTANHAL, aos 04 dias do mês de fevereiro de


1999.
Eng.º Paulo Sérgio Rodrigues Titan
Prefeito Municipal de Castanhal
REGISTRADA NA SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, na mesma data.

Jucivaldo Ferreira do Nascimento


Secretário de Administração

LIVRO IV (Redação dada pela Lei Municipal nº 037/2002)


DA PREVIDÊNCIA

TÍTULO I
DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA

CAPITULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 304 – O Instituto de Previdência do Município de Castanhal – IPMC, com
personalidade jurídica de natureza autárquica, com administração autônoma e patrimônio
próprio, tem a sua sede na cidade de Castanhal e jurisdição em todo o território do município, com
finalidade de prestar aos seus beneficiários (segurados e dependentes), os benefícios da
Previdência Social e subsidiariamente, auxílios e serviços.
Art. 305 - O Regime de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de
Castanhal – CASTANHAL/PREV, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, será mantido pelo
Município, através dos poderes Legislativo e Executivo, inclusive pelas suas autarquias e
fundações, instituídas e mantidas pelo Município, e, pelos seus segurados ativos inativos e
pensionistas, regendo-se pelos seguintes princípios:
I – universalidade de participação nos planos previdenciários;
II – irredutibilidade do valor dos benefícios;
III – vedada a criação, majoração ou extensão de qualquer benefício sem a
correspondente fonte de custeio total;
IV – custeio de previdência social dos servidores públicos municipais mediante recursos
provenientes, dentre outros, do orçamento dos órgãos dos Poderes Legislativo e Executivo,
inclusive de suas autarquias e fundações publicas e da contribuição compulsória dos segurados;
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V – subordinação das aplicações de reservas, fundos e provisões garantidoras dos


benefícios mínimos a critérios atuariais, tendo em vista a natureza dos benefícios;
VI – valor mensal das aposentadorias e pensões não inferior ao salário mínimo;
VII – previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional.

TÍTULO II
DOS BENEFICIÁRIOS

CAPÍTULO I
DOS SEGURADOS
Art. 306- São contribuintes do IPMC, desde que não contribuam para órgão de
Previdência Estadual ou Federal:
I – todos os servidores efetivos do Município de Castanhal, inclusive os autárquicos
I – todos os servidores efetivos do Município de Castanhal, inclusive os autárquicos
inativos e pensionistas; (Redação dada pela Lei Municipal nº 009/2007)
II – quaisquer das pessoas referidas no inciso anterior que, afastados definitivamente dos
respectivos cargos ou funções, manifestem expressamente, por escrito, o propósito de
continuarem a contribuir para o Instituto.
II – quaisquer das pessoas referidas no inciso anterior que, afastados temporariamente
dos respectivos cargos ou funções, manifestem expressamente, por escrito, o propósito de
continuarem a contribuir para o Instituto. (Redação dada pela Lei Municipal nº 001/2004)
III – o servidor público ocupante de cargo em comissão, com vinculo efetivo com a União,
ou Estado, Autarquias, inclusive em Regime Especial e Fundações Públicas Federais e Estaduais.
IV – agentes políticos do município. (emenda aditiva) (suprimido pela Lei Municipal nº
001/2003)

CAPÍTULO II
DOS DEPENDENTES
Art. 307- Consideram-se dependentes do segurado legalmente inscritos e identificados:
1 – O associado contribuinte;
2 – Os dependentes do contribuinte;
3 – A pessoa designada pelo contribuinte como sua dependente, desde que atenda os
requisitos da lei.
§ 1º - Do associado contribuinte: a esposa ou companheira estável (aquela que
permaneça na companhia do segurado por mais de cinco anos); o marido inválido; o filho de
qualquer condição e o enteado, enquanto solteiro e menor de 18 (dezoito) anos ou quando
inválidos, se do sexo masculino; e enquanto solteira e, menores de 21 (vinte e um) anos, se do
sexo feminino. (Redação dada pela Lei Municipal nº 001/2003)
§ 1º - Do associado contribuinte: o cônjuge (masculino ou feminino), o companheiro ou
companheira, o filho de qualquer condição e o enteado, enquanto solteiro e menor de 18 anos ou
inválido. (Redação dada pela Lei Municipal nº 039/2005)
§ 1º - Do associado Contribuinte: o (a) esposo (a) ou o (a) companheiro (a) que convivem
em união estável, nos termos da lei, o filho da lei, o filho ou enteado, de ambos os sexos,

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enquanto solteiro e menor de 18 (dezoito) anos ou quando inválidos, independe da idade.


(Redação dada pela Lei Municipal nº 009/2007)
§ 2º - Da pessoa designada pelo contribuinte: o pai e a mãe, desde que não recebam
nenhum benefício previdênciário federal ou estadual.
Art. 308- A perda da condição de dependência ocorre:
1 – Pela anulação do casamento, pela separação judicial e pelo divórcio, quando houver
alimentação;
2 – Pelo abandono do lar, na situação prevista do Artigo 234 do Código Civil, desde que
declarada judicialmente;
3 – Para a companheira, pela cessação do concubinato ou mediante petição escrita do
segurado;
4 – Para o filho, enteado ou tutelado sob guarda, por completarem a idade limite,
estabelecida nesta lei;
5 – Pela cessação da invalidez;
6 – Pelo casamento ou concubinato;
7 – Pela emancipação, legal ou concedida;
8 – Pelo falecimento.

CAPÍTULO III
DA CONTAGEM DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO E DE SERVIÇO
Art. 309 - Para efeito de aposentadoria é assegurada a contagem recíproca do tempo de
contribuição na administração pública e na atividade privada, hipótese em que no Regime de
Previdência Social se compensarão financeiramente.
§ 1° - A compensação financeira será feita junto ao Regime ao qual o servidor público
esteve vinculado, sem que dele receba aposentadoria ou tenha gerado pensão para seus
dependentes, conforme dispuser a lei.
§ 2° - O tempo de contribuição previsto neste artigo é considerado para efeito de
aposentadoria, desde que não concomitante com o tempo de serviço público, computado para o
mesmo fim.
§ 3° - As aposentadorias concedidas com base na contagem de tempo de contribuição
prevista neste artigo deverão evidenciar tempo de contribuição na atividade privada ou de
contribuição na condição de servidor público titular de cargo efetivo, conforme o caso, para fins
de compensação financeira.
Art. 310 - O benefício resultante de contagem de tempo de serviço na forma deste
Capítulo será concedido e pago pelo Regime Previdenciário responsável pela concessão e
pagamento de benefício de aposentadoria ou pensão dela decorrente ao servidor público ou a
seus dependentes, observada a respectiva legislação.
Art. 311 - Na hipótese de acúmulo legal de cargos, o tempo de contribuição referente a
cada cargo será computado isoladamente, não sendo permitido a contagem do tempo anterior a
que se refere o artigo 309, para mais de um benefício.
TÍTULO III
DAS CONTRIBUIÇÕES

CAPÍTULO I

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CONTRIBUIÇÃO DO BENEFICIÁRIO
Art. 312 - Considera-se base de cálculo das contribuições o valor constituído pelo
vencimento ou subsídio de cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes
estabelecidas em lei, dos adicionais de caráter individual ou demais vantagens de qualquer
natureza, incorporadas ou incorporáveis, na forma da legislação específica, percebidas pelo
segurado, no percentual de 8% (oito por cento), excluídas:
Art. 312 - Considera-se base de cálculo das contribuições o valor constituído pelo
vencimento ou subsídio de cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes
estabelecidas em lei, dos adicionais de caráter individual ou demais vantagens de qualquer
natureza, incorporadas ou incorporáveis, na forma da legislação específica, conforme abaixo:
(Redação dada pela Lei Municipal nº 009/2007)
I – função de confiança;
I – De uma contribuição mensal obrigatória, dos segurados ativos, definida pelo §1º, do
artigo 149 da Constituição Federal de 1988, igual a 11% (onze por cento) calculada sobre
remuneração de contribuição, conforme previsto no art. 4º da Lei Federal nº 10.887, de 18 de
junho de 2004: (Redação dada pela Lei Municipal nº 009/2007)
II – cargo em comissão;
II – De uma contribuição mensal, obrigatória, dos segurados inativos e pensionistas, a
razão de 11% (onze por cento), calculada sobre as parcelas dos proventos e das pensões
concedida ou que tenham cumprido todos os requisitos para sua obtenção até 21/12/2003, que
superarem o limite máximo estabelecidos para os benefícios dos Regime geral da previdência
social de que trata o artigo 201 da Constituição Federal; (Redação dada pela Lei Municipal nº
009/2007)
III – local de trabalho;
III – De uma contribuição mensal, obrigatória, dos segurados inativos e pensionista a
razão de 11% (onze por cento), calculada sobre os proventos e as pensões concedidas após a
publicação da Emenda Constitucional nº 41/2003, que superam o limite máximo estabelecido para
os benefícios Regime geral da previdência social de que trata o artigo 201 da Constituição Federal.
(Redação dada pela Lei Municipal nº 009/2007)

IV – as diárias;
IV – De uma contribuição mensal, dos segurados que usarem das faculdades prevista no
inciso II, do artigo 306 da Lei Municipal nº 037/02, corespondente a sua própria contribuição,
acrescida da contribuição correspondente a do próprio município. (Redação dada pela Lei
Municipal nº 009/2007)
V – ajuda de custo; (suprimida pela Lei Municipal nº 009/2007)
VI – as parcelas em caráter indenizatório; (suprimida pela Lei Municipal nº 009/2007)
VII – salário família; (suprimida pela Lei Municipal nº 009/2007)
§ 1º - O servidor efetivo em regime de cargo em comissão que optar, exclusivamente,
pela percepção da remuneração fixada para esse cargo, terá como base de cálculo da contribuição
previdenciária o valor da remuneração inerente ao respectivo cargo efetivo.
§ 1º - A contribuição prevista no inciso III deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de
proventos, de aposentadoria e de pensão, que superem o dobro do limite máximo estabelecido
para os benefícios do Regime geral da previdência social de que se trata o estabelecido para os

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benefícios do Regime feral da previdência social de que se trata o estabelecido para os benefícios
do Regime geral da previdência social de que se trata o arti9go0 201 da Constituição Federal,
quando o beneficiário for portador de doença incapacitante, conforme disposto no § 21 do artigo
40 da Constituição Federal”. (Redação dada pela Lei Municipal nº 009/2007)
§ 2º - Na hipótese de licença ou ausências que importa em redução da base de calculo das
contribuições do servidor, considerar-se-á o valor que lhe seria devido caso não ser verificasse as
licenças ou ausências, na forma do disposto neste artigo.
§ 3º - A base de cálculo das contribuições no caso de inativos e de pensionistas,
equivalem, respectivamente aos valores dos proventos e das pensões.
§ 4º - O servidor que opte ou permanecer em atividade, depois de cumpridas todos
requisitos para aposentadoria por tempo de contribuição, terá direito ao Abono de Permanecia a
cargo do respectivo órgão de lotação, equivalente no valor da sua contribuição previdenciária até
completar as exigências para a aposentadoria compulsória. (Incluído pela Lei Municipal nº
009/2007)
Art. 313 – As contribuições dos associados constituirão o Fundo Previdenciário do
I.P.M.C., e, em nenhuma hipótese serão devolvidas, mesmo em caso de exoneração, dispensa,
demissão, perda ou extinção de mandato do contribuinte, ou ainda por inexistência de
beneficiários.

CAPÍTULO II
CONTRIBUIÇÃO PATRONAL
Art. 314 - A Prefeitura Municipal de Castanhal, e a Câmara de Vereadores, bem como suas
autarquias ou fundações, contribuirão como empregador, para o CASTANHAL/PREV, com um
percentual de 5% (cinco por cento), calculado mensalmente sobre o valor global da Folha de
Pagamento do pessoal contribuinte do IPMC.
Art. 314 - A Prefeitura Municipal de Castanhal, e a Câmara de Vereadores, bem como suas
autarquias ou fundações e fundos municipais, contribuirão como empregador, para o IPMC, com
um percentual de 11% (onze por cento), calculado mensalmente sobre o valor global da Folha de
Pagamento do pessoal contribuinte do IPMC. (Redação dada Lei Municipal nº 009/2007)
Parágrafo Único - O recolhimento das contribuições patronais aos cofres do I PMC. será
transferido em uma única vez na conta bancária do Instituto, até o dia 30 do mês subsequente ao
vencimento.
Parágrafo Único - O recolhimento das contribuições patronais e os valores descontados
dos servidores efetivos aos cofres do I PMC. será transferido em uma única vez na conta bancária
do Instituto, até o dia 30 do mês subsequente ao vencimento. (Redação dada pela Lei Municipal nº
009/2007)
TÍTULO IV
DAS PRESTAÇÕES EM GERAL

CAPÍTULO I
DAS ESPÉCIES DE PRESTAÇÕES
Art. 315 - As prestações asseguradas pela previdência a cargo do I.P.M.C., consistem nos
seguintes benefícios:
1 – Quanto aos segurados:
a) – Auxílio Doença;
b) – Aposentadoria por invalidez;
c) – Aposentadoria por idade;
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d) – Aposentadoria por tempo de contribuição.


e) – Salário Família;
f) - Salário Maternidade.
2 – Quanto aos dependentes:
a) – Pensão por morte;
b) – Auxilio Reclusão;
Art. 316 – O cálculo dos benefícios far-se-á tomando por base o “Vencimento de
Benefícios”, assim denominado a média dos vencimentos sobre os quais o segurado haja
realmente as últimas trinta e seis (36) contribuições contadas até o mês anterior ao da morte do
segurado no caso de pensão, ou ao início do beneficio nos demais casos.
Art. 316 - Os proventos de aposentadoria, por ocasião de sua concessão, serão calculados
com base na remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma
da lei, corresponderão a totalidade da remuneração. (Redação dada pela Lei Municipal nº
001/2003)
§ 1º - O vencimento de beneficio não poderá ser inferior ao menor vencimento pago aos
servidores municipais nem superior a 20 (vinte) vezes o maior vencimento estipulado para os
cargos de carreira dos mesmos.
§ 2º - Não serão considerados para efeito de fixação do vencimento de benefício os
aumentos que excederem os limites legais, inclusive voluntariamente concedido nos últimos 06
(seis) meses imediatamente anterior ao início do benefício.

SEÇÃO I
DO AUXÍLIO DOENÇA
Art. 317 - O auxílio doença será devido aos segurados que, após doze (12) contribuições
mensais, ficar incapacitado para o exercício das funções de seu cargo, por prazo superior a
15(quinze) dias.
Art. 317 - O auxílio doença será devido aos segurados que, ficar incapacitado para o exercício
das funções de seu cargo, por prazo superior a 15(quinze) dias. (Redação dada pela Lei Municipal
nº 001/2003)
§ 1º - O auxílio doença constituirá de um benefício ao segurado que deverá submeter-se à
exames médicos exigidos pelo IPMC para confirmação de sua incapacidade, inclusive
apresentando laudo descritivo de procedimentos cirúrgicos realizados, sob pena de suspensão do
benefício.
§ 2º - O segurado em gozo do auxílio doença ficará obrigado, sob pena de suspensão do
benefício, a submeter-se aos exames médicos exigidos pelo IPMC, exceto tratamento cirúrgicos ,
sob pena de suspensão do benefício.
§ 3º - O auxílio para tratamento ou realização de exame médico fora do domicilio do
beneficiado, será concedida na forma como dispor o regulamento e somente ficará por
recomendação de Junta Médica credenciada pelo Instituto.
Art. 318 - Durante os primeiros 15(quinze) dias de afastamento das funções dos cargo,
por motivo de doença, incube ao município pagar ao segurado o respectivo vencimento, no seu
valor integral.
Art. 319 - Considera-se licenciado pelo município o segurado que estiver percebendo
auxílio doença.
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SEÇÃO II
DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Art. 320 - A aposentadoria por invalidez permanente será devida ao segurado, sendo os
proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço,
moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei.
§ 1° - A concessão da aposentadoria por invalidez dependerá de verificação mediante
exame médico realizado por Junta Médica credenciada pelo IPMC.
§ 2° - Nos casos de segregação compulsória por invalidez, independerá não só do prévio
auxílio, mas também, de exame médico pelo IPMC, sendo devida a partir da segregação.
Art. 321 - Verificada a recuperação total da capacidade de trabalho do segurado
aposentado por invalidez, o benefício cessa imediatamente, se este possui idade suficiente para
exercer atividade que lhe garanta o sustento.
Art. 322- A partir de 55 (cinqüenta e cinco) anos de idade, o segurado aposentado ficará
dispensado dos exames para fins de verificação de incapacidade e dos tratamentos e processos de
reabilitação profissional.

SEÇÃO III
DA APOSENTADORIA POR IDADE
Art. 323- A aposentadoria por idade, será concedida de forma automática e compulsória
devendo ser declarada por ato, com vigência a partir do dia imediato àquele em que o servidor
atingir a idade limite de permanência no serviço ativo.
§ 1° - Serão automaticamente convertidos em aposentadoria por idade o auxilio doença e
a aposentadoria por invalidez do segurado que completar a idade limite de permanência no
serviço ativo.
§ 2º - Fica assegurado aos servidores aposentados por idade, proventos proporcionais ao
tempo de contribuição.

SEÇÃO IV
DA APOSENTADORIA POR TEMPO
DE CONTRIBUIÇÃO
Art. 324 - A aposentadoria por tempo de contribuição será concedida, desde que
cumprido tempo mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público e 5 (cinco) anos
no cargo efetivo em que dará a aposentadoria, observadas a s seguintes condições:
a) - 60 (sessenta) anos de idade e 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem, e 55
(cinqüenta e cinco) anos de idade e 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher, com proventos
integrais.
b) - 65 (sessenta e cinco) anos de idade se homem, e 60 (sessenta) anos de idade, se
mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
Parágrafo Único - Os requisitos a que refere as alíneas “a’ e “b’ do artigo anterior serão
reduzidos em 5 (cinco) anos, para o professor (a) que comprove exclusivamente tempo de efetivo
exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

SEÇÃO V
DO SALÁRIO FAMÍLIA
Art. 325 - O Salário Família será devido ao segurado, exceto aos inativos (aposentados e
pensionistas), na proporção do respectivo número de filhos até 14 (quatorze) anos ou inválido de
qualquer idade, no valor previsto na Legislação Federal
Art. 325 - O Salário Família será devido ao segurado de baixa renda, exceto aos inativos
(aposentados e pensionistas), na proporção do respectivo número de filhos até 14 (quatorze) anos
ou inválido de qualquer idade, no valor previsto na Legislação Federal. (Redação dada pela Lei
Municipal nº 001/2003)

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Art. 326 - O pagamento do Salário Família é condicionado a apresentação da Certidão de


Nascimento do filho, ou documentação relativa ao inválido.
Art. 327 - As cotas do Salário Família não serão incorporadas para qualquer efeito ao
salário ou ao benefício.

SEÇÃO VI
DO SALÁRIO MATERNIDADE
Art. 328 - O Salário Maternidade é devido à segurada durante 120 (cento e vinte) dias,
com início no período entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste, em
valor correspondente a sua remuneração mensal.

SEÇÃO VII
DA PENSÃO
Art. 329 - O IPMC garantirá aos dependentes do segurado, aposentado ou não, que fale-
cer, após haver pago 36 (trinta e seis) contribuições mensais, uma pensão de valor correspondente
ao do provento do servidor inativo ou ao valor do provento a que teria direito o servidor em
atividade, levando-se em conta a base de cálculo das contribuições previstas nesta lei. Art.
329 - O IPMC garantirá aos dependentes do segurado, aposentado ou não, que falecer, uma
pensão de valor correspondente ao do provento do servidor inativo ou ao valor do provento a que
teria direito o servidor em atividade, levando-se em conta a base de cálculo das contribuições
previstas nesta lei. (Redação dada pela Lei Municipal nº 001/2003)
Art. 330- Para efeito de rateio de pensão, considerar-se-ão apenas os dependentes habi-
litados, não se adiando a concessão pela falta de habilitação de outros possíveis dependentes.
Parágrafo Único - Concedido o benefício, qualquer inscrição posterior, que implique
inclusão ou exclusão de dependentes, só produzirá efeitos a partir da data em que realizar a
inscrição ou habilitação.
Art. 331 - A quota de pensão se extingue:
1 - Por morte do pensionista;
2 - Pelo casamento de pensionista do sexo feminino;
3 - Para filhos, filhas, enteados ou tutelados ao completar 18 (dezoito) anos de idade;
4 - Para pessoas designadas, desde que complete 18 (dezoito) anos de idade;
5 - Para os pensionistas inválidos, se cessar a invalidez;
6 - SUPRIMIDO
Art. 332- Todas as vezes que se extinguir uma quota de pensão, proceder-se-á o novo
cálculo e o novo rateio do benefício.
Art. 333 - Por morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão mensal a partir
da data do óbito.
Art. 334 - As pensões distinguem-se quanto a natureza, em vitalícias e temporárias.
§ 1° - A pensão vitalícia é composta de cota ou cotas permanentes, que somente se
extinguem ou revertem com a morte de seus beneficiários.
§ 2° - A pensão temporária é composta de cota ou cotas que podem se extinguir ou
reverter por motivo de morte, cessação de invalidez, emancipação ou maioridade do beneficiário.
Art. 335 - Ocorrendo habilitação às pensões vitalícia e temporária, metade do valor
caberá ao titular ou titulares da pensão vitalícia, sendo a outra metade rateada em partes iguais,
entre os titulares da pensão temporária.
Parágrafo único - Ocorrendo habilitação somente à pensão temporária, o valor integral da
pensão será rateado, em partes iguais, entre os que se habilitarem.
Art. 336 - A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão-somente
as prestações exigíveis há mais de 5 (cinco) anos.
Parágrafo Único - Concedida a pensão, qualquer prova posterior ou habilitação tardia que
implique exclusão de beneficiário ou redução de pensão só produzirá efeitos a partir da data que
for oferecida.
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Art. 337 - Não faz jus à pensão o dependente condenado pela prática de crime doloso que
tenha resultado a morte do segurado.
Art. 338 - Será concedida pensão provisória por ausência ou morte presumida do
servidor, nos seguintes casos:
I – declaração de ausência, pela autoridade judicial competente;
II – desaparecimento em desabamento, inundação, incêndio ou acidente não
caracterizado como em serviço;
III – desaparecimento no desempenho das atribuições do cargo ou em missão de
segurança.
§ 1° - Sujeitam-se a comprovação por meios legais os casos previstas nos incisos II e III
deste artigo.
§ 2° - A pensão provisória será transformada em vitalícia ou temporária, conforme o caso,
decorridos cinco anos de sua vigência, ressalvado o eventual reaparecimento do servidor,
hipótese em que o benefício será automaticamente cancelado.
Art.339 - A pensão pela ausência será devida a partir:
I – da declaração judicial ou sentença transitada em julgado que reconhecer o estado de
ausência;
II – do acidente ou catástrofe, mediante prova inequívoca do fato jurídico;
III – do 6° mês da declaração da morte presumida pela autoridade judicial competente.
Art. 340 - Ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa, é vedada a percepção
cumulativa de mais de duas pensões de natureza vitalícia.

SEÇÃO VIII
DO AUXÍLIO RECLUSÃO
Art. 341 - Aos beneficiários do segurado, detento ou recluso, que houver realizado no
mínimo 36 (trinta e seis) contribuições mensais ao IPMC, será prestado auxílio reclusão, na forma
deste Livro IV e do Regulamento do IPMC.
Art. 341 - Aos beneficiários do segurado de baixa renda, detento ou recluso, será
prestado auxílio reclusão, na forma deste Livro IV e do Regulamento do IPMC. (Redação dada pela
Lei Municipal nº 001/2003)
§ 1° - O processo do auxílio-reclusão será instruído com certidão do despacho da prisão
preventiva ou sentença condenatória.
§ 2° - O pagamento do auxilio-reclusão será efetuado nos 24 (vinte e quatro) primeiros
meses que durar a reclusão ou detenção do segurado. O que será comprovado por meio de
atestado firmado pela autoridade judiciária competente.
§ 2° - O pagamento do auxilia-reclusão será efetuado aos dependentes do segurado.
(Redação dada pela Lei Municipal nº 001/2003)

CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 342 - O provento de aposentadoria e as pensões não poderá exceder a qualquer
título o valor da remuneração tomada como base para concessão do benefício ao respectivo
servidor, sendo vedado o acréscimo de vantagem de caráter transitório.
Art. 343 - Além do disposto no Capítulo I deste Título, Regime de Previdência Social dos
Servidores do Município de Castanhal, observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados
para o Regime Geral de Previdência Social – RGPS .
Art. 344 - por tempo de serviço considerado pela legislação vigente para efeito de
aposentadoria, será contado como tempo de contribuição, sendo vedada qualquer forma de
contagem de tempo fictício de contribuição.
Art. 345 - É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, aos
segurados, bem como aos seus dependentes, nas condições previstas pela legislação em vigor à
época em que foram atendidas as prescrições nela estabelecidas ou nas condições previstas na

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legislação vigente, até 15 de dezembro de 1998, aqueles que até aquela data, tenham cumpridos
os requísitos para obte-las.
Art. 346 - A partir de 16 de dezembro de 1998, a soma total dos proventos de inatividade,
ainda que decorrentes de acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras
atividades sujeitas a contribuição para o Regime Geral de Previdência Social – RGPS, e o montante
resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma
da Constituição Federal, cargo de comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de
cargo eletivo, não poderão exceder o valor máximo previsto no art. 37, XI da Constituição Federal.
Art. 347 - É vedada a partir de 16 de dezembro de 1998:
I – a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes desta lei, com
remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis previstos
na Constituição Federal, os cargos eletivos, e os cargos em comissão declarados em lei de livre
nomeação e exoneração;
II – a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do Regime Próprio de que trata
esta lei, ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis previstos na
constituição Federal;
III – a contagem de tempo de serviço ou de contribuição em dobro, ou qualquer outra
forma de contagem de tempo fictício de serviço ou contribuição.
Parágrafo Único - a vedação prevista no inciso I do Caput deste artigo, não se aplica aos
membros de poder e aos inativos, segurados, que, até 15 de dezembro de 1998 tenham
ingressado novamente no serviço público por concurso público de provas, ou de provas e títulos, e
pelas demais formas previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a percepção de mais
de uma aposentadoria, pelo Regime de Previdência que trata esta Lei, aplicando-se-lhes, em
qualquer hipótese, o limite de que trata o artigo 342.

TÍTULO V
DO CUSTEIO

CAPITULO I
FONTES DE RECEITA
Art. 348 - O custeio das despesas decorrentes da execução do plano previdênciário do
CASTANHAL/PREV, será realizado pelas seguintes fontes de receita:
I – contribuições sociais do Município de Castanhal, bem como dos seus poderes, suas
autarquias e fundações, como empregadores, no percentual previsto no artigo 314 ;
II – contribuições sociais dos servidores ativos, inativos e pensionistas, conforme previsto
no artigo 312;
III – rendimentos decorrentes das aplicações financeiras e de demais investimentos
realizados com as receitas previstas neste artigo;
IV – aluguéis e outros rendimentos não financeiros do seu patrimônio;
V – bens, direitos e ativos transferidos pelo Município ou por terceiros;
VI – outros bens não financeiros, cuja propriedade lhe for transferida pelo Município ou
por terceiros;
VII – recursos provenientes de convênios, contratos, acordos ou ajustes de prestação de
serviços ao município ou a outrem;

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VIII – verbas oriundas da compensação financeira para os benefícios de aposentadoria e


pensão entre os Regimes Previdenciários na forma da legislação específica;
IX – dotações orçamentárias;
X – transferência de recursos e subvenções consignadas no orçamento do município;
XI – doações, legados, auxílios, subvenções e outras rendas extraordinárias ou eventuais;
XII – outras rendas, eventuais ou extraordinária.
Parágrafo único - As contribuições e quaisquer outras importâncias devidas ao
CASTANHAL/PREV, por seus segurados serão arrecadadas mediante desconto em folha, pelos
órgãos municipais responsáveis pelo pagamento de pessoal, e por estes recolhidas ao IPMC.
Art. 349 - sem prejuízo de sua contribuição estabelecida nesta Lei e das transferências
vinculadas aos pagamentos das aposentadorias e das pensões, o município poderá propor quando
necessário, abertura de créditos adicionais, visando assegurar ao CASTANHAL/PREV, a alocação de
recursos orçamentários destinados a cobertura de eventuais insuficiências financeiras reveladas
pelo plano de custeio.
Parágrafo único - A contribuição do Município de Castanhal, através dos órgãos dos
poderes executivo e legislativo, inclusive de suas autarquias e fundações, para o
CASTANHAL/PREV, não poderá exceder, a qualquer título, o dobro da contribuição dos servidores.

CAPITULO II
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 350 - A receita decorrente de descontos consignados em folha de pagamento em
favor do Instituto, bem como as contribuições descontadas ex-oficio dos servidores municipais
deverão ser recolhidas a Tesouraria do IPMC, pelas fontes pagadoras, no prazo definidos no
Parágrafo Único do artigo 314.

TITULO VI
DO PATRIMÔNIO E SUA APLICAÇÃO
Art. 351 - Constituem patrimônio do IPMC:
1 – Os bens e direitos transferidos pelo Município para a formação do patrimônio do
IPMC, com sanção do Poder Legislativo. (emenda modificativa)
2 – Os que venham a ser instituído em forma legal.
Parágrafo Único - O patrimônio do IPMC é de sua propriedade exclusiva e, em caso algum,
terá aplicação diversa da estabelecida nesta Lei, sendo nulo de pleno direito os atos em contrário,
sujeito os seus autores à responsabilidade civil e criminal em que venham incorrer.

TÍTULO VII
DA GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA E
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

CAPITULO I
GESTÃO ECONÔMICA FINANCEIRA
Art. 352 - O exercício financeiro coincidirá com o ano civil e a contabilidade obedecerá as
seguintes normas gerais, além das que legalmente estejam determinadas para os órgãos públicos:
1 – Todos os atos e os fatos econômicos e financeiros serão contabilizados dentro do
exercício a que correspondem, salvo se vieram a ser conhecidos após o período de expectativa a
encerrar-se no dia 31 (trinta e um) de janeiro de cada ano;
2 – A arrecadação considerar-se-à como correspondente ao mês a que seja devido o seu
recolhimento, mas a que não for realizada até o fim do período de expectativa, será contabilizada
no exercício a que se realizar, sem prejuízo do seu registro em contas de compensação da época
própria;
3 – O plano de contas, em sua sistemática e no que concerne à despesa e à receita,
objetivará, inclusive, a apuração de custo e de resultados, e juntamente em instruções da
Previdência do IPMC;
4 – A receita e a despesa serão desdobradas em grupos que correspondam às atividades
básicas de cada unidade;

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5 – Anualmente será elaborado um orçamento programa que pormenorizará as receitas


do roteiro à execução do programa anual;
§ 1º - O Orçamento anual obedecerá aos princípios de anuidade e universalidade com os
programas das atividades do IPMC. e, na sua elaboração serão considerados, além dos recursos
consignados ao mesmo no Orçamento da Prefeitura Municipal de Castanhal as receitas originárias
de outras fontes.
§ 2º - O plano plurianual de investimentos do IPMC obedecerá as normas estabelecidas
na Legislação Federal.

CAPITULO II
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 353 - Em 31 de dezembro de cada ano será efetuado o levantamento do Balanço
Geral que, complementado pela demonstração dos inventários como são exigidos pela Legislação
vigente será demonstrado colocando em evidência a situação patrimonial bem como a financeira,
levando-se o resultado do exercício à conta de Reservas, se positivo, e à conta do Déficit Negativo,
se negativo.
Art. 354- O Fundo Previdenciário do IPMC, será constituído pelo valor total existente na
conta de Provisões, do Balanço Geral do IPMC.

§ 1° - As receitas do IPMC serão assim distribuídas:


1 – 80% (oitenta por cento) para o Fundo Previdenciário;
2 – 5% (cinco por cento) para o Fundo de Depreciações;
3 – 5% (cinco por cento) para cobertura das Despesas Administrativas e de Pessoal do
IPMC;
4 - 10% (dez por cento) para as "Reservas de Contingências".
§ 2° - Os resultados negativos levados à conta de Déficit Técnico deverão ser amortizados
nos 02 (dois) exercícios seguintes ao apurado, deduzido da conta de "Reservas de Contigências".
Os resultados positivos serão incorporados às Reservas nas proporções previstas no caput deste
artigo.
Art. 355 - O "Fundo de Depreciações" do IPMC se constituirá dos valores existentes no
Balanço Geral do IPMC, na conta "Depreciações Acumuladas". Anualmente, serão obedecidos os
seguintes percentuais de amortização:
– 60% (sessenta por cento) para depreciação de máquinas, aparelhos e viaturas;
– 40% (quarenta por cento) para depreciações de móveis, utensílios e outros bens.
Parágrafo Único - Os valores obtidos ao fim de cada exercício com a depreciação dos bens
do IPMC serão incorporados ao Fundo de Depreciações em contrapartida na conta de
"Depreciações de Bens Móveis".

TÍTULO VIII
ADMINISTRAÇÃO DO IPMC
CAPÍTULO I

ESTRUTURA BÁSICA
SEÇÃO I
DISPOSIÇOES PRELIMINARES
Art. 356 - São órgãos do I.P.M.C.;
1 - Assembléia Geral;
2 - Conselho Previdenciário;
3 - Presidência.

SEÇÃO II

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ASSEMBLÉIA GERAL
Art. 357 - Assembléia Geral é a reunião dos associados contribuintes em gozo de seus
direitos.
Art. 358 - São atribuições da Assembléia Geral:
I - Eleger os membros do Conselho Previdenciário, que terão o mandato de 02 (dois) anos;
II - Decidir sobre a adoção de normas que impliquem na utilização do patrimônio do I.P.M.C,
não previstos neste livro.
Art. 359 - A Assembléia Geral reunir-se-á em caráter ordinário, de dois em dois anos, na
segunda quinzena de janeiro, com objetivo exclusivo de proceder as eleições previstas no inciso I
do artigo anterior.
Art. 360 - A Assembléia Geral reunir-se-á em caráter extraordinário, para apreciar matéria
ou fato de relevante interesse do I.P.M.C.
Art. 361 - A Assembléia Geral se instalará com o mínimo de 2/3 de seus membros; em 2ª
convocação com 50% ( cinquenta por cento) mais 01 (um) de seus membros e; em 3ª convocação
com qualquer número, em local, dia e hora previamente determinado em edital, publicado em
jornal de grande circulação no município e nos locais públicos de costume.
Parágrafo Único - A Assembléia Geral será convocada pelo presidente ou por 1/3 dos
membros do Conselho Previdenciário, sendo presidida pelo presidente do Conselho
Previdenciário. (emenda modificativa)

SEÇÃO III
DO CONSELHO
PREVIDENCÁRIO
Art. 362 - O Conselho Previdenciário é o órgão de orientação e coordenação superior no
âmbito do I.P.M.C e terá a seguinte constituição.
1 – Secretário Municipal de Administração, que o presidirá;
2 – 01 (hum) membro dentre os contribuintes do IPMC, indicado pelo chefe do Poder
Legislativo;
3 – 01 (hum) membro dentre os contribuintes do IPMC, indicado pelo chefe do Poder
Executivo;
4 – 03 (três) contribuintes obrigatórios eleitos pela Assembléia Geral, sendo l (hum) entre
os contribuintes do Poder Legislativo e 2 (dois) entre os contribuintes do Poder Executivo.
5 – 01 (hum) membro dentre os servidores inativos e pensionistas, eleitos em assembléia
da categoria. (emenda modificativa)
§ 1º - Todos os membros do Conselho Previdenciário deverão ser servidores e
contribuintes em atividade ou na inatividade. (emenda aditiva)
§ 2º - Os membros do Conselho Previdenciário deverão ser eleitos com os seus
respectivos suplentes (emenda aditiva).

CAPITULO II
COMPETÊNCIA GERAL DOS ORGÃOS
SEÇÃO I
CONSELHO PREVIDENCIÁRIO
Art. 363 - Ao Conselho Previdenciário compete basicamente:
1 – Aprovar o orçamento-programa anual da entidade e os créditos adicionais;
2 – Apreciar os balanços e inventários anuais da entidade;
3 – Decidir sobre os recursos interpostos contra atos do Presidente;
4 – Decidir sobre gravame e alienação de bens Imóveis do Instituto;
5 – Propor ao Prefeito Municipal medidas legislativas a respeito da política previdenciária
do Município.
6 – Dispor sobre o regime de trabalho e sobre o sistema de remuneração dos servidores
do IPMC, e criar os cargos e funções do Quadro de Pessoal da autarquia;

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7 – Aprovar o Regimento Interno da entidade, levando-o a homologação da Assembléia


Geral;
8 – Elaborar e rever o Regimento Interno da entidade, submetendo-o à homologação da
Assembléia Geral.
9 – Criar Divisões, Serviços, Seções e funções gratificadas;
10 – Instituir regime de tempo integral ao Presidente e aos demais servidores do IPMC;
11 – Expedir normas sobre questões, assuntos e matérias pertinentes às atividades do
Instituto, que independam de lei ou decreto;
12 – pelo voto da maioria de seus membros:
a) - Afastar do exercício, pelo prazo máximo 30 (trinta) dias, o presidente do IPMC ou
qualquer conselheiro que foi indiciado na prática de ato lesivo ao patrimônio da instituição ou cri-
me contra a Administração Pública;
b) - instaurar Inquérito Administrativo, designando comissão constituída de 03 (três)
servidores municipais estáveis para apurar as responsabilidades das pessoas referidas na alínea
anterior;
c) - Com base na conclusão do inquérito, encaminhar ao Chefe do Poder Executivo/
Legislativo Municipal para aplicação de pena de perda da função às pessoas de que trata a alínea
“a”;
d) - Representar à autoridade judicial competente, para a apuração da responsabilidade
civil e criminal das pessoas de que trata a alínea "a", independente da aplicação efetiva da pena
prevista na alínea "c", designando sua Assessoria Jurídica para acompanhar o processo judicial em
todos os seus trâmites;
13 - Homologar o nome do escolhido pelo prefeito Municipal para Presidente do I.P.M.C.
Art. 364 - O Conselho Previdenciário reunirá ordinariamente uma vez por mês e
extraordinariamente quantas vezes se fizer necessário por solicitação do presidente do IPMC ou
de 1/3 dos membros do Conselho (emenda modificativa).

SEÇÃO II
DA PRESIDÊNCIA
Art. 365 - A Presidência é o conjunto dos órgãos de orientação e execução sobre a
administração do I.P.M.C.
Art. 366 - O Presidente do I.P.M.C. e sua Diretoria, serão designados pelo Prefeito
Municipal, dentre os contribuintes que estejam habilitados para o exercício do cargo.
Art. 367 - A Presidência compreende os seguintes órgãos:
1 – Gabinete;
2 – Diretoria Administrativa e Financeira;
3 – Assessoria Técnica.
Art. 368- Ao Presidente compete:
1 – Exercer as atividades de administração geral e específica da entidade, nos termos
desta lei, do Regulamento e Regimento Interno;
2 – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Previdenciário;
3 – Representar o Instituto em juízo ou fora dele.
Art. 369 - O Regimento Interno do I.P.M.C. aprovado pelo Conselho Previdenciário,
disporá sobre as atividades dos Órgãos da Presidência bem como as atribuições dos respectivos
dirigentes.
Art. 370 - O Presidente poderá requisitar a disponibilidade de servidores públicos
municipais para exercerem funções no IPMC, sem prejuízo de todos os direitos e vantagens que
lhes sejam assegurados, no quadro a que pertencem no órgão municipal de origem.

CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 371 - O servidor municipal, quando no exercício da Presidência do I.P.M.C., ficará
desligado de seu cargo, assegurados em tudo, todos os direitos e vantagens, como se o exercesse.

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Art. 372 - Na hipótese de extinção do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores
Públicos do Município de Castanhal, o Tesouro Municipal assumirá integralmente a
responsabilidade pelos pagamentos dos benefícios concedidos durante a sua vigência, bem como
daqueles benefícios cujos requisitos necessários a sua concessão foram implementados
anteriormente a extinção deste Regime.
Art. 373 - Aos servidores que tiverem sua inscrição cancelada, por haver perdida a
condição de servidor público (ativo, inativo ou pensionista) do Município de Castanhal, será
fornecida pelo IPMC, Certidão de Tempo de Contribuição na forma da Legislação vigente.
Art. 374 - Lei específica disporá sobre o Regime de Previdência Complementar para os
Servidores Públicos Municipais, desde que observado o contido nos §§ 14, 15 e 16 do Art. 40 e no
Art.202 da Constituição Federal, e legislação infra-constitucional correlata.
Art. 375 - Os servidores municipais que forem indicados como membros do Conselho
Previdenciário, ao final de seus mandatos, farão jus a 1(hum) certificado de Serviço Público
Relevante.
Artigo 376 - Este Livro IV da Lei Municipal n° 003/99, de 04 de fevereiro de 1999,
devidamente modificado entra em vigor no dia 01 de janeiro de 2003.”

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE CASTANHAL, aos 31 dias do mês de dezembro de


2002.

Engº Paulo Sérgio Rodrigues Titan


Prefeito Municipal de Castanhal
REGISTRADA NA SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, na mesma data.

Jucivaldo Ferreira do Nascimento


Secretário de Administração

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ANEXO I
PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
QUADRO DE PROVENTO EFETIVO
ESTRUTURA SALARIAL
GRUPO DE APOIO OPERACIONAL I
Nº DE REFERÊNCIAS
CARGO CÓDIGO
VAGAS 1-100% 2-105% 3-110% 4-115% 5-120% 6-125% 7-130% 8-135%
ZELADOR GAO I – 001 048 130,00 136,50 143,00 149,50 156,00 162,50 169,00 175,50
BRAÇAL GAO II – 002 250
SERVENTE GAO III – 003 340
AUXILIAR DE ALMOXARIFE GAO IV – 004 002
APONTADOR GAO V – 005 002
GUARDA GAO VI – 006 157

CARGO EM EXTINÇÃO:
FAXINEIRO
COPEIRA
COZINHEIRA
MERENDEIRA
AUXILIAR DE PORTARIA

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ANEXO II
PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
QUADRO DE PROVENTO EFETIVO
ESTRUTURA SALARIAL
GRUPO DE APOIO OPERACIONAL II
Nº DE REFERÊNCIAS
CARGO CÓDIGO
VAGAS 1-100% 2-105% 3-110% 4-115% 5-120% 6-125% 7-130% 8-135%
AJUDANTE DE MECÂNICO GAO II – 001 002 136,50 143,32 150,14 156,96 163,78 170,60 177,42 184,24
CAPATAZ GAO II – 002 004
MÚSICO GAO II – 003 030
AUXILIAR DE SANEAMENTO GAO II – 004 030
AUXILIAR DE OPERADOR GAO II – 005 002

CARGO EM EXTINÇÃO:
AJUDANTE DE PEDREIRO
AJUDANTE DE PINTOR
AJUDANTE DE ELETRICISTA
AJUDANTE DE HIDRÁULICA
PARTEIRA
ATENDENTE DE
ENFERMAGEM

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ANEXO III
PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
QUADRO DE PROVENTO EFETIVO
ESTRUTURA SALARIAL
GRUPO DE APOIO OPERACIONAL III
Nº DE REFERÊNCIAS
CARGO CÓDIGO
VAGAS 1-100% 2-105% 3-110% 4-115% 5-120% 6-125% 7-130% 8-135%
ENCANADOR GAO III – 001 002 143,00 150,15 157,30 164,45 171,60 178,75 185,90 193,05
ELETRICISTA GAO III – 002 010
CARPINTEIRO GAO III – 003 004
PINTOR GAO III – 004 002
PEDREIRO GAO III – 005 010
SOLDADOR GAO III – 006 001
OPERADOR DE MÁQ. LEVES GAO III – 007 011
BORRACHEIRO GAO III – 008 004
MECÂNICO GAO III – 009 004
AUX. DE ADMINISTRAÇÃO GAO III – 010 125

CARGO EM EXTINÇÃO
BOMBEIRO HIDRÁULICO
AUX. DE DISCIPLINA
PROTOCOLISTA

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ANEXO IV
PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
QUADRO DE PROVENTO EFETIVO
ESTRUTURA SALARIAL
GRUPO DE NÍVEL
MÉDIO
Nº DE REFERÊNCIAS
CARGO CÓDIGO
VAGAS 1-100% 2-105% 3-110% 4-115% 5-120% 6-125% 7-130% 8-135%
MOTORISTA GNM III – 001 040 168,00 176,40 184,80 193,20 201,60 210,00 218,40 226,80
AUX. DE ENFERMAGEM GNM III – 002 018
OPERADOR DE MÁQ.
GNM III – 003 012
PESADAS
TÉCNICO AGROPECUÁRIO GNM III – 004 006
TOPÓGRAFO GNM III – 005 002
DESENHISTA TÉCNICO GNM III – 006 003
AGENTE ADMINISTRATIVO GNM III – 007 445
AUX. DE ARREC. FAZENDÁRIA GNM III – 008 008

CARGO EM EXTINÇÃO
OPERADOR DE COMPUTOR
FISCAL DE TRÍBUTOS
FISCAL DE OBRAS
AUXILIAR DE SECRETARIA

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ANEXO V
PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
QUADRO DE PROVENTO EFETIVO
ESTRUTURA SALARIAL
GRUPO DE NÍVEL SUPERIOR
Nº DE REFERÊNCIAS
CARGO CÓDIGO
VAGAS 1-100% 2-105% 3-110% 4-115% 5-120% 6-125% 7-130% 8-135%
ADMINISTRADOR GNS – 001 001 232,00 243,60 255,20 266,80 278,40 290,00 301,60 313,20
ADVOGADO GNS – 002 003
ASSISTENTE SOCIAL GNS – 003 003
ARQUITETO GNS – 004 001
BIBLIOTECÁRIO GNS – 005 001
ECONOMISTA GNS – 006 002
ENFERMEIRO GNS – 007 002
ENGENHEIRO CIVIL GNS – 008 003
FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO GNS – 009 002
MÉDICO GNS – 010 015
VETERINÁRIO GNS – 011 002
NUTRICIONISTA GNS – 012 001
ODONTÓLOGO GNS – 013 005
PSICÓLOGO GNS – 014 003
SOCIÓLOGO GNS – 015 001
TÉCNICO EM ARREC. FAZENDÁRIA GNS – 016 001

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ANEXO VI
PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
QUADRO DE PROVENTO EFETIVO
ESTRUTURA SALARIAL
GRUPO OCUPACIONAL DE MAGISTÉRIO
Nº DE REFERÊNCIAS
CARGO CÓDIGO
VAGAS 1-100% 2-105% 3-110% 4-115% 5-120% 6-125% 7-130% 8-135%
PROFESSOR EDUC. BÁSICA I GOM PEB I – 101 599 168,00 176,40 184,80 193,20 201,60 210,00 218,40 226,80
PROFESSOR EDUC. BÁSICA II GOM PEB II – 102 008 210,00 220,50 231,00 241,50 252,00 262,50 273,00 283,50
PROFESSOR EDUC. BÁSICA III GOM PEB III – 103 105 232,00 243,60 255,20 266,80 278,40 290,00 301,60 313,20
TÉCNICO PEDAGÓGICO GOM TP – 104 052 232,00 243,60 255,20 266,80 278,40 290,00 301,60 313,20

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ANEXO VII
PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
QUADRO DE PROVENTO EFETIVO
ESTRUTURA SALARIAL - QUADRO SINTÉTICO
N
CARGO CÓDIGO Nº DE VAGAS SALÁRIO INICIAL
º
0 R$ 130,00
ZELADOR GAO I – 001 048
1
0 R$ 130,00
BRAÇAL GAO II – 002 250
2
0 R$ 130,00
SERVENTE GAO III – 003 340
3
0 R$ 130,00
AUXILIAR DE ALMOXARIFE GAO IV – 004 002
4
0 R$ 130,00
APONTADOR GAO V – 005 002
5
0 R$ 130,00
GUARDA GAO VI – 006 157
6
0 R$ 136,50
AJUDANTE DE MECÂNICO GAO II – 001 002
7
0 R$ 136,50
CAPATAZ GAO II – 002 004
8
0 R$ 136,50
MÚSICO GAO II – 003 030
9
1 R$ 136,50
AUXILIAR DE SANEAMENTO GAO II – 004 030
0
1 R$ 136,50
AUXILIAR DE OPERADOR GAO II – 005 002
1
1 R$ 143,00
ENCANADOR GAO III – 001 002
2
1 R$ 143,00
ELETRICISTA GAO III – 002 010
3
1 R$ 143,00
CARPINTEIRO GAO III – 003 004
4
1 R$ 143,00
PINTOR GAO III – 004 002
5
1 R$ 143,00
PEDREIRO GAO III – 005 010
6
1 R$ 143,00
SOLDADOR GAO III – 006 001
7
1 R$ 143,00
OPERADOR DE MÁQ. LEVES GAO III – 007 011
8
1 R$ 143,00
BORRACHEIRO GAO III – 008 004
9
2 R$ 143,00
MECÂNICO GAO III – 009 004
0
2 R$ 143,00
AUX. DE ADMINISTRAÇÃO GAO III – 010 125
1
2 R$ 143,00
MOTORISTA GNM III – 001 040
2
2 R$ 168,00
AUX. DE ENFERMAGEM GNM III – 002 018
3
2 R$ 168,00
OPERADOR DE MÁQ. PESADAS GNM III – 003 012
4
2 R$ 168,00
TÉCNICO AGROPECUÁRIO GNM III – 004 006
5

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2 R$ 168,00
TOPÓGRAFO GNM III – 005 002
6
2 R$ 168,00
DESENHISTA TÉCNICO GNM III – 006 003
7
2 R$ 168,00
AGENTE ADMINISTRATIVO GNM III – 007 445
8
2 R$ 168,00
AUX. DE ARREC. FAZENDÁRIA GNM III – 008 008
9
3 R$ 232,00
ADMINISTRADOR GNS – 001 001
0
3 R$ 232,00
ADVOGADO GNS – 002 003
1
3 R$ 232,00
ASSISTENTE SOCIAL GNS – 003 003
2
3 R$ 232,00
ARQUITETO GNS – 004 001
3
3 R$ 232,00
BIBLIOTECÁRIO GNS – 005 001
4
3 R$ 232,00
ECONOMISTA GNS – 006 002
5
3 R$ 232,00
ENFERMEIRO GNS – 007 002
6
3 R$ 232,00
ENGENHEIRO CIVIL GNS – 008 003
7
3 R$ 232,00
FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO GNS – 009 002
8
3 R$ 232,00
MÉDICO GNS – 010 015
9
4 R$ 232,00
VETERINÁRIO GNS – 011 002
0
4 R$ 232,00
NUTRICIONISTA GNS – 012 001
1
4 R$ 232,00
ODONTÓLOGO GNS – 013 005
2
4 R$ 232,00
PSICÓLOGO GNS – 014 003
3
4 R$ 232,00
SOCIÓLOGO GNS – 015 001
4
4 R$ 232,00
TÉCNICO EM ARREC. FAZENDÁRIA GNS – 016 001
5
4 R$ 168,00
PROFESSOR EDUC. BÁSICA I GOM PEB I – 101 599
6
4 R$ 210,00
PROFESSOR EDUC. BÁSICA II GOM PEB II – 102 008
7
4 R$ 232,00
PROFESSOR EDUC. BÁSICA III GOM PEB III – 103 105
8
4 R$ 232,00
TÉCNICO PEDAGÓGICO GOM TP – 104 052
9
TOTAL – 2.159 –
ANEXO VIII
PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DO MAGISTÉRIO
QUADRO PERMANENTE
ESTRUTURA DE CARGOS

Prefeitura Municipal de Castanhal - Palácio Maximino Porpino da Silva.


Endereço: Av. Barão do Rio Branco, 2232 - Centro - CEP.: 68743-050
Fone: (91) 3721-1445 / (91) 3721-1634 / (91) 3721-1990 (tel/fax)
Site: www.castanhal.pa.gov.br
80

CATEGORIA CARGO CÓDIGO

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO
GOM-PEB I - 101
BÁSICA I

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO
DOCENTE GOM-PEB II – 102
BÁSICA II

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO
GOM-PEB III – 103
BÁSICA III

PROFISSIONAIS DE APOIO
TÉCNICO-PEDAGÓGICO GOM-TP - 104
PEDAGÓGICO À DOCÊNCIA

Prefeitura Municipal de Castanhal - Palácio Maximino Porpino da Silva.


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81

ANEXO IX
PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DO MAGISTÉRIO
QUADRO PERMANENTE - QPM
FUNÇÕES DE CONFIANÇA

CÓDIGO DENOMINAÇÃO VALOR ATRIBUIÇÃO

Direção
80%
De unidade escolar com
GOM-FG. 4 DIRETOR (oitenta por cento)
número de alunos maior
do vencimento-base
que 1000 (hum mil)

Direção
65%
De unidade escolar com
(sessenta e cinco por
GOM-FG. 3 DIRETOR número de alunos entre
cento)
1000 (hum mil) e 400
do vencimento-base
(quatrocentos)
Direção
50% De unidade escolar com
GOM-FG. 2 DIRETOR (cinquenta por cento) número de alunos entre
do vencimento-base 400 (quatrocentos) e 100
(cem) alunos
Direção
De unidade escolar com
35%
número de alunos maior
GOM-FG. 1 VICE-DIRETOR (trinta e cinco por cento)
que 600 (seiscentos) e
do vencimento-base
funcionamento em mais de
dois turnos.

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82

ANEXO X
PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DO MAGISTÉRIO
QUADRO PERMANENTE – QPM
QUANTITATIVO DOS CARGOS

CATEGORIA CARGO CÓDIGO QUANTIDADE

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO
GOM-PEB I - 101 599
BÁSICA I

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO
DOCENTE GOM-PEB II – 102 008
BÁSICA II

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO
GOM-PEB III – 103 105
BÁSICA III

PROFISSIONAIS DE
APOIO PEDAGÓGICO À TÉCNICO-PEDAGÓGICO GOM-TP - 104 052
DOCÊNCIA

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83

ANEXO XI
PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DO MAGISTÉRIO
QUADRO TRANSITÓRIO – QTM

Jornada Mensal do Professor Auxiliar: 125 (cento e vinte e cinco) h

CARGO/FUNÇÃ ESCOLARIDADE ÁREA DE VENCIMENTO


CÓDIGO
O MÍNIMA ATUAÇÃO (EM R$)
Ed. Infantil, Ed.
Quarta série do Especial, Ens.
PROFESSOR
QTM-PA ensino Fundamental. 130,00
AUXILIAR
fundamental Até a quarta
série

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ANEXO XII
PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DO MAGISTÉRIO
QUADRO TRANSITÓRIO – QPM
ESTRUTURA SALARIAL

JORNADA MENSAL DO DOCENTE: 125 HORAS


JORNADA MENSAL DO TÉCNICO-PEDAGÓGICO: 125 HORAS

REFERÊNCIAS
CARGO

1 2 3 4 5 6 7 8

GOM-PEB I - 101 168,00 176,40 184,80 193,20 201,60 210,00 218,40 226,80

GOM-PEB II – 102 210,00 220,50 231,50 241,50 252,00 262,50 273,00 283,50

GOM-PEB III – 103 232,00 243,60 255,20 266,80 278,40 290,00 301,60 313,20

GOM-TP - 104 232,00 243,60 255,20 266,80 278,40 290,00 301,60 313,20

5% - ENTRE REFERÊNCIAS CONSECUTIVAS


25% - ENTRE A REFERÊNCIA INICIAL DO CARGO GOM-PEB I – 101 E
REFERÊNCIA INICIAL DO CARGO GOM-PEB II – 102
38,09% - ENTRE A REFERÊNCIA INICIAL DO CARGO GOM-PEB I – 101 E
REFERÊNCIA INICIAL DO CARGO GOM-PEB III – 103

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85

ANEXO XIII
PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DO MAGISTÉRIO
DESCRIÇÃO DOS CARGOS
CATEGORIA FUNCIONAL: DOCENTE
I – CARGO : PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA I
CÓDIGO : CAST-GOM-PEB I – 101
REFERÊNCIA: 01 a 08
HABILITAÇÃO ÁREA DE ATUAÇÃO MOVIMENTAÇÃO
Educação Infantil
Promoção Horizontal:
Curso Médio, Modalidade Educação Especial
acesso às referências
Normal. 1ª a 4ª séries do Ensino
ascensão funcional
Fundamental

II – CARGO : PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II


CÓDIGO : GOM-PEB II – 102
HABILITAÇÃO ÁREA DE ATUAÇÃO MOVIMENTAÇÃO
Curso Normal Superior ou
Licenciatura Plena em Educação Infantil
Promoção Horizontal:
Pedagogia, com habilitação Educação Especial
acesso às referências
ao magistério na educação 1ª a 4ª séries do Ensino
ascensão funcional
Infantil ou nas áreas iniciais Fundamental
do ensino fundamental.

III – CARGO : PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA III


CÓDIGO : GOM-PEB III – 103
REFERÊNCIA: 01 a 08
HABILITAÇÃO ÁREA DE ATUAÇÃO MOVIMENTAÇÃO
Educação Infantil Promoção Horizontal:
Licenciatura Plena Educação Especial acesso às referências
Ensino Fundamental ascensão funcional

CARGO : TÉCNICO-PEDAGÓGICO
CÓDIGO : GOM-TP – 104
REFERÊNCIA : 01 a 08
HABILITAÇÃO ÁREA DE ATUAÇÃO MOVIMENTAÇÃO
Licenciatura Plena Unidade de Ensino Promoção Horizontal:
Fundamental, Médio ou acesso às referências
Educação Infantil ou em nível ascensão funcional

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86

de Sistema de ensino.

ANEXO XIV
PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DO MAGISTÉRIO
QUADRO PERMANENTE
TABELA DE CORRESPONDÊNCIA
NOVA SITUAÇÃO
SITUAÇÃO ATUAL
CARGO REF.
Professor Efetivo ou Estável, com habilitação
Prof. de Ed. Básica I 1
Magistério.

Professor Efetivo ou Estável, com Estudos


Prof. de Ed. Básica I 3
Adicionais.

Professor Efetivo ou Estável, com Curso


Prof. de Ed. Básica II 1
Normal Superior ou equivalente.

Professor Efetivo ou Estável, com Licenciatura


Prof. de Ed. Básica III 1
Curta.

Professor Efetivo ou Estável, com Licenciatura


Prof. de Ed. Básica III 1
Plena.
Especialista Efetivo ou Estável, com a
habilitação em Administração Escolar, Técnico – Pedagógico 1
Licenciatura de Curta duração.
Especialista Efetivo ou Estável, com a
habilitação em Administração Escolar, Técnico – Pedagógico 1
Licenciatura Plena.
Especialista Efetivo ou Estável, com a
habilitação em Supervisão Escolar, Técnico – Pedagógico 1
Licenciatura de curta duração.
Especialista Efetivo ou Estável, com a
habilitação em Supervisão Escolar, Técnico – Pedagógico 1
Licenciatura Plena.
Especialista Efetivo ou Estável, com a
habilitação em Orientação Educacional, Técnico – Pedagógico 1
Licenciatura Plena.

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87

ANEXO XV
PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DO MAGISTÉRIO
QUADRO TRANSITÓRIO – QTM
TABELA DE CORRESPONDÊNCIA

SITUAÇÃO ATUAL NOVA SITUAÇÃO

Servidor com escolaridade mínima


correspondente à quanta série do ensino
Professor Auxiliar
fundamental, exercendo a função docente
sem habilitação específica.

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