Cérebro Exercitado Pode Prevenir Doenças
Cérebro Exercitado Pode Prevenir Doenças
Cérebro Exercitado Pode Prevenir Doenças
Doenças
Postado por: Katia Nazatto
|
9 de junho de 2016
|
Publicado em:
← Saúde
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É senso comum a importância de atividade física para manter o corpo em
pleno funcionamento – mas você sabia que o mesmo vale para o seu
cérebro? Pois é, exercitar a massa cinzenta é um fator primordial para evitar
doenças, sobretudo as neurodegenerativas, como o Alzheimer. Medidas
simples é a chave para o sucesso, que devem ser realizadas de forma
contínua, por toda a vida.
“Todos envelhecemos e, concomitantemente a este processo, sofremos
alterações cerebrais, assim como em todo o organismo. Ocorre diferença no
desempenho de diversas tarefas, ainda mais se comparamos o idoso ao
jovem, por exemplo. Não somente, devem-se controlar doenças, como
diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares, para manter a saúde
mental”, afirma Sonia Brucki, membro do Departamento Científico de
Neurologia Cognitiva da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).
Boa alimentação, exercício físico, atividade mental constante e manutenção
de rede social ampla e variada acarretam em benefícios ao funcionamento
cerebral em qualquer faixa etária, principalmente na população mais velha,
de acordo com a especialista. “Desde o nascimento, o desenvolvimento é
influenciado pela alimentação, operações intelectuais, estimulação cognitiva,
nível de leitura, carreira profissional e até mesmo doenças, além da nossa
trajetória de vida”, explica.
Alzheimer
O Alzheimer, doença neurodegenerativa que acomete 44 milhões de pessoas
em todo o planeta, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer
(Abraz), é um dos problemas que pode ser prevenido por meio de
estimulação cognitiva. Provocando declínio das funções intelectuais, diminui
a capacidade de trabalhar e de realizar adequadamente atividades rotineiras.
Afeta primeiramente a memória recente – com a passar do tempo, os déficits
aumentam e atinge a capacidade de orientação, compreensão e atenção.
Ações que melhoram a qualidade de vida são essenciais para diminuir a ação
da enfermidade, em particular, e proteger a saúde mental, em geral. “Tratar
os fatores cardiovasculares e os problemas de humor e depressão; elevar
convívio social; praticar atividade física rotineira, pelo menos 150 minutos
semanais; e dieta saudável, com pouca carne vermelha e carboidrato, e
bastante peixe, legumes, frutas e verduras são alguns hábitos que amenizam
a doença”, conta a especialista.
O tratamento a base de remédios visa amenizar e retardar os efeitos da
doença, a fim de corrigir o desequilíbrio químico do cérebro. Os sintomas
psicológicos e comportamentais são tratados com remédios específicos e
controlados, indicados para o controle da agitação, agressividade, alteração
do sono, ansiedade, depressão, apatia, alucinações e delírios.
“Métodos alternativos são empregados para melhorar a qualidade de vida do
paciente, com terapias ocupacionais, fisioterapia e fonoaudiologia. É
importante manter o contato social com amigos e familiares, além de
atividades de estimulação cognitiva, que favorecem a funcionalidade do
cérebro”, conclui.
Assessoria de Imprensa
Giulianna Munerato, Karina Morais, Chico Damaso
Foto: Reprodução