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SUMÁRIO
LEI Nº 2.578 DE 2012 – DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES E BOMBEIROS MILITARES DO
ESTADO DO TOCANTINS, E ADOTA OUTRAS PROVIDÊNCIAS ......................................................................... 2
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .................................................................................................................... 2

LEI 9.826 DE 1974 – ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS


PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO
DO CEARÁ

MUDE SUA VIDA!


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LEI Nº 2.578 DE 2012 – DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DOS


POLICIAIS MILITARES E BOMBEIROS MILITARES DO
ESTADO DO TOCANTINS, E ADOTA OUTRAS
PROVIDÊNCIAS
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º A presente Lei regula o ingresso na Corporação, a relação


jurídica funcional, os direitos, as obrigações, a ética e as
prerrogativas dos Policiais e Bombeiros Militares do Estado do
Tocantins.
Art. 2º A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar são
instituições permanentes, reserva do Exército Brasileiro,
diretamente subordinadas ao Governador do Estado.

Art. 3º Compete, em todo o território tocantinense:


I - à Polícia Militar o exercício da polícia ostensiva e a preservação da ordem
pública;
II - ao Corpo de Bombeiros Militar as atribuições previstas em leis
específicas e as ações de defesa civil.

Art. 4º Os militares, em razão da destinação constitucional da


Corporação, e em decorrência das leis vigentes, constituem categoria de
agente público estadual, denominado militar, na conformidade do art. 42 da
Constituição Federal.
Parágrafo único. Os militares estaduais encontram-se em uma das seguintes
situações:
I - na ativa:
a) militares estaduais de carreira;
b) integrantes da reserva remunerada, quando convocados;
II - na inatividade:
a) reserva remunerada, quando recebam proventos do Estado, sujeitos à
prestação de serviços na ativa, mediante aceitação voluntária, após convocação;
b) reformados, quando, tendo passado por uma das situações
anteriores, estejam dispensados definitivamente da prestação de serviço na
ativa, mas continuam a receber proventos do Estado.

Art. 5º O serviço policial militar consiste no exercício de atividades


inerentes à Polícia Militar, e compreende todos os encargos
relacionados ao policiamento ostensivo e à manutenção da
ordem pública.

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Art. 6º O serviço bombeiro militar consiste no exercício de


atividades destinadas a preservar a ordem pública
consubstanciada em ações de tranquilidade, salubridade e paz
social no Estado.

Art. 7º A carreira militar estadual é caracterizada por atividade


continuada e inteiramente devotada às finalidades das instituições militares
estaduais, na conformidade do art. 117 da Constituição Estadual e da legislação
pertinente.
Parágrafo único. A carreira militar estadual é privativa do pessoal da ativa.

Art. 8º São equivalentes as expressões:


I - na ativa;
II - da ativa em serviço ativo;
III - em serviço na ativa;
IV - em serviço;
V - em atividade;
VI - em atividade militar estadual, conferida ao militar no desempenho de:
a) cargo;
b) comissão;
c) incumbência ou missão;
d) serviço ou atividade considerada de natureza militar.
Parágrafo único. É de natureza militar e considerado integrante dos
quadros de organização da Corporação a função ou cargo para o qual o interesse
público e a conveniência administrativa recomendem a nomeação de militar do
Estado.

Art. 9º A situação jurídica dos militares estaduais é definida


pelos dispositivos constitucionais aplicáveis, por esta Lei e pela
legislação que lhes outorguem direitos e prerrogativas e
imponham deveres e obrigações.

Art. 10. Para os efeitos desta Lei, adotam-se as seguintes conceituações:


I - Comandante: é o título genérico dado ao militar estadual,
correspondente ao de diretor, chefe ou outra denominação que venha a ter
aquele que, investido de autoridade decorrente de leis e regulamentos, for
responsável pela administração, emprego, instrução e disciplina de uma
Organização Militar (OM);
II - Missão, Tarefa ou Atividade: é o dever advindo de uma ordem
específica de comando, direção ou chefia;
III - Corporação: é a denominação dada, nesta Lei, à Polícia Militar do
Estado do Tocantins - PMTO e ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Tocantins CBMTO;
IV - Organização Militar - OM: é a denominação dada à Unidade
Policial Militar -UPM e à Unidade de Bombeiro Militar - UBM, administrativa ou
operacional, da Corporação incluídas suas subunidades;

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V - Sede: é todo o território do município no qual se localizem as


instalações administrativas de uma OM;
VI - Serviço Ativo: é a situação do militar capacitado legalmente para o
exercício de cargo, comissão, função ou encargo militar;
VII - Efetivo Serviço: é o efetivo desempenho de cargo, comissão,
encargo, incumbência, serviço, atividade, função de natureza ou de interesse
militar, previsto em leis ou outros dispositivos legais;
VIII -Comissão, Encargo e Incumbência: é o exercício das atribuições
que, pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza das
obrigações, não são catalogadas como posições titulares nos Quadros de
Organização e Distribuições de Efetivo (QOD) da Corporação;
IX - Função Militar: é o exercício das atribuições inerentes ao cargo,
comissão, encargo ou incumbência;
X - Adição: é o ato administrativo que vincula o militar a uma OM, sem
integrá-lo ao seu efetivo, ficando subordinado ao comando desta para todos os fins;
XI - Inclusão ou Nomeação: é o ato administrativo pelo qual o candidato
habilitado em concurso público específico é admitido na Corporação;
XII - Declaração: é o ato administrativo pelo qual o Cadete é elevado
a Aspirante a Oficial, após conclusão, com aproveitamento, do respectivo curso de
formação;
XIII- Movimentação: é a denominação genérica do ato administrativo que
implica uma das seguintes situações:
a) Classificação: é a modalidade de movimentação que lota o militar em
uma OM, em decorrência de promoção, reversão, término de licença,
conclusão ou interrupção de curso;
b) Transferência: é a modalidade de movimentação, com animus de
definitividade, de uma para outra OM ou, no âmbito de uma OM, de uma
para outra fração, destacada ou não, e pode ser feita por necessidade do
serviço ou a bem da disciplina, ou ainda por interesse próprio a requerimento do
interessado;
XIV - Almanaque: documento que contém a escala hierárquica constituída
por militares da ativa de um determinado posto ou graduação de um Quadro,
posicionados em ordem decrescente de antiguidade e numerados de um até o
limite de vagas estabelecidas por lei de fixação do efetivo;
XV - Excedente: situação especial e transitória a que, automaticamente,
passa o militar da ativa quando, sendo o mais moderno da respectiva escala
hierárquica, ultrapasse o efetivo de seu Quadro, em virtude de promoção de outro
militar mais antigo em ressarcimento de preterição ou, ainda, outro caso previsto
em lei;
XVI- Licenciamento: o pedido de exoneração das praças;
XVII - Trânsito: é o período de afastamento temporário do serviço, concedido
ao militar cuja movimentação implique, obrigatoriamente, mudança de município.
Destina-se aos preparativos decorrentes da mudança.

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