PPC Eng Flor CCP Consepe Aprovado
PPC Eng Flor CCP Consepe Aprovado
PPC Eng Flor CCP Consepe Aprovado
PROJETO PEDAGÓGICO
DO
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
Capitão Poço
2013
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
Av. Presidente Tancredo Neves, 2501
Terra Firme – Belém -Pará – CEP: 66.077-530
Caixa Posta: 917 – Fone – Fax; (91) 3210-5104
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
MINISTRO: Aloizio Mercadante
PRÓ-REITORIAS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO (PROEN): PhD Marcel do Nascimento Botelho
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO (PROEX): D.Sc. Djacy Barbosa Ribeiro
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
(PROPED): D.Sc. Izildinha de Souza Miranda
PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS (PROAF): D.Sc. Kedson Raul
de Souza Lima
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
(PROPLADI): D.Sc. Antônio Cordeiro de Santana
PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS (PROGEP): M.Sc. Ranyelle Foro de
Sousa
PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS (PROAES): D.Sc. Manoel Sebastião
Pereira de Carvalho
COORDENADORIA DO CURSO
ii
Aprovado pela Pró-reitoria de Ensino em: ___/___/____
Aprovado pelo CONSEPE em: ___/___/____
iii
SUMÁRIO
v
1- APRESENTAÇÃO
Neste documento apresenta-se o Projeto Pedagógico do curso de Bacharelado em
Engenharia Florestal oferecido pela Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA, que
é o instrumento básico da gestão de ensino, reunindo-se neste documento todas as
decisões e a sistemática de condução deste Projeto de Curso, resultante de um processo de
discussão coletiva.
A discussão coletiva que se quer trabalhar, que deve ser uma atividade dinâmica,
ultrapassa a estrutura da matriz curricular, havendo necessidade de mudanças não apenas
de grade, mas também de filosofia, explicitando-se no projeto as dimensões do seu contexto
e fundamentos teóricos respaldando essa estrutura, com clareza suficiente dos objetivos e
do perfil do profissional que se quer formar.
2- INTRODUÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, determina o fim dos antigos
currículos mínimos e acena com novas Diretrizes Curriculares que, além de traçarem
caminhos para a eliminação do excesso de pré e co-requisitos entre disciplinas, prevêem a
inclusão de atividades denominadas complementares, no projeto pedagógico dos cursos,
abrindo possibilidades no Currículo, da introdução de ações de Extensão ao lado de outras
atividades, como as de Pesquisas. Esta nova orientação gerou a necessidade de
reestruturação dos projetos pedagógicos - PP dos cursos de graduação.
8
técnicas, científicas e culturais o aluno recebe, mais completa será a formação e se
apresenta à sociedade como um profissional cidadão e humanista.
3- DADOS DA INSTITUIÇÃO
9
A fase da Pós Graduação iniciou-se em 1976 quando foi implantado o primeiro
curso regular de Pós Graduação "Lato sensu", tendo formado em 17 cursos de
especialização em Heveicultura, um total de 425 especialistas. Em 1984, iniciou-se o
Mestrado em Agropecuária Tropical e Recursos Hídricos, área de concentração em
Manejo de Solos Tropicais, recomendado pela CAPES, o qual foi reestruturado em
1994, criando-se o Programa de Pós-graduação em Agronomia com duas áreas de
concentração – Solos e Nutrição Mineral de Plantas e Biologia Vegetal Tropical – e o
Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais, com área de concentração em
Silvicultura e Manejo Florestal. Em março de 2001, numa parceria com a Embrapa
Amazônia Oriental, iniciou o Curso de Doutorado em Ciências Agrárias com área de
concentração em Sistemas Agroflorestais, recomendado pela CAPES em 2000. Em
2001, a CAPES aprovou a criação do curso de Mestrado em Botânica, em parceria
com o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), cuja primeira turma foi selecionada
em fevereiro de 2002. Ao longo desse período, a FCAP ampliou fortemente sua
interação com outras instituições como o MPEG, a UFPA, o CNPq, com a UEPA e o
CEFET-PA.
De 1972 até 1997 a FCAP ofereceu 200 vagas nos concursos vestibulares
anuais, sendo 100 para o curso de Agronomia, 50 para Engenharia Florestal e 50
para Medicina Veterinária. O total de vagas foi ampliado em 50% no vestibular de
1998, seguindo a política do MEC, que, em 1994, passara a alocar recursos de
custeio e capital (OCC) para as IFES com base no número de alunos matriculados,
no número de professores e desempenho acadêmico.
Em 1999 o Conselho Nacional de Educação, mediante Parecer nº 740/99,
aprovou o funcionamento do curso de Graduação em Engenharia de Pesca com 30
vagas no vestibular, o qual foi autorizado pelo MEC em 20/07/1999 e em 2000
aprovou o funcionamento do curso de Graduação em Zootecnia, também com 30
vagas, através do Parecer nº 497/2000, o qual foi autorizado pelo MEC em
21/06/2000.
Em seus 56 anos de existência, essa instituição, a despeito de ter prestado
relevantes serviços à região amazônica, destacando-se em especial a formação de
4.293 profissionais de Ciências Agrárias, sendo 216 estrangeiros de 15 países,
precisava crescer para sobreviver. A trajetória do ensino superior em Ciências
Agrárias desses 50 anos estimulou a atual administração a apresentar à sociedade
uma proposta de transformação da FCAP em UFRA (Universidade Federal Rural da
Amazônia). O pedido de transformação foi sancionado pelo Presidente da República
10
através da Lei 10.611, de 23 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da
União em 24/12/2002. Dessa forma, a UFRA avançou em suas conquistas durante
seu processo de transformação de tal maneira, que tem hoje, em cumprimento ao
que exige a legislação, estatuto, regimento geral e plano estratégico, concebidos a
partir de processos democráticos e participativos, registrando na história desta
universidade, um modo cidadão de governar.
A localização geográfica da UFRA na Amazônia, com o imenso espaço físico
representado por seu campus, por si só, representa um excelente “marketing”
institucional, que, associado a uma maior interiorização das suas ações e a uma
maior interação com seus ex-alunos permitiriam uma percepção mais positiva da
instituição. Isso poderia resultar numa ampliação das parcerias com outras
instituições e uma maior captação de recursos, formando um profissional de melhor
qualidade para atender as demandas na área de Ciências Agrárias.
Como a principal instituição na região a oferecer educação superior na área de
Ciências Agrárias atualmente a Ufra contabiliza nove cursos de graduação no
Campus sede e dez nos Campi do interior, e seis Programas de pós-graduação. Os
cursos de graduação são os relacionados abaixo:
• Curso de Agronomia foi autorizado pelo Decreto Lei nº. 8.290, de 05.12.1945
e publicado no D.O.U. de 07.12.1945, tendo iniciado suas atividades em
1951, pela antiga Escola de Agronomia da Amazônia – EAA. Atualmente
oferece 150 vagas anuais com tempo mínimo de integralização curricular de
cinco anos.
• Curso de Engenharia Florestal, o Conselho Federal de Educação, mediante
Parecer nº 802/71 de 09/11/71, aprovou o funcionamento do Curso de
Engenharia Florestal, na Escola de Agronomia da Amazônia, o qual foi
autorizado a funcionar pelo Decreto Presidencial nº 69.786, de 14/12/71, com
renovação de reconhecimento no ano de 2012 obtendo o conceito 4.
Atualmente oferece 90 vagas anuais com tempo mínimo de integralização
curricular de cinco anos.
• Curso de Medicina Veterinária foi criado em 16 de março de 1973, na antiga
Escola de Agronomia da Amazônia. A autorização para funcionamento foi
concedida através do Decreto nº. 72.217, de 11 de maio de 1973. Iniciou seu
funcionamento a partir de 1974 com o preenchimento de 30 vagas, sendo
reconhecido pelo ministério da educação através do Decreto nº. 82.537 de 1
11
de novembro de 1978. Atualmente oferece 80 vagas anuais com tempo
mínimo de integralização curricular de cinco anos.
• Curso de Engenharia de Pesca foi autorizado através da Portaria Ministerial
Nº 1.135, de 20 de julho de 1999, tendo iniciado o seu funcionamento a partir
no ano letivo de 2000, na antiga Faculdade Ciências Agrárias do Pará.
Atualmente oferece 50 vagas anuais com tempo mínimo de integralização
curricular de cinco anos.
• O curso de Zootecnia da UFRA foi criado em 2000 pela Portaria Ministerial nº
854 de 21/06/2000, foi reconhecido em 2005 pela Portaria Ministerial nº 3.101
de 09/09/2005, com renovação de reconhecimento no ano de 2012 obtendo o
conceito 4. Atualmente oferece 50 vagas anuais com tempo mínimo de
integralização curricular de quatro anos.
A UFRA ao longo dos anos ampliou suas áreas de atuação. Entre os novos cursos
de graduação estão:
-Curso de Licenciatura em Computação, autorizado pela Portaria Ministerial nº 257
de 24/03/2009, foi reconhecido em 2012 pela Portaria Ministerial nº 3032 de
07/12/2012, obtendo o conceito 4. Atualmente oferece 50 vagas anuais com tempo
mínimo de integralização curricular de quatro anos.
-Curso de Bacharelado em Informática Agrária, autorização concedida sob o Artigo
28, Decreto n° 5.773 de 09/05/2006. Atualmente oferece 50 vagas anuais com
tempo mínimo de integralização curricular de quatro anos.
-Curso de Engenharia Ambiental e de Energias Renováveis, autorização concedida
sob o Artigo 28, Decreto n° 5.773 de 09/05/2006. Atualmente oferece 50 vagas
anuais com tempo mínimo de integralização curricular de cinco anos.
-Engenharia Cartográfica e de Agrimensura autorização concedida sob o Artigo 28,
Decreto n° 5.773 de 09/05/2006. Atualmente oferece 50 vagas anuais com tempo
mínimo de integralização curricular de cinco anos.
12
• Programa de pós-graduação em Ciências Florestais homologado pelo CNE
(Portaria MEC 524, DOU 30/04/2008 – Parecer CES/CNE 33/2008,
29/04/2008) em nível de Mestrado e Doutorado com conceito: 4
• Programa de pós-graduação em Ciências Biológicas homologado pelo CNE
(Portaria MEC 524, DOU 30/04/2008 – Parecer CES/CNE 33/2008,
29/04/2008) em nível de Mestrado e Doutorado com conceito: 4.
• Programa de pós-graduação em Aquicultura e Recursos Aquáticos Tropicais
homologado pelo CNE (Portaria MEC 970, DOU 13/10/2009 – Parecer
CES/CNE 253/2009, 09/1(0/2009) em nível de Mestrado com conceito 3.
• Curso de Saúde e produção Animal na Amazônia. (homologado pelo CNE
(Portaria MEC 1045, de 18/08/2010, DOU 19/08/2010) em nível de Mestrado
com conceito 3.
• Curso de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária (Aguardando homologação
pelo CNE). Aprovado pela CAPES em 2012 em nível de mestrado, conceito 3.
Seguindo o planejamento de expansão proposto pela UFRA foram criados
seis campi. São os Campi de Capitão Poço, Parauapebas, Paragominas,
Capanema, Tomé Açu e Santarém, este último a partir do ano de 2010 foi
incorporado à Universidade do Oeste Paraense - UFOPA. Desses cinco Campi, os
quatro primeiros já estão em pleno funcionamento, com os seguintes cursos de
graduação:
-Parauapebas com os cursos de Zootecnia, autorizado pela Portaria Ministerial nº
257 de 24/03/2009, foi reconhecido em 2005 pela Portaria Ministerial nº 3.101 de
09/09/2005, obtendo o conceito 3 . Atualmente oferece 50 vagas anuais com tempo
mínimo de integralização curricular de quatro anos primeira turma iniciada no
primeiro semestre de 2004. Agronomia, autorização concedida sob o Artigo 28,
Decreto n° 5.773 de 09/05/2006. Atualmente oferece 50 vagas anuais com tempo
mínimo de integralização curricular de cinco anos, primeira turma iniciada no
segundo semestre de 2010, e Engenharia Florestal, autorização concedida sob o
Artigo 28, Decreto n° 5.773 de 09/05/2006. Atualmente oferece 50 vagas anuais com
tempo mínimo de integralização curricular de cinco anos, primeira turma iniciada no
segundo semestre de 2011;
-Campus de Capitão Poço, curso de Agronomia autorizado pela Portaria Ministerial
nº 945 de 04/08/2008, reconhecido no ano de 2011, obtendo o conceito 3.
13
Atualmente oferece 50 vagas anuais com tempo mínimo de integralização curricular
de cinco anos primeira turma iniciada no primeiro semestre de 2005;
-Campus de Paragominas com os cursos de Agronomia, autorizado pela Portaria
Ministerial nº 257 de 24/03/2009, foi reconhecido no ano de 2011 pela Portaria
Ministerial nº 3.101 de 09/09/2005, obtendo o conceito 3. Atualmente oferece 50
vagas anuais com tempo mínimo de integralização curricular de cinco anos primeira
turma iniciada no primeiro semestre de 2008, e Engenharia Florestal, autorização
concedida sob o Artigo 28, Decreto n° 5.773 de 09/05/2006. Atualmente oferece 50
vagas anuais com tempo mínimo de integralização curricular de cinco anos, primeira
turma iniciada no segundo semestre de 2011.
-Campus de Capanema iniciou suas aulas em 2013, autorização concedida sob o
Artigo 28, Decreto n° 5.773 de 09/05/2006, ofertando os seguintes cursos: Ciências
Contábeis com tempo mínimo de integralização curricular de quatro anos,
Administração com tempo mínimo de integralização curricular de quatro anos,
Biologia (modalidade bacharelado) com tempo mínimo de integralização curricular
de quatro anos e Agronomia com tempo mínimo de integralização curricular de cinco
anos, atualmente cada curso oferece 50 vagas anuais.
-Campus de Tomé Açu tem previsão para iniciar suas atividades de aulas em 2014,
com 5 cursos já aprovados pelo MEC.
A UFRA tem um papel a desempenhar no que concerne ao desenvolvimento e
implantação de políticas que respondam à demanda da sociedade no setor agrário.
Efetivamente, como mão-de-obra qualificada, os diplomados da UFRA são bem
representados nas instituições amazônicas de agricultura e ambiente, incluindo
órgãos federais, estaduais, municipais e ONGs.
A Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA é a mais antiga Instituição
de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica na área de Ciências
Agrárias da Região, tendo como missão contribuir para o desenvolvimento
sustentável da Amazônia, através da formação de profissionais de nível superior,
desenvolvendo e compartilhando conhecimentos técnico, científico e cultural, e
oferecendo serviços à comunidade por meio do ensino, pesquisa e extensão.
Com a perspectiva desta constante evolução, optando por trazer para si,
profissionais de diversas áreas do conhecimento, almeja-se que a UFRA seja
reconhecida como centro de saber, da inteligência criativa, longe, portanto, dos
paradigmas das pressões internas, da lógica externa do mundo global da ideia de
Universidade e mais próxima de uma Universidade de ideias.
14
3.2 Missão e Visão da UFRA
Há uma condição epistemológica sobre a qual todos os que lidam com a questão
universitária terão de refletir: a época atual é de transição de paradigmas, de novas
concepções sobre as estruturas curriculares e de um campo de visão que escapa aos
limites do campus e se projeta globalmente. Essa nova realidade envolve diretamente a
administração superior.
15
simplificação orgânica, desburocratização dos serviços e substituição das hierarquias
verticalizadas pela horizontalidade dos fluxos digitais. São prevalentes ao novo modelo os
paradigmas de eficiência, fluidez e racionalidade na movimentação dos fluxos de demanda e
dos fluxos decisórios.
16
As três áreas definidas consolidam a razão acadêmica da Faculdade de Ciências
Agrárias do Pará, e projeta à Universidade Federal Rural da Amazônia um
redimensionamento de atividades formativas, voltadas à realidade amazônica.
17
Comissão Permanente de Pessoal Docente – CPPD
Comissão Permanente de Pessoal Técnico-Administrativo – CPPTA
Auditoria Interna
UFRA Capanema
UFRA Capitão Poço
UFRA Paragominas
UFRA Parauapebas
UFRA Tomé-Açu
Comissão Permanente de Avaliação Institucional
Comissão Permanente de Ética
Comissão Permanente de Sindicância e Processo Administrativo
B) PRÓ-REITORIAS
Colegiados
Pró-Reitoria Adjunta
Secretaria
Centros / Superintendências
Divisões
Divisão Administrativa
Seção de Cadastro
Seção Financeira
Seção Psicossocial
18
Seção de Capacitação e Desenvolvimento
Seção de Planejamento
Seção de Orçamentação
Seção de Patrimônio
Seção de Almoxarifado
Seção de Compras
Divisão Financeira
Divisão Contábil
Seção de Recebimentos
Seção de Pagamentos
Prefeitura
Seção de Urbanismo
Seção de Obras
Seção de Carpintaria
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
19
Coordenadorias de Cursos de Graduação
Biblioteca
Divisão de Pós-Graduação
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
Divisão de Extensão
Divisão de Estágio
20
Gerencia Administrativa
Gerencia Acadêmica
Áreas Multiespaciais
21
Inicialmente a história do Curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal
Rural da Amazônia, em Belém confunde-se com a própria história da Escola de Agronomia
da Amazônia. O curso é o sexto mais antigo do Brasil e originou-se de um projeto,
encaminhado ao Ministério da Educação, intitulado: "Ampliação de matrícula na Escola de
Agronomia da Amazônia, mediante a criação do curso de Engenharia Florestal".
22
Mostrar a importância da contribuição dos Engenheiros Florestais para o
desenvolvimento sustentável na Amazônia;
Gerar um profissional capaz de aplicar seus conhecimentos visando um maior
equilíbrio social, político e econômico.
Dados do Curso:
Modalidade do Curso: Bacharelado
Titulação conferida: Engenheiro Florestal
Duração total do curso: 5.066 horas (986h Ciclo Básico, 3.400h Ciclo Profissional e
680h Estágio Curricular Obrigatório)
Integralização curricular: 10 semestres
Número de vagas anuais: 50
Tamanho médio das turmas (teóricas/práticas): 25 alunos
Turno(s) de funcionamento:
23
Diurno
Atos Legais:
Autorização:
Reconhecimento:
p) atuar eticamente;
25
Atuação nos campos de silvicultura (florestamento e reflorestamento, inventário
florestal, manejo de florestas, melhoramento florestal), da tecnologia da madeira
(identificação de madeiras, produção de papel e celulose, chapas, compensados) e
do meio ambiente(ecologia, conservação e recursos naturais, recuperação de áreas
degradadas);
26
SOLOS – onde irá utilizar, preservar e recuperar o solo para fins agrossilviculturais e de
conservação.
Órgãos públicos.
Institutos de Pesquisa.
Setor privado.
27
Unidade da Federação, passando a gozar das atribuições regulamentadas pelo Conselho
Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), na sua Resolução 218 de 29
de junho de 1973 (Artigo 10) e Resolução 1010 de 22 de agosto de 2005, no Anexo II –
Campo da Engenharia Florestal.
29
O grupo percebeu, também, nessas estruturas, cursos com visões restritivas do
conhecimento, posto que os conteúdos apresentavam-se desarticulados, repetitivos e com
pouca alternativa de oferecer ao estudante a possibilidade de ampliar os horizontes do
conhecimento e da aquisição de uma visão crítica que lhe permitisse extrapolar a aptidão
específica de seu campo de atuação profissional.
Foi percebida a restrita adequabilidade de conteúdos e de habilidades às demandas
impostas pelo ambiente acelerado de mudança do conhecimento e pelo dinamismo do
mercado de trabalho. As disciplinas exibiam quase sempre, cargas horárias excessivas,
fragmentação de conteúdos e uma "cadeia" rígida de pré-requisitos sem que fosse possível,
no entanto, a articulação entre os diversos programas de ensino. Foi ainda detectada a
pequena interação do processo educativo com as demandas sociais especificamente em se
tratando do pequeno produtor rural.
Todavia, o aspecto crítico percebido nessa estrutura foi a centralização do processo
de ensino no professor. Um ensino realizado somente através de aulas teóricas, que
dificulta a participação do estudante transformando-o em elemento passivo da
aprendizagem. O estudante é pouco estimulado a exercer sua capacidade de compreensão,
estruturação dos problemas, nem a buscar as soluções para esses problemas.
Até mesmo as aulas práticas eram concebidas apenas para conectar o pensar ao
fazer, apresentando a execução de um experimento, sem que fosse oportunizada a opção
de discussão. O estudante não era, portanto levado, de forma acadêmica, a trabalhar o
conhecimento com o objetivo de ter pensamento independente e desenvolver sua
capacidade de estruturar e contextualizar problemas e· buscar soluções alternativas às
propostas.
O currículo presente configura-se em um ambiente de aprendizado centrado no
estudante, definindo o ensino por resultados esperados onde o professor assume a tarefa
de orientar, coordenar, estimular e promover condições para que o aprendizado se faça de
maneira estimulante para o estudante.
Formação humanística;
30
Saber trabalhar coletivamente.
A ética como tema transversal – será considerada como eixo norteador do currículo, como
eixo transversal, estimulando o eterno pensar, refletir, construir.
31
definidos por David Kolbe (1976). Aprender a fazer, a conhecer, a conviver, a ser; passam a
ser as grandes metas educacionais a serem incorporadas pelo processo pedagógico
desenvolvido no novo currículo da engenharia Florestal da UFRA, na perspectiva da efetiva
capacitação para transformação social.
Organização do Curso;
Projeto Pedagógico;
Competências e habilidades e,
Conteúdos curriculares:
Atividades complementares;
Acompanhamento e avaliação
32
Trabalho de Conclusão de Curso.
33
Incentivo à pesquisa, como necessário prolongamento da atividade de ensino e
como instrumento para a iniciação científica;
o Biologia o Informática
o Estatística o Matemática
o Expressão Gráfica o Metodologia Científica e Tecnológica
o Física o Química
Além das disciplinas contidas nas novas diretrizes curriculares do curso, a ABEAS,
recomenda inserir nos projetos pedagógicos como essenciais, as seguintes matérias:
“Os núcleos de conteúdos poderão ser dispostos, em termos de carga horária e de planos
de estudo, em atividades práticas e teóricas, individuais ou em equipe, tais como”:
d) consultas à biblioteca;
e) viagens de estudo;
f) visitas técnicas;
36
O trabalho de curso é componente curricular obrigatório a ser realizado ao longo do
último ano do curso, centrado em determinada área teórico-prática ou de formação
profissional como atividades de síntese e integração de conhecimento, e consolidação das
técnicas de pesquisa.
6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Tabela 1- Carga horária por atividades, total e percentuais em relação à carga horária
total do curso
ATIVIDADES CH
Eixos temáticos obrigatórios 3.944
Disciplinas eletivas 272
Trabalho de conclusão de curso (TCC) 240
Estágio supervisionado obrigatório 240
Atividades complementares 200
Carga horária total do curso 4.896
O curso será ministrado através de eixos temáticos semestrais, que agregarão duas
ou mais disciplinas afins, permitindo, portanto, a interdisciplinaridade. Visando promover a
flexibilidade na formação aos discentes serão oferecidas, também semestralmente, um
elenco de disciplinas eletivas. Para integralizar o currículo o discente fará o estágio
supervisionado obrigatório, o trabalho de conclusão de curso e as atividades
complementares, cada um com carga horária obrigatória (Tabela 1).
O curso funcionará em regime integral no turno diurno sendo uma turma pela
manhã e uma pela tarde. O ingresso será anual de 50 vagas anuais por processo seletivo.
Será instituída a figura do tutor, o qual terá como objetivos: auxiliar o discente
ingressante na transição do ensino secundário para o ensino superior e acompanhá-lo ao
longo do seu percurso acadêmico; orientar e esclarecer questões relacionadas com a
organização da instituição e com seu plano de estudos; e identificar precocemente situações
que poderiam levar ao insucesso acadêmico, orientando o discente no sentido de corrigi-las.
38
O Programa de tutoria será implantado de acordo com normas constantes no
Regulamento de Ensino da UFRA.
40
Visando colocar o discente em contato direto com a realidade do setor florestal,
aguçando seu interesse em participar do processo florestal em seus vários graus
tecnológicos, ao se matricular do segundo ao quarto semestres, o discente será incentivado
a fazer um estágio de vivência no campo, de no mínimo 20 e no máximo 40 horas em
período não coincidente com o de aulas. Essa carga horária não será computada como
estágio supervisionado e sim como atividade complementar.
41
• Evento Internacional – 20 horas cada evento
2) Estágios extracurriculares – 120h
3) PIBIC/Pesquisa - 45h por semestre
4) Publicação de trabalhos científicos – 120h
Resumos em congresso
• Jornadas locais ‐ 10h
• Jornadas Estaduais ‐ 15 h
• Jornadas Nacionais ‐ 20h
• Jornadas Internacionais ‐ 30 h
42
As atividades de extensão irão ocorrer pela inserção dos alunos em projetos
desenvolvidos pelos docentes do Campus, ou estágios extracurriculares em outras
instituições.
43
7- MATRIZ CURRICULAR
46
Desenvolvimento agrário na Amazônia 51
Sociologia e Extensão Rural 34
Eletiva I 34
Política e legislação ambiental
Eletiva II 34
Estagio supervisionado Obrigatório 40
C.H. Total 482
C.H. Semanal 28,35
47
Eletiva I 34
Eletiva II 34
Estagio supervisionado Obrigatório
C.H. Total 323
C.H. Semanal 19
48
Estatística Não-Paramétrica 34
Ética e Sustentabilidade 34
Fenologia Florestal 34
Geoestatística I 34
Geoestatística II 34
Geoprocessamento na Gestão Ambiental e Territorial 34
Georreferenciamento de Imóveis Rurais 51
Gestão Ambiental 34
Gestão de Pessoas 34
Gestão do conhecimento 34
GPS aplicado 34
Hidrologia Florestal 34
Identificação de espécies florestais da Amazônia 34
Interpretação ambiental 34
Introdução à Técnicas de Amostragem 34
Inventário Florestal II 34
Manejo Florestal Comunitário 34
Monitoramento ambiental por satélites 34
Movelaria e Design 34
Planejamento ecoturístico 34
Produtos Florestais não madeireiros e Serviços
Ambientais 34
Qualidade da madeira 34
Relações dasométricas 34
Saúde e Segurança do trabalhador na atividade florestal 34
Secagem e Preservação da madeira 34
Sensoriamento Remoto no Estudo da Vegetação 34
Sistema de Informação Geográfica (SIG) 51
Variáveis Aleatórias I 34
Variáveis Aleatórias II 34
49
7.2. Conteúdo Programático das Disciplinas dos Eixos Temáticos
DISCIPLINAS Obrigatórias
1º Semestre (476 h)
Eixo temático 01: Introdução às Ciências Agrárias e ao contexto da atuação profissional (68h)
Professores
Disciplinas Conteúdo Programático
envolvidos
Alunos deverão realizar visitas em empreendimentos relacionados às principais areas de atuação da Engenharia
Introdução as ciências
Florestal (Manejo, Silvicultura, Ambiencia, Tecnologia de Produtos Florestais e Economia, Politica e Legislação Heráclito Conceição
agrárias (34h)
Florestal.
Fornecer aos alunos idéias de sociologia rural, discutir os fundamentos da extensão rural e os processos de difusão
de inovações, com enfoque específico para o setor agropecuário. Analisar o papel da extensão rural no processo de
Introdução a atividade
desenvolvimento da agricultura brasileira. Instrumentalizar o aluno através de seminários, debates, dias de campo, e Henderson Nobre
profissional (34h)
outros, dando condições para que exercitem o desenvolvimento das habilidades de transferência de inovações,
fundamentais no trabalho de extensão rural.
Cálculo Diferencial e Cálculo diferencial e integral com geometria analítica aplicada a funções de uma única variável: polinomiais,
Integral (68h) transcendentes e periódicas. Aulas práticas em laboratório de informática: planilhas eletrônicas e softwares
científicos; Álgebra vetorial e matricial.
Álgebra Linear (51h) Coordenadas Retangulares e Polares; Vetores; Funções com mais de uma Variável; Curvas de Nível; Matrizes e
algumas Operações: Adição, Multiplicação, Diagonalização; Determinante e Inversão; Sistemas de Equações
50
Lineares.
Mecânica: Sistemas de Unidades. Leis de Newton. Leis da conservação: momento linear e angular; energia.
Física (68h)
Hidrostática e Hidrodinâmica. Leis da Termodinâmica. Fenômenos ondulatórios e Radioatividade.
2º Semestre (476 h)
Eixo temático 02: Química e Bioquímica (153h)
Professores
Disciplinas Conteúdo Programático
envolvidos
A disciplina Química Analítica trabalha, inicialmente, tópicos básicos para a construção das competências e
habilidades em Química Analítica aplicada à Engenharia Florestal. Esses tópicos iniciais consistem desde os cálculos
e preparação de soluções, seguindo-se das principais propriedades das soluções aquosas, como pH, solubilidade,
Química Aplicada (85h) Ricardo Okumura
hidrólise, entre outros. Esses tópicos iniciais servem de base para os estudos em Química Analítica Quantitativa,
onde são vistos os principais métodos analíticos utilizados, observando-se sua aplicação em sistemas biológicos e
vegetais.
1. Introdução a Bioquímica; 2. Carboidratos; 3. Lipídeos; 4. Aminoácidos; 5. Peptídeos e Proteínas; 6. Enzimas; 7.
Nucleotídeos e Ácidos Nucléicos; 8. Introdução ao Metabolismo e Bioenergética; 9. Degradação Oxidativa de
Carboidratos; 10. Degradação Oxidativa de Lipídeos; 11. Degradação Oxidativa de Proteínas e Aminoácidos; 12.
Bioquimica Aplicada (68h) Cândido Neto
Biossíntese de Ácidos Nucléicos; 13. Biossíntese de Proteínas; 14. Biossíntese de Carboidratos; 15. Biossíntese de
Lipídeos; 16. Biossíntese de Aminoácidos; 17. Biossíntese de Bases Nitrogenadas; e 18. Tecnologia do DNA
Recombinante.
51
Introdução à Botânica; Métodos básicos de estudo da célula. Níveis de organização das estruturas biológicas.
Organização estrutural e funcional das células vegetais. Noções de plantas avasculares; Organografia das Plantas
Botânica (68h) Vasculares; Organografia da Raiz; Caule, Folha, Flor, Inflorescência, Fruto, Semente e Embrião. Anatomia de plantas Ricardo Okumura
vasculares. Meristemas, Parênquimas, tecidos de revestimento, de sustentação, de secreção e vasculares: aspectos
estruturais. Aspectos anatômicos da raiz, caule e folha, flor, fruto, semente e plântula.
Conceitos e métodos taxonômicos. Código Internacional de Nomenclatura Botânica Categorias Taxonômicas .
Relações filogenéticas de ordens e famílias de plantas vasculares. Sistemas de classificação. Diferenças entre
Sistemática vegetal (51h) Ricardo Okumura
Gimnospermas e Angiospermas. Diferenças entre Monocotiledôneas e Dicotiledôneas Principais táxons de interesse
florestal. Técnicas de coleta botânica e identificação científica.
Importância. Relações Água-Planta. Conceitos e aplicações. Movimento da Água. Absorção e Translocação de
Nutrientes. Relação Fonte-Dreno. Assimilação do Nitrogênio. Fotossíntese: aspectos biofísicos, bioquímicos e
Fisiologia vegetal (85h) Cândido Neto
fisiológicos. Respiração: aspectos fisiológicos. Dinâmica do Crescimento e do Desenvolvimento: Fitohormônios,
Fotoperiodismo, Fotomorfogênese. Fisiologia da Germinação.
Importância e subdivisões da Ecologia. Fatores ecológicos. Conceito de ótimo ecológico e fisiológico. Importância da
Ecologia (51h) Marluce Santa Brígida
luz na floresta. O ciclo de nutrientes na floresta. Tipos de ecossistemas. O nicho ecológico. Diversidade das espécies.
2º Semestre (459h)
Eixo temático 04: Instrumentalização básica I (153h)
Sistema operacional, internet, editor de texto, planilha eletrônica, editor de apresentação e software aplicados as
Informática Aplicada (51h)
ciências agrárias.
3º Semestre (476 h)
Eixo temático 07: Ciência do Solo I (102h)
Professores
Disciplinas Conteúdo Programático
envolvidos
Identificação das rochas e minerais; principais filossilicatos e sua importância, distribuição litológica regional.
Gênese e Propriedades do Intemperismo; formação e caracterização das argilas; Fatores e processos pedogenéticos; Solo como sistema
Eduardo Saldanha
solo (68h) trifásico;. Parâmetros básicos (físicos e químicos) para a interpretação de uma análise de solo para fins de
classificação. Estudo das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.
Morfologia e Classificação Morfologia: perfil de solo e sua descrição. Sistemas de Classificação de solos. Características das ordens de solos Eduardo Saldanha
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do Solo (34h) do Brasil.
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coordenadas. Cartografia temática. Cartografia digital.
Introdução ao sensoriamento remoto: conceitos, histórico e aplicações. Princípios físicos do sensoriamento remoto:
fundamentos, radiação eletromagnética, espectro eletromagnético, interação energia-alvo. Efeitos atmosféricos.
Geoprocessamento e Sensores e plataformas. Comportamento espectral dos alvos. Princípios da fotointerpretação. Noções do
Sensoriamento remoto sensoriamento remoto por radar. Processamento digital de imagem. Introdução ao geoprocessamento. Estrutura de
(68h) dados em geoprocessamento. Representação gráfica. Modelo Raster. Modelo Vetorial. Modelo de Elevação.
Representação de dados alfanuméricos. Dados cartográficos versus dados para Sistemas de Informação Geográfica.
Técnicas de digitalização de dados espaciais. Noções de Sistema de Informação Geográfica (SIG).
4º Semestre (442h)
Eixo temático 10:Ciência do Solo II (102h)
Professores
Disciplinas Conteúdo Programático
envolvidos
Os elementos da nutrição da planta. Conceito. Histórico. Classificação. Elementos essenciais: critérios de
essencialidade. Composição elementar da planta. Composição mineral. O sistema solo-planta. Elementos benéficos
Nutrição Mineral de Plantas
e elementos tóxicos aos vegetais. Macronutrientes e micronutrientes: absorção, transporte e redistribuição. Funções Eduardo Saldanha
(51h)
dos nutrientes. Deficiências nutricionais. Absorção iônica via celular, radicular e foliar. Avaliação do estado nutricional
das plantas: métodos e aplicação. Diagnose por subtração. Diagnose foliar. Hidroponia: fundamentos e técnicas.
Fertilidade do solo: definições e importância. Fatores que interferem na produtividade das culturas. Acidez e
Fertilidade do solo (51h) calagem. Matéria orgânica. Macro e micronutrientes no solo. Avaliação da fertilidade do solo: métodos, interpretação Eduardo Saldanha
de análise do solo e recomendação de adubação.
54
Eixo 12: Taxonomia de árvores (153h)
Professores
Disciplinas Conteúdo Programático
envolvidos
Conceito. Histórico e Evolução da Dendrologia. Distribuição Geográfica das Unidades Sistemáticas e suas Causas.
Dendrologia tropical (51h)Áreas de Distribuição das Espécies. Características Identificadoras das Principais Famílias de Interesse Econômico.
Fichas Dendrológicas.
Anatomia da madeira (51h) Introdução a Anatomia da Madeira. Estudo Macroscópico do tronco. Propriedades Organolépticas. Estudo dos
caracteres anatômicos, dos xilemas de angiospermas dicotiledôneas e, gimnospermas. Estudo Microscópico.
Observação de outros caracteres.
Semente. Desenvolvimento. Maturação. Germinação. Dormência. Coleta. Beneficiamento e Armazenamento.
Viveiros Florestais. Seleção. Delineamento. Preparo do Canteiro. Repicagem. Armazenamento. Planejamento e
Sementes Florestais (51h)
instalações de um viveiro florestal. Produção de mudas de espécies florestais; propagação sexuada e
assexuada.Transporte de Mudas. Projetos de Viveiros Florestais. Técnicas de Propagação Vegetativa.
5º Semestre (476 h)
Eixo temático 13: Ciência do Solo III (85h)
Professores
Disciplinas Conteúdo Programático
envolvidos
Sistemas de manejo do solo: convencional, mínimo e plantio direto. Degradação do solo: física, química e biológica
Manejo do solo (51h) do solo. Sucessão e rotação de culturas. Integração lavoura-pecuária. Planejamento do uso e manejo do solo: Eduardo Saldanha
capacidade de uso da terra e aptidão agrícola das terras.
Levantamento e mapeamento de solos. Importância da conservação do solo. Erosão do solo. Fatores que afetam a
Conservação do solo (34h) erosão. Tolerância de perda de solo. Erosividade e erodibilidade. Equação universal da perda de solo. Práticas Eduardo Saldanha
conservacionistas: vegetativas, edáficas e mecânicas.
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conhecimento e a aptidão para avaliação de imóveis rurais, através da informação sobre a metodologia e critérios de
avaliação. Estudo de caso com exemplificação prática de avaliação e perícias agronômicas e ambientais.
Princípios da Política Florestal. Política Florestal no Brasil. Política Nacional do Meio Ambiente; Política Florestal para
Políticas e Gestão de
a Amazônia. Grandes Projetos de Desenvolvimento na Amazônia e seus efeitos. Fundos de Investimento. Legislação
Florestas Públicas (51h)
Florestal. Legislação florestal relacionada ao Manejo Florestal. EIA/RIMA.
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6º Semestre (476 h)
Eixo temático 17:Instrumentalização avançada (187h)
Professores
Disciplinas Conteúdo Programático
envolvidos
Importância. Instrumentos de medição de diâmetro e altura. Área transversal da árvore e área basal do povoamento
Dendrometria (68h)
florestal. Forma dos fustes. Volumetria de árvores. Relascopia - Estudo do Crescimento. Análise de Tronco.
Conceitos, Tipos e Planejamento de Inventários florestais. Métodos, Processos e Sistemas de Amostragem,
Inventário Florestal (85h) aplicações em inventários florestais. Inventários florestais contínuos. Amostragem por razão, regressão e com
substituição parcial. Inventário de regeneração natural, elaboração de projetos e orçamentos.
Eletiva (34h)
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7º Semestre (459 h)
Eixo temático 19: Processamento de Produtos Florestais (204h)
Professores
Disciplinas Conteúdo Programático
envolvidos
Considerações Gerais, Objetivo, Planejamento, Classificação das serrarias, Características técnicas de uma serraria,
Serraria (51h) Partes que compõem uma serraria, princípios básicos para se montar uma serraria, Desdobro de toras, Cálculo da
produção, Cálculo de rendimento, Demonstrativo de aumento de rendimento, Gerenciamento, Força Motriz.
Características dos principais painéis à base de madeira. Matéria prima e processos de manufatura das chapas de
Painéis (68h) fibras. Principais características dos adesivos naturais e sintéticos. Fundamentos básicos da colagem. Matéria-prima
e processo de manufatura de aglomerados e compensados. Outros painéis a base de madeira.
O curso abordará vários aspectos do processamento da madeira e seus derivados para a produção de móveis,
considerando diferentes níveis de produção (artesanal e industrial). O conteúdo abordado visa proporcionar ao aluno
Energia de Biomassa (51h) conhecimento dos instrumentos de desenvolvimento de produto (design) e fabricação (materiais, máquinas,
ferramentas e processos) aplicados à melhoria da qualidade do móvel de madeira e à otimização de processos e uso
de materiais.
Eletiva (34h)
8º Semestre (442 h)
Eixo temático 22: Formação gerencial e Empreendedorismo (272h)
Professores
Disciplinas Conteúdo Programático
envolvidos
Princípios e conceitos econômicos aplicados aos negócios agroflorestais na Amazônia e no Brasil. Problemas de
escassez de recursos e a escolha. Teoria da oferta e da demanda: Funcionamento do mercado, equilíbrio, alterações
Economia da Produção e comportamento competitivo. Elasticidade. Teoria da Produção e Custo. Comercialização de produtos”Commodities”
Agroflorestal (85h) Agroflorestais e ambientais. Noções gerais de macroeconomia: definições e campos de estudo, renda, consumo,
poupança e investimento, política fiscal e tributária, relações econômicas internacionais, comercio, moeda, cambio e
vantagens comparativas, políticas de curto e longo prazo.
Formação e capacitação para uso sustentado dos recursos naturais e conservação do meio ambiente.
Desenvolvimento de habilidades gerenciais. Análises de cenários, Gestão de RH; Ética Profissional e Deontologia.
Administração de
Conselhos profissionais. Conceitos e fundamentos de administração aplicados aos recursos e atividades
Empreendimentos
agroflorestais. Gestão empresarial: Conceitos, Noções básicas de empreendedorismo, planos de negócios, auto-
Florestais (85h)
empreendedorismo, desenvolvimento de oportunidades e estratégias de marketing. Análise financeira e patrimonial
de empreendimentos florestais.
Considerações Gerais da Colheita florestal; Corte Florestal; Extração Florestal; Sistemas de Colheita Florestal;
Colheita e mecanização em
Planejamento de estradas florestais; Produção e custos na colheita florestal; Transporte Florestal; Noções de
florestas implantadas (68h)
Ergonomia e segurança no trabalho de colheita florestal
Eletiva (34h)
9º Semestre (442 h)
Eixo temático 24: Manejo Florestal (170h)
Professores
Disciplinas Conteúdo Programático
envolvidos
Exploração de Florestas Nativas da Amazônia – Introdução ao estudo da Exploração Florestal: Conceito. Objetivo.
Importância. Características; Legislação; Sistemas de Exploração Florestal; Zoneamento da Propriedade;
Exploração e Mecanização
Delimitação de Área. Planejamento e Construção de Infra-estruturas. Inventário Florestal a 100%. Planejamento da
em Florestas Nativas (85h)
Exploração. Operações de Exploração Florestal: Corte. Extração. Transporte. Estimativa de Produção e Custos.
Plano Operacional Anual.
A problemática do Manejo de Florestas Tropicais. Estágio atual do manejo de Florestas Nativas. A Certificação de
produtos e processos florestais. Os principais sistemas silviculturais aplicáveis às florestas tropicais. Sistemas
monocíclicos e policíclicos. Fundamentos ecológicos dos sistemas silviculturais. Tratamentos silviculturais como
Manejo de floresta nativas
forma de manipulação das condições microclimáticas e dos fatores de produção. Um sistema silvicultural adequado
(85h)
às florestas tropicais amazônicas. Fundamentos técnico-científicos do Manejo de Florestas Nativas. O uso da
fitossociologia nas decisões silviculturais do manejo florestal. As modalidades de manejo florestal, admitidas na
legislação. Questões político-sócio-econômicas do Manejo Florestal
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Eletiva (34h)
DISCIPLINAS ELETIVAS/OPTATIVAS
Disciplinas Professores
Conteúdo Programático
eletivas/optativas envolvidos
Análise de Modelos de Modelos de Regressão Linear, Análise de Resíduos, Comparação de dois modelos, Variáveis Dummy e Análise de
Raimundo Thiago
Regressão Covariância, Seleção de Variáveis Regressoras.
Introdução. Análise espacial e geoprocessamento. Tomada de decisão em geoprocessamento. Técnicas de
Análise espacial aplicada
inferência espacial de informações em SIGs. Preparação de base cartográfica para análise espacial. Análise de
ao meio ambiente
dados pontuais. Análise de dados de área. Análise multicritério. Estudo aplicado com dados reais.
61
Análise Multivariada I Conceitos Gerais, Análise de Componentes Principais, Análise Fatorial.
Análise Multivariada II Análise de Correlação Canônica, Análise de Agrupamento, Análise de Função Discriminante.
Certificação Florestal Programa nacional de qualidade da madeira, certificação de portas, de pisos, de embalagens de deck, etc
Histórico e princípios básicos de classificação de madeira serrada. As regras da National Hardwwood Lumber
Classificação de Madeira
Association (NHLA). Manuseio da régua. Classificação baseada no rendimento dos cortes limpos. Norma Brasileira
Serrada
para Classificação de Madeira Serrada de Folhosas. Romaneio.
Dinâmica do crescimento
das florestas tropicais
Sociedade, Necessidades, Economia, Parque Industrial e Meio Ambiente como fonte de recursos naturais. Impactos,
Economia dos recursos Riscos e as Legislações sócio-ambientais. Crescimento econômico, desenvolvimento e modelos alternativos de
naturais produção. Custos ambientais e políticas do controle da poluição. Análise e viabilidade econômica de investimentos
em projetos ambientais. Seminários.
Capacitar o discente de Engenharia Florestal baseando-se nas condições físicas, ambientais e sócio-econômicas de
Elaboração de projetos de
um sítio ou região, elaborar, conduzir e implementar um plano de manejo florestal para múltiplos propósitos, com
manejo florestal.
ênfase na produção de madeira para fins industriais de floresta nativa.
Elaboração e Avaliação de Referencial teórico dos projetos de Manejo de Florestas Plantadas referentes aos aspectos: terminologias florestais;
Projetos para Florestas a importância e o uso das madeiras produzidas em florestas plantadas; tendências e perspectivas de mercado do
Plantadas setor florestal. Elaboração de projetos, avaliação econômica e monitoramento dos povoamentos florestais.
Qualificação da demanda; usos de energia; avaliação de pequenos potenciais hidrelétricos; energia alternativa na
Eletrificação Rural
agricultura; fontes alternativas de energia
Testes Não-Paramétricos: Caso de uma Amostra. Caso de duas Amostras Independentes; Correlacionadas. Caso de
Estatística Não-Paramétrica
K Amostras Independentes; Correlacionadas. Medidas de Correlação e seus Testes de Significância.
Ética e sustentabilidade
Finalidades e importância. Eventos fenológicos. Biologia floral (conceito). Implantações de estações fenológicas.
Fenologia Florestal
Fichas fenológicas
Variabilidade espacial: Introdução, Conceitos básicos de geoestatística, Análise exploratória de dados, Distribuição
Geoestatística I univariada, Descrição espacial univariada, Descrição espacial bi-variada, Modelo de função aleatória. Inferência e
modelamento: Inferência estatística, Modelo linear de regionalização, Modelo linear de co-regionalização
Geoestatística II Estimação local: Métodos de estimação, Krigagem, Tipos de krigagem, Co-krigagem.
Conceitos básicos de gestão ambiental. Geoprocessamento e Meio Ambiente. Base de dados espaciais para meio
Geoprocessamento na
ambiente. Modelagem de dados do meio físico. Geoprocessamento aplicado a estudos de bacias hidrográficas.
Gestão Ambiental e
Geoprocessamento no Zoneamento Ecológico Econômico. Geoprocessamento no mapeamento da vegetação e uso
Territorial
das terras. Geoprocessamento no Plano Diretor Municipal. Estudos de caso.
Georreferenciamento de Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais do INCRA. Noções da Legislação de Terras. O
Imóveis Rurais georreferenciamento de imóveis rurais: instrumentos e técnicas tradicionais e digitais. Aplicação prática.
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Gestão Ambiental Instrumentos de gestão, Avaliação de Impacto Ambiental. EIA, RIMA
Gestão de Pessoas
Gestão do conhecimento e o ambiente competitivo atual. Conceituação. Complexidade do conhecimento. Formatos e
fontes de conhecimento. Informação e conhecimento no contexto organizacional. Conhecimento tácito e explícito.
Gestão do conhecimento
Teorias e princípios da gestão de conhecimento. Etapas do processo de gestão de conhecimento. Sistemas de
gestão do conhecimento. Ferramentas de gestão do conhecimento, ferramentas de colaboração e aprendizagem.
Introdução ao Sistema de Posicionamento Global (GPS). Conceitos. Histórico do Desenvolvimento do GPS.
Fundamentos teóricos do sistema GPS. Descrição e especificação dos receptores GPS. Tipos de levantamento e
GPS aplicado
precisão. Integração GPS/SIG. GPS de navegação e GPS geodésico. Aplicações com trabalho de campo e pós-
campo.
Introdução (conceitos básicos). Unidades; Referências ; Sistema; conceito e aplicações; abordagem reducionista e
holistica; Referências; Balanço de Energia; Conceito e aplicações. Referências; Ciclo Hidrológico; Conceitos, Análise
Hidrologia Florestal estrutural e funcional, Referências ; Processos hidrológicos em ecossistemas florestais; Noções de Biogeoquímica
de ecossistemas florestais: Conceitos e Aplicações; Referências; Produção e qualidade de água. Conceitos e
aplicações; Referências
Identificação de Espécies Terminologia florestal. coleta de materiais de arvores para herborização. chaves dendrológicas dicotômicas. Estudos
Florestais da Amazônia das famílias de interesse florestal. Identificação das espécies florestais da Amazônia.
Conceito de educação ambiental; conceito de conservação ambiental; interpretação ambiental: conceituação e
Interpretação Ambiental
histórico; inventário interpretativo; planejamento interpretativo; programas interpretativos.
As Principais Fases de um Levantamento por Amostragem, Amostragem Aleatória Simples, Amostragem
Introdução à Técnicas de
Estratificada, Amostragem por Conglomerados, Amostragem Sistemática, Estimação por Razão, Elaboração de
Amostragem
Plano.
Inventário Florestal II
Aspectos conceituais do manejo florestal comunitário. Projetos que estão sendo desenvolvidos em áreas de
comunidades, projetos onde as áreas manejadas não são de domínio comunitário. Os aspectos comuns a todos os
Manejo florestal comunitário projetos de manejo florestal envolvendo comunidades são os enfoques sobre o papel das comunidades dependentes
da floresta na administração dos recursos florestais e na participação nos benefícios oriundos do uso de tais
recursos.
Introdução. Monitoramento de focos de calor e queimadas. Monitoramento do desmatamento. Monitoramento de
Monitoramento ambiental
Unidades de Conservação e Terras Indígenas. Monitoramento de riscos ambientais em larga escala. Monitoramento
por satélites
de derramamento de óleo no mar.
O curso abordará vários aspectos do processamento da madeira e seus derivados para a produção de móveis,
considerando diferentes níveis de produção (artesanal e industrial). O conteúdo abordado visa proporcionar ao aluno
Movelaria e Design conhecimento dos instrumentos de desenvolvimento de produto (design) e fabricação (materiais, máquinas,
ferramentas e processos) aplicados à melhoria da qualidade do móvel de madeira e à otimização de processos e uso
de materiais.
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Conceito de ecoturismo; diretrizes ecoturísticas em áreas naturais; administração do visitante; instalações
Planejamento ecoturístico
ecoturísticas; ecoturismo e desenvolvimento local; planejamento ecoturístico em áreas naturais.
Interpretações teóricas da sustentabilidade dos recursos florestais. Exploração dos recursos florestais na Amazônia.
Produtos Florestais não Gestão sustentável de florestas. Principais produtos não madeireiros e serviços ambientais oferecidos pelos recursos
madeireiros e Serviços florestais. Potencial e uso das espécies oleaginosas; aromáticas, medicinais e produtoras de fibra da Amazônia.
Ambientais Análise de casos relacionados aos principais serviços ambientais e produtos não madeireiros oferecidos pelos
recursos florestais.
Variabilidade da qualidade da madeira radial e axial. Características tecnológicas, na indicação do uso correto dos
Qualidade da madeira
produtos florestais.
Relações Dasométricas
Aspectos humanos, sociais e econômicos da Segurança e Saúde do Trabalhador. Prevenção e controle de riscos no
Saúde e Segurança do
ambiente de trabalho. Proteção e uso seguro de máquinas e ferramentas. Uso de equipamentos de proteção
trabalhador na atividade
individual e de Equipamento de proteção coletiva. Prevenção e combate de incêndio. Fundamentos de higiene e
florestal
segurança do trabalho. Aspectos fundamentais de ergonomia. Legislação Acidentária e Previdenciária.
Condução de processo de secagem da madeira. secagem controlada. preparação da carga na secadora. programas
de secagem. métodos de secagem. aspectos econômicos. Defeitos de secagem. armazenagem de madeira
Secagem e Preservação da seca.métodos convencionais de tratamento de madeiras. fatores que influenciam o tratamento da madeira.
madeira preservativo. Determinação da eficiência dos preservativos de madeira. Legislação e normalização em tratamento
preservativo. preservação da madeira. biodeteriorização de madeiras. métodos para impedir a deterioração de
madeira. produtos químicos preservativos de madeira.
Introdução. Comportamento espectral da vegatação. Interação da radiação eletromagnética com os dosséis vegetais.
Aperência da vegetação em imagens multi-espectrais. Interpretação de mapas de vegetação. Índices espectrais de
Sensoriamento Remoto no
vegetação: NDVI e EVI. Indice de área foliar. Extração de informações de imagens orbitais para Floresta (teoria e
Estudo da Vegetação
prática). Mapeamento da cobertura vegetal de grandes áreas. Mapeamento e monitoramento de áreas
desflorestadas e queimadas.
Fundamentos dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Multidisciplinariedade do SIG. SIG vs CAD. Estrutura e
Componentes do SIG. Formatos de dados em SIG: matricial, vetorial, modelos de terreno. Aquisição de dados para
SIG. Integração de dados em SIG. Mapas e análise de mapas. Entrada de dados: mapas, dados socioeconômicos e
Sistema de Informação
ambientais. Armazenamento de dados: bancos de dados geográficos, modelos de dados, relacionamentos entre
Geográfica (SIG)
objetos espaciais. Sistemas de coordenadas e georreferenciamento. Projeções e transformações. Análise temática:
modos vetorial e matricial. Modelagem de terreno: geração e uso. Projeto de geoprocessamento: agricultura, floresta,
geologia, qualidade de água, planejamento urbano.
Variáveis Aleatórias Unidimensionais Discretas e Contínuas, Função de Probabilidade e Função Densidade, Função
Variáveis Aleatórias I de Distribuição Acumulada, Funções de Variáveis Aleatórias, Caracterização de Variáveis Aleatórias, Distribuições
de Probabilidade Discretas e Contínuas.
Variáveis Aleatórias de duas ou mais Dimensões.Funções de Variáveis Aleatórias de duas ou mais
Variáveis Aleatórias II
Dimensões.Função Geradora de Momentos. Algumas Distribuições Contínuas Importantes.
64
65
8.2. Indicadores da Matriz Curricular do curso de Engenharia Florestal
Número de Semestres Obrigatórios: 10 (dez)
Número de Eixos Obrigatórios: 26 (vinte e seis)
Número de Disciplinas Obrigatórias: 69 (sessenta e nove)
Carga Horária do Ciclo de Fundamentação: 1.411h (28,82%)
Carga Horária do Ciclo de Desenvolvimento Profissional: 1.865h (38,09%)
Carga Horária do Ciclo de Sedimentação Profissional: 1.148h (23,45%)
Carga Horária de Disciplinas Eletivas: 272h (5,56%)
Carga Horária das Atividades Complementares: 200h (4,08%)
Carga Horária Total do Curso: 4.896h
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FERRI, M. G. Botânica- morfologia externa das plantas- organografia. 1983. Editora Nobel.
FERRI, M. G. Botânica- morfologia interna das plantas- anatomia. 1999. Editora Nobel.
LORENZI, H. Chave de identificação. 2 ed. Plantarum. 2007.
SOUSA, V. C.; LORENZI, H. Botânica sistemática. 2 ed. Plantarum.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos.
Editora UFV. 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,
2001. 726p.
TAIZ, L. & ZEIGER, E. (2004). Fisiologia vegetal. 3a Edição. Editora Artmed. Porto Alegre-RS.
GLÓRIA, B. A.; et al. Anatomia vegetal. Editora UFV. 2003
GOTELLI, N. J. Ecologia.
MATOS, E.; et al. Árvores para cidades.
PINTO COELHO, R. M. Fundamentos em ecologia.
67
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LUCNESE, E. B. Fundamentos da química do solo. Editora Freitas Bastos, 2002.
MENDONÇA, E. de S. Matéria orgânica do solo: métodos e análises. UFV, 2005.
SLABAUGH, W. H. Química geral. Editora LTC. 1982.
MALAVOLTA, E. Manual de química agrícola: adubos e adubação. Agronômica Ceres. 1967.
MATTOSO, I. V. Química Biológica. Guanabara Koogan, 1955.
2º Semestre
EIXO TEMÁTICO: BIOLOGIA ANIMAL
PRÉ-REQUISITO: - CH: 119
DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:
ZOOLOGIA GERAL 68 50 18 Obrigatório
OBJETIVO GERAL:
Apresentar características gerais de animais de interesse florestal que servirão como embasamento a
aplicabilidade no meio produtivo.
EMENTA:
Sistemática: nomenclatura zoológica. Noções do código internacional de nomenclatura zoológica.
Taxonomia: considerações gerais, graus taxonômicos, publicações em taxonomia. Sistema de Reinos
e Domínios. Características que embasam a classificação. Reino Protista: características gerais,
relações evolutivas com o reino animal e importância agropecuária. Reino Animalia: características
morfofisiológicas, embriológicas e comportamentais que identificam os animais. Filos Playtelminthes,
Nematoda. Mollusca, Anellida, Arthropoda, Chordata. Características gerais, importância,
classificação, morfofisiologia comparada.
LIVROS TEXTOS ADOTADOS:
BARNES, R. Zoologia dos Invertebrados. Editora Roca. 6a edição. 1996.
BARNES, R. Zoologia dos Invertebrados. Editora Roca. 7a edição. 2005.
BERGAMIM FILHO, A. Manual de fitopatologia Volume I. Editora CERES. 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CONSTATINO, R. Resumos: XXV Congresso Brasileiro de Zoologia. SBZ, 2004.
GIORDANO, J. C.; GALHARDI, M. C. Controle integrado de pragas. Ed. SBCTA. 2003.
CAETANO, F. H.; JAFFÉ, K.; ZARA, F. J. Formigas: biologia e anatomia. Ed. Gráfica e Editora
Topázio. 131p.
HICKMAN JUNIOR, C.P. Princípios integrados de Zoologia. Editora Guanabara Koogan. 2004.
STORER et al. Zoologia Geral 6ª ed., ED. NACIONAL, São Paulo. 2005.
70
Taxonomia e manejo de pragas; características das populações; dinâmica de populações; conceito de
praga; tipos de danos; métodos de controle; noções de toxicologia de defensivos; principais grupos de
animais de interesse florestal.
LIVROS TEXTOS ADOTADOS:
BARNES, R. Zoologia dos Invertebrados. Editora Roca. 6a edição. 1995.
BARNES, R. Zoologia dos Invertebrados. Editora Roca. 7a edição. 1995.
BERGAMIM FILHO, A. Manual de fitopatologia Volume I. Editora CERES. 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CONSTATINO, R. Resumos: XXV Congresso Brasileiro de Zoologia. SBZ, 2004.
GIORDANO, J. C.; GALHARDI, M. C. Controle integrado de pragas. Ed. SBCTA. 2003.
CAETANO, F. H.; JAFFÉ, K.; ZARA, F. J. Formigas: biologia e anatomia. Ed. Gráfica e Editora
Topázio. 131p.
HICKMAN JUNIOR, C.P. Princípios integrados de Zoologia. Editora Guanabara Koogan. 2004.
STORER et al. Zoologia Geral 6ª ed., ED. NACIONAL, São Paulo. 2005.
71
2001. 726p.
TAIZ, L. & ZEIGER, E. (2004). Fisiologia vegetal. 3a Edição. Editora Artmed. Porto Alegre-RS.
LEHNINGER, A. L.; COX, M. M.; NELSON, D. L. Princípios de Bioquímica. 4 ed. São Paulo:
SARVIER, 2006.
VOET, D.; VOET, J. G.; PRATT, C. W. Fundamentos de Bioquímica: a vida em nível molecular. 2 ed.
Porto Alegre: Artmed, 2008.
3º Semestre
73
EIXO TEMÁTICO: CIÊNCIAS DO AMBIENTE I
PRÉ-REQUISITO: - CH: 119
DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:
ECOLOGIA E GESTÃO 51 41 10 Obrigatório
AMBIENTAL
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os conceitos de ecologia e os diversos níveis de integração dos componentes estruturais e
funcionais dos ecossistemas naturais e reconhecer as conseqüências das intervenções antrópicas,
apresentando alternativas sustentáveis de gestão ambiental.
EMENTA:
Introdução à ecologia; fluxo de matéria e energia nos ecossistemas. Componentes bióticos, abióticos
e controle homeostático do ecossistema. Estudo das populações, comunidades e biomas. Conceitos
gerais de gestão ambiental: Sustentabilidade, poluição, legislação e saúde ambiental. Ecologia da
Amazônia. Educação ambiental.
LIVROS TEXTOS ADOTADOS:
BATISTELLA, M. et al. Geoinformação e monitoramento ambiental na América Latina. SENAC. 2008.
GOTELLI, N. J. Ecologia. Planta. 2009.
O’BRIAN, M. J. P. Ecologia e modelamento de florestas tropicais. FCAP, 1995.
PINTO COELHO, R. M. Fundamentos em ecologia.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GRAZIANO NETO, F. Questão agrária e ecologia: crítica da moderna agricultura. Brasiliense. 1982.
IV Congresso de ecologia do Brasil – Ecossistema: com enfoque no contexto de seus aspectos
básicos. FCAP. 1998.
ODUM, E.P. Ecologia. Guanabara, 1988.
SILVEIRA NETO, S. Manual de ecologia dos insetos. Agronômica CERES. 1976.
VI Congresso de ecologia do Brasil. UFC, 2003.
SILVA, L. L. da. Ecologia: manejo de áreas silvestres. UFSM, 1996.
74
OBJETIVO GERAL:
Compreender as principais etapas dos levantamentos planimétricos e altimétricos de áreas rurais, os
conceitos elementares de cartografia e suas aplicações nas ciências agrárias.
EMENTA:
Generalidades e conceitos básicos em topografia. Ângulos horizontais e verticais utilizados em
topografia. Medição de distância. Medidas agrárias. Levantamento planimétrico convencional e
eletrônico. Cálculo de poligonal. Levantamento planialtimétrico. Interpolação e marcação de curvas de
nível. Introdução à cartografia. Formas e dimensões da Terra. Tipos de representação cartográfica:
mapa, carta, planta, mosaico, fotocarta, orto-carta e carta imagem. Fusos horários, latitude e
longitude. Datum. Projeções cartográficas e Sistema de projeção universal transversa de MERCATOR
– UTM. Uso aplicado, leitura e interpretação de mapas planialtimétricos. Transformação de
coordenadas.
LIVROS TEXTOS ADOTADOS:
McCORMAC, J. C. Topografia. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LCT. 391p.
COMASTRI, J. A. Topografia aplicada: medição divisão, e demarcação. Viçosa: editora UFV, 2002.
203p.
FLEMMING, D. M.; et al. Cálculo: limite, função, derivação.
LOCH, C.; et al. Topografia contemporânea - planimetria.
LOCH, C.; et al. Topografia contemporânea – altimetria. .
COMASTRI, J. A. Topografia altimetria. Viçosa/MG: UFV, 1999. 200p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERTONI, J.; et al. Conservação do solo.
DEMIDOVICH, B. Análise Matemática. Editora Mier-Moscou. 1993.
FERREIRA, R. S. Matemática Aplicada às Ciências Agrárias- Análise de Dados e Modelos. Editora
UFV, Viçosa. MG. 1999.
LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica- Volume I. Editora Harbra, São Paulo, SP. 1987.
COMASTRI, J. A. Topografia planimetria. Viçosa/MG: UFV, 1977.
GARCIA TEJERO, F. D. Topografia aplicada às ciências agrárias. 5. ed. São Paulo: Nobel. 1987.
GODOY, R. Topografia básica. Piracicaba, FEALQ, 1988. 349p.
76
Morfologia e classificação. Conceitos gerais. Abertura de perfil. Identificação e caracterização dos
horizontes do solo. Classificação de solos segundo o sistema Brasileiro de Classificação de Solos.
Reconhecimento dos principais tipos de solo da Amazônia.
LIVROS TEXTOS ADOTADOS:
SANTOS, H. G. dos. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos – 2ª Edição. EMBRAPA. 2006.
VIEIRA, L. S. Manual de Ciência do Solo: Com ênfase aos Solos Tropicais. CERES. 1988.
VIEIRA, L. S. Solos: Propriedades, Classificação e Manejo. ABEAS. 1988.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
IBGE. Manual Técnico de Pedologia 2° Ed – 2007.
SANTOS, R. D. dos; Manual de descrição e coleta de solo no campo 5° Ed. SBCS. 2005.
VIEIRA, L. S.; et al. Manual de morfologia e classificação de solo. CERES. 1983.
LIMA, F. de A. M. Fotopedologia. UFCE. 1973.
MOJIKA, F. S. Suelos Ecuatoriales. Medelín. 1981.
5º Semestre
EIXO TEMÁTICO: TAXONOMIA DE ÁRVORES
PRÉ-REQUISITO: BIOLOGIA VEGETAL I E QUÍMICA CH: 119
DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:
ANATOMIA E IDENTIFI- 68 48 20 Obrigatório
CAÇÃO DA MADEIRA
OBJETIVO GERAL:
Identificar espécies florestais, através da análise macro e microscópica do lenho. Proporcionar
subsídios para pesquisas em ecologia, ontogenia, filogenia, taxonomia e outras áreas ligadas à
botânica. Base para tecnologia prevendo o comportamento da madeira, em função da organização e
formação de sua estrutura anatômica.
EMENTA:
Introdução a Anatomia da Madeira. Estudo Macroscópico do tronco. Propriedades Organolépticas.
Estudo dos caracteres anatômicos, dos xilemas de angiospermas dicotiledôneas e, gimnospermas.
Estudo Microscópico. Observação de outros caracteres.
LIVROS TEXTOS ADOTADOS:
CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras – Vol. III. EMBRAPA. 2007. 604p.
LOUREIRO, A. A. & SILVA, M. F. Catálogo das Madeiras da Amazônia. Belém/PA, SUDAM, 1968, 2
Vols.
LOUREIRO, A. A. & SILVA, M. F. - ALENCAR, J. C. Essências Madeireiras da Amazônia, INPA, Vol. I
e II. 1979.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PFEIL, W. Estrutura da Madeira. Ed. Livros Técnicos.
NENNEWITZ, I.; NUTSCH, W.; PESCHEL, P.; SEIF, G. Manual de Tecnologia da Madeira. Ed.
Edgard Blucher. 2008. 360p.
CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras – Vol. I. EMBRAPA. 2003. 1040p.
SOUZA, M. R. de. Classificação de madeiras para instrumentos musicais. Ministério da Agricultura.
2003.
MARQUES, M. H. B. Madeiras da Amazônia: características e utilização. IBAMA. 1997.
81
CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras – Vol. III. EMBRAPA. 2007. 604p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras – Vol. I. EMBRAPA. 2003. 1040p.
SILVA M. F.; LISBOA, P. L. B. - LISBOA, R. C. L. Nomes Vulgares de Plantas Amazônicas. INPA -
1977.
FERREIRA, G. C.; HOPKINS, M. J. G. Manual de identificação botânica e anatômica – Angelim.
EMBRAPA. 2005.
LOUREIRO, A. A. & SILVA, M. F. Catálogo das Madeiras da Amazônia. Belém/PA, SUDAM, 1968, 2
Vols.
LOUREIRO, A. A. & SILVA, M. F. - ALENCAR, J. C. Essências Madeireiras da Amazônia, INPA, Vol. I
e II. 1979.
83
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PRUSKI, F. F. Conservação de solo e água.UFV. 2009.
GAMA, J. R. N. F. Solos: Manejo e Interpretação. EMBRAPA. 2004.
PRIMAVESI, A. M. Manejo ecológico do solo. Nobel. 2002.
BERTONI, J. Conservação do Solo. Ícone. 1999.
VIEIRA, M. de N. F. Levantamento e Conservação do Solo. FCAP. 2000.
84
Rural (Pnater) face ao difusionismo. Viçosa, v.18, 2007. p.11-21.
Agências Nacionais e Internacionais de Assistência Financeira e Técnica ao Desenvolvimento
Tecnológico 1993 - Helio Tollini – Embrapa.
Estado, Sociedade e Tecnologia Agropecuária – 1989 Coord. Vilma Figueiredo – Finep.
6º Semestre
EIXO TEMÁTICO: INSTRUMENTALIZAÇÃO AVANÇADA
PRÉ-REQUISITO: INSTRUMENTALIZAÇÃO III CH: 153
DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:
DENDROMETRIA 68 50 18 Obrigatório
OBJETIVO GERAL:
Administrar conhecimentos sobre o conjunto de técnicas de mensuração das variáveis
dendrométricas, tais como: diâmetro, altura e volume. Fornecer conhecimentos sobre o crescimento e
a forma das árvores no povoamento florestal. Empregar técnicas de ajustes de modelos matemáticos
e estudar as relações existentes entre as principais variáveis dendrométricas.
EMENTA:
Importância. Instrumentos de medição de diâmetro e altura. Área transversal da árvore e área basal
do povoamento florestal. Forma dos fustes. Volumetria de árvores. Relascopia – Estudo do
crescimento. Análise de Tronco.
LIVROS TEXTOS ADOTADOS:
ALEIXO DA SILVA, J. A. & PAULA NETO, F.: Princípios Básicos de Dendrometria. UFPR - Curso de
Engenharia Florestal, 1979. 185 p.
ALVES DA SILVA, J. Biometria e Estatística Florestal. Santa Maria-RS. UFSM. Centro de Ciências
Agrárias, Departamento de Engenharia Agrícola e Florestal. 1975, 233p.
CAMPOS, J. C. C. Dendrometria. Viçosa, UFV. 1975. 64 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SOARES, F. P. B.; PAULA NETO, F. de; SOUZA, A. L. de. Dendrometria e inventário florestal. Viçosa,
UFV. 2006. 276p.
CAMPOS, J. C. C.; LEITE, H. G. Mensuração florestal. Viçosa, UFV. 2009. 548p.
85
SVIERCOSKI, R. F. Matemática aplicada às ciências agrárias.
DILJEWIJN, F. J. V., Curso de Dendrometria. Curitiba - UFPR. Centro de Ciências Agrárias. 1968, 87
p.
LOETSCH, F. et all, Forest Inventory. Munique, BLV, Volume II. 1973, 469 p.
7º Semestre
EIXO TEMÁTICO: CIÊNCIAS DO AMBIENTE II
PRÉ-REQUISITO: CIÊNCIAS DO AMBIENTE I CH: 170
DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:
MANEJO DE 51 40 11 Obrigatório
ECOSSISTEMAS E BACIAS
HIDROGRÁFICAS
OBJETIVO GERAL:
Fornecer aos alunos conhecimentos teóricos e práticos sobre hidrologia de bacias hidrográficas, para
que executem técnicas de conservação e manejo para uso sustentável da água. Estudar a influência
da cobertura florestal no ciclo hidrológico. Aplicação das técnicas hidrológicas em bacias hidrográficas
florestadas, com especial atenção às florestas tropicais.
EMENTA:
Introdução (conceitos e aplicações). Morfologia de bacias hidrográficas (conceitos e aplicações). Ciclo
hidrológico (Conceitos e aplicações). Modelos de processos hidrológicos e simulação (conceitos e
aplicações). Produção de água e bacias hidrográficas municipais (Conceitos e aplicações). Bacias
Experimentais (Conceitos e aplicações). Qualidade de Águas (conceitos e aplicações). Manejo de
ecossistemas e bacias hidrográficas (conceitos e aplicações) e Geopolítica e política de recursos
hídricos.
LIVROS TEXTOS ADOTADOS:
LIMA, R. R. Várzeas Flúvio-Marinhas da Amazônia Brasileira: Características e Possibilidades
Agropecuárias. FCAP. 2001.
PIRES, F. R. Práticas Mecânicas de Conservação do Solo e da Água. UFV. 2006.
SOUZA DIAS, B. F. de. Alternativas de Desenvolvimento dos Cerrados: Manejo e Conservação dos
Recursos Naturais Renováveis – 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MATOS, A. T. Poluição ambiental: impactos no meio físico. UFV. 2010.
LIMA, W. de P. Princípios de Hidrologia florestal para o manejo de bacias hidrográficas. ESALQ. 1986.
LIMA, W. de P. Escoamento Superficial, perdas de Solo e de Nutrientes em Microparcelas
Reflorestadas com Eucalipto em Solos Arenosos no Município de São Simão, SP. IPEF. 1988.
SOMBROEK, W. Paisagens, Biodiversidade, Solos e Pluviosidade na Amazônia. GTZ. 2002.
TODD, D. K. Hidrologia de Águas Subterrâneas. Edgard Blücher. 1967.
89
PRÉ-REQUISITO: CIÊNCIAS DO AMBIENTE I CH: 170
DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:
ECOLOGIA FLORESTAL 68 50 18 Obrigatório
OBJETIVO GERAL:
Fornecer aos discentes, informações de interesse das inter-relações entre organismos e o ambiente
florestal.
EMENTA:
Análise de vegetação. Fitossociologia. Os grupos ecológicos e seus mecanismos de regeneração e
estabelecimento. Banco de sementes. A sucessão ecológica. A regeneração natural como base de
sustentação para o manejo florestal. A dinâmica da regeneração natural através da sucessão em
clareiras naturais ou artificiais.
LIVROS TEXTOS ADOTADOS:
GOTELLI, N. J. Ecologia. Planta. 2009
O’BRIAN, M. J. P. Ecologia e modelamento de florestas tropicais. FCAP, 1995.
SILVA, L. L. da. Ecologia: manejo de áreas silvestres. UFSM, 1996.
BOUGHEY, A. S. Ecology of Populations. London, Mac Millan, 1968.
BROWER, J. E. & ZAR, J. H. Field and Laboratory Methods for General Ecology. Dubuque, Wm. C.
Brown, 1977. 194 p.
GOLLEY, F. B. et alli. Ciclagem de Minerais em um Ecossistema de Floresta Tropical Úmida. São
Paulo, EPU/EDUSP, 1978. 256 p.
EWUSIE, J. Y. Elements of Tropical Ecology. Heinemann. E. Books Ltda. London, 1980. 202 p.
EDWARDS,P. J. & WRATTEN, S. D. Ecologia das Interações entre Insetos e Plantas. EPU/EDUSP,
1981. 69 p.
EDWARDS, K. J. R. A Evolução na Biologia Moderna. EPU/EDUSP, 1980.
FORD, E. B. Genética e Adaptação. EPU/EDUSP, 1980, 67 p.
SOLOMON M. G. Dinâmica de Populações. EPU/EDUSP, 1980, 76p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GRAZIANO NETO, F. Questão agrária e ecologia: crítica da moderna agricultura. Brasiliense. 1982.
IV Congresso de ecologia do Brasil – Ecossistema: com enfoque no contexto de seus aspectos
básicos. FCAP. 1998.
ODUM, E. P. Ecologia. Guanabara, 1988.
SILVEIRA NETO, S. Manual de ecologia dos insetos. Agronômica CERES. 1976.
VI Congresso de ecologia do Brasil. UFC, 2003.
WEST, D. C. & SHUGART, H. H. & BOYKIN, D. B. Forest Succession Concepts and Application.
Springer Verlag, New York. 1981.
HOLDRIDG, L. R. Ecologia Baseada en Zonas de Vida. San José - IICA, 1978. 216 P.
HUECK, K. As Florestas da América do Sul. São Paulo. Polígono EDUSP. 1972, 466 p.
LARCHER, W. Physiological Plant Ecology. Berlim, Springer Verlag. 1975, 252 p.
90
GOTELLI, N. J. Ecologia. Planta. 2009.
EWUSIE, J. Y. Elements of Tropical Ecology. Heinemann. E. Books Ltda. London, 1980. 202 p.
CAMPELLO, F. C. B. Avaliação dos Recursos Florestais da Área de Proteção Ambiental Chapada do
Araripe. Ministério do Meio Ambiente, 2000.
SILVA, L. L. da. Ecologia: Manejo de Áreas Silvestres. UFSM, 1996.
92
FARIA, R. T. de. Paisagismo: harmonia, ciência e arte. Editora Mecenas. 2005.
LIRA FILHO, J. A. de. Paisagismo: elementos de composição e estética. Aprenda fácil. 2002.
LIRA FILHO, J. A. de.; et al. Paisagismo – princípios básicos. Aprenda fácil. 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERGAMIM FILHO, A. Manual de fitopatologia Volume I. Editora CERES. 1995.
KIMATI, H.; AMORIM, L. Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. CERES, 2005.
RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHHORN, S.E. (2007). Biologia Vegetal. 7ª Edição. Editora
Guanabara-Koogan S/A Rio de Janeiro-RJ.
KAMPF, A. M. Produção comercial de plantas ornamentais. Agrolivros. 2005.
KAMPF, A. M. Floricultura: técnicas de preparo de substratos. LK. 2006.
9º Semestre
EIXO TEMÁTICO: MANEJO FLORESTAL
PRÉ-REQUISITO: INSTRUMENTALIZAÇÃO AVANÇADA E CH: 170
POLÍTICA E
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
DISCIPLINA CH Total CH Teórica: CH Prática: Caráter:
EXPLORAÇÃO E MECANIZA- 85 68 17 Obrigatório
ÇÃO EM FLORESTAS NATIVAS
OBJETIVO GERAL:
Fornecer conhecimentos técnicos, visando à habilitação ao planejamento e à execução da atividade
de exploração florestal.
EMENTA:
Exploração de florestas nativas da Amazônia – Introdução ao estudo da exploração florestal: conceito,
objetivo, importância, características. Legislação. Sistemas de exploração florestal. Zoneamento da
propriedade. Delimitação de área. Planejamento e construção de infra-estruturas. Inventário florestal a
100%. Planejamento da exploração. Operações de exploração florestal: corte, extração e transporte.
Estimativa de produção e custos. Plano operacional anual.
LIVROS TEXTOS ADOTADOS:
ZWEEDE, J. C. Manual de Procedimentos Técnicos para Condução de Manejo Florestal e Exploração
de Impacto Reduzido. FFT. 1999.
MACHADO, C. C. Colheita florestal. UFV. 2008. 501p.
ZANETTI, E. Certificação e manejo de florestas nativas brasileiras. Ed. Juruá, 2007. 376p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAMPOS, J. C. C.; LEITE, H. G. Mensuração florestal. Viçosa, UFV. 2009. 548p.
96
MARQUES, M. H. B. Madeiras da Amazônia: características e utilização. IBAMA. 1997.
BENATTI, J. H. Posse Agroecológica e Manejo Florestal - À luz da Lei 9.985/00. Ed. Juruá, 2003.
236p.
REIS, A. V.; MACHADO, A. L. T.; TILLMANN, C. A. C.; MORAES, M. L. B. Motores, tratores,
combustíveis e lubrificantes. Pelotas: UFPel, 1999. 315 p.
SOARES, F. P. B.; PAULA NETO, F. de; SOUZA, A. L. de. Dendrometria e inventário florestal. Viçosa,
UFV. 2006. 276p.
100
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
VIDIGAL, G. de C. Correção monetária nos financiamentos rurais. São Paulo, 1988. 7p.
GUIMARÃES, M. K. Crédito rural: enfoques da política agrária brasileira. São Paulo, 1974. 181p.
NOBREGA, M. F. da. Desafios da política agrícola. Gazeta Mercantil. São Paulo, 1985, 188p.
CARVALHO, I. Estudo do crédito rural. Ed. APEC. Rio de Janeiro, 1971. 111p.
CASTRO, J. K. L. de. Legislação de crédito rural. 2a ed. atual. ampl. Ed. ESTEC. São Paulo, 1973.
148p.
101
VIANNA FILHO, E de A. Química geral experimental. Freitas Bastos, 2004.
MENDONÇA, E. de S. Matéria orgânica do solo: métodos e análises. UFV, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SLABAUGH, W. H. Química geral. Editora LTC. 1982.
MYERS, M. Química, um curso universitário. Edgard Bluchner. 1995.
TAIZ, L. & ZEIGER, E. (2004). Fisiologia vegetal. 3a Edição. Editora Artmed. Porto Alegre-RS.
LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. Sarvier, 1995.
CISTERNAS, J. R.; et al. Fundamentos de bioquímica experimental.
EMENTA:
Reflexão sobre as relações raciais no Brasil. Desigualdade social e racial na sociedade
brasileira: relações e implicações. A Questão Racial e o movimento negro. Identidade Étnica e
Etnia. Reflexão sobre aspectos da realidade escolar brasileira, do ponto de vista das
desigualdades presentes desde a formação de nosso sistema educacional. A importância da
educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
africana. As cotas nas Universidades: debates atuais. A escola e a diversidade; relações raciais
na escola e respeito à pluralidade.
LIVROS TEXTOS ADOTADOS:
CANDAU, V. M. Educação Intercultural e o Cotidiano Escolar. Rio de Janeiro, Sete Letras,
2006.
MENEZES, W. O Preconceito Racial e suas Repercussões na Instituição Escola. FUNDAÇÃO
JOAQUIM NABUCO. Disponível em: www.fundaj.gov.br/licitacao/preconceito_racial.pdf.
SCHWARCZ, L. M. O Espetáculo das Raças: Cientista, Instituições e Questão Racial no Brasil
(1870-1930). São Paulo, Companhia das Letras. 1995.
SKDMORE, T. Preto no Branco: Raça e Nacionalidade no Pensamento Brasileiro. Rio de
Janeiro, Paz e Terra, 1976.
THEODORO, M. (Org.). As Políticas Publicas e a Desigualdade Racial no Brasil – 120 anos após
a Abolição. Brasilia. IPEA, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. 2004. Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana.
ITANI, A. 1998. Vivendo o preconceito em sala de aula. In J. G. Aquino (Org.), Diferenças e
preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas (pp. 119- 134). São Paulo: Summus.
MACLAREN, P. 2000, Multiculturalismo Critico. São Paulo, Cortez.
OLIVEIRA E.de. 2001. Identidade, intolerância e as diferenças no espaço escolar: questões
para debate. Revista Espaço Acadêmico‐Ano I‐ nº 7 dezembro 2001‐ mensal ISSN 1519
104
9. Pré-requisitos dos eixos temáticos.
10. MATRÍCULA
A matrícula será realizada em duas fases: a primeira fase, a pré-matrícula, será a fase em que todos
os alunos serão matriculados automaticamente em todos os eixos temáticos possíveis de acordo com
o prévio desempenho acadêmico obtido.
Posteriormente, ocorrerá a segunda fase, a matrícula propriamente dita, na qual o aluno poderá
retificar a pré-matrícula, no período estipulado no calendário acadêmico da universidade. As normas
para a matrícula serão aquelas constantes no Regulamento de Ensino da UFRA (Anexo II).
105
Será promovido ao semestre seguinte o discente que for aprovado no semestre cursado,
considerando-se os aspectos de freqüência mínima e desempenho acadêmico já definidos,
admitindo-se dependência em até dois Eixos Temáticos.
11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
O discente deverá realizar atividades acadêmicas avaliativas que variarão de 0 a 10 pontos. A
avaliação da aprendizagem será contínua e cumulativa e compreenderá de:
provas escritas e práticas; planejamento, execução e avaliação de pesquisa; trabalhos de campo;
leituras programadas; trabalhos orais; estudo de caso; pesquisa bibliográfica e; outras previstas nos
planos de ensino elaborados pela comissão do eixo temático e aprovados pela Coordenadoria do
Curso;
Para efeito de registro e controle do desempenho acadêmico serão atribuídas as seguintes notas por
disciplinas ao longo do semestre letivo:
_ 02 Notas de Avaliação Parciais (NAP);
_ 01 Nota de Avaliação Final (NAF), quando for o caso, e;
_ 01 Nota de Avaliação Complementar (NAC), quando for o caso.
A 1ª NAP será composta pela soma ou média das notas obtidas nas avaliações das atividades
curriculares de cada uma das disciplinas componentes dos eixos temáticos.
A 2ª NAP será obtida através de uma avaliação, preferencialmente envolvendo atividades
interdisciplinares dentro do eixo temático, podendo ser individual ou por equipe.
A nota atribuída será válida para todas as disciplinas do(s) eixo(s) temático(s) envolvido (s).
A NAF e a NAC serão obtidas por avaliação do conteúdo de cada disciplina do eixo temático na qual
o discente não tenha sido aprovado.
No caso de disciplinas eletivas, a 2ª NAP poderá ser obtida mediante uma atividade envolvendo
disciplinas obrigatórias ou outras eletivas afins desenvolvidas no mesmo semestre letivo. Neste caso
haverá a aceitação antecipada das comissões dos eixos temáticos envolvidos.
As normas para aprovação, reprovação, creditação de disciplinas e progressão na Matriz Curricular
serão aquelas constantes no Regulamento de Ensino da UFRA (Anexo II).
106
Ao aluno será oportunizado o atendimento psicopedagógico, com vistas a proporcionar melhores
condições de saúde física e mental durante sua permanência na Universidade.
Este setor atuará em conjunto com o acompanhamento pedagógico ao currículo e buscará a
formulação de um diagnóstico psicológico precoce com objetivos centrados para identificar as
dificuldades emocionais dos alunos, situações de conflitos, distúrbios emocionais, realizar ações para
a prevenção do stress e identificar fatores que o potencializam na profissão.
107
_ Cultivar o valor da busca contínua do conhecimento, construindo-o no dia-a-dia em parceria com os
professores;
_ Buscar a interação professor-aluno, no sentido de estreitar relações e democratizar o
conhecimento;
_ Inserir-se, organizar e participar de espaços de formação extraclasse e de representatividade da
categoria;
_ Buscar a efetivação do tripé ensino – pesquisa - extensão, como matriz de uma formação
acadêmica com responsabilidade técnica e social.
_ Zelar pelos interesses de sua categoria e pela qualidade do ensino, bem como pelo patrimônio da
Universidade;
108
15. COORDENADORIA DE CURSO
109
j) coordenar o programa pedagógico de orientação acadêmica do curso sob sua coordenação.
Por se tratar de Instituição formada por empreendedores e professores com larga experiência, a
UNIVERSIDADE confia na qualidade de seus Cursos e infra-estrutura, aplicando os investimentos na
aquisição de acervos, computadores, equipamentos de laboratórios, aplicativos, construção de
espaços físicos para abrigar o novo Curso, em área de muita demanda e necessidade de oferta de
serviços à sociedade.
A UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA espera receber das autoridades
governamentais a aprovação deste Plano, que será incorporado ao conjunto de princípios da
Instituição, comprometida com sua implantação.
Agradece a todos os que colaboraram para que a sua história tenha sido erigida e permita, neste
momento, a execução de novas etapas de sua consolidação.
__________________________________
Prof. DSc. Sueo Numazawa
Reitor da UFRA
__________________________________
Prof. DSc. Orlando Tadeu Lima de Souza
Pró-Reitor de Ensino/UFRA
__________________________________
Prof. DSc. Kedson R. de S. Lima
Pró-Reitor de Planejamento/UFRA
__________________________________
Prof. DSc. Heráclito Eugênio Oliveira da Conceição
Diretor/UFRA Campus de Capitão Poço
__________________________________
Prof. X
Coordenador Pro Tempore do Curso de Graduação em Engenharia Florestal/Campus de Capitão
Poço
110
BRASIL: Ministério da Educação e do Desporto. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996.
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: D.O. U. de 23/12/96.
UFRA. Regimento Geral
UFRA. Regimentos internos.
UFRA. Estatuto
UFRA. Projeto de Desenvolvimento Institucional
UFRA – Guia de Desenvolvimento Curricular
UFRA Projeto Pedagógico Institucional
UFRA. Planejamento Estratégico X.
UFRA. Perfil do Graduado na UFRA. Antônio Cordeiro de Santana.
UFRA. Proposta Definitiva de Transformação Institucional. Universidade Federal Rural da
Amazônia. Belém: Faculdade de Ciências Agrárias do Pará. 2001
Proposta de Diretrizes Curriculares para Engenharia Florestal
CONFEA. Atribuições profissionais.
Proposta de Diretrizes Curriculares para Engenharia Florestal
111
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
RESOLUÇÃO Nº 3, DE 2 DE FEVEREIRO DE 20061
Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Engenharia Florestal e dá
outras providências.
O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, no uso de
suas atribuições legais, com fundamento no art. 9º, § 2º, alínea “c”, da Lei nº 4.024, de 20 de
dezembro de 1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, tendo em
vista as diretrizes e os princípios fixados pelos Pareceres CNE/CES nº 776/97, 583/2001 e 67/2003,
bem como considerando o que consta do Parecer CNE/CES nº 308/2004, homologado pelo Senhor
Ministro de Estado da Educação em 17 de dezembro de 2004, resolve:
Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação
em Engenharia Florestal, bacharelado, a serem observadas pelas instituições de ensino superior do
País.
Art. 2º As Diretrizes Curriculares para o curso de graduação em Engenharia Florestal indicarão
claramente os componentes curriculares, abrangendo a organização do curso, o projeto pedagógico,
o perfil desejado do formando, as competências e habilidades, os conteúdos curriculares, o estágio
curricular supervisionado, as atividades complementares, o acompanhamento e a avaliação bem
como o trabalho de curso como componente obrigatório ao longo do último ano do curso, sem
prejuízo de outros aspectos que tornem consistente o projeto pedagógico.
Art. 3º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino de graduação em Engenharia Florestal são
as seguintes:
§ 1º O projeto pedagógico do curso, observando tanto o aspecto do progresso social quanto da
competência científica e tecnológica, permitirá ao profissional a atuação crítica e criativa na
identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais,
ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
§ 2º O projeto pedagógico do curso de graduação em Engenharia Florestal deverá assegurar a
formação de profissionais aptos a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos
sociais e comunidade, com relação aos problemas tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais e
organizativos, bem como a utilizar racionalmente os recursos disponíveis, além de conservar o
equilíbrio do ambiente.
§ 3º O curso deverá estabelecer ações pedagógicas com base no desenvolvimento de condutas e de
atitudes com responsabilidade técnica e social, tendo como princípios:
a) o respeito à fauna e à flora;
b) a conservação e recuperação da qualidade do solo, do ar e da água;
c) o uso tecnológico racional, integrado e sustentável do ambiente;
d) o emprego de raciocínio reflexivo, crítico e criativo; e
e) o atendimento às expectativas humanas e sociais no exercício das atividades profissionais.
112
Art. 4º O curso de graduação em Engenharia Florestal deverá contemplar, em seus projetos
pedagógicos, além da clara concepção do curso, com suas peculiaridades, seu currículo e sua
operacionalização, sem prejuízos de outros, os seguintes aspectos:
I - objetivos gerais do curso, contextualizados em relação às suas inserções institucional, política,
geográfica e social;
II - condições objetivas de oferta e a vocação do curso;
III - formas de realização da interdisciplinaridade;
IV - modos de integração entre teoria e prática;
V - formas de avaliação do ensino e da aprendizagem;
VI - modos da integração entre graduação e pós-graduação, quando houver;
VII - incentivo à pesquisa, como necessário prolongamento da atividade de ensino e como
instrumento para a iniciação científica;
VIII - regulamentação das atividades relacionadas com trabalho de curso de acordo com as normas
da instituição de ensino, sob diferentes modalidades;
IX - concepção e composição das atividades de estágio curricular supervisionado contendo suas
diferentes formas e condições de realização, observado o respectivo regulamento; e,
X - concepção e composição das atividades complementares.
Parágrafo único. Com base no princípio de educação continuada, as IES poderão incluir no Projeto
Pedagógico do curso, o oferecimento de cursos de pós- graduação lato sensu, nas respectivas
modalidades, de acordo com as efetivas demandas do desempenho profissional.
Art. 5º O curso de Engenharia Florestal deve ensejar como perfil:
I - sólida formação científica e profissional geral que possibilite absorver e desenvolver tecnologia;
II - capacidade crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus
aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade;
III - compreensão e tradução das necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com
relação aos problemas tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais e organizativos, bem como
utilização racional dos recursos disponíveis, além da conservação do equilíbrio do ambiente; e
IV - capacidade de adaptação, de modo flexível, crítico e criativo, às novas situações.
Art. 6º O curso de Engenharia Florestal deve possibilitar a formação profissional que
revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades:
a) estudar a viabilidade técnica e econômica, planejar, projetar, especificar, supervisionar, coordenar
e orientar tecnicamente;
b) realizar assistência, assessoria e consultoria;
c) dirigir empresas, executar e fiscalizar serviços técnicos correlatos;
d) realizar vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e pareceres técnicos;
e) desempenhar cargo e função técnica;
f) promover a padronização, mensuração e controle de qualidade;
g) atuar em atividades docentes no ensino técnico profissional, ensino superior, pesquisa, análise,
experimentação, ensaios e divulgação técnica e extensão;
113
h) conhecer e compreender os fatores de produção e combiná-los com eficiência técnica e
econômica;
i) aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos;
j) conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
k) identificar problemas e propor soluções;
l) desenvolver, e utilizar novas tecnologias;
m) gerenciar, operar e manter sistemas e processos;
n) comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
o) atuar em equipes multidisciplinares;
p) avaliar o impacto das atividades profissionais nos contextos social, ambiental e econômico;
q) conhecer e atuar em mercados do complexo agroindustrial e de agronegócio;
r) compreender e atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário;
s) atuar com espírito empreendedor;
t) conhecer, interagir e influenciar nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de
políticas setoriais.
Parágrafo único. O projeto pedagógico do curso de graduação em Engenharia Florestal deve
demonstrar claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu
formando e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas, bem como garantir a
coexistência de relações entre teoria e prática, como forma de fortalecer o conjunto dos elementos
fundamentais para a aquisição de conhecimentos e habilidades necessários à concepção e à prática
da Engenharia Florestal, capacitando o profissional a adaptar-se de modo flexível, crítico e criativo às
novas situações.
Art. 7º Os conteúdos curriculares do curso de Engenharia Florestal serão distribuídos em três núcleos
de conteúdos, recomendando-se a interpenetrabilidade entre eles:
I - O núcleo de conteúdos básicos será composto por campos de saber que forneçam o
embasamento teórico necessário para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado.
Esse núcleo será integrado por: Biologia, Estatística, Expressão Gráfica, Física, Informática,
Matemática, Metodologia Científica e Tecnológica, e Química.
II - O núcleo de conteúdos profissionais essenciais será composto por campos de saber destinados à
caracterização da identidade do profissional. O agrupamento desses campos gera grandes áreas que
definem o campo profissional e o agronegócio, integrando as subáreas de conhecimento que
identificam o Engenheiro Florestal. Esse núcleo será constituído por:
Avaliação e Perícias Rurais; Cartografia e Geoprocessamento; Construções Rurais; Comunicação e
Extensão Rural; Dendrometria e Inventário; Economia e Mercado do Setor Florestal; Ecossistemas
Florestais; Estrutura de Madeira; Fitossanidade; Gestão Empresarial e Marketing; Gestão dos
Recursos Naturais Renováveis; Industrialização de Produtos Florestais; Manejo de Bacias
Hidrográficas; Manejo Florestal; Melhoramento Florestal; Meteorologia e Climatologia; Política e
Legislação Florestal; Proteção Florestal; Recuperação de Ecossistemas Florestais Degradados;
Recursos Energéticos Florestais; Silvicultura; Sistemas Agrossilviculturais; Solos e Nutrição de
Plantas; Técnicas e Análises Experimentais; e Tecnologia e Utilização dos Produtos Florestais.
114
III - O núcleo de conteúdos profissionais específicos deverá ser inserido no contexto do projeto
pedagógico do curso, visando a contribuir para o aperfeiçoamento da qualificação profissional do
formando. Sua inserção no currículo permitirá atender às peculiaridades locais e regionais e, quando
couber, caracterizar o projeto institucional com identidade própria.
IV - Os núcleos de conteúdos poderão ser ministrados em diversas formas de organização,
observando o interesse do processo pedagógico e a legislação vigente.
V - Os núcleos de conteúdos poderão ser dispostos, em termos de carga horária e de planos de
estudo, em atividades práticas e teóricas, individuais ou em equipe, tais como:
a) participação em aulas práticas, teóricas, conferências e palestras;
b) experimentação em condições de campo ou laboratório;
c) utilização de sistemas computacionais;
d) consultas à biblioteca;
e) viagens de estudo;
f) visitas técnicas;
g) pesquisas temáticas e bibliográficas;
h) projetos de pesquisa e extensão;
i) estágios profissionalizantes em instituições credenciadas pelas IES;
j) encontros, congressos, exposições, concursos, seminários, simpósios, fóruns de discussões, etc.
Art. 8º O estágio curricular supervisionado deverá ser concebido como conteúdo curricular obrigatório,
devendo cada instituição, por seus colegiados acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento,
com suas diferentes modalidades de operacionalização.
§ 1º Os estágios supervisionados são conjuntos de atividades de formação, programados e
diretamente supervisionados por membros do corpo docente da instituição formadora e procuram
assegurar a consolidação e a articulação das competências estabelecidas.
§ 2º Os estágios supervisionados visam a assegurar o contato do formando com situações, contextos
e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações
profissionais, sendo recomendável que suas atividades se distribuam ao longo do curso.
§ 3º A instituição poderá reconhecer atividades realizadas pelo aluno em outras instituições, desde
que estas contribuam para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas no projeto de
curso.
Art. 9º As atividades complementares são componentes curriculares que possibilitem, por avaliação, o
reconhecimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes do aluno, inclusive
adquiridos fora do ambiente acadêmico.
§ 1º As atividades complementares podem incluir projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica,
projetos de extensão, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos, conferências e até
disciplinas oferecidas por outras instituições de ensino.
§ 2º As atividades complementares se constituem de componentes curriculares enriquecedoras e
implementadoras do próprio perfil do formando, sem que se confundam com o estágio
supervisionado.
115
Art. 10. O trabalho de curso é componente curricular obrigatório, a ser realizado ao longo do último
ano do curso, centrado em determinada área teórico-prática ou de formação profissional, como
atividade de síntese e integração de conhecimento e consolidação das técnicas de pesquisa.
Parágrafo único. A instituição deverá emitir regulamentação própria, aprovada pelo seu Conselho
Superior Acadêmico, contendo, obrigatoriamente, critérios, procedimentos e mecanismo de avaliação,
além das diretrizes e das técnicas de pesquisa relacionadas com sua elaboração.
Art. 11. A carga horária dos cursos de graduação será estabelecida em Resolução específica da
Câmara de Educação Superior.
Art. 12. As Diretrizes Curriculares Nacionais desta Resolução deverão ser implantadas pelas
Instituições de Educação Superior, obrigatoriamente, no prazo máximo de dois anos, aos alunos
ingressantes, a partir da publicação desta.
Parágrafo único. As IES poderão optar pela aplicação das DCN aos demais alunos do período ou ano
subseqüente à publicação desta.
Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, expressamente a Resolução CFE nº 8/84.
EDSON DE OLIVEIRA NUNES
Presidente da Câmara de Educação Superior
116
Lei Federal N°
Res. N° 1010/05 Discrimina as atividades do Engenho Florestal e campo de Atuação Anexo II.
Res. N°1007/03 Dispõe sobre registro e carteira profissional.
Res. N° 1002/02 Adota o Código de Ética profissional.
Res. N° 218/73 (artigo 10)
Discrimina as atividades do Engenheiro Florestal.
Res. N° 342/90 Discrimina Atividades em Empreendimento Florestais.
Res. N° 344/90 Prescrição do Receituário Agronômico /Florestal.
Res. N° 345/90 Profissional de Nível Superior em Avaliações e Perícias.
Res. N° 366/90 Cargos e Funções, com conhecimento técnico.
DN N° 067/00 ART de empresas de desinsetização, desratização e similares.
DN N° 047/92 Competência para atuar em Parcelamento do Solo Urbano.
DP N° 071/96 Atribuições em Manejo e Inventário Florestal.
5.19/66 (artigos: 1°, 2°, 3°, 4°, 5° e 7°)
Res. – RDC N° 18 Habilitação para responsabilizar-s e por empresas que atuam no controle de
vetores e pragas urbanas. (ANVS)
DP N° 1.295 Monitoramento ambiental em dragagem/a reias/pluviais.
Parecer N° 09/01-CEP Tratamento em Resíduos Sólidos /Execução de Compostagem.
IN N° 06 – MA/SDA Habilitação para emssão de CFO e CFOC.
NF N° 02/00- CEEF-RS Dispõe sobre a Fiscalização da ART de Cargo e Função.
NF N° 03/00- CEEF-RS Disciplina o uso do Receituári o Florestal.
NF N° 04/00- CEEF-RS Dispõe sobre a Fiscalização da ART em projetos de ARFOR’s
NF N° 05/01- CEEF-RS Dispõe sobre a ART em Levantamento e Projetos Florestais vinculados à
Reposição F. Obrigatória
Prov. 01/2001-CGJ Laudo Técnico para averbação de Floresta Plantada.
Lei Federal N° 6494/77
a) Institui a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) na prestação de serviços de engenharia,
arquitetura e agronomia;
b) Institui a Mütua de Assistência Profissional no âmbito do CONFEA.
Lei Federal N° 8078
Institui o Código de Defesa do Consumidor.
Lei N° 7.802/89;
Dec.4.072/02;
Dec.4.074/02.
NA N° 001/90 Vincula o Receituário Florestal à ART.
NA N° 003/93 Vincula à ART os serviços de Aviação Agrícola.
NF N° 003/00 Dispõe sobre a fiscalização do Receituário Florestal.
Lei N° 4.950/66 Dispõe sobre a remuneração de profissionais diplomados em Engenharia, Química,
Arquitetura, Agronomia e Veterinária.
117
ANEXO III - Instituição das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso
O Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação, através da Câmara de Educação
Superior, instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do Curso de Graduação plena em
Engenharia Florestal, como bacharelado em nível superior, a serem implementadas pelas Instituições
de Ensino Superior do País (Art. 1º).
5.2.2. Os componentes que constituem o currículo do curso de engenharia florestal, segundo
orientações das diretrizes curriculares nacionais (Art. 2º) são:
- Organização do Curso;
- Projeto Pedagógico;
- Perfil desejado do formando;
- Competências e habilidades e,
- Conteúdos curriculares:
- Estágio curricular supervisionado;
- Atividades complementares;
- Acompanhamento e avaliação
- Trabalho de Conclusão de Curso.
5.2.3. Diretrizes Curriculares Nacionais (Art. 3º):
O projeto pedagógico do curso, observando tanto o aspecto do progresso social quanto da
competência científica e tecnológica, permitirá ao profissional a atuação crítica e criativa na
identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos e sociais,
ambientais e culturais, com visão ética e
humanística, em atendimento às demandas da sociedade (parágrafo 1º.).
O Curso de Graduação em Engenharia Florestal, ao definir sua proposta pedagógica, deverá
assegurar a formação de profissionais aptos a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos,
grupos sociais e comunidade, com relação aos problemas tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais
e organizativos, bem como utilizar racionalmente os recursos disponíveis, além de conservarem o
equilíbrio do ambiente (parágrafo 2º.).
O Curso deverá estabelecer ações pedagógicas com base no desenvolvimento de condutas e
atitudes com responsabilidade técnica e social, tendo os seguintes princípios (parágrafo 3º.):
a) respeito à fauna e à flora;
b) conservação e recuperação da qualidade do solo do ar e da água;
c) uso tecnológico racional, integrado e sustentável do ambiente;
d) emprego de raciocínio reflexivo, crítico e criativo;
e) atendimento às expectativas humanas e sociais no exercício de profissionais.
5.2.4. Aspectos Pedagógicos do Curso (Art. 4º.):
-Objetivos gerais do curso, contextualizados em relação às suas inserções institucionais, política,
geográfica e social;
-Condições objetivas de oferta e a vocação do curso;
118
-Formas de realização das interdisciplinaridades;
-Modos de integração entre teoria e prática;
-Formas de avaliação do ensino e da aprendizagem;
-Modos da integração entre graduação e pós-graduação
Incentivo à pesquisa, como necessário prolongamento da atividade de ensino e como instrumento
para a iniciação científica;
-Regulamentação das atividades relacionadas com trabalho de curso.
-Concepção e composição das atividades de estágio curricular supervisionado.
-Concepção e composição das atividades complementares.
5.2.5. Perfil do Curso (Art. 5º)
-Sólida formação científica e profissional geral que os possibilite a absorver e desenvolver tecnologia;
-Capacidade crítica e criativa na identificação, tomada de decisão e resolução de problemas,
considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e
humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
-Compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação
aos problemas tecnológicos, sócio-econômicos, gerenciais e organizativos, bem como utilizar
racionalmente os recursos disponíveis, além de conservar o equilíbrio do ambiente.
-Capacidade para adaptar-se de modo flexível, crítico e criativo às novas situações.
5.2.6. Competências e Habilidades (Art. 6º):
-Estudar a viabilidade técnica econômica, planejar, projetar e especificar, supervisionar, coordenar e
orientar tecnicamente;
-Realizar assistência, assessoria e consultoria;
-Dirigir empresas, executar e fiscalizar serviços técnicos correlatos;
-Realizar vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e pareceres técnicos;
-Desempenhar cargo e função técnica;
-Promover a padronização, mensuração e controle de qualidade;
-Atuar em atividades docentes no ensino técnico profissional (para licenciatura serão incluídos, no
conjunto dos conteúdos profissionais, os conteúdos de Educação Básica, consideradas as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Básica e para o Ensino Médio), ensino superior, pesquisa,
análise, experimentação, ensaios e divulgação técnica e extensão;
-Conhecer e compreender os fatores de produção e combiná-los com eficiência técnica e econômica;
-Aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos;
-Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
-Identificar problemas e propor soluções;
-Desenvolver e utilizar novas tecnologias;
-Gerenciar, operar e manter sistemas e processos;
-Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
-Atuar em equipes multidisciplinares;
-Avaliar o impacto das atividades profissionais no contexto social, ambiental e econômico;
-Conhecer e atuar em mercado do complexo agro-industrial e de agronegócio;
119
-Compreender e atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário;
-Atuar com espírito empreendedor;
-Conhecer, interagir e influenciar nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de
políticas setoriais.
5.2.7 Núcleos de conteúdos (Art. 7):
I – Núcleo de Conteúdos Básicos: composto por campos de saber que fornecem o embasamento
teórico necessário para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado. Este Núcleo
será integrado por:
-Biologia
-Estatística
-Expressão Gráfica
-Física
-Informática
-Matemática
-Metodologia Científica e Tecnológica
-Química.
II – Núcleo de Conteúdos Profissionais Essenciais: composto por campos do saber
destinados à caracterização de identidade do profissional. O agrupamento destes
campos gera grandes áreas que definem o profissional. Este Núcleo será constituído por:
-Avaliação e Perícia Rurais;
-Cartografia e Geoprocessamento
-Construções Rurais
-Comunicação e Extensão Rural
-Dendrometria e Inventário
-Economia e Mercado do Setor Florestal
-Ecossistemas Florestais
-Estrutura de Madeira
-Fitossanidade
-Gestão Empresarial e Marketing
-Gestão dos Recursos Naturais Renováveis
-Industrialização de Produtos Florestais
-Manejo de Bacias Hidrográficas
-Manejo Florestal
-Melhoramento Florestal
-Meteorologia e Climatologia
-Política e Legislação Florestal
-Proteção Florestal
-Recuperação de Ecossistemas Florestais Degradados
-Recursos Energéticos Florestais
-Silvicultura
120
-Sistemas Agrossilviculturais
-Solos e Nutrição de Plantas
-Técnicas e Análises Experimentais
-Tecnologia e Utilização dos Produtos Florestais.
Além das matérias contidas nas novas diretrizes curriculares do curso, a ABEAS, recomenda inserir
nos projetos pedagógicos como essenciais, as seguintes matérias:
-Manejo de Fauna
-Genética e Melhoramento Florestal
-Educação Ambiental Técnica e Ecoturismo
-Arborização urbana e Paisagismo
-Biotecnologia Florestal
-Topografia e Sensoriamento Remoto
-Colheita e Transporte Florestal
-Mecanização Florestal
-Fruticultura de Espécies Silvícolas
-Gestão Ambiental
-Empreendedorismo
-Produtos não-madeiráveis
-Ecologia Florestal
-Certificação Florestal
-Dendrologia
-Manejo de áreas Silvestres.
III – Núcleo de Conteúdos Profissionais Específicos: visa contribuir para o aperfeiçoamento da
qualificação profissional do formando. Sua inserção no currículo permitirá atender peculiaridades
locais e regionais e, quando couber, caracterizar o projeto institucional do Curso com identidade
própria.
IV - Disposição dos núcleos de conteúdos em termos de carga horária e planos de trabalho
(continuação do artigo 7º.):
“Os núcleos de conteúdos poderão ser dispostos, em termos de carga horária e de planos de estudo,
em atividades práticas e teóricas, individuais ou em equipe, tais como:
a) participação em aulas práticas, teóricas, conferências e palestras;
b) experimentação em condições de campo ou laboratório;
c) utilização de sistemas computacionais;
d) consultas à biblioteca;
e) viagens de estudo;
f) visitas técnicas;
g) pesquisas temáticas e bibliográficas;
h) projetos de pesquisa e extensão;
i) estágios profissionalizantes em instituições credenciadas pelas IES;
j) encontros, congressos, concursos, seminários, simpósios, fóruns de discussões, etc”.
121
5.2.8. Estagio Curricular Supervisionado (Art. 8º.):
“O estágio curricular supervisionado deverá ser concebido como conteúdo curricular obrigatório,
devendo cada instituição, por seus colegiados acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento
de estágio, com suas diferentes modalidades operacionais”.
-Entende-se por estágio supervisionado o conjunto de atividades de formação, programado e
diretamente supervisionado por membros do corpo docente, com objetivo de assegurar a
consolidação e articulação das competências estabelecidas (parágrafo 1º).
-O estágio supervisionado visa assegurar o contato do formando com situações, contextos e
instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações
profissionais, sendo recomendável que as atividades do estágio se distribuam ao longo do curso
(parágrafo 2º).
-A Instituição poderá reconhecer atividades realizadas pelo aluno em outras instituições, desde que
estas contribuam para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas no projeto do
curso (parágrafo 3º).
5.2.9. Atividades Complementares (Art. 9º):
São componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades,
conhecimentos, competências e atitudes do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar.
- Em atividades complementares podem incluir projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica,
projetos de extensão, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos, conferências, até
disciplinas oferecidas por outras instituições de ensino (parágrafo 1º).
- Estas atividades se constituem de componentes curriculares enriquecedores e implementadores do
próprio perfil do formando, sem que se confundam com estágio supervisionado (parágrafo 2º).
5.2.10. Trabalho de Conclusão de Curso (Art. 10):
O trabalho de curso é componente curricular obrigatório a ser realizado ao longo do último ano do
curso, centrado em determinada área teórico-prática ou de formação profissional como atividades de
síntese e integração de conhecimento, e consolidação das técnicas de pesquisa.
Este trabalho de conclusão de curso deverá conter regulamentação própria contendo,
obrigatoriamente, critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação e técnicas de pesquisa
relacionadas com sua elaboração.
122
123