ELE200 – Introdução aos Circuitos elétricos

ELE200 | aula 8 – série de Fourier - definição

Prof. Dr. Pedro Benko

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ELE200 | aula 8 – Série de Fourier: definição – Prof. Dr. Pedro Benko

Estudo de sinais: Série de Fourier – sinais periódicos

Uma função periódica no tempo “t” satisfaz a relação: f(t) = f(t + nT0) ; n= ±1, ±2, ±3, ......

Fourier demonstrou que qualquer sinal periódico pode ser decomposto em somatórios de
funções senoidais do tipo: ∞

𝑓(𝑡) = 𝑎0 + ෍ 𝐷𝑛 ∙ cos 𝑛 ∙ 𝜔0 𝑡 + 𝜃𝑛
𝑛=1

Lembrando que: 𝐹𝑚𝑎𝑥 ∙ cos 𝜔𝑜𝑡 + 𝜃 = 𝐹𝑚𝑎𝑥(𝑐𝑜𝑠 𝜃 + 𝑗𝑠𝑒𝑛 𝜃 ) temos uma

somatória de números complexos expressando frequências fasoriais mais um nível DC (A0)

onde ω0 = 2π /T0 ; T0 é o período da 1a harmônica e 𝑎0 é o valor médio da

forma de onda. Exemplo:
f(t)
Periodo
V

t1 T0 2T0 t
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Uma vez que : cos(nω0t + θn) pode ser escrito na forma exponencial, temos

Lembrete: 𝑒 𝑗𝜃 = 𝑐𝑜𝑠𝜃 + 𝑗𝑠𝑒𝑛𝜃 e 𝑧 = 𝑧 𝑒 𝑗𝜃 = 𝑧 𝑐𝑜𝑠𝜃 + 𝑗𝑠𝑒𝑛𝜃

∞ ∞

𝑓 𝑡 = 𝑎0 + ෍ 𝐶𝑛 𝑒 𝑗𝑛𝜔0𝑡 = ෍ 𝐶𝑛 𝑒 𝑗𝑛𝜔0𝑡
𝑛=−∞ 𝑛=−∞
𝑛≠0

Logo, podemos representá-la na forma de somatório de termos senoidais e cossenoidais

Constituindo a série trigonométrica de Fourier:

𝑓 𝑡 = 𝑎0 + σ∞
𝑛=1(𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠𝑛𝜔0 𝑡 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛𝑛𝜔0 𝑡)

No curso serão estudadas 02 formas de análise de Fourier:

a) Série trigonométrica de Fourier

b) Série exponencial de Fourier
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Regras de Dirichlet - Série Trigonométrica de Fourier

A existência da série de Fourier deve atender as condições abaixo:

1. Se descontínua, tenha um número finito de descontinuidades no período T
2. Tenha um valor médio finito no período T
3. Tenha um numero finito de máximos e mínimos negativos

f(t) = a0 + a1cosω0t + a2cos2ω0t + a3cos3ω0t + .... b1senω0t + b2sen2ω0t + .......

Exemplo:

Uma onda quadrada pode ser expressa pela série de Fourier conforme:
∞
4∙𝑉
𝑓 𝑡 = ෍ s𝑒𝑛(𝑛𝜔0 𝑡)
𝑛∙𝜋
𝑛=1
𝑛=í𝑚𝑝𝑎𝑟
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A representação das 4 primeiras harmônicas no tempo é exibida abaixo:

∞
4∙𝑉
𝑓 𝑡 = ෍ si𝑛(𝑛𝜔0 𝑡ቍ
𝑛∙𝜋
𝑛=1
𝑛=í𝑚𝑝𝑎𝑟

Assim, as 4 primeiras harmonicas da onda quadrada seriam:

4𝑉 4𝑉 4𝑉 4𝑉
𝑓 𝑡 = 𝑠𝑒𝑛 𝜔0 𝑡 + 𝑠𝑒𝑛 3𝜔0 𝑡 + 𝑠𝑒𝑛 5𝜔0 𝑡 + 𝑠𝑒𝑛(7𝜔0 𝑡)
𝜋 3𝜋 5𝜋 7𝜋
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A somatória das 4 primeiras harmônicas já mostram uma tendência à onda quadrada:

f(𝜔)

A representação no dominio da frequência fica:

ω0 3ω0 5ω0 7ω0 𝜔

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A somatória das 7 primeiras harmônicas melhoram a tendência à onda quadrada:

Amplitude 20Vpp / frequência 100Hz - Harmônicos: 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13

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A obtenção dos coeficientes de Fourier 𝑓 𝑡 = 𝑎0 + σ∞

𝑛=1(𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠𝑛𝜔0 𝑡 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛𝑛𝜔0 𝑡)
para a série trigonométrica são:

𝑡1 +𝑇
1
Valor médio a0 é determinado como: 𝑎0 = න 𝑓 𝑡 𝑑𝑡
𝑇
𝑡1

𝑡1 +𝑇
Os termos cossenoides an são 2
𝑎𝑛 = න 𝑓 𝑡 𝑐𝑜𝑠𝑛𝜔0 𝑡𝑑𝑡
determinados como: 𝑇
𝑡1

Os termos senoidais bn são 𝑡1 +𝑇

2
determinados como: 𝑏𝑛 = න 𝑓 𝑡 𝑠𝑒𝑛𝑛𝜔0 𝑡𝑑𝑡
𝑇
𝑡1

e a f(t) como: 𝑓 𝑡 = 𝑎0 + ෍ 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠𝑛𝜔0 𝑡 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛𝑛𝜔0 𝑡

𝑛=1
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Simetria das formas de onda de Fourier – serie trigonométrica

Função Par: uma função é par se: f(t) = f(-t)

Nesse caso a série de Fourier contém somente termos: a0 e an sendo bn = 0

𝑇 Τ2 𝑇 Τ2
4 1
𝑎𝑛 = න 𝑓 𝑡 𝑐𝑜𝑠𝑛𝜔0 𝑡𝑑𝑡 𝑎0 = න 𝑓 𝑡 𝑑𝑡
𝑇 𝑇
0 −𝑇 Τ2

f(t)

T/2 T
Exemplo:
Função cossenoidal -t1 t1
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Simetria das formas de onda de Fourier – serie trigonométrica

Função Impar: uma função é impar se: f(t) = -f(-t)

Nesse caso a série de Fourier contém somente termos: a0 e bn sendo an = 0

𝑇
2 𝑇 Τ2
4 1
𝑏𝑛 = න 𝑓 𝑡 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜔0 𝑡)𝑑𝑡 𝑎0 = න 𝑓 𝑡 𝑑𝑡
𝑇 𝑇
0 −𝑇 Τ2

Exemplo: T/2 T
Função senoidal
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Qualquer sinal periódico, fisicamente realizável, pode ser representado em um

intervalo t1 < t < t1+T0 por uma série exponencial de Fourier:
∞

𝑓 𝑡 = 𝑎0 + ෍ 𝐶𝑛 𝑒 𝑗𝑛𝜔0 𝑡
𝑛=−∞
𝑛≠0
∞

E no intervalo de 0 à ∞ 𝑓 𝑡 = 𝑎0 + ෍ 𝐶𝑛 𝑒 𝑗𝑛𝜔0𝑡 + 𝐶𝑛∗ 𝑒 −𝑗𝑛𝜔0𝑡

𝑛=1

Onde Cn são os coeficientes complexos (fasores) de Fourier e são

obtidos conforme: 𝑡1 +𝑇
1
𝐶𝑛 = න 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑗𝑛𝜔0𝑡 𝑑𝑡
𝑇
𝑡1

Onde 2𝐶𝑛 = 𝑎𝑛 − 𝑗𝑏𝑛 e 𝑎𝑛 e 𝑏𝑛 são coeficientes da série trigonométrica de Fourier,

Dado que: 𝑒 −𝑗𝑛𝜔0𝑡 = cos(𝑛𝜔0 𝑡) − 𝑗𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜔0 𝑡)

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∞ ∞

𝑓 𝑡 = 𝑎0 + ෍ 𝐷𝑛 co s( 𝑛𝜔0 𝑡 + Θ𝑛 ) 𝑓 𝑡 = 𝑎0 + ෍ 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠𝑛𝜔0 𝑡 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛𝑛𝜔0 𝑡

𝑛=1 𝑛=1
𝟏 𝒕 +𝑻
Série exponencial: 𝑪𝒏 = 𝑻 ‫𝟏 𝒕׬‬ 𝒇 𝒕 𝒆−𝒋𝒏𝝎𝟎𝒕 𝒅𝒕 e 𝟐𝑪𝒏 = 𝒂𝒏 − 𝒋𝒃𝒏 onde an e bn são
𝟏
coeficientes da série trigonométrica de Fourier que também podem ser determinados como:
𝟏 𝒕 +𝑻 𝟐 𝒕 +𝑻 𝟐 𝒕 +𝑻
𝒂𝟎 = 𝑻 ‫𝟏 𝒕׬‬ 𝒇 𝒕 𝒅𝒕 ; 𝒂𝒏 = 𝑻 ‫𝟏 𝒕׬‬ 𝒇 𝒕 𝒄𝒐𝒔𝒏𝝎𝟎 𝒕𝒅𝒕 ; 𝒃𝒏 = 𝑻 ‫𝟏 𝒕׬‬ 𝒇 𝒕 𝒔𝒆𝒏𝒏𝝎𝟎 𝒕𝒅𝒕
𝟏 𝟏 𝟏

Identidades uteis na determinação de coeficientes de Fourier:

−1 1 𝑠𝑒𝑛𝑎𝑥 1
‫= 𝑥𝑑𝑥𝑎𝑛𝑒𝑠 ׬‬ 𝑎
𝑐𝑜𝑠𝑎𝑥 ; ‫𝑥𝑎𝑛𝑒𝑠 𝑎 = 𝑥𝑑𝑥𝑎𝑠𝑜𝑐 ׬‬ ; ‫= 𝑥𝑑𝑥𝑎𝑛𝑒𝑠𝑥 ׬‬ 𝑎2
− 𝑎 𝑥𝑐𝑜𝑠𝑎𝑥 ;
𝑐𝑜𝑠𝑎𝑥 1 𝑢 1 𝑢 1
‫= 𝑥𝑑𝑥𝑎𝑠𝑜𝑐𝑥 ׬‬ + 𝑎 𝑥𝑠𝑒𝑛𝑎𝑥 ; ‫𝑛𝑒𝑠 ׬‬2 𝑢𝑑𝑢 = 2 − 4 𝑠𝑒𝑛2𝑢 ; ‫ 𝑠𝑜𝑐 ׬‬2 𝑢𝑑𝑢 = 2 + 4 𝑠𝑒𝑛2𝑢
𝑎2
𝑑 𝑑𝑢 𝑑 𝑑𝑢
𝑠𝑒𝑛𝑢 = 𝑐𝑜𝑠𝑢 𝑑𝑥 ; 𝑐𝑜𝑠𝑢 = −𝑠𝑒𝑛𝑢 𝑑𝑥 ; ‫ = 𝑣𝑑𝑢 ׬‬uv − ‫ ׬‬vdu ; 𝑒 −𝑗𝑛𝜔0 𝑡 = 𝑐𝑜𝑠𝑛𝜔0 𝑡 − 𝑗𝑠𝑒𝑛𝑛𝜔0 𝑡
𝑑𝑥 𝑑𝑥

𝑒 𝑗𝑛𝜔0 𝑡 +𝑒 −𝑗𝑛𝜔0 𝑡 𝑒 𝑗𝑛𝜔0 𝑡 −𝑒 −𝑗𝑛𝜔0 𝑡

𝑒 𝑗𝑛𝜔0 𝑡
= 𝑐𝑜𝑠𝑛𝜔0 𝑡 + 𝑗𝑠𝑒𝑛𝑛𝜔0 𝑡 ; 𝑐𝑜𝑠𝑛𝜔0 𝑡 = ; 𝑠𝑒𝑛𝑛𝜔0 𝑡 = ;
2 2𝑗

𝑒 𝑎𝑥 1 1 𝑥 1 𝑥 1 𝑥
‫׬‬ 𝑒 𝑎𝑥 𝑑𝑥 = ‫ 𝑥 ׬‬2+𝑎2 𝑑𝑥 = 𝑎 𝑡𝑔−1 ; ‫׬‬ 𝑑𝑥 = 2𝑎2(𝑥 2+𝑎2) + 2𝑎3 𝑡𝑔−1 ;
𝑎 𝑎 𝑥 2 +𝑎2 2 𝑎
𝑒 𝑎𝑥 1 𝑥2 −𝑥 1 𝑥
‫׬‬ 𝑥𝑒 𝑎𝑥 𝑑𝑥 = 𝑎
𝑥− 𝑎
; ‫׬‬ 𝑥 2 +𝑎2 2
𝑑𝑥 =2 𝑥 2 +𝑎2
+ 2𝑎 tan−1 𝑎
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ELE200 | aula 9 – Série de Fourier: exercícios –

Prof. Dr. Pedro Benko

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Exercícios: Determinar os coeficientes A0, An, Bn da série trigonométrica de Fourier pelos

02 métodos ( Série trigonométrica e Série exponencial) da forma de onda periódica.
f(t) 1º) Determinar f(t)
A
P/ t=0 f(t)=0
𝐴
𝑓 𝑡 = 𝑡
𝑇 P/ t=T f(t)=A
-T T 2T t

Série trigonométrica 𝑇 𝑇
1 1 𝐴 𝐴 𝑡2 𝑇 𝐴
Cálculo de A0 𝐴0 = න 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 ⇒ න 𝑡𝑑𝑡 𝐴0 = 2 ቤ 𝐴0 =
𝑇 𝑇 𝑇 𝑇 2 0 2
0 0
𝑇 𝑇
2 2 𝐴
Cálculo de Bn 𝐵𝑛 = න 𝑓 𝑡 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜔0 𝑡)𝑑𝑡 ⇒ න 𝑡𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜔0 𝑡)𝑑𝑡
𝑇 𝑇 𝑇
0 0
𝑇
2𝐴 𝑠𝑒𝑛𝑎𝑥 1 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜔0 𝑡) cos(𝑛𝜔0 𝑡) 𝑇
⇒ 2 න 𝑡𝑠𝑒𝑛 𝑛𝜔0 𝑡 𝑑𝑡 න 𝑥𝑠𝑒𝑛𝑎𝑥𝑑𝑥 = − 𝑥𝑐𝑜𝑠𝑎𝑥 => ൥ − 𝑡 ቃቤ
𝑇 𝑎2 𝑎 𝑛2 𝜔02 𝑛𝜔0 0
0
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2𝜋
𝑛𝜔0 𝑇 = 𝑛 𝑇 = 𝑛2𝜋
2𝐴 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜔0 𝑡) cos(𝑛𝜔0 𝑡) 𝑇 𝑇
𝐵𝑛 = ൥ − 𝑡 ቉ቤ
𝑇2 𝑛2 𝜔02 𝑛𝜔0 0 𝑛𝜔0 0 = 0

2𝐴 𝑠𝑒𝑛𝑛2𝜋 𝑇 𝑠𝑒𝑛𝑛0 −𝐴
𝐵𝑛 = − 𝑐𝑜𝑠𝑛2𝜋 − 2−0 ⇒ 𝐵𝑛 =
𝑇 2 2 4𝜋 2 𝑛 2𝜋 4𝜋 𝑛𝜋
𝑛 2 𝑇 𝑛2 2
𝑇 𝑇
𝑇 𝑇
2 2 𝐴
Cálculo de An 𝐴𝑛 = න 𝑓 𝑡 𝑐𝑜𝑠(𝑛𝜔0 𝑡)𝑑𝑡 ⇒ න 𝑡𝑐𝑜𝑠(𝑛𝜔0 𝑡)𝑑𝑡
𝑇 𝑇 𝑇
0 0
𝑇
2𝐴 𝑐𝑜𝑠𝑎𝑥 1 sen(𝑛𝜔0 𝑡) 𝑇
⇒ න 𝑡𝑐𝑜𝑠 𝑛𝜔0 𝑡 𝑑𝑡 ‫= 𝑥𝑑𝑥𝑎𝑠𝑜𝑐𝑥 ׬‬ + 𝑎 𝑥𝑠𝑒𝑛𝑎𝑥 => ൥𝑐𝑜𝑠(𝑛𝜔 0 𝑡)
+ 𝑡 ቃቤ
𝑇2 𝑎2 2
𝑛 𝜔02 𝑛𝜔0 0
0

2𝜋
2𝐴 𝑐𝑜𝑠(𝑛𝜔0 𝑡) 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜔0 𝑡) 𝑇
𝑛𝜔0 𝑇 = 𝑛 𝑇 = 𝑛2𝜋
A𝑛 = ൥ +𝑡 ቃቤ 𝑇
𝑇2 𝑛2 𝜔02 𝑛𝜔0 0
𝑛𝜔0 0 = 0
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2𝐴 cos(𝑛2𝜋) 𝑇 cos(𝑛0)
𝐴𝑛 = 2 + 𝑠𝑒𝑛(𝑛2𝜋) − 2 −0
𝑇2 4𝜋 2𝜋 4𝜋 ⇒ 𝐴𝑛 = 0
𝑛2 2 𝑛 𝑇 𝑛2 2
𝑇 𝑇

f(t)
A/2
Retirando-se o nível DC -T T 2T p/ A0=0
Temos uma função ímpar t
-A/2

∞
𝐴 −𝐴
𝑓 𝑡 = +෍ sen(𝑛𝜔0 𝑡)
2 𝑛𝜋
𝑛=1
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𝟏 𝒕 +𝑻
Série exponencial 𝑪𝒏 = 𝑻 ‫𝟏 𝒕׬‬ 𝒇 𝒕 𝒆−𝒋𝒏𝝎𝟎𝒕 𝒅𝒕 e 𝟐𝑪𝒏 = 𝒂𝒏 − 𝒋𝒃𝒏
𝟏

𝑇 𝑎𝑥
1 𝐴 𝑒 1 𝐴 𝑒 −𝑗𝑛𝜔0𝑡 1 𝑇
𝐶𝑛 = න 𝑡𝑒 −𝑗𝑛𝜔0𝑡 𝑑𝑡 න 𝑥𝑒 𝑎𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥− ⇒ 2 𝑡− ቤ
𝑇 𝑇 𝑎 𝑎 𝑇 −𝑗𝑛𝜔0 −𝑗𝑛𝜔0 0
0
Lembrete
𝐴 𝑇𝑒 −𝑗𝑛2𝜋 𝑒 −𝑗𝑛2𝜋 1 1 1
𝐶𝑛 = 2 − = −𝑗 𝑒 =𝑗
𝑇 2𝜋 𝜋 2 − 0− 𝜋 2 𝑗 −𝑗
−𝑗𝑛 𝑇 2 2
−𝑗 𝑛 4 2 2 2
−𝑗 𝑛 4 2
𝑇 𝑇 −𝑗 2
= 𝑗 2 = −1

𝑒 −𝑗𝑛2𝜋 1 Lembrete
𝐶𝑛 = 𝐴 𝑗 + 2 2 𝑒 −𝑗𝑛2𝜋 − 1 𝑒 −𝑗𝑛𝜔0𝑡 = 𝑐𝑜𝑠𝑛𝜔0 𝑡 − 𝑗𝑠𝑒𝑛𝑛𝜔0 𝑡
𝑛2𝜋 𝑛 4𝜋

cos 𝑛2𝜋 − 𝑗𝑠𝑒𝑛 𝑛2𝜋 − 1 = 0 𝐴 𝐵𝑛

=1 ∴ 𝐶𝑛 = 𝑗 =𝑗
𝑛2𝜋 2
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Exercício2: Determinar os coeficientes da série trigonométrica e exponencial de Fourier

f(t) p/ t=0 f(t)=0
A 𝐴 2𝐴
𝑓 𝑡 = 𝑡 ⇒ 𝑡
𝑇ൗ 𝑇 p/ t=T/2 f(t)=A
2

-T/2 T/2 T t

Série trigonométrica 𝑇/2 𝑇/2

1 1 2𝐴 2𝐴 𝑡 2 𝑇/2 𝐴
Cálculo de A0 𝐴0 = න 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 ⇒ න 𝑡𝑑𝑡 𝐴0 = 2 ቤ 𝐴0 =
𝑇 𝑇 𝑇 𝑇 2 0 4
0 0
𝑇/2 𝑇/2
2 2 2𝐴
Cálculo de Bn 𝐵𝑛 = න 𝑓 𝑡 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜔0 𝑡)𝑑𝑡 ⇒ න 𝑡𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜔0 𝑡)𝑑𝑡
𝑇 𝑇 𝑇
0 0
𝑇/2
4𝐴 𝑠𝑒𝑛𝑎𝑥 1 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜔0 𝑡) cos(𝑛𝜔0 𝑡) 𝑇/2
⇒ න 𝑡𝑠𝑒𝑛 𝑛𝜔 0 𝑡 𝑑𝑡 න 𝑥𝑠𝑒𝑛𝑎𝑥𝑑𝑥 = − 𝑥𝑐𝑜𝑠𝑎𝑥 => ൥ − 𝑡 ቃቤ
𝑇2 𝑎2 𝑎 𝑛2 𝜔02 𝑛𝜔0 0
0
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2𝜋
𝑛𝜔0 𝑇/2 = 𝑛 𝑇 = 𝑛𝜋
4𝐴 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜔0 𝑡) cos(𝑛𝜔0 𝑡) 𝑇/2 2𝑇
𝐵𝑛 = 2 ൥ −𝑡 ቉ቤ
𝑇 𝑛2 𝜔02 𝑛𝜔0 0 𝑛𝜔0 0 = 0

4𝐴 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜋) 𝑇/2 𝑠𝑒𝑛(𝑛0) −𝐴

𝐵𝑛 = 2 2 − 2𝜋 cos(𝑛𝜋) − 2 −0 ⇒ 𝐵𝑛 = cos(𝑛𝜋)
𝑇 4𝜋 4𝜋 𝑛𝜋
𝑛2 2 𝑛 𝑇 𝑛2 2
𝑇 𝑇

𝑇/2 𝑇/2
2 2 2𝐴
Cálculo de An 𝐴𝑛 = න 𝑓 𝑡 𝑐𝑜𝑠(𝑛𝜔0 𝑡)𝑑𝑡 ⇒ න 𝑡𝑐𝑜𝑠(𝑛𝜔0 𝑡)𝑑𝑡
𝑇 𝑇 𝑇
0 0

𝑇/2
4𝐴 𝑐𝑜𝑠𝑎𝑥 1 𝑐𝑜𝑠(𝑛𝜔0 𝑡) sen(𝑛𝜔0 𝑡) 𝑇/2
⇒ න 𝑡𝑐𝑜𝑠 𝑛𝜔 0 𝑡 𝑑𝑡 ‫׬‬ 𝑥𝑐𝑜𝑠𝑎𝑥𝑑𝑥 = 2 + 𝑥𝑠𝑒𝑛𝑎𝑥 => ൥ 2 + 𝑡 ቃቤ
𝑇2 𝑎 𝑎 2
𝑛 𝜔0 𝑛𝜔0 0
0

2𝜋
4𝐴 𝑐𝑜𝑠(𝑛𝜔0 𝑡) 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜔0 𝑡) 𝑇/2
𝑛𝜔0 𝑇/2 = 𝑛 𝑇 = 𝑛𝜋
A𝑛 = ൥ +𝑡 ቃቤ 2𝑇
𝑇2 𝑛2 𝜔02 𝑛𝜔0 0 𝑛𝜔0 0 = 0
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2𝜋
4𝐴 cos(𝑛𝜋) 𝑇/2 cos(𝑛0) 𝑛𝜔0 𝑇/2 = 𝑛 𝑇 = 𝑛𝜋
𝐴𝑛 = 2 2 + 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜋) − 2 −0 2𝑇
𝑇 4𝜋 2𝜋 4𝜋
𝑛2 2 𝑛 𝑇 𝑛2 2 𝑛𝜔0 0 = 0
𝑇 𝑇

𝐴 −2𝐴
𝐴𝑛 = cos 𝑛𝜋 − 1 ⇒ 𝐴𝑛 = 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = í𝑚𝑝𝑎𝑟
𝑛2 𝜋 2 𝑛2 𝜋 2

𝟏 𝒕 +𝑻
Série exponencial 𝑪𝒏 = 𝑻 ‫𝟏 𝒕׬‬ 𝒇 𝒕 𝒆−𝒋𝒏𝝎𝟎𝒕 𝒅𝒕 e 𝟐𝑪𝒏 = 𝒂𝒏 − 𝒋𝒃𝒏
𝟏

𝑇/2 𝑎𝑥
1 2𝐴 −𝑗𝑛𝜔 𝑡 𝑎𝑥 𝑑𝑥 =
𝑒 1 2𝐴 𝑒 −𝑗𝑛𝜔0 𝑡 1 𝑇/2
𝐶𝑛 = න 𝑡𝑒 0 𝑑𝑡 න 𝑥𝑒 𝑥 − ⇒ 2 𝑡− ቤ
𝑇 𝑇 𝑎 𝑎 𝑇 −𝑗𝑛𝜔0 −𝑗𝑛𝜔0 0
0

2𝐴 (𝑇ൗ2)𝑒 −𝑗𝑛𝜋 𝑒 −𝑗𝑛𝜋 1

𝐶𝑛 = 2 − 2 − 0− 2
𝑇 2𝜋 2 2 𝜋 2 2 𝜋
−𝑗𝑛 𝑇 −𝑗 𝑛 4 2 −𝑗 𝑛 4 2
𝑇 𝑇
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𝑒 −𝑗𝑛𝜋 1
𝐶𝑛 = 𝐴 𝑗 + 2 2 𝑒 −𝑗𝑛𝜋 − 1 Lembrete
𝑛2𝜋 2𝑛 𝜋
𝑒 −𝑗𝑛𝜔0𝑡 = 𝑐𝑜𝑠𝑛𝜔0 𝑡 − 𝑗𝑠𝑒𝑛𝑛𝜔0 𝑡
cos 𝑛𝜋 − 𝑗𝑠𝑒𝑛 𝑛𝜋 = cos nπ
1 1
= −𝑗 𝑒 =𝑗
𝐴 𝐴 𝑗 −𝑗
𝐶𝑛 = 𝑗 cos(𝑛𝜋 + 2 2 cos(𝑛𝜋 − 1) 2
2𝑛𝜋 2𝑛 𝜋 −𝑗 = 𝑗 2 = −1

𝐵𝑛 𝐴𝑛
𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜 − 𝑗 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜
2 2
𝑗𝐴cos nπ −𝐴
𝐶𝑛 = + 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = í𝑚𝑝𝑎𝑟
2𝑛𝜋 𝑛2 𝜋 2
∞
𝐴 𝐴 𝐴
𝑓 𝑡 = + ෍ 2 2 (cosnπ − 1)cos 𝑛𝜔0 𝑡 − cos(𝑛𝜋)𝑠𝑒𝑛 𝑛𝜔0 𝑡
4 𝑛 𝜋 𝑛𝜋
𝑛=1
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∞ ∞

𝑓 𝑡 = 𝑎0 + ෍ 𝐷𝑛 co s( 𝑛𝜔0 𝑡 + Θ𝑛 ) 𝑓 𝑡 = 𝑎0 + ෍ 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠𝑛𝜔0 𝑡 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛𝑛𝜔0 𝑡

𝑛=1 𝑛=1

𝟏 𝒕 +𝑻
Série exponencial: 𝑪𝒏 = 𝑻 ‫𝟏 𝒕׬‬ 𝒇 𝒕 𝒆−𝒋𝒏𝝎𝟎𝒕 𝒅𝒕 e 𝟐𝑪𝒏 = 𝒂𝒏 − 𝒋𝒃𝒏 onde an e bn são
𝟏

coeficientes da série trigonométrica de Fourier que também podem ser determinados como:
𝟏 𝒕 +𝑻 𝟐 𝒕 +𝑻 𝟐 𝒕 +𝑻
𝒂𝟎 = 𝑻 ‫𝟏 𝒕׬‬ 𝒇 𝒕 𝒅𝒕 ; 𝒂𝒏 = 𝑻 ‫𝟏 𝒕׬‬ 𝒇 𝒕 𝒄𝒐𝒔𝒏𝝎𝟎 𝒕𝒅𝒕 ; 𝒃𝒏 = 𝑻 ‫𝟏 𝒕׬‬ 𝒇 𝒕 𝒔𝒆𝒏𝒏𝝎𝟎 𝒕𝒅𝒕
𝟏 𝟏 𝟏
Identidades uteis na determinação de coeficientes de Fourier:
−1 1 𝑠𝑒𝑛𝑎𝑥 1
‫= 𝑥𝑑𝑥𝑎𝑛𝑒𝑠 ׬‬ 𝑎
𝑐𝑜𝑠𝑎𝑥 ; ‫𝑥𝑎𝑛𝑒𝑠 𝑎 = 𝑥𝑑𝑥𝑎𝑠𝑜𝑐 ׬‬ ; ‫= 𝑥𝑑𝑥𝑎𝑛𝑒𝑠𝑥 ׬‬ 𝑎2
− 𝑎 𝑥𝑐𝑜𝑠𝑎𝑥 ;
𝑐𝑜𝑠𝑎𝑥 1 𝑢 1 𝑢 1
‫= 𝑥𝑑𝑥𝑎𝑠𝑜𝑐𝑥 ׬‬ 𝑎2
+ 𝑎 𝑥𝑠𝑒𝑛𝑎𝑥 ; ‫𝑛𝑒𝑠 ׬‬2 𝑢𝑑𝑢 = 2 − 4 𝑠𝑒𝑛2𝑢 ; ‫ 𝑠𝑜𝑐 ׬‬2 𝑢𝑑𝑢 = 2 + 4 𝑠𝑒𝑛2𝑢
𝑑 𝑑𝑢 𝑑 𝑑𝑢
𝑠𝑒𝑛𝑢 = 𝑐𝑜𝑠𝑢 𝑑𝑥 ; 𝑐𝑜𝑠𝑢 = −𝑠𝑒𝑛𝑢 𝑑𝑥 ; ‫ = 𝑣𝑑𝑢 ׬‬uv − ‫ ׬‬vdu ; 𝑒 −𝑗𝑛𝜔0 𝑡 = 𝑐𝑜𝑠𝑛𝜔0 𝑡 − 𝑗𝑠𝑒𝑛𝑛𝜔0 𝑡
𝑑𝑥 𝑑𝑥

𝑒 𝑗𝑛𝜔0 𝑡 +𝑒 −𝑗𝑛𝜔0 𝑡 𝑒 𝑗𝑛𝜔0 𝑡 −𝑒 −𝑗𝑛𝜔0 𝑡

𝑒 𝑗𝑛𝜔0 𝑡
= 𝑐𝑜𝑠𝑛𝜔0 𝑡 + 𝑗𝑠𝑒𝑛𝑛𝜔0 𝑡 ; 𝑐𝑜𝑠𝑛𝜔0 𝑡 = 2
; 𝑠𝑒𝑛𝑛𝜔0 𝑡 = 2𝑗
;

𝑒 𝑎𝑥 1 1 𝑥 1 𝑥 1 𝑥
‫׬‬ 𝑒 𝑎𝑥 𝑑𝑥 = ‫ 𝑥 ׬‬2+𝑎2 𝑑𝑥 = 𝑎 𝑡𝑔−1 ; ‫׬‬ 𝑑𝑥 = 2𝑎2(𝑥 2+𝑎2) + 2𝑎3 𝑡𝑔−1 ;
𝑎 𝑎 𝑥 2 +𝑎2 2 𝑎
𝑒 𝑎𝑥 1
‫׬‬ 𝑥𝑒 𝑎𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥−𝑎
𝑎
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ELE200 | aula 10 – Aplicação de Fourier:

exercícios -– Prof. Dr. Pedro Benko

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ELE200 | aula 10 – Aplicação em análise de redes – Prof. Dr. Pedro Benko

Cap. 18 - Irwin – Aplicação de Fourier na análise de circuitos

Série de Fourier

Uma função periódica no tempo “t” satisfaz a relação

f(t) = f(t + nT0) ; n= ±1, ±2, ±3, ......
Fourier demonstrou que qualquer sinal periódico pode ser decompostos em
somatórios de funções senoidais do tipo:
∞

𝑓(𝑡) = 𝑎0 + ෍ 𝐷𝑛 ∙ cos 𝑛 ∙ 𝜔0 𝑡 + 𝜃𝑛
𝑛=1

Onde Dn pode ser representado por um número complexo da forma: Dn |Θ = An - jBn

Assim, a aplicação de um sinal periódico qualquer a uma rede, pode ser representado por
uma série de fontes conectadas em série, onde cada fonte representa um harmônico de
Fourier. Dessa forma, é possível avaliar a influência de cada harmônico interagindo na
rede.
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Sinal periódico qualquer Sinal equivalente com harmônicos de Fourier

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20 40
Exemplo: dado o sinal 𝑉(𝑡) = σ∞ 𝑛=1 𝑠𝑒𝑛2𝑛𝑡 − 𝑛2𝜋2 𝑐𝑜𝑠2𝑛𝑡
𝑛𝜋
𝑛 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑟

Determinar a expressão da tensão para as 03 primeiras harmônicas válidas em cosseno.

Ou seja no formato Dn|Θ0
O termo em sen2nt representa Bn (-j) e o termo cos2nt representa An.

Lembrete: senωt = cos(ωt-90o) ou seja |-90o => -j

𝐷𝑛 ∠𝜃𝑛 = 𝐴𝑛 − 𝑗𝐵𝑛
Logo: para n= 1, 3 e 5 temos para ω = 2 rd/seg.
V(t) = (-4,05 – j6,37); (-0,45 -j2,12) ; (-0,16 - j1,27) para as 3 harmônicas válidas.
Assim: 7,54|-1220 ; 2,17|-1020 ; 1,28|-97,20
Portanto: V(t)= 7,54cos(2t-1220) + 2,17cos(6t-1020) + 1,28cos(10t-97,20) para as 03
primeiras harmônicas de Fourier.
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Potência Média:
Dado que geralmente a tensão e corrente expressa em função de n harmônicos é:
𝑉 𝑡 = 𝑉𝑑𝑐 + σ∞ ∞
𝑛=1 𝑉𝑛𝑐𝑜𝑠(𝑛𝜔𝑜𝑡 + 𝜃𝑉𝑛 ) ; 𝐼 𝑡 = 𝐼𝑑𝑐 + σ𝑛=1 𝐼𝑛𝑐𝑜𝑠(𝑛𝜔𝑜𝑡 + 𝜃𝐼𝑛 )

A potência média pode ser obtida a partir da potência complexa S= Vrms x *Irms
onde *Irms é o conjugado da corrente Irms. Assim: Pmédia=Vrms x Irms cos(ΘVn-ΘIN)
Estendendo para a potência em função de n harmônicos, temos:

𝑉𝑛 𝐼𝑛
𝑃 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎 = 𝑉𝑑𝑐 ∙ 𝐼𝑑𝑐 + σ∞
𝑛=1 ∙ 𝑐𝑜𝑠 𝜃𝑣𝑛 − 𝜃𝐼𝑛 Que pode ser expressa como
2 2

∞
𝑉𝑛 ∙ 𝐼𝑛
𝑃𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎 = 𝑉𝑑𝑐 ∙ 𝐼𝑑𝑐 + ෍ 𝑐𝑜𝑠 𝜃𝑣𝑛 − 𝜃𝐼𝑛
2
𝑛=1
ELE200 | aula 10 – Aplicação em análise de redes-– Prof. Dr. Pedro Benko

Exercícios
240 𝜋
1) Determinar Vo(t) para n=1, 3 e 5 na rede, para: 𝑉𝑖 𝑡 = 𝑠𝑒𝑛 𝑛 cos(𝑛𝜔0 𝑡)
𝑛 2
e 𝜔0 = 2𝑘𝑟𝑑/𝑠𝑒𝑔.
25mH

+ 𝑗𝜔𝐿 ⇒ 50𝑗 ; ⇒ 150𝑗 ⇒ 250𝑗

Vi(t) 100Ω Vo(t) n=1 n=3 n=5

100 100 100

𝑉𝑜(1) = 𝑉𝑖 𝑉𝑜(3) = 𝑉𝑖 𝑉𝑜(5) = 𝑉𝑖
100 + 50𝑗 (1) 100 + 150𝑗 (3) 100 + 250𝑗 (5)

𝑉𝑖 1 = 240∟00 𝑉𝑖 3 = 80∟1800 𝑉𝑖 5 = 48∟00

𝑉𝑜 1 = 240∟00 ∙ 0,89∟ − 26, 50 𝑉𝑜 3 = 80∟1800 ∙ 0,55∟ − 56, 30

𝑉𝑜 5 = 48∟00 ∙ 0,37∟ − 68, 20

ELE200 | aula 10 – Aplicação em análise de redes-Prof. Dr. Pedro Benko

𝑉𝑜 𝑡 = 214,7 cos 2𝑘𝑡 − 26, 50 + 44 cos 6𝑘𝑡 + 123, 70 + 17,8 cos 10𝑘𝑡 − 68, 20 V

2) Determinar a potência média absorvida pela rede para: Resp.: = 7,77𝑊

𝑉𝑖 𝑡 = 42 + 16 cos 377𝑡 + 300 + 12cos(754𝑡 − 200 )
20mH 16Ω
𝑉𝑖(𝑛)
𝐼(𝑛) =
+ 104
16 + 𝑗𝑛𝜔0,02 + 𝑗𝜔𝑛
Vi(t) 100μF
𝑉𝑖 1 = 16∟300 𝑉𝑖 2 = 12∟ −200

16∟300 12∟ −200

𝐼(1) = 𝐼(2) =
104 104
16 + 𝑗377 ∙ 0,02 + 𝑗377 16 + 𝑗754 ∙ 0,02 +
𝑗754
(16-18,99j) (16+1,89j)

𝐼 1 = 0,64∟79.90 𝐼 2 = 0,74∟ − 26, 50

ELE200 | aula 10 – Aplicação em análise de redes-– Prof. Dr. Pedro Benko

𝑉𝑛∙𝐼𝑛
𝑃𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎 = 𝑉𝑑𝑐 ∙ 𝐼𝑑𝑐 + σ∞
𝑛=1 𝑐𝑜𝑠 𝜃𝑣𝑛 − 𝜃𝐼𝑛
2

16∙0,64 12∙0,75
𝑃𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎 = 42 ∙ 0 + cos 30 − 79, 90 + cos(-20+26,50 )
2 2

𝑃𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎 = 7,77𝑊

3) Determinar a potência média dissipada em R até a 3ª harmônica, para:

0,025F 10 20
𝑉(𝑡) = σ∞ 𝑛=1 𝑠𝑒𝑛4𝑛𝑡 − 𝑐𝑜𝑠4𝑛𝑡
𝑛𝜋 𝑛2 𝜋2
𝑛 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑟
+
Vi(t) R 10Ω Vo(t) 10 20
𝑛 = 1 ⇒ −𝑗3,18 − 2,03 ⇒ −𝑗 − 2
𝜋 𝜋
10 20
𝑛 = 3 ⇒ −𝑗1,06 − 0,22 ⇒ −𝑗 − 2
𝑅𝑒𝑠𝑝. : 0,41𝑊 3𝜋 9𝜋
ELE200 | aula 10 – Aplicação em análise de redes-Prof. Dr. Pedro Benko

𝑉𝑖 1 = 3,77∟ − 122, 50 𝑉𝑖 3 = 1,08∟ − 101, 70

𝑉𝑖 𝑡 = 3,77 cos 4𝑡 − 122, 50 + 1,08cos(12𝑡 − 101, 70 )

10
𝑉𝑜(1) = 𝑉𝑖(1) = 2,67∟ − 77, 50
10 + 1/(𝑗4 ∙ 0,025)

10
𝑉𝑜(3) = 𝑉𝑖(3) = 1,02∟ − 83, 30
10 + 1/(𝑗12 ∙ 0,025)

2,67∟ − 77, 50 1,02∟ − 83, 30

𝐼(1) = = 0,27∟ − 77, 50 𝐼(3) = = 0,10∟ − 83, 30
10 10

2,67∙0,27 1,02∙0,10
𝑃𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎 = cos −77, 50 + 77, 50 + cos(- 83, 30 +83,30 ) = 0,41𝑊
2 2
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3) Determinar a potência média absorvida pela rede até a 2ª harmônica para:

∞ 2H
50
𝑉𝑖 𝑡 = 25 + ෍ − 𝑠𝑒𝑛 4𝑛𝑡
𝑛𝜋 +
𝑛=1
Vi(t) 8Ω
Resp.: 86,8W
Para casa

4) Determinar a potência média absorvida pela rede para:

𝑉𝑖 𝑡 = 60 + 36 cos 377𝑡 + 450 + 24cos(754𝑡 − 26)
Resp.: ~124W
30mH 24Ω

+ 1
12(
Vi(t) 100μF 12Ω 𝑗𝜔10−4
𝑍 = 𝑗𝜔0,03 + 24 +
1
12 +
𝑗𝜔10−4
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3) Determinar a potência média absorvida pela rede até a 2ª harmônica para:

2H
∞
+ 50
𝑉𝑖 𝑡 = 25 + ෍ − 𝑠𝑒𝑛 4𝑛𝑡 Resp.: 86,8W
Vi(t) 8Ω 𝑛𝜋
𝑛=1
𝜔0 = 4 𝑟𝑑/𝑠𝑒𝑔

𝑍 4 = 𝑗4 ∙ 2 + 8 ⇒ j8 + 8 = 11,3∟450 𝑍 8 = 𝑗8 ∙ 2 + 8 ⇒ j16 + 8 = 17,9∟63, 40

−50 50
𝑉𝑖 𝑡 = 25 + 𝑠𝑒𝑛 4𝑡 − 𝑠𝑒𝑛(8𝑡) 𝑉𝑖 𝑡 = 25 − 15,9𝑐𝑜𝑠 4𝑡 − 900 − 7,9𝑐𝑜𝑠(8𝑡 − 900 )
𝜋 2𝜋

25 15,9∟ + 900 7,9∟ + 900

𝐼 𝑡 = + 0 + 0 ⇒ 𝐼 𝑡 = 3,12 + 1,41∟450 + 0,44∟26, 40
8 11,3∟45 17,9∟63, 4

15,9 ∙ 1,41 0 0
7,9 ∙ 0,44
𝑃𝑚 = 25 ∙ 3,12 + cos 90 − 45 + cos(900 − 26, 60 )
2 2

𝑃𝑚 = 86,8𝑊
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4) Determinar a potência média absorvida pela rede para: Resp.: ~127W

𝑉𝑖 𝑡 = 60 + 36 cos 377𝑡 + 450 + 24cos(754𝑡 − 26)

30mH 24Ω
𝑍𝑐377 = −26,53𝑗 𝑍𝑐754 = −13,26𝑗
+
Vi(t) 100μF 12Ω 𝑍𝑙377 = 11,31𝑗 𝑍𝑙754 = 22,62𝑗

𝑍𝑒𝑞377 = 24 + 11,31𝑗 + 12−1 + −26,53𝑗 −1 −1 𝑍𝑒𝑞377 = 33,96 + 6,80𝑗

𝑍𝑒𝑞754 = 24 + 22,62𝑗 + 12−1 + −13,26𝑗 −1 −1 𝑍𝑒𝑞754 = 30,06 + 16,65𝑗

𝑉𝑖377 = 36∠450 V 𝑉𝑖754 = 24∠ − 260 𝑉 𝑉𝑑𝑐 = 60𝑉

36∠450 24∠260
𝐼377 = = 1,04∠33, 70 𝐼377 = = 0,70∠ − 29,980
33,96 + 6,8𝑗 30,06 + 16,65𝑗
ELE200 | aula 10 – Aplicação em análise de redes-– Prof. Dr. Pedro Benko

𝑉𝑖377 = 36∠450 V 𝑉𝑖754 = 24∠ − 260 𝑉 60

𝐼𝑑𝑐 = = 1,67
36
𝐼377 = 1,04∠33, 70 𝐼377 = 0,70∠ − 29,980

36 ∙ 1,04 24 ∙ 0,70
𝑃𝑚 = 60 ∙ 1,67 + cos 45 − 33,7) + cos −26 − (−29,98)
2 2
100,2𝑊 18,4𝑊 8,38𝑊

Resp.: ~127W
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ELE200 | aula 11 – Transf. de Fourier: Teoria

Prof. Dr. Pedro Benko

1
ELE200 | aula 11 – Transformada de Fourier– Prof. Dr. Pedro Benko

Cap. 18 - Irwin – Transformada de Fourier

Em geral, a transformada de Fourier é utilizada para representar sinais aperiódicos no

domínio da frequência => caso bilateral da Transformada de Laplace. Ela é aplicada no
estudo de processamento digital de sinais e teoria de comunicações. Em introdução à
análise de circuitos, utilizaremos para determinar a energia contida em um sinal
aperiódico no domínio do tempo (t) e no domínio da frequência (ω)

FT é um caso limite da série exponencial de Fourier

1 𝑇/2
𝐶𝑛 = ‫׬‬−𝑇/2 𝑓𝑝 𝑡 𝑒 −𝑗𝑛𝜔0 𝑡 𝑑𝑡 ; fp(t) = função periódica ; ω0 = 2π/T
𝑇

Onde fazemos T-> ∞ e calculamos o limite da função fp(t). Para T tendendo a

∞ temos que fp(t) torna-se aperiódica, ou seja a função nunca se repetirá
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P/ funções periódicas o espectro fp(t) => Δω = (n+1)ω0 - nω0 = ω0 = 2π/T

1 𝑑𝜔
P/ T-> ∞ Δω=>dω → 𝑝/ 𝑇 → ∞ assim o espectro se torna contínuo,
𝑇 2𝜋
onde p/ 𝑇 → ∞ Cn → 0 . Tomemos a série exponencial de Fourier:

𝑇/2 e aplicando o limite p/ 𝑇 → ∞ fica

𝐶𝑛 𝑇 = ‫׬‬−𝑇/2 𝑓𝑝 𝑡 𝑒 −𝑗𝑛𝜔0𝑡 𝑑𝑡

𝑇/2 +∞

lim 𝐶𝑛 𝑇 = lim න 𝑓𝑝 𝑡 𝑒 −𝑗𝑛𝜔0𝑡 𝑑𝑡 lim 𝐶𝑛 𝑇 = න 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑡

𝑇→∞ 𝑇→∞ 𝑇→∞
−𝑇/2 −∞

+∞
𝑭(𝝎) = ‫׬‬−∞ 𝒇 𝒕 𝒆−𝒋𝝎𝒕 𝒅𝒕 Que é a transformada de Fourier.

𝟏 +∞
A transformada inversa, é expressa como: 𝒇(𝒕) = ‫𝑭 ׬‬ 𝝎 𝒆𝒋𝝎𝒕 𝒅𝝎
𝟐𝝅 −∞
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Exemplo clássico: pulso aperiódico

Assume-se que o pulso seja periódico com período T e existência do pulso entre –δ/2 e
+δ/2 , assim:

fp(t)=V p/ -δ/2 à δ/2

𝛿/2 𝑒 𝑎𝑥
1 δ/2
𝐶𝑛 = ‫׬‬−δ/2 𝑓𝑝 𝑡 𝑒 −𝑗𝑛𝜔0𝑡 𝑑𝑡 ⇒ 𝐶𝑛 𝑇 = ‫׬‬−𝛿/2 𝑓𝑝 𝑡 𝑒 −𝑗𝑛𝜔0𝑡 𝑑𝑡 න 𝑒 𝑎𝑥 𝑑𝑥 =
𝑇 𝑎

Série exponencial de Fourier

ELE200 | aula 11 – Transformada de Fourier– Prof. Dr. Pedro Benko

𝑉 2𝑉 𝑒 −𝑗𝑛𝜔𝛿/2 −𝑒 +𝑗𝑛𝜔𝛿/2
𝐶𝑛 𝑇 = 𝑒 −𝑗𝑛𝜔𝛿 Τ2
−𝑒 +𝑗𝑛𝜔𝛿 Τ2 => 𝐶𝑛 𝑇 = 𝑛𝜔
−𝑗𝑛𝜔 −2𝑗

2𝑉 𝑉𝛿 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝜔 𝛿 Τ2
𝐶𝑛 𝑇 = 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝜔𝛿/2 => 𝐶𝑛 = que é a série de Fourier
𝑛𝜔 𝑇 𝑛𝜔 𝛿 Τ2

Para x=5 temos T=5δ, assim temos um espectro discreto conforme abaixo:

Conforme x aumenta, temos uma

aproximação das raias.
ELE200 | aula 11 – Transformada de Fourier– Prof. Dr. Pedro Benko

p/ x=10 temos T=10δ, assim

temos um espectro discreto
conforme abaixo:

Para T=> ∞ temos a

transformada de Fourier onde:

+∞

lim 𝐶𝑛 𝑇 = න 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑡
𝑇→∞
−∞

𝑠𝑒𝑛 𝜔 𝛿 Τ2
𝐹(𝜔) = 𝑉𝛿
𝜔 𝛿 Τ2
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Função Impulso: função singular (não possui derivada finita em todos os

pontos) => são modelos matemáticos de sinais para análise de circuitos.

Definida como o limite do pulso

Função impulso => função delta δ(t) (Dirac).
retangular p/ a => 0

δ(t-t0) = 0 p/ t ≠ t0

Definição: “Um impulso é um sinal de amplitude infinita e duração Zero”. Tal sinal
não existe na natureza, mas alguns sinais de tensão e corrente se aproximam dessa
definição (operações com chaveamento de indutores, por exemplo).
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Propriedade da amostragem: Integral da amostragem

t2

 f (t )   (t − t )  dt  f (t ) p / t
t1
0 0 1  t0  t 2 e “0” p/ t0 < t1 ; t0 > t2

f(t)

Assim a função impulso amostra

f(t0) f(t) para t = t0.

t1 δ(t-t0) t2 t

Alguns pares de Transformadas de Fourier aplicáveis am análises de circuitos

Impulso unitário f(t)= δ(t-a) => F(ω)= e-jωa

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+∞
𝐹(𝜔) = ‫׬‬−∞ 𝛿 𝑡 − 𝑎 𝑒 −𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑡 pela propriedade da amostragem

A função só existe para t=a logo F(ω) é amostrado em t=a => F(ω)= e-jωa para a=0 F(ω)= 1

Exponencial

f(t)= ejω0t , usa-se um artificio, se F(ω) = 2πδ(ω- ω0) a transformada inversa seria
1 +∞ 2𝜋 +∞
𝑓 𝑡 = 2𝜋 ‫׬‬−∞ 2πδ ω − ω0 𝑒 𝑗𝜔𝑡 𝑑𝜔 ⇒ 𝑓(𝑡) = 2𝜋 ‫׬‬−∞ δ(ω − ω0 ) 𝑒 𝑗𝜔𝑡 𝑑𝜔

que pela propriedade f(t)=0 para ω ≠ ω0 logo f(t)= ejωot => F(ω) = 2πδ(ω- ω0)
da amostragem
+∞
Portanto: 𝑭(𝝎) = ‫׬‬−∞ 𝒆𝒋𝝎𝟎 𝒕 𝒆−𝒋𝝎𝒕 𝒅𝒕 => F(ω) = 2πδ(ω- ω0)
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Cosseno

f(t)=cosω0t => F(ω) = πδ(ω- ω0)+ πδ(ω+ ω0)

+∞
−𝑗𝜔𝑡
𝑒 𝑗𝜔0 𝑡 + 𝑒 −𝑗𝜔0𝑡
𝐹 𝜔 = න 𝑐𝑜𝑠 𝜔𝑜 𝑡𝑒 𝑑𝑡 ⇒ dado que 𝑐𝑜𝑠𝜔0 𝑡 =
2
−∞

1 +∞ 1 +∞
𝐹 𝜔 = ‫׬‬−∞ 𝑒 𝑗𝜔0𝑡 𝑒 −𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑡 + ‫׬‬−∞ 𝑒 −𝑗𝜔0 𝑡 𝑒 −𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑡
2 2

Que por semelhança com exponencial, temos: F(ω) = πδ(ω- ω0)+ πδ(ω+ ω0)

f(t) F(ω)
δ(t-a) e-jωa

Algumas primitivas A 2πAδ(ω)

básicas ejωot 2πδ(ω-ω0)
cos ω0t πδ(ω-ω0)+ πδ(ω+ω0)
sen ω0t πδ(ω-ω0)+ jπδ(ω-ω0)
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Função degrau: u(t) também chamada de função de Heaviside

f(t)
u(t) f(t) = 0 para t < 0
1
u(t)
f(t) = 1 para t ≥ 0
0 𝑡

e-at u(t), a>0 1

𝑗𝜔 + 𝑎
e-a|t| u(t), a>0 2𝑎
𝑎2 +𝜔2
Algumas primitivas
e-at cosω0t u(t), a>0 𝑗𝜔0+𝑎
básicas com u(t) 𝑗𝜔0+𝑎 2 +𝜔02
e-at senω0t u(t), a>0 𝜔02
𝑗𝜔0 + 𝑎 2 + 𝜔02
ELE200 | aula 11 – Transformada de Fourier– 2S20 – Prof. Dr. Pedro Benko

Exemplo de aplicação Determinar a transformada de Fourier de V(t).

V(t) +∞
𝑭(𝝎) = ‫׬‬−∞ 𝒇 𝒕 𝒆−𝒋𝝎𝒕 𝒅𝒕
A
0 1
-1 𝐹 𝜔 = න −𝐴𝑒 −𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑡 + න 𝐴𝑒 −𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑡
1 t −1 0
-A 0 1
𝑒 −𝑗𝜔𝑡 𝑒 −𝑗𝜔𝑡
𝐹 𝜔 = −𝐴 (−) + 𝐴 (−)
−𝑗𝜔 −𝑗𝜔
−1 0

−𝐴 𝐴 −𝐴 𝑒 𝑗𝜔 + 𝑒 −𝑗𝜔
𝐹 𝜔 = 1 − 𝑒 𝑗𝜔 + 𝑒 −𝑗𝜔 − 1 𝐹 𝜔 = −2
−𝑗𝜔 −𝑗𝜔 𝑗𝜔 1

−2𝐴 𝑒 𝑗𝜔 + 𝑒 −𝑗𝜔 2 −2𝐴

𝐹 𝜔 = − 𝐹 𝜔 = 𝑐𝑜𝑠𝜔 − 1
𝑗𝜔 2 2 𝑗𝜔
 ELE200 | aula 11 – Transformada de Fourier– Prof. Dr. Pedro Benko

Exemplo de aplicação Determinar Vo(t) pela transformada de Fourier. Vi(t)=5cos(2t)

1H
cos 𝜔0 𝑡 = 𝜋𝛿 𝜔 − 𝜔0 + 𝜋𝛿 𝜔 + 𝜔0
+
Vi(t) 10Ω 𝑉𝑖 𝜔 = 5[𝜋𝛿 𝜔 − 2 + 𝜋𝛿 𝜔 + 2 ] ω0 = 2
Vo(t)
10
𝑉𝑜 𝜔 = 𝑉𝑖(𝜔) 𝑒 𝑗𝜔0𝑡 = 2𝜋𝛿(𝜔 − 𝜔0 )
𝑗𝜔𝑜 + 10
𝑒 −𝑗𝜔0𝑡 = 2𝜋𝛿(𝜔 + 𝜔0 )
50[𝜋𝛿 𝜔 − 2 + 𝜋𝛿 𝜔 + 2 ]
𝑉𝑜 𝜔 =
𝑗𝜔𝑜 + 10 Propriedade da amostragem
+∞
2𝜋𝛿 𝜔 − 2 2𝜋𝛿 𝜔 + 2 𝐹(𝜔) = ‫׬‬−∞ 𝛿 𝑡 − 𝑎 𝑒 −𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑡
𝑉𝑜 𝜔 = 25 + ⇒
𝑗2 + 10 −𝑗2 + 10
1 +∞
Aplicando a transformada inversa => 𝑓(𝑡) = ‫𝐹 ׬‬ 𝜔 𝑒 𝑗𝜔𝑡 𝑑𝜔
2𝜋 −∞

∞
1 2𝜋𝛿 𝜔 − 2 2𝜋𝛿 𝜔 + 2
⇒ 𝑉𝑜 𝑡 = න 25 + 𝑒 𝑗𝜔𝑡 𝑑𝜔
2𝜋 𝑗2 + 10 −𝑗2 + 10
−∞
ELE200 | aula 11 – Transformada de Fourier– Prof. Dr. Pedro Benko

∞
1 2𝜋𝛿 𝜔 − 2 2𝜋𝛿 𝜔 + 2 𝑗𝜔𝑡
⇒ 𝑉𝑜 𝑡 = න 25 + 𝑒 𝑑𝜔
2𝜋 𝑗2 + 10 −𝑗2 + 10
−∞

∞ ∞
2𝜋 1 1
𝑉𝑜 𝑡 = 25 න 𝛿 𝜔 − 2 𝑒 𝑗𝜔𝑡 𝑑𝜔 + න 𝛿 𝜔 + 2 𝑒 𝑗𝜔𝑡 𝑑𝜔 +
2𝜋 𝑗2 + 10 −𝑗2 + 10
−∞ −∞

+∞
𝐹(𝜔) = ‫׬‬−∞ 𝛿 𝑡 − 𝑎 𝑒 −𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑡

Propriedade da amostragem no slide 9 => F(ω)= e-jωa

𝑒 𝑗2𝑡 𝑒 −𝑗2𝑡 𝑒 𝑗2𝑡 𝑒 −𝑗2𝑡

𝑉𝑜 𝑡 = 25 + ⇒ 25 𝑜 + 𝑜 ⇒
𝑗2 + 10 −𝑗2 + 10 10,2𝑒 𝑗11,31 10,2𝑒 −𝑗11,31
ELE200 | aula 11 – Transformada de Fourier– Prof. Dr. Pedro Benko
0 0
25 𝑒 𝑗(2𝑡−11,31 ) + 𝑒 −𝑗(2𝑡−11,31
𝑒 𝑗𝜔0𝑡 + 𝑒 −𝑗𝜔0 𝑡
𝑐𝑜𝑠𝜔0 𝑡 = 5,1 2
2
𝑉𝑜 𝑡 = 4,90 cos 2𝑡 − 11,310 𝑉

Exemplo de aplicação Determinar Vo(t) por fasores. Vi(t)=5cos(2t)

1H

+
Vi(t) 10Ω Vo(t) 10
𝑉𝑜 𝑗𝜔 = 𝑉𝑖(𝑗𝜔) 𝑉𝑖 𝑗𝜔 = 5∟00
𝑗2 + 10

𝑉𝑜 𝑗𝜔 =4,90∟ − 11,310 𝑉 𝑉𝑜 𝑡 = 4,90 cos 2𝑡 − 11,310 𝑉

ELE200 – Introdução aos Circuitos elétricos

ELE200 | aula 12 – Transformada de Fourier:

Teorema de Parseval - exercícios
Prof. Dr. Pedro Benko

1
ELE200 | aula 12 – Fourier: Teorema de Parseval – 2S20 – Prof. Dr. Pedro Benko

Cap. 18 - Irwin – Aplicação de Fourier – Teorema de Parseval

Teorema de Parseval:
Relaciona a energia associada a uma função no domínio do tempo à transformada de
Fourier da função ( domínio da Frequência).

Aplicação: cálculo da energia contida em um sinal aperiódico no domínio da frequência

∞ ∞
1
WR = න f 2 t dt = න F(ωሻ 2 dω WR = energia relacionada
2π
−∞ −∞

∞ ∞
2 WR unilateral [ f(t)u(t) ]
WR = න f2 t dt = න F(ωሻ 2 dω
2π
0 0

2
ELE200 | aula 12 – Fourier: Teorema de Parseval – 2S20 – Prof. Dr. Pedro Benko

Energia normalizada: é o calculo da energia considerando Tensão (V) ou corrente

(I) sobre um resistor de 1Ω
∞ ∞ ∞
1 2
I(t) WR = න I 2 t dt = න I(ωሻ 2 dω ou න I(ωሻ 2 dω u(tሻ
2π 2π
−∞ −∞ 0
1Ω V(t) ∞ ∞ ∞
1 2
WR = න V 2 t dt = න V(ωሻ 2 dω ou න V(ωሻ 2 dω u(tሻ
2π 2π
−∞ −∞ 0

Para tensão e corrente aplicada sobre um resistor de 1Ω (normalizado) =>

𝑉2
𝑃= = 𝑅𝐼 2 ⇒ 𝑉=𝐼 Para R=1Ω
𝑅

Integrais úteis para cálculo da energia contida em sinal:

1 1 −1 𝑥 1 𝑥 1 −1
𝑥
න 2 𝑑𝑥 = 𝑡𝑔 න 2 2 𝑑𝑥 = 2𝑎 2 (𝑥 2 + 𝑎 2 ሻ + 2𝑎 3 𝑡𝑔
𝑥 + 𝑎2 𝑎 𝑎 𝑥 + 𝑎2 𝑎
3
ELE200 | aula 12 – Fourier: Teorema de Parseval – 2S20 – Prof. Dr. Pedro Benko

Exercícios: 1) Calcule a energia total normalizada do sinal Vi(t) = e-2tu(t) V,

no domínio da frequência e no domínio do tempo “t”.
Domínio do tempo
∞ ∞
−2𝑡 2 −4𝑡
𝑒 −4𝑡 ∞
𝑊𝑖 𝑡 = න 𝑒 𝑑𝑡 𝑊𝑖 𝑡 = න 𝑒 𝑑𝑡 𝑊𝑖 𝑡 = ቤ 𝑊𝑖 = 0,25𝑗𝑜𝑢𝑙𝑒𝑠
−4 0
0 0

Domínio da frequência
∞ 2
1 1 1
𝑉𝑖 𝑡 = 𝑒 −2𝑡 𝑢 𝑡 𝑉 ⇒ 𝑉𝑖 𝜔 = ⇒ 𝑊𝑖 𝜔 = න 𝑑𝜔
𝑗𝜔 + 2 𝜋 𝑗𝜔 + 2
0
∞
1 𝑑𝜔 1 1 −1 𝑥 1 1 −1 𝜔 ∞
𝑊𝑖 𝜔 = න න 2 𝑑𝑥 = 𝑡𝑔 𝑊𝑖 𝜔 = 𝑡𝑔 ฬ
𝜋 4 + 𝜔2 𝑥 + 𝑎2 𝑎 𝑎 𝜋 2 2 0
0

1 1 𝜋
𝑊𝑖 𝜔 = ∙ −0 𝑊𝑖 = 0,25𝑗𝑜𝑢𝑙𝑒𝑠
𝜋 2 2

4
ELE200 | aula 12 – Fourier: Teorema de Parseval – 2S20 – Prof. Dr. Pedro Benko

Exercícios
1) Determinar a energia normalizada do sinal Vo(t) até 10rd/seg. 𝑉𝑖 𝑡 = 8𝑒 −2𝑡 𝑢(𝑡ሻ
4Ω

+ 𝑗𝜔 8
Vi(t) Vo(t) 𝑉𝑜(𝑗𝜔ሻ = 𝑉𝑖 𝑉𝑖 𝜔 =
1H 𝑗𝜔 + 4 (𝑗𝜔ሻ 𝑗𝜔 + 2

8𝑗𝜔 2
64𝜔2
𝑉𝑜 𝑗𝜔 = 𝑉𝑜(𝜔ሻ = 2
(𝑗𝜔 + 4ሻ(𝑗𝜔 + 2ሻ (𝜔 + 16ሻ(𝜔 2 + 4ሻ

2
𝐾1 𝐾2
Separando em frações parciais: 𝑉𝑜(𝜔ሻ = +
𝜔 2 + 16 𝜔 2 + 4

⇒ 64(−16ሻ
2
𝐾1 = (𝜔 + 16) 𝑉𝑜(𝜔ሻ ฬ 2 2 𝐾1 = 85,3
𝜔 = −16 (−16 + 4ሻ
⇒ 64(−4ሻ
𝐾2 = (𝜔2 + 4) 𝑉𝑜(𝜔ሻ 2 ฬ 2 𝐾2 = −21,3
𝜔 = −4
(−4 + 16ሻ 5
 ELE200 | aula 12 – Fourier: Teorema de Parseval – 2S20 – Prof. Dr. Pedro Benko

10 10
2
85,3 −21,3 1 85,3 21,3
𝑉𝑜(𝜔ሻ = + 𝑊𝑜 10 = න 2 𝑑𝜔 − න 2 𝑑𝜔
𝜔 2 + 16 𝜔 2 + 4 𝜋 𝜔 + 16 𝜔 +4
0 0

Deixe a calculadora em radianos

1 85,3 −1 𝜔 21,3 −1 𝜔 10 ⇒ 1 85,3 𝑡𝑔−1 (10ሻ − 21,3 𝑡𝑔−1 (10ሻ
𝑊𝑜 10 = 𝑡𝑔 − 𝑡𝑔 ቤ 𝜋 4 4 2 2
𝜋 4 4 2 2 0

𝑊𝑜 10 = 3,42 𝑗𝑜𝑢𝑙𝑒𝑠
2) Qual a % do sinal total de saída está contido entre 0 e 10 rd/seg.
∞ ∞
1 85,3 21,3 1 85,3 −1 𝜔 21,3 −1 𝜔 ∞
𝑊𝑜 𝜔 = න 2 𝑑𝜔 − න 2 𝑑𝜔 𝑊𝑜 𝜔 = 𝑡𝑔 − 𝑡𝑔 ฬ
𝜋 𝜔 + 16 𝜔 +4 𝜋 4 4 2 2 0
0 0

1 85,3 𝜋 21,3 𝜋
𝑊𝑜 𝜔 = − 𝑊𝑜 𝜔 = 5,34𝑗𝑜𝑢𝑙𝑒𝑠
𝜋 4 2 2 2

3,42
%𝑊 10 = 100 ⇒ %𝑊 10 = 64,04%
5,34 6
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3) Calcule a energia absorvida pela rede 𝑊𝑟𝑒𝑑𝑒 = 𝑊1 − 𝑊𝑂

∞ ∞
−4𝑡 64𝑒 −4𝑡 ∞
𝑊 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = න 8𝑒 −2𝑡 2 𝑑𝑡 ⇒ 64 න 𝑒 𝑑𝑡 ⇒ ฬ
−4 0
0 0

𝑊 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 16 joules Total absorvido pela rede foi 𝑊 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝑊 𝜔 = 10,66 𝑗𝑜𝑢𝑙𝑒𝑠

4) Calcule a energia normalizada de entrada e saída da rede para 𝑉𝑖 𝑡 = 20𝑒 −20𝑡 𝑢 𝑡 𝑉

2kΩ 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 𝑊𝑖𝑛 = 10𝑗 ; 𝑊𝑜𝑢𝑡 = 2𝑗
+ ∞ ∞
Vi(t) 100μF Vo(t) 𝑊 𝑖𝑛 = න 20𝑒 −20𝑡 2 𝑑𝑡 ⇒ 400 න 𝑒 −40𝑡 𝑑𝑡
0 0

400𝑒 −40𝑡 ∞
⇒ ฬ 𝑊 𝑖𝑛 = 10 joules
−40 0
7
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1
𝑗𝜔10−4 20 20
𝑉𝑜(𝑗𝜔ሻ = 𝑉𝑖(𝑗𝜔ሻ 𝑉𝑖 𝜔 = 𝑉𝑜 𝑗𝜔 =
1 𝑗𝜔 + 20 (𝑗𝜔0,2 + 1ሻ(𝑗𝜔 + 20ሻ
−4 + 2 ∙ 103
𝑗𝜔10
100 104
𝑉𝑜 𝑗𝜔 = 𝑉𝑜(𝜔ሻ 2
= 2
(𝑗𝜔 + 5ሻ(𝑗𝜔 + 20ሻ (𝜔 + 25ሻ(𝜔 2 + 400ሻ

𝐾1 = (𝜔2 + 25) 𝑉𝑜(𝜔ሻ 2 ቤ 80

2
𝐾1 𝐾2 𝜔2 = −25 𝐾1 =
𝑉𝑜(𝜔ሻ = 2 + 3
𝜔 + 25 𝜔 2 + 400
𝐾2 = (𝜔2 + 400) 𝑉𝑜(𝜔ሻ 2 ቤ 2 −80
𝜔 = −400 𝐾2 =
3
∞ ∞
1 80 80 1 80 −1 𝜔 80 −1 𝜔 ∞
𝑊𝑜 𝜔 = න 2 𝑑𝜔 − න 2 𝑑𝜔 𝑊𝑜 𝜔 = 𝑡𝑔 − 𝑡𝑔 ฬ
3𝜋 𝜔 + 25 𝜔 + 400 3𝜋 5 5 20 20 0
0 0

1 80 𝜋 80 𝜋 𝑊𝑜 𝜔 = 2,0 joules
𝑊𝑜 𝜔 = −
3𝜋 5 2 20 2
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5) Qual a porcentagem de energia total da saída encontra-se na faixa de 0 a 10rd/seg.:

𝑖𝑔 𝑡 = 3𝑒 −25𝑡 𝑢 𝑡 𝐴 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 35,9%

io(t)
ig(t) 10Ω 0,2H 3
10
𝑖𝑜(𝑗𝜔ሻ = 𝑖𝑔 𝑖𝑔 𝜔 =
0,2𝑗𝜔 + 10 (𝑗𝜔ሻ 𝑗𝜔 + 25

30 30/0,2
𝑖𝑜 𝑗𝜔 = 𝑖𝑜 𝑗𝜔 =
(0,2𝑗𝜔 + 10ሻ(𝑗𝜔 + 25ሻ (𝑗𝜔 + 50ሻ(𝑗𝜔 + 25ሻ

2
22500 2
𝐾1 𝐾2
𝑖𝑜(𝜔ሻ = 2 𝑖𝑜(𝜔ሻ = +
(𝜔 + 2500ሻ(𝜔 2 + 625ሻ 𝜔 2 + 2500 𝜔 2 + 625

𝐾1 = (𝜔2 + 2500) 𝑉𝑜(𝜔ሻ 2 ቤ 2 𝐾1 = −12

𝜔 = −2500
𝐾2 = 12
𝐾2 = (𝜔2 + 625) 𝑉𝑜(𝜔ሻ 2ቤ
𝜔2 = −625 9
 ELE200 | aula 12 – Fourier: Teorema de Parseval – 2S20 – Prof. Dr. Pedro Benko

∞ ∞
2
−12 12 1 12 12
𝑖𝑜(𝜔ሻ = 2 + 𝑊𝑜 𝜔 = න 2 𝑑𝜔 − න 2 𝑑𝜔
𝜔 + 2500 𝜔 2 + 625 𝜋 𝜔 + 625 𝜔 + 2500
0 0

1 12 −1 𝜔 12 −1 𝜔 ∞ 1 12 𝜋 12 𝜋
𝑊𝑜 𝜔 = 𝑡𝑔 − 𝑡𝑔 ฬ 𝑊𝑜 𝜔 = −
𝜋 25 25 50 50 0 𝜋 25 2 50 2

1 12 −1 𝜔 12 −1 𝜔 10
𝑊𝑜 𝜔 = 120mjoules 𝑊𝑜 10 = 𝑡𝑔 − 𝑡𝑔 ቤ
𝜋 25 25 50 50 0

𝑊𝑜 𝜔 = 43,1mjoules

43,1
%𝑊 10 = 100 ⇒ %𝑊 10 = 35,9%
120

10
 EAD-CEIV | aula 12 – extra: exercício – Prof. Dr. Pedro Benko

6) Calcule a energia normalizada de entrada e saída da rede para 𝑉𝑖 𝑡 = 15𝑒 −5𝑡 𝑢 𝑡 𝑉 e

A energia contida na saída entre 0 e 10rad/seg.
20kΩ 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 𝑊𝑖𝑛 = 22,5𝑗 ; 𝑊0(10ሻ = 10,8𝑗; 𝑊0(𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙ሻ = 11,25j

+ ∞ ∞
Vi(t) 10μF Vo(t) 𝑊 𝑖𝑛 = න 15𝑒 −5𝑡 2 𝑑𝑡 ⇒ 225 න 𝑒 −10𝑡 𝑑𝑡
0 0

225𝑒 −10𝑡 ∞ 𝑊 𝑖𝑛 = 22,5 joules

⇒ ฬ
−10 0

1
𝑗𝜔10−5 15 15
𝑉𝑜(𝑗𝜔ሻ = 𝑉𝑖(𝑗𝜔ሻ 𝑉𝑖 𝜔 = 𝑉𝑜 𝑗𝜔 =
1 𝑗𝜔 + 5 (𝑗𝜔0,2 + 1ሻ(𝑗𝜔 + 5ሻ
−5 + 2 ∙ 104
𝑗𝜔10
75 752
𝑉𝑜 𝑗𝜔 = 𝑉𝑜(𝜔ሻ 2
= 2
(𝑗𝜔 + 5ሻ(𝑗𝜔 + 5ሻ 𝜔 + 25 2
 EAD-CEIV | aula 13 – revisão: exercícios – Prof. Dr. Pedro Benko

2
752 1 𝑥 1 𝑥
𝑉𝑜(𝜔ሻ = 2 න 2 −1
𝜔 + 25 2
𝑥 + 𝑎2 2 𝑑𝑥 = 2𝑎 2 (𝑥 2 + 𝑎 2 ሻ + 2𝑎 3 𝑡𝑔 𝑎

Energia de saída até 10 rad/seg

752 10 1 −1
10
𝑊10 = + ∙ tan = 10,8𝑗
𝜋 2 ∙ 25 102 + 25 2 ∙ 53 5

Energia total de saída até ω = ∞ rad/seg

752 𝜔 1 −1
𝜔 ∞
𝑊𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = + ∙ tan = 11,25𝑗
𝜋 2 ∙ 25 𝜔 2 + 25 2 ∙ 53 5 0

= 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝜔 → ∞ 𝜋
= 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝜔 → ∞
2