Apostila História (1) - 1
Apostila História (1) - 1
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Com base no passado da sua própria história, os europeus (século XIX) dividiram a
história da humanidade em vários períodos:
3- Antes da escrita
Neolítico: por volta de 10 mil a.c., a terra passou por uma grande mudança
climática, o ser humano teve que se ajustar a essa nova realidade. O cultivo de
plantas e a domesticação de animais foi essencial.
Revolução Urbana: por volta de 6 mil a.c., alguns grupos humanos descobriram a
técnica de produção de artefatos de argila cozida (cerâmica), a converter fibras
naturais (linho, lã) em tecidos e a trabalhar com metais (primeiro foi o cobre). Há 5
mil anos atrás, com o fogo assavam pães, aqueciam a argila e fundiam os metais.
Chegou-se à fusão do cobre com o estânio (bronze) que era utilizado em uma
ferramenta mais resistente (utensílios ferramentais e armas), surgindo assim a
especialização do trabalho. Os indivíduos que dominavam tais técnicas tornavam-
se artesãos. E com isso, surgia uma nova organização social e de trabalho. Muitas
comunidades de agricultores se transformaram em vilas e cidades, o aumento da
produção criou excedente e se iniciou a troca de produtos entre vilas. De qualquer
modo a troca de excedentes são os primeiros passos para a atividade comercial.
4- O antigo Egito
Escrita sobre papiro (papiro era uma planta que nasce as margens do Rio Nilo) um
tipo de papel, onde se registrava uma escrita simplificada a qual os egípcios
chamavam de escrita hierática, e por fim os egípcios desenvolveram uma forma
popular de escrita simplificada da forma hierática, a escrita demótica. Com a
conquista do Egito antigo por vários povos a partir de 525 a.c., esse sistema de
escrita se perdeu, somente em 1822, um processo de história, o francês Jean
François Champollion, conseguiu decifrar os hieróglifos. Em uma das expedições
de Napoleão Bonaparte em 1799, foi encontrada uma lápide de balsamo preta feita
de uma pedra de roseta com um único texto, datado de 196 a.c. com três sistemas
de escrita: grego, hieroglífico e demótico. Após a interpretação do texto feito por
Champollion, outros estudiosos surgiram com novas pesquisas dando origem a
egiptologia (estudos do antigo Egito).
Dois mil anos de Império- por volta do quarto milênio a.c., existia no vale do Nilo
pequenas comunidades conhecidas como nomos, cada uma delas chefiadas por
um líder, chamado Monarca. Essas comunidades trabalhavam unidas. Com o
tempo, os agrupamentos acabaram originando dois reinos distintos
correspondentes ao Alto Egito (ao sul) e Baixo Egito (ao norte). Por volta de 3.200
a.c., Menés soberano do alto Egito impôs a unificação dos dois reinos, tomando
para si o título de faraó. A partir desse momento, pode-se dividir a história do Egito
em quatro longos períodos, nas quais os faraós conseguiram manter o poder.
Médio-Império (2000-1580 a.c.). O poder dos faraós foi restaurado por governantes
do alto Egito, o centro administrativo se estabeleceu em tebas, se seguiu uma
prosperidade por quatrocentos anos até a invasão dos Hicsos, esse povo que veio
da Ásia ocidental e dominou o Egito por 200 anos, nesse mesmo período os hebreus
também se instalaram na terra dos faraós.
Novo Império (1580-1085 a.c.). Os soberanos do alto Egito expulsaram os Hicsos.
Destacou-se os governos dos faraós Tutmés III e Ransés II, esse período foi
poderoso e crescente, o comércio por terra e por mar se expandiu até a ilha de
Creta, foram construídos os templos de luxor e carnac. A partir do século XII a.c.,
devido a disputas internas o poder egípcio enfraqueceu, houveram várias invasões,
onde em 671 a.c. os assírios tomaram o império.
O poder era centralizado nas mãos dos faraós, que era considerado um Deus
(teocracia). O faraó era o grande sacerdote, o chefe do exército, o juiz, dominava os
grupos sociais, organizava e administrava a economia.
Camponeses- era a maioria das populações, trabalhavam nas terras do faraó, aos
templos e aos nobres, deveriam entregar ao senhor da terra a maior parte de tudo
que plantavam ou criavam e trabalhavam também em construções.
Teba era o centro administrativo, que a partir do médio império, o Deus local Amon
foi identificado como Rá, dando origem ao culto a Amon-Rá.
Entre dois rios- a Mesopotâmia tinha dois rios muito importantes para seu povo, rio
tigre e rio Eufrates, localizada entre áreas montanhas e desérticas na extremidade
oriental do crescente fértil. Ao sul nas planícies da suméria (depois chamada
caldeia), ao norte, o montanhoso solo da assíria. Os rios tigre e Eufrates tem
fenômeno parecido com o fenômeno do Rio Nilo, tornando das terras as suas
margens férteis. A sociedade Mesopotâmica se formou advindo de vários povos
nômades que atraídos pelas terras férteis se estabeleceram.