EDITAL
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As fontes formais mais gerais do direito tributário são o Código Tributário Nacional
(CTN) e a Constituição Federal de 1988 (CF/88)2. O CTN, nos artigos 96 e 97, traz
as definições mais importantes sobre um complexo maior, de lei em sentido amplo,
bem como da supremacia da lei2.
Constituição da República
Lei Complementar
Lei Ordinária
A Lei Ordinária é um tipo de lei que pode tratar da maioria das matérias
legais, desde que estas não requeiram exclusivamente outro tipo de lei para
sua regulamentação1. Ela é a espécie normativa mais comum prevista na
Constituição Federal e que edita normas de forma geral e abstrata2.
Um projeto de lei ordinária pode ser aprovado, mediante sufrágio, por maioria
simples dos votos, enquanto o de lei complementar deverá possuir maioria
absoluta dos votos1. Tanto as leis ordinárias quanto as complementares
podem ser propostas pelo Presidente da República, por Senadores ou
Deputados, por Comissões Parlamentares, pelo STF, pelos Tribunais
Superiores e até mesmo por cidadãos1.
Os tratados internacionais, após serem ratificados pelo país, passam a fazer parte
do ordenamento jurídico interno, podendo ter status de lei ordinária ou, em alguns
casos, status supralegal1. No Brasil, os tratados internacionais sobre direitos
humanos, por exemplo, têm status supralegal, ou seja, estão acima das leis
ordinárias, mas abaixo da Constituição1.
Decretos
Decisões normativas
Práticas reiteradas
Convênios
Princípios tributários
Este princípio está consagrado no artigo 118 do Código Tributário Nacional (CTN),
que estabelece que é irrelevante a regularidade jurídica dos atos, ou a licitude do
seu objeto ou dos seus efeitos para a incidência do tributo12. Em outras palavras, o
tributo poderá incidir sobre o produto da atividade ilícita, desde que realizada a
hipótese de incidência da obrigação tributária12.
Por exemplo, a renda obtida com o tráfico de drogas deve ser tributada no imposto
de renda, visto que a tributação recai sobre a renda auferida e não sobre o próprio
tráfico1. Já no caso da importação ilícita, sendo reconhecida a ilicitude e aplicada a
pena de perdimento, não pode ser cobrado o imposto de importação, visto que
“importar mercadorias” é o elemento essencial do tipo tributário1.
Princípio da isonomia
Este princípio está previsto na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º,
caput3, que afirma: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade"3.
Princípio da seletividade
No que diz respeito ao IPI, a Constituição Federal afirma que ele será
seletivo, ou seja, é retirado do legislador infraconstitucional qualquer impulso
de restringir ou impedir a aplicação deste princípio1. Já no que diz respeito ao
ICMS, a Constituição Federal afirma que ele poderá ser seletivo1.
Portanto, um tributo é uma obrigação financeira que os contribuintes têm para com
o Estado, e sua classificação depende de vários fatores, incluindo sua finalidade e a
atividade estatal a que está vinculado1.
Impostos
Os impostos são valores que empresas e cidadãos pagam aos governos1. Eles
incidem sobre a renda (salários, lucros, ganhos de capital) e patrimônio (terrenos,
casas, carros, etc.) das pessoas físicas e jurídicas1. O valor arrecadado é usado
pelo Estado para custear os gastos públicos com saúde, segurança, educação,
transporte, cultura, pagamentos de salários de funcionários públicos, etc1. Além
disso, o dinheiro arrecadado com impostos também é usado para investimentos em
obras públicas (hospitais, rodovias, hidrelétricas, portos, universidades, etc.)1.
Portanto, os impostos são uma obrigação financeira que os contribuintes têm para
com o Estado, e sua classificação depende de vários fatores, incluindo sua
finalidade e a atividade estatal a que está vinculado1.
Taxas
As taxas são uma espécie de tributo que podem ser instituídas pela União,
Estados, Distrito Federal e os Municípios1. Elas são cobradas em razão do exercício
do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição12.
Portanto, as taxas são tributos vinculados a uma atividade estatal específica, que é
colocada à disposição ou exercida pelo poder público em benefício direto ou indireto
do contribuinte3.
Contribuição de Melhoria
Vale mencionar que para haver a instituição do tributo, deve haver a abertura
do custo da obra, isto é: demonstrar quanto foi gasto, devendo a contribuição
de melhoria ser cobrada em uma única vez2. Caso a obra pública venha a
desvalorizar o imóvel, o sujeito, além de não estar sujeito à contribuição de
melhoria, pode pedir, no âmbito civil, uma indenização em face do ente
público que promoveu a obra2.
No que diz respeito à sujeição ativa, temos que competente à cobrança é o
mesmo ente federativo que fez a obra, mas caso tenha havido investimento
de mais de um ente federativo na obra, a lei ordinária que instituir o tributo
deverá estabelecer quem é o competente pela cobrança2.
Ademais, note-se que para instituir o tributo a obra já deve ter sido finalizada,
pois só a partir daí se tem a possibilidade de analisar se houve ou não
valorização dos imóveis ao redor2. Mas, em se tratando de grandes obras,
pode-se dividi-las em partes, quando as partes finalizadas já serem
suficientes para analisar a valorização da região2.
Contribuições especiais
Vale lembrar que a contribuição para OAB não é considerada um tributo, de acordo
com o STF, com o objetivo de manter a sua independência perante o Estado1.
Empréstimos Compulsórios
Competência Tributária
Benefícios fiscais
Vale ressaltar que a eficiência dos benefícios fiscais e sua relação com a
neutralidade fiscal têm sido objeto de estudo3. A análise se concentra na relação
entre a concessão de benefícios fiscais e seus efeitos sobre a ordem econômica,
sobretudo pela ótica da neutralidade fiscal3.
Imunidade
Além disso, a imunidade tributária afeta a todos, inclusive àqueles que não
compartilham de nenhuma religião, mas que indiretamente, financiam as
atividades dos cultos, devido a desoneração de impostos1.
Imunidade de imprensa
Isenção
A isenção pode ser definida como sendo mera dispensa legal de pagamento
de tributo1. Para fins de provas de concursos, ao menos naqueles que não
permitem ao candidato desenvolver o tema em dissertação, recomenda-se,
inclusive, a adoção deste conceito1. Afinal, o próprio Supremo Tribunal
Federal exarou julgado nesse sentido: A isenção é a dispensa do pagamento
de um tributo devido em face da ocorrência de seu fato gerador1.
Anistia
Remissão
De acordo com o artigo 172 do CTN, a lei pode autorizar a autoridade administrativa
a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito
tributário, atendendo3:
Além disso, os benefícios fiscais podem ser classificados em dois tipos principais:
regionais e sociais2. Os incentivos fiscais regionais visam estimular a estadia de
grandes empresas em regiões com pouco desenvolvimento, como as Regiões da
Amazônia e do Nordeste no Brasil2. Já os incentivos fiscais sociais são formas de
renúncia fiscal, visando fomentar o desenvolvimento de setores estratégicos, como
a promoção de justiça social, incentivo à cultura, educação, saúde, pesquisa,
inovação, sustentabilidade, entre outros2.
É importante ressaltar que a eficiência dos benefícios fiscais e sua relação com a
neutralidade fiscal têm sido objeto de estudo3. A análise se concentra na relação
entre a concessão de benefícios fiscais e seus efeitos sobre a ordem econômica,
sobretudo pela ótica da neutralidade fiscal3.
A repartição das receitas tributárias ocorre entre os entes públicos após o ingresso
dessas receitas nos cofres públicos, ou seja, ocorre após a extinção do crédito
tributário2. Essa repartição ocorre sempre de um ente maior para um ente menor, de
modo que a arrecadação dos tributos de competência dos entes menores seja
complementada por parte da arrecadação dos tributos dos entes maiores2.
Responsabilidade Tributária
Responsabilidade de terceiros
O Código Tributário Nacional (CTN), em seu artigo 134, estabelece que nos casos
de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo
contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou
pelas omissões de que forem responsáveis23.
Substituição Tributária
Denúncia espontânea
Multas tributárias
Obrigação Tributária
Sujeição Ativa e Sujeição Passiva são termos usados no Direito Tributário para se
referir aos diferentes papéis desempenhados na relação jurídico-tributária1:
10.3 Solidariedade.
11 Crédito Tributário.
Para que o crédito tributário seja constituído e se torne apto a ser cobrado, é
necessário formalizá-lo através de um ato derivado de um procedimento2. Esse ato
é denominado de lançamento tributário2. O lançamento tributário é atividade
privativa da autoridade fazendária2 e é entendido como procedimento dado a
verificar a ocorrência de fato gerador da obrigação original2.
Prescrição e decadência
A Prescrição e a Decadência são conceitos fundamentais no Direito Tributário que
estabelecem limites temporais para a cobrança de créditos tributários1.
Decadência, por outro lado, é a perda do próprio direito4. Ela ocorre quando ainda
não se constituiu o crédito tributário2. A decadência do direito do Fisco corresponde
à perda da competência administrativa do Fisco para efetuar o ato de lançamento
tributário4.
Administração Tributária
Fiscalização
Dívida Ativa
Certidões Negativas
Protesto de CDA
O PAT é disciplinado por Lei, sendo que cada ente público cria seus tributos e
estabelece as formalidades para sua fiscalização e arrecadação1. Ele tem seu
fundamento na Magna Carta e na legislação tributária, em especial, o Código
Tributário Nacional2.
Contencioso administrativo.
Processo de Consulta
Processo Judicial Tributário.
I – DOS FATOS
[Inserir a descrição dos fatos relevantes]
DO DIREITO
A extinção do débito tributário se dá em razão do pagamento, conforme o artigo
156, I do CPC diz in verbis: Art. 156- Extinguem o crédito tributário: I - o pagamento;
DO PEDIDO
[Inserir os pedidos específicos do caso]
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
_____________________
Nome do Advogado
OAB/UF nº _______
I – DOS FATOS
[Inserir a descrição dos fatos relevantes]
DO DIREITO
A extinção do débito tributário se dá em razão do pagamento, conforme o artigo
156, I do CPC diz in verbis: Art. 156- Extinguem o crédito tributário: I - o pagamento;
DO PEDIDO
[Inserir os pedidos específicos do caso]
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
_____________________
Nome do Advogado
OAB/UF nº _______
Mandado de segurança.
O Mandado de Segurança é um remédio constitucional que visa proteger um direito
líquido e certo do contribuinte, sendo utilizado para questionar atos ilegais ou
abusivos de autoridades públicas1. No Direito Tributário, o Mandado de Segurança
é bastante usado e pode ser classificado em duas modalidades2:
1. Ação Preventiva: Quando o contribuinte ainda não foi notificado para pagar o
tributo2.
2. Ação Repressiva: Quando o contribuinte recebeu a notificação, mas ainda não
efetuou o pagamento2.
1. Ação Preventiva: Quando o contribuinte ainda não foi notificado para pagar o
tributo1.
2. Ação Repressiva: Quando o contribuinte recebeu a notificação, mas ainda
não efetuou o pagamento1.
4. Sim, os mesmos artigos legais podem ser aplicados tanto para a Ação
Preventiva quanto para a Ação Repressiva em um Mandado de Segurança no
Direito Tributário. O Artigo 5º, inciso LXIX, da Constituição Federal e a Lei nº
12.016/2009 são os fundamentos jurídicos para o Mandado de Segurança,
independentemente de ser uma ação preventiva ou repressiva.
5. No entanto, é importante lembrar que a aplicação desses artigos e a
estratégia legal podem variar dependendo das circunstâncias específicas do
caso.
Agora, para redigir a peça de Mandado de Segurança, você pode seguir o seguinte
modelo3:
DOS FATOS
[Inserir a descrição dos fatos relevantes]
DO PEDIDO
[Inserir os pedidos específicos do caso]
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
_____________________
Nome do Advogado
OAB/UF nº _______
Agora, para redigir a peça de Ação de Repetição de Indébito, você pode seguir
o seguinte modelo2:
DOS FATOS
[Inserir a descrição dos fatos relevantes]
DO PEDIDO
[Inserir os pedidos específicos do caso]
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
_____________________
Nome do Advogado
OAB/UF nº _______
DOS FATOS
[Inserir a descrição dos fatos relevantes]
DOS PEDIDOS
[Inserir os pedidos específicos do caso]
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
_____________________
Nome do Advogado
OAB/UF nº _______
A Ação de Execução Fiscal é um processo judicial movido pelo Estado para cobrar
dívidas de empresas, sejam elas tributárias ou não tributárias1. As dívidas tributárias
são aquelas decorrentes de impostos, taxas e contribuições, enquanto as não
tributárias envolvem multas, indenizações e outros valores devidos ao Estado1. A
execução fiscal é desencadeada quando um contribuinte não paga os tributos
devidos, resultando em uma dívida para com o governo2. Os órgãos fiscais, como a
Receita Federal ou estadual, então iniciam o processo de execução para cobrar
esses valores2.
Agora, para redigir a peça de Ação de Execução Fiscal, você pode seguir o
seguinte modelo5:
1. A citação da Executada, na forma do art. 8º, da Lei nº 6.830 /80, para, no prazo
de 05 (cinco) dias, pagar a quantia líquida, certa e exigível de R$ 100.000,00 (cem
mil reais), valor acrescido de juros e multa consoante indicados na Certidão de
Dívida Ativa nº XX ou garantir a execução, nos termos do art. 9º da Lei nº 6.830 /80;
2. Não paga a dívida ou não garantida a execução, a expedição de mandado de
penhora ou arresto a recair sobre tantos bens quantos bastem à garantia integral da
dívida, nos termos do art. 10 da Lei nº 6.830 /80 e observando-se a ordem do art.
11 da mesma Lei;
3. A condenação em honorários advocatícios à base de 20% (vinte por cento) sobre
o valor total da dívida (Art. 85, § 3º, I, do CPC ).
Termos em que,
Pede deferimento.
_____________________
Nome do Advogado
OAB/UF nº _______
Agora, para redigir a peça de Embargos à Execução Fiscal, você pode seguir o
seguinte modelo4:
ABC, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº..., com sede
no endereço..., endereço eletrônico..., representada por seu advogado e bastante
procurador (procuração anexa), com endereço profissional... Onde recebe
intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no
art. 16 da Lei de Execuções Fiscais (Lei 6.830/80) e art. 919, § 1º do CPC, opor
EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL nº..., com pedido de efeito suspensivo, movida
pela União (Fazenda Nacional), pessoa jurídica de direito público interno, inscrita no
CNPJ/MF sob o nº..., com sede no endereço..., o que faz com base nas razões de
fato e direito a seguir expostas.
II – DOS FUNDAMENTOS
[Inserir os fundamentos legais e argumentos de defesa]
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
_____________________
Nome do Advogado
OAB/UF nº _______
Exceção de Pré-Executividade.
Agora, para redigir a peça de Exceção de Pré-Executividade, você pode seguir o seguinte
modelo3:
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Cível da Comarca de ______/ (Estado).
Processo nº 00000000000
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
_____________________
Nome do Advogado
OAB/UF nº _______
15.7 Recursos.
No Direito Tributário, existem várias ações judiciais que podem ser utilizadas pelos
contribuintes para discutir temas tributários e buscar a recuperação de créditos de
tributos pagos indevidamente1. Aqui estão algumas das ações judiciais mais
comuns no Direito Tributário, juntamente com seus fundamentos jurídicos
relevantes: