Trabalho Lei 7
Trabalho Lei 7
Trabalho Lei 7
JULIANA GOIS
LETICIA DANDARA DA SILVA
PRESIDENTE PRUDENTE-SP
2024
A Lei 7.498/86 foi criada em 25 de junho de 1986. Ela foi promulgada para
regulamentar o exercício da enfermagem no Brasil, estabelecendo as competências,
atribuições e responsabilidades dos profissionais de enfermagem, incluindo
enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
Antes da promulgação dessa lei, havia uma falta de regulamentação específica para
a prática da enfermagem no país, o que resultava em incertezas quanto às
competências e responsabilidades dos profissionais, além de possíveis problemas
relacionados à qualidade e à segurança dos cuidados de saúde prestados à
população. A Lei 7.498/86 foi, portanto, uma medida importante para garantir
padrões mínimos de qualidade e segurança na assistência de enfermagem, além de
estabelecer parâmetros claros para o exercício da profissão.
Art. 2º A enfermagem e suas atividades auxiliares somente podem ser exercidas por
pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de Enfermagem com
jurisdição na área onde ocorre o exercício.
d) as pessoas registradas como tal nos termos dos artigos 2º e 5º do Decreto 20.931,
de 11 de janeiro de 1932, e, até, a promulgação da Lei número 775, de 6 de agosto
de 1949, aquelas a que se refere o art. 33 parágrafo 2º do Decreto nº 21.141, de 10
de março de 1932.)
Dispõe sobre o registro de diploma de enfermeiro, expedido até o ano de 1950, por
escolas estaduais de enfermagem não equiparadas nos termos do Decreto nº 20.109,
de 15 de junho de 1931, e da Lei nº 775, de 6 de agosto de 1949, e dá outras
providências.)
III - o titular do diploma ou certificado a que se refere o inciso III do art. 2º da Lei nº
2.604, de 17 de setembro de 1955, expedido até a publicação da Lei nº 4.024, de 20
de dezembro de 1961;
(inciso III do art. 2° n° 2.60: Na qualidade de auxiliar de enfermagem, os portadores
de certificados de auxiliar de enfermagem, conferidos por escola oficial ou
reconhecida, nos termos da Lei nº 775, de 6 de agosto de 1949 e os diplomados pelas
forças armadas nacionais e forças militarizada que não se acham incluídos na letra c
do item I do art. 2º da presente lei.
LEI Nº 4.024, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1961:Fixa as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional.)
IV - O titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem, expedido
até 1964 pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério
da Saúde, ou por órgão congênere da Secretaria de Saúde nas Unidades da
Federação, nos termos do Decreto-lei nº 23.774, de 22 de janeiro de 1934, do Decreto-
lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, e da Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959;
(Decreto-lei n°23.774:Torna extensiva aos enfermeiros práticos as regalias
concedidas aos farmacêuticos e dentistas práticos quanto ao exercício de suas
respectivas funções. REVOGADO.
Lei n°8.778: Regula os exames de habilitação para os Auxiliares de Enfermagem e
Parteiras Práticas.
Lei nº 3.640: Revigora o Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, e lhe altera
o alcance do art. 1º. O Ministério da Saúde notificará as instituições hospitalares
que se utilizam dos serviços de enfermeiras e parteiras práticas, religiosas ou leigas,
para que, dentro desse prazo, se submetam elas aos exames de habilitação
previstos no citado Decreto-lei.
V - O pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos termos do Decreto-lei
nº 299, de 28 de fevereiro de 1967;
(Decreto-lei nº 299: Reorganiza o Grupo Ocupacional P-1700 do Anexo I da Lei nº
3.780, de 12 de julho de 1960 e dá outras providências.)
Puérpera: Esse termo se refere à mulher que acabou de dar à luz e está no período
pós-parto imediato.)
h) acompanhamento da evolução e do trabalho de parto;
Art. 15. As atividades referidas nos arts. 12 e 13 desta lei, quando exercidas em
instituições de saúde, públicas e privadas, e em programas de saúde, somente podem
ser desempenhadas sob orientação e supervisão de Enfermeiro.
Art. 15-A. O piso salarial nacional dos Enfermeiros contratados sob o regime da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º
de maio de 1943, será de R$ 4.750,00 (quatro mil setecentos e cinquenta reais)
mensais. (Incluído pela Lei nº 14.434, de 2022) (Vide ADI 7222)
(Decreto-Lei nº 5.452: Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.
Lei nº 14.434, de 2022: instituiu o piso salarial nacional para enfermeiras, técnicas
em enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras).
Parágrafo único. O piso salarial dos profissionais celetistas de que tratam os arts. 7º,
8º e 9º desta Lei é fixado com base no piso estabelecido no caput deste artigo, para
o Enfermeiro, na razão de: (Incluído pela Lei nº 14.434, de 2022)
I - 70% (setenta por cento=3.325,00 três mil trezentos e vinte e cinto reais) para o
Técnico de Enfermagem;(Incluído pela Lei nº 14.434, de 2022)
II - 50% (cinquenta por cento=2.375,00 dois mil trezentos e setenta e cinco reais) para
o Auxiliar de Enfermagem e para a Parteira. (Incluído pela Lei nº 14.434, de 2022)
Art. 15-B. O piso salarial nacional dos Enfermeiros contratados sob o regime dos
servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais,
nos termos da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, será de R$ 4.750,00 (quatro
mil setecentos e cinquenta reais) mensais. (Incluído pela Lei nº 14.434, de 2022)
(Vide ADI 7222)
Parágrafo único. O piso salarial dos servidores de que tratam os arts. 7º, 8º e 9º desta
Lei é fixado com base no piso estabelecido no caput deste artigo, para o Enfermeiro,
na razão de:(Incluído pela Lei nº 14.434, de 2022)
Art. 15-C. O piso salarial nacional dos Enfermeiros servidores dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios e de suas autarquias e fundações será de R$ 4.750,00
(quatro mil setecentos e cinquenta reais) mensais. (Incluído pela Lei nº 14.434, de
2022) (Vide ADI 7222)
Parágrafo único. O piso salarial dos servidores de que tratam os arts. 7º, 8º e 9º desta
Lei é fixado com base no piso estabelecido no caput deste artigo, para o Enfermeiro,
na razão de:(Incluído pela Lei nº 14.434, de 2022)
(Redação dada pela Lei nº 8.967, de 1986: Altera a redação do parágrafo único do art.
23 da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do
exercício da enfermagem e dá outras providências.)
Art. 25. O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 120 (cento e vinte) dias
a contar da data de sua publicação.
Art. 26. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ SARNEY
Almir Pazzianotto Pinto
Tenho a honra de comunicar a Vossas Excelências que, nos termos dos artigos 59,
parágrafo 1º, e 81, inciso IV, da Constituição Federal, resolvi vetar, parcialmente, o
Projeto de Lei da Câmara nº 60, de 1982 (nº 3.427, de 1980, na Casa de origem), que
"Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras
providências".
Art. 10: a enfermagem designa atividade genérica exercida por diversas categorias
profissionais. Ao limitá-la ao Enfermeiro apenas, o artigo colide com o sentido geral
do Projeto. Além disso, é discutível, a autonomia na execução dos serviços e da
assistência de enfermagem, sem a supervisão médica;
O Ministério da Educação assim se manifesta sobre o assunto, sugerindo veto dos
dispositivos abaixo:
"Art. 11, inciso I, letra "d": propõe que seja atividade privativa do enfermeiro a
"direção de escola, chefia de departamento e coordenação de cursos para formação
de pessoal de enfermagem em todos os graus".
Ora, essa matéria não diz respeito ao exercício de enfermagem, cuja regulamentação
pretende o Projeto de Lei, mas sim à estrutura e à organização administrativa da
educação, as quais possuem legislação própria. Assim se "escola", expressão usada
no texto do Projeto de Lei, significa, a nível de 3º grau, a unidade da Universidade,
oficial e particular, responsável pela formação de enfermeiros, a nomeação de seu
diretor obedece ao prescrito na Lei nº 6.420, de 3 de junho de 1977, que regulamenta
também a nomeação do dirigente de estabelecimentos isolados de nível superior.
Cabe acrescentar que os Chefes de departamentos e coordenadores de cursos são
escolhidos na forma dos estatutos e regimentos das instituições de ensino superior.
Art. 11, inciso I, letra "e": dispõe, indevidamente, sobre o exercício do magistério que
obedece a legislação própria, quando o Projeto de Lei pretende a regulamentação do
exercício da enfermagem:
Art. 11, inciso I, letra "f": ao atribuir exclusivamente ao enfermeiro o planejamento,
programação e avaliação dos cursos formadores de pessoal de enfermagem, impede
a participação, nessas tarefas, de outros profissionais responsáveis por disciplinas
básicas de tais cursos e que não possuem formação no campo da enfermagem. Tais
atividades são exercidas por colegiados de curso, com composição multiprofissional;
Art. 11, inciso I, letra "g": por ser privativa do enfermeiro há exclusão de outros
profissionais na composição das bancas examinadoras;
Art. 14: volta a tratar de matéria referente ao exercício do magistério agora,
especificadamente, a nível de 1º grau, quando a Lei nº 5.692, de 1971, e a Lei nº
7.044, de 1982, que altera dispositivos da primeira, dedica ao assunto o Capítulo V -
Dos professores e especialistas.
Art. 18, seu parágrafo único, e art. 19: afigura-se estranho, também, que as entidades
de direito privado que exerçam atividades de formação ou treinamento de recursos
humanos de enfermagem devam ser registradas no Conselho Regional de
Enfermagem, quando é notória a competência do Ministério da Educação, por seus
órgãos próprios, e a das Secretarias de Educação das Unidades Federadas quanto à
autorização do funcionamento e inspeção das instituições de ensino em sus diferentes
graus e modalidades;
Art. 21: questão disciplinada pelo art. 295, inciso VII, do Código de Processo Penal;
Art. 22: citação de lei já modificada pela de nº 7.044, de 18 de outubro de 1982. Cria-
se situação excepcional, a critério do Conselho Federal de Enfermagem, para
profissionais habilitados segundo instruções do Conselho Federal de Educação.
JOSÉ SARNEY
Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial da União - Seção 1 de
26/06/1986.