Resumo Desgualdo
Resumo Desgualdo
Resumo Desgualdo
Homicídio Simples:
Homicídio Qualificado:
Descrição: Matar alguém por motivo torpe, fútil, com emprego de veneno, fogo,
explosivo, tortura, ou outro meio insidioso, cruel ou que possa resultar em perigo
comum, ou mediante traição, emboscada, ou qualquer outro recurso que dificulte ou
torne impossível a defesa do ofendido.
Pena: Reclusão de 12 a 30 anos.
Homicídio Privilegiado:
Descrição: Matar alguém sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida à injusta
provocação da vítima.
Pena: Pode ter a pena reduzida de um sexto a um terço.
Descrição: Não se pune o aborto praticado por médico se: I - Não há outro meio de
salvar a vida da gestante; II - A gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de
consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.
Descrição: Expor alguém, por meio de relações sexuais ou de qualquer ato libidinoso, a
contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado.
Pena: Detenção de 3 meses a 1 ano, ou multa.
OMISSÃO DE SOCORRO
O Art. 135 trata da omissão de socorro, estabelecendo a obrigação legal de prestar assistência
a pessoas em situação de perigo ou desamparo quando isso pode ser feito sem risco para
quem presta o socorro.
Os crimes de calúnia, difamação e injúria são delitos contra a honra, visando proteger a
dignidade, a reputação e a imagem das pessoas.
Circunstâncias Agravantes:
Descrição: Prevê situações em que não há crime nos casos de calúnia, difamação e injúria.
Situações:
1. Ofensas proferidas em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador.
2. Opinião desfavorável de crítico literário, artístico ou científico, contanto que o
comentário não tenha excesso.
3. Conceito desfavorável emitido por funcionário público, no exercício de suas funções.
Descrição: Prevê o que fazer quando o ofendido por calúnia ou difamação for desconhecido.
Procedimento:
Descrição: Define que os crimes de calúnia, difamação e injúria são de ação penal privada,
exceto quando cometidos contra o Presidente da República, chefe de governo estrangeiro, ou
funcionário público em razão de suas funções, quando a ação é pública condicionada à
representação.
Descrição: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver
reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei
permite, ou a fazer o que ela não manda.
Pena:
Descrição: Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico,
de causar-lhe mal injusto e grave.
Circunstâncias Agravantes:
Circunstâncias Agravantes:
FURTO
O Artigo 155 define o crime de furto como a subtração de coisa alheia móvel, para si ou para
outrem, sem o consentimento do proprietário.
O crime de roubo é caracterizado pela subtração de coisa alheia móvel, mediante grave
ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
impossibilidade de resistência.
O crime de extorsão ocorre quando alguém constrange outra pessoa, mediante violência ou
grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica,
a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa.
O crime de extorsão mediante sequestro ocorre quando alguém sequestra uma pessoa com o
objetivo de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem como condição ou preço do
resgate.
APROPRIAÇÃO INDÉBITA
A apropriação indébita ocorre quando alguém se apropria de coisa alheia móvel, de que tem a
posse ou a detenção, transformando-se indevidamente em proprietário ou usando a coisa
como se fosse sua, prejudicando o legítimo proprietário.
ESTELIONATO
RECEPTAÇÃO
O crime de receptação ocorre quando alguém adquire, recebe, transporta, conduz, oculta, ou
armazena produto de crime, sabendo ser este produto de origem criminosa.
Este artigo tipifica como crime a destruição, subtração (roubo ou furto) ou ocultação de um
cadáver ou partes dele.
Esses artigos visam proteger a liberdade sexual e a dignidade das pessoas, punindo condutas
que violem esses direitos fundamentais. São crimes graves que geram sequelas físicas e
psicológicas para as vítimas, e por isso as penas são proporcionais à gravidade das condutas.
Explicação:
Conduta: Estabelece que a ação penal nos crimes contra a dignidade sexual (Capítulos
I e II) é pública condicionada à representação.
Objetivo: A representação é a manifestação de vontade da vítima (ou de seu
representante legal) de que o autor do crime seja processado.
Importância: Protege a vítima, permitindo que ela decida se deseja ou não que o
agressor seja processado, evitando uma exposição pública desnecessária.
Explicação:
Explicação:
Explicação:
Explicação:
Explicação:
Conduta: Tipifica como crime obter lucro ou sustento da prostituição alheia.
Objetivo: Reprimir o lucro ilícito obtido pela exploração da prostituição de terceiros.
Importância: Protege os indivíduos que exercem a prostituição contra a exploração
econômica por parte de terceiros, promovendo sua autonomia e dignidade.
Explicação:
Explicação:
Explicação:
Conduta: Determina aumento de pena para crimes contra a dignidade sexual quando
cometidos em determinadas circunstâncias agravantes.
Objetivo: Agravar a punição de crimes cometidos em situações que denotam abuso de
confiança, autoridade ou poder.
Importância: Reforça a gravidade dos delitos cometidos em contextos de maior
vulnerabilidade da vítima, aumentando a pena para tais crimes.
Explicação:
Explicação:
Explicação:
Explicação:
PECULATO
Explicação:
Conduta:
o Caput: O funcionário público se apropria de dinheiro, valor ou qualquer bem
móvel, público ou particular, que está sob sua posse devido ao cargo, ou
desvia esses recursos para benefício próprio ou de outra pessoa.
o § 1º: Equipara-se ao peculato a conduta do funcionário público que, mesmo
não tendo a posse direta do dinheiro, valor ou bem, o subtrai ou facilita sua
subtração, utilizando-se da facilidade proporcionada por sua posição.
o § 2º: Estabelece a punição para o funcionário público que contribui, de forma
culposa (sem intenção), para que outro cometa o crime de peculato.
o § 3º: Trata da reparação do dano. Se o dano é reparado antes da sentença
irrecorrível, a punibilidade é extinta; se for após a sentença, a pena é reduzida
pela metade.
Objetivo: Proteger o patrimônio público e a confiança da sociedade na administração
pública, prevenindo e punindo a apropriação ou desvio de recursos por parte de
funcionários públicos.
Pena:
o Caput e § 1º: Reclusão de dois a doze anos e multa.
o § 2º: Detenção de três meses a um ano.
o§ 3º: Extinção da punibilidade ou redução da pena pela metade, dependendo
do momento da reparação do dano.
Importância: O peculato é um dos crimes mais graves cometidos contra a
administração pública, pois envolve a apropriação ou desvio de bens públicos por
aqueles que têm o dever de zelar por eles. A criminalização dessa conduta visa
assegurar a integridade e a confiança nas instituições públicas, punindo severamente
aqueles que abusam de sua posição para obter benefícios indevidos.
Explicação:
Conduta:
o Caput: Exigir vantagem indevida, para si ou para outra pessoa, direta ou
indiretamente, em razão do cargo público, mesmo que fora do exercício do
cargo ou antes de assumi-lo.
o § 1º: Exigir tributo ou contribuição social indevida, ou utilizar meios vexatórios
ou gravosos na cobrança de tributo devido.
o § 2º: Desviar, em benefício próprio ou de outrem, o que foi recebido
indevidamente para ser recolhido aos cofres públicos.
Objetivo: Proteger a moralidade administrativa e prevenir o abuso de poder e a
exigência de vantagens indevidas por parte de funcionários públicos.
Pena:
o Caput e § 2º: Reclusão de dois a doze anos e multa.
o § 1º: Reclusão de três a oito anos e multa.
Importância: Este artigo visa coibir o uso indevido do poder público para a obtenção
de vantagens pessoais ou para terceiros, preservando a integridade da administração
pública.
Explicação:
Conduta:
o Caput: Solicitar ou receber, para si ou para outra pessoa, direta ou
indiretamente, vantagem indevida em razão do cargo público, ou aceitar
promessa de tal vantagem.
o § 1º: Aumenta a pena se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário
público retarda, deixa de praticar, ou pratica ato de ofício infringindo dever
funcional.
o § 2º: Praticar, deixar de praticar, ou retardar ato de ofício, com infração de
dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem.
Objetivo: Reprimir a corrupção no serviço público, evitando que funcionários públicos
solicitem ou aceitem vantagens indevidas em razão de suas funções.
Pena:
o Caput: Reclusão de dois a doze anos e multa.
o § 1º: A pena do caput aumentada de um terço.
o § 2º: Detenção de três meses a um ano, ou multa.
Importância: Este artigo combate a corrupção passiva, preservando a imparcialidade e
a legalidade dos atos administrativos, além de proteger a confiança pública nas
instituições.
PREVARICAÇÃO
Explicação:
FUNCIONÁRIO PÚBLICO
Explicação:
Caput: Define quem é considerado funcionário público para fins penais, incluindo
aqueles que exercem cargo, emprego ou função pública de maneira temporária ou
sem remuneração. Isso significa que qualquer pessoa que atue em nome do Estado,
mesmo que de forma não permanente ou gratuita, é sujeita às mesmas
responsabilidades e penalidades previstas para funcionários públicos no Código Penal.
§ 1º: Estabelece que também são considerados funcionários públicos aqueles que
trabalham em entidades paraestatais (entidades privadas que desempenham
atividades de interesse público, como organizações sociais e serviços sociais
autônomos) e empregados de empresas que prestam serviços à Administração
Pública. Isso inclui, por exemplo, funcionários de empresas terceirizadas que executam
atividades típicas de serviços públicos.
§ 2º: Prevê o aumento da pena em um terço para crimes cometidos por ocupantes de
cargos de comissão (cargos de confiança que não requerem concurso público), ou
funções de direção ou assessoramento em órgãos da administração direta
(ministérios, secretarias), sociedades de economia mista (empresas com participação
pública e privada), empresas públicas e fundações públicas. Esse aumento de pena se
justifica pela maior responsabilidade e poder de decisão que esses cargos
representam.
RESISTÊNCIA
Explicação:
Objetivo
O objetivo deste artigo é garantir a eficácia da administração pública e a execução das leis,
protegendo os funcionários públicos e aqueles que prestam auxílio a eles contra atos de
violência ou ameaças que possam obstruir o cumprimento de suas funções.
Importância
DESACATO
Importância
Explicação:
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Conduta: Acusar-se falsamente perante a autoridade de ter cometido um crime que
não existiu ou que foi praticado por outra pessoa.
Objetivo: Proteger a administração da justiça, evitando confusões e desvios de
recursos na investigação de crimes inexistentes ou mal direcionados.
Pena: Detenção de três meses a dois anos, ou multa.
Explicação:
Este artigo tipifica como crime o ato de usar violência ou grave ameaça para impedir ou
embaraçar investigação criminal, processo judicial, processo administrativo ou
procedimento administrativo disciplinar. A pena prevista é de reclusão, de um a quatro
anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
Ocorre quando alguém faz justiça com as próprias mãos para satisfazer pretensão, ainda
que legítima, sem a autorização correspondente da justiça. A pena é de detenção, de
quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência. Há uma
exceção quando se trata de reaver coisa própria, onde a pena é de detenção, de um a três
meses, ou multa.
Define como crime favorecer alguém, que se saiba culpado de crime, com intenção de
impedir ou dificultar a execução da lei. A pena é de detenção, de um a seis meses, ou
multa. Há uma cláusula de exclusão de ilicitude quando o favorecido é cônjuge,
ascendente, descendente ou irmão do agente.
O artigo 352 do Código Penal brasileiro trata do crime de "evasão mediante violência contra a
pessoa". Este crime ocorre quando um detento foge da prisão utilizando-se de violência contra
uma pessoa para facilitar sua fuga. O uso de violência é um elemento central que diferencia
este crime de outras formas de fuga de estabelecimentos prisionais.
A pena para esse crime varia de três a oito anos de reclusão, e esta será adicionada à pena
imposta pela violência praticada durante a evasão. Esse acréscimo reflete a gravidade
adicional de usar violência, não apenas contra a segurança do estabelecimento prisional, mas
diretamente contra indivíduos, o que pode incluir outros presos, guardas ou qualquer pessoa
que esteja impedindo ou possa impedir a fuga.
A legislação busca garantir que aqueles que comprometem a integridade física de outras
pessoas durante tentativas de fuga enfrentem consequências legais mais severas, em linha
com a gravidade de seus atos. Este artigo é um dos muitos no Código Penal que visam manter
a ordem e a segurança dentro das instituições penais e proteger a comunidade em geral.