eBookWI212 REV1
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Impacto – O elemento rolante em um Periódica – Força repetitiva, como Randômica – varia com o tempo, por
rolamento atingindo uma imperfeição. desbalanceamento ou desalinhamento exemplo, turbulência em tubulação,
Esse tipo de força excitará frequências gerará numa máquina um tipo de cavitação em bomba
naturais e o corpo vibrará livremente vibração que chamamos de vibração
durante algum tempo. forçada.
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Os métodos no domínio do tempo como a média absoluta (XMed), o nível global RMS (XRMS) e fator
de crista (Fcr) são os mais simples, sendo este último a razão do valor de pico (XPico) pelo valor do
XRMS.
Dentre as várias técnicas de análise de vibrações o Domínio da Frequência (Espectro, FFT) destaca-se a análise espectral clássica, baseada
na aplicação da Transformada Rápida de Fourier.
É uma ferramenta bastante útil para grande parte dos problemas, principalmente na análise de defeitos de origem mecânica comoo
desbalanceamento e o desalinhamento.
A Figura acima representa o sinal anterior após a aplicação da FFT, correspondendo a uma faixa de frequência entre 2500 e 6000 Hz,
destacando um espaçamento que corresponde a frequência de defeito na pista interna do rolamento SKF 6206.
Sinais temporais de vibração mecânica contêm componentes com rápidas oscilações.
A amplitude destas oscilações varia com o tempo, sendo esta variação chamada de Envelope do Sinal.
As amplitudes de falhas são relativas à soma da energia na banda especificada do filtro e dependem de variáveis, tais como a
localização do sensor e a velocidade do eixo. Se tais variáveis permanecerem constantes, os sinais envelopados de aceleração
podem ser analisados quanto à tendência. Na medida em que o defeito piora, a força do sinal aumenta.
Com o tempo, um traçado de tendência pode ser utilizado para mostrar a elevação das amplitudes nas frequências
características de defeitos. É recomendável testar alguns filtros e comparar os resultados para determinar o filtro mais adequado.
Nos próximos módulos a Técnica de Envelope será demonstrada em estudos de falhas.
Os rolamentos estão submetidos a cargas. A folga operacional em um rolamento
influencia o atrito, tamanho da zona de carga e a resistência à fadiga.
A maioria dos danos aos rolamentos pode ser associada aos seis
grupos principais, bem como aos vários subgrupos apresentados na
tabela ao lado.
Os danos pré-operacionais ocorrem antes ou durante a instalação do rolamento, enquanto os danos operacionais ocorrem enquanto
o rolamento está em operação.
• fadiga do material
• lubrificação ineficiente
• vedação ineficiente
• vibração (falso brinelamento)
• desalinhamento operacional
• passagem de corrente elétrica através do rolamento (fuga de corrente)
Quando uma superfície com defeito de um elemento do rolamento entra em contato com outra superfície do rolamento, este choque
produz um impulso que excita ressonâncias no rolamento e na máquina.
Estes impulsos irão ocorrer periodicamente com uma frequência que é determinada, unicamente, pela localização do defeito. As
frequências características de um rolamento são:
• BPFI – Ball Pass Frequency Inner Race (Frequência de passagem dos elementos rolantes na pista interna)
• BPFO – Ball Pass Frequency Outter Race (Frequência de passagem dos elementos rolantes na pista externa)
• BSF – Ball Spin Frequency (Frequência de giro do elemento rolante)
• FTF – Fundamental Train Frerquency (Frequência fundamental da gaiola)
Normalmente os softwares de monitoramento de vibrações vêm com um banco de dados de vários fabricantes de rolamentos e com as
informações acima, o software nos informa as frequências características do rolamento.
Repare que as frequências dos rolamentos são ligeiramente diferentes e há casos onde a diferença é muito maior.
No momento em que o primeiro defeito inicia a se desenvolver no rolamento, simultaneamente aparece a correspondente vibração
com a frequência típica do defeito.
Os impactos dos defeitos nas demais partes do rolamento inicia o processo de degradação agravado pela ação da vibração. Com isto são
geradas outras vibrações com muitos componentes em frequência, e dependendo do tipo e combinações de defeitos são criados vários
padrões de espectros.
Um problema de rolamento pode progredir através de quatro fases antes da falha catastrófica.
Cada uma destas fases apresenta características espectrais úteis na análise.
Embora a aceleração e o envelope da aceleração são os melhores sinais para analisar problemas de rolamentos, o espectro de
velocidade, pode exibir eventos relacionados ao rolamento que serão apresentados mais adiante.
Quando um problema de rolamento se desenvolve, o sinal de vibração é tipicamente tão pequeno em comparação com outros sinais que
emanam da máquina e essa vibração gerada será de frequência muito alta, provavelmente acima de 10 kHz, dessa forma não vai ser
perceptível em um espectro de velocidade.
Velocidade
Métodos de processamento de sinais, como o envelope de aceleração, que focam no acompanhamento em regiões de altas frequência
ou de frequências ultrassônicas onde os problemas de rolamento se refletem primeiramente, são necessários para detectar um
problema de rolamento, neste estágio inicial.
Envelope
Conforme o problema do rolamento aumenta, possíveis frequências naturais dos componentes de rolamentos, serão excitadas.
Tipicamente aparecem em primeiro lugar acima de 1000Hz, logo em um espectro de velocidade, estas frequências relacionadas a
falha não serão visualizadas.
Velocidade
Mais uma vez, métodos de processamento de sinais, como o envelope de aceleração, que podem focar no acompanhamento em
regiões acima de 1000Hz, são necessários para detectar um problema de rolamento, neste estágio.
Envelope
Conforme o problema, ou o quadro se agrava, múltiplos das frequências, conhecidas como frequências de falhas do rolamento (BPFI,
BPFO e BSF) podem aparecer abaixo de 1000Hz.
Velocidade
Conforme o problema se torna mais grave, mais múltiplos aparecem com bandas laterais e harmônicas dependendo do tipo de falha.
Envelope
Quando o problema progride para o quarto estágio, mais harmônicas aparecem (especialmente na faixa de frequência abaixo de
1000Hz) e as folgas aumentam. Muitas vezes no espectro de velocidade, além das muitas harmônicas do defeito, também pode
elevar-se 1x e 2x a rotação de máquina devido ao aumento das folgas internas do rolamento.
Velocidade
É importante notar que, a vibração global na banda de altas frequências de rolamento frequentemente despenca.
Isto ocorre, pois, o defeito se “espalha”, o que resulta em uma região maior da falha. As frequências naturais do rolamento deixam de
ser excitadas e dão lugar a um sinal ruidoso (carpete elevado) que é referente à elevação do atrito conforme o elemento girante rola
dentro do defeito agora mais alastrado (espalhado).
Envelope
Lento é um termo relativo – depende de sua perspectiva
Exige-se, portanto, que, tanto as técnicas de projeto como as de monitoramento do estado de funcionamento, sejam refinadas para
reduzir as incertezas de desempenho e a previsão da vida do equipamento.
• carcaça;
• mancais;
• sistema de vedação;
• múltiplas árvores acopladas por engrenagens.
GMF = Z x N
Onde:
GMF: Frequência de engrenamento
Z: Número de dentes
N: rotação de máquina
* A simbologia GMF (Gear Mesh Frequency) também é comumente usada com Feng (frequências de engrenamento).
Espectro Normal
Um espectro normal mostra 1x e 2x rpm,
juntamente com GMF.
Variação de carga
A GMF é frequentemente muito sensível à
carga.