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Artigo Científico II. Grupo 2

formas de organização de ensino no S. José Ngongo
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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DE CABINDA

ISCED – CABINDA
COORDENAÇÃO DA 2ª EDIÇÃO DO MESTRADO EM ENSINO DE
MATEMÁTICA
ARTIGO CIENTÍFICO

FORMAS ORGANIZATIVAS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM


SUA RELAÇÃO COM OS MÉTODOS E MEIOS DE ENSINO: UM ESTUDO NA
ESCOLA PRIMÁRIA S. JOSÉ NGONGO

ORGANIZATIONAL FORMS OF THE TEACHING-LEARNING PROCESS THEIR


RELATIONSHIP WITH TEACHING METHODS AND MEANS: A STUDY AT S.
JOSÉ PRIMARY SCHOOL NGONGO

Autores:
1. António Gime Cunzi Tati
2. Clara Sidónia Inês Pango
3. Filipe Panda Kivado
4. Isidoro Domingos Manuel
5. João Maria Conde Chianga
6. Pedro Cláver Mavinga Tibúrcio
7. Pedro Tati Guala

Orientador: José Lelo Barros Duli


Módulo: Didática da Matemática II

Cabinda, Setembro de 2023


RESUMO
O processo de ensino-aprendizagem integra tanto intervenientes activos quanto passivos
demonstrando um sistema articulado entre todos os componentes. Considera-se imperiosa
ressaltar algumas dessas relações neste sistema, no caso formas organizativas de ensino,
que são basicamente atividades organizadas por professores e alunos, com os métodos e
meios. Urge a necessidade de cada vez mais relacionar esses três componentes por forma
a termos resultados mais satisfatórios.

Nesta conformidade, o presente artigo tem como finalidade reconhecer a importância das
formas organizativas do ensino-aprendizagem, sua relação com os métodos e meios de
ensino. Como metodologia utilizou-se a pesquisa bibliográfica.

Palavras chave: Processo de ensino-aprendizagem. Formas organizativas. Métodos de


ensino. Meios de ensino.

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ABSTRACT
The teaching-learning process integrates both active and passive participants,
demonstrating an articulated system between all components. It is considered imperative
to highlight some of these relationships in this system, in this case organizational forms
of teaching, which are basically activities organized by teachers and students, with
methods and means. There is an urgent need to increasingly relate these three components
in order to have more satisfactory results.

Accordingly, the purpose of this article is to recognize the importance of organizational


forms of teaching-learning, their relationship with teaching methods and means. As a
methodology, bibliographical research was used.

Keywords: Teaching-learning process. Organizational forms. Teaching methods.


Teaching means.

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INTRODUÇÃO

O processo de ensino-aprendizagem (PEA) é resultado da relação de dois termos didáticos


essenciais, isto é, ensino e aprendizagem, formando assim um processo indissociável que
se manifesta é um conjunto de actividades organizadas pelo professor e alunos, visando
alcançar determinados resultados, domínio de conhecimentos, desenvolvimento das
capacidades cognitivas, tendo como ponto de partida o nível actual dos conhecimentos,
experiências e de desenvolvimento mental dos alunos. É um processo que, de modo mais
sistematizado, se dirige à formação social das novas gerações. Nele, o estudante se instrui
e se educa.

Neste processo é visível os intervenientes ou componentes activos (professor, aluno) e


passivos (problema, objectivos, conteúdos, métodos, meios, avaliação e formas
organizativas) formando assim um sistema.

Quase nenhuma ênfase é dada as formas organizativas do PEA bem como a sua relação
com os métodos e meios de ensino, pois que esses componentes são considerados de
extrema importância para o alcance dos objectivos preconizados.

Outro sim, é notável o desconhecimento desta relação e o desinteresse por parte dos
professores para a aplicação de determinadas formas organizativas para fazer acontecer o
processo de ensino-aprendizagem singindo-se apenas no ensino frontal que por vezes
trazem resultados não satisfatórios sobre o que se pretende.

Nesta óptica, o presente artigo tem como finalidade Reconhecer a importância das formas
organizativas do processo de ensino-aprendizagem de Matemática sua relação com os
métodos e meios de ensino.

Consideramos nós ser uma relação de grande envergadura pois dá ao professor um


panorama mais eficiente sobre o processo de ensino-aprendizagem, fazendo assim o uso
de vários métodos e meios adequado às diferentes formas organizativas.

A escola Primária S. José Ngongo pertencente a zona escolar de Siamazi é uma amostra
das escolas de Cabinda que usa o ensino frontal como forma organizativa predominante
tornando o professor como um mero expositor dos conteúdos, usando métodos e meios
não deversificados resultando um aluno apreciador. Não obstante de se tratar duma aldeia
pequena cujos habitantes são camponeses, porém é preciso pensar no aluno potenciando-

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o com outras habilidades que só será possível através dum trabalho individual ou em
grupo e não limitando-o a um ensino frontal que depende totalmente do professor.

O aluno é tido como figura central do processo de ensino-aprendizagem e precisa-se que


ele desenvolva uma postura crítica, o seu modo de pensar, o carácter cooperativo entre
outros aspectos.

Urge a necessidade de mudar tal paradigma e explorar outras formas organizativas e


relacionar cada vez mais com os métodos e meios de ensino.

A nossa pesquisa é bibliográfica, tendo como sustento a abordagem de diversos autores


ligados ao tema.

Processo de ensino-aprendizagem

De acordo com Fernández (1998), as reflexões sobre o estado atual do processo ensino-
aprendizagem nos permite identificar um movimento de idéias de diferentes correntes
teóricas sobre a profundidade do binômio ensino e aprendizagem.

Entre os factores que estão provocando esse movimento podemos apontar as


contribuições da Psicologia atual em relação à aprendizagem, que nos leva a repensar
nossa prática educativa, buscando uma conceptualização do processo ensino-
aprendizagem.

Se analisarmos a situação atual da prática educativa em nossas escolas identificaremos


problemas como: a grande ênfase dada a memorização, pouca preocupação com o
desenvolvimento de habilidades para reflexão crítica e auto-crítica dos conhecimentos
que aprende; as ações ainda são centradas nos professores que determinam o quê e como
deve ser aprendido e a separação entre educação e instrução (FERNÁNDEZ, 1998).

A solução para tais problemas está no aprofundamento de como os educandos aprendem


e como o processo de ensinar pode conduzir à aprendizagem.

A concepção defendida aqui é que o processo de ensino-aprendizagem é uma integração


dialética entre o instrutivo e o educativo que tem como propósito essencial contribuir para
a formação integral da personalidade do aluno. O instrutivo é um processo de formar
homens capazes e inteligentes. Entendendo por homem inteligente quando, diante de uma
situação problema ele seja capaz de enfrentar e resolver os problemas, de buscar soluções

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para resolver as situações. Ele tem que desenvolver sua inteligência e isso só será possível
se ele for formado mediante a utilização de atividades lógicas. O educativo se logra com
a formação de valores, sentimentos que identificam o homem como ser social,
compreendendo o desenvolvimento de convicções, vontade e outros elementos da esfera
volitiva e afetiva que junto com a cognitiva permitem falar de um processo de ensino-
aprendizagem que tem por fim a formação multilateral da personalidade do homem
(FERNÁNDEZ, 1998).

A eficácia do processo de ensino-aprendizagem está na resposta em que este dá à


apropriação dos conhecimentos, ao desenvolvimento intelectual e físico do estudante, à
formação de sentimentos, qualidades e valores, que alcancem os objetivos gerais e
específicos propostos em cada nível de ensino de diferentes instituições,conduzindo a
uma posição transformadora, que promova as ações coletivas, a solidariedade e o viver
em comunidade (FERNÁNDEZ, 1998)..

A concepção de que o processo de ensino-aprendizagem é uma unidade dialética entre a


instrução e a educação está associada à idéia de que igual característica existe entre
ensinar e aprender. Esta relação nos remete a uma concepção de que o processo de ensino-
aprendizagem tem uma estrutura e um funcionamento sistêmico, isto é, está composto por
elementos estreitamente interrelacionados (FERNÁNDEZ, 1998).

Formas organizativas do PEA

Na nossa perspectiva a forma organizativa de ensino refere-se à organização do ensino,


ou seja, com quem o professor trabalha e onde o ensino ocorre.

Para Shokirova (2021), Formas organizacionais de ensino são atividades organizadas por
professores e alunos de uma maneira especialmente organizada e de um determinado
modo. Esta ou aquela forma organizacional de ensino é caracterizada pela combinação de
ensino coletivo e individual em diferentes formas, diferentes níveis de independência dos
alunos no ensino, diferentes métodos de orientação do professor para a aprendizagem
dos alunos. A escolha das formas de organização da educação é determinada pelas tarefas
educativas e depende do conteúdo e dos métodos do trabalho educativo.

A forma básica de organização do ensino é a aula. Outras formas são: o trabalho


produtivo, círculos de interesse, excursões, provas, ensino facultativo. Estas últimas

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formas tocam fortemente questões da diferenciação externa. Diferenciamos as seguintes
formas de organização:

- Ensino frontal

- Trabalho em grupo

- Trabalho individual

- Trabalho em colectivo

-Aprendizagem baseada em projetos

A) Ensino frontal

É útil quando todo o colectivo recebe informações, quando se elabora a matéria com o
colectivo, quando se exercita amplamente. Existe uma relação fundamental entre o
professor e cada um dos alunos. O professor lecciona a matéria, o aluno assimila, pensa
e toma notas. É portanto, um ensino frontal sob a direcção do professor.

B) O trabalho em grupo

Emprega-se quando na elaboração de novos conhecimentos ou na solução comentada de


exercícios, os alunos entram em relação (contacto) entre si. Visto desde o aspecto do
conteúdo, este trabalho é também uma forma do ensino frontal. No entanto, a
independência dos alunos é maior, a direcção do professor não é tão marcada ou
acentuada. Na aprendizagem em grupo, os alunos são divididos em grupos menores para
trabalharem juntos em uma tarefa. Eles planejam e dividem o trabalho em grupo juntos e
ajudam e aconselham uns aos outros na conclusão da tarefa. Ao mesmo tempo, aprendem
a discutir e a tolerar as opiniões dos outros. Trabalhar em grupo melhora o processo de
aprendizagem e os alunos podem obter melhores resultados. Tal como na aprendizagem
individualizada ou baseada em projetos, o professor desempenha o papel de mentor e
ajudante. Ele ou ela supervisiona os grupos e ajuda a organizar suas atividades.

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C) O trabalho individual

É o trabalho no qual cada aluno soluciona uma tarefa por si só ou elabora novos
conhecimentos, para o qual recebe a ordem correspondente. A atenção do aluno durante
o trabalho está dirigida à tarefa dada, a qual ele realiza no seu local de trabalho (assento).
O professor diminui a sua direcção e a sua atenção já não está no conteúdo senão nos
distintos alunos e nos seus progressos na aquisição do conteúdo. Por outra parte, o
trabalho individual pode ser realizado também mediante o trabalho de um aluno no quadro
ou mediante uma exposição do aluno.

D) Trabalho em colectivo

Emprega-se quando os alunos devem trabalhar relativamente de forma independentes


depois de uma certa instrução; é útil quando alguns alunos colaboram, ajudam-se
mutuamente, solucionam exercícios parciais ou controlam-se uns aos outros. Esta forma
utiliza-se no ensino da matemática somente em casos isolados, por exemplo, quando
devem ser resolvidos exercícios mais difíceis, mais complexos, nos quais são empregues
conhecimentos sobre teoremas e procedimentos de diferentes unidades temáticas.

E) Aprendizagem baseada em projetos

A aprendizagem baseada em projetos apresenta aos alunos um problema para resolver,


no qual eles trabalham sozinhos ou em grupos. Este projeto tem um objetivo e propósito
específicos. Ao trabalhar no projeto, os alunos aprofundam o conhecimento do conteúdo
e aprendem as habilidades para trabalhar de forma independente. É importante que os
alunos gostem de trabalhar no projeto e estejam motivados para concluí-lo.

É importante salientar que as formas de organização do ensino não constituem uma


classificação teórica pura, senão a indicação de que na planificação da aula, o professor
tem desde já que pensar em que forma os alunos devem estar activos, individualmente,
em grupos ou em colectivos. Isto não se deve deixar ao acaso.

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Aula como forma básica do ensino

Antes de mencionarmos tal assunto, queremos frisar que não é objectivo deste artigo
elencar todos itens inerentes a aula, porém abordaremos tal assunto de forma sintética e
superficial.

A principal forma de organização do trabalho educativo é a aula. A aula faz parte do


processo de aprendizagem conduzido por um professor com um grupo de alunos que
possuem horário fixo e conteúdos constantes e mesmo nível de preparo (SHOKIROVA,
2021).

Para Libâneo (1990), na escola, a aula é a forma predominante de organização do


processo de ensino. Na aula se criam, se desenvolvem e se transformam as condições
necessárias para que os alunos assimilem conhecimentos, habilidades, atitudes e
convicções e, assim, desenvolvem suas capacidades cognoscitivas.

A idéia mais comum que nos vem à mente quando se fala de aula é a de um professor
expondo um tema perante uma classe silenciosa. É a conhecida aula expositiva, tão
criticada por todos e, apesar disso, amplamente empregada nas nossas escolas.

Devemos entender a aula como o conjunto dos meios e condições pelos quais o professor
dirige e estimula o processo de ensino em função da atividade própria do aluno no
processo da aprendizagem escolar, ou seja, a assimilação consciente e activa dos
conteúdos. Em outras palavras, o processo de ensino, através das aulas, possibilita o
encontro entre os alunos e a matéria de ensino, preparada didaticamente no plano de
ensino e nos planos de aula (LIBÂNEO, 1990).

A realização de uma aula ou conjunto de aulas requer uma estruturação didática, isto é,
etapas ou passos mais ou menos constantes que estabelecem a seqüência do ensino de
acordo com a matéria ensinada, características do grupo de alunos e de cada aluno e
situações didáticas específicas.

Métodos e meios de ensino

Os métodos e meios também fazem parte dos componentes do processo de ensino-


aprendizagem e respodem as questões “como e com que ensinar?”, respectivamente. São

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considerados componentes extremamente importantes dentro deste processo, pois que
através deles garantem o alcance dos objectivos preconizados.

Ao determinar a essência dos métodos as opiniões dos pedagogos divergem: uns definem
o método como sendo um conjunto de procedimentos do trabalho docente; outros o
definem como uma via através da qual o professor conduz aos alunos do
desconhecimento ao conhecimento; outros professores o consideram uma forma do
conteúdo do ensino; e por último, não falta quem o considera como sendo uma actividade
de inter-relação do professor e alunos dirigida a alcançar os objectivos do ensino
(DIDÁTICA ESPECIAL DA MATEMÁTICA).

De acordo com Garcia, método é uma sequência de operações com vista a determinado
resultado esperado. Método é um procedimento didático caracteizado por certas fases e
operações para alcançar um objectivo previsto (DIDÁTICA GERAL, 2016).

Os métodos de ensino têm as seguintes características: a) estão orientados para objectivos;


b) implicam uma sucesão planejada e sistematizada de acções, tanto do professor como
dos alunos; c) requerem a utilização de meios.

A classificação dos métodos varia coonforme os critérios de cada autor. Libâneo (1990),
classificou os métodos de ensino segundo os seus aspectos Externo e Interno do ensino-
aprendizagem.

O aspecto Externo: método de exposição pelo professor; método de trabalho


relativamente independente; método de elaboração conjunta e método de trabalho em
grupo.

O aspecto Interno: as condições mentais e físicas.

A preocupação no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem não só se


fundamenta nos objectivos, nos conteúdos e nos métodos. Centra-se também nos meios
de ensino também chamados de recursos didáticos.

A presença de recursos didáticos é uma forma de despertar a atenção aos factos, a


assimilação rápida do conhecimento de que se trata. Os conceitos de meios de ensino
variam muito; em certas ocasiões são muito restritivos e noutras muito abrangentes.

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Podemos definir os meios de ensino sendo os recursos materiais que, utilizados pelo
professor e aluno no processo de ensino-aprendizagem, sob determinadas condições
planificadas, facilitam a comunicação docente e do aluno, seja pela apresentação de
informação gráfica, pela sua ocasionalidade como pela sua representação dos aspectos da
realidade concorrentes ao currículo (DIDÁTICA GERAL, 2016).

Distinguimos porém dos meios de ensino generalizados, àqueles que necessariamente


possam vir a interagir directamente na acção didática do professor tendo em conta o
objectivo a se alcançar segundo o planificado. A estes são designados recursos didáticos.

O professor Néllio Parra classifica os recursos didáticos em três categorias a saber:


recursos visuais; recursos auditivos e recursos audiovisuais.

O objectivo dos meios de ensino é de facilitar a compreensão por parte dos alunos
assuntos a serem abordados em relação aos objectivos e conteúdos ou ainda aproximar os
alunos das ideias à realidade das coisas (DIDÁTICA GERAL, 2016).

Formas organizativas, métodos e meios de ensino

Defendemos a ideia de manter uma relação sólida entre esses três componentes do
processo de ensino-aprendizagem. Tal como existe uma relação de inter dependência
entre conteúdo-objectivo-método, também é emergente a interligação desses componetes
nas nossas salas de aula, porém ainda temos tratado de forma isolada.

O método dita o caminho para se chegar ao objectivo; o meio facilita a compreensão do


conteúdo pois que torna o ensino mais concreto; as diferentes formas organizativas de
ensino possibilitam mais dinamismo, interesse, cooperação e desenvolve várias
habilidades escondidas dos alunos.

A correcta adequação desses três componentes na sala de aula torna o processo de ensino-
aprendizagem mais compacto, eficiente colmatando assim as inúmeras insuficiências que
se registam até agora no nosso ensino.

Por exemplo, para uma aula de Geometria sobre sólidos geométricos pode-se usar o
trabalho em grupo como forma organizativa, método de trabalho em grupo e como meios
de ensino sólidos geométricos.

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Logo, para esta aula é notória a relação desses três componentes o que implica uma
transformação total da sala onde os alunos vão cooperando e desenvolvendo o senso
crítico o que é totalmente diferente daquilo nós praticamos nas nossas escolas.

Pensamos nós que com a relação desses três componentes e a sua aplicação na escola
Primária S. José Ngongo os alunos terão um PEA mais robusto.

Metodologia
No presente artigo usamos a pesquisa bibliográfica, pois nos baseamos em obras de
determinados autores que abordam o tema em questão. Tal como salienta Fachin (2017)
“é um conjunto de conhecimentos reunidos em obra de toda natureza. Tem como
finalidade conduzir o leitor a pesquisa de um determinado assunto, proporcionando o
saber. Ela se fundamenta em vários procedimentos metodológicos, desde a leitura até
como fichar, organizar, arquivar, resumir o texto; ela é a base para as demais pesquisas”.
Para Marconi e Lakatos (2019) a sua finalidade é colocar o pesquisador em contacto
directo com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive
conferências seguidas de debates que tenham sido transcritas de alguma forma.

Considerações finais

O presente artigo destacou a importância das formas organizativas do PEA sua relação
com métodos e meios de ensino, pelo que estabelecendo esta relação o processo de
ensino-aprendizagem é mais eficiente, garantido maior aprendizagem por parte dos
alunos sendo eles o centro de todo processo. Defendemos cada vez mais a relação sólida
desses componentes de modo a garantir uma aprendizagem mais robusta.

Referências bibliográficas

FACHIN, Odília (2017). Fundamentos da metodologia científica: noções básicas em


pesquisa científica. São Paulo: Saraiva. 6 edição.

MARCONI, Marina de Andradei e LAKATOS, Eva Maria (2019). Fundamentos de


metodologia científica.

DIDÁTICA ESPECIAL DA MATEMÁTICA.

METODOLOGIA E DIDÁTICA GERAL (2016)

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FERNÁNDEZ. Fátima Addine (1998). Didática y optimización del processo de
enseñanzaaprendizaje. IN: Instituto Pedagógico Latinoamericano y Caribeño – La
Havana – Cuba

LIBÂNEO, José Carlos. Didática (1990). São Paulo: Cortez

SHOKIROVA, Zulfiya (2021). Formas organizacionais de ensino.

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