Didatica Geral
Didatica Geral
Didatica Geral
Código: 708240978
Ano 1º
Turma: F
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 4
2. Fundamentação Teórica........................................................................................................... 5
3. Conclusão .............................................................................................................................. 13
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1. Introdução
É sabido que, o ensino é uma das actividades que tem como uma das suas principais características
o facto de ter carácter planificado. Isso faz com que a prática do professor se oriente por uma
adequada planificação, englobando os aspectos fulcrais do plano, tais como, os conteúdos, os
objectivos/competências a desenvolver, os meios de ensino-aprendizagem, etc. Para o efeito, o
presente capítulo, ao abordar sobre a planificação do PEA, o seu estudo deverá permitir
conceptualizar a planificação e permitir que o formando tenha oportunidade de reconhecer a
importância, os níveis, os requisitos e os tipos de planificação; os objectivos de ensino.
Deve basear-se neste saber para planificar seu ensino, centrando-o sobre os aprendentes. Mais
ainda, este capítulo lhe facultará as oportunidades para se dar conta sobre os métodos de ensino-
aprendizagem e as suas técnicas, usadas com frequência quando, por exemplo, pretendemos
desenvolver um ensino baseado no uso de práticas participativas em sala de aula. A sua discussão
leva-nos à expectativa de poder compreender que os professores precisam de planificar
continuamente as suas acções, pois a planificação de aulas deve considerar a experiência anterior,
no sentido de alimentar a melhoria da nova planificação.
Todavia, a planificação escolar é uma tarefa que inclui tanto a previsão das actividades didácticas,
no que diz respeito à sua organização e coordenação mediante os objectivos propostos, como a sua
revisão e adequação ao longo do processo de ensino. Planificar significa fazer a previsão das
actividades que o professor irá desenvolver na sala de aula.
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2. Fundamentação Teórica
2.1.Planificação do processo de ensino e aprendizagem
O processo de ensino e aprendizagem é uma actividade intencional e, nesta condição, requer uma
planificação, a começar pelo nível central, da escola e da aula. Neste sentido, a planificação do
ensino-aprendizagem assume carácter de obrigatoriedade para o professor: o plano de ensino
determina os objectivos a que se pretende chegar e o conteúdo a mediar e, ademais, algumas
características fundamentais da estruturação didático-metodológica e organização do ensino. É
essencialmente uma concepção de direcção didáctica do ensino.
A planificação do PEA é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades didácticas
em termos da sua organização e coordenação em face dos objectivos propostos, quanto a sua
revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. A planificação é um meio para se
programar as acções docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente
ligado a avaliação.
Sempre que se inicia um empreendimento complexo, tendo em vista alcançar determinadas metas,
torna-se importante fazer uma previsão básica da acção a ser realizada, previsão essa que funcione
como um fio condutor susceptível de orientar a acção. Com efeito, na medida em que a acção
educativa põe em causa o presente e o futuro da criança, do adolescente e do jovem, pondo
consequentemente em causa a própria comunidade, não se pode permitir que ela se desenrole ao
sabor dos acasos da improvisação.
Também não pode ser estruturada na exclusividade do bom senso e da intuição de quem a prática.
Com a planificação da aula, o professor determina os objectivos a alcançar ao término do processo
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de ensino-aprendizagem, os conteúdos a serem aprendidos, as actividades a serem realizadas pelo
professor e aluno, a distribuição do tempo, etc., ou seja, a planificação permite visualizar
previamente a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em dia lectivo.
Vendo neste sentido, compreende-se que devemos planear não uma aula, mas um conjunto de
aulas, visto que:
Contudo, se feita com rigor e simultaneamente com a flexibilidade e a abertura indispensável, ela
assume uma importância vital na prática profissional de todos aqueles que se esforçam na
construção de uma escola empenhada numa comunicação clara entre os elementos implicados na
acção educativa, uma escola mais lúcida e mais humana que actua com base na realidade dos seus
alunos, uma escola mais eficiente no aproveitamento do tempo e do espaço de que dispõe para
ajudar os seus alunos a “crescer”.
A prática do ensino do ensino mostra que o que acontece na escola como experiências da
aprendizagem faz parte do currículo previsto para esse nível, classe ou tipo de ensino.
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A planificação do processo de ensino-aprendizagem se realiza em dois níveis fundamentais:
central e do professor, passando por um nível intermediário, o da planificação pela escola. A nível
central, a planificação curricular é feita para todos os níveis e graus de ensino-aprendizagem (a
nível da nação) e, na base disso, procede-se a definição do perfil de saída do nível/grau, curso,
disciplina, ano, etc. a partir do qual se faz:
Em termos de modelos para a planificação das aulas, convém realçar que existem muitos, em
função do autor que os propõe. Por isso, nos parece marginal a discussão sobre qual é o melhor
modelo, desde que se chegue ao ponto de incluir os elementos que simbolizam a dinâmica do
processo de ensino-aprendizagem.
Assim, por uma questão meramente elucidativa, incluiremos a seguir alguns modelos de plano de
aula, deixando ao critério do professor, em grupo de disciplina ou nível da escola, e em função da
disciplina que lecciona adoptar este ou aquele modelo, ou ainda a combinação entre eles.
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É possível de ser executado por professores com as características dos que trabalham nesta
escola?
Toma em consideração as aprendizagens anteriores realizadas por estes alunos?
Irá desencadear uma aprendizagem progressiva?
Toma em consideração as características da turma?
Considerando as interrogações atrás referidas, quando se faz uma planificação terão de se tomar
em linha de conta os seguintes componentes:
Só artificialmente se pode considerar a escola separada do meio. As paredes da sala de aula são
unicamente barreiras físicas, totalmente permeáveis aos problemas, interesses e hábitos culturais
da zona em que ela está inserida. Se estes factores, aparentemente estranhos à turma, não são
considerados nas propostas de aprendizagens, corre-se o risco de não interessarem ou de serem
inacessíveis aos alunos. Os exemplos que se dão, os exercícios que se vão propor, as motivações
que se utilizam, a linguagem que se usa, tudo têm de ser adequado ao meio.
É importante conseguir o aproveitamento óptimo dos recursos existentes. Desde o quadro preto à
árvore do pátio da escola, à mão do professor que pousa amigavelmente no ombro do aluno, às
experiências vividas podem contribuir para que as aprendizagens se tornem mais ricas e
gratificantes.
O facto de a escola ter ou não máquina de projectar, filmes, slides, retroprojector, ter laboratórios
bem ou mal equipados, o facto de a região ter ou não indústrias, explorações mineiras, etc., abertas
a uma colaboração com a escola, ou ainda mercados ou feiras, artesanatos característicos que se
possam explorar, ira ser decisivo na escolha de estratégias.
2.1.3.3.O aluno
Qualquer criança, adolescente ou jovem é portador de uma experiência de vida, de um saber, cujo
seu aproveitamento é um recurso económico e eficaz (a compreensão de um determinado assunto
é muitas vezes mais fácil se esse assunto for tratado por um colega em vez do professor), e o facto
de permitir ao aluno trazer o contributo do seu próprio mundo ao PEA permite-lhe sentir que é um
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dos protagonistas desse processo e fá-lo-á sentir-se digno de crédito, confiante em si mesmo e nos
outros. Por outro lado, uma componente importante na planificação do PEA é a sua adequação ao
aluno. Realmente, para além da compreensão das características próprias do nível etário do aluno
e das características médias da população escolar, certamente tidas na elaboração dos programas,
é fundamental que o professor conheça as características pessoais do aluno.
Por outro lado, uma componente importante na planificação do PEA é a sua adequação ao aluno.
Realmente, para além da compreensão das características próprias do nível etário do aluno e das
características médias da população escolar, certamente tidas na elaboração dos programas, é
fundamental que o professor conheça as características pessoais do aluno. Com efeito, se a
verdadeira aprendizagem é sempre o produto da actividade pessoal de cada um, então o papel do
professor consiste em tentar criar situações que favoreçam em cada aluno a mobilização óptima
de todos os seus recursos, particularmente dos seus pré-requisitos.
2.1.3.4.Conteúdos
Os conteúdos a ser ter em conta na planificação do PEA pelo professor já vêm indicados, em linhas
gerais, pelos programas de ensino que se baseia nos esquemas conceptuais que os presidem e os
temas organizadores. Neste sentido, quando os professores duma mesma escola não trabalham em
conjunto sobre um mesmo programa pode haver diferenças de interpretação.
Central, este nível consiste em prever acções relacionadas com o processo de Ensino-
Aprendizagem numa perspectiva Nacional e é da responsabilidade do Ministério da
Educação e Desenvolvimento Humano.
Provincial, conforme a designação, este nível consiste em programar actividades
educacionais a nível da província, tendo em conta as suas características e necessidades
específicas. Esta subordina-se à planificação central.
Local, para tornar cada vez mais especifica e adequada ao contexto da escola e aos alunos,
surge a necessidade de uma planificação local que contempla a previsão das actividades a
nível Distrital e Escolar, à luz dos anteriores níveis a. Aluno recebe serviços de educação
especial em instituições especializadas (ex: hospitais, lares, com programa elaborado pelo
especialista);
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A planificação na escola deve partir pelo conhecimento do plano curricular, Programas de ensino
(planos temáticos) para além das políticas, planos estratégicos da educação e legislação. A partir
deste conhecimento, a planificação na escola pressupõe a elaboração do PPP (PDE) e o plano anual
de actividades. Depois, cabe aos professores de forma individual, mas sobretudo, em equipa,
prepararem os planos analíticos e os planos de aulas das respectivas disciplinas como parte da
operacionalização dos planos precedentes, tendo em conta o calendário escolar, diversos tipos dos
regulamentos e as Orientações e Tarefas Escolares Obrigatórias (OTEOs).
A primeira condição para a planificação são as convicções seguras sobre a direcção que queremos
dar ao processo educativo na nossa sociedade, ou seja, o papel destacado pela escola para a
formação dos alunos. Os objectivos e as tarefas da escola democrática estão ligados às
necessidades de desenvolvimento cultural do povo, de modo a preparar as crianças e jovens para
a vida e para o trabalho.
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Os planos e programas oficiais de ensino constituem outro requisito prévio para a planificação. A
escola e os professores, porém, devem ter em conta que estes planos e programas oficiais de ensino
são directrizes gerais, são documentos de referência, a partir dos quais são elaborados planos
didácticos específicos. Cabe à escola e aos professores elaborar os seus próprios planos,
seleccionar os conteúdos, os métodos e meios de organização do ensino, em face das
particularidades de cada região, de cada escola, das particularidades e condições de
aproveitamento escolar dos alunos, inclusive dos alunos com Necessidades Educativas Especiais.
Este requisito diz respeito ao domínio dos meios e condições de orientação do processo de
assimilação activa nas aulas. A planificação das unidades didácticas e das aulas deve estar em
correspondência com as formas de desenvolvimento do trabalho na sala de aula. Uma parte
importante do plano de ensino é a descrição de situações docentes específicas, com a indicação do
que os alunos farão para aprender, e do que o professor fará para criar condições adequadas para
a aprendizagem; e para dirigir a actividade cognitiva dos alunos na sala de aula.
2.3.Plano de Aula
Data: 07/05/2024
Disciplina: Disciplina
Classe: 6º
Conteúdos Específicos
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Definição do que é paisagem
Elementos representativos da paisagem
Agentes modificantes da paisagem
Combinados da aula e regras da escola
Orientação do espaço geográfico
Tipos de paisagem
Objectivos Geral
Objectivos Específicos
Metodologias
As aulas consistiram da seguinte forma: Combinados de sala, resumo, aula mista (teoria e
discussão acerca do assunto de modo pratico), exercícios, pesquisa aprofundar temas do
assunto, para casa.
Recursos
Avaliação
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3. Conclusão
Chegando o fim deste trabalho, conclui-se que, a planificação é um fenómeno de planear, de algum
modo as nossas previsões, desejos, aspirações e metas num projecto que seja capaz de representar,
dentro do possível, as nossas ideias. Na verdade, a planificação assume-se assim como o modo
mais eficaz que cada docente tem de preparar o seu trabalho, organizar o tempo das suas aulas e
garantir uma melhor aprendizagem por parte dos seus alunos. Nenhum projecto será bem sucedido
se não for devidamente planificado e delineado, assumindo-se assim a planificação como o
“embrião” ou “semente” do projecto, o ponto de partida para o mesmo. Julgo que as planificações
que apresento têm como preocupação base motivar os alunos, através da selecção de temas do seu
agrado e através da selecção de actividades que possibilitarão a sua participação activa e a emissão
de opiniões e sugestões.
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4. Referencias Bibliográficas
Braga, F. (coord.) (2004). Planificação: Novos papéis, novos modelos: Dos projectos de
planificação à planificação em projecto. Porto: Edições ASA.
Nivagara, Daniel Daniel. Didáctica Geral – Aprender a Ensinar. Módulo de Ensino à distância,
Universidade Pedagógica.
Pilette, C. (2004). Didáctica Geral. 23ª Edição, editora ática. São Paulo.
Zabalza, M. (2000). Como educar em valores na escola. Revista Pátio Pedagógica. Ano 4, 13.
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