SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Marcus Aurelius Pimenta

alunos e professores das escolas estaduais
ilustrações de Helena Küller
A coleção A CIDADE DA GENTE já passou por
várias cidades brasileiras, de norte a sul, e
chega agora a São José do Rio Preto, nesse livro
muito especial. Para produzí-lo, estudantes e
professores das escolas estaduais investigaram
e criaram textos sobre os patrimônios materiais,
imateriais e ambientais da cidade e a relação
cotidiana da população com essas riquezas.

Além de promover a leitura e a escrita, e

contribuir para que as crianças e adolescentes
conheçam e valorizem o lugar onde vivem,
os livros da coleção se tornam importantes
referências de conhecimento sobre as cidades
retratadas e ferramentas perenes para abordar,
nas salas de aula, os temas locais a partir do
olhar da comunidade escolar. Por tudo isso, o
projeto A CIDADE DA GENTE recebeu, inclusive,
um importante prêmio: o Retratos da Leitura,
do Instituto Pró-Livro - 2019.

Conheça os alunos e
professores que são
coautores deste livro
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Marcus Aurelius Pimenta
alunos e professores das escolas estaduais
ilustrações de Helena Küller

São Paulo 2023

Bem-vindo à coleção A cidade da gente, uma jornada pelas histórias e pelo cotidiano
das pessoas que vivem em diferentes cidades brasileiras. Antes de mergulharmos
nas páginas que revelam os segredos e os encantos de São José do Rio Preto,
permita-nos contar a história de uma transformação que vem acontecendo aqui na
nossa comunidade.

A história é a da Lwart Soluções Ambientais, uma empresa que nasceu do desejo

profundo de transformação. Desde a sua fundação, em 1975, a Lwart realiza a
coleta e a transformação do óleo lubrificante usado e contaminado, evitando que
esse residuo potencialmente prejudicial afete o meio ambiente. Em 2020, a Lwart
expandiu suas fronteiras e começou a oferecer soluções ambientais completas,
incluindo um serviço diferenciado de gestão de resíduos.

A Lwart reafirma, diariamente, o compromisso com a responsabilidade de preservar

o nosso planeta, por meio da adoção de princípios da economia circular. Coletar,
destinar e transformar recursos naturais finitos tornou-se a essência do seu
trabalho. Afinal, a vida está em constante evolução, e a empresa, comprometida em
dar vida nova a materiais que a sociedade muitas vezes considera descartáveis.

Movida pela sua própria história, a Lwart, por meio do projeto "A cidade da gente",
se une aos alunos de escolas públicas de quatro cidades do estado de São Paulo -
além de São José do Rio Preto, Osasco, Piracicaba e Lençóis Paulista - , para contar
as diferentes histórias que compõem o patrimônio imaterial que as representa.
Sob o olhar das novas gerações somos chamados a valorizar a cultura e os hábitos
das pessoas que vivem nesses locais, estimulando a construção de relações mais
sustentáveis com os espaços em que vivemos.

É com o olhar no futuro que a Lwart convida o leitor a embarcar, por meio das
histórias, encontradas nas próximas páginas, em uma jornada que nos mostrará
não apenas o que somos, mas também o que podemos vir a ser. Afinal, a vida está
em constante evolução, e ha sempre a oportunidade de juntos transformar o nosso
mundo num lugar melhor para todos.

Lwart Soluções Ambientais

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 O trabalho presente é uma celebração das inúmeras riquezas naturais e
culturais da cidade de São José do Rio Preto. Riquezas que auxiliaram na
formação de nossa história e continuam, diariamente, a crescer e nos
inspirar ainda mais.

Ao virarmos a página, iniciaremos uma jornada fascinante por

patrimônios materiais e imateriais – dos imponentes prédios históricos
às tradições culturais preservadas –, que traçam uma ideia de quem
somos, do que nos instiga, do que nos move. Das raízes sólidas e
profundas de nossa identidade coletiva, estas páginas florescem.

São relatos de pessoas comuns, que com simplicidade nos trazem sua
visão única e enternecedora do mundo; relatos de especialistas das mais
diversas áreas, compartilhando experiências e perspectivas para o futuro;
o olhar estudantil, ávido por novas descobertas, brilhante de curiosidade,
tendo no horizonte a imagem e a orientação de seus mestres.

A responsabilidade de preservação e compartilhamento do

conhecimento contido aqui é nossa. Somos os gigantes sobre cujos
ombros as gerações futuras contemplarão a sua história sendo escrita
e guardada. Cabe a nós sermos mais, e cada vez mais, os pilares dessa
inspiração. Preservar e documentar as belezas do passado e do presente,
e refletir sobre os desafios que isso exige (são imensos, incansáveis e, por
vezes, parecem intransponíveis, mas juntos somos sempre mais).

Essas riquezas são coletivas, dos que foram, dos que são, dos que virão.
Somemo-nos a isso!

Boa leitura.

Luana da Silva Garcia

Dirigente Regional de Ensino

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SUMÁRIO Nascente do
Coórrego Piedadinha Santuário
B. J. dos Castores

Rio Preto
10 BASÍLICA

14 FOLIA DE REIS
Palácio Complexo
18 BOM JESUS DOS CASTORES
Basílica das Águas da Swift
22 ESCOLA MONSENHOR Escola Monsenhor

30 COMPLEXO DA SWIFT Parque da

Represa Municipal
38 REPRESA

46 PALÁCIO DAS ÁGUAS

52 CÓRREGO PIEDADINHA

60 FIGUEIRA DO SÃO MARCOS

64 PROFESSORA NAIR
Escola
Profa. Nair
70 PRAÇA DONA ROSA

72 A LENDA DA ORIGEM

Figueira
São Marcos
Um pássaro azul nos contou uma coisa estranha outro dia. Ele falou que
São José do Rio Preto foi distrito de Jaboticabal. Acha? E o pior é que é
verdade. Uma cidade quase sete vezes maior que a outra foi, há pouco
mais de cem anos, vista como um lugarejo miúdo.

É, mas as coisas mudaram. Rio Preto cresceu, continuou crescendo, não

parou de crescer e aí foi a conta: extrapolou, agigantou-se.

Estamos falando de uma cidade com quase 500 mil habitantes

espalhados por 360 bairros, loteamentos e conjuntos habitacionais.
Sede de uma região geográfica que abriga outros 36 municípios, ela
forma um invejável polo industrial, cultural e de serviços. Seu nível
de desenvolvimento e sua qualidade de vida são de tirar o chapéu. O
Produto Interno Bruto (PIB) se aproxima dos cinquenta melhores do país
e o saneamento básico já é número um entre as cem maiores cidades
brasileiras. É ou não é para se orgulhar?

Esses números, porém, são apenas um lado do brilho de Rio Preto. O outro
são joias que nem sempre valorizamos como se deveria. Estamos falando
de tesouros espirituais que nos fazem sentir parte de uma comunidade
e querer torná-la melhor. É sobre essas riquezas que o livro que tem em
mãos vai falar. E o melhor: os autores são meninas e meninos de cinco
escolas estaduais da cidade. Seu talento e sua criatividade vão nos
guiar por um passeio por doze patrimônios locais e adivinhe quem está
convidado para vir junto.

Você, é claro. Preparado para a leitura? Ótimo.

Três, dois, um e...

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 BASÍLICA
EE Antônio de Barros Serra Nossa viagem começa com uma volta
Professores Bruna Carolina no tempo. Vamos dar um pulo até...
Marino Rodrigues, Margareth
Sasso Arazin Bitencourt e
Thiago Queis Sertori 1932.
Coordenador Adalberto
Vitor Raiol Pinheiro No auge das batalhas da Revolução Constitucionalista,
o primeiro bispo da diocese de São José de Rio Preto
prometeu construir um santuário caso a região fosse
poupada. O conflito terminou com um saldo de mais
de mil mortos, mas as lutas não chegaram ao oeste
paulista. Como suas preces foram ouvidas, as obras
do santuário se iniciaram em 1934. E que obras!
A Basílica é hoje uma pérola arquitetônica.

Recanto de fé e abrigo espiritual, a igreja é também

o ponto de partida do ramal São José do Caminho da
Fé. Essa peregrinação percorre 894 quilômetros até
chegar em Aparecida, onde os fiéis fazem pedidos e
agradecem pelas bênçãos.

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 E em tom reflexivo, a
Francielly conclui:

São José do Rio Preto com seus 171 anos,

Uma cidade moderna, mas ainda
A Basílica é um lugar de encher os Com costumes interioranos.
olhos, palavra da Giovanna:
No seu coração temos a Basílica,
Visitamos a Basílica.
Um lugar de fé que conta histórias
Que incrível aquele lugar!
Através da arquitetura e pintura.
A beleza que tem ali dentro
Uma obra cultural e religiosa,
Vai do teto ao altar.
Famosa pela sua estrutura.

Quando tiver oportunidade

Essa é a nossa cidade,
Vá visitar!
Que mistura o antigo e o moderno
Se encante você também
E nunca perde suas raízes.
Com a beleza desse lugar.
Giovana de Jesus Pappert
Essa linda cidade do interior
Que nos acolhe com tanto amor.
Francielly Ketlyn Cristina Dias

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FOLIA DE REIS A religiosidade tem forte papel na cultura A primeira pergunta quem fez foi a Rayssa:
EE Antônio de Barros Serra de Rio Preto. Tanto que aqui se preserva
Professores Bruna Carolina uma devoção surgida na Europa há mais “Eu quis saber o que a Folia representa e ele
Marino Rodrigues, Margareth
de 900 anos: a Folia de Reis. explicou que ela celebra o nascimento de
Sasso Arazin Bitencourt e
Thiago Queis Sertori Jesus. Falou também que a Folia é formada
Coordenador Adalberto Para entender seu significado a turma por um mestre, que organiza a companhia,
Vitor Raiol Pinheiro entrevistou o senhor Benedito ... na pelo mestre, que organiza a cantoria, e
Capela Nossa Senhora da Penha, no bairro pelos foliões, que cantam e tocam os
Eldorado. O senhor Benedito organiza instrumentos. Segundo ele alguns jovens
esses encontros há 65 anos. Dá para dizer não gostam da Folia, mas ele sente que deve
que ele é um expert no assunto. passar adiante essa bela cultura popular.”
Rayssa Francisco Gama

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 Para finalizar, a Samira perguntou
por que devemos valorizar a Folia:

“Primeiro o senhor Benedito

Continuando, a Gabrielle quis saber desde convidou as nossas
quando existe o encontro de Folia no Eldorado: famílias para o próximo
encontro de bandeira, que
“Ele falou que organiza o evento desde 2005. vai ter companhias vindo
Os encontros reúnem bandeiras que fazem as de lugares como Rio de
apresentações passando pelos arcos até chegar à Capela. Janeiro e Minas Gerais.
Depois da celebração é servido um almoço com macarrão à Falou que queria ver a
bolonhesa, arroz, feijão e salada. Ele também repetiu a frase gente celebrando a festa
que declama na igreja quando se veste de rei. É assim: com eles. Depois terminou
‘Salve, senhora Maria, salve, senhor José. Viemos de dizendo que a Folia de Reis
muito longe movidos pela nossa fé. Guiados por é nossa história, cultura
uma estrela, que surgiu lá do Oriente, e que e folclore. E isso é nosso
o senhor do Universo fez surgir em nossa valor, nossa riqueza.”
frente. Sou Belchior, rei da Arábia, Shamyra de Oliveira
trouxe o ouro, um presente de rei,
e por isso trouxe ouro para
saudar o nosso rei.’”
Gabrielle Santos
Monteiro
 As cidades do noroeste paulista enfrentavam uma seca em
BOM JESUS DOS CASTORES 1909, quando uma imagem do Bom Jesus reluziu para o
EE Antônio de Barros Serra senhor Tomé Correia de Paiva indicando que a capela em
Professores Bruna Carolina Marino Rodrigues, Margareth sua propriedade deveria se tornar um ponto de visitação.
Sasso Arazin Bitencourt e Thiago Queis Sertori
Tomé não duvidou do pedido e mandou erguer o santuário.
Coordenador Adalberto Vitor Raiol Pinheiro
As chuvas chegaram enfim no dia 6 de agosto, trazendo
consigo essa nova celebração de fé.
“A Romaria e a Festa do Bom
Jesus dos Castores despertam Sempre nesse mês, os fiéis deixam suas casas em Rio
a fé e mostram a importância Preto e, segundo nos diz o Carlos Alberto, fazem uma
da religião.” Assim a Lorrainy caminhada de 25 quilômetros pela BR-153 até chegar à
nos apresenta um evento que capela do Bom Jesus, no município de Onda Verde.
há mais de cem anos toca o
coração do povo daqui. Mas
antes de continuar, vamos
conhecer melhor essa história.

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 O Luhandrey resume tudo
com uma poesia:
Bom Jesus dos Castores,
Um bem imaterial
Com uma história sem igual.
No passado, uma seca anormal
Fez com que o povo
Construísse uma fé sensacional.
Luhandrey Bryan Selvino Avelino

E o Carlos finaliza
com emoção:

Bom Jesus, conte comigo

Para seu nome propagar.
Você me deu abrigo
Não irei lhe abandonar.
Eu fiquei apaixonado
Ao pisar na sua terra.
Parece que fui guiado
Por um anjo iluminado.
Carlos R. Moraes
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 ESCOLA MONSENHOR GONÇALVES A parte final do passeio foi
EE Antônio de Barros Serra a visita à Escola Monsenhor
Professores Bruna Carolina Marino Rodrigues, Margareth Gonçalves. De acordo com
Sasso Arazin Bitencourt e Thiago Queis Sertori
a Alícia Sirino de Almeida, o
Coordenador Adalberto Vitor Raiol Pinheiro
monsenhor que dá nome à
escola nasceu em Portugal,
em 1869, e foi batizado com
o nome mais português que
existe: Joaquim Manoel.

Vindo para Rio Preto ele fundou o então

Ginásio Diocesano, onde milhares de alunos
se formaram e onde hoje centenas de
meninos e meninas descobrem novas coisas
a cada dia. O monsenhor foi um herói de
sua época, mas quem dá sequência à nossa
história é um super-herói criado pelo Arthur.

22 23
 “Olá a todos. Hoje eu, Gelo e Fogo, vou contar como conheci Criei então uma máquina do tempo, coloquei o ano de 1929 e convidei aquele senhor
a mais tradicional escola de Rio Preto. Tudo começou quando para ser meu guia. Ele aceitou e nós viajamos ao passado. Tudo era estranho. As
fui puxado para um portal dimensional e caí naquele lugar. pessoas usavam roupas diferentes e, olhando pela janela, não vi prédios ao redor,
Olhando em volta vi um homem idoso e, como sei que somente casas e fazendas.
pessoas mais velhas guardam memórias, resolvi falar com ele.
Apertei de novo o botão da máquina e voltamos para 2023, mas regredimos um pouco
Primeiro perguntei se a escola sempre tinha sido assim. Ele no tempo e chegamos no mês de maio. Andando por ali aquele senhor me guiou até um
deu uma risada leve: corredor cheio de troféus, máquinas de escrever, cadernos e outros objetos antigos.

- Nem sempre, meu jovem. Você nunca veio aqui? Logo depois, porém, ouvimos um barulho: um grupo de crianças da escola Antônio de
Barros Serra chegava para conhecer a Monsenhor. Enquanto a professora falava, eles
- Não, senhor. anotavam tudo com atenção.”
Arthur da Silva França
- Venha, irei te apresentar a escola.

- Há quantos anos ela existe?

- Ela foi inaugurada em 1929.

- Bom, senhor, aguarde um instante.

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 Jornal ABS “Fui conhecer a Escola
Monsenhor Gonçalvez, mas
E você, caro leitor, acredita acabei conhecendo um pouco
que esse passeio foi parar da história de Rio Preto. Há
na imprensa? Sim, no ABS, muito tempo só garotos
importante jornal da cidade podiam estudar lá, só que hoje
que antecipou a notícia que ela abre as portas para meninos
estava para sair um livro dos e meninas. Isso é demais!”
alunos sobre a cidade e ainda Maria Eduarda da Silva
registrou alguns comentários
da galera sobre a visita:

26 27
 A Escola Monsenhor propaga conhecimento, um
importante aliado na nossa vida como revela a Júlia:

Um livro pode ser uma estrela,

Um fogo vivo para iluminar as trevas,
Te levando para o universo em expansão
Da infância.
Júlia de Paula Garcia.

“Antes a escola era um internato e os alunos

só podiam ir embora nos fins de semana.
Alguns deles ouviam a voz do monsenhor
falando à noite e outros escutavam o toque
dos seus sapatos no chão.”
Anna Cristina Silva Navarro

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 COMPLEXO DA SWIFT O legal dessa saidinha é que, além
EE Voluntários de 32 de comprar óleo, você também
Professores Marcelo Lucas da S. Santos e estaria massageando os olhos
Cláudia de Souza Barbeiro
porque a arquitetura da fábrica
Imagine que você quer fritar com tijolos avermelhados, galpões
batatas, mas seu óleo acabou. A Patroa, que era um óleo de algodão; e a chaminé de 36 metros de
Pronto? Agora imagine que você altura é, como aponta o Salvador, Anos depois a empresa encerrou as
está em 1944. O que fazer? A Dona, outro de amendoim, e um cartão-postal rio-pretense. atividades e a construção correu o
Uma solução seria dar um rolê risco de vir abaixo. “Luto Forever”, diria
até a fábrica da Swift-Armour. A Prima Dona, de mamona. o David, que ficou super animado na
Chegando lá, você poderia visita que a turma fez para conhecer
escolher entre três marcas: essa relíquia. Felizmente, porém, a
comunidade reagiu e a Swift virou um
complexo cultural com escolas, uma
área para exposições e ainda espaços
para shows e peças teatrais que fazem
a alegria da patroa, da dona, da prima
dona e... Resumindo: de todo mundo.

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 É ou não é, Ana Beatriz?

Hoje pulei da cama com alegria,

Já sei que vai ser um bom dia.
Nós vamos à Swift com certeza
Para fazer esse trabalho com clareza.

Lá tem bastante gato

E umas famílias de patos.
Na Swift tem uma torre grande
E uma história gigante.

Admiro esse monumento com carinho,

Lá tem um monte de passarinho.
Antiga fábrica de óleo e armazenamento de grãos
A ela dedico esse refrão!
Ana Beatriz Arrabal Greijo

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 Teatro O Cauã de Oliveira esclarece: “FIT é o
Festival Internacional de Teatro. Ele
O Teatro Paulo Moura fica no complexo da Swift reúne grupos do país inteiro e oferece Entre as mãos, a fita flutua.
e é um dos mais bonitos e modernos do estado. espetáculos regionais, nacionais e Movimentos suaves como uma pluma.
Ele tem capacidade para receber 954 pessoas e internacionais. É sensacional.” Embalando sonhos e desejos
é sede de eventos incríveis, como o FIT.
A fita, símbolo de amor e festejos.
Comparando a importância do FIT
Emanuela de Souza Silva
- FIT? Que é isso? ao movimento de uma fita no ar, a
Emanuela criou esses versos:

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 E o Miguel pensou num O Complexo oferece cultura,
diálogo maneiro: arte e conhecimento aos
rio-pretenses. Em forma de SUPER
gratidão, a turma criou SHOW
esse acróstico: INCRÍVEL
FASCINANTE
FIT TRADIÇÃO

- Ei, você sabe o que é o FIT?

- Sim. Vi muitas peças lá quando criança.

- Que bom! Sabia que o FIT é um teatro internacional?

- Sim, assisti a muitas peças em idiomas diferentes!

- Que legal!

- Eu até já apresentei uma peça em inglês.

- Nossa! E como foi?

- Fiquei nervoso, mas no fim me senti aliviado.

- Muito bom! Ah, inclusive está rolando uma peça agora!

- No Teatro Paulo Moura?

- É.

- Bora lá ver!
Miguel Marques Archilia Lopes

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 REPRESA Fato ou ficção, o que importa é que uma grande
EE Voluntários de 32 represa que captava as águas do Rio Preto foi
Professores Marcelo Lucas da S. Santos e inaugurada em 1955, e vinte anos depois obras com
Cláudia de Souza Barbeiro
planejamento paisagístico deram a ela uma nova
cara. Isso foi um baita presente para a cidade.
Reza a lenda que em 1944 o interventor federal Fernando Costa
visitava Rio Preto quando, ao sentir sede, fez uma parada na casa do “É tão bela a Represa”, diz a Amanda, “com suas
prefeito Ernani Pires Domingues. A primeira-dama, dona Chiquinha flores, e seus patos e gansos”. E o Henzo acrescenta:
Domingues, foi até a pia, abriu a torneira e serviu-lhe um copo com um “É um lugar aberto, com muita área verde e que nos
líquido que parecia um suco de barro misturado com flocos de sujeira. dá a sensação de paz”. Concordo e assino embaixo.
Enquanto o interventor olhava para aquilo, dona Chiquinha teria dito:

- Essa é a água que o povo daqui bebe.

E aí? Você acha que o Fernando

Costa matou a sede?

( ) Sim. ( ) Não.

Aqui entre nós, acho que ele

deu uma fingidinha e deixou
o copo de lado.

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 De manhã vou à Represa
A Represa é a Torre Eiffel, o Cristo Redentor, o Empire Para contemplar sua beleza.
State Building de Rio Preto. É a imagem da cidade Avisto animais, árvores e flores.
que aparece nos sites de busca, e é o lugar que os
moradores mais gostam de mostrar para quem vem Ao ouvir o canto dos passarinhos,
de fora. Sabe quantas pessoas em média passam por
Me encanto cada vez mais.
lá aos fins de semana para passear ou fazer exercícios?
Sete mil. Uau! É como se toda a população de Jaci O rio estava brilhando e
cismasse de queimar calorias ao mesmo tempo. Todo mundo estava adorando.

Tudo é cativante na Represa, e a Maria Eduarda a A represa era rasa,

cantou em seus versos:
Mas estava tudo lindo!
Não via a hora de chegar em casa
E contar tudo para minha família!
Maria Eduarda dos Santos Ferreira

40 41
 Beleza pura

Biólogos da Secretaria do
Meio Ambiente catalogaram
123 espécies de animais
na Represa. Já a Ana Júlia
inventou esse caça-palavras
para você encontrar alguns.

A Z P I O U Z I J X C H
O C A C H O R R O V A J
F B S K W S A P O Q P B
O F S P P O K P P D I R
R O A A I J H L A J V O
M Z R N R Z Q S T I A K
I W O L A U D W O Z R E
G G S D N P E I X E A R
A A Y R H H Y O T A G O
B A M R A W L B G I Z X

42 43
 E aí, achou quantos?
Não importa. O bacana
é que eles continuem A represa é linda,
vivinhos e em paz. Que Nela há muita vida!
o diga a Beatriz? Não há nenhum segredo
E não tem por que ter medo!

Nela se encontram amores

E podemos provar sabores
Como o sabor doce de churros,
E a alegria de passear com os cachorros.

Mas as pessoas não sabem cuidar dela.

Há muito lixo no rio,
Então devemos pegar com firmeza
E cuidar da sua beleza!
Beatriz Helena de S. Fernandes

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 PALÁCIO DAS ÁGUAS Seríssimo. Ele se chama Palácio das Águas e foi
EE Alzira Valle Rolemberg
inaugurado em 1955 para abrigar uma Estação de
Professoras Sandra Zanatta, Joseane Storto Tratamento de Água e Esgotos. Sua arquitetura é tão rica
Gomes e Gabriel Joazeiro Guioto que ele foi tombado como Patrimônio Cultural em 2004.

“A grande personagem da nossa

cidade é a água”, garante a Bianca A turma visitou o local no dia 22 de maio de 2023.
Villarins Medina. Pesquisando o Vamos ver o que acharam?
tema junto com os colegas, ela
concluiu: “É preciso dar valor ao “O Palácio parece um castelo encantado! Vimos três
norteador dos desbravadores: o sereias no saguão de entrada e pilares em estilo
Rio Preto!”. A Bianca está coberta rebuscado. Na porta de entrada tinha um poema em
de razão. As águas são tão nobres homenagem às águas, mas o que dá o maior destaque
para os rio-pretenses que têm é o enorme chafariz. O Chafariz não é só um cartão
até um palácio. postal. Ele faz a oxigenação da água da represa, e isso
elimina as algas que estão em proliferação ali.”
- Sério!? Bianca Vilarins Medina, João Pedro Gomes de Souza, João Marcos
Sampaio de Mendonça, Gabriela Santana da Silva

46 47
 “O superintendente Nicanor Batista e o funcionário
Luís Guilherme nos receberam feito reis e rainhas.
Eles explicaram que cuidam dos nossos córregos
para não receber esgoto e falaram sobre um projeto
que se chama ‘Plantando água’. Na verdade, eles
plantam árvores para restaurar as matas ciliares,
aumentando a vazão de afluentes do Rio Preto.”
Antônio Facca Neto, João Pedro Gomes de Souza e Iasmyn
Victória Vicente Delbem

“São José do Rio Preto há pouco

tempo foi eleita a cidade que tem o
melhor tratamento de esgoto, entre
milhares de cidades e municípios,
chegando a 100% do esgoto tratado.
Nosso lindo Palácio das Águas, tem
uma produção de 1,5 milhão de litros
de água por hora, abastecendo com
isso 35% de toda nossa cidade.”
Gabriela Sant’Anna da Silva, Isabelly Lorena
dos Santos, Gabriel Marquini e Emanuella
Vitória Pereira Constantino

48 49
 Foi uma visita de lavar a alma, e que
ficou marcada na mente de todos:

Água é fonte da vida,

Água e sua fonte amiga,
Água uma fonte de bebida,
Água fonte de alegria.

Água para cuidar,

Água para tratar,
Água para clarear,
Água para hidratar.

Água que devemos proteger,

Água, aquela que nós mal utilizamos.
Água que sempre descartamos,
Água que o ETA trata e faz correr.

Água que corre para nossas casas,

Água que percorre caminhos,
Água que escorre e corre para nossas vidas,
Água, sem você não teremos caminhos!
Gretzi Fernandes Cahuana, Yago Khauan
Ribeiro Campos, Gabriela Sant’Anna
da Silva e Gabriel Marquini

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 CÓRREGO PIEDADINHA
Professoras Sandra Zanatta, Joseane Storto As coisas continuaram assim até que um dia uma professora veio me conhecer e
Gomes e Gabriel Joazeiro Guioto decidiu me socorrer. Ela me apresentou aos alunos, falou sobre meus problemas
e explicou a situação. Aí comecei a reviver. Plantaram mudas de espécies
O Rio Preto pertence à bacia dos rios Turvo e Grande, e é de plantas que serão o abrigo e o alimentos dos animais, e fizeram vídeos e
abastecido por vários córregos. Quer saber o nome de alguns? reportagens para mostrar que não devo ser maltratado. A professora conversou
Aí vai: o dos Macacos, o da Lagoa ou da Onça, o Canela, o Borá, até com o prefeito sobre meu estado degradante, e ele resolveu me curar.
o Felicidade, o São Pedro, o da Anta, o Talhado, o Piedade e Começaram as obras, tiraram o lixo de cima de mim e aplainaram os buracos.
um córrego que vai se apresentar com suas próprias palavras:
Estou deixando de viver na solidão e as coisas começaram a voltar ao normal.
Estou tendo de volta meus peixes, as árvores, o lobo guará e até aquela
“Sou o córrego Piedadinha. Preciso contar a minha história. meninada que antes me estressava.
Anos atrás existiam árvores frutíferas por aqui e peixes
nadavam nas minhas águas; até o lobo guará vinha me visitar. Salve essa gente do bem!”
Ficava feliz quando as crianças vinham brincar por aqui.

Os tempos passaram e as coisas mudaram; as redondezas Na verdade, as ‘próprias palavras’ são

homens concretaram. Quando dei por mim, estava quase sem palavras da Sara Vitória Amâncio de
vida. Uma tristeza! Lixo por toda parte! Os moradores das casas Souza, que incorporou o rio. Perfeito para
ao lado tentaram me proteger e ajudar, porém, sem sucesso. fazer a gente mergulhar no tema, não é?

52 53
 “Infeliz de quem pensa
que um humilde córrego
não faz diferença. Os rios são
unidos através das bacias
hidrográficas para formar
um grande rio principal.”
Uma aula de futuro Davi Peres Ferreira

A luta em defesa do “As árvores protegem

Piedadinha ainda está em tudo: o rio, o solo, os
curso, mas já deixou marcas animais, o abastecimento
no coração e na consciência do lençol freático, o ar, os
de todos. Pelo menos é o seres humanos.”
que podemos sentir pelas Elisa da Silva Pereira Figueiras
declarações da garotada:

“Os córregos e “Logo poderemos passear por

rios são as coisas lá em uma pista de ciclismo
mais satisfatórias novinha, respirando ar puro e
do mundo! São brincando no parquinho.”
“lugarzinhos” Hiago Ozéias Milani Gomes
muito bonitos para
ficar observando
os pássaros voar.”
Sarah da Silva Alves Tomara que sim, Hiago. Se
tem um sonho que devia
virar realidade era esse.
54 55
 Luta de todos

Além da professora Sandra e dos alunos, a campanha para salvar o

Piedadinha conta com a ajuda de funcionários, gestores e, olha que
legal, da comunidade. Para o córrego voltar a ter seu curso natural
é preciso um trabalho em equipe, e gente boa é o que não falta ali.

Essa equipe inclui os senhores Domingos e João de Oliveira,

incansáveis plantadores de árvores, e a dona Aninha, que percorre
a avenida que margeia o córrego e dá bronca nos sujões. Isso sem
falar nas três Marias que são quatro: a Maria da Paz, a Maria das
Dores e a Maria Aparecida, defensoras do Piedadinha, e a quarta
Maria, a Abadia, que trabalha numa fábrica de sabão feito com o
óleo que seria descartado no seu leito.

Isso, aliás, deixou a Brendan preocupada: “Meu Deus! Um litro de

óleo pode contaminar mais de 20 mil litros de água. Descartado
na pia, enche o cano de gordura chamando baratas e doenças para
dentro de casa. Água e óleo não se entendem não!”

Mas, por outro lado, inspirou a Rafaela:

No silêncio dos que trabalham com as mãos,

No sopro do vento que leva e traz,
Nas águas dos rios que correm livres,
Nasce a poesia daqueles que fazem sabão.
Com simplicidade e dedicação,
Transformam restos em brilho,
Cuidando da vida dos córregos,
Preservando a natureza, sem saber o sentido,
E trazendo esperança à nação.
Rafaela Martins Cruz

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 Unidos vamos melhorar a situação
Para a próxima geração!
E assim voltar a ter beleza
“A água cinza e marrom nada E sua maior riqueza.
tem de bom”, alfineta o Lucas
Gabriel, mas, felizmente,
Teremos árvores para nos refrescar,
como diz a Elisa, “nossa escola
Variedades de animais para admirar,
está fazendo de tudo para
salvar o Piedadinha”. Essa é a Diversidade de frutas para experimentar
ideia. E o Yago, pensativo, dá a E ar puro para respirar!
receita para a luta continuar:
Novas atitudes devemos tomar,
Nossos hábitos mudar
Para a vida do córrego retornar
E a comunidade se alegrar!
Yago Khauan Ribeiro de Campos

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 FIGUEIRA SÃO MARCOS
EE Nair Santos Cunha
Professores Adriana Severino da Silva, Ana
Paula Zani e Élida Ferreira

Cena 1: Adelino Castanha, velho morador do São Marcos,

conta uma história sobre a árvore mais famosa do
bairro. Segundo ele, o que havia ali era uma mangueira,
mas um dia um passarinho plantou uma semente de
figo em seus galhos. O enxerto brotou, cresceu grudado
no tronco e a mangueira virou uma figueira.

Cena 2: em 2014 os moradores estavam

preocupados com a área. A Valdirene, a
Sandra e o senhor Castanha formaram
uma associação e saíram em sua defesa.
A Val conta: “Eu olhava para a árvore
e não conseguia ver o tronco, só lixo”.
Ansiosos, foram pedir ajuda à arquiteta
Denise Farina (1961-2017), que na hora A partir disso
se uniu à luta pela urbanização do local. A figueira do São Marcos Uma ideia surgiu:
É uma árvore sem igual; Tornar a árvore um patrimônio.
De São José do Rio Preto, Foi daí que tudo partiu.
E agora? Como será que a É patrimônio Cultural.
história termina? A cena
3 fica por conta da Wenli: Hoje lá tem um lago,
Abandonado estava o lugar Pista de caminhada
E as nascentes desprotegidas. E aparelhos de ginástica
Tinha muito lixo Para dar uma alegrada.
E incomodava muitas vidas.
Um belo parque
Alguns moradores Tornaram aquele lugar,
Providências resolveram tomar, E Denise Farina
Aquelas árvores Ele passou a se chamar.
Não queriam prejudicar. Wenli Rissi Scoralick

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 Que incrível!
Que por mais cem anos a linda
e deslumbrante figueira
do São Marcos continue a dar
sombra, oxigênio e
paz.
paz,
paz,
paz,
paz.
62 63
 PROFESSORA NAIR
EE Nair Santos Cunha
Professores Adriana Severino da Silva, Ana
Paula Zani e Élida Ferreira

- Qual o nome da grande estrada estadual que passa

por Rio Preto?

- Washington Luís.
HOMENAGE_
- E as avenidas mais importantes da cidade, quais são?
M_DANÇA
- Alberto Andaló, Bady Bassit, Murchid Homsi, José
Munia e Philadelpho Gouveia Neto. _UTA

- E os estádios de futebol homenageiam quem? TRABAL_O

- Anísio Haddad e Benedito Teixeira. GUERR_IRA

Você reparou que tem alguma coisa faltando nesses EDUCA_

equipamentos públicos? João Lucas Diogo dos Santos

- Não.

Calma. O João Lucas vai te dar uma dica com a palavra

misteriosa na vertical.

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 MULHER, é isso. Falta a presença da mulher, falta dar destaque a
elas também. Inconformada com esse fato, a turma da Nair Santos
Cunha resolveu celebrar a ... Nair Santos Cunha.

Mesmo sofrendo para achar informações, eles descobriram que ela

nasceu em 1923, na cidade de Amparo. Mãe de três filhos, concluiu Sonho de Nair
o antigo curso de magistério em Catanduva, dando aulas ali e em
Potirendaba, Estrela d’Oeste, Nova Aliança e Cedral. Só em 1962 Nair, com muita determinação
dona Nair veio para a Vila Toninho, em São José do Rio Preto, onde,
há cem anos fazendo história,
depois de lecionar por oito anos, faleceu após um acidente de carro.
Seguindo seu coração
Não é legal pesquisar sobre uma pessoa? mesmo não estando aqui.
Continuamos em sua proteção.
Não é bacana descobrir que ela faz parte da história da cidade? Para nós, é uma grande inspiração.

Antes a dona Nair (que faria 100 anos em 2023)

Foi uma grande guerreira,
era só um nome na fachada. Agora parece
alguém de verdade, alguém que vive mãe de três filhos,
em versos como os da Beatriz: professora de primeira.
Veio lá de Amparo
construindo a carreira
que honrou pela vida inteira.

Com seu otimismo

teve pela frente
sucesso garantido.
Tentando fazer com que os alunos
pudessem enxergar
que através do estudo
tudo poderiam conquistar.
Beatriz Sanches de Oliveira

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 Vida na escola

Inspirados pela pesquisa sobre

dona Nair, os meninos e meninas
foram investigar a vida de uma
antiga profissional da escola: a dona
Deodélia Valente Fioravante.

A Alanna, por exemplo, quis saber

qual era a sua profissão e a dona
Deo respondeu: “Hoje trabalho na
secretaria, mas sou professora de
educação infantil. Lecionei por onze
anos e amo lidar com crianças.”

O João Vitor, por sua vez, perguntou

há quanto tempo ela estava na
área. “Há 46 anos”, disse a dona Deo
com orgulho. “Só aqui na Nair são 35
anos. Sempre foi tudo muito bom.”

Já a Ana Clara desejou saber quais

tinham sido as maiores alegrias da
sua carreira. Dona Deo respondeu
que para ela vir à escola não era
trabalho, e sim prazer. O detalhe
é que sua aposentadoria vai sair
logo, logo: “Estou aguardando esse
momento com dor no coração. Vivo
cada dia como se fosse o último.”
Alanna Mirela Vieira Biot, João Vitor dos
Santos Lima, Ana Clara Xisto da Silva

Se você pensa que a exaltação das figuras

femininas para por aqui está enganado. O jardim
68 das honrarias ainda tem uma linda flor para exibir. 69
 Praça Dona Rosa,
PRAÇA DONA ROSA Linda e cheirosa,
EE Sônia Maria Venturelli Bem cuidada e maravilhosa.
Professores Cleide Cezário, Carolina Assis, Lugar aconchegante,
Sandra Ribeiro
Divertido e exuberante.
Local verde e natural,
No dia 26 de maio de 2023 professores, alunas e alunos foram visitar uma praça,
no bairro São Deocleciano: a Praça Dona Rosa. Todos estavam ansiosos, afinal iam Extremamente legal.
conhecer uma pessoa fora de série. Ali nem sempre tem gente de montão,
Mas sempre tem gente com amor no coração.
A dona Rosa, cujo nome é Olga dos Santos, tem 72 anos. Empregada doméstica, deu Emanuela B. C. Nespolo
à luz cinco filhos (tem mais um, de coração) que lhe trouxeram onze netos, quatro
bisnetos e uma tataraneta. Ativa na comunidade desde a década de 1980, sempre
ajudou as pessoas arrecadando alimentos, roupas e agasalho, além de ser uma
especialista em chás, banhos e unguentos curativos. Todos têm enorme carinho por
ela e a associação de moradores achou que seria justo dar seu nome à praça.

A tarde teve momentos de afeto, alegria e... duas surpresas. A primeira é que a
praça fica em frente à escola onde muitos alunos tinham feito o ensino primário,
e a segunda foi a chegada de uma equipe da TV TEM, que entrevistou “a mais bela
rosa daquele jardim”, segundo as palavras da Ana Beatriz. As emoções ficaram
registradas nos versos da Emanuela:

71
 A LENDA DA ORIGEM
EE Sônia Maria Venturelli
Professores Cleide Cezário, Carolina Assis,
Sandra Ribeiro

Os moradores antigos acharam essa

explicação meio chata e criaram um pequeno
conto. Ótima ideia. A galera de Roma, Lisboa,
Atenas e Istambul também deixou de lado a
versão comum e inventou lendas para falar
sobre seu nascimento. Isso dá graça, leveza e
um colorido especial à história.

A propósito, falando em graça, leveza e

colorido especial, essas são características do
grande personagem da fábula rio-pretense.

Conta tudo para nós, Isabelli:

Quase todos os municípios

brasileiros nasceram do mesmo
jeito: um povoado se formou
próximo a uma estrada, a um local
de extração ou a um curso d’água.
Com o tempo esse povoado virou
um vilarejo, que virou uma vila,
que virou uma cidade.

No caso de Rio Preto, porém, há

um diferencial.

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 A Lenda do Pássaro Azul No terceiro dia rezaram para São José
pedindo para achar o caminho de volta
Três homens desbravadores e uma promessa fizeram. Veio então a
andavam numa floresta esperança disfarçada em penas, bico - As minhas terras lhe dou! – disse o primeiro
quando, de repente, se e um canto magnífico. Era uma ave homem, e de São José aquele lugar chamou.
perderam. Esquecidos de muito linda e azul, azul como a luz que
como voltar à trilha, seguiram lhes mostrava em que direção seguir. O segundo continuou:
por três dias sem água, sem
comida e já sem esperanças, Voltando ao ponto de partida, a - Para não deixar escapar, no nome o nosso Rio
igual a uma casca vazia promessa cumpriram: Preto também precisamos colocar.
naquela floresta escura.
E o terceiro, finalmente, falou:

- São José do Rio Preto, eu sempre vou lhe amar!

Isabelli Vitoria

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 Minha velha nova cidade

Olá, você já deve me conhecer ou, pelo menos, ter ouvido falar: sou o famoso pássaro
azul que ajuda pessoas perdidas a encontrarem seu caminho.

Estava voando pelo céu e, quando vi, tinha chegado em São José do Rio Preto. Aí levei
um susto: “Como essa cidade cresceu! Onde estão as árvores? Será que me recordo o
caminho para a árvore que eu morava? Vou tentar.”

Então voei, voei, e voei... e achei. Mas onde está ela? Agora aqui é um condomínio.

Paro para observar e vejo que a cidade está linda. Olhe aquela praça! Veja aquela represa!
Tudo está tão bonito, acho que vou alongar o passeio pela minha velha nova cidade.
Alice Pandim

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 Boa ideia, pássaro azul.
Aproveite o dia e, quando
pousar, leia este livro que as
crianças escreveram. Você
vai descobrir coisas novas,
conhecer personagens
fantásticos, rir e se encantar.
Seu novo voo será pelo céu
da imaginação.

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Edição: Otavio Nazareth
Coordenação pedagógica: Giselle de Guimarães Germano
Texto final: Luciana Nabuco
Projeto gráfico: Daniel Brito
Assistente de design: Geovana Martinez
Ilustrações: Helena Küller
Revisão: Fernanda Alvares
Produção editorial: Isabella Soares
Produção gráfica: Marina Ambrasas

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Ficha elaborada segundo a AACR2r

P644s Pimenta, Luciana.

São José do Rio Preto : a cidade da gente / organização Marcus Aurelius
Pimenta ; ilustrações Helena Küller — São Paulo : Olhares, 2023.
80 p. : il. color. ; 25 cm.

ISBN 978-65-88280-93-5

1. Literatura infanto-juvenil. 2. Escolas. 3. Patrimônio cultural.

4. Cidades. 5. Natureza. 6. Costumes. 7. São José do Rio Preto (SP).
I. Küller, Helena. II. Título.

CDD 028.5
PAPEL
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Renata Fernandes
Veloso Baralle — CRB-8/10366

patrocínio produção executiva realização

© 2023 Editora Olhares e autores.

Este livro foi impresso pela gráfica Margraf sobre
papel offset 120g em novembro de 2023.
CRÉDITO DOS ALUNOS
E PROFESSORES PARTICIPANTES
EE Sonia Maria Venturelli 6º B EE Voluntários de 32 Gabrielly Vitoria da Silva EE Nair Santos Cunha 7º A
Guilherme Rafael Aparecido de Castro
Diretor Alice Beatriz da Silva Moreira Diretor Halison Brito Gomes Diretora Adriano Sergio Longhin
Rogério Alexandre Ciconello Ana Beatriz da Silva Seleguini Daniel Cardena Miranda Hevillyn Oliveira da Silva Maura Cristina da Silva Aislan Correa Martins
Ana Beatriz Norberto da Silva Heytor Enzo Vieira Alanna Mirela Vieira Biot
Coordenadores André Luiz Barbosa de Souza Coordenadora de Gestão Iuri Gabriel Eleuterio Professor Coordenador Geral Ana Clara Xisto da Silva
Rogério Toscano Martins Anna Paula Cardoso de Arruda Loriano Pedagógica Geral Joao Lucas Fernandes de Lima Angelo Marcelo Villa Beatriz Sanches de Oliveira
Emerson Roberto Luminati Antonio Augusto Ribeiro Bim Juliana Lofego Joao Vitor de Julio Braga do Carmo Daniel Ramos de Oliveira Marques
Aristeu Faustino Borges Neto José Ricardo da Silva Nunes Professora Coordenadora de Área Davi Pedrosa da Silva
Professoras Arthur das Neves Borges Professores Julia de Farias Alvares Ana Paula Zani Gabrielly Brunhara dos
Cleide Cesário dos Santos Artur Araujo Santana Cláudia de Souza Barbeiro Julia Paganelli Pelarin Santosguilherme Oliveira dos Santos
Sandra Ribeiro Neves Breno Henrique Alves Padilha Marcelo Lucas da Silva Santos Laura Bianca Teixeira Professores Gustavo Francisco da Costa
Carolina Assis Neves de Oliveira Camilla Silvestre de Araujo Luara Faria Azzi Adriana Severino da Silva Isabela Eduarda Batista dos Santos
Carlos Eduardo Ferreira Amaral de Oliveira 7º A Maria Victoria Maciel Valenssio Élida Ferreira Isaias Modesto da Silva
6° A Clara Alves Augusto Miguel Marques Archilia Lopes Ana Paula Zani Joao Vitor dos Santos Lima
Davi Adolfo Xavier Magalhã Es Amanda Avero Castro Miguel Valsechi Guareis Kethellyn Vitoria dos Santos Alves
Alice Moreno Bernardino Débora Ellen Souza Torres Ana Luiza Lucio de Oliveira Pietro Willy Ribeiro de Lima 6º C Keyse Priscilla Barros Borges
Alice Pandim Senefonte Emanoel Gustavo Puertas dos Santos Anna Julia Silva Antunes Pyerre de Souza Assuncao Alves Larissa da Silva Araujo
Alice Ribeiro Domingues Emanuelly Ricardo da Silva Beatriz Helena de Souza Fernandes Raissa de Almeida Guidem Amanda Yaeko de Oliveira Lorrana Kayla Frasao Correa
Ana Beatriz Alves Cardoso Enzo Fernando Magalhã Es Dias Benicio Custodio Maia Sarah Aiyumi Cardoso Ana Clara Tavares Spirandelli Marcela Vitoria Bianchi
Arthur de Paula Marques Enzo Muniz Xavier dos Santos Caua Leonardo Oliveira Motta Victor Hugo Castanharo do Nascimento Ana Gabriela da Silva Domingues Maria Clara Pereira Bissoli
Arthur Marinho Marckert Enzo Rodrigues Cupaioli Danilo Xavier Takahashi Victoria Garcia Vieira Aylana de Oliveira Barbosa Matheus Bueno Alves
Breno Donizete de Oliveira Gabriela dos Santos Pereira Davi Alves da Silva Vitoria Alves Polari Pita Daniel Fernandes Baziqueto Mayara dos Santos Caldeira
Davi Gabriel Varandas de Lima Gabriele Oliveira de Morais Dimitri Fumis Paya Yasmin Kamilly da Silva Ribeiro Eduardo de Paula Caetano Natalia Sampaio Ferreira
Davy Pinto Paula Gustavo Pedreiro Macedo Eduarda Ketellyn Rocha dos Santos Yasmin Pires Serra Elisa de Souza Victoreti Nathiely Victoria Alves da Silva
Dyogo Ramos Miranda Heliton Rober Pinto Junior Fellype Gabriel Dias dos Santos Emerson Ricardo da Silva Mendes Nicoly Eduarda Nicoleti Zacareli
Eduardo de Paula Marques Isabella Melo Odenique Gabriel Honorio Caldeira 7º C Ingrid de Oliveira Alves Pedro Henrique da Silva Conceicao
Emanoel Oliveira Pontes João Gabriel Valandro de Oliveira Henzo Henrique Lopes Brito Jessica Fernanda Gouveia dos Santos Pietro Henrique Gomes Rodrigues
Emanuela Brito Canzela Nespolo Julien Rodrigues da Silva Ian Oliveira Lopes da Silva Ana Beatriz Arrabal Greijo João Henrique da Conceição Carrasco Raissa Lorrayne dos Santos
Emanuelle Vitória Pereira da Silva Kalel de Freitas Lima Isabella Vitoria Mascena Campos Ana Beatriz Silva Soares João Victor Magalhães Arruda Vitoria Santos Viana
Emanuelly Cariny Costa dos Santos Kauany Cristina Ribeiro Isabelle Alves de Mello Ana Julia Se Nassif Kawany Audi Camara de Souza Wesley Joao Alves de Araujo
Erik Chiavatelli Ferreira Lisy Karolayne Vieira Freire Jacques Kimeo Assumpcao Junior Ana Lara Salgado da Silva Kevyn Danniel Santos Souza Felipe Antonio da Silva Almeida
Esther Amorim Pereira Lorany Gabriely Gomes Lourenco Joao Victor de Souza das Chagas Breno Escobar Souza Leonardo Correa da Rocha Matheus Reina dos Santos
Guilherme Henrique de Oliveira Lorena Fabianni Oliveira Marques Kevyn Gabriel Cesar Estrela Christtian Daniel Lopes Oliveira Lucas Carrasco da Silva Cecilia de Melo da Silva Cardoso Vieira
Guilherme Laurenze Ribeiro Barbosa Maria Julia Bastos da Silva Khaua Fernando Amadeu Daniel Oliveira Moreira Luiz Fernando Menino dos Santos Luciano da Slva Dias
Guilherme Marques Florencio Caetano Matheus Rodrigues Oliveira Luiz Gustavo Pojo Costa Davi Farina Silva Maria Eduarda Arado Andery Goulart Nicolas Mendes Faria
Guilherme Salome Teles Mikaelly Vitoria da Silva Marques Manuella Bernardes de Oliveira David Guerrero Duarte Maria Vitória Santos de Araujo
Gustavo Raphael Matias Menezes Rian Zanon Vieira Marcela Beatriz da Silva Guimaraes Durval Rijandis de Jesus Neto Mariane Marques dos Santos
Henrique Fernandes Cespedes Tayná Martineli Cunha Maria Eduarda de Souza Soares Elloa Paulino Dizarro Matheus Gabriel Dias Sebastiao
Isabelli Vitoria Perpetua da Silva Yasmim Alves Candido Maria Eduarda dos Santos Ferreira Eryck Fernando de O. dos Santos Miguel Eduardo Lourenço da Silva
John Morais Inocê Ncio Maria Eduarda Lopes Martha Fellipe Gabriel Ribeiro Miguel Pedro Eduardo Azevedo de Morais
Kauê de Oliveira Rodrigues Maria Eduarda P. dos Santos Seixas Gabriel Carisio Demarchi Pedro Henrique Fedozzi de Jesus Araujo
Laila Beatriz Fernandes de Oliveira Matheus Henrique F. de Almeida Giuliane Rezende da Costa Pinheiro Pedro Henrique Gomes da Silveira
Leonardo Fermino Rodrigues Pedro Otavio de Souza Rodrigues Isabela Carvalho Pedro Henrique Matias
Lucas Gabriel Costa Matias Pethala Spontoni Isabelle Cristiny de A. Marques Peterson Henrique Vasconcelos Gomes
Luis Fabiano Pereira dos Santos Rafaela de Souza Bataiero Kaua Enrico Demidoff Monteiro Pyetra Fertonani Silva
Luis Otavio da Silva Reis Tayson Santana Kethelli Vitoria da Silva Ruan Guilherme Gonçalves Silva
Luiz Eduardo Menezes Rodrigues Vera Moreira Novaes Kethlin Gabrielly Ferreira Fola Sofia Laís Basilio Ramos
Manuella Lins Victor Mendes Ferreira Lavínia Inácio Belo Talison Barros Costa
Maria Eduarda Borges Brito da Costa Yasmin da Silva Segarra Lavínia Rodrigues Abrantes Wenli Rissi Scoralick
Michel Anthony Novaes de Andrade Silva Layra Ferreira de Souza Rosa João Lucas Diogo dos Santos
Pedro Henrique Canzela Domingos 7°B Leonardo Andrade de Farias
Pyetro Gustavo Vieira Borges Lucas Gabriel
Vitória de Sousa Santos Anthony Gabriel da Si. Reis dos Santos Manuela Godoy de Paula
Breno Henrique Santos de Souza Myllena dos Santos Ferreira
Bruno da Silva Custodio Naylla Zamfolini de Oliveira
Caua Carvalho de Oliveira Paula Ribeiro Lima
Davi Cascemiro Aguiar dos Santos Raul Tertuliano da Rocha
Emanuela de Souza Silva Salvador Clemente Nunes
Emilly Mariano da Silva Taina Alves Costa
Emily Barbosa Gomes Victória Kemilly da Silva dos Santos
Gabriel Silva Motta Vinicius Gabriel Gomes de Almeida
Vitor Henrique Duarte Capelanes
EE Antônio de Barros Serra Lorrainy Cristiny Jaco Lara Vitoria de Oliveira da Costa EE Alzira Valle Rolemberg Bryan Vicente da Silva Nickolas Vinicius Jesus Marinho
Luhandrey Bryan Selvino Avelino Laura Vilela Tavares Fabyo Henrique Silva dos Santos Nicolas Madson Lima
Direção Marcos Augusto Sousa dos Santos Lavinia Victoria Pires Rocha Diretora Geovana de Souza Teodoro Ruan Felipe Amancio da Silva
Vânia Oliani Marcos Vinícius dos Santos Lago Leandro Cabral da Silva Junior Sandra Regina Pereira Gretzi Fernandez Cahuana Samara Nunes de Almeida
Paulo Henrique de Araujo Costa Leonardo Enzo Ramos da Silva Gustavo Wallace Pereira de Lima Samuel Alves Miranda
Vice-Direção Rayssa Francisco Varini Gama Lohayne Sereni Ahmad Coordenador de Gestão Pedagógica Heloisa Pires da Silva Samuel Dellatore de Carvalho
Nilva Rosa Silva Ricardo da Silva Filho Lorena Batista Silva Claudenise Marcela Risso Reggiani Arruda Isabeli Silva Loiola Sarah Raphaeli Prado Almeida
Aline Emanuele Leite Zanovelli Ryan Ricardo Duarte Tasinafo Lorena Eduarda Souza Pariziani Renata Celeste Pereira Isabelly Maia Viegas Thifany Gabriele Garcia Delfino
Marcio Adriano Vale Thayla Isadora Freitas de Alencar Luana Nunes Gomes João Victor de Melo Gomes Victor Ghael Ribeiro Quigesk
Ysaac Cordeiro Duarte Luani Hina Mendonca Professores Kaua de Oliveira Teixeira
Coordenação Pedagógica Lucas Vinicius Grigolin Bordan Gabriel Joazeiro Guioto Kemily Rebeca Assunção Bezerra 7º D
Adalberto Vitor Raiol Pinheiro 6º B Maria Clara Barbosa da Silva Joseane Storto Gomes Lavínia Gonçalves Ferreira
Ana Paula Esperandio Maria Clara Garcia Teixeira Sandra Zanatta Rodrigues Galavotti Leonardo Dias Leonel Alessandro Christian de Oliveira Souza
Ana Julia Batista Maria Eduarda de Souza Bossa Luiz Antonio Alves de Jesus Anelize Vitoria Nogueira Caetano
Professora Orientadora do Projeto Andre Seccato Marconi Maria Eduarda Silva dos Reis 7º A Manuella Marcandalli Sousa Arthur Correia Luchini
Bruna Carolina Marino Rodrigues Bryan Piettro de Oliveira Maurilio Francisco das Chagas Junior Marcela de França Neves Caio Francisco Nunes Xavier Achille
Cecília de Carvalho Costa Mayara da Costa Pessoa dos Santos Ana Luiza Ferreira Lopes Maria Eduarda Oliveira Santos Caroline Vitória Matheus
Professores Davi Henrique Firmino Miguel Alves da Conceicao Antonio Facca Neto Mariana de Paula Iembo Eduardo Marques
Margareth Sasso Arazin Bitencourt Diego Miguel Oliveira Miguel Ribeiro da Silva Antônio Marco Silva Braghiroli Matheus dos Santos Arruda Emanuel Henrique da Silva de Oliveira
Thiago Queis Sertori Felipe Jose Rodrigues Lopes Moiseis da Cruz Rocha Benjamin Prado Conchal Melissa Vitoria Oliveira Milani Emily Villalba Gonçalves
Marcos Antônio Feitosa Francielly Ketlyn Cristina Dias Bianca Vilarins Medina Miguel Andrade Barros Felipe Gabriel da Silva
Lisandra Cristina dos Anjos Locatelli Gabriel Reinozo Oyafuço da Silva 6º D Davi Perez Ferreira Murilo Soares da Silva Flutuoso Gabriel Oliveira dos Santos
Elenita Cerpe Geovana Gomes dos Santos Ana Julia Mengel Ferreira Rocha Elisa da Silva Pereira Figueiras Rafael Virgílio Lima Gabriela Sant Anna da Silva
Cássia Regina de Souza Giovana de Jesus Pappert Djhenifer Figueiredo Emanoel Augusto Ferreira Andrade Rayssa Júlia de Souza Coutinho Guilherme Pozzi dos Santos
Renata Cavalcante Silva Guilherme Gonçalves de Paula e Silva Enzo Gabriel Fraize Nascimento Emily Vitoria dos Santos Nascimento Samuel Cesar Garutti de Sousa Gustavo Renato Matos Firmo
Hiago da Silva Santos Isaak Meira Pereira de Sousa Geovana Gabriela de Oliveira Mendes Samuel Volpi Picolo Henzo Ricardo da Silva Santos
6º A Hugo Gabriel Rodrigues Molina Kauan Izac Navarro Sartoreli Gustavo Henrique Pereira Sara Vitoria Amancio de Souza Ingrid Oliveira Santos
Ingrid de Jesus Oliveira Ketlyn Emanuela Silva de Jesus Hiago Ozeias Milani Gomes Sophya Christiny da Silva Isabella Merquires dos Santos Silva
Adrivanielly Ribeiro Viana Isabella Lauanddy Silva Mendes Laura Salgado Baixa Iasmyn Victoria Vicente Delbem Taisa Goes Silva de Moraes Isabelly Lorena dos Santos Gomes
Alexandre França Gonçalves, Isabella Oliveira da Silva Ribeiro Lucas Fernando Lopes de Brito Isac de Oliveira Peri Thaisa Keisse Dias Leonel Kauam Gomes Araujo
Alice da Silva Garcia Alice Silva de Abre Jhulia Raquel Quispe Bestetti Luciano da Silva Felipe Gabriel Beluzi Ismael Lima da Cruz Yago Khauan Ribeiro Campos Kemilly Vitoria Ferreira da Silva
Arlisson Pablo Nunes Reis Joao Gustavo Vinha Maria Eduarda Santos Negrão Jhonatan Araujo Ramos Lorena Vitoria Alves da Silva
Arthur da Silva França Joaquim Jose Pinheiro dos Santos Mariana Campos Lipa Joao Marcos Sampaio de Mendonca 7º C Luciene Silva dos Santos Queiroz
Breno Henrique Sotello Rueda Joiciane da Costa Silva Mariana Garcia Panisso Joao Pedro Gomes de Souza Luiz Eduardo Perim da Silva
Bryan Miguel Cardoso Machado Julia Alves Cabral da Silva Mariana Milani de Castro Kaio Victor Batista Santos Ana Júlia Soares de Lima Manuella Beatriz da Silva Maciel
Carine Trindade Alves Julia de Paula Garcia Nadylla Vitoria Pereira Brandao Lorena Domingues de Souza Ana Luiza Rodrigues Diogo Maria Eduarda Becker Frata
Carlos Alberto Ribeiro Moraes Julia Vitoria de Souza Sobrinho Nicolas da Silva Barbosa Lucas Gabriel Carmo de Oliveira André Costa Alfredo Matheus Climerio Cordeiro Junior
Carlos Eduardo Oliveira Gonçalves Kauã Luis Correia Rodrigues Nicolas Nascimento Denis da Silva Luis Felipe Paulino Cloch Beatriz Rodrigues Barbino Miriele Dionisio Nascimento
Daniel dos Santos Rodrigues Kayo Diórgenes Lima de Carvalho Pedro Henrique da Silva Santo Luna Magalhaes Galdino Beatriz Vitoria da Silva Otavio Rodrigues Calazans
Davi Rosalem Maximiano Leonardo Fávaro Bandeira Pedro Henrique Muniz Vargas Marcos Vinicius de Sousa Santos Bruno Bacchi Béssa Paolla Sabino de Oliveira
Debora Regina Lopes Cabral Leonardo Miguel Barbosa dos Santos Pedro Henrique Soares Lima Maria Clara de Campos Andrade Cauã da Silva Gonçalves Teixeira Pedro Henrique Guimaraes Martins
Eduarda Bastos Domingues Luana de Jesus Oliveira Pedro Vinícius Gomes Araújo Maria Eduarda da Silva Pinto Eduarda Cristina Lobanco da Silva Pericles Almeida Marques Nogueira
Eduarda Bastos Domingues Manuela Nogueira Custódio Rafaela Alves Justino Maria Eduarda de Moraes Rodrigues Eduarda Nunes de Melo Rafael Rodrigues Pereira dos Reis
Eduardo Marculino de Lima Marcelly Eduarda Módulo Raleandro de Almeida da Silva Maria Eduarda Silva Rodrigues Emanuella Vitória Pereira Constantino Rayssa Cristina Ludugero
Elisvania Frazão Borges Maria Clara Diniz da Silva Raquel Vitoria Oliveira Lopes Miguel Henrique Santos Silva Fernanda Machado Bruinsma Coelho Sofia Souza de Sena
Eloisa Christina Silva de Araujo Rocha Maria Clara dos Santos Zaparoli Sara Vitória Oliveira da Silva Nathalia Adriele Lima dos Santos Fernando Augusto Borges Dias Thaiane Teixeira da Costa
Eloisa Vidal Crespo de Lima Maria Eduarda Santos Lucas Shamyra de Oliveira Nicollas Morais de Lima Gabriel Marquini Vinicius dos Santos Trindade
Emanuele Vitoria Gutierrez Reis Oliver Eduardo Costa Manhe Stefany Nogueira Demore Rebeca Ortega Teles Gabrielly Rodrigues Felix Vinicius Gabriel Silva Soares
Emanuelle Correa Simplicio de Oliveira Moraes Stephane Caroline Silvano Ronaldo Gregorio R. da Fonseca Gislaine Rodrigues Alves Yasmim Lima Alves
Eric Maistrelo Zanardi Baixa Paulo Danillo Prates Barbosa Tagila Nogueira da Silva Ryan Lucas Gomes Flor Isabelly Eloisa da Silva
Gabrielle Santos Monteiro Paulo Henrique da Cruz Oliveira Talita dos Santos Ferreira Sarah da Silva Alves Isadora Maria Cavalcante Moreira Cruz
Gabrielly Lorrany Oliveira Soares Tayane Silva Santos Thiago da Silva Lima Jhayro de Oliveira dos Santos
Guilherme Ferreira Menezes 6ºc Thaynan Kenneth Albino Wesley Neres Caporalino Joao Ricardo Noronha Amaes
Guilherme Kauan Alves Maia Alicia Sirino de Almeida Víctor Hugo Nunes Costa Josue Marcos Matheus
Joao Miguel Rocha Oliveira Silva Ana Vitoria Moreira de Oliveira Vitor Gabriel Riva de Souza 7º B Kalel Azevedo
Julia Vitoria Souza Alves Anna Cecilia Silva Navarro Vitoria Lomba Soares da Silva Laurini Vitoria Conceicao da Luz
Juliana Campos Aires Costa Anna Cristina Silva Navarro Wallyfer Vaz Santos Ana Beatriz de Souza Reis Leonardo Monteiro da Silva
Julie Manuelly de Paula Beatriz de Almeida Santos Yasmin Silva Portes Ana Carolina Silva Nona Lucas Saboia Silva
Camargo Ferreira da Silva Giovanna Gabrieli de Souza Santos Ytalo Samuel Morais Pinto Ana Julia de Jesus Souza Luis Miguel Peres da Silva
Keliane Lima Santos Jorge Miguel da Silva Carneiro Arthur Eduardo da Silveira Marques Maisa Bruna dos Santos Tenorio
Lara Cena Montoro Kleber Renato Alves da Silveira Brenda Vitoria Mendes Pereira Marcos Silva Ferreira Costa
Lidia Martins Marques Lara Lorraina Brito de Oliveira Bruna Vitoria Santos de Souza Mariana de Freitas Mendes
 Era uma vez São José do Rio Preto.
Um dia as crianças e adolescentes
que moravam lá perceberam que
a história da cidade era a sua
própria história... A Basílica, a
Folia de Reis, o Palácio das Águas,
o córrego Piedadinha e outros
patrimônios fazem parte dessa
história, contada pelos estudantes
das escolas estaduais da cidade.

patrocínio produção executiva realização