Pop Aplicacao Da Anestesia Peridural Final
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TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do POP.UBC.001 - Página 1/3
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Documento
Título do APLICAÇÃO DA ANESTESIA PERIDURAL Emissão: 1/12/2021 Próxima revisão:
Documento Versão: 1 1/12/2023
1. OBJETIVO
Estabelecer as rotinas de trabalho e apresentar as condições necessárias para
aplicação da anestesia peridural no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo
Mineiro (HC-UFTM), bem como elencar os requisitos essenciais para a segurança, ética e qualidade
no ato anestésico.
2. MATERIAL
Bandeja de instrumental para anestesia;
Agulha de peridural;
Agulha 40/12;
Agulha 25/7;
Agulha 13/4,5;
Seringa de 20 ml;
Seringa de 10 ml;
Pacote de gaze;
Anestésico;
Clorexidina alcoólica para assepsia.
4.1 Pré-operatório
Realizar consulta em ambulatório de pré-anestésico em pacientes de qualquer idade e
principalmente nos que apresentem comorbidades, alergias ou indícios de dificuldade técnica
para o procedimento anestésico-cirúrgico;
Preencher a ficha de avaliação pré-anestésica com todos os dados colhidos com o paciente
imediatamente antes do ato anestésico;
Checar sistema de ventilação manual, aspirador e medicamentos necessários para a
realização do procedimento anestésico-cirúrgico;
Apresentar-se no centro cirúrgico e à equipe que realizará o procedimento;
Caso o paciente seja oriundo de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o médico
anestesiologista ou outro médico da equipe cirúrgica deverá buscá-lo na UTI e levá-lo para o
procedimento no centro cirúrgico;
Cópia eletrônica não controlada
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do POP.UBC.001 - Página 2/3
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4.2 Intraoperatório
Evitar a perda de calor central para a periferia por causa da vasodilatação causada pelos
anestésicos;
Evitar altas frações inspiradas de oxigênio, realizar manobras de recrutamento alveolar
intraoperatória e utilizar PEEP (Pressão Expiratória Final Positiva) quando associado peridural à
anestesia geral;
Ser restritivo em relação ao gatilho transfusional; quando possível, utilizar filtros de
leucócitos ou sangue autólogo;
Realizar o procedimento anestésico dentro da técnica preconizada na literatura.
4.4 Pós-operatório
Acompanhar o paciente para a Sala de Recuperação Pós-Anestésica (RPA) ou UTI, de acordo
com sua condição clínica após o procedimento anestésico.
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. ANVISA. Plano Integrado para a Gestão Sanitária da Segurança do Paciente em Serviços de
Saúde. Brasília, 2015.
2. FERRAZ, E. M. A cirurgia segura. Uma exigência do século XXI. Rev Col Bras Cir, n. 36, p.281-
282. 2009.
3. MENDES, W. et al. Revisão dos estudos de avaliação da ocorrência de eventos adversos em
hospitais. Rev Bras Epidemiol, v.8, n.4, p. 393-406. 2005.
4. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Segundo desafio global para a segurança do paciente:
Cirurgias seguras salvam vidas. Rio de Janeiro 2009. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_cirurgias_seguras_salvam_vida
s.pdf. Acesso em: 20/12/2018.
6. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA AÇÃO/ALTERAÇÃO
1 20/08/2021 Elaboração do Procedimento Operacional Padrão (POP)
Validação
Rodrigo Juliano Molina, chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente
Aprovação
Marina Casteli Rodrigues Monteiro, chefe da Divisão de Apoio Diagnóstico e Terapêutico