Thaisa Torres Pereira: Microagulhamento No Tratamento Do Rejuvenescimento Facial

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Thaisa Torres Pereira

MICROAGULHAMENTO NO TRATAMENTO DO REJUVENESCIMENTO


FACIAL

CONTAGEM
2024
Thaisa Torres Pereira

MICROAGULHAMENTO NO TRATAMENTO DO REJUVENESCIMENTO


FACIAL

Trabalho de Conclusão apresentado ao


Curso de Bacharelado em Farmácia da
Faculdade: Nova Faculdade como
requisito a obtenção do título de Bacharel
em Farmácia.

Orientador: Prof. Vinícius Costa

CONTAGEM
2024
RESUMO

A busca incessante pela juventude e beleza, associada à saúde, tem


impulsionado o avanço tecnológico no mercado de estética. O microagulhamento,
uma técnica inovadora que combina a administração transdérmica de fármacos
(drug delivery), emerge como um método promissor para o rejuvenescimento da
pele. Esta revisão literária destaca a eficácia do microagulhamento, que opera
através de um procedimento estético minimamente invasivo que utiliza microagulhas
para estimular a produção de colágeno na pele, induzindo microlesões que
desencadeiam uma resposta inflamatória controlada e a ativação de células
produtoras de colágeno e elastina. Essas proteínas são cruciais para manter a pele
firme e saudável. O tratamento é reconhecido por sua segurança, minimamente
invasivo e eficaz para tratar diversas condições dermatológicas, como marcas de
expressões, linhas finas, acne, cicatrizes, rugas e estrias. Além disso, o
microagulhamento é uma alternativa menos invasiva em comparação a outros
procedimentos estéticos, oferecendo um tempo de recuperação reduzido e riscos
diminuídos, consolidando-se como uma solução estética valiosa na
contemporaneidade.

Palavras-chave: Microagulhamento, Rejuvenescimento, Drug Delivery,


vitaminas A e C.
SUMMARY

The relentless pursuit of youth and beauty, coupled with health, has driven
technological advancements in the aesthetic market. Microneedling, an innovative
technique that combines transdermal drug administration (drug delivery), emerges as
a promising method for skin rejuvenation. This literary review highlights the
effectiveness of microneedling, which operates through a minimally invasive
aesthetic procedure that uses micro-needles to stimulate collagen production in the
skin, inducing micro-injuries that trigger a controlled inflammatory response and the
activation of collagen and elastin-producing cells. These proteins are crucial for
maintaining firm and healthy skin. The treatment is recognized for its safety, being
minimally invasive, and effective in treating various dermatological conditions, such
as expression marks, fine lines, acne, scars, wrinkles, and stretch marks. Moreover,
microneedling presents itself as a less invasive alternative compared to other
aesthetic procedures, offering reduced recovery time and diminished risks,
establishing itself as a valuable aesthetic solution in contemporary times.

Keywords: Microneedling, Rejuvenation Drug Delivery, Vitamins A and C.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 .................................................................................................. 12

Figura 2 .................................................................................................. 13

Figura 3 .................................................................................................. 14

Figura 4 .................................................................................................. 17

Figura 5 .................................................................................................. 18

Figura 6 .................................................................................................. 19

Figura 7................................................................................................... 19

Figura 8................................................................................................... 21

Quadro 1..................................................................................................21
Sumário

1 INTRODUÇÃO 6

1.1 Contextualização do tema 6


1.2 Problematização - Pergunta Norteadora 7
1.3 Hipóteses 7
2 OBJETIVOS 8
2.1 Objetivo geral 8
2.2 Objetivos específicos 8
2.3 Justificativa 8
3 METODOLOGIA 10
3.1 Tipo de estudo 10
4 REFERENCIAL TEÓRICO 11
4.1 A fisiopatologia da pele 11
4.2 Envelhecimento da Pele 12
4.3 Microagulhamento 15
4.4 Equipamentos para Microagulhamento 16
4.5 Técnica de Microagulhamento Facial 17
4.6 Uso do Microagulhamento no rejuvenescimento da pele 19
4.7 Microagulhamento associado a entrega de ativos (Drugdelivery) 22
4.8 Cuidados na aplicação do microagulhamento 24
4.9 Vantagens, desvantagens e contraindicações do microagulhamento 26
5 FARMACÊUTICO NA ATUAÇÃO DA ESTÉTICA 27
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO 29
7 CONCLUSÃO 38
8 REFERÊNCIAS 39
6

1. INTRODUÇÃO

1.1 Contextualização do Tema

Durante a segunda década do século XX, estabeleceu-se um novo padrão


de beleza física. A autoimagem tornou-se uma questão cada vez mais
preponderante entre as preocupações das pessoas. Há um culto crescente ao
corpo e à estética, com a mídia impondo diariamente um modelo de físico ideal.
Como resultado, as pessoas tendem a adaptar tanto sua aparência quanto suas
atitudes para se alinharem às normas do ambiente social em que estão inseridas.
(DALPONTE, 2009).

O processo de envelhecimento da pele é influenciado tanto por elementos


genéticos intrínsecos quanto por agentes ambientais externos. Como o consumo de
cigarros, exposição a poluentes, radiação ultravioleta prolongada, além de outros
elementos como tensão psicológica, consumo de substâncias, impacto de
condições de pele e doenças gerais, bem como alterações hormonais, contribuem
para a degeneração da derme (pele) ao longo do tempo. (KALIL et al., 2015).

O microagulhamento tem se mostrado eficaz para tratar uma variedade de


problemas estéticos da pele, incluindo marcas de acne, envelhecimento, estrias e
queda de cabelo. Esse procedimento eleva a capacidade da pele de absorver
substâncias por cerca de 48 horas, um período que pode ser prolongado através da
oclusão. (KALIL et al., 2015).

Conforme descrito por Cruz e Lubi em 2017, para o microagulhamento é


utilizado um instrumento, dermaroller, foi introduzido nos anos 90 na Alemanha e
desde então se espalhou globalmente, incluindo no Brasil. O dermaroller é um
dispositivo estéril e manual que possui um rolo incrustado com múltiplas agulhas de
aço cirúrgico, variando em comprimento de 0,5 a 3,0 milímetros, dependendo da
marca e do modelo, arranjadas em linhas paralelas.

Para otimizar os efeitos do microagulhamento, diversos produtos


podem ser combinados para intensificar sua eficácia. (CRUZ, LUBI, 2017).
7

A técnica do microagulhamento deve ser feita por um profissional habilitado.


Seus benefícios podem ser considerados como: estímulo de colágeno,
rejuvenescimento facial, seus efeitos colaterais são diminuídos se comparados com
outras técnicas no mercado como peeling ou laser por exemplo, pele mais resistente
e entre outros. Já os efeitos indesejáveis são: dor intensa, tempo para que ocorra
a recuperação da pele, além disso pode ocorrer infecção bacteriana e outros
quadros causados por vírus e fungos. (SANTOS, ANA, et al, 2020).

A Resolução de Diretoria Colegiada, (RDC) nº 44/09, da Agência Nacional de


Vigilância Sanitária - Anvisa, estabelece que o farmacêutico tem permissão para
realizar procedimentos invasivos não cirúrgicos na área da saúde estética, como por
exemplo, o microagulhamento estético. (CONSELHO FEDERAL DE FARMACIA
(CFF).

1.2 Problematização – Pergunta


Norteadora

A pergunta central deste trabalho é: O Microagulhamento é um procedimento


eficaz no tratamento do rejuvenescimento facial?

1.3 Hipótese

Microagulhamento é uma técnica estética segura e eficaz para


ajudar no rejuvenescimento.

A técnica ativa uma resposta inflamatória que induz a síntese e


deposição de colágeno, o que melhora a aparência da pele e ocasiona
poucos e passageiros efeitos adversos.
8

2. OBJETIVO

2.1 Objetivo geral

Descrever, por meio de uma pesquisa bibliográfica, a tecnologia de


microagulhamento, demonstrando sua eficácia para o rejuvenescimento facial,
utilizando vitamina C e A, como infusão de ativos (Drug Delivery).

2.2 Objetivos específicos

Entender a fisiologia da pele, detalhar a técnica de microagulhamento, avaliar


a eficácia do microagulhamento no tratamento do rejuvenescimento facial e
identificar os prós e contras do microagulhamento como tratamento para o
rejuvenescimento facial.

2.3 Justificativa

O microagulhamento é uma técnica que tem ganhado destaque no campo do


rejuvenescimento facial devido aos seus resultados satisfatórios em diversas
disfunções estéticas. A melhoria da circulação na área tratada e o aprimoramento do
aspecto geral do tecido são alguns dos benefícios observados com o uso dessa
técnica. (Parreira Kamilla, 2024)

A quantidade de sessões necessárias para alcançar os resultados desejados


pode variar, dependendo da disfunção específica a ser tratada e das características
clínicas individuais de cada paciente. Isso demonstra a personalização do
tratamento, que se adapta às necessidades de cada pessoa. (Parreira Kamilla,
2024)

Com o avanço das tecnologias aplicadas ao microagulhamento, espera-se


que a técnica se torne ainda mais acessível e eficaz. Estudos indicam um
9

crescimento estimado de 8,30% no período de 2022 a 2029, refletindo a crescente


aceitação dessa prática pela população brasileira. Esse aumento na popularidade
pode ser atribuído à maior conscientização sobre os cuidados com a pele, à
acessibilidade do tratamento, ao desenvolvimento de dispositivos mais avançados e
seguros, bem como ao apoio contínuo dos profissionais de saúde e da indústria da
beleza. (Parreira Kamilla, 2024)

Esses fatores contribuem para o crescimento do microagulhamento no Brasil,


destacando sua importância como uma opção eficaz para o rejuvenescimento facial.
A técnica não apenas oferece benefícios estéticos significativos, mas também reflete
as tendências atuais em cuidados com a pele e bem-estar pessoal. (Parreira
Kamilla, 2024)
10

3. METODO

3.1 Tipo de estudo

Pesquisa bibliográfica

1ª. Etapa – Fontes:

A pesquisa segue uma abordagem descritiva, com a coleta de dados


realizada no Google Acadêmico, Scielo, BVS, Onlinelibrary e Pubmed. Os métodos
adotados para a análise estão disponíveis tanto em português quanto em inglês,
com a busca sendo realizada em sites e artigos confiáveis.

2ª Etapa – Coleta de Dados:

A coleta de informações foi realizada da seguinte maneira:

1) Análise Inicial de todo o material escolhido (Leitura de forma a identificar o


assunto de interesse do trabalho)

2) Leitura Direcionada (exame mais detalhado das seções de maior


interesse);

3) Registro das informações coletadas das fontes em uma ferramenta


específica, segura (autores, ano, abordagem, resultados e conclusões).

3ª Etapa - Avaliação e
Compreensão dos Resultados

Nesta fase, foi feita uma leitura cuidadosa para organizar e resumir as
informações das fontes, permitindo encontrar respostas para a questão de pesquisa.

4ª Etapa - Debate dos Resultados

As categorias que surgiram da etapa anterior foram examinadas e debatidas


com base no referencial teórico relacionado ao tema do estudo.
11

4. REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 A fisiopatologia da pele

O órgão mais extenso do ser humano, a pele, é estruturada em múltiplas


camadas e tecidos, cumprindo papéis essenciais para a existência. Funciona como
uma barreira de defesa entre o ambiente interno e o mundo exterior, ajusta a
temperatura do corpo e permite a percepção de sensações como toque, dor,
pressão e calor (GOLOMBIEWSKI, 2018).

A epiderme é a camada mais superficial da pele, é formada


predominantemente por células chamadas queratinócitos, responsáveis pela
produção da queratina, proteína predominante na epiderme, encarregada por formar
estruturas que compõem as camadas mais externas das células da epiderme. A
derme, situada sobe a epiderme, abriga vasos sanguíneos, glândulas sudoríparas e
sebáceas, folículos capilares e terminações nervosas. É constituída essencialmente
por colágeno e elastina, conferindo resistência e flexibilidade a pele.
(GOLOMBIEWSKI, 2018).

Já a hipoderme ou camada subcutânea, é a zona mais interna e é composta


por células adiposas que contribuem para a proteção térmica do organismo e a
salvaguarda dos órgãos vitais (GOLOMBIEWSKI, 2018). Como podemos ver na
Figura: 01, são demonstradas as camadas da pele.
12

Figura 01. A Pele- Fisiologia


Fonte: 058_microagulhamento_a_terapia_que_induz_a_produção.pdf
(unisepe.com.br)

A pele se regenera de forma contínua, graças ao dinamismo celular nas suas


estruturas mais internas. Contudo, ao atingir os 40 anos, o ritmo de renovação das
células tende a diminuir. Esse fenômeno resulta em uma diminuição na produção de
colágeno e nos níveis de estrogênio, o que compromete a capacidade da pele de
manter sua estrutura e defesa (GOLOMBIEWSKI, 2018).

4.2 Envelhecimento da Pele

O envelhecimento facial é um processo complexo influenciado por fatores


genéticos, hormonais e externos como o fumo, poluição e exposição prolongada ao
sol. No Brasil, é notável um aumento no envelhecimento cutâneo, acompanhado por
doenças crônicas e problemas psiquiátricos, afetando a autoestima dos indivíduos.
(SILVA, 2023).

A radiação solar é um dos principais agentes que aceleram o envelhecimento


da pele, levando ao surgimento de rugas, sardas e manchas. A exposição ao sol se
acumula com o tempo, e quanto mais longa for, mais prejudicial será para o
colágeno e mais significativas serão as mudanças nas características físicas da
pele. Essas alterações impulsionam a busca por métodos de rejuvenescimento.
(SILVA, 2023; ORTOLAN, 2013).
13

Com o envelhecimento, as proteínas do nosso corpo podem mudar devido a


reações químicas como a glicosilação. Isso acontece quando açúcares se ligam às
proteínas sem a ajuda de enzimas, criando ligações que podem ser desfeitas no
início, mas com o tempo, essas ligações se tornam permanentes e formam os
chamados
(AGEs) (produtos finais de glicosilação avançada). Esses AGEs fazem com
que as proteínas fiquem presas umas nas outras, o que interfere na sua função
normal e contribui para o envelhecimento da pele e outros tecidos. Tornando a pele
menos elástica e contribuir para doenças como catarata e diabetes. Embora
saibamos que os AGEs causam danos, ainda não temos certeza se são a principal
causa do envelhecimento, então mais estudos são necessários para entender
melhor essa relação. (TEIXEIRA, 2010).

Com o tempo, também ocorre uma desorganização das fibras de colágeno e


mudanças na elastina, resultando em perda de volume facial, diminuição da massa
muscular, redistribuição de gordura e relaxamento dos ligamentos. A pele, que cobre
essa estrutura, torna-se mais frouxa, gerando excesso de tecido, flacidez e rugas. A
derme e a epiderme também se degeneram, tornando-se mais finas e exacerbando
os sinais do envelhecimento e do estresse oxidativo. Isso leva à ptose, afetando
áreas específicas do rosto como a região ao redor dos olhos, têmporas, sulcos
nasolabiais, área do queixo e mandíbulas, como podemos observar na Figura: 02.
(SILVA, 2023).

Figura 02. Diferenciação da pele jovem (A), para a pele envelhecida (B), nas
imagens abaixo.
Fonte: http://content (unisa.br)
14

Com o avançar da idade, as rugas aparecem devido à contração constante


dos músculos faciais. Especificamente, os músculos ao redor da boca formam linhas
ao franzir os lábios, um hábito comum entre os fumantes, conforme demonstra a
Figura: 03. (SILVA, 2023).

FIGURA 03. Graus de envelhecimento na região perioral. Ao longo das idades.


Fonte: http://content (unisa.br)

As rugas estáticas resultam do desgaste das estruturas da pele e são visíveis


mesmo sem movimento. As rugas dinâmicas, ou linhas de expressão, são formadas
por gestos faciais repetitivos e aparecem durante o movimento. Por fim, as rugas
gravitacionais decorrem da perda de firmeza da pele, levando à queda das
estruturas faciais. (SILVA, 2023).

A escala de Glogau é uma classificação usada para avaliar o grau de


envelhecimento da pele. Ela é dividida em quatro categorias:

 Glogau I: Representa o estágio inicial do envelhecimento, caracterizado por


linhas finas e uma leve perda de elasticidade na pele.

 Glogau II: Neste estágio, as rugas são pequenas e há uma perda moderada
de elasticidade.

 Glogau III: Aqui, as rugas são mais evidentes e há uma perda acentuada de
elasticidade na pele.

 Glogau IV: Este é o estágio mais avançado, onde as rugas são profundas, a
15

pele tem um aspecto opaco e há uma grande perda de elasticidade.

 Essa escala ajuda os profissionais de saúde a determinar o grau de


envelhecimento da pele e a escolher o tratamento mais adequado. (MOTA, 2018.

O envelhecimento da pele pode ser acelerado por vários elementos, sendo a


exposição inadequada ao sol, ou fotoenvelhecimento, um dos principais. Esse
fenômeno leva à deterioração das fibras de colágeno e elásticas, ao surgimento de
manchas e ao desenvolvimento de lesões potencialmente cancerígenas. A radiação
UV induz a formação de radicais livres, aumentando as lesões oxidativas que não
são corrigidas, afetando o metabolismo celular e contribuindo para o envelhecimento
antecipado da pele. (BERGMANN, BERGMANN, SILVA, 2016.

4.3 Microagulhamento

A incessante procura por uma derme saudável, luminosa e sem marcas ou


imperfeições estéticas está em ascensão. Uma variedade de tratamentos estéticos
oferece melhorias significativas na textura e aparência da pele. Entre essas opções,
o microagulhamento se destaca como um método inovador que revitaliza a pele,
tratando problemas como cicatrizes de acne, sinais de envelhecimento, estrias e
calvície. (LIMA, SOUZA, GRIGNOLI, 2015).

A origem do microagulhamento remonta à acupuntura tradicional da China.


Nos anos 60, na França, foi desenvolvida a técnica de Nappage, que consistia em
realizar pequenos cortes na pele para aplicar medicamentos visando o
rejuvenescimento facial. Em 1995, Orentreich introduziu a subcision, um método de
agulhamento dérmico para corrigir cicatrizes e rugas. Já em 1997, Camirand e
Doucet relataram o uso de uma técnica similar à dermoabrasão, empregando uma
máquina de tatuagem para aprimorar o aspecto de cicatrizes. (COSTA, 2016).

O procedimento de microagulhamento foi introduzido na década de 90 na


Alemanha, mas ganhou popularidade mundial somente em 2006. O aparelho
Dermaroller, conhecido como rolo, é um pequeno cilindro coberto por várias agulhas
16

delgadas (com 0,1mm de diâmetro), feitas de aço cirúrgico inoxidável, com


comprimentos variando de 0,5 a 3,0 milímetros, organizadas em linhas paralelas.
(KLAYN, LIMANA, MOARES, 2013).

4.4 Equipamentos para Microagulhamento

O equipamento utilizado para se fazer o microagulhamento é o dermaroller.


Um instrumento que possui de 190 a 450 agulhas no qual essa quantidade pode
variar de acordo com a marca e fabricante. Suas agulhas variam de 0,5mm a 3mm,
no qual a partir de 2mm somente um profissional da medicina poderá fazer o
procedimento pois são necessárias anestesias na forma de injetáveis (Campolina et
al, 2021). Com o passar do tempo foram surgindo outras formas de realizar o
procedimento do microagulhamento, uma delas foi o dispositivo eletrônico, uma
caneta que pode ter entre 12 a 36 agulhas ou mais, que variam de 0,25mm a
3,0mm, disponível na versão elétrica ou manual e o profissional pode fazer o ajuste
do tamanho e da troca das agulhas de acordo com o que acha necessário.
(AFROOZ, SINNO, ROHRICH, 2022).

Podemos abaixo as variações de instrumentos de perfurações,


Rollers (Dermoroller e Caneta).

Rollers Manuais
Cilindro com muitas agulhas.
Descartáveis ou reutilizáveis se de materiais especiais
Uso geral, descarte após uso.
Dermapen (Canetas de Microagulhamento)
Manuais ou elétricas
Refis descartáveis, regulagem de profundidade
Precisas para áreas pequenas e detalhadas

Os rollers são para uso mais amplo, enquanto as canetas


oferecem precisão para tratamentos específicos. (ALBANO, 2018).
17

Figura 05: Rollers Manuais, Dermapen (Canetas de Microagulhamento)

Fonte:
https://i.pinimg.com/originals/eb/2f/d8/eb2fd83176c36fa13eae5933f489
54d5.jpg

4.5 Técnica de Microagulhamento Facial

Antes de começar o procedimento de microagulhamento, o especialista


higieniza cuidadosamente a pele do indivíduo e aplica uma mistura anestésica de
Lidocaína e Prilocaína a 5%, permitindo que faça efeito durante uma hora. Embora
sejam aplicados apenas sobre a pele e não penetrem profundamente, sua
efetividade é parcialmente restringida pela barreira da epiderme. (LIMA, LIMA,
TAKANO, 2013; LIMA, 2015). Em seguida, o dermaroller é suavemente passado
sobre a pele do rosto em movimentos horizontais, verticais e diagonais para garantir
uma cobertura uniforme. (TOSTI, 2020).

O microagulhamento requer conhecimento profundo teórico e habilidade


prática na execução da técnica, para um resultado de sucesso. O procedimento
envolve segurar o dispositivo com os dedos indicador e polegar, aplicando pressão
controlada. Movimentos de ida e volta são realizados seguindo um padrão
consistente para criar petéquias, uniformemente distribuídas na área alvo.
Geralmente, são necessárias quatro passagens na mesma área para alcançar entre
250 a 300 perfurações por centímetro quadrado. O surgimento das petéquias
depende da espessura da pele e do tamanho das agulhas utilizadas. (LIMA, 2015).
18

Na Figura 06, é possível visualizar a técnica de microagulhamento sendo


executada com o dispositivo dermaroller. A metodologia aplicada segue um padrão
em forma de cruz, seguido por um padrão em forma de X, para garantir uma
cobertura uniforme da área tratada.

Figura 06: Procedimento utilizado pelo dermaroller.

Fonte: Lima, Lima, Takano, 2013.

Portanto, a pele mais delicada e menos densa, frequentemente afetada pelo


envelhecimento solar, tende a mostrar um padrão homogêneo de petéquias mais
rapidamente em comparação com a pele mais grossa, como a de pacientes com
cicatrizes de acne. Foi sugerida uma classificação que correlaciona o tamanho das
agulhas usadas no microagulhamento com a intensidade do dano esperado,
categorizando o trauma em leve, moderado ou profundo. (LIMA, 2015).

A figura 07. Descreve os comprimentos das agulhas e os diferentes graus de


injúria (Danos) provocado por cada uma delas.
19

Figura: 08. Classificação da intensidade da injúria de acordo comprimento das


agulhas

Fonte: http:// content (unisa.br)

A figura 08. Abaixo mostra quais são as finalidades de cada grau de injuria
(Danos) provocadas pelos diferentes comprimentos das agulhas.

Figura: 09. Classificação dos estímulos de acordo com o grau de injuria.

Fonte: http:// content (unisa.br)

4.6 Uso do Microagulhamento no rejuvenescimento da pele

O processo de rejuvenescimento através do microagulhamento pode ser


resumido em três fases principais:
20

Fase Inflamatória (1 a 3 dias): Após a lesão provocada pelo


microagulhamento, ocorre uma resposta inflamatória imediata para proteger a área
de contaminações. Coágulos são formados, e substâncias como histamina e
serotonina são liberadas, causando vasodilatação e atração de células imunes como
neutrófilos e monócitos, que liberam queratinócitos para iniciar a reparação do
tecido. (ALBANO, 2018).

Para que ocorra a reação inflamatória, é necessário que o dano causado pela
agulha penetre na pele entre 1 a 3mm, mantendo a epiderme intacta, que é apenas
furada, não removida. São formadas várias microlesões, que geram pilares de
acúmulo de sangue na derme, seguidos de inchaço local e coagulação quase
instantânea. A severidade dessas respostas inflamatórias varia conforme o tamanho
da agulha usada. (BACHA, 2016).

Fase Proliferativa (3 a 5 dias): Durante esta fase, a ferida começa a fechar


através da epitelização, angiogênese, fibroplasia e depósito de colágeno. Novos
vasos sanguíneos são formados para nutrir e oxigenar a área, e os fibroblastos são
ativados para produzir colágeno tipo I e formar a matriz extracelular. (ALBANO,
2018).

Fase de Remodelamento (28 dias a 2 anos): Esta é a fase final onde ocorre o
aumento da resistência do tecido. O colágeno tipo I é convertido em colágeno tipo
III, o que aumenta a força tensora do tecido em até 80%. A orientação das fibras de
colágeno é otimizada pelo padrão ordenado das perfurações do microagulhamento,
evitando a formação de cicatrizes desordenadas e promovendo uma cicatrização
saudável. (ALBANO, 2018).
21

Figura: 09. Representação do aumento na produção de colágeno decorrente do


Microagulhamento no tecido cutâneo.

Fonte: http://
058_MICROAGULHAMENTO_A_TERAPIA_QUE_INDUZ_A_PRODUÇÃO.pdf
(unisepe.com.br)

Processo se desdobra nestas três etapas: inicial, de lesão, há a descarga de


plaquetas e neutrófilos que liberam fatores de crescimento atuando nos
queratinócitos e fibroblastos. Na intermediária, monócitos tomam o lugar dos
neutrófilos, e acontecem a formação de novos vasos, a reepitelização e a
multiplicação dos fibroblastos, culminando na síntese de colágeno tipo III, elastina,
glicosaminoglicanos e proteoglicanos. Na final, de amadurecimento, o colágeno tipo
III, inicialmente predominante, é progressivamente trocado pelo tipo I, mais
resistente, com uma duração de cinco a sete anos. O microagulhamento estimula a
melhora a circulação sanguínea e a repigmentação, e promove a neoangiogênese. A
remodelação do tecido continua por meses, contribuindo para o rejuvenescimento da
pele. (SILVA, 2023).

Durante todo o processo, fatores de crescimento desempenham um papel


crucial na regulação da formação de novos tecidos e na resposta imunológica. A
associação de ativos tópicos durante o tratamento com microagulhamento é
22

importante para potencializar os efeitos da terapia, promovendo um aumento


significativo na quantidade de queratinócitos e na eficácia do processo de
cicatrização e rejuvenescimento da pele. (ALBANO, 2018).

4.7 Microagulhamento associado a entrega de ativos (Drug delivery)

A administração de fármacos (Drug Delivery), consiste na distribuição de


ativos no ponto de intervenção, podendo penetrar camadas como a derme,
epiderme e hipoderme, chegando inclusive ao sistema circulatório. Sua aplicação
tem ganhado notoriedade no campo da saúde, integrada a diversos tratamentos
estéticos. Contudo, é essencial realizar uma avaliação individualizada dos pacientes,
visto que nem todos requerem uma injeção que alcance a hipoderme (KALIL, 2017).

A combinação do uso de microagulhas com a entrega transdérmica de


medicamentos (Drug delivery) tem revelado vantajosa, pois intensifica os efeitos de
ambas as abordagens terapêuticas. (KALIL, 2017).

Em estudos feitos, a vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico, é


um nutriente essencial que desempenha um papel vital na saúde da pele e no
funcionamento geral do corpo. Ela não é sintetizada pelo organismo humano e deve
ser obtida através da dieta ou suplementação. Sua ação antioxidante protege as
células dos danos causados pelos radicais livres, especialmente aqueles
resultantes da exposição solar. (SILVA, 2023).

O uso tópico de produtos contendo vitamina C pode ajudar a prevenir o


fotoenvelhecimento, melhorar a textura da pele e combater as rugas, promovendo
uma aparência mais jovem e saudável. (SILVA, 2023; SPOHR, 2018).

A vitamina C, com suas propriedades antioxidantes, clareadoras e


rejuvenescedoras, opera por meio de vários mecanismos, como exemplo, produção
de colágeno, que proporcionando firmeza à pele e melhorando a capacidade de
cicatrização dos tecidos. Além disso, técnicas como o microagulhamento, pode
23

aumentar a eficácia da vitamina C tópica, com concentrações de 5% a 20%,


permitindo uma melhor penetração e absorção nas camadas mais profundas da
pele, o que potencializa seus efeitos benéficos. O dispositivo usado no
procedimento é um cilindro de polietileno com agulhas de aço inoxidável estéreis,
dispostas simetricamente, totalizando cerca de 190 unidades, variando conforme o
fabricante. (SILVA, 2023).

O estudo de Aust e colaboradores em 2008 demonstrou que o


microagulhamento, combinado com a aplicação tópica de vitaminas A e C, pode
resultar em uma melhoria significativa na textura da pele, com 60% a 80% de
aprimoramento observado pelos pacientes. Análises histológicas revelaram um
aumento nos níveis de colágeno e elastina, bem como um crescimento de 40% na
espessura da epiderme após um ano. Esses resultados reforçam a eficácia do
microagulhamento com administração de medicamentos para o rejuvenescimento
da pele e a importância de escolher o tamanho adequado das agulhas para tratar
diferentes condições estéticas. (COSTA, 2021).

O ácido retinoico (vitamina A) regula a liberação de citocinas como TGF-β3,


TGF-β1 e TGF-β2, o que leva a um aumento na síntese de colágeno com uma
estrutura mais regenerativa, em contraste com o colágeno cicatricial. A vitamina C é
essencial para a síntese correta de colágeno. Juntas, essas vitaminas estimulam os
fibroblastos a produzir colágeno, auxiliando no processo de rejuvenescimento da
pele. (COSTA, 2021).

Quadro: 01. Alguns dos principais ativos associados ao drug delivery nos
procedimentos estéticos de microagulhamento. (COSTA, 2021).
24

Figura: 10. Ativos associados ao drug delivery nos procedimentos estéticos de


microagulhamento

Fonte: http:// rbmc.emnuvens.com.br/rbmc/article/view/93/57

4.8 Cuidados na aplicação do microagulhamento

O microagulhamento é um procedimento estético que pode ser realizado com


ou sem anestesia. É crucial limpar a área tratada com um antisséptico à base de
álcool antes do procedimento. O tamanho da agulha é selecionado de acordo com o
problema estético a ser tratado, e a frequência das sessões depende do calibre da
agulha, com intervalos recomendados de 30 a 60 dias para agulhas maiores.
Durante o procedimento, a profundidade de penetração das agulhas é
cuidadosamente ajustada pelo especialista, sendo mais profunda em áreas de pele
espessa e mais superficial em regiões sensíveis. A técnica adequada envolve
segurar o rolo de microagulhas entre o polegar e o indicador e aplicar uma pressão
25

moderada. (COSTA, 2021).

Após o tratamento, é recomendado evitar exposição ao sol por dez dias, usar
protetor solar de alto fator e evitar maquiagem por dois a três dias. (COSTA, 2021).

O microagulhamento é eficaz para o rejuvenescimento da pele, tratamento de


cicatrizes de acne, manchas e melhora da circulação e aparência da pele. O número
de sessões varia conforme o problema e o paciente, com vantagens como baixo
custo, boa tolerância, recuperação rápida e desconforto mínimo. Melhorias podem
ser notadas desde a primeira sessão e variam de acordo com o tamanho da agulha
utilizada. (COSTA, 2021).

Sendo essencial seguir as orientações do especialista para uso domiciliar dos


produtos, pois o sucesso do tratamento de microagulhamento depende da correta
preparação cutânea. Antes das sessões, é crucial higienizar, tonificar e aplicar filtro
solar na pele, além de incorporar à rotina diária hidratantes, vitamina C, agentes
despigmentantes e produtos compatíveis com o tipo e tom de pele, finalizando
sempre com proteção UV. Essas práticas diárias garantem uma pele mais saudável
e receptiva ao tratamento. É importante cessar a aplicação de ácidos na pele de 48
a 72 horas antes do procedimento. Após o microagulhamento, deve-se evitar
exposição ao sol imediata, bem como o uso de protetor solar e maquiagem por pelo
menos 24 horas. A mesma precaução se aplica a outros cosméticos. O paciente
também deve ser avisado que um intervalo de dois meses é necessário antes de
realizar uma nova sessão de microagulhamento. (PEREIRA, 2020).
26

4.9 Vantagens, desvantagens e contraindicações do microagulhamento

De acordo com LITCHMAN, GRAHAM e colaboradores em 2022, o


microagulhamento apresenta múltiplas vantagens, tais como: rápida recuperação
pós-procedimento em comparação com outras técnicas, efeitos rejuvenescedores,
custo acessível e alta aceitação pelos pacientes.

Entre as desvantagens, destacam-se: dor durante aplicação, irritação e


edema que podem persistir por algumas horas ou dias, risco de hiperpigmentação,
possibilidade de reativação do herpes em indivíduos portadores do vírus e alergias a
materiais utilizados, embora sejam raros esses casos (LITCHMAN, GRAHAM et al
2022).

As contraindicações incluem: acne em fase inflamatória, presença de


verrugas ou herpes na área a ser tratada, pacientes com eczema ou psoríase,
indivíduos com propensão a formar queloides, pacientes imuno comprometidos e
aqueles em tratamento quimioterápico (LITCHMAN, GRAHAM et al 2022).
27

5. O FARMACÊUTICO NA ATUAÇÃO DA ESTÉTICA

De acordo com a Resolução de Diretoria Colegiada RDC) 44/09, o


farmacêutico pode atuar na área de estética desde que ele seja pós-graduado em
estética em uma faculdade reconhecida pelo Ministério da Educação, desde que
não seja nenhum procedimento cirúrgico e nem invasivo. A qualificação de pós-
graduação o permite a ter conhecimentos necessários para atuar na área de
estética. (CONSELHO FEDERAL DE FARMACIA (CFF).

Art. 2º – O farmacêutico é capacitado para exercer a


saúde estética desde que preencha um dos seguintes
requisitos:

I. Ser egresso de programa de pós-graduação Lato


Sensu reconhecido pelo
Ministério da Educação, na área de saúde estética;

II. Ser egresso de curso livre na área de estética,


reconhecido pelo Conselho Federal de Farmácia (Resolução
de Diretoria Colegiada RDC) 44/09).

A área de estética na saúde está emergindo como um campo promissor para


farmacêuticos qualificados, que oferecem tratamentos para melhorar a aparência
física sem perder de vista o bem-estar geral. Recentemente, houve um aumento no
número de profissionais buscando especialização neste setor. Contudo, as normas
atuais exigem que os farmacêuticos sejam adequadamente treinados para exercer
tais práticas. Eles são essenciais na promoção da qualidade de vida e conforto dos
28

clientes, gerenciando tanto a seleção de produtos quanto a operação de dispositivos


usados nos procedimentos.

Os farmacêuticos estão autorizados a realizar várias técnicas, como peeling


químico, terapia de luz pulsada, aplicação de toxina botulínica e microagulhamento,
todos contribuindo para a revitalização cutânea. É crucial que o farmacêutico seja
competente em sua área de atuação e consciente de suas restrições profissionais.
Deve-se realizar uma avaliação completa do paciente antes de iniciar qualquer
tratamento, considerando condições preexistentes como alergias e complicações
cardíacas, para garantir uma prática segura e eficaz que favoreça a saúde do
paciente. (LIMA, Lauren et al 2021).
29

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O microagulhamento, demonstrou ser uma técnica promissora no tratamento


do rejuvenescimento facial. Os estudos revisados indicam que o procedimento é
eficaz na melhoria da pele, gerando rejuvenescimento facial, e na promoção da
firmeza e elasticidade da pele. A técnica utiliza microagulhas para criar microlesões
na pele, o que estimula a produção natural de colágeno. (FERREIRA, 2020).

A eficácia do microagulhamento pode ser atribuída à sua capacidade de


induzir a regeneração dérmica sem remover a epiderme, o que permite um período
de recuperação mais curto em comparação com procedimentos mais invasivos. É
uma técnica versátil, podendo ser aplicada em diferentes tipos de pele e áreas
faciais. Além de ser um procedimento manual, descomplicado, efetivo para reparar
lesões de tecido. (COSTA, 2021). É apropriado para melhorias estéticas que podem
influenciar o bem-estar do indivíduo. (PEREIRA, 2020). No entanto, o número de
sessões e a profundidade das agulhas devem ser ajustados individualmente,
dependendo das necessidades específicas de cada paciente. (COSTA, 2021).

A técnica de Drug Delivery, em combinação com o microagulhamento,


permite a entrega eficaz de vitaminas A e C na pele. Isso melhora a textura da pele,
combate as rugas e estimula a produção de colágeno, auxiliando no
rejuvenescimento da pele. (SILVA, 2023; COSTA, 2021).
30

Apresentação de dados:

AUTOR OBJETI METODO CONCLUS


ARTIGO ES VOS LOGIA ÃO
Conselh Conselh Regula Ementa Consideran
o Federal de o mentar 2015 do que a
Farmácia. Federal et al. Resolução de
Resoluç Diretoria Colegiada
ão de Diretoria (RDC) nº 44/09, da
Colegiada Anvisa,
(RDC) nº 44/09, prevê como
Órgão prestação de
responsável serviço
Anvisa farmacêutico a
aplicação de
injetáveis;
Considerando que
são exemplos de
procedimentos
invasivos não
cirúrgicos o fio
lifting
de auto
sustentação, a
aplicação de toxina
botulínica, o
preenchimento
dérmico, a
carboxiterapia, a
intradermoterapia/
mesoterapia,
agulhamento e
microagulhament
31

o estético,
conforme disposto
nos anexos I, II, III,
IV e V, e os
recursos para
realização das
referidas
técnicas;
MICROA BACHA, O Revisão O
GULHAMENT Bruna objetivo deste literária. 2016 microagulhamento
O: Magalhães; estudo é é uma
uma revisão MUDRIK, desenvolver técnica
bibliográfica. Paula Silva. uma revisão promissora tanto
literária sobre a na estética médica
técnica de quanto na
microagulhame farmacêutica, útil
nto para estimular a
produção de
colágeno e para a
entrega
transdérmica de
medicamentos e
nutrientes.
MICROA ALBANO Tem Revisão O
GULHAMENT , R. P. S.; como objetivo da literatura microagulhamento
O – A PEREIRA, principal 2018 tem se provado
TERAPIA QUE L. P.; ASSIS, discutir o eficaz no
INDUZ A I. B. microagulhame tratamento de
PRODUÇÃO nto, uma rejuvenescimento
DE técnica que da pele, ou seja,
COLÁGENO induz a na indução de
produção de colágeno. Os
colágeno efeitos fisiológicos
32

do
microagulhamento
estão diretamente
relacionados à
resposta
imunológica que
ocorre em um
processo
inflamatório. O
dano causado
pelas
microagulhas
desencadeia uma
resposta celular na
derme, que pode
ser muito benéfica
ou não. Tudo
dependerá do
estímulo feito, dos
cuidados pré e pós
procedimento, das
associações
cosméticas e,
sobretudo, da
análise da pele
feita pelo
profissional.
O uso COSTA, Microag Uma O
do Raquel et al. ulhamento revisão da microagulhamento,
microagulhame associado ao literatura. 2021 combinado com a
nto associado drug delivery entrega de
ao drug no medicamentos, é
delivery no rejuvenescime um tratamento
rejuvenescime nto cutâneo estético
33

nto cutâneo: minimamente


uma revisão da invasivo e eficaz
literatura. para diversas
condições
dermatológicas,
proporcionando
rejuvenescimento
da pele com
recuperação
rápida e efeitos
colaterais
limitados.
Efeitos GOLOM Verificar Revisão O
do BIESKII, Elci a eficácia do da literatura microagulhamento,
microagulhame Marisa. microagulhame 2018 quando
nto nto no associado ao fator
no tratamento tratamento do de crescimento,
do envelheciment demonstrou ser
envelheciment o uma técnica
o associado cutâneo segura e eficaz
com associado a para o
fator de fator de rejuvenescimento
crescimento. crescimento facial, melhorando
em indivíduos a textura e o brilho
de 35 a 40 da pele, e
anos. reduzindo as
linhas de
expressão e rugas.
MICROA SILVA, O Revisão O
GULHAMENT Janaina objetivo geral de literatura microagulhamento
O Cavalcante foi familiarizar- 2023 com
ASSOCIADO A Souza da; se com o vitamina C é uma
VITAMINA C SANTOS, Lara rejuvenescime estratégia
NO Freire Dos; nto facial eficiente para
34

REJUVENESC Macri, Silmara utilizando rejuvenescer a


IMENTO Patrícia Correia o pele, estimulando
Da Silva. microagulhame a produção de
nto associado colágeno e
a vitamina C. combatendo
radicais livres.
O uso COSTA, Destaca Revisão O
do Raquel et al. r a associação da literatura microagulhamento,
microagulhame do 2021 uma técnica
nto microagulhame estética segura e
associado ao nto e o drug minimamente
drug delivery delivery como invasiva, promove
no uma técnica o
rejuvenescime que permite a rejuvenescimento
nto cutâneo: administração cutâneo ao
uma revisão da transdérmica estimular a
literatura. de fármacos produção de
colágeno e
elastina. Quando
combinado com o
drug delivery,
permite a
administração
eficaz de vitaminas
A e C, conhecidas
por suas
propriedades
antioxidantes e
regenerativas,
potencializando os
efeitos do
tratamento.
Portanto, o
microagulhamento
35

associado ao drug
delivery de
vitaminas A e C é
uma alternativa
valiosa para o
rejuvenescimento
da pele.

O microagulhamento é uma técnica estética segura e minimamente invasiva


que tem se mostrado eficaz no tratamento de diversas condições dermatológicas,
incluindo o rejuvenescimento cutâneo. Funciona através da indução da produção de
colágeno e elastina, proteínas estruturais que melhoram a aparência da pele.

Quando o microagulhamento é combinado com o drug delivery, permite a


administração transdérmica eficaz de medicamentos e nutrientes, como as vitaminas
A e C. Essas vitaminas são conhecidas por suas propriedades antioxidantes e
regenerativas, que podem potencializar ainda mais os efeitos do rejuvenescimento
cutâneo.

É essencial seguir as orientações de especialistas para preparação e


cuidados pós-procedimento, como evitar sol e maquiagem. As vantagens incluem
recuperação rápida e custo acessível, enquanto as desvantagens podem ser dor e
irritação temporárias. Não é recomendado para certas condições de pele e pacientes
imunocomprometidos. O microagulhamento é eficaz e bem tolerado quando
realizado corretamente e com as devidas precauções.

A Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 44/09, da Anvisa, reconhece a


aplicação de injetáveis como uma prestação de serviço farmacêutico. Isso inclui
procedimentos invasivos não cirúrgicos como o microagulhamento estético.
Portanto, os farmacêuticos têm o direito de realizar esses procedimentos, desde que
tenham a formação e a capacitação adequadas.

O resultado desses estudos revela a importância do papel do farmacêutico no


36

campo da estética, especialmente no que diz respeito ao microagulhamento e ao


drug delivery.

O farmacêutico desempenha um papel crucial na estética, não apenas na


formulação e dispensação de medicamentos, mas também na realização de
procedimentos estéticos como o microagulhamento. Isso reforça a necessidade de
uma formação sólida e contínua para esses profissionais, a fim de garantir a
segurança e a eficácia desses tratamentos.

É importante ressaltar que os resultados podem variar e que mais pesquisas


são necessárias para estabelecer protocolos padronizados e avaliar a longo prazo
os efeitos do microagulhamento no rejuvenescimento facial. (FERREIRA, 2020).

7. CONCLUSÃO

O microagulhamento é uma técnica inovadora no campo da estética que se


destaca pela sua capacidade de revitalizar a pele, promovendo a regeneração
37

celular e a produção de colágeno. Este procedimento minimamente invasivo,


realizado com dispositivos como o dermaroller, cria microlesões na pele que
desencadeiam uma resposta inflamatória natural, resultando em uma pele mais
firme, viçosa e com menos imperfeições. É uma opção de tratamento eficaz e
segura que oferece resultados notáveis na melhoria da qualidade e aparência da
pele, tornando-se uma boa escolha entre profissionais e pacientes que buscam por
soluções estéticas mais acessíveis.

A vitamina C a A é um ativo potente com propriedades antioxidantes e


reparadoras que atua em diversos mecanismos, como a síntese de colágeno,
conferindo tonicidade à derme e otimizando a recuperação tecidual. Associada ao
microagulhamento, a vitamina C tópica tem sua eficácia ampliada, com
concentrações variando de 5% a 20%, favorecendo uma absorção mais efetiva nas
camadas subcutâneas e intensificando seus benefícios.

Para garantir o êxito do tratamento, é imprescindível seguir as


recomendações do profissional, quanto à preparação da pele. Antes das sessões, é
fundamental limpar, tonificar e proteger a pele contra raios UV, além de integrar
hidratantes e produtos adequados para a pele na rotina diária. Tais cuidados diários
asseguram uma pele mais saudável e preparada para o tratamento.

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