PCA 636 Rev1 2024 - 05
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UN 636
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA
Revisão: Data:
01 Mai/24
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO
AUDITIVA – PCA
Maio/2024
PCA
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PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA
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01 Mai/24
Segue abaixo planilha de monitoramento das revisões permitindo evidenciar o acompanhamento periódico das
medidas preventivas estabelecidas neste programa.
Revisão
Nº Rev Justificativa Responsável
Sim Não
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ÍNDICE
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA........................................................................................................................ 5
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................. 6
2. OBJETIVO.................................................................................................................................................... 6
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA..................................................................................................................... 7
4. RESPONSABILIDADES................................................................................................................................... 7
5. CONCEITOS BÁSICOS.................................................................................................................................... 8
7. PROTEÇÃO DA AUDIÇÃO............................................................................................................................ 16
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IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
DADOS DA OBRA:
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1. INTRODUÇÃO
As exigências de caráter legal e normativas em relação à segurança no trabalho são conhecidas pela Fortes Engenharia
que atua de acordo as mesmas.
A segurança e o bem-estar dos funcionários são de fundamental importância para a Empresa que procura diminuir
perdas, acidentes e doenças do trabalho. Toda movimentação executiva tem que ter embasamento prevencionista,
isto é, nenhum trabalho pode ser feito sem segurança e sem que todos recebam treinamentos e orientações
específicas para prevenção de acidentes. São fornecidos Equipamentos de Proteção Individual a seus funcionários,
recebem a orientação necessária e é verificada a sua efetiva utilização nas atividades diárias.
2. OBJETIVO
O objetivo deste programa é assegurar a todos os trabalhadores proteção contra ruídos que possam causar danos ao
aparelho auditivo e procurar eliminar ou minimizar a exposição ao ruído no local de trabalho.
O PCA vem de uma integração entre o PGR e o PCMSO como no esquema abaixo:
PCA
Programa de Conservação
Auditiva
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3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Normas Regulamentadoras - Portaria N. º 3214/78
PGR: Programa de Gerenciamento de Riscos
PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CAT: Comunicação de Acidente do Trabalho
OBS: Este documento é parte integrante do PGR e PCMSO da empresa.
4. RESPONSABILIDADES
Do empregador
Fornecer o protetor auricular, conveniente e apropriado, para proteger à saúde do trabalhador.
Permitir ao empregado, que usa o protetor auricular, deixar a área de risco por qualquer motivo relacionado
com seu uso:
Falha do protetor auricular que altere a proteção proporcionada pelo mesmo;
Grandes desconfortos devido ao uso do protetor, ou grande aumento de ruído no local;
Mal-estar sentido pelo usuário, tais como: dor de cabeça, zumbido no ouvido, dificuldade para se
comunicar, e outros;
Trocar componentes do protetor, sempre que necessário.
Treinar quanto à utilização adequado da proteção auricular.
Do empregado
Usar o protetor auricular de acordo com as instruções e treinamentos recebidos.
Guardar o protetor auricular, de modo conveniente para que não o danifique ou deforme.
Comunicar aos profissionais de segurança do trabalho, qualquer alteração do seu estado de saúde quanto sua
capacidade auditiva.
Fazer higiene adequada dos protetores auriculares.
Do SESMT
Realizar o monitoramento dos riscos auditivos;
Investigar a causa do mau funcionamento do protetor auricular e tomar providências para saná-la. Se o defeito for
de fabricação, deve ser comunicado ao fabricante.
Treinar todos os funcionários expostos ao risco, quanto ao uso do protetor auditivo.
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5. CONCEITOS BÁSICOS
3.1. Sistema auditivo
O nosso sistema auditivo está dividido em três partes principais: orelha externa, orelha média e orelha interna.
De uma maneira bem simplificada, podemos dizer que a orelha externa é composta pelo pavilhão da orelha, que é
uma fina cartilagem elástica recoberta de pele, que capta e direciona as ondas sonoras, canalizando-as até o tímpano e
pelo meato acústico externo, que é um canal que se estende até a membrana do tímpano e é bastante sinuoso. Este
canal tem aproximadamente 3,5cm, variando de uma pessoa para outra.
Fazem parte da orelha média a membrana timpânica, que é constituída por um material muito fino de espessura de
0,1mm, os três ossículos (bigorna, estribo, martelo), que transmitem as vibrações da membrana e a tuba auditiva, que
mantém o arejamento das cavidades da orelha média, através de uma abertura intermitente que se dá no ato de
deglutir, bocejar ou espirrar. No final da orelha média, está a janela oval.
A janela oval está ligada à orelha Interna, que é composta por um conjunto de cavidades. Uma delas é a cóclea,
parecida com um caracol e possui duas e meia espiras enroladas ao redor de uma área central, repleta de células
ciliares externas e internas, responsáveis por transmitir as vibrações do líquido coclear para o nervo acústico, que leva
os impulsos aos centros corticais da audição no cérebro, onde se dá o fenômeno consciente da sensação sonora.
No processo da fala, por exemplo, estão sendo formadas ondas, devido a uma variação de pressão no ar. Se esta
variação de pressão possuir uma intensidade suficiente para vibrar a membrana timpânica, essas vibrações são
transmitidas à orelha média, através da alavanca formada pelos três pequenos ossículos, chegando à orelha interna e
ao nervo acústico.
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3.2.4. Frequência
É o número de vezes que a oscilação de pressão é repetida, na unidade de tempo. Normalmente, é medida em ciclos
por segundo ou Hertz (Hz). Por exemplo:
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3.2.5. Intensidade
Podemos entender a intensidade como o volume do som ou ruído, cuja unidade é o decibel (dB). É caracterizada por
som forte ou fraco. Por exemplo:
Alta intensidade: o volume do rádio quando alto
Baixa intensidade: o volume do rádio quando baixo
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Note-se que o Po corresponde ao limiar da audição ou 0 dB. Para calcular o limiar dador, temos:
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Destas curvas, a “A” e a “C” são as mais empregadas, sendo que a “A” é a mais amplamente empregada na avaliação
do ruído ocupacional, pois é a que melhor correlaciona Nível Sonoro com probabilidade de dano auditivo.
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Depressão
Zumbido e insônia
Dilatação da pupila e dor
de cabeça
Aumento de produção de
hormônios da tireoide
Nervosismo
Contração de vasos
sanguíneos
Aumento do ritmo do
batimento cardíaco
Impotência sexual
Alterações gástricas e
intestinais (azia, diarreia)
Hipertensão
Entre os danos no aparelho auditivo que a exposição a níveis excessivos de ruído pode causar, citamos a Perda Auditiva
Induzida pelo Ruído (PAIR), o Trauma Acústico e o “Temporary Treshold Shift” (TTS) ou mudança temporária do limiar
auditivo.
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Com a destruição das células ciliadas da cóclea, a orelha interna perde a capacidade de transformar as ondas sonoras
em impulsos nervosos e, consequentemente, é o fim da audição. Infelizmente, não se conhece ainda a cura para
células ciliadas destruídas.
Caracterização da PAIR
As perdas auditivas induzidas pelo ruído são sempre do tipo neuro sensorial, geralmente bilaterais e simétricas,
iniciando nas frequências de 4000, 6000 ou 3000 Hz, com uma perda mais acentuada nessas frequências do que nas
frequências de 500, 1000 ou 2000 Hz. Geralmente a maior perda é na faixa de 4000 Hz. As frequências mais altas e
mais baixas que 4000 e 6000 levam mais tempo para serem afetadas. Iniciam-se nos primeiros anos de exposição e
atingem um limiar máximo de 10 a 15 anos de exposição. Geralmente não progridem significativamente depois de
cessada as exposições.
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3. ASPECTOS LEGAIS
Devido ao desconhecimento do número real de trabalhadores expostos e ao sub-registro ou mesmo não notificação
dos casos, os dados disponíveis sobre os acidentes de trabalho, em particular dos traumas acústicos e das doenças
profissionais relacionadas a PAIR, nas estatísticas oficiais, não permitem mensurar o impacto do que representa a
exposição ocupacional ao ruído em epidemiologia ocupacional, mas existem registros indicando que no Brasil, a surdez
é a segunda maior causa de doença profissional.
NHO 01 - Normas de Higiene Ocupacional da Fundacentro: Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído. O Decreto
presidencial 4.882, de 18/11/03, assinado pelo presidente da República, que altera dispositivos do Regulamento da
Previdência Social, transforma em referência oficial as Normas de Higiene Ocupacional, elaboradas e editadas pela
Fundacentro.
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4. PROTEÇÃO DA AUDIÇÃO
5.1. Qualificação do EPI
Em se tratando de proteção no trabalho, o EPI (Equipamento de Proteção Individual) é o último recurso, pois deve-se
primeiramente eliminar o risco, caso não seja possível, deve-se implantar EPC (Equipamento de Proteção Coletiva)
buscando proteger todos os trabalhadores de uma única vez, não sendo viável, será fornecido o EPI.
Conforme a NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI:
Item 6.5: Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida
a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI
adequado ao risco existente em determinada atividade.
6.5.1: Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco,
mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e
trabalhadores usuários.
6.9.3: Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o
lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o
número do CA.
Vantagens:
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Único tamanho
Colocação rápida
Pode ser utilizado com infecções mínimas no canal auditivo
Atenuação uniforme nas duas conchas
Partes substituíveis
Modelos variados
Desvantagens:
Desconforto em áreas quentes
Dificuldade em carregar e guardar
Interfere no uso de outros EPIs
Pode restringir movimentos da cabeça
Desconfortável para 8 horas de trabalho
Não recomendado uso com cabelos compridos, barba, óculos, etc.
Vantagens:
Diversos modelos
Compatível com outros equipamentos
Reutilizáveis ou descartáveis
Pequenos e facilmente transportados e guardados
Relativamente confortáveis em ambientes quentes
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Tipo moldável
Vantagens:
De espuma macia, não machuca o ouvido
Utilizado por pessoas de cabelos compridos, barba e cicatriz
Ajusta-se bem a todos os tamanhos de canais auditivos
Compatível com outros equipamentos
Descartáveis
Pequenos e facilmente transportados e guardados
Relativamente confortáveis em ambiente quente
Não restringe movimentos em áreas muito pequenas
Excelente vedação no canal auditivo
Desvantagens:
Movimentos (fala, mastigação) podem deslocar o plug
Necessidade de treinamento específico
Bons níveis de atenuação dependem da boa colocação
Não recomendado manuseio com mãos sujas
Só pode ser utilizado em canais auditivos saudáveis
Fáceis de perder
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7. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
Todas as áreas de trabalho onde haja presença de ruído e funcionários expostos foram avaliadas com métodos
apropriados de análise quantitativa.
Foram utilizados técnicas e instrumentos de acuidade e precisão reconhecidos como próprios para o tipo de avaliação
que se deseja executar, os ambientes onde estão os riscos presentes foram amostrados e analisados de modo a
identificar os níveis de ruídos existentes.
Cuidados especiais foram tomados nesta avaliação de modo que as operações e/ou processos que estiveram sendo
realizadas no momento da amostragem sejam representativos do trabalho diário no local.
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GHE 07 - Carpinteiro
- Motorista Carreteiro
- Operador de Equipamentos
GHE 08
- Operador de guindaste
- Motorista de Caminhão Basculante
GHE 09 - Pedreiro
GHE 19 - Motorista
GHE 23 - Pintor
GHE 24 - Lubrificador
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GHE 26 - Greidista
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Esta medida de eficiência é realizada em laboratório, através de uma metodologia de ensaio conforme sugerido em
uma norma.
Atualmente, no Brasil, são seguidos os critérios da ANSI S12.6/1997 – método B, cujo resultado é denominado NRRsf
(nível de redução de ruído – “subject fit”), cujo resultado está explícito no certificado de aprovação (C.A.), emitido pelo
Ministério do Trabalho.
No entanto, a eficácia do protetor depende de alguns fatores, que são os elementos da proteção efetiva:
Colocação e uso corretos
Qualidade da vedação no canal auditivo
Porcentagem do tempo de uso
Atenuação oferecida
Portanto, a seleção do protetor auricular precisa ser realizada a partir de um trabalho individual, no qual sejam
considerados todos os elementos da proteção efetiva, além das características pessoais do usuário (formato da cabeça
e rosto, tamanho do conduto auditivo, tipo de atividade, compatibilidade com outros EPI’s) e conforto proporcionado
ao usuário pelo protetor, lembrando que o aspecto conforto é extremamente subjetivo, ou seja, o protetor não deve
incomodar quem o utiliza.
Os protetores auriculares somente protegerão os funcionários se for absolutamente reforçada a necessidade do uso
apropriado como uma condição mandatória. Para o PCA ser efetivo, é preciso dar a mesma prioridade no uso dos
protetores auriculares como no uso de qualquer outro equipamento de segurança.
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3 - Mantendo o canal auditivo aberto, leve a mão, que ainda está pressionando o protetor roletado, em direção à
orelha e insira o protetor no canal auditivo, o mais profundamente possível.
4- Mantenha a ponta do seu dedo pressionando a extremidade do protetor para dentro do canal auditivo por 10
segundos, para que o protetor se expanda e vede o canal auditivo.
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Os protetores auriculares serão limpos e higienizados pelos próprios usuários. Esse tipo de equipamento é pessoal e só
é devolvido após término de vida útil ou defeito para efeito de controle.
Os equipamentos de proteção tipo plug devem ser guardados em local protegidos contra calor, umidade e agentes
químicos, porém devem ficar dentro de seu estojo original e ser higienizado antes do uso.
Os equipamentos tipo abafador são embutidos no capacete, logo podem ser guardados em lugares onde ficam
pendurados ou em malões, porém deve ter uma atenção maior quanto à higienização dos mesmos.
3.6. Treinamento
Todos os funcionários de áreas ou atividades que requerem o uso de protetores auriculares deverão ser instruídos
sobre suas responsabilidades no PCA. Eles devem ser treinados sobre a necessidade, uso, limitações e cuidados com os
protetores. O treinamento seguira o cronograma de ações do PGR e conforme treinamentos admissionais.
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11. ANEXOS
ANEXO 1 - Modelo de Registro de Fornecimento de EPI
ANEXO 2 - Certificado de Aprovação do protetor auricular utilizado
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ANEXO 01
Modelo do Registro de Fornecimento de EPI
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ANEXO 02
Certificado de Aprovação do protetor auricular utilizado
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