Estatistica

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 14

UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO

O papel Estatística nas Ciências Biológicas

Nome do estudante: Ana Júlia Januário

Código: 81231073

Nampula, Março de 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO

O papel Estatística nas Ciências Biológicas

Nome do estudante: Ana Júlia Januário

Código: 81231073

Trabalho de carácter avaliativo inserido


na cadeira de Informática, leccionado
pelo dr Noé Eugénio Bila

Nampula, Março de 2023

2
Índice
Introdução..............................................................................................................................................4
“O Papel Estatística Nas Ciências Biológicas.........................................................................................5
Noção.....................................................................................................................................................5
Aplicações Da Estatística.......................................................................................................................6
O Papel Da Estatística Nas Ciências De Biologia..................................................................................8
Importância E Desafios..........................................................................................................................9
Desafios..................................................................................................................................................9
Revisão Da Literatura...........................................................................................................................10
Conclusão.............................................................................................................................................13
Referências bibliográficas....................................................................................................................14

3
Introdução
O presente trabalho cujo tema é “O papel Estatística nas Ciências Biológicas, aborda aspectos
relacionados com a cadeira de estatística. Neste, importa salientar que a Estatística é a ciência
que utiliza-se das teorias probabilísticas para explicar a frequência da ocorrência eventos,
tanto em estudos observacionais quanto em experimento modelar a aleatoriedade e a incerteza
de forma a estimar ou possibilitar a previsão de fenómenos futuros, conforme o caso.
Algumas práticas estatísticas incluem, por exemplo, o planejamento, a sumarização e a
interpretação de observações. Dado que o objectivo da estatística é a produção da melhor
informação possível a partir dos dados disponíveis, alguns autores sugerem que a estatística
seja um ramo da teoria da decisão. Esta ciência tem aplicações em todas as áreas do
conhecimento humano e devido às suas raízes empíricas e seu foco em aplicações, a
estatística geralmente é considerada uma disciplina distinta da matemática, e não um ramo
dela. A estatística é uma ciência que se dedica à colecta, análise e interpretação de dados.
Preocupa-se com os métodos de recolha, organização, resumo, apresentação e interpretação
dos dados, assim como tirar conclusões sobre as características das fontes donde estes foram
retirados, para melhor compreender as situações. Contudo A modelação bioestatística
constitui uma parte importante de numerosas teorias biológicas modernas. Os estudos
genéticos, desde o seu início, utilizaram conceitos estatísticos para compreender os resultados
experimentais observados.

4
“O Papel Estatística Nas Ciências Biológicas

Noção
O termo estatística surge da expressão em latim statisticum collegium palestra sobre os
assuntos do Estado, de onde surgiu a palavra em língua italiana statista, que significa "homem
de estado", ou político, e a palavra alemã Statistik, designando a análise de dados sobre o
Estado. A palavra foi proposta pela primeira vez no século XVII, em latim, por Schmeitzel na
Universidade de Jena e adotada pelo acadêmico alemão Godofredo Achenwall. Aparece como
vocabulário na Enciclopédia Britânica em 1797, e adquiriu um significado de colecta e
classificação de dados, no início do século XIX.

De acordo com a Revista do Instituto Internacional de Estatística, "Cinco homens, Hermann


Conring, Gottfried Achenwall, Johann Peter Süssmilch John Graunt e William Petty já
receberam a honra de serem chamados de fundadores da estatística, por diferentes autores."

Alguns autores dizem que é comum encontrar como marco inicial da estatística a publicação
do "Observations on the Bills of Mortaliy" (Observações sobre os Sensos de Mortalidade,
1662) de John Graunt. As primeiras aplicações do pensamento estatístico estavam voltadas
para as necessidades de Estado, na formulação de políticas públicas, fornecendo dados
demográficos e económicos. A abrangência da estatística aumentou no começo do século XIX
para incluir a acumulação e análise de dados de maneira geral. Vieira (2011), hoje, a
estatística é largamente aplicada nas ciências naturais, e sociais, inclusive na administração
pública e privada.

Seus fundamentos matemáticos foram postos no século XVII com o desenvolvimento da


teoria das probabilidades por Pascal e Fermat, que surgiu com o estudo dos jogos de azar. O
método dos mínimos quadrados foi descrito pela primeira vez por Carl Friedrich Gauss cerca
de 1794. O uso de computadores modernos tem permitido a computação de dados estatísticos
em larga escala e também tornaram possível novos métodos antes impraticáveis.

A estatística está dividida em algumas áreas específicas:

 Estatística inferencial é o conjunto de técnicas utilizadas para identificar relações


entre variáveis que representem ou não relações de causa e efeito

5
 Estatística robusta é o conjunto de técnicas utilizadas para atenuar o efeito de outliers
e preservar a forma de uma distribuição tão aderente quanto possível aos dados
empíricos.

 Estatística Computacional é o crescimento rápido e sustentado no poder de


processamento dos computadores a partir da segunda metade do século XX teve um
forte impacto na prática da estatística. Os modelos estatísticos mais antigos eram
quase sempre lineares, mas os computadores modernos junto com algoritmos
numéricos apropriados, causaram um aumento do interesse nos modelos não lineares
(especialmente redes neurais e árvores de decisão) assim como na criação de novos
tipos, como o modelo linear generalizado e o modelo multi-nível.

De acordo com Pagano & Gauvreau (2013), o aumento na capacidade de computação também
tem levado à popularização de métodos que demandam muitos cálculos baseados em
reamostragem (em inglês e no jargão do meio resampling), como testes de permutação e
bootstrap, enquanto técnicas como a amostragem de Gibbs tem feito com que os métodos de
Bayes fiquem mais fáceis. A revolução informática também tem levado a um aumento na
ênfase na estatística "experimental" e "empírica". Um grande número de softwares
estatísticos, de uso tanto geral como específico estão disponíveis no mercado.

A Estatística tem aplicações em todas as áreas do conhecimento humano e a introdução do


artigo é seu cartão de apresentação, deve, pois, despertar o interesse e demonstrar a relevância
da investigação realizada, cujos resultados serão apresentados no desenvolvimento.

Aplicações Da Estatística
A partir do século XX, os métodos estatísticos foram desenvolvidos como uma mistura de
ciência, tecnologia e lógica para a solução e investigação de problemas em várias áreas do
conhecimento humano (Stigler, 1986). Ela foi reconhecida como um campo da ciência neste
período, mas sua história tem início bem anterior a 1900.

Segundo Matsushita (2004), a estatística moderna é uma tecnologia quantitativa para a ciência
experimental e observacional que permite avaliar e estudar as incertezas e os seus efeitos no
planejamento e interpretação de experiências e de observações de fenómenos da natureza e da
sociedade

6
A estatística não é um ramo da matemática onde se investigam os processos de obtenção,
organização e análise de dados sobre uma determinada população. A estatística também não
se limita a um conjunto de elementos numéricos relativos a um fato social, nem a números,
tabelas e gráficos usados para o resumo, à organização e apresentação dos dados de uma
pesquisa, embora este seja um aspecto da estatística que pode ser facilmente percebido no
quotidiano. Ela é uma ciência multidisciplinar, que permite a análise estatística de dados de
um físico. Poderia também ser usada por um economista, agrónomo, químico, geólogo,
matemático, biólogo, sociólogo psicólogo e cientista político.

Segundo Rão (1999), a estatística é uma ciência que estuda e pesquisa sobre: o levantamento
de dados com a máxima quantidade de informação possível para um dado custo; o
processamento de dados para a quantificação da quantidade de incerteza existente na resposta
para um determinado problema; a tomada de decisões sob condições de incerteza, sob o
menor risco possível. De fato, a estatística tem sido utilizada na pesquisa científica para a
optimização de recursos económicos, para o aumento da qualidade e produtividade, na
optimização em análise de decisões, em questões judiciais, previsões e em muitas outras
áreas.

Algumas ciências usam a estatística aplicada tão extensivamente que elas têm uma
terminologia especializada. Estas disciplinas incluem:

 Bioestatística;
 Contabilometria;
 Controle de qualidade;
 Estatística comercial;
 Estatística económica;
 Estatística educacional;
 Estatística engenharia;
 Estatística física;
 Estatística populacional;
 Estatística psicológica;
 Estatística social (para todas as ciências sociais);
 Física quântica;

7
 Geoestatística;
 Pesquisa operacional;
 Análise de processo e quimiometria (para análise de dados da química analítica e da
engenharia química).

Estatística forma uma ferramenta chave nos negócios e na industrialização como um todo. É
utilizada a fim de entender sistemas variáveis, controle de processos (chamado de "controle
estatístico de processo" ou CEP), custos financeiros (contábil) e de qualidade e para
sumarização de dados e também tomada de decisão baseada em dados. Em nessas funções ela
é uma ferramenta chave, e é a única ferramenta segura.

O Papel Da Estatística Nas Ciências De Biologia.


Na impossibilidade de escrever de forma mais aprofundada sobre todas as aplicações acima
vamos falar sobre a aplicação nas ciências Biológicas.

Parte da aplicação actual e importante da Estatística é na área de bioestatística e das Ciências


Médicas. Primeiramente vamos falar da bioestatística que é a aplicação de estatística ao
campo biológico e médico, ela é essencial ao planejamento, colecta, avaliação e interpretação
de todos os dados obtidos em pesquisa na área biológica e médica. É fundamental à
epidemiologia, à ecologia, à psicologia social e à medicina baseada em evidência. Estatística
forma uma ferramenta chave nos negócios e na industrialização como um todo. É utilizada a
fim de entender sistemas variáveis, controle de processos (chamado de "controle estatístico de
processo" ou CEP), custos financeiros (contábil) e de qualidade e para sumarização de dados
e também tomada de decisão baseada em dados. Em nessas funções ela é uma ferramenta
chave, e é a única ferramenta segura. Falando das ciências médicas em geral a estatística é
fundamental para saber a frequência de aparecimento de uma doença, a taxa de óbito por
determinada causa etc. Existem softwares estatísticos (como o BioEstat 4.0) que são
específicos para esta aplicação e que fazem cálculos e gráficos para representar os fenómenos
biológicos e médicos.

Na actualidade, quando falamos de estatística uma série de indagações surgem, como, por
exemplo, qual é a fonte? Isso é verdade mesmo?. Assim, o seu grau de importância é
relevante.

8
Importância E Desafios
A estatística é um estudo matemático muito utilizado para quantificar valores e estabelecer
relações, mas a sua utilidade não se limita às áreas exactas, sendo muito importante também
para áreas da saúde.

A estatística na área da saúde é utilizada como uma forma de quantificar adequadamente os


fenómenos na área de saúde, o que, de acordo com ela, é necessário para que os alunos e
profissionais do campo possam tomar decisões que vão afectar directamente a saúde e a
qualidade de vida das pessoas.

Contar números de doentes e internações e calcular o tempo médio de internação de pacientes


são alguns dos exemplos da utilização da estatística aplicada à área da saúde.

Contar números de doentes e internações e calcular o tempo médio de internação de pacientes


são alguns dos exemplos da utilização da estatística aplicada à área da saúde, segundo a
professora Carla. “A estatística ajuda a definir se o que está sendo observando é simples obra
do acaso ou não. Ajuda a fazer uma previsão, levando em consideração que as pessoas são
diferentes. Enquanto a área da saúde pública se preocupa com as implicações dos resultados
encontrados para populações, na prática médica o conhecimento é aplicado a um paciente por
vez”.

A estatística auxilia no estabelecimento de previsões sobre o curso de determinadas doenças,


o que é fundamental para a escolha de um tratamento individualizado e adequado. “É possível
fazer previsões sobre a capacidade de uma doença levar à morte, ainda que nem todas as
pessoas sigam o mesmo caminho após terem contraído a patologia. A estatística vai auxiliar
na descoberta de padrões de resposta, ou seja, dos principais grupos de indivíduos e suas
características. Assim, será possível propor intervenções para prevenir a transmissão”.

Desafios
A estatística será usada para descrever os procedimentos de colectar, organizar, analisar e
apresentar os resultados da manipulação dos dados provenientes das investigações científicas.
Antes de os dados poderem ser analisados, eles devem ser colectados e os conhecimentos dos
princípios básicos da estatística devem ser considerados para auxiliar os investigadores no
planejamento de seus experimentos. É comum observar inúmeras publicações científicas
apresentando métodos estatísticos baseados em técnicas de análises usadas especificamente
9
para planejar experimentos. Após os dados terem sido coleados, eles devem ser organizados e
analisados. O uso de técnicas e métodos estatísticos adequados é essencial para a validade de
conclusões que serão obtidas.

Para o julgamento crítico da metodologia. A comprovação das hipóteses formuladas irá


depender de métodos essencialmente estatísticos:

a) Instalação do experimento e obtenção dos resultados sob condições que desejamos testar.
b) Compactação desses dados, para caracterizar como eles se manifestam mais
frequentemente.

c) Teste de hipótese, onde a hipótese formulada é confrontada com hipóteses alternativas que
também poderiam explicar o fenómeno, caso a inicial seja rejeitada.

d) Conclusão tentativa, em bases probabilísticas, que também exige grande parcela de lógica e
conhecimento técnico envolvido no fenómeno.

Revisão Da Literatura
A estatística deve ser encarada de uma forma mais eminente, posto que a mesma contribui, e
muito, na formação crítica do cidadão, pois auxilia na análise de várias pesquisas e dados que
lhe são apresentados diariamente, tais como, dados eleitorais, nascimentos, mortalidades, etc.
Sendo assim, faz-se necessário procurar entendê-la, cada vez mais, pois, como afirma Lopes
(2004), em seu artigo, o perigo está de que, se não consegue distinguir as afirmações falsas
das verdadeiras, então você está vulnerável a manipulação por outras pessoas, cujas
conclusões podem conduzir você para decidir contra, os seus próprios interesses, e depois
venha a arrepender-se. Jornais, revistas, e outros meios de comunicação apresentam várias
matérias que contêm dados estatísticos. Todavia, tais dados, na sua maioria, não conseguem
ser decifrados, deixando clara a dificuldade por parte da população em entender sua
contextualidade, ou seja, compreender o que representam, uma vez que não são trabalhados
desde o início da vida escolar.

Segundo Memória (2004), defende que as inúmeras informações que recebemos e/ou temos
conhecimento todos os dias, dos mais variados meios de comunicação mostram uma
necessidade de sabermos seleccionar, qualificar, analisar e contextualizar tais informações a
fim de entendê-las e/ou interpretá-las.

10
Apesar de que o conhecimento combinatório e estatístico esteja previsto nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN), para o terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental, dentro
do sistema de ensino brasileiro, a estatística ocupa um lugar muito pouco destacado nos
cursos superiores e praticamente inexistente no ensino fundamental e médio. Nos Parâmetros
Curriculares Nacionais é salientado que: o ensino da matemática deve visar o
desenvolvimento do raciocínio combinatório, estatístico e probabilístico, por meio da
exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a: colectar, organizar e analisar
informações, construir e interpretar tabelas e gráficos, formular argumentos convincentes,
tendo por base a análise de dados organizados em representações matemáticas diversas.
(PCN).

Monteiro, et all (2000) afirmam que: para facilitar o aprimoramento e construção do


"pensamento estatístico" no aluno, a nosso ver, é determinante a introdução dos estudos de
estatística já a partir do ensino fundamental para que o educando tivesse o contacto com o
"meio estatístico" desde as séries iniciais.

A antecipação do conhecimento estatístico, já a partir do ensino fundamental, é importante


para que o aluno possa adquirir uma intuição probabilística e assim ao ingressar no ensino
superior não chegue com uma visão viciada sobre os fenómenos aleatórios decorrente de sua
pequena familiaridade com as variações amostrais e com os estudos dos fenómenos aleatórios
em geral. Vigotski (2000), diz que: destaca-se aqui o entendimento, com base na construção
de conhecimento, numa óptica evolutiva, do desenvolvimento de conceitos científicos na
infância sendo determinante, pois a vivência de vários desses conceitos já na primeira
infância.

Monteiro, et all (2000), mostra o quanto é importante fazer com que se ampliem as noções
básicas da estatística, tais como colectar e organizar dados em tabelas e fazer algumas
previsões. Com o estudo da estatística, especificado como tratamento de informação (PCN,
1998), o aluno se apropria de conhecimentos que irão ajudar a formular questões pertinentes
para um conjunto de informações, a elaborar algumas conjecturas e comunicar informações de
modo convincente, podendo, no decorrer do trabalho iniciar o estudo das medidas estatísticas,
como a média aritmética. Com a aplicação da estatística desde cedo no campo de
conhecimento das crianças e adolescentes, terão um desenvolvimento da capacidade de
intervenção e da perseverança na busca de resultados, valorizando o uso de estratégias de

11
verificação e controle de resultados, predisposição para alterar a estratégia prevista para
resolver uma situação problema quando o resultado não for satisfatório, reconhecimento de
que pode haver diversas formas de resolução para uma mesma situação-problema e conhecê-
la, valorização e uso da linguagem matemática para expressar-se com clareza, precisão e
concisão, valorização do trabalho colectivo, colaborando na interpretação de situações
problema, na elaboração de estratégias de resolução e na sua validação e finalizando, o aluno
deve ter interesse pelo uso dos recursos tecnológicos, como instrumentos que podem auxiliar
na realização de alguns trabalhos, sem anular o esforço da actividade compreensiva. Saber
matemática é indispensável em qualquer área do conhecimento, pois auxilia com os números,
na solução de situações problema e outras técnicas na descoberta de outras questões.
Aprendê-la bem, transforma pessoas em profissionais confiantes e criativos, pois desenvolve
o raciocínio lógico. As mídias em geral, principalmente a visual, utilizam-se, em sua maioria,
de gráficos para noticiar os mais diversos temas e assuntos, usando-o, ou seja, os gráficos,
como ferramenta para defender seus argumentos jornalísticos. Isso mostra a importância dos
alunos compreenderem a interpretação de dados estatísticos que se deparam no dia-a-dia.
Sendo assim, uma formação epistemológica em "estatística" se configura como essencial no
desenvolvimento cognitivo do aluno, considerando-se o que o que é salientado nos PCN
(1998), quando se estabelece que "só está alfabetizado quem sabe ler e interpretar dados
numéricos dispostos de forma organizada". A importância do estudo da estatística para que os
indivíduos aprendam a ler e interpretar as situações da sua vida diária vem corroborar com
uma forma de educação que busca abandonar o processo de memorização de fórmulas e
algorítimos, visando a formação de sujeitos capazes de perceber, compreender e actuar no
meio social no qual está inserido.

Dentro desta perspectiva, torna-se importante que o professor comece a repensar seu papel no
processo educativo, procurando observar e reflectir sobre como o seu trabalho está sendo
executado, da mesma forma que para quem e para que aquilo que é trabalhado em sala de aula
está servindo. Assim, um factor que o educador deve levar em consideração ao leccionar fazer
com que o processo de ensino tenha uma "sequência didáctica", pois esta vai proporcionar ao
educador e ao educando um caminho de construção do conhecimento mais sistemático e
permitirá ao professor perceber se os seus objectivos educacionais, inicialmente propostos,
estão sendo e/ou serão alcançados.

12
Conclusão
Findo a investigação do tema, conclui-se que a bioestatística é a aplicação de estatística ao
campo biológico e médico, sendo essencial ao planejamento, colecta, avaliação e
interpretação de todos os dados obtidos em pesquisa em tais campos. É utilizada a fim de
entender sistemas variáveis, controle de processos (chamado de "controle estatístico de
processo" ou CEP) e de qualidade e para sumarização de dados e também tomada de decisão
baseada em dados. Nessas funções ela é uma ferramenta chave e a única ferramenta segura.
Comummente com Vieira, (2011), a estatística é uma ferramenta segura, uma ciência exacta.
Incorporada ao campo biológico e médico avalia com seguridade dados médicos e biológicos,
tendo assim, uma maior segurança nas análises clínicas, com uso de ferramentas avançadas e
softwares estatísticos, realizando análises estatísticas sobre o fato ou problema estudado.

Em muitas situações para o entendimento da realidade, só são possíveis através das


estatísticas, dessa forma, o conhecimento estatístico em ciências Biológicas nos auxilia na
procura incessante pela verdade absoluta. Todavia é clara e abrangente a importância de
algumas mudanças dentro do contexto da estatística, pois somente com essas mudanças
poderemos aumentar o poder de criticidade por parte dos cidadãos e alunos quanto aos dados
estatísticos.

13
Referências bibliográficas
Steder (1986). Estatística Fácil.17ed. . São Paulo: Saraiva.

Edson Marcos Leal Soares Ramos, Prof. Dr.; Universidade Federal do Estado do Pará -
Estatística: poderosa ciência ao alcance de todos;

Lopes, Paulo Afonso Lopes. Entendendo a importância da estatística sem ser gênio,
matemático ou bruxo. 2007.

Matsushita, et all (2004). Estimation of regional net primary productivity (NPP) using a
process-base ecosystem model: How important is the accuracy of climate data? Ecological
Modelling.

RAO (1999). Statistics: A technology for the millennium Internal. J. Math. & Statist. Sci, Vol.
8, No.1, Junho.

Pagano & Gauvreau, (2013). Princípios de bioestatística. São Paulo:


Cengage Learning,

Memória, 2004. Breve história da estatística. Brasília: Embrapa,

Monteiro, et all (2000) Tendência secular do peso ao nascer na cidade de São Paulo (1976-
1998). Revista de Saúde Pública.

Vieira, (2011). Introdução à bioestatística. Rio de Janeiro: Elsevier.

14

Você também pode gostar