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Albertina Ernesto Guambe

Clara Ernesto Sitoe

Maria Isaías Raposo

Miquey Zana António

Tema: MERCOSUL

Licenciatura em Ensino de Geografia

Universidade Pedagógica de Maputo

Maputo, 2023
Albertina Ernesto Guambe

Clara Ernesto Sitoe

Maria Isaías Raposo

Miquey Zana António

Trabalho a ser apresentado na disciplina de Geografia


Regional II, terceiro ano, Segundo semestre, Laboral.
Leccionado pelo docente: Mestre Josué Filipe Tembe

Universidade Pedagógica de Maputo

Maputo, 2023
1

Índice
1. Introdução.............................................................................................................. 3
2. Objectivos.............................................................................................................. 4
2.1. Objectivo geral ................................................................................................... 4
2.2. Objectivos específicos ........................................................................................ 4
3. Metodologia .......................................................................................................... 4
4. Conceito de Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) .......................................... 5
5. Países que fazem parte do Mercosul ..................................................................... 5
6. Origem do Mercosul.............................................................................................. 5
7.1. Tratado e protocolos importantes ....................................................................... 8
7.1.1. Tratado de Assunção ....................................................................................... 8
7.1.2. Protocolo de Ouro Preto .................................................................................. 9
7.1.3. Protocolo de Olivos ......................................................................................... 9
7.1.4. Protocolo de Fortaleza ..................................................................................... 9
8. Objectivos e Princípios dos Mercosul ................................................................. 10
9. Estrutura organizacional Mercosul...................................................................... 10
9. 1. O POP.............................................................................................................. 10
9.2. Conselho do Mercado Comum (CMC) ............................................................ 11
9.3. Grupo Mercado Comum (GMC) ...................................................................... 11
9.4. Comissão de Comércio do MERCOSUL (CCM) ............................................ 11
9.5. Comissão parlamentar conjunta (CPC) ............................................................ 12
9.6. Foro Consultivo Económico-Social (FCES) .................................................... 12
9.7. Secretaria Administrativa do MERCOSUL (SAM) ......................................... 13
10. Características do Mercosul .............................................................................. 13
11. Classificação dos blocos económicos ............................................................... 14
12. Evolução do processo de integração do Mercosul ............................................ 15
13. Moeda única no Mercosul ................................................................................. 17
14. Vantagens e desvantagens da implementação de uma moeda única ................. 17
14.1. Estabilidade económica e financeira .............................................................. 18
14.2. Facilitação do comércio entre os países membros ......................................... 18
14.3. Melhoria da competitividade no mercado internacional ................................ 18
14.4. Desvantagens da moeda única do Mercosul .................................................. 18
14.5. Perda de soberania monetária ......................................................................... 19
14.6. Desigualdades económicas ............................................................................. 19
2

14.7. Problemas de adaptação ................................................................................. 19


15. Desafios do Mercosul ........................................................................................ 19
16. Conclusão .......................................................................................................... 21
17. Referências bibliográficas ................................................................................. 22
3

1. Introdução
Os processos de integração regional surgem como contraponto à globalização
económica, resultante da necessidade de os países situados numa mesma região se
congregarem, para proteger suas economias dos efeitos negativos da mundialização,
reunindo capitais, tecnologias, recursos humanos, e promovendo medidas conjuntas nos
vários campos de actividade para dinamizar o progresso material e social de seus povos
e, por esse meio, lograr o desenvolvimento económico com justiça social, que implica a
melhoria de suas condições de vida. As organizações de integração económica, pois,
traduzem uma reacção necessária dos Estados ao contexto económico internacional. Tal
como os demais processos dessa natureza, o do Mercosul se restringia, de início, ao
desenvolvimento económico, embora seu tratado constitutivo contemple os direitos
sociais. O trato da questão relativa a esses direitos veio depois, como exigência da
integração, que compreende não apenas o factor económico, mas também o social. No
presente trabalho abordaremos aspectos relacionados com a Mercosul, partindo da
definição, origem, características, estrutura, classificação dos blocos económicos da
Mercosul, vantagens e desvantagens da moeda única e por fim os desafios da Mercosul.
4

2. Objectivos
2.1. Objectivo geral
 Compreender a Mercosul.

2.2. Objectivos específicos


 Definir Mercosul;
 Indicar os países membros;
 Descrever a origem, formação, objectivos e princípios do Mercosul;
 Identificar o tratado e protocolos importantes;
 Indicar a estrutura da Mercosul;
 Caracterizar Mercosul;
 Classificar os blocos económicos;
 Explicar a evolução do processo de integração do Mercosul;
 Conceituar moeda única da Mercosul;
 Explicar as vantagens e desvantagens de uma moeda única;
 Expor os desafios da Mercosul.

3. Metodologia
De acordo com ANDRADE (2005), a pesquisa bibliográfica trata de uma técnica de
pesquisa que visa o levantamento de fontes escritas ou iconográficas já publicadas que
colaboram para a fundamentação de um texto.

Para produção deste trabalho, fizemos o levantamento das bibliografias na internet,


leitura e selecção os aspectos essenciais para o nosso trabalho.
5

4. Conceito de Mercado Comum do Sul (MERCOSUL)


Segundo ZENI (2008), O MERCOSUL, ou seja, Mercado Comum do Sul, é um
tratado de cooperação formado por quatro Estados da América do Sul sendo a
República Argentina, República Federativa do Brasil, República do Paraguai e
República Oriental do Uruguai. É um Tratado de integração regional, onde há a
execução de objectivos e interesses em comum, possuindo uma TEC e visa ser um
Mercado Comum e foi criado em Março de 1991, com a assinatura do Tratado de
Assunção.

5. Países que fazem parte do Mercosul


O Bloco económico da América do Sul é formado por cinco países e é a quita maior
economia do mundo. Actualmente o MERCOSUL é composto por:

Https://www.paises.da.mercosul.com.br

6. Origem do Mercosul
Afirma ZENI (2008), que a globalização e o desenvolvimento do comércio
internacional geraram a necessidade dos Estados se unirem para juntarem forças e
obterem maior competitividade internacionalmente. Assim, os Estados começaram a se
integrar regionalmente, buscando atingir interesses em comum. Surgiram então as fases
6

de integração económica e consequentemente a formação de alianças entre Estados


vizinhos, surgindo os Blocos Económicos.

Segundo ZERBELLI e WAQUIL (2006), não há como falar da MERCOSUL sem


que antes sejam apresentados os factores determinantes que ensejaram os países da
América do Sul a unirem forças políticas e económicas a fim de alavancarem suas
economias. Pode-se dizer que tais anseios surgiram, com a Segunda Guerra Mundial e
os avanços tecnológicos que iniciaram em tal período.

Não somente, com a Guerra Fria, época de polarização dos blocos económicos, da
Terceira Revolução Industrial que apresentou diversos avanços tecnológicos, época dos
avanços bélicos, expansão do capitalismo, criação de blocos económicos. Dentre tantos
factores que aconteceram neste período, temos duas ideais que abarcam tudo que foi
citado acima. A regionalização, que pode se dizer que é: a formação de blocos para a
liberalização de mercados, foi uma maneira de aliança entre países geralmente unidos
pela geografia, que além das fronteiras, que procuram dividir os comércios vizinhos,
obtendo vantagens comerciais, diferentes de países não pertencentes aos blocos
económicos (ZERBELLI e WAQUIL, 2006).

Neste contexto, identifica-se que os países da América do Sul, perceberam a


necessidade de unirem-se a fim de criarem dispositivos para priorizar as suas economias
internas, favorecendo seus mercados de importação e exportação, visando também
políticas que os beneficiassem internamente, e com isso, avançarem no mercado
mundial.

Segundo BARBIERO e CHALOULT (2001), A origem do MERCOSUL se deu


sem desconsiderar a importância dos aspectos estratégicos e da necessidade de unir
forças para crescer, e se inserir no sistema económico internacional, caracterizado pela
constante formação de blocos económicos.

Após algumas tentativas frustradas de criação de blocos económicos, as origens do


Mercosul estão directamente ligadas às discussões para a constituição de um mercado
económico regional para a América Latina, que remontam ao tratado que estabeleceu a
Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) desde a década de 1960
(OLIVEIRA, 2003).
7

Sendo sucedido pela Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) na


década de 1980. Na época, a Argentina e o Brasil fizeram progressos, assinando a
Declaração do Iguaçu (1985), que estabelecia uma comissão bilateral, à qual se
seguiram uma série de acordos comerciais e no ano seguinte (OLIVEIRA, 2003).

O Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento, assinado entre ambos os


países em 1988, fixou como meta o estabelecimento de um mercado comum, ao qual
outros países latino-americanos poderiam se unir. Aderiram o Paraguai e o Uruguai ao
processo e os quatro países se tornaram signatários do Tratado de Assunção em 1991,
que estabeleceu o Mercado Comum do Sul, uma aliança comercial visando dinamizar a
economia regional, movimentando entre si mercadorias, pessoas, força de trabalho e
capitais.

7. Formação da Mercosul
A formação do bloco implica na livre circulação de bens, serviços e factores
produtivos entre os países, através da eliminação dos direitos alfandegários e restrições
não-tarifárias à circulação de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito
equivalente.

Para BARBIERO, CHALOULT (2001), esse processo de integração entre blocos


iniciados após a segunda guerra mundial, quando os países começaram a verificar a
importância da integração económica para sua abertura comercial. Os processos de
integração regional surgem como contraponto à globalização económica, resultante da
necessidade de os países situados numa mesma região. A formação do Mercosul foi
resultado dessa tendência mundial de constituição de blocos regionais de países, a fim
de impulsionarem o processo de globalização da economia.

De acordo com OLIVEIRA (2003), os mecanismos que deram ensejo à unificação


dos Estados-Partes do MERCOSUL foram: a Declaração do Iguaçu em 1985, e a Ata
para a Integração Argentino-Brasileira, que instituiu o PICE (Programa de Integração e
Cooperação Económica).

Estes mecanismos fizeram com que a República Argentina e a República Federativa


do Brasil pensassem em uma união dos Estados da América do Sul, objectivando
benefícios, soluções de problemas e defesa de interesses em comum a estes.
8

De acordo com ACCIOLY (2002), em Julho de 1986 foi assinado a Ata para
Integração Brasil-Argentina, criando o Programa de Integração e Cooperação
Económica (PICE) e em 1988, a assinatura do Tratado de Integração, Cooperação e
Desenvolvimento (TICD), prevendo formação de um espaço económico em dez anos,
com eliminação de barreiras alfandegárias e não-alfandegárias.

Em Julho de 1990, foi atingido o auge do processo com a assinatura da Ata de


Buenos Aires, por Carlos Meném e Fernando Collor de Mello, estipulando a criação de
um Mercado Comum num prazo de quatro anos e meio. A assinatura da Ata de Buenos
Aires trouxe a inserção de mais dois Estados no processo de integração, o Paraguai e o
Uruguai. A criação da PICE estabeleceu integração de sectores específicos da
economia, com o objectivo de abrir os mercados nacionais e estimular a economia da
Argentina e Brasil (ACCIOLY, 2002).

Para STELZER (2007, p. 151), A assinatura desses acordos entre Argentina e


Brasil propiciou condições favoráveis para que Carlos Meném e Fernando Collor de
Mello, respectivamente presidentes da Argentina e do Brasil, pudessem constituir um
acordo regional. Em 26 de Março de 1991, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai,
assinaram o Tratado de Assunção, criando o MERCOSUL. É um tratado que visa a
constituição de um Mercado Comum entre os Estados-membros.

7.1. Tratado e protocolos importantes


7.1.1. Tratado de Assunção
Tratado que instituiu o Mercosul, foi assinado no ano de 1991, constituindo junto
com os Protocolos de Brasília e de Ouro Preto os principais instrumentos jurídicos do
processo de integração. O Tratado de Assunção determina os seguintes aspectos,
Segundo KUNZLER (1995, p. 195):

 Um programa de liberalização comercial, que consiste de reduções tarifárias


progressivas, lineares e automáticas acompanhadas da eliminação das barreiras
não tarifárias;
 A coordenação de políticas macros económicas;
 O estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC).

Os objectivos do Tratado de Assunção foram maior desenvolvimento económico,


comercial e político dos Estados-membros. Visam a livre circulação de produtos e
9

serviços entre os membros do bloco, a implantação da TEC, onde aplicam-se tarifas


comuns em produtos oriundos de terceiros Estados, política comercial comum com os
mesmos benefícios para todos os membros, além do desenvolvimento político e
eliminação total das barreiras ao comércio internacional entre as partes. Com a TEC os
Estados não têm mais a autonomia de aplicar tarifas de importação diferentes sobre
produtos importados e todos devem obedecer as regras e tarifas previstas pela TEC na
negociação com terceiros Estados. Com a aprovação da TEC, foi implantado uma
Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), que classifica as mercadorias a serem
importadas ou exportadas, baseado em uma estrutura de códigos, facilitando a
comercialização de mercadorias (BRASIL, 1991).

7.1.2. Protocolo de Ouro Preto


O período entre a assinatura do Tratado de Assunção e do Protocolo de Ouro Preto
é chamado de "período de transição". Afinal, é este protocolo que define a estrutura
institucional definitiva do Mercosul. Pode também ser chamado de "Protocolo
Adicional ao Tratado de Assunção sobre a Estrutura Institucional do Mercosul". A partir
desta assinatura (em Dezembro de 1994), o Mercosul tem o perfil completo de uma
união aduaneira.

7.1.3. Protocolo de Olivos


Este protocolo é de fevereiro de 2002, quando foi criado na cidade paraguaia de
Assunção um Tribunal Permanente de Revisão. Segundo PORTO (2006, p. 300), este
tribunal "julgará apelações aos laudos dos tribunais arbitrais, além de instituir um
sistema de medidas compensatórias e correspondentes mecanismos para contestá-las".

Semelhante ao que ocorre no Nafta, o protocolo abre a possibilidade das partes


escolherem o foro para a solução do caso, entendendo-se aí, principalmente, o da OMC
(Organização Mundial do Comércio).

7.1.4. Protocolo de Fortaleza


Também conhecido como Protocolo de Defesa da Concorrência no Mercosul, este
data do mês do Dezembro de 1996. Junto com seu anexo, assinado na cidade de
Assunção no Paraguai em Junho de 1997, são, segundo PORTO (2006, p. 301), "uma
primeira tentativa de normalizar as questões de concorrência no espaço integrado".
Possui deficiências e é incompleto, porém não deixa de ser um esforço que significa um
10

primeiro passo na criação de uma "directoria de concorrência" - como ocorre na União


Europeia (UE).

O exemplo mais grave que comprova uma das deficiências do protocolo é que
alguns pontos citados nele ainda impedem um maior estreitamento das acções comuns
de controlo das práticas concorrenciais desleais, como a manutenção do antidumping.
Ainda segundo PORTO, este ponto "além de prejudicar o aprofundamento da
integração, assinala uma falta de credibilidade na capacidade do bloco de resolver
internamente seus problemas no âmbito da concorrência".

8. Objectivos e Princípios dos Mercosul


O Mercosul é um processo de integração económica regional que objectiva a
construção de um mercado comum. O MERCOSUL tem como objectivo principal não
apenas a integração comercial e económica, mas também a consolidação e estabilização
política, bem como a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos neles inseridos
(BRASIL, 1991).

A criação desse mercado comum necessita seguir alguns princípios, tais como: livre
circulação de bens, serviços e factores de produção entre os países do bloco;
estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoçam de uma política comercial
conjunta em relação a terceiros Estados ou agrupamentos de Estados e a coordenação de
posições em foros económico-comerciais regionais e internacionais; coordenação de
políticas macroeconómicas e sectoriais entre os Estados-Membros; compromisso dos
Estados-Membros em harmonizar a legislação nas áreas pertinentes, a fim de fortalecer
o processo de integração (BRASIL, 1991).

9. Estrutura organizacional Mercosul


Segundo ACCIOLY (2002, p.120), a Mercosul esta estruturada da seguinte forma:

9. 1. O POP
O POP vem como uma complementação ao Tratado de Assunção, fazendo com que
o MERCOSUL seja melhor coordenado, com melhores tomadas de decisão, correta
execução e criação de leis para reger melhor o bloco, obtendo maior representatividade
do bloco na economia internacional.
11

9.2. Conselho do Mercado Comum (CMC)


O Conselho do Mercado Comum é o órgão superior do Mercosul ao qual incumbe a
condução política do processo de integração e a tomada de decisões para assegurar o
cumprimento dos objectivos estabelecidos pelo Tratado de Assunção e para lograr a
constituição final do mercado comum (ACCIOLY, 2002).

De acordo com ACCIOLY (2002:105), o Conselho do Mercosul é composto pelos


Ministros das Relações Exteriores e pelos Ministros de Economia ou seus equivalentes,
e, ao menos uma vez por semestre, participam das reuniões os Presidentes dos Estados-
partes.

ACCIOLY (2002:106), afirma que o Conselho do Mercosul é um órgão de extrema


importância, sendo ele o condutor, quem direcciona e o grande impulsionador político
dessa integração, colocando em primeiro lugar o interesse da Comunidade, velando pelo
cumprimento dos objectivos do Tratado e promovendo as acções necessárias à
conformação do Mercado Comum.

9.3. Grupo Mercado Comum (GMC)


O GMC é um órgão executivo, pois tem o poder de execução de leis e medidas
para o melhoramento do bloco, tem iniciativa legislativa, capacidade decisória e está
submetido ao CMC. Cada Estado-membro tem o direito de escolher as pessoas que vão
representá-lo no GMC, porém todos têm que ser representantes dos Ministérios das
Relações Exteriores, da Economia ou dos Bancos Centrais, sendo coordenado pelos
Ministérios das Relações Exteriores (ZENI, 2008).

De acordo com o MERCOSUL citado por ZENI (2008), o GMC pode-se reunir
quantas vezes achar necessário e pode convocar pessoas de outros Órgãos Públicos dos
Estados ou mesmo do MERCOSUL, para participar das reuniões. Assim, as reuniões
feitas pelo GMC vão depender das necessidades mediante problemas que venham a
ocorrer e podem ocorrer quantas vezes for necessário.

9.4. Comissão de Comércio do MERCOSUL (CCM)


A CCM é responsável pelo bom funcionamento da União Aduaneira, ou seja, do
MERCOSUL, exposto no MERCOSUL citado por ZENI (2008), a Comissão de
Comércio do Mercosul, órgão encarregado de assistir o Grupo Mercado Comum,
compete velar pela aplicação dos instrumentos de política comercial comum acordados
12

pelos Estados Partes para o funcionamento da união aduaneira, bem como acompanhar
e revisar os temas e matérias relacionados com as políticas comerciais comuns, com o
comércio intra-Mercosul e com terceiros países.

São funções e atribuições da CCM, de acordo com exposto no MERCOSUL (2008):

 Velar pela aplicação dos instrumentos comuns de política comercial intra-


Mercosul e com terceiros países, organismos internacionais e acordos de
comércio;
 Considerar e pronunciar-se sobre as solicitações apresentadas pelos Estados
Partes com respeito à aplicação e ao cumprimento da tarifa externa comum e dos
demais instrumentos de política comercial comum;
 Acompanhar a aplicação dos instrumentos de política comercial comum nos
Estados Partes; analisar a evolução dos instrumentos de política comercial
comum para o funcionamento da união aduaneira e formular Propostas a
respeito ao Grupo Mercado Comum;
 Tomar as decisões vinculadas à administração e à aplicação da tarifa externa
comum e dos instrumentos de política comercial comum acordada pelos Estados
Partes.

9.5. Comissão parlamentar conjunta (CPC)


A CPC é o órgão institucional que tem como função principal representar os
Parlamentos dos Estados-membros perante o MERCOSUL. De acordo com ACCIOLY
(2002:120), a Comissão Parlamentar Conjunta (CPC) é integrada por várias
subcomissões para tratar dos assuntos relevantes do Mercosul, para a conformação de
um mercado comum: assuntos comerciais, assuntos tarifários, normas técnicas, política
fiscal e monetária, transporte, política industrial e tecnológica, política agrícola,
políticas macros económicas, política trabalhista, meio ambiente, relações institucionais
e direito da integração e assuntos culturais.

9.6. Foro Consultivo Económico-Social (FCES)

O FCES é um órgão institucional cuja função é representar os sectores económicos


e sociais dos Estados-membros perante o MERCOSUL. É um órgão que não possui
poder decisório (BARBIERO, 2001).
13

9.7. Secretaria Administrativa do MERCOSUL (SAM)

Segundo THESING (2019), A SAM é o órgão que cuida de toda a burocracia do


bloco económico, presta serviços aos demais órgãos e atua como um apoio ao
MERCOSUL. Tem como actividades principais:

 Servir como arquivo oficial da documentação do Mercosul;


 Realizar a publicação e a difusão das decisões adoptadas no âmbito do
Mercosul;
 Organizar os aspectos logísticos das reuniões do Conselho do Mercado Comum,
do Grupo Mercado Comum e da Comissão de Comércio do Mercosul e, dentro
de suas possibilidades, dos demais órgãos do Mercosul, quando as mesmas
forem realizadas em sua sede permanente. No que se refere às reuniões
realizadas fora de sua sede permanente, a Secretaria Administrativa do Mercosul
fornecerá apoio ao Estado que sediar o evento;
 Informar regularmente os Estados Partes sobre as medidas implementadas por
cada país para incorporar em seu ordenamento jurídico as normas emanadas dos
órgãos do Mercosul.

10. Características do Mercosul


De acordo com o MERCOSUL citado por ZENI (2008), O Mercosul caracteriza-se
pelo regionalismo aberto. Isso significa que a criação do bloco tem por objectivo não só
o incremento do comércio intrazona, mas também o estímulo às trocas com terceiros
países. São Estados Associados do Mercosul a Bolívia (desde 1996), o Chile (desde
1996), o Peru (desde 2003), a Colômbia e o Equador (desde 2004). Além disso, o
Tratado de Assunção é aberto, mediante negociação, à adesão dos demais Países
Membros da ALADI. Nesse sentido, foi assinado, em 4 de Julho de 2006, o Protocolo
de Adesão da República Bolivariana da Venezuela ao Mercosul.

Outra característica do Mercosul é modelo intergornamental de integração. Para


Lorentz (1999), a intergornamentalidade tem como característica manter atrelada as
decisões do bloco económico a vontade política dos estados-membros, e decisões
porventura tomadas, são aplicadas por iniciativa dos estados, mediante formas próprias
de internalização.
14

11. Classificação dos blocos económicos


BUSTOS (2005), Os processos históricos que deram origem aos dos blocos
regionais estão alocados principalmente, sobre as proposições teóricas da segunda
vertente da teoria do comércio internacional. Neste sentido, a partir do processo de
industrialização e do aumento de intercâmbio entre os países, facilitados também pela
evolução nos transporte e da tecnologia de comunicação, observa-se a emergência de
uma rede complexa de relações económicas em todo o globo. Faz-se necessário
entender quais são os tipos de blocos encómios existentes e, dessa forma, entender quais
são as suas implicações e actuações.

As formas de constituição destes organismos são bastante distintas, BALASSA


(1961) caracteriza pelo menos cinco destas:

 Zona de Livre Comércio: é a mais simples nas formas de integração e ocorre


quando há abolição de direitos aduaneiros, ou seja, as tarifas intrabloco são
reduzidas a zero. Neste caso, um patamar importante para a consolidação
efectiva da integração é a definição de regras de origem.
 União Aduaneira: o que a distingue a Zona de livre comércio é o fato de os
países membros, além de zerarem as tarifas para o comércio intrabloco, passam
também a definir em conjunto uma tarifa externa comum (TEC) a ser aplicada
aos Estados não membros.
 Mercado Comum: é uma forma mais densa de integração que as anteriores visto
que, além dos compromissos vislumbrados na União Aduaneira, há também a
eliminação dos entraves a livre circulação de factores produtivos, ou seja, de
capital e de mão-de-obra.
 União Económica: além da concordata aos acordos que caracterizam um
mercado comum há o estabelecimento de uma política económica comum. O
objectivo é elevar a coesão económica e política entre os países membros.
 Integração Económica Total: aglutina todos os compromissos dos modelos
anteriores aliando a isto a unificação das políticas monetárias, fiscais e sociais.
Além disso, criam-se instituições de cunho supranacional que vinculam os
Estados membros.

De acordo com a classificação exposta acima, o Mercosul é desde 1º de Janeiro de


1995 uma união aduaneira, mas o objectivo dos países que o integram e que esta
15

consubstanciado no primeiro artigo tratado de assunção, é a construção de um mercado


comum. Assim pode se afirmar que Mercosul é o projecto de construção de um mercado
comum cuja execução encontra-se na fase de união aduaneira imperfeita (BALASSA,
1961).

A segunda característica da união aduaneira é a formação de uma zona de livre


circulação de mercadorias entre os diversos membros. No caso do Mercosul, essa
segunda medida ainda não foi adoptada. Os produtos argentinos, paraguaios e uruguaios
têm salvaguardas para entrar no Brasil, e vice-versa. Por isso, o Mercosul é considerado
uma união aduaneira imperfeita.

12. Evolução do processo de integração do Mercosul


Para entender a evolução do Mercosul é necessário antes de tudo perceber a origem
e formação, objectivos e princípios, características e o nível em que se enquadra na
classificação dos bloco económicos, pois isso influência e ajuda a perceber se como
vem funcionando a Mercosul.

O MERCOSUL figura como espécie de união aduaneira incompleta, pois, como


mercado comum, não possui as duas características que o formam efectivamente: a
adopção de uma Tarifa Externa Comum (TEC) e a livre circulação de mercadorias entre
os países associados. O referido bloco apenas adoptou a TEC em 1995, visando prestar
unidade às negociações entre os membros, de forma que todas as taxações de produtos
advindos do exterior adentrem na união com taxas estabelecidas pelo grupo e iguais
para todos os países, com o fito de evitar acordos e vantagens unilaterais entre
integrantes e países externos. Porém, dificulta o livre comércio de mercadorias dentro
do próprio bloco, o que o faz uma união incompleta (CRETELLA, 2012).

Na evolução da organização, existem inúmeros planos não executados de forma


integral como o previsto em seu surgimento, o que dificulta o bom funcionamento do
MERCOSUL. São exemplos dessas “falhas” a liberação comercial, que inicialmente foi
ocorrendo de forma gradativa pelo decréscimo das taxas entre produtos comercializados
por seus membros e parceiros no bloco, e, depois de algum tempo, determinados
produtos começaram a sofrer barreiras comerciais; a convergência de políticas
macroeconómicas, que deveria servir de dispositivo para evitar efeitos negativos ao
avanço da integração regional, nem sempre foi observada e praticada, agravando
problemas políticos na região; e, ainda, os Estados que dão preferência a políticas
16

nacionais em detrimento da integração, distorcendo a igualdade de condições do


comércio global, sob o pretexto de blindar cada membro, individualmente, de decisões
de outros que venham a prejudicá-lo (MAGNOLI, 2013).

Nas tabelas baixo encontram-se os valores estimados do produto interno bruto


(PIB), conjunto da economia do Mercosul dos países membros desde os primeiros anos
da sua criação até os dias actuais.

www.pib.mercosul.com
17

No presente, o Mercosul permanece sendo apenas uma união aduaneira, não tendo,
ainda, alcançado o grau de integração previsto no “Tratado de Assunção” (ainda não
houve a formação de um mercado comum). É, portanto, algo maior do que uma zona de
livre comércio (pois, graças à adopção da Tarifa Externa Comum – TEC – as
mercadorias que circulam livremente dentro do bloco podem tanto ser oriundas dos
países membros quanto de terceiros Estados), mas ainda aquém do mercado comum (já
que persistem uma série de restrições à livre circulação do capital e, principalmente, dos
serviços) (VARELLA, 2012).

13. Moeda única no Mercosul


A moeda única do Mercosul é uma proposta para unificar as moedas dos países
membros do Mercado Comum do Sul (Mercosul) em uma única moeda comum. O
objectivo é aumentar a estabilidade económica e financeira da região, assim como
facilitar o comércio e a cooperação entre os países membros. A moeda única do
Mercosul é conhecida como o "Real Sul-americano" ou "Sudamericano" (BANDEIRA,
2008).

A implementação de uma moeda única no Mercosul é uma ideia que tem sido
debatida há anos, mas ainda não foi implementada devido a desafios técnicos e
políticos. A unificação monetária é um passo importante para a integração económica e
política na América do Sul, e é vista como uma forma de fortalecer a economia e a
estabilidade da região. No entanto, ainda há desafios a serem superados antes que a
proposta possa ser implementada, incluindo a necessidade de ajustes económicos e
políticos significativos e a obtenção de consenso entre os países membros (CORDEIRO,
2016).

14. Vantagens e desvantagens da implementação de uma moeda única


Segundo ALEXANDRE (2018), A moeda única do Mercosul é uma proposta para a
unificação das moedas dos países membros do bloco económico. A ideia é que a moeda
única seja utilizada como meio de troca e reserva de valor, substituindo as moedas
individuais dos países membros, com suas vantagens:
18

14.1. Estabilidade económica e financeira


A implementação de uma moeda única pode trazer benefícios significativos para a
estabilidade económica e financeira dos países membros do Mercosul. Isso ocorre
porque a adopção de uma moeda única elimina a necessidade de câmbio e reduz o risco
cambial, o que pode aumentar a confiança dos investidores e melhorar a capacidade dos
países de lidar com as flutuações económicas. Além disso, a moeda única também pode
ajudar a reduzir a volatilidade dos preços e aumentar a estabilidade dos preços
(ALEXANDRE, 2018).

14.2. Facilitação do comércio entre os países membros


Outra vantagem da implementação de uma moeda única no Mercosul é a facilitação
do comércio entre os países membros. Isso ocorre porque a adopção de uma moeda
única elimina a necessidade de câmbio e reduz as barreiras cambiais, o que pode
aumentar a eficiência e a competitividade do comércio entre os países. Além disso, a
moeda única também pode ajudar a aumentar a liquidez e a profundidade dos mercados
financeiros regionais, o que pode atrair mais investidores e melhorar a capacidade dos
países de financiar suas actividades económicas (ALEXANDRE, 2018).

14.3. Melhoria da competitividade no mercado internacional


Uma outra vantagem potencial da implementação de uma moeda única no Mercosul
é a melhoria da competitividade dos países membros no mercado internacional. Isso
ocorre porque a adopção de uma moeda única pode aumentar a eficiência e a
competitividade do comércio entre os países, o que pode aumentar a participação dos
países no comércio global. Além disso, a moeda única também pode ajudar a aumentar
a liquidez e a profundidade dos mercados financeiros regionais, o que pode atrair mais
investidores e melhorar a capacidade dos países de financiar suas actividades
económicas, tornando-os mais competitivos em nível internacional. Adicionalmente, a
unificação monetária pode melhorar a cooperação económica entre os países membros,
aumentando a estabilidade económica e financeira da região e proporcionando uma
maior capacidade de enfrentar desafios económicos globais (ALEXANDRE, 2018).

14.4. Desvantagens da moeda única do Mercosul


Segundo ÁVILA (2001), Apesar dos benefícios potenciais, a implementação de
uma moeda única no Mercosul também pode trazer algumas desvantagens.
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14.5. Perda de soberania monetária


Uma desvantagem importante da implementação de uma moeda única é a perda de
soberania monetária dos países membros. Isso ocorre porque a adopção de uma moeda
única significa que os países não podem mais controlar a política monetária de forma
independente, o que pode afectar negativamente a capacidade dos países de lidar com as
flutuações económicas e responder às necessidades económicas locais.

14.6. Desigualdades económicas


Outra desvantagem potencial da implementação de uma moeda única no Mercosul é
a possibilidade de aumentar as desigualdades económicas entre os países membros. Isso
ocorre porque a adopção de uma moeda única pode favorecer os países mais
desenvolvidos em detrimento dos países menos desenvolvidos, o que pode aumentar as
desigualdades económicas e sociais entre os países.

14.7. Problemas de adaptação


Além disso, a implementação de uma moeda única pode enfrentar problemas de
adaptação, tanto dos países membros quanto da população. Pode levar tempo e esforço
para se adaptar à nova moeda, e pode haver resistência em relação à mudança. Além
disso, a mudança para a nova moeda pode causar incertezas económicas e financeiras, e
pode levar a custos adicionais de transição.

15. Desafios do Mercosul


O Mercado Comum do Sul representa cerca de 70% do território da América do
Sul, o que é 3 vezes maior do que o território da União Europeia (BANCO MUNDIAL,
2023).

Além disso, o bloco económico apresenta uma população estimada de 296 milhões,
um Produto Interno Bruto que gira em torno de US$1,8 trilhões, exportações na casa
dos US$ 251 bilhões e importações de US$ 176 bilhões.Com esse volume de comércio,
o Mercosul representa 6,6% das exportações globais e 7,3% das importações (BANCO
MUNDIAL, 2023).

Por conta de suas características naturais, o bloco é uma potência do mercado


agrícola e energética, principalmente quando a Venezuela participava do grupo e ainda
exportava petróleo em larga escala para o mundo. Entretanto, mesmo após 3 décadas
20

ainda existem pontos soltos no que versa, principalmente, as questões sociais


(SANTOS, 2019).

Nesse sentido, ainda está presente nos países do bloco um intenso e elevado nível
de pobreza, assimetrias económicas, uma vez que o Brasil desponta como o maior país
do grupo e a necessidade de melhorar a infra-estrutura tanto dentro dos países como
entre os países. Seguindo essa linha, o ponto crucial para o sucesso e o desenvolvimento
do Mercosul é o envolvimento das democracias presentes nos estados membros, a qual
foi utilizada inúmeras vezes para invalidar a entrada da Venezuela no bloco (SANTOS,
2019).
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16. Conclusão
Terminado o trabalho pudemos perceber que o surgimento de comunidades
regionais de países, que consubstancia a integração regional, representa um dos
fenómenos de enorme importância nas últimas décadas, conferindo ao Direito
Internacional feição peculiar. Resulta da necessidade de os países situados em
determinada área geográfica, com traços culturais semelhantes e interesses
socioeconómicos coincidentes, defendê-los ante o processo de globalização, que tem
carácter hegemónico, desenvolvendo-se no sentido de favorecer, no plano geral, os
países de maior potencial e, no tocante às relações sociais, os detentores do capital em
detrimento dos trabalhadores, operando uma odiosa exclusão social. O Mercado
Comum, que em definição seria a forma como o Mercosul actuaria, estabelece um
elevado nível de integração económica, uma vez que permite a livre circulação de
produtos, pessoas, bens, capital e trabalho entre os membros. O bloco é uma potência do
mercado agrícola e energética, principalmente quando a Venezuela participava do grupo
e ainda exportava petróleo em larga escala para o mundo. Entretanto, mesmo após 3
décadas ainda existem pontos soltos no que versa, principalmente, as questões sociais.
Ainda está presente nos países do bloco, um intenso e elevado nível de pobreza,
assimetrias económicas, uma vez que o Brasil desponta como o maior país do grupo e a
necessidade de melhorar a infra-estrutura tanto dentro dos países como entre os países.
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17. Referências bibliográficas


ALEXANDRE, Ygor Quintas. A importância do Brasil no Mercosul: uma análise das
vantagens nas décadas de 1990 e 2000. BS thesis. 2018. Disponível em:
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