Consulta Dos Trabalhadores
Consulta Dos Trabalhadores
Consulta Dos Trabalhadores
2012
AGRADECIMENTOS
Ao orientador deste trabalho, o Professor Doutor Miguel Fernando Tato Diogo e ao coorientador,
o Mestre Rui Manuel Cruz, o meu sincero agradecimento pela orientação, confiança e motivação
permanente.
Aos meus pais, aos meus avós e a ti, Ângelo, o meu profundo agradecimento pela vossa fonte
inesgotável de confiança, apoio, incentivo e muita compreensão.
À minha irmã, um especial agradecimento pelo auxílio técnico.
A todos aqueles que contribuíram com a sua experiência e sabedoria, muito obrigada.
i
Consulta dos Trabalhadores no Âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
RESUMO
iii
Consulta dos Trabalhadores no Âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
ABSTRACT
Consulting workers on time about various matters of safety and health at work, respecting their
right to make proposals and give them the opportunity to be partners in the construction of
decisions should be part of a strategy that enables the organization to value the knowledge and
experience of workers, encourage their motivation and involvement and build continuous
improvement.
This study pretends to be a contribution to boost the worker’s consultation, mainly by the
simplification and correlation of the legal aspects with the general and specific precepts in the
context of promoting safety and health at work. Ultimately, the goal of this study is to assist the
employer in his task to consult workers, providing him an interpretative guidance.
The development of this study comprises the necessary legal and regulatory context, technical
and scientific referral to design the embodiment’s goal.
The Law no. 102/2009 of 10th September about the promotion of safety and health at work, with
scope in all branches of activity of the private, cooperative and social is the fundamental pillar of
this work, despite of turning to knowledge on the regulatory framework and technical and
scientific data collected in determining the state of art. By the enunciated in Article 18th, the
relevant variables were identified, the data algorithm was constructed, the proposed guide to the
consultation of workers was tried to edit, in a way that it was presented in a user friendly
interface, been requested to the users his assessment of utility and functionality.
The conclusions value the proposed guide to the consultation of workers in terms of content and
interface.
In theoretical terms the proposed guide to the consultation of workers has the potential to boost,
among all actors, the practice of consultation, in practical terms, and somewhat contrary to the
supposed initially seems more directed to the workers than the employers.
v
Consulta dos Trabalhadores no Âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 1
2 ESTADO DA ARTE ............................................................................................................ 3
2.1 Enquadramento Legal e Normativo .............................................................................. 3
2.1.1 Edifício jurídico da consulta dos trabalhadores ...................................................... 3
2.1.2 Normas................................................................................................................ 10
2.2 Conhecimento Científico ............................................................................................ 13
2.2.1 Obstáculos à consulta dos trabalhadores .............................................................. 13
2.3 Referenciais Técnicos ................................................................................................. 15
2.3.1 Relatórios europeus e nacionais ........................................................................... 15
2.3.2 Guias técnicos ..................................................................................................... 20
3 OBJETIVOS E METODOLOGIA ..................................................................................... 27
3.1 Objetivos da Dissertação ............................................................................................ 27
3.2 Metodologia Global de Abordagem ............................................................................ 27
3.3 Materiais e Métodos ................................................................................................... 28
3.3.1 Memória Descritiva e Justificativa da Proposta de Guia ....................................... 28
4 TRATAMENTO E ANÁLISE DE DADOS ....................................................................... 79
5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .................................................................................. 83
6 CONCLUSÕES ................................................................................................................. 85
7 PERSPECTIVAS FUTURAS ............................................................................................ 87
8 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................... 89
vii
Consulta dos Trabalhadores no Âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Visão holística da segurança e saúde no trabalho. .................................................... 11
Figura 2 – Representante dos trabalhadores, comparação transnacional. ................................... 16
Figura 3 – Distribuição do representante por dimensão da empresa. .......................................... 16
Figura 4 – Distribuição do representante por setor de atividade. ................................................ 17
Figura 5 – Relação entre: formas de representação dos trabalhadores e comunicação. ............... 18
Figura 6 – Ações de informação, consulta e formação............................................................... 19
Figura 7 – Listas de verificação. ............................................................................................... 21
Figura 8 – Ferramenta de autoavaliação da liderança. ............................................................... 22
Figura 9 – A consulta na prática, em 3 fases. ............................................................................ 23
Figura 10 – Ofícios modelo de comunicação de início do processo eleitoral. ............................ 25
Figura 11 – Página do Guia (Capa-1). ....................................................................................... 29
Figura 12 – Páginas do Guia (Funcionalidades- 2;Âmbito-3 e Menu principal-4). ..................... 30
Figura 13 – Capítulo 2.1. do Guia (página 5). ........................................................................... 32
Figura 14 – Capítulo 1 do Guia (páginas 6 a 8). ........................................................................ 33
Figura 15 – Capítulo 1 do Guia (página 9). ............................................................................... 34
Figura 16 – Capítulo 2 do Guia (páginas 10 e 11). .................................................................... 36
Figura 17 – Capítulo 2.1. do Guia (páginas 12 a 13). ................................................................ 37
Figura 18 – Capítulo 2.1. do Guia (páginas 14 a 16). ................................................................ 38
Figura 19 – Capítulo 2.2. do Guia (página 17). ......................................................................... 41
Figura 20 – Capítulo 2.3. do Guia (página 18). ......................................................................... 42
Figura 21 – Capítulo 2.4. do Guia (páginas 19 a 21). ................................................................ 43
Figura 22 – Capítulo 2.4. do Guia (páginas 22 a 23). ................................................................ 44
Figura 23 – Capítulo 2.5. do Guia (páginas 24 a 25). ................................................................ 46
Figura 24 – Capítulo 2.5. do Guia (páginas 26 a 28). ................................................................ 47
Figura 25 – Capítulo 2.5. do Guia (páginas 29 a 31). ................................................................ 48
Figura 26 – Capítulo 2.5. do Guia (páginas 32 a 34). ................................................................ 49
Figura 27 – Capítulo 2.5. do Guia (páginas 35 a 37). ................................................................ 50
Figura 28 – Capítulo 2.5. do Guia (páginas 38 a 40). ................................................................ 51
Figura 29 – Capítulo 2.5. do Guia (páginas 41 a 43). ................................................................ 52
Figura 30 – Capítulo 2.5. do Guia (páginas 44 a 46). ................................................................ 53
Figura 31 – Capítulo 2.5. do Guia (páginas 47 a 49). ................................................................ 54
Figura 32 – Capítulo 2.5. do Guia (páginas 50 a 52). ................................................................ 55
Figura 33 – Capítulo 2.5. do Guia (páginas 53 a 55). ................................................................ 56
ix
Figura 34 – Capítulo 2.6. do Guia (páginas 56 a 58). ................................................................. 59
Figura 35 – Capítulo 2.6. do Guia (páginas 59 a 61). ................................................................. 60
Figura 36 – Capítulo 2.6. do Guia (páginas 62 a 63). ................................................................. 61
Figura 37 – Capítulo 2.7. do Guia (página 64). .......................................................................... 63
Figura 38 – Capítulo 2.8. do Guia (página 65). .......................................................................... 64
Figura 39 – Capítulo 2.9. do Guia (página 66). .......................................................................... 65
Figura 40 – Capítulo 2.10. do Guia (páginas 67 a 68). ............................................................... 66
Figura 41 – Capítulo 2.9. do Guia (páginas 69 e 70). ................................................................. 68
Figura 42 – Capítulo 2.12. do Guia (páginas 71 e 72). ............................................................... 69
Figura 43 – Capítulo 3 do Guia (páginas 73 a 74). ..................................................................... 70
Figura 44 – Capítulo 3 do Guia (páginas 75 a 77). ..................................................................... 71
Figura 45 – Capítulo 3 do Guia (páginas 78 a 80). ..................................................................... 72
Figura 46 – Capítulo 3 do Guia (páginas 81 a 83). ..................................................................... 73
Figura 47 – Capítulo 3 do Guia (página 84). .............................................................................. 74
Figura 48 – Capítulo 4. do Guia (página 85). ............................................................................. 75
Figura 49 – Capítulo 4. do Guia (páginas 86 a 88). .................................................................... 76
Consulta dos Trabalhadores no Âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Quadro legal Português entre os anos 1922 e 1971. ................................................... 3
Tabela 2 – Artigos da consulta e da informação. ......................................................................... 5
Tabela 3 – Seleção de diplomas conexos que obrigam à consulta dos trabalhadores. ................... 6
Tabela 4 – Referenciais técnicos. .............................................................................................. 20
Tabela 5 – Índice da proposta de guia da consulta dos trabalhadores. ........................................ 29
Tabela 6 – Botões da proposta de guia da consulta dos trabalhadores. ....................................... 31
Tabela 7 – Conteúdos e relações das páginas do capítulo 2.5. ................................................... 57
Tabela 8 – Conteúdos e relações das páginas do capítulo 2.6.. .................................................. 61
Tabela 9 – Conteúdos e relações das páginas do capítulo 3. ...................................................... 75
xi
Consulta dos Trabalhadores no Âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
ABREVIATURAS
xiii
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
1 INTRODUÇÃO
Pinto, Patrícia 1
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
2 Introdução
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
2 ESTADO DA ARTE
Pinto, Patrícia 3
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
Após 26 anos, o Regulamento Geral de Segurança e Higiene no Trabalho nas Minas e Pedreiras
publicado pelo Decreto-Lei n.º 18/85, de 15 de janeiro, promove no âmbito das obrigações gerais
da entidade empregadora, uma conveniente informação e formação em matéria de higiene e
segurança no trabalho de todos os trabalhadores e, em especial, dos admitidos pela primeira vez
ou mudados de posto de trabalho bem como, fomenta a cooperação de todos os trabalhadores na
prevenção de riscos profissionais e no desenvolvimento das condições de bem-estar nos locais de
trabalho.
A Diretiva n.º 89/391/CEE, de 12 de junho, no artigo 11.º sobre consulta e participação dos
trabalhadores, faz recair sobre as entidades patronais a obrigação de consultar os trabalhadores e/
ou os seus representantes e possibilitar a sua participação em todas as questões relativas à
segurança e à saúde no local de trabalho. A obrigação implica a consulta dos trabalhadores, o
direito dos trabalhadores e/ou os seus representantes apresentarem propostas e a participação
equilibrada de acordo com as legislações e/ou práticas nacionais. Aos representantes dos
trabalhadores com funções específicas em matéria de proteção da segurança e da saúde dos
trabalhadores são conferidos os direitos de pedir à entidade patronal que tome as medidas
adequadas e de apresentar propostas nesse sentido, de modo a minimizar qualquer risco para os
trabalhadores e/ ou a eliminar as fontes de perigo. A Diretiva-Quadro prevê ainda que os
Estados-Membros adotem as disposições necessárias para garantir que as entidades patronais, os
trabalhadores e os representantes dos trabalhadores sejam submetidos às disposições jurídicas
necessárias à sua aplicação. Assim, e em particular no acervo do dever da consulta e
participação, os trabalhadores e/ ou os seus representantes têm o direito de apelar, de acordo com
as legislações e/ ou práticas nacionais, para a autoridade competente em matéria de segurança e
de saúde no local de trabalho se considerarem que as medidas tomadas e os meios fornecidos
pela entidade patronal não são suficientes para garantir a segurança e a saúde no local de
trabalho. Os representantes dos trabalhadores devem poder apresentar as suas observações por
ocasião das visitas e fiscalizações efetuadas pela autoridade competente.
Contudo, nem só os empregadores têm obrigações na prevenção de riscos profissionais no local
de trabalho, também os trabalhadores enquanto intervenientes do sistema são compelidos de
obrigações.
Na tabela 2 é estabelecido o paralelismo entre o articulado legal da Diretiva 89/391/CEE, da Lei
n.º 59/2008, de 11 de setembro - Regime do Contrato de Trabalho em Funções e da Lei n.º
102/2009, de 10 de setembro - Regulamento Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no
Trabalho. A análise detalhada da tabela 2 é apresentada no Anexo A1.
A inclusão do preceito relativo à informação dos trabalhadores na tabela 2 justifica-se pela
necessidade de coadjuvar o processo de consulta prestando informação em momento, forma e
com conteúdo suscetíveis de permitirem que os representantes dos trabalhadores procedam a
uma análise das questões e preparem o parecer solicitado.
4 Estado da Arte
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
trabalhadores sobre:
— o direito de os trabalhadores e/ ou
os seus representantes apresentarem
propostas,
— a participação equilibrada de
acordo com as legislações e/ ou
práticas nacionais.
2. Os trabalhadores ou os seus
representantes, com funções
específicas em matéria de proteção da
segurança e da saúde dos
trabalhadores, participarão de forma
equilibrada, de acordo com as
legislações e/ ou práticas nacionais, ou
serão consultados previamente e em
tempo útil pela entidade patronal,
sobre:
Fonte: Diretiva n.º 89/391/CEE, Lei n.º 59/2009 e Lei n.º 102/2009.
Ressalva-se que o direito à consulta e informação pertence ao representante dos trabalhadores
para a segurança e saúde no trabalho e não a nenhuma outra estrutura de representação coletiva
dos trabalhadores com definição na lei laboral, como por exemplo as comissões de trabalhadores.
As disposições sobre a consulta dos trabalhadores encontram assento no edifício jurídico conexo
da segurança e saúde no trabalho, tal como pode ser constatado na tabela 3. O legislador
consagra em muitos diplomas o trinómio informação, formação e consulta, que aliás,
conjuntamente com o direito à representação concretizam o direito da participação dos
trabalhadores. Sem prejuízo do disposto na legislação geral em matéria de informação, consulta e
formação, o legislador quis garantir que empregador deve assegurar aos trabalhadores expostos a
riscos específicos, bem como aos seus representantes para a segurança e saúde no trabalho, a
informação, a consulta e a formação necessárias.
No Anexo A2 encontra-se o texto jurídico dos artigos apresentados na tabela 3.
Também nos Contratos de Coletivos de Trabalho há clara referência à obrigação de informação e
de consulta, a título de exemplo refere-se a Cláusula 118ª (Informação e consulta dos
trabalhadores) do Contrato Coletivo de Trabalho do calçado, componentes e artigos de pele
publicado no Boletim de Trabalho e Emprego a 16 de abril de 2010.
Pinto, Patrícia 5
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
6 Estado da Arte
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Pinto, Patrícia 7
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
8 Estado da Arte
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
pelo empregador. Por acordo mútuo, podem recorrer a conselheiros técnicos escolhidos fora da
empresa (cfr. alínea e) do artigo 19.º, da Convenção 155 da OIT).
No que diz respeito à informação, defende que os representantes dos trabalhadores na empresa
recebam uma informação suficiente sobre as medidas tomadas pelo empregador para garantir a
segurança e a saúde. A informação recebida pode ser analisada pelas organizações
representativas, desde que se mantenha o sigilo comercial (cfr. alínea c) do artigo 19.º, da
Convenção 155 da OIT).
Em síntese a C155 e a Recomendação 164 defendem padrões internacionais de envolvimento dos
trabalhadores na segurança e saúde no trabalho, pelos quais, os representantes dos trabalhadores,
as comissões de segurança e saúde e outras estruturas criadas para o fim, sejam capazes de
contribuir para as negociações e tomada de decisão a nível da empresa sobre questões de
segurança e saúde.
No Reino Unido os preceitos legais sobre a consulta dos trabalhadores são anteriores à
publicação da Diretiva-Quadro.
Safety Representatives and Safety Committees Regulations 1977 prescreve os casos em que os
sindicatos reconhecidos poderão nomear os representantes de segurança e saúde, especifica as
funções dos representantes de segurança e saúde e estabelece as obrigações dos empregadores
em relação a eles.
Health and Safety (Consultation with Employees) Regulations 1996 estabelece as disposições
necessárias ao processo de consulta e informação num âmbito mais alargado abrangendo os
trabalhadores que não são representados.
Nos locais de trabalho onde não há representante para a segurança no âmbito de Safety
Representatives and Safety Committees Regulations 1977, o empregador deve consultar os
trabalhadores em bom tempo sobre matérias relacionadas com a sua saúde e segurança no
trabalho.
Entre outras disposições específicas diferentes das portuguesas, destaca-se a permissão
legislativa dada ao empregador para optar por consultar um ou mais representantes para a
segurança e saúde, ou diretamente cada trabalhador ou ainda consultar ambos.
As disposições de consulta na Comunidade da Austrália espelham as do Reino Unido, mas são
mais capacitantes para os trabalhadores, proporcionando-lhes maior oportunidade de desafiar
prerrogativa de gestão, incluindo sanções em caso de má-fé.
Occupational Health and Safety Act (OHS Act) 1985, na sua edição mais atual (2008) prevê duas
estruturas consultivas no local de trabalho:
Designated Work Group que é um grupo de trabalho composto por trabalhadores, de um
único empregador designados por este, se tal for solicitado. O objetivo é incentivar as
partes a resolver questões sobre saúde e segurança ocupacional por meio da consulta no
local de trabalho. Cada Designated Work Group seleciona, por dois anos, um de seus
Pinto, Patrícia 9
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
2.1.2 Normas
10 Estado da Arte
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
As Diretrizes relativas aos sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho, ILO-OSH 2001
são de aplicação voluntária, não substituem as disposições regulamentares existentes no país e
refletem os valores e instrumentos pertinentes da OIT para a proteção da segurança e da saúde
dos trabalhadores. No ponto 3.2. é refletida a importância da participação dos trabalhadores no
sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho da organização. Neste entendimento, o
empregador deve assegurar que os trabalhadores e os seus representantes para a segurança e
saúde no trabalho sejam consultados, informados e capacitados em todos os aspetos de segurança
e saúde relacionados com o seu trabalho, incluindo as disposições relativas a situações de
emergência. Os trabalhadores devem reunir condições favoráveis para participarem ativamente
nos processos de organização, planeamento e implementação, avaliação e ação. A fim de garantir
a comunicação interna da informação relativa à segurança e saúde entre os níveis e funções da
organização que sejam apropriados devem ser estabelecidos e mantidas disposições e
procedimentos, conforme o ponto 3.6.
O zelo pelo exercício da atividade em condições de segurança e de saúde para o trabalhador em
todos os aspetos relacionados com o trabalho deve consistir numa abordagem sistemática e
contínua de:
avaliação de riscos;
integração das medidas de prevenção e de proteção no processo produtivo e nos restantes
sectores de apoio estratégico (vide figura 1);
definição de um quadro de participação dos trabalhadores ao nível da empresa,
estabelecimento ou serviço, como meio de obter dos trabalhadores cooperação e garantia
da eficácia das medidas a adotar.
Esta abordagem pode ser genericamente agrupada como sistema de gestão da segurança e saúde
no trabalho.
Éstrategia de
conceção e
de colocação
de produtos
no mercado
Organização
Comunidade do trabalho e
da produção
Organização da
segurança e
saúde no trabalho
Controlo de Recursos
custos humanos
Informação
Pinto, Patrícia 11
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
12 Estado da Arte
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
A ineficácia de uma disposição legal, em particular, pode indicar que o preceito em questão falha
em legitimidade (Auvergnon,2006). Uma certa resistência às disposições de cariz social pode ser
devido à existência de uma cultura de não cumprimento, um hábito enraizado de contornar a lei,
considerada uma fonte de custos desnecessários e de restrições. Esta cultura, ou contracultura
existe em Portugal, bem como noutros países europeus.
Monteiro (2006), em Reflexions sur l’effectivité en droit du travail à partir du cas portugais, in
L’effectivité du droit du travail: à quelles conditons?, menciona a fraqueza das tradições
industriais e sindicais combinadas com o lento desenvolvimento de uma civilização democrática.
Segundo Weiss (2006), alguns investigadores enfatizam que a ineficácia das leis laborais está
relacionada com um fator estrutural nas relações laborais, a subordinação.
Para García et al. (2007) a atividade inspetiva é muitas vezes relutante em fazer cumprir as
disposições legais no que concerne aos direitos de participação dos trabalhadores.
Um estudo Neozelandês (Harris et al.,2012) indica que a política de segurança e saúde deve
proteger os direitos dos representantes dos trabalhadores como garantia de continuação do
impacto positivo das funções destes trabalhadores, nos locais de trabalho. A formação deve
encorajá-los a construírem sobre as bases das suas competências e experiencia, a influência sobre
os resultados de segurança e saúde. A atenção dos representantes deve ser também trabalhada à
forma como as suas funções podem afetar o seu poder de base de mediação do acesso a direitos e
a recursos. As implicações do estudo refletem também que, educar os representantes para a
segurança e saúde sobre medidas de prevenção pode ajudá-los a alterar os comportamentos
daqueles que representam, em vez de apenas reivindicarem à gestão por mais efetividade de
controlo, a título de exemplo, medidas que impliquem mudanças no processo produtivo.
Workplace Health Understandings and Processes in Small Businesses: A Systematic Review of
the Qualitative Literature (Maceachen et al.,2010) trata-se de uma revisão bibliográfica sobre
entendimentos e processos de segurança e saúde no local de trabalho em empresas de pequena
dimensão. Dos 5 067 artigos apurados nesta investigação, catorze preencheram os critérios de
relevância e qualidade e foram agrupados em oito temas que caracterizam os entendimentos e os
processos de segurança e saúde no trabalho nas pequenas empresas. Estes temas são descritos em
três grandes rubricas: entendimento dos riscos de segurança e saúde no trabalho; gestão da
prevenção e políticas e sistemas de segurança e saúde no trabalho para pequenas empresas. O
trabalho sugere a atenção do legislador para as especificidades das empresas de pequena
dimensão em matéria de segurança e saúde no trabalho, considera soluções para os trabalhadores
mostrarem as suas preocupações e aconselha a realização de uma investigação qualitativa sobre
soluções de segurança e saúde nos locais de trabalho.
Pinto, Patrícia 13
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
Nalgumas situações, a gestão conhece as disposições legais que recaem sobre ela, bem como as
sanções em caso de violação, contudo racionaliza o não cumprimento tendo por motivo maior a
sobrevivência económica (Mathew e Quinlan,1997). Mesmo quando há informação e recursos
disponíveis, nem sempre são utilizados por motivos culturais ou económicos.
Os trabalhadores, no entendimento conferido em Leaving it up to the workers: sociological
perspectives on the management of health and safety in small workplaces (Eakin,1992)
minimizam os riscos profissionais, porque a posição em que estão, permite-lhes apreciar como o
seu trabalho contribui para a sobrevivência da empresa e consecutivamente para a manutenção
do seu emprego. A investigação revela por vários autores, que tal acontece porque, nas pequenas
empresas as relações laborais são tipificadas em relações pessoais e de pouca dicotomia entre
trabalhadores e empregadores, muito por causa do trabalho lado-a-lado e do relacionamento
casual que vai sendo criado. Esta aproximação capacita os trabalhadores a terem um
entendimento direto sobre a situação financeira da empresa. Por outro lado, os empregadores
vêm os trabalhadores como colegas com autonomia e responsabilidade.
Segundo Eakin e Maceachen (1998) quando as relações laborais são positivas, os trabalhadores
percecionam os perigos como intrínsecos à atividade, minimizando a sua grandeza. Quando as
relações laborais tendem a tornarem-se tensas, acusam o empregador de estar demasiado focado
na gestão financeira e reportam o incumprimento das disposições legais em matéria de segurança
e saúde no trabalho. Em, A Review of the Literature on Preventive Occupational Health and
Safety Activities in Small Enterprises (Hasle e Limborg,2006) nas empresas de pequena
dimensão há uma compreensão limitada para a grandeza dos riscos. Os proprietários são,
frequentemente, os gestores e abarcam todos os aspetos da atividade gerindo-os muitas vezes
num estilo patriarcal guiado pelas suas convenções, em detrimento das disposições legais e
normativas. A reduzida dimensão da empresa torna difícil a eleição do representante dos
trabalhadores bem como a criação de comissões de segurança e saúde no trabalho.
Health and safety strategies in a changing Europe, (Walters,1998) evidencia que os
trabalhadores preocupam-se com os riscos profissionais e com os problemas de saúde, mas em
contexto de participação formal, querem resolver os problemas reais sem implicar os seus
empregadores. Além disso, os empregadores podem preferir não reconhecer os problemas no
local de trabalho, porque isso pode implicar a tomada de soluções organizacionais complexas e
demoradas que '' podem agitar'' problemas entre trabalhadores (Eakin et al.,2001).
De acordo com Niewöhner et al. (2004) os trabalhadores sentem uma forte responsabilidade
pessoal sobre riscos de segurança e saúde no trabalho e alegam resistência a certos perigos.
14 Estado da Arte
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Pinto, Patrícia 15
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
Esta representação tende a ser mais expressiva nos setores de produção e privados e nas
empresas com 500 ou mais trabalhadores.
16 Estado da Arte
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Portugal situa-se muito aquém dos países nórdicos (Dinamarca, Finlândia, Suécia e Noruega)
que evidenciam pela análise dos gráficos apresentados nas figuras 3 e 4 uma forte participação
nos locais de trabalho não dependente da dimensão da empresa ou do setor de atividade.
A ação do envolvimento dos trabalhadores na definição das suas condições de trabalho pode
acontecer diretamente aos próprios trabalhadores, isto é de forma informal, ou por interlocução
com representantes ou eventualmente pelas duas maneiras, formal e informal.
Os dados do Esener 2009 corroboram a tendência evidenciada em estudos anteriores de acordo
com a qual, as medidas de gestão dos riscos gerais para a segurança e saúde no trabalho eram
aplicadas de forma mais generalizada nos estabelecimentos onde existia uma representação geral
e formal dos trabalhadores. A participação dos trabalhadores constitui um fator de garantia da
aplicação das políticas e planos de ação em matéria de segurança e saúde no trabalho. Com
efeito, o impacto da participação formal dos trabalhadores na gestão dos riscos de segurança e
saúde traduz-se na maior perceção do êxito das medidas de gestão dos riscos de segurança e
saúde no trabalho e adquire maior expressão nas empresas de menor dimensão. O relatório
Esener identifica uma associação positiva entre a existência de políticas, sistemas de gestão e
planos de ação em matéria de segurança e saúde no trabalho e a prática da consulta dos
trabalhadores, independentemente da dimensão do estabelecimento (Walters, Wadsworth e
Marsh,2012).
Apesar da informação estatística de âmbito internacional ser escassa, a existente valida os dados
contantes da literatura internacional que destacam o papel da representação e consulta dos
trabalhadores em matéria de segurança e saúde no trabalho. Neste contexto, assume particular
destaque a participação dos representantes dos trabalhadores, que quando integrada na gestão da
segurança e saúde no trabalho por parte da empresa aumenta a probabilidade dos resultados, em
matéria de segurança e saúde, serem melhores. De facto foi encontrada uma valorização de 10
vezes no trinómio de existência de uma política documentada de segurança e saúde no trabalho,
Pinto, Patrícia 17
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
18 Estado da Arte
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Das 241 154 entidades empregadoras com 265 829 unidades locais ou estabelecimentos
com trabalhadores em 2009, apenas 187 874 organizaram os serviços de segurança e
saúde no trabalho, ou seja, apenas 70,7 %.
Sobre a participação dos trabalhadores efetivada nos direitos de informação, formação e
consulta, dos 187 874 estabelecimentos que organizaram os serviços de segurança e saúde
no trabalho, 34,5 % realizaram ações de informação, 16,9 % ações de consulta e 14,8 %
ações de formação.
Realizaram-se mais ações de informação (253 381) mas, por estabelecimento, destacaram-
se as ações de formação (6,9). Nas ações de consulta foi registado o maior número de
participantes (1 313 764).
Relativamente à distribuição das doze matérias de consulta, com 34,9 % destaca-se a
consulta sobre as medidas de segurança e saúde no trabalho a aplicar.
Pinto, Patrícia 19
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
20 Estado da Arte
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
participação dos trabalhadores, incluídas no guia prático, a primeira destinada aos trabalhadores
e a segunda para uso pelos seus representantes, devem ser consideradas como meras orientações
sobre os pontos fundamentais a considerar quando se desenvolvem mecanismos tendentes a
reforçar a participação dos trabalhadores. As respostas negativas devem ser analisadas com o
objetivo de apurar as alterações que poderiam ser introduzidas (vide figura 7).
Pinto, Patrícia 21
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
Com breves exemplos de boas práticas são enunciadas as vantagens de uma cultura
organizacional de colaboração: ”taxas de acidentes mais baixas, soluções eficazes em termos de
custos e trabalhadores mais produtivos, as quais podem conduzir, por seu turno, a uma redução
das taxas de absentismo e a um melhor controlo dos riscos profissionais” e definidos os
momentos nos quais a participação dos trabalhadores é particularmente valiosa: “a avaliação de
riscos, o desenvolvimento das políticas e das intervenções, a apresentação de observações
pertinentes no decurso da formação e da implementação de medidas”.
No final do guia é recomendado que a gestão de topo faça uma “Autoavaliação da liderança em
matéria de segurança e saúde no trabalho”. A avaliação evidenciará alguns aspetos da
abordagem da empresa em matéria de segurança e saúde: “Política de prevenção, Liderança,
Ferramentas de prevenção, Informação, formação e consulta e Resultados e análise global”.
Cada aspeto contempla três vertentes para as quais será selecionada uma opção conducente com
situação existente na empresa. A pontuação final é calculada com a ajuda da matriz. A figura 8
diz respeito à grelha do aspeto informação, formação e consulta e apresenta a matriz de
resultados.
Em Consultation Cooperation in the Workplace: Best Practice Guide publicado pelo Fair Work
Ombudsman a consulta pode identificar oportunidades, assistir a tomada de decisão e ajudar a
22 Estado da Arte
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
garantir que quaisquer novas ideias são efetivas na prática (Government,2011). A boa prática
faseia a consulta em três momentos: (i) Informar; (ii) Consultar; (iii) Rever/ Avaliar decisão e
Implementar, tal como é demonstrado na figura 9.
How to convey OSH information effectively: the case of dangerous substances, (Eu-Osha,2003a)
compila exemplos dos benefícios da consulta dos trabalhadores e, de como os trabalhadores ao
nível da empresa podem ser incluídos no processo de comunicação e podem ser encorajados a
sugerir melhorias. A título de exemplo, numa reunião de consulta com os trabalhadores, na
Glanbia Ingredients (Irlanda) a sugestão de um trabalhador para a remoção do sistema de
dosagem de cloro gás por um sistema de dosagem simples de hipoclorito de sódio líquido foi tida
em consideração, analisada com outros trabalhadores e com a gestão e por fim foi aplicada no
Pinto, Patrícia 23
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
local de trabalho. Nas reuniões de consulta os trabalhadores são encorajados a propor as suas
ideias num registo informal.
Os trabalhadores possuem conhecimentos práticos relativos às circunstâncias diárias do local de
trabalho e estão geralmente bem conscientes dos elementos que podem ou têm de ser
melhorados. As suas sugestões e ideias não devem ser esquecidas nos processos de comunicação
da empresa. A empresa pode fornecer o contexto certo para estimular e envolver os
trabalhadores. Conversas informais face-a-face podem ter resultados surpreendentes e podem
estimular os trabalhadores a participarem ativamente e a refletirem sobre as operações diárias. A
sensação de participar ativamente do processo de comunicação da empresa e de ser considerado
na empresa estimula os trabalhadores, não apenas na sua motivação, mas também os ajuda a
identificarem-se com as decisões de gestão. As decisões com importantes implicações, que são
sistematicamente feitas sem consultar os trabalhadores alienam-nos da empresa.
O Guia para a Participação Consciente em Segurança e Saúde no Trabalho (Dionísio,2010a) é
uma ferramenta de orientação e informação, de consulta fácil, organizada em onze temas de
segurança e saúde no trabalho. Cada tema é apresentado numa ficha individual e desenvolvido
numa lógica de resposta à questão O que diz a lei?
24 Estado da Arte
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
redigido numa linguagem simples e clara que auxilia o leitor a interpretar e aplicar o disposto
regulamentar sobre esta matéria. A título de exemplo são apresentados na figura 10, os
formulários modelos de comunicação de decisão de início do processo eleitoral, que devem ser
entregues à Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) e ao empregador.
Pinto, Patrícia 25
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
26 Estado da Arte
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
3 OBJETIVOS E METODOLOGIA
Pinto, Patrícia 27
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
28 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
dar a conhecer casos de sucesso que sirvam de estímulo à efetivação da consulta dos
trabalhadores e sejam dissuasores de práticas incorretas.
Considerando que, a fim de assegurar um nível de proteção mais elevado, é necessário que os trabalhadores e/ou
1. os seus representantes estejam informados dos riscos para a sua segurança e saúde, bem como das medidas de
necessárias à redução ou eliminação desses riscos; que é igualmente indispensável que estejam em condições de
contribuir, através de uma participação equilibrada de acordo com as legislações e/ou práticas nacionais, para
que sejam tomadas as necessárias medidas de proteção.
Diretiva do Conselho (89/391/CEE) de 12 de junho de 1989 relativa à aplicação de medidas destinadas a promover a melhoria da
segurança e da saúde dos trabalhadores no trabalho
Pinto, Patrícia 29
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
BOTÃO FUNCIONALIDADE
VER MATÉRIAS DE CONSULTA Acede ao menu das 12 matérias objeto de consulta dos trabalhadores
30 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Na página 1, a capa da proposta de guia da consulta dos trabalhadores (vide página 1 da figura
11), o utilizador poderá optar por conhecer as disposições legais que regem o mecanismo da
consulta no setor público ou, nos setores privado ou cooperativo e social.
Embora o algoritmo de construção da proposta de guia da consulta dos trabalhadores seja
idêntico para os setores referidos, haverá diferenças na referenciação do articulado legal, por tal,
para dar cumprimento ao objetivo da dissertação, a proposta piloto de guia da consulta dos
trabalhadores, aqui apresentada, foi desenhada com referência ao quadro jurídico nacional
aplicável aos trabalhadores de todos os ramos de atividade nos setores privado, ou cooperativo e
social. O utilizador será informado da inviabilidade de continuar (vide página 3 da figura 12) e
deverá decidir se pretende encerrar a proposta de guia ou avançar. Caso opte por avançar,
regressará novamente à página de capa e poderá interagir com a proposta de guia se escolher a
via dos setores de atividade privado, ou cooperativo e social.
Na página 2 (Funcionalidades) são apresentados ao utilizador um conjunto de botões que
permitem a sua interação livre com a proposta de guia.
Esta proposta de guia da consulta dos trabalhadores foi editada em Microsoft Power Point ©
(vide Anexo C) de modo a ser interagida numa lógica sequencial, mas que simultaneamente
conferisse liberdade ao utilizador para que, através de menus, setas e outras funcionalidades,
navegue entre capítulos, avance ou recue, aceda a recursos externos sugeridos e abandone o guia
a qualquer momento.
Na tabela 6 são apresentados os botões e explicada a respetiva funcionalidade.
Botão de ligação (2) Permite abrir página com informação complementar ao assunto
Pinto, Patrícia 31
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
32 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Resultados
7.
Aceite o nosso convite
de amplo conhecimento Matérias da consulta dos trabalhadores
sobre a consulta dos
trabalhadores A consulta dos trabalhadores passo a passo
Pinto, Patrícia 33
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
Na página 5 (vide figura 13) são compiladas as disposições legais de suporte aos pressupostos
que por si só conferem importância à consulta dos trabalhadores enquanto variável de gestão da
prevenção:
a consulta dos trabalhadores não é uma opção da empresa, é imposta por força de Lei;
a consulta dos trabalhadores não é uma disposição legal exclusiva de Portugal.
Com efeito está consagrada como dever da entidade patronal no acervo comunitário conferido
pela Diretiva n.º 89/391/CEE, integra a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia,
2010/C83/02 que atribui à sua concretização o dever de ser garantida, conjuntamente com a
informação, aos níveis apropriados, aos trabalhadores ou aos seus representantes, em tempo útil,
nos casos e nas condições previstos pelo direito da União e pelas legislações e práticas nacionais.
A Diretiva atribui-lhe o peso de obrigação, a Carta dos Direitos Fundamentais da União
Europeia, o dever de ser garantida, no Código de Trabalho e na Lei n.º 102/2009 simplesmente,
dever. Perante tal coleção jurídica não será necessário convencer a entidade patronal com outra
argumentação, contudo o algoritmo da proposta de guia da consulta foi desenhado no sentido de
exibir alguns exemplos de boas práticas e soluções bem-sucedidas que constituem casos de
estudo.
A página 6 é um questionário destinado a classificar qualitativamente e genericamente a prática
da consulta dos trabalhadores em três níveis de execução.
O questionário não tem um público-alvo é direcionado a qualquer um dos atores do sistema de
prevenção, à entidade empregadora com obrigação de consultar os seus trabalhadores; aos
profissionais do serviço de segurança e de saúde no trabalho com função de apoiar as atividades
de informação e consulta; aos representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no
trabalho ou mesmo ao próprio trabalhador, ator a quem deve ser solicitada a emissão de parecer
na falta do(s) seu(s) representante(s).
34 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Pinto, Patrícia 35
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
A conceção desta proposta de guia da consulta dos trabalhadores tem por alicerce o caráter
didático e não o punitivo pelo que, independentemente do resultado, o utilizador será convidado
a expandir o conhecimento e a informação que detém sobre a proteção da segurança e da saúde
dos trabalhadores em todos os aspetos relacionados com o trabalho e sobre o procedimento da
consulta em particular.
2 Matérias da consulta dos trabalhadores
Matérias da consulta dos trabalhadores
Consulta dos trabalhadores
(Artigo 18.º da Lei n.º 102/2009)
1 -O empregador, com vista à obtenção de parecer, deve consultar por escrito e, pelo menos, duas vezes por ano, previamente ou em
tempo útil, os representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde ou, na sua falta, os próprios trabalhadores sobre:
2 — Para efeitos do disposto no número anterior, deve ser facultado o acesso às informações técnicas objeto de registo e aos dados
10.
médicos coletivos, não individualizados, assim como às informações técnicas provenientes de serviços de inspeção e outros
organismos competentes no domínio da segurança e da saúde no trabalho.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO NÚMERO 1 E CONTRAORDENAÇÃO LEVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO NÚMERO 2.
Para além das matérias objeto de consulta e do dever de informação existem outras disposições legais que devem ser
atendidas no processo de consulta dos trabalhadores. Consulte também:
O artigo 18.º “Consulta dos trabalhadores” do Regime jurídico da promoção da
A consulta dos trabalhadores passo a passo segurança e saúde no trabalho - Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro
c) As medidas que, pelo seu f) A designação e a exoneração i) O equipamento de proteção que m) Os relatórios dos acidentes de
impacte nas tecnologias e nas dos trabalhadores com funções seja necessário utilizar trabalho
funções tenham repercussão especificas nos domínios da SST
sobre a SST
36 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Em alternativa, e sem que para isso necessite de regressar ao menu principal, o utilizador poderá
avançar para o capítulo 3 e conhecer todas as etapas do processo de consulta. Ainda na página
10, o utilizador é informado que para efeitos da consulta o empregador deve facultar o acesso às
informações técnicas objeto de registo e aos dados médicos coletivos, não individualizados,
assim como às informações técnicas provenientes de serviços de inspeção e outros organismos
competentes no domínio da segurança e da saúde no trabalho.
A partir deste ponto as doze alíneas do n.º 1 do artigo 18.º serão analisadas individualmente.
2.1.Avaliação de riscos
“A avaliação dos riscos para a segurança e a saúde no trabalho, incluindo os respeitantes aos
grupos de trabalhadores sujeitos a riscos especiais;” (alínea a), do n.º 1, do artigo18.º, da Lei n.º
102/2009)
a) A avaliação dos riscos para a segurança e saúde no trabalho, incluindo os respeitantes
aos grupos de trabalhadores sujeitos a riscos especiais;
Matérias da consulta dos trabalhadores
Princípios gerais
(Artigo 5.º da Lei n.º 102/2009)
1- O trabalhador tem direito à prestação de trabalho em condições que respeitem a sua segurança e a sua saúde, asseguradas pelo
empregador ou, nas situações identificadas na lei, pela pessoa, individual ou coletiva, que detenha a gestão das instalações em que a
atividade é desenvolvida.
3 — A prevenção dos riscos profissionais deve assentar numa correta e permanente avaliação de riscos (…)
Existem diversos instrumentos de avaliação dos riscos e metodologias para avaliar os riscos em matéria de saúde e segurança, tais como, listas de
verificação (mais comuns), guias, documentos de orientação, manuais, brochuras, inquéritos e "ferramentas interativas" (software interativo
gratuito, incluindo aplicações descarregáveis, geralmente especificamente concebidas para o sector a que se destinam).
13. A escolha do método dependerá das condições do local de trabalho, como, por exemplo, o número de trabalhadores, o tipo de atividades
profissionais e equipamentos, as características particulares do local de trabalho e a existência de quaisquer fatores de risco específicos.
(Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho)
A título de exemplo, poderá visualizar as listas de verificação para a avaliação de riscos em estabelecimentos comerciais e industriais do tipo PME, da
Autoridade para as Condições de Trabalho, ACT, e aceder ao projeto de avaliação de riscos interativa em linha, OIRA, da Agência Europeia para a
Segurança e a Saúde no Trabalho.
Pinto, Patrícia 37
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
a) Trabalhos em obras de construção, escavação, movimentação de terras, de túneis, com riscos de quedas de altura ou de
soterramento, demolições e intervenção em ferrovias e rodovias sem interrupção de tráfego;
b) Atividades de indústrias extrativas;
c) Trabalho hiperbárico;
d) Atividades que envolvam a utilização ou armazenagem de produtos químicos perigosos suscetíveis de provocar acidentes graves;
e) Fabrico, transporte e utilização de explosivos e pirotecnia;
f) Atividades de indústria siderúrgica e construção naval;
15. g) Atividades que envolvam contacto com correntes elétricas de média e alta tensões;
h) Produção e transporte de gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos ou a utilização significativa dos mesmos;
i) Atividades que impliquem a exposição a radiações ionizantes;
j) Atividades que impliquem a exposição a agentes cancerígenos, mutagénicos ou tóxicos para a reprodução;
k) Atividades que impliquem a exposição a agentes biológicos do grupo 3 ou 4;
l) Trabalhos que envolvam exposição a sílica.
16. o agente biológico que pode causar doenças graves no ser humano e constituir um risco grave para os trabalhadores, sendo suscetível de se
propagar na coletividade, mesmo que existam meios eficazes de profilaxia ou de tratamento;
d) Agente biológico do grupo 4
o agente biológico que causa doenças graves no ser humano e constitui um risco grave para os trabalhadores, sendo suscetível de apresentar um
elevado nível de propagação na coletividade e para o qual não existem, em regra, meios eficazes de profilaxia ou de tratamento.
2 —O agente biológico que não puder ser rigorosamente classificado num dos grupos definidos no número anterior deve ser classificado no grupo
mais elevado em que pode ser incluído.
3 —A lista dos agentes biológicos classificados nos grupos 2, 3 e 4 será aprovada por portaria dos Ministros da Saúde e para a Qualificação e o
Emprego.
Consultar a Lista dos agentes biológicos classificados nos grupos 2, 3 e 4 – Portaria n.º 1036/98, de 15 de dezembro
Nesta primeira matéria de consulta (vide figuras 17 e 18) há dois aspetos que merecem destaque,
a avaliação dos riscos para a segurança e saúde no trabalho e a definição de riscos especiais.
38 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Em primeiro lugar e como premissa geral de argumentação, com efeito consagrada princípio
geral, tem-se no n.º 1, do artigo 5.º, da Lei n.º 102/2009:
“1- O trabalhador tem direito à prestação de trabalho em condições que respeitem a
sua segurança e a sua saúde, asseguradas pelo empregador ou, nas situações
identificadas na lei, pela pessoa, individual ou coletiva, que detenha a gestão das
instalações em que a atividade é desenvolvida.”
O sistema de prevenção existe para e por causa dos trabalhadores porque está em causa o direito
à vida, à integridade física e mental, ao bem-estar. Assim, impele sobre o beneficiário do
trabalho assegurar ao trabalhador condições de segurança e de saúde em todos os aspetos do seu
trabalho, zelando de forma continuada e permanente, pelo exercício das suas atividades em
condições de segurança e de saúde. Para tal deverá ter em conta o princípio geral da prevenção
da integração da avaliação dos riscos no conjunto das atividades da empresa, estabelecimento ou
serviço, devendo em resultado adotar as medidas adequadas de proteção.
A avaliação de riscos permanente e adequada, para além de ser o processo adequado pelo qual a
entidade empregadora determina as medidas necessárias para proteger a segurança e a saúde dos
trabalhadores é também a demonstração da existência de uma política pró-ativa de gestão dos
riscos no local de trabalho.
É expetável que a avaliação de riscos inclua, entre outros aspetos:
a integração de todas as atividades da organização como garantia de que todos os riscos
relevantes são tidos em consideração;
o juízo válido e informado acerca dos riscos e das medidas necessárias para salvaguardar
a saúde e a segurança dos trabalhadores e de terceiros, bem como a verificação da
eficácia da implementação dessas medidas;
o registo dos resultados e a sua revisão regular.
A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho defende que os Estados-Membros
têm liberdade para definir a forma como as avaliações de risco devem ser feitas, pois não
existem regras estabelecidas a nível comunitário.
Em Portugal não há um método de avaliação de riscos que seja de aplicação obrigatória pelo que
é possível encontrar na literatura diversos instrumentos de avaliação dos riscos e metodologias
entre os quais, listas de verificação, guias, documentos de orientação, manuais, brochuras,
inquéritos e programas informáticos e aplicar aquele ou aqueles cuja abordagem parece ser a
mais indicada. A escolha da abordagem para a avaliação de riscos dependerá das condições e da
natureza do local de trabalho, do tipo de atividades profissionais e equipamentos, das
características particulares do local de trabalho e da existência de fatores de risco especiais.
Resta salientar que a avaliação de riscos deve reger-se pelos princípios gerais de prevenção, dos
quais destacam-se as alíneas a) e b), do n.º 2, do artigo 15.º, da Lei n.º 102/2009:
Pinto, Patrícia 39
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
40 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
b) As medidas de segurança e saúde antes de serem postas em prática ou, logo que
possível, em caso de aplicação urgente das mesmas;
3 — Sem prejuízo das demais obrigações do empregador, as medidas de prevenção implementadas devem ser antecedidas e
corresponder ao resultado das avaliações dos riscos associados às várias fases do processo produtivo, incluindo as atividades
preparatórias, de manutenção e reparação, de modo a obter como resultado níveis eficazes de proteção da segurança e saúde do
trabalhador.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO.
1 — O trabalhador, assim como os seus representantes para a segurança e para a saúde na empresa, estabelecimento ou serviço,
deve dispor de informação atualizada sobre: (…)
b) As medidas e as instruções a adotar em caso de perigo grave e iminente;
3 — O empregador deve informar os trabalhadores com funções específicas no domínio da segurança e da saúde no trabalho sobre
esta matéria de consulta.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO LEVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO.
Pinto, Patrícia 41
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
Em todo o caso, perante uma situação que configure perigo grave e iminente que não possa ser
tecnicamente evitada, os trabalhadores e os seus representantes para a segurança e saúde no
trabalho deverão dispor de instruções adequadas que permitam cessar a atividade e afastar-se
imediatamente do local de trabalho.
2.3.Medidas de prevenção e com impacto nas tecnologias e funções
“As medidas que, pelo seu impacte nas tecnologias e nas funções, tenham repercussão sobre a
segurança e saúde no trabalho;” (alínea c), do n.º 1, do artigo18.º, da Lei n.º 102/2009), (vide
figura 20)
c) As medidas que, pelo seu impacte nas tecnologias e nas funções, tenham repercussão
sobre a segurança e saúde no trabalho;
Matérias da consulta dos trabalhadores
c) Proceder de forma a que a planificação e a introdução de novas tecnologias sejam objeto de consulta aos trabalhadores
e/ ou aos seus representantes, no que diz respeito às consequências sobre a segurança e a saúde dos trabalhadores, em
matéria de escolha dos equipamentos, de organização das condições de trabalho e de impacte dos fatores ambientais no
trabalho;
18.
Pela alínea c), do n.º 3, do artigo 6.º da Diretiva 89/391/CEE constitui obrigação geral da
entidade patronal, de acordo com a natureza das atividades da empresa e/ ou do estabelecimento,
“ Proceder de forma a que a planificação e a introdução de novas tecnologias sejam
objeto de consulta aos trabalhadores e/ ou aos seus representantes, no que diz
respeito às consequências sobre a segurança e a saúde dos trabalhadores, em
matéria de escolha dos equipamentos, de organização das condições de trabalho e
de impacte dos fatores ambientais no trabalho;”
Importante será envolver os trabalhadores e os seus representantes para a segurança e para a
saúde no processo garantindo, sem prejuízo da formação necessária e das instruções adequadas, a
disponibilização de informação também nos casos de mudança de posto de trabalho ou de
funções, introdução de novos equipamentos de trabalho ou alteração dos existentes e adoção de
uma nova tecnologia.
2.4.Programa e a organização da formação
“O programa e a organização da formação no domínio da segurança e saúde no trabalho;”
(alínea d), do n.º 1, do artigo18.º, da Lei n.º 102/2009), (vide figuras 21 e 22)
42 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
1 — O trabalhador deve receber uma formação adequada no domínio da segurança e saúde no trabalho, tendo em
atenção o posto de trabalho e o exercício de atividades de risco elevado.
2 — Aos trabalhadores designados para se ocuparem de todas ou algumas das atividades de segurança e de saúde no
trabalho deve ser assegurada, pelo empregador, a formação permanente para o exercício das respetivas funções.
3 — Sem prejuízo do disposto no n.º 1, o empregador deve formar, em número suficiente, tendo em conta a dimensão
20. da empresa e os riscos existentes, os trabalhadores responsáveis pela aplicação das medidas de primeiros socorros, de
combate a incêndios e de evacuação de trabalhadores bem como facultar-lhes material adequado.
4 — A formação dos trabalhadores da empresa sobre segurança e saúde no trabalho deve ser assegurada de modo a
que não possa resultar prejuízo para os mesmos.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NOS NÚMEROS 1 A 4.
5 — O empregador e as respetivas associações representativas podem solicitar o apoio dos organismos públicos
competentes quando careçam dos meios e condições necessários à realização da formação.
9 - O empregador deve estabelecer em matéria de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação as medidas que devem ser adotadas e
a identificação dos trabalhadores responsáveis pela sua aplicação, bem como assegurar os contactos necessários com as entidades externas
competentes para realizar aquelas operações e as de emergência médica.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO NÚMERO 9.
Primeiros socorros, combate a incêndios e evacuação de trabalhadores (Artigo 75.º da Lei n.º 102/2009)
21. 1 — A empresa ou o estabelecimento, qualquer que seja a modalidade do serviço de segurança e saúde no trabalho, deve ter uma estrutura interna
que assegure as atividades de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação de instalações a que se refere o n.º 9 do artigo 15.º.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO NÚMERO 1
Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (SCIE) – Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro
Pinto, Patrícia 43
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
a) Trabalhos em obras de construção, escavação, movimentação de terras, de túneis, com riscos de quedas de altura ou de
soterramento, demolições e intervenção em ferrovias e rodovias sem interrupção de tráfego;
b) Atividades de indústrias extrativas;
c) Trabalho hiperbárico;
d) Atividades que envolvam a utilização ou armazenagem de produtos químicos perigosos suscetíveis de provocar acidentes graves;
e) Fabrico, transporte e utilização de explosivos e pirotecnia;
f) Atividades de indústria siderúrgica e construção naval;
22. g) Atividades que envolvam contacto com correntes elétricas de média e alta tensões;
h) Produção e transporte de gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos ou a utilização significativa dos mesmos;
i) Atividades que impliquem a exposição a radiações ionizantes;
j) Atividades que impliquem a exposição a agentes cancerígenos, mutagénicos ou tóxicos para a reprodução;
k) Atividades que impliquem a exposição a agentes biológicos do grupo 3 ou 4;
l) Trabalhos que envolvam exposição a sílica.
23. o agente biológico que pode causar doenças graves no ser humano e constituir um risco grave para os trabalhadores, sendo suscetível de se
propagar na coletividade, mesmo que existam meios eficazes de profilaxia ou de tratamento;
d) Agente biológico do grupo 4
o agente biológico que causa doenças graves no ser humano e constitui um risco grave para os trabalhadores, sendo suscetível de apresentar um
elevado nível de propagação na coletividade e para o qual não existem, em regra, meios eficazes de profilaxia ou de tratamento.
2 —O agente biológico que não puder ser rigorosamente classificado num dos grupos definidos no número anterior deve ser classificado no grupo
mais elevado em que pode ser incluído.
3 —A lista dos agentes biológicos classificados nos grupos 2, 3 e 4 será aprovada por portaria dos Ministros da Saúde e para a Qualificação e o
Emprego.
Consultar a Lista dos agentes biológicos classificados nos grupos 2, 3 e 4 – Portaria n.º 1036/98, de 15 de dezembro
44 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
segurança no trabalho, entre outros, devem receber formação permanente para o exercício das
respetivas funções, com salvaguarda que a formação seja assegurada de modo a que não possa
resultar prejuízo para os formandos.
Na página 20 (vide figura 21), o utilizador poderá aceder a informação complementar,
nomeadamente sobre a obrigação geral do empregador de estabelecer na empresa ou no
estabelecimento, independentemente da modalidade do serviço de segurança e saúde no trabalho,
as medidas que devem ser adotadas em matéria de primeiros socorros, de combate a incêndios e
de evacuação e a identificação dos trabalhadores responsáveis pela sua aplicação, bem como,
assegurar os contactos necessários com as entidades externas competentes para realizar aquelas
operações e as de emergência médica. Para aprofundar o conhecimento sobre este assunto
expresso no n.º 9 do artigo 15.º e no artigo 75.º da Lei n.º 102/2009 são sugeridos dois recursos
externos, o Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (SCIE) publicado
pela Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro que orientará o empregador no que concerne à
organização dos meios para o combate a incêndios e evacuação e o outro, sobre primeiros
socorros intitulado Emergência e Primeiros Socorros em Saúde Ocupacional, que e é um
documento Informação Técnica 2/2010 da Direção-Geral da Saúde.
No que diz respeito ao plano de formação, citando os números 1 e 2, do artigo 14.º, da Lei n.º
105/2009),
“1 -O empregador deve dar conhecimento do diagnóstico das necessidades de
qualificação e do projeto de plano de formação a cada trabalhador, na parte que lhe
respeita, bem como à comissão de trabalhadores ou, na sua falta, à comissão
intersindical, à comissão sindical ou aos delegados sindicais.”
“2- Os trabalhadores, na parte que a cada um respeita, bem como os representantes
dos trabalhadores a que se refere o número anterior podem emitir parecer sobre o
diagnóstico de necessidades de qualificação e o projeto de plano de formação, no
prazo de 15 dias.”
De modo a não prejudicar o direito à formação (n.º 5, do artigo 20.º, da Lei n.º 102/2009),
“De maneira a que o direito do trabalhador à formação não seja prejudicado por
análise económica custo-benefício, o empregador e as respetivas associações
representativas podem solicitar o apoio dos organismos públicos competentes
quando careçam dos meios e condições necessários à realização da formação.”
2.5.A designação do representante do empregador
“A designação do representante do empregador que acompanha a atividade da modalidade de
serviço adotada;” (alínea e), do n.º 1, do artigo18.º, da Lei n.º 102/2009)
No capítulo 2 pretende-se apresentar o máximo de informação para suprimir quaisquer
interrogações possíveis do utilizador aquando na sua análise de cada uma das alíneas.
Concretamente, nesta alínea pretende-se esgotar as possíveis interrogações: i) representante do
Pinto, Patrícia 45
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
empregador, quem é e quais as funções; ii) o que é a modalidade de serviço adotada, existem
várias e quais são as atividades.
O utilizador, na medida da necessidade do seu conhecimento poderá selecionar no menu o
assunto cujo conteúdo pretende conhecer, na certeza da informação disponibilizada ser a mais
exaustiva possível, no máximo rigor das prescrições enunciadas na Lei n.º 102/2009.
Nas figuras 23 a 33 são expostas as páginas deste capítulo.
e) A designação do representante do empregador que acompanha a atividade da
modalidade de serviço adotada;
Matérias da consulta dos trabalhadores
10 — Na aplicação das medidas de prevenção, o empregador deve organizar os serviços adequados, internos ou externos à empresa,
estabelecimento ou serviço, mobilizando os meios necessários, nomeadamente nos domínios das atividades técnicas de prevenção, da
formação e da informação, bem como o equipamento de proteção que se torne necessário utilizar.
Representante do empregador
(Artigo 77.º da Lei n.º 102/2009)
1 — Se a empresa ou estabelecimento adotar serviço comum ou serviço externo, o empregador deve designar em cada estabelecimento
ou conjunto de estabelecimentos distanciados até 50 km daquele que ocupa maior número de trabalhadores e com limite total de 400
trabalhadores um trabalhador com formação adequada (…) que o represente para acompanhar e coadjuvar a execução das atividades
de prevenção.
Representante do empregador
(Artigo 77.º da Lei n.º 102/2009)
1 — Se a empresa ou estabelecimento adotar serviço comum ou serviço externo, o empregador deve designar em cada estabelecimento
ou conjunto de estabelecimentos distanciados até 50 km daquele que ocupa maior número de trabalhadores e com limite total de 400
trabalhadores um trabalhador com formação adequada, nos termos do disposto no número seguinte, que o represente para
acompanhar e coadjuvar a execução das atividades de prevenção.
2 — Para efeitos do número anterior, entende-se por formação adequada a que permita a aquisição de competências básicas em
matéria de segurança, saúde, ergonomia, ambiente e organização do trabalho, que seja validada pelo serviço com competência para a
25. promoção da segurança e saúde no trabalho do ministério responsável pela área laboral ou inserida em sistema educativo, no SNQ ou
ainda promovida por entidades da Administração Pública com responsabilidade no desenvolvimento de formação profissional.
46 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
2 — Se na empresa ou no estabelecimento não houver meios suficientes para desenvolver as atividades integradas no funcionamento do serviço de segurança e
de saúde no trabalho por parte do serviço interno ou estando em causa o regime das atividades exercidas pelo empregador ou por trabalhador designado,
deve o empregador utilizar serviço comum ou externo ou, ainda, técnicos qualificados em número suficiente para assegurar no todo ou em parte o
desenvolvimento daquelas atividades.
4 — As atividades de segurança podem ser organizadas separadamente das da saúde, observando-se, relativamente a cada uma delas, a possibilidade do
26. empregador poder adotar diferentes modalidades de organização em cada estabelecimento.
5 — Os serviços organizados em qualquer das modalidades, a) Serviço Interno, b) Serviço Externo, c) Serviço Externo
devem ter os meios suficientes que lhes permitam exercer as atividades principais de segurança e de saúde no trabalho.
SABER MAIS SOBRE O FUNCIONAMENTO DO SERVIÇO DE SEGURANÇA E DE SAÚDE NO TRABALHO
6 — A utilização de serviço comum ou de serviço externo não isenta o empregador da responsabilidade específica em matéria de segurança e de saúde que a lei
lhe atribui.
7 — O empregador notifica o respetivo organismo competente da modalidade adotada para a organização do serviço de segurança e de saúde no trabalho, bem
como da sua alteração, nos 30 dias seguintes à verificação de qualquer dos factos.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO NÚMERO 5 E CONTRAORDENAÇÃO LEVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO NÚMERO 7.
Visualizar o modelo da ficha de notificação da modalidade adotada para a organização dos serviços de SST – Portaria n.º 1179/95, de 26 de setembro
Serviço Interno
27.
Atividades exercidas pelo empregador ou por trabalhador designado
(Artigo 81.º da Lei n.º 102/2009)
Serviço Interno
Âmbito e obrigatoriedade de serviço interno da segurança e saúde no trabalho (Artigo 78.º da Lei n.º 102/2009)
1 — O serviço interno da segurança e saúde no trabalho é instituído pelo empregador e abrange exclusivamente os trabalhadores por cuja
segurança e saúde aquele é responsável.
4 — Para efeitos do número 3, considera-se serviço interno o serviço prestado por uma empresa a outras empresas do grupo desde que aquela e
estas pertençam a sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo.
Pinto, Patrícia 47
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
Atividades simultâneas ou sucessivas no mesmo local de trabalho (Artigo 16º da Lei n.º 102/2009)
1 — Quando várias empresas, estabelecimentos ou serviços desenvolvam, simultaneamente, atividades com os seus trabalhadores no mesmo local de
trabalho, devem os respetivos empregadores, tendo em conta a natureza das atividades que cada um desenvolve, cooperar no sentido da proteção da
segurança e da saúde.
2 — Não obstante a responsabilidade de cada empregador, devem assegurar a segurança e a saúde, quanto a todos os trabalhadores a que se refere o
número anterior, as seguintes entidades:
a) Trabalhos em obras de construção, escavação, movimentação de terras, de túneis, com riscos de quedas de altura ou de
soterramento, demolições e intervenção em ferrovias e rodovias sem interrupção de tráfego;
b) Atividades de indústrias extrativas;
c) Trabalho hiperbárico;
d) Atividades que envolvam a utilização ou armazenagem de produtos químicos perigosos suscetíveis de provocar acidentes graves;
e) Fabrico, transporte e utilização de explosivos e pirotecnia;
f) Atividades de indústria siderúrgica e construção naval;
30. g) Atividades que envolvam contacto com correntes elétricas de média e alta tensões;
h) Produção e transporte de gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos ou a utilização significativa dos mesmos;
i) Atividades que impliquem a exposição a radiações ionizantes;
j) Atividades que impliquem a exposição a agentes cancerígenos, mutagénicos ou tóxicos para a reprodução;
k) Atividades que impliquem a exposição a agentes biológicos do grupo 3 ou 4;
l) Trabalhos que envolvam exposição a sílica.
31. o agente biológico que pode causar doenças graves no ser humano e constituir um risco grave para os trabalhadores, sendo suscetível de se
propagar na coletividade, mesmo que existam meios eficazes de profilaxia ou de tratamento;
d) Agente biológico do grupo 4
o agente biológico que causa doenças graves no ser humano e constitui um risco grave para os trabalhadores, sendo suscetível de apresentar um
elevado nível de propagação na coletividade e para o qual não existem, em regra, meios eficazes de profilaxia ou de tratamento.
2 —O agente biológico que não puder ser rigorosamente classificado num dos grupos definidos no número anterior deve ser classificado no grupo
mais elevado em que pode ser incluído.
3 —A lista dos agentes biológicos classificados nos grupos 2, 3 e 4 será aprovada por portaria dos Ministros da Saúde e para a Qualificação e o
Emprego.
Consultar a Lista dos agentes biológicos classificados nos grupos 2, 3 e 4 – Portaria n.º 1036/98, de 15 de dezembro
48 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Serviço Interno
Dispensa de serviço interno (Artigo 80.º da Lei n.º 102/2009)
1 — O empregador pode, mediante autorização do organismo competente do ministério responsável pela área laboral “AUTORIDADE DAS CONDIÇÕES DE
TRABALHO” ou do organismo competente do ministério responsável pela área da saúde “DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE”, consoante a dispensa se refira ao
domínio da segurança ou da saúde, obter dispensa de serviço interno em relação ao:
a) estabelecimento que tenha pelo menos 400 trabalhadores,
ou
b) conjunto de estabelecimentos distanciados até 50 km daquele que ocupa maior número de trabalhadores e que, com este, tenham pelo menos 400
trabalhadores;
32. em que:
a) Não exerça atividades de risco elevado;
b) Apresente taxas de incidência e de gravidade de acidentes de trabalho, nos dois últimos anos, não superiores à média do respetivo sector;
c) Não existam registos de doenças profissionais contraídas ao serviço da empresa ou para as quais tenham contribuído direta e decisivamente as
condições de trabalho da empresa;
d) O empregador não tenha sido punido por infrações muito graves respeitantes à violação da legislação de segurança e saúde no trabalho praticadas
no mesmo estabelecimento nos últimos dois anos;
e) Se verifique, pela análise dos relatórios de avaliação de risco apresentados pelo requerente ou através de vistoria, quando necessário, que são
respeitados os valores limite de exposição a substâncias ou fatores de risco.
Serviço Interno
Dispensa de serviço interno (Artigo 80.º da Lei n.º 102/2009)
4 — A autorização deve ser revogada sempre que:
a) A empresa apresente taxas de incidência e de gravidade de acidentes de trabalho nos dois últimos anos superiores à média do respetivo sector;
b) Na empresa ou conjunto de estabelecimentos tiver ocorrido, nos dois últimos anos, um acidente de trabalho mortal por violação de regras de
segurança e de saúde no trabalho imputável ao empregador;
c) A empresa tiver sido condenada, nos dois últimos anos, pela prática de contra -ordenação muito grave ou em reincidência pela prática de
contraordenação grave em matéria de segurança e de saúde no trabalho.
7 — Se a autorização for revogada, a empresa ou estabelecimento deve adotar serviços internos no prazo de seis meses.
33.
Serviço Interno
Dispensa de serviço interno (Artigo 80.º da Lei n.º 102/2009)
2 — O requerimento de autorização deve ser enviado ao organismo competente, nomeadamente por via eletrónica, acompanhado de parecer
fundamentado dos representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho ou, na sua falta, dos próprios trabalhadores sem prejuízo
de ser emitido no prazo de 15 dias a contar da data do pedido de consulta, podendo o empregador fixar prazo superior atendendo à extensão ou
complexidade das matérias, e de, decorrido o prazo referido sem que o parecer tenha sido entregue ao empregador, considerar-se satisfeita a exigência
de consulta.
3 — O organismo competente, depois de verificada a conformidade dos requisitos suscetíveis de apreciação documental e nos 45 dias posteriores à
apresentação do requerimento, deve:
34. a) Marcar a data da vistoria;
b) Informar do facto o requerente e o outro organismo de modo que tenham conhecimento do mesmo com a antecedência mínima de 10 dias;
c) Notificar o requerente para pagamento de taxa referente à vistoria.
5 — O organismo competente do ministério responsável pela área laboral “AUTORIDADE DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO” ou do organismo competente
do ministério responsável pela área da saúde “DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE”, consoante a dispensa se refira ao domínio da segurança ou da saúde, dispõe
de 60 dias a contar da data de entrada do requerimento para conceder a autorização de dispensa de serviço interno.
6 — O requerimento de dispensa cumulativo para os domínios da segurança e da saúde pode ser apresentado junto de qualquer dos organismos
competentes para efeitos da presente lei, que procede à imediata remessa para o outro organismo competente.
Pinto, Patrícia 49
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
Serviço Interno
Atividades exercidas pelo empregador ou por trabalhador designado (Artigo 81.º da Lei n.º 102/2009)
1 — Na empresa, estabelecimento ou conjunto de estabelecimentos distanciados até 50 km do de maior dimensão que empregue no máximo nove trabalhadores
e cuja atividade não seja de risco elevado as atividades de segurança no trabalho podem ser exercidas diretamente pelo próprio empregador se possuir
formação adequada e permanecer habitualmente nos estabelecimentos.
2 — Nas situações referidas no número anterior, o empregador pode designar um ou mais trabalhadores para se ocuparem de todas ou algumas das atividades de
segurança no trabalho desde que possuam formação adequada e disponham do tempo e dos meios necessários.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES REFERIDAS NOS NÚMEROS 1 E 2 SEM AUTORIZAÇÃO OU COM A AUTORIZAÇÃO CADUCADA.
8 — À formação adequada referida aplica-se o disposto no n.º 2 do artigo 77.º
9 — Os trabalhadores designados não podem ser prejudicados por se encontrarem no exercício das atividades mencionadas.
3 — O exercício das atividades previsto nos números 1 e 2 depende de autorização ou de renovação de autorização concedida pelo organismo com competência
para a promoção da segurança e saúde no trabalho do ministério responsável pela área laboral, pelo período de 5 anos cujos procedimentos podem ser
35. consultados em: http://www.act.gov.pt/(pt-PT)/AreasPrincipais/Prestadores/Empregadortrabalhadordesignado/Paginas/default.aspx
5 — A renovação deve ser requerida até 60 dias antes do termo da autorização, sob pena de caducidade.
10 — O organismo com competência para a promoção da segurança e saúde no trabalho do ministério responsável pela área laboral dispõe de 60 dias a contar da
data de entrada do requerimento para conceder a autorização ou a renovação de autorização.
6 — A autorização deve ser revogada sempre que a empresa, estabelecimento ou conjunto dos estabelecimentos:
a) Apresentar taxas de incidência e de gravidade de acidentes de trabalho, em cinco anos seguidos, superiores à média do respetivo sector;
b) Tiver sido condenada, nos dois últimos anos, pela prática de contraordenação muito grave em matéria de segurança e de saúde no trabalho ou em
reincidência pela prática de contra -ordenação grave em matéria de segurança e de saúde no trabalho;
c) Não tiver comunicado ao organismo com competência em matéria de prevenção da segurança e saúde no trabalho do ministério responsável pela área
laboral a verificação da alteração dos elementos que fundamentaram a autorização, no prazo de 30 dias.
7 — No caso referido no número anterior, o empregador deve adotar outra modalidade de organização do serviço de segurança e de saúde no trabalho, no prazo
de 90 dias.
VER MATÉRIAS DE CONSULTA
a) Trabalhos em obras de construção, escavação, movimentação de terras, de túneis, com riscos de quedas de altura ou de
soterramento, demolições e intervenção em ferrovias e rodovias sem interrupção de tráfego;
b) Atividades de indústrias extrativas;
c) Trabalho hiperbárico;
d) Atividades que envolvam a utilização ou armazenagem de produtos químicos perigosos suscetíveis de provocar acidentes graves;
e) Fabrico, transporte e utilização de explosivos e pirotecnia;
f) Atividades de indústria siderúrgica e construção naval;
36. g) Atividades que envolvam contacto com correntes elétricas de média e alta tensões;
h) Produção e transporte de gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos ou a utilização significativa dos mesmos;
i) Atividades que impliquem a exposição a radiações ionizantes;
j) Atividades que impliquem a exposição a agentes cancerígenos, mutagénicos ou tóxicos para a reprodução;
k) Atividades que impliquem a exposição a agentes biológicos do grupo 3 ou 4;
l) Trabalhos que envolvam exposição a sílica.
37. o agente biológico que pode causar doenças graves no ser humano e constituir um risco grave para os trabalhadores, sendo suscetível de se
propagar na coletividade, mesmo que existam meios eficazes de profilaxia ou de tratamento;
d) Agente biológico do grupo 4
o agente biológico que causa doenças graves no ser humano e constitui um risco grave para os trabalhadores, sendo suscetível de apresentar um
elevado nível de propagação na coletividade e para o qual não existem, em regra, meios eficazes de profilaxia ou de tratamento.
2 —O agente biológico que não puder ser rigorosamente classificado num dos grupos definidos no número anterior deve ser classificado no grupo
mais elevado em que pode ser incluído.
3 —A lista dos agentes biológicos classificados nos grupos 2, 3 e 4 será aprovada por portaria dos Ministros da Saúde e para a Qualificação e o
Emprego.
Consultar a Lista dos agentes biológicos classificados nos grupos 2, 3 e 4 – Portaria n.º 1036/98, de 15 de dezembro
50 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Representante do empregador
(Artigo 77.º da Lei n.º 102/2009)
1 — Se a empresa ou estabelecimento adotar serviço comum ou serviço externo, o empregador deve designar em cada estabelecimento
ou conjunto de estabelecimentos distanciados até 50 km daquele que ocupa maior número de trabalhadores e com limite total de 400
trabalhadores um trabalhador com formação adequada, nos termos do disposto no número seguinte, que o represente para
acompanhar e coadjuvar a execução das atividades de prevenção.
2 — Para efeitos do número anterior, entende-se por formação adequada a que permita a aquisição de competências básicas em
matéria de segurança, saúde, ergonomia, ambiente e organização do trabalho, que seja validada pelo serviço com competência para a
38. promoção da segurança e saúde no trabalho do ministério responsável pela área laboral ou inserida em sistema educativo, no SNQ ou
ainda promovida por entidades da Administração Pública com responsabilidade no desenvolvimento de formação profissional.
Serviço Comum
Autorização de serviço comum (Artigo 82.º da Lei n.º 102/2009)
1 — O serviço comum é instituído por acordo entre várias empresas ou estabelecimentos pertencentes a sociedades que não se encontrem em relação de
grupo contemplando exclusivamente os trabalhadores por cuja segurança e saúde aqueles são responsáveis.
O serviço comum não pode ser adotado nas seguintes situações, as quais obrigam o empregador a instituir serviço interno que abranja:
a) O estabelecimento que tenha pelo menos 400 trabalhadores;
b) O conjunto de estabelecimentos distanciados até 50 km daquele que ocupa maior número de trabalhadores e que, com este, tenham pelo menos
400 trabalhadores;
c) O estabelecimento ou conjunto de estabelecimentos que desenvolvam atividades de risco elevado a que estejam expostos pelo menos 30
trabalhadores.
39.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE APLICÁVEL A CADA EMPRESA ABRANGIDA PELOS SERVIÇOS COMUNS A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO NÚMERO 1.
2 — O acordo que institua o serviço comum deve ser celebrado por escrito e carece de autorização. Ver Artigos 84.º a 93.º da Lei n.º 102/2009
3 — O requerimento de autorização deve ser acompanhado, para além do acordo referido no número anterior, de parecer fundamentado dos
representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho ou, na sua falta, dos próprios trabalhadores e é apresentado, nomeadamente
através de correio eletrónico, de acordo com modelo aprovado por portaria dos ministros responsáveis pelas áreas laboral e da saúde.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE APLICÁVEL A CADA EMPRESA ABRANGIDA PELOS SERVIÇOS COMUNS A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO NÚMERO 3.
4 — Está vedado ao serviço comum a prestação de serviços a outras empresas que não façam parte do acordo previsto no n.º 1.
Atividades simultâneas ou sucessivas no mesmo local de trabalho (Artigo 16º da Lei n.º 102/2009)
1 — Quando várias empresas, estabelecimentos ou serviços desenvolvam, simultaneamente, atividades com os seus trabalhadores no mesmo local de
trabalho, devem os respetivos empregadores, tendo em conta a natureza das atividades que cada um desenvolve, cooperar no sentido da proteção da
segurança e da saúde.
2 — Não obstante a responsabilidade de cada empregador, devem assegurar a segurança e a saúde, quanto a todos os trabalhadores a que se refere o
número anterior, as seguintes entidades:
40. a) A empresa utilizadora, no caso de trabalhadores em regime de trabalho temporário;
b) A empresa cessionária, no caso de trabalhadores em regime de cedência ocasional;
c) A empresa em cujas instalações outros trabalhadores prestam serviço ao abrigo de contratos de prestação de serviços;
d) Nos restantes casos, a empresa adjudicatária da obra ou do serviço, para o que deve assegurar a coordenação dos demais empregadores através da
organização das atividades de segurança e saúde no trabalho.
3 — A empresa utilizadora ou adjudicatária da obra ou do serviço deve assegurar que o exercício sucessivo de atividades por terceiros nas suas instalações
ou com os equipamentos utilizados não constituem um risco para a segurança e saúde dos seus trabalhadores ou dos trabalhadores temporários, cedidos
ocasionalmente ou de trabalhadores ao serviço de empresas prestadoras de serviços.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NOS NÚMEROS 2 E 3, SEM PREJUÍZO DA RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR.
Pinto, Patrícia 51
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
a) Trabalhos em obras de construção, escavação, movimentação de terras, de túneis, com riscos de quedas de altura ou de
soterramento, demolições e intervenção em ferrovias e rodovias sem interrupção de tráfego;
b) Atividades de indústrias extrativas;
c) Trabalho hiperbárico;
d) Atividades que envolvam a utilização ou armazenagem de produtos químicos perigosos suscetíveis de provocar acidentes graves;
e) Fabrico, transporte e utilização de explosivos e pirotecnia;
f) Atividades de indústria siderúrgica e construção naval;
41. g) Atividades que envolvam contacto com correntes elétricas de média e alta tensões;
h) Produção e transporte de gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos ou a utilização significativa dos mesmos;
i) Atividades que impliquem a exposição a radiações ionizantes;
j) Atividades que impliquem a exposição a agentes cancerígenos, mutagénicos ou tóxicos para a reprodução;
k) Atividades que impliquem a exposição a agentes biológicos do grupo 3 ou 4;
l) Trabalhos que envolvam exposição a sílica.
42. o agente biológico que pode causar doenças graves no ser humano e constituir um risco grave para os trabalhadores, sendo suscetível de se
propagar na coletividade, mesmo que existam meios eficazes de profilaxia ou de tratamento;
d) Agente biológico do grupo 4
o agente biológico que causa doenças graves no ser humano e constitui um risco grave para os trabalhadores, sendo suscetível de apresentar um
elevado nível de propagação na coletividade e para o qual não existem, em regra, meios eficazes de profilaxia ou de tratamento.
2 —O agente biológico que não puder ser rigorosamente classificado num dos grupos definidos no número anterior deve ser classificado no grupo
mais elevado em que pode ser incluído.
3 —A lista dos agentes biológicos classificados nos grupos 2, 3 e 4 será aprovada por portaria dos Ministros da Saúde e para a Qualificação e o
Emprego.
Consultar a Lista dos agentes biológicos classificados nos grupos 2, 3 e 4 – Portaria n.º 1036/98, de 15 de dezembro
Serviço Externo
Noção de Serviço Externo (Artigo 83.º da Lei n.º 102/2009)
1 — Considera-se serviço externo aquele que é desenvolvido por entidade que, mediante contrato com o empregador, realiza atividades de segurança ou de
saúde no trabalho, desde que não seja serviço comum.
2 — O serviço externo pode compreender os seguintes tipos:
a) Associativos — prestados por associações com personalidade jurídica sem fins lucrativos, cujo fim estatutário compreenda, expressamente, a
prestação de serviço de segurança e saúde no trabalho;
b) Cooperativos — prestados por cooperativas cujo objeto estatutário compreenda, expressamente, a atividade de segurança e saúde no trabalho;
c) Privados — prestados por sociedades de cujo pacto social conste, expressamente, o exercício de atividades de segurança e de saúde no trabalho ou
por pessoa individual detentora das qualificações legais adequadas;
d) Convencionados — prestados por qualquer entidade da administração pública central, regional ou local, instituto público ou instituição integrada no
43. Serviço Nacional de Saúde.
3 — O empregador pode adotar um modo de organização dos serviços externos diferente dos tipos previstos no número anterior desde que seja
previamente autorizado, nos termos dos artigos que definem as condições de autorização dos serviços externos.
4 — O contrato entre o empregador e a entidade prestadora de serviços externos é celebrado por escrito.
Ver Artigos 84.º a 96.º da Lei n.º 102/2009
7 — É solidariamente responsável pelo pagamento da coima o empregador que contrate serviço não autorizado.
52 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Objetivos
(Artigo 97.º da Lei n.º 102/2009)
44.
Serviço de segurança no trabalho
(Artigos 100 e 101.º da Lei n.º 102/2009)
Pinto, Patrícia 53
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
2 — O serviço de segurança e de saúde no trabalho deve manter atualizados, para efeitos de consulta, os seguintes elementos:
a) Resultados das avaliações de riscos profissionais;
b) Lista de acidentes de trabalho que tenham ocasionado ausência por incapacidade para o trabalho, bem como acidentes ou incidentes que
assumam particular gravidade na perspetiva da segurança no trabalho;
c) Relatórios sobre acidentes de trabalho que originem ausência por incapacidade para o trabalho ou que revelem indícios de p articular gravidade
na perspetiva da segurança no trabalho;
d) Lista das situações de baixa por doença e do número de dias de ausência ao trabalho, a ser remetida pelo serviço de pessoal e, no caso de
47. doenças profissionais, a relação das doenças participadas;
e) Lista das medidas, propostas ou recomendações formuladas pelo serviço de segurança e de saúde no trabalho.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO PRESENTE ARTIGO.
3 — Quando as atividades do serviço de segurança e de saúde no trabalho, referidas nos números anteriores, implicarem a adoção de medidas cuja
concretização dependa essencialmente de outros responsáveis da empresa, o serviço de segurança e de saúde no trabalho deve informá-los sobre as
mesmas e cooperar na sua execução.
5 — O empregador deve manter a documentação relativa à realização das atividades a que se referem os números anteriores à disposição das
entidades com competência inspetiva durante 5 anos.
54 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
2 — Os técnicos superiores ou técnicos de segurança e higiene no trabalho exercem as respetivas atividades com autonomia técnica .
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO GRAVE, IMPUTÁVEL AO EMPREGADOR , A CONTRATAÇÃO DE TÉCNICO QUE NÃO REÚNA OS REQUISITOS IDENTIFICADOS NO NÚMERO 1.
Garantia mínima de funcionamento do serviço de segurança no trabalho (Artigo 101.º da Lei n.º 102/2009)
1 — A atividade dos serviços de segurança deve ser assegurada regularmente no próprio estabelecimento durante o tempo necessário.
2 — A afetação dos técnicos superiores ou técnicos às atividades de segurança no trabalho, por empresa, é estabelecida nos seguintes termos:
50.
Tipo de Número de
estabelecimento trabalhadores Número de técnicos
Até 50 1 técnico
Industrial 2 técnicos, pelo menos 1 técnico superior, por cada 1500
Acima de 50
trabalhadores abrangidos ou fração
Até 50 1 técnico
Restantes 2 técnicos, pelo menos 1 técnico superior, por cada 3000
Acima de 50 trabalhadores abrangidos ou fração
3 — O organismo competente para a promoção da segurança e saúde no trabalho do ministério responsável pela área laboral pode determinar uma duração mais
alargada da atividade dos serviços de segurança em estabelecimento em que, independentemente do número de trabalhadores, a natureza ou a gravidade dos
riscos profissionais, bem como os indicadores de sinistralidade, se justifique uma ação mais eficaz.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NOS NÚMEROS 1, 2 E 3.
VER MATÉRIAS DE CONSULTA
2 — Considera-se, ainda, médico do trabalho aquele a quem seja reconhecida idoneidade técnica para o exercício das respetivas funções, nos termos da lei.
3 — No caso de insuficiência comprovada de médicos do trabalho qualificados nos termos referidos nos números anteriores, o organismo competente do
51. ministério responsável pela área da saúde «DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE» pode autorizar outros licenciados em Medicina a exercer as respetivas funções, os
quais, no prazo de quatro anos a contar da respetiva autorização, devem apresentar prova da obtenção de especialidade em medicina do trabalho, sob
pena de lhes ser vedada a continuação do exercício das referidas funções.
2 — O médico do trabalho deve conhecer os componentes materiais do trabalho com influência sobre a saúde dos trabalhadores, desenvolvendo para este
efeito a atividade no estabelecimento nos seguintes termos:
Número de
Tipo de estabelecimento Tempo de afetação
trabalhadores
Industrial ou de outra
Grupo de 10 ou fração Pelo menos 1 hora por mês
natureza com risco elevado
52. Restantes Grupo de 20 ou fração Pelo menos 1 hora por mês
3 — Ao médico do trabalho é proibido assegurar a vigilância da saúde de um número de trabalhadores a que correspondam mais de 150 horas de atividade
por mês.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NOS NÚMEROS 1, 2 E 3.
Pinto, Patrícia 55
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
2 — As consultas de vigilância da saúde devem ser efetuadas por médico que reúna os requisitos previstos no artigo 103.º
3 — Sem prejuízo do disposto em legislação especial, devem ser realizados os seguintes exames de saúde:
Exames de admissão - antes do início da prestação de trabalho ou, se a urgência da admissão o justificar, nos 15 dias seguintes;
Exames periódicos
i) anuais para os menores e para os trabalhadores com idade superior a 50 anos,
ii) e de 2 em 2 anos para os restantes trabalhadores;
53.
Exames ocasionais
i) sempre que haja alterações substanciais nos componentes materiais de trabalho que possam ter repercussão nociva na saúde do trabalhador,
ii) bem como no caso de regresso ao trabalho depois de uma ausência superior a 30 dias por motivo de doença ou acidente.
4 — O médico do trabalho, face ao estado de saúde do trabalhador e aos resultados da prevenção dos riscos profissionais na empresa, pode aumentar ou
reduzir a periodicidade dos exames previstos no número anterior.
5 — O médico do trabalho deve ter em consideração o resultado de exames a que o trabalhador tenha sido submetido e que mantenham atualidade,
devendo instituir a cooperação necessária com o médico assistente.
Atenção: No âmbito da alínea d), n.º 1, art. 17.º da Lei n.º 102/2009, uma das obrigações do trabalhador é comparecer às consultas e exames
determinados pelo médico do trabalho.
2 — A ficha clínica está sujeita ao segredo profissional, só podendo ser facultada às autoridades de saúde e aos médicos afetos ao organismo com
competência para a promoção da segurança e da saúde no trabalho do ministério responsável pela área laboral.
3 — Para efeitos do disposto nos números anteriores, a ficha clínica não deve conter dados sobre a raça, a nacionalidade, a origem étnica ou informação
sobre hábitos pessoais do trabalhador, salvo quando estes últimos estejam relacionados com patologias específicas ou com outros dados de saúde.
4 — O médico responsável pela vigilância da saúde deve entregar ao trabalhador que deixar de prestar serviço na empresa cópia da ficha clínica.
54. 5 — Em caso de cessação da atividade, as fichas clínicas devem ser enviadas para o serviço com competências para o reconhecimento das doenças
profissionais na área da segurança social.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO PRESENTE ARTIGO, IMPUTÁVEL AO EMPREGADOR NO CASO DE SERVIÇO INTERNO, OU À ENTIDADE
2 — Se o resultado do exame de saúde revelar a inaptidão do trabalhador, o médico do trabalho deve indicar, sendo caso disso, outras funções que aquele
possa desempenhar.
3 — A ficha de aptidão não pode conter elementos que envolvam segredo profissional.
4 — A ficha de aptidão deve ser dada a conhecer ao trabalhador, devendo conter a assinatura com a aposição da data de conhecimento.
55. 5 — Sempre que a repercussão do trabalho e das condições em que o mesmo é prestado se revelar nociva para a saúde do trabalhador, o médico do
trabalho deve comunicar tal facto ao responsável pelo serviço de segurança e saúde no trabalho e, bem assim, se o estado de saúde o justificar, solicitar o
seu acompanhamento pelo médico assistente do centro de saúde ou outro médico indicado pelo trabalhador.
6 — O modelo da ficha de aptidão é fixado por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas laboral e da saúde.
56 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Pinto, Patrícia 57
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
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Serviço Externo (artigo 83.º, da Lei n.º 102/2009)
43 Vinculo para aceder ao recurso externo Lei n.º 102/2009 e saber mais sobre a autorização de serviço
externo (artigos 84.º a 96.º)
Menu funcionamento do serviço de segurança e saúde no trabalho:
(i) Objetivos (artigo 97.º, da Lei n.º 102/2009) 45
(ii) Atividades principais do serviço de segurança e saúde no trabalho (artigos 98.º, 102.º e 106.º, da
46 a 49
44 Lei n.º 102/2009)
(iii) Serviço de segurança no trabalho (artigos100.º e 101.º, da Lei n.º 102/2009) 50
(iv) Serviço de saúde no trabalho (artigos 103.º, 104.º, 105.º, 107.º, 108.º, 109.º e 110.º, da Lei n.º
51 a 55
102/2009)
Objetivos (artigo 97.º, da Lei n.º 102/2009)
45
Obrigações gerais do empregador (artigo 15.º/10, da Lei n.º 102/2009)
46 a 48 Atividades principais do serviço de segurança e saúde no trabalho (artigo 98.º, da Lei n.º 102/2009)
Informação e consulta ao serviço de segurança e saúde no trabalho (artigo 102.º, da Lei n.º 102/2009)
49
Acesso a informação (artigo 106.º, da Lei n.º 102/2009)
Serviço de segurança no trabalho
Atividades Técnicas (artigo 100.º, da Lei n.º 102/2009)
50
Garantia mínima de funcionamento do serviço de segurança no trabalho (artigo 101.º, da Lei n.º
102/2009)
Serviço de saúde no trabalho
Vigilância da saúde (artigo 107.º, da Lei n.º 102/2009)
Médico do trabalho (artigo 103.º, da Lei n.º 102/2009)
51
Enfermeiro do trabalho (artigo 104.º, da Lei n.º 102/2009)
Vinculo para aceder ao recurso externo «Circular Informativa da Direção-Geral da Saúde sobre a
Autorização para o exercício de Medicina do Trabalho».
Garantia mínima de funcionamento do serviço de saúde no trabalho (artigo 105.º da Lei n.º
52
102/2009)
Exames de saúde (artigo 108.º da Lei n.º 102/2009)
Obrigações do trabalhador (alínea d), do n.º 1, do artigo 17.º, da Lei n.º 102/2009)
53
Vínculo de ligação para conhecer mais sobre:
Médico do trabalho 51
54 Ficha Clinica (artigo 109.º, da Lei n.º 102/2009)
Ficha de aptidão (artigo 110.º, da Lei n.º 102/2009)
55 Vinculo para aceder ao recurso externo «Modelo de Ficha de Aptidão - Portaria n.º 299/2007, de 16
de março».
2.6. A designação e a exoneração dos trabalhadores que desempenham funções
específicas
“A designação e a exoneração dos trabalhadores que desempenham funções específicas nos
domínios da segurança e saúde no local de trabalho;” (alínea f), do n.º 1, do artigo18.º, da Lei
n.º 102/2009)
A Lei n.º 102/2009 refere frequentemente o termo trabalhadores que desempenham funções
específicas nos domínios da segurança e saúde no local de trabalho, sem especificar quem são
estes trabalhadores e atribuindo-lhes direito à informação e à formação permanente para o
exercício das suas funções.
Neste grupo de trabalhadores facilmente encontram lugar os trabalhadores responsáveis pela
aplicação das medidas de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação; o
representante do empregador; o trabalhador designado ou mesmo o empregador de micro
empresa cuja atividade não seja de risco elevado; os técnicos e os técnicos superiores de
segurança no trabalho; o médico do trabalho; o enfermeiro do trabalho e outros sem
denominação própria mas que dotados da formação necessária prestam um contributo importante
junto dos postos de trabalho pelo desempenho de funções específicas.
58 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Nas figuras 34, 35 e 36 são apresentadas as páginas do capítulo 2.6.e na tabela 8 enunciam-se os
conteúdos e as ligações com recursos externos e informação complementar.
f) A designação e a exoneração dos trabalhadores que desempenham funções específicas
nos domínios da segurança e saúde no local de trabalho;
Representante do empregador
56.
Trabalhador designado
9 - O empregador deve estabelecer em matéria de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação as medidas que devem ser adotadas e
a identificação dos trabalhadores responsáveis pela sua aplicação, bem como assegurar os contactos necessários com as entidades externas
competentes para realizar aquelas operações e as de emergência médica.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO NÚMERO 9.
Primeiros socorros, combate a incêndios e evacuação de trabalhadores (Artigo 75.º da Lei n.º 102/2009)
57. 1 — A empresa ou o estabelecimento, qualquer que seja a modalidade do serviço de segurança e saúde no trabalho, deve ter uma estrutura interna
que assegure as atividades de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação de instalações a que se refere o n.º 9 do artigo 15.º.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO NÚMERO 1
Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (SCIE) – Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro
Representante do empregador
(Artigo 77.º da Lei n.º 102/2009)
1 — Se a empresa ou estabelecimento adotar serviço comum ou serviço externo, o empregador deve designar em cada estabelecimento
ou conjunto de estabelecimentos distanciados até 50 km daquele que ocupa maior número de trabalhadores e com limite total de 400
trabalhadores um trabalhador com formação adequada, nos termos do disposto no número seguinte, que o represente para
acompanhar e coadjuvar a execução das atividades de prevenção.
2 — Para efeitos do número anterior, entende-se por formação adequada a que permita a aquisição de competências básicas em
matéria de segurança, saúde, ergonomia, ambiente e organização do trabalho, que seja validada pelo serviço com competência para a
58. promoção da segurança e saúde no trabalho do ministério responsável pela área laboral ou inserida em sistema educativo, no SNQ ou
ainda promovida por entidades da Administração Pública com responsabilidade no desenvolvimento de formação profissional.
Pinto, Patrícia 59
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
Serviço Interno
Atividades exercidas pelo empregador ou por trabalhador designado (Artigo 81.º da Lei n.º 102/2009)
1 — Na empresa, estabelecimento ou conjunto de estabelecimentos distanciados até 50 km do de maior dimensão que empregue no máximo nove trabalhadores
e cuja atividade não seja de risco elevado as atividades de segurança no trabalho podem ser exercidas diretamente pelo próprio empregador se possuir
formação adequada e permanecer habitualmente nos estabelecimentos.
2 — Nas situações referidas no número anterior, o empregador pode designar um ou mais trabalhadores para se ocuparem de todas ou algumas das atividades de
segurança no trabalho desde que possuam formação adequada e disponham do tempo e dos meios necessários.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES REFERIDAS NOS NÚMEROS 1 E 2 SEM AUTORIZAÇÃO OU COM A AUTORIZAÇÃO CADUCADA.
8 — À formação adequada referida aplica-se o disposto no n.º 2 do artigo 77.º
9 — Os trabalhadores designados não podem ser prejudicados por se encontrarem no exercício das atividades mencionadas.
3 — O exercício das atividades previsto nos números 1 e 2 depende de autorização ou de renovação de autorização concedida pelo organismo com competência
para a promoção da segurança e saúde no trabalho do ministério responsável pela área laboral, pelo período de 5 anos cujos procedimentos podem ser
59. consultados em: http://www.act.gov.pt/(pt-PT)/AreasPrincipais/Prestadores/Empregadortrabalhadordesignado/Paginas/default.aspx
5 — A renovação deve ser requerida até 60 dias antes do termo da autorização, sob pena de caducidade.
10 — O organismo com competência para a promoção da segurança e saúde no trabalho do ministério responsável pela área laboral dispõe de 60 dias a contar da
data de entrada do requerimento para conceder a autorização ou a renovação de autorização.
6 — A autorização deve ser revogada sempre que a empresa, estabelecimento ou conjunto dos estabelecimentos:
a) Apresentar taxas de incidência e de gravidade de acidentes de trabalho, em cinco anos seguidos, superiores à média do respetivo sector;
b) Tiver sido condenada, nos dois últimos anos, pela prática de contraordenação muito grave em matéria de segurança e de saúde no trabalho ou em
reincidência pela prática de contra -ordenação grave em matéria de segurança e de saúde no trabalho;
c) Não tiver comunicado ao organismo com competência em matéria de prevenção da segurança e saúde no trabalho do ministério responsável pela área
laboral a verificação da alteração dos elementos que fundamentaram a autorização, no prazo de 30 dias.
7 — No caso referido no número anterior, o empregador deve adotar outra modalidade de organização do serviço de segurança e de saúde no trabalho, no prazo
de 90 dias.
VER MATÉRIAS DE CONSULTA
a) Trabalhos em obras de construção, escavação, movimentação de terras, de túneis, com riscos de quedas de altura ou de
soterramento, demolições e intervenção em ferrovias e rodovias sem interrupção de tráfego;
b) Atividades de indústrias extrativas;
c) Trabalho hiperbárico;
d) Atividades que envolvam a utilização ou armazenagem de produtos químicos perigosos suscetíveis de provocar acidentes graves;
e) Fabrico, transporte e utilização de explosivos e pirotecnia;
f) Atividades de indústria siderúrgica e construção naval;
60. g) Atividades que envolvam contacto com correntes elétricas de média e alta tensões;
h) Produção e transporte de gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos ou a utilização significativa dos mesmos;
i) Atividades que impliquem a exposição a radiações ionizantes;
j) Atividades que impliquem a exposição a agentes cancerígenos, mutagénicos ou tóxicos para a reprodução;
k) Atividades que impliquem a exposição a agentes biológicos do grupo 3 ou 4;
l) Trabalhos que envolvam exposição a sílica.
61. o agente biológico que pode causar doenças graves no ser humano e constituir um risco grave para os trabalhadores, sendo suscetível de se
propagar na coletividade, mesmo que existam meios eficazes de profilaxia ou de tratamento;
d) Agente biológico do grupo 4
o agente biológico que causa doenças graves no ser humano e constitui um risco grave para os trabalhadores, sendo suscetível de apresentar um
elevado nível de propagação na coletividade e para o qual não existem, em regra, meios eficazes de profilaxia ou de tratamento.
2 —O agente biológico que não puder ser rigorosamente classificado num dos grupos definidos no número anterior deve ser classificado no grupo
mais elevado em que pode ser incluído.
3 —A lista dos agentes biológicos classificados nos grupos 2, 3 e 4 será aprovada por portaria dos Ministros da Saúde e para a Qualificação e o
Emprego.
Consultar a Lista dos agentes biológicos classificados nos grupos 2, 3 e 4 – Portaria n.º 1036/98, de 15 de dezembro
60 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
2 — Os técnicos superiores ou técnicos de segurança e higiene no trabalho exercem as respetivas atividades com autonomia técnica.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO GRAVE, IMPUTÁVEL AO EMPREGADOR , A CONTRATAÇÃO DE TÉCNICO QUE NÃO REÚNA OS REQUISITOS IDENTIFICADOS NO NÚMERO 1.
Regimes de acesso e de exercício das profissões de técnico superior de segurança no trabalho e de técnico de segurança no trabalho –
Lei n.º 42/2012, de 28 de agosto
2 — Considera-se, ainda, médico do trabalho aquele a quem seja reconhecida idoneidade técnica para o exercício das respetivas funções, nos termos da lei.
3 — No caso de insuficiência comprovada de médicos do trabalho qualificados nos termos referidos nos números anteriores, o organismo competente do ministério
63. responsável pela área da saúde «DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE» pode autorizar outros licenciados em Medicina a exercer as respetivas funções, os quais, no prazo de
quatro anos a contar da respetiva autorização, devem apresentar prova da obtenção de especialidade em medicina do trabalho, sob pena de lhes ser vedada a
continuação do exercício das referidas funções.
Pinto, Patrícia 61
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
Os representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho são excluídos desta
matéria de consulta, pois opostamente aos demais trabalhadores com funções específicas nos
domínios da prevenção não são designados pelo empregador, porquanto são uma estrutura de
representação coletiva dos trabalhadores, definida no artigo 404.º da Lei n.º 7/2009 cujos
elementos são eleitos pelos trabalhadores, segundo o princípio de representação pelo método de
Hondt, por voto direto e secreto sem eleição promovida pelos próprios ou por sindicato que
tenha trabalhadores representados na empresa (artigo 21.º da Lei n.º 102/2009). A substituição
apenas é admitida no caso de renúncia ou impedimento definitivo.
O mecanismo de eleição desta estrutura de representação coletiva dos trabalhadores encontra
destaque no capítulo 3 da proposta de guia da consulta dos trabalhadores.
Decorre do já referido noutras alíneas, que o empregador na sua obrigação de zelar
continuamente pela manutenção de condições condignas de trabalho em respeito pela integridade
do trabalhador deve organizar os serviços conducentes à realização das atividades de prevenção,
no desígnio de meios e recursos adequados às finalidades decorrentes do cumprimento das suas
obrigações. Os representantes dos trabalhadores são chamados a pronunciarem-se sobre a
modalidade de serviços de segurança e saúde no trabalho que o empregador vai adotar (alínea e),
do n.º 1, do artigo18.º, da Lei n.º 102/2009).
A Lei de Bases considera três modalidades de serviços: interno, comum e externo todas sujeitas
a requisitos que visam garantir a sua qualidade aferidos na autorização concedida, impondo
apenas alguns condicionalismos à flexibilidade da empresa optar pelo mais coadunável com a
natureza dos seus riscos e da sua dimensão. O serviço interno realiza-se na dependência do
empregador e sob o seu enquadramento hierárquico pelo que os recursos humanos são por assim
dizer subordinados, o mesmo já não acontece na modalidade de serviço externo.
Os serviços de segurança e saúde no trabalho, na modalidade de organização externa estruturam-
se mediante contrato com prestador de serviços. O prestador de serviços deve estar devidamente
autorizado para o exercício das atividades de segurança no trabalho pela ACT e no âmbito da
prestação de serviços de saúde, pela DGS.
A escolha pela modalidade de serviços externos não transfere as responsabilidades pelo
incumprimento das obrigações que incumbem ao empregador, nem o isenta de designar um
trabalhador com formação adequada que o represente para acompanhar e coadjuvar a execução
das atividades de prevenção (artigo 77.º, da Lei n.º 102/2009), nem o desobriga de identificar,
formar e dotar de meios adequados uma estrutura interna que assegure as atividades de primeiros
socorros, combate a incêndios e de evacuação (artigo 75.º, da Lei n.º 102/2009).
Com efeito a regulação aponta no sentido de maximizar a cooperação entre trabalhadores e
empregador, na organização das atividades de proteção e prevenção dos riscos profissionais
privilegiando os serviços internos, deste modo, o legislador permite que o empregador possa
recorrer ao serviço comum ou externo ou ainda, a técnicos qualificados em número suficiente
para assegurar no todo ou em parte o desenvolvimento das atividades integradas no
funcionamento do serviço de segurança e de saúde no trabalho, quando os meios existentes para
62 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
9 - O empregador deve estabelecer em matéria de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação as medidas que devem
ser adotadas e a identificação dos trabalhadores responsáveis pela sua aplicação, bem como assegurar os contactos necessários com
as entidades externas competentes para realizar aquelas operações e as de emergência médica.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO NÚMERO 9.
1 — A empresa ou o estabelecimento, qualquer que seja a modalidade do serviço de segurança e saúde no trabalho, deve ter uma
estrutura interna que assegure as atividades de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação de instalações a que se
refere o n.º 9 do artigo 15.º.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO NÚMERO 1.
Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (SCIE) – Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro
Pinto, Patrícia 63
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
65.
Obrigações gerais do empregador
(Artigo 15.º da Lei n.º 102/2009)
12 — O empregador suporta os encargos com a organização e o funcionamento do serviço de segurança e de saúde no trabalho e demais
medidas de prevenção, incluindo exames, avaliações de exposições, testes e outras ações dos riscos profissionais e vigilância da saúde, sem
impor aos trabalhadores quaisquer encargos financeiros.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NOS NÚMEROS 10 E 12 DO ARTIGO 15.º DA LEI N.º 102/2009.
64 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
tem para conhecer as doze matérias sequencialmente ou selecionar apenas a que lhe interessa. As
páginas relativas à informação complementar sobre os serviços de segurança e saúde no trabalho,
incluindo modalidades e funcionamento, não serão apresentadas nesta alínea, uma vez que já
foram analisadas na alínea e), (vide páginas 26 a 55 das figuras 24 a 33 e da tabela 7).
Retomando a reflexão sobre a alínea h), os serviços de prevenção e proteção das empresas,
conforme o artigo 7.º da Diretiva 89/391/CEE, ou os serviços de segurança e saúde no trabalho
na terminologia da Lei n.º 102/2009, devem ser apropriados à atividade, à natureza dos riscos, à
dimensão e à natureza da organização da empresa. Devem dispor e afetar os meios e os recursos
necessários (humanos, técnicos, tecnológicos e outros) à concretização das atividades de
segurança e saúde no trabalho centralizada na ação preventiva proclamada pelo quadro legal.
Qualquer que seja a modalidade dos serviços que o empregador pretenda adotar, emoldurada nos
requisitos definidos, os trabalhadores devem ser ouvidos sobre essa opção. Posto de parte o
imperativo legal que determina a não dispensa de serviços internos, a decisão deve refletir a
exigência de recursos humanos devidamente qualificados, recursos técnicos, tecnológicos e
materiais, mais ou menos onerosos dependendo das características da empresa, para garantir a
execução das atividades de prevenção dos riscos profissionais segundo princípios que se
coadunem com o incremento da investigação técnica e científica, da educação, formação, e
informação para a promoção de condições integradas em todos os aspetos relacionados com o
trabalho que respeitem a segurança e a saúde de todos quantos delas devem beneficiar.
2.9. O equipamento de proteção
“O equipamento de proteção que seja necessário utilizar;” (alínea i), do n.º 1, do artigo18.º, da
Lei n.º 102/2009) (vide figura 39).
i) O equipamento de proteção que seja necessário utilizar;
Matérias da consulta dos trabalhadores
Obrigações do trabalhador
(Artigo 17.º da Lei n.º 102/2009)
c) Utilizar corretamente e de acordo com as instruções transmitidas pelo empregador, máquinas, aparelhos, instrumentos, substâncias
perigosas e outros equipamentos e meios postos à sua disposição, designadamente os equipamentos de proteção coletiva e individual, bem
66. como cumprir os procedimentos de trabalho estabelecidos;
Principio geral
(Artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 348/93 de 1 de outubro)
Os equipamentos de proteção individual devem ser utilizados quando os riscos existentes não puderem ser evitados ou suficientemente
limitados por meios técnicos de proteção coletiva ou por medidas, métodos ou processos de organização do trabalho.
Consulta dos trabalhadores
(Artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 348/93 de 1 de outubro)
Os trabalhadores, assim como os seus representantes, devem ser consultados sobre a escolha do equipamento de proteção individual.
Prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamento de proteção individual
– Decreto-Lei n.º 348/93 de 1 de outubro
VER MATÉRIAS DE CONSULTA
Pinto, Patrícia 65
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
por medidas, métodos ou processos de organização do trabalho (cfr. artigo 4.º, do Decreto-Lei n.º
348/93). Neste caso, os trabalhadores, assim como os seus representantes, devem ser consultados
sobre a escolha do equipamento de proteção individual (artigo 10.º, do Decreto-Lei n.º 348/93)
para além das obrigações cometidas ao empregador de os fornecer ao trabalhador, informando-o
dos riscos contra os quais o equipamento de proteção individual visa protegê-lo, e formando-o
sobre as condições de utilização (cfr. artigo 10.º, do Decreto-Lei n.º 348/93).
2.10. Plano de prevenção
“Os riscos para a segurança e saúde, bem como as medidas de proteção e de prevenção e a
forma como se aplicam, quer em relação à atividade desenvolvida quer em relação à empresa,
estabelecimento ou serviço;” (alínea j), do n.º 1, do artigo18.º, da Lei n.º 102/2009)
j) Os riscos para a segurança e saúde, bem como as medidas de proteção e de prevenção e
a forma como se aplicam, quer em relação à atividade desenvolvida quer em relação à
Matérias da consulta dos trabalhadores
3 — A prevenção dos riscos profissionais deve assentar numa correta e permanente avaliação de riscos e ser desenvolvida segundo
princípios, políticas, normas e programas (…)
67. 2 — O empregador deve zelar, de forma continuada e permanente, pelo exercício da atividade em condições de segurança e de saúde para
o trabalhador, tendo em conta os seguintes princípios gerais de prevenção
a) Identificação dos riscos previsíveis em todas as atividades da empresa, estabelecimento ou serviço, na conceção ou
Avaliação construção de instalações, de locais e processos de trabalho, assim como na seleção de equipamentos, substâncias e
de riscos produtos, com vista à eliminação dos mesmos ou, quando esta seja inviável, à redução dos seus efeitos;
b) Integração da avaliação dos riscos para a segurança e a saúde do trabalhador no conjunto das atividades da empresa,
estabelecimento ou serviço, devendo adotar as medidas adequadas de proteção;
c) Combate aos riscos na origem, por forma a eliminar ou reduzir a exposição e aumentar os níveis de proteção;
d) Assegurar, nos locais de trabalho, que as exposições aos agentes químicos, físicos e biológicos e aos fatores de risco
psicossociais não constituem risco para a segurança e saúde do trabalhador;
68.
e) Adaptação do trabalho ao homem, especialmente no que se refere à conceção dos postos de trabalho, à escolha de
Controlo equipamentos de trabalho e aos métodos de trabalho e produção, com vista a, nomeadamente, atenuar o trabalho
de riscos monótono e o trabalho repetitivo e reduzir os riscos psicossociais;
f) Adaptação ao estado de evolução da técnica, bem como a novas formas de organização do trabalho;
g) Substituição do que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso;
h) Priorização das medidas de proteção coletiva em relação às medidas de proteção individual;
Comunicação
de riscos i) Elaboração e divulgação de instruções compreensíveis e adequadas à atividade desenvolvida pelo trabalhador.
A ação preventiva é uma abordagem sistémica e estratégica aos riscos que, na impossibilidade de
serem evitados ou prevenidos, devem ser avaliados para que possam ser reduzidos a níveis
considerados adequados à finalidade de evitar acidentes e doenças profissionais. A regulação da
66 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Pinto, Patrícia 67
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
l) A lista anual dos acidentes de trabalho mortais e dos que ocasionem incapacidade para o
trabalho superior a três dias úteis, elaborada até ao final de março do ano subsequente;
1 — O serviço de segurança e de saúde no trabalho deve tomar as medidas necessárias para prevenir os riscos profissionais e promover a
segurança e a saúde dos trabalhadores, nomeadamente: (…)
q) Elaborar as participações obrigatórias em caso de acidente de trabalho ou doença profissional;
r) Coordenar ou acompanhar auditorias e inspeções internas;
s) Analisar as causas de acidentes de trabalho ou da ocorrência de doenças profissionais, elaborando os respetivos relatórios;
t) Recolher e organizar elementos estatísticos relativos à segurança e à saúde no trabalho.
69. 2 — O serviço de segurança e de saúde no trabalho deve manter atualizados, para efeitos de consulta, os seguintes elementos: (…)
b) Lista de acidentes de trabalho que tenham ocasionado ausência por incapacidade para o trabalho, bem como acidentes ou incidentes
que assumam particular gravidade na perspetiva da segurança no trabalho;
c) Relatórios sobre acidentes de trabalho que originem ausência por incapacidade para o trabalho ou que revelem indícios de particular
gravidade na perspetiva da segurança no trabalho;
d) Lista das situações de baixa por doença e do número de dias de ausência ao trabalho, a ser remetida pelo serviço de pessoal e, no
caso de doenças profissionais, a relação das doenças participadas; (…)
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO PRESENTE ARTIGO.
Regime de reparação de acidentes de trabalho e de doenças profissionais - Lei n.º 98/2009, de 04 de setembro
Acidentes de trabalho
70. devendo ser acompanhado de informação e respetivos registos sobre os tempos de trabalho prestado pelo trabalhador nos 30 dias que antecederam
o acidente.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NOS NÚMEROS 1 E 2.
“Os relatórios dos acidentes de trabalho referidos na alínea anterior.” (alínea m), do n.º 1, do
artigo18.º, da Lei n.º 102/2009); (vide figura 42)
68 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
m) Os relatórios dos acidentes de trabalho mortais e dos que ocasionem incapacidade para
o trabalho superior a três dias úteis.
1 — O serviço de segurança e de saúde no trabalho deve tomar as medidas necessárias para prevenir os riscos profissionais e promover a
segurança e a saúde dos trabalhadores, nomeadamente: (…)
q) Elaborar as participações obrigatórias em caso de acidente de trabalho ou doença profissional;
r) Coordenar ou acompanhar auditorias e inspeções internas;
s) Analisar as causas de acidentes de trabalho ou da ocorrência de doenças profissionais, elaborando os respetivos relatórios;
t) Recolher e organizar elementos estatísticos relativos à segurança e à saúde no trabalho.
71. 2 — O serviço de segurança e de saúde no trabalho deve manter atualizados, para efeitos de consulta, os seguintes elementos: (…)
b) Lista de acidentes de trabalho que tenham ocasionado ausência por incapacidade para o trabalho, bem como acidentes ou incidentes
que assumam particular gravidade na perspetiva da segurança no trabalho;
c) Relatórios sobre acidentes de trabalho que originem ausência por incapacidade para o trabalho ou que revelem indícios de particular
gravidade na perspetiva da segurança no trabalho;
d) Lista das situações de baixa por doença e do número de dias de ausência ao trabalho, a ser remetida pelo serviço de pessoal e, no
caso de doenças profissionais, a relação das doenças participadas; (…)
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO PRESENTE ARTIGO.
Regime de reparação de acidentes de trabalho e de doenças profissionais - Lei n.º 98/2009, de 04 de setembro
Acidentes de trabalho
72. devendo ser acompanhado de informação e respetivos registos sobre os tempos de trabalho prestado pelo trabalhador nos 30 dias que antecederam
o acidente.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NOS NÚMEROS 1 E 2.
Pinto, Patrícia 69
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
A lista anual e os relatórios dos acidentes de trabalho são instrumentos de medida dos resultados
da gestão da prevenção em todos os seus aspetos e em todas as suas correlações.
3 A consulta dos trabalhadores passo a passo
No terceiro capítulo da proposta de guia da consulta dos trabalhadores desmontou-se o artigo
18.º numa abordagem do tipo perguntas mais frequentes, como apresentado nas páginas 73, 79 e
84 das figuras 43 a 47 e na tabela 9.
Na página 10 do capítulo 2 (vide figura 16) o utilizador é alertado para outros formalismos da
consulta, dispondo para tal de ligação ao capítulo 3, caso queira optar por conhecer o processo de
consulta na íntegra em vez das doze matérias.
Obtenção de parecer.
Qual a finalidade?
o trabalhador eleito para exercer funções de representação dos trabalhadores nos domínios da segurança e saúde no trabalho.
Formação dos representantes dos trabalhadores (Artigo 22.º da Lei n.º 102/2009)
1 — Aos representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho deve ser assegurada formação permanente para o exercício das
respetivas funções.
2 — O empregador deve proporcionar condições para que os representantes dos trabalhadores para a segurança e a saúde no trabalho recebam formação
concedendo, se necessário, licença com retribuição, ou sem retribuição se outra entidade atribuir subsídio específico.
74.
3 — O empregador ou as respetivas associações representativas, bem como as estruturas de representação coletiva dos trabalhadores, podem solicitar
apoio dos serviços públicos competentes quando careçam dos meios e condições necessários à realização da formação.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NOS NÚMEROS 1 E 2.
Representantes dos trabalhadores para a segurança e a saúde no trabalho (Artigo 21º da Lei n.º 102/2009)
1 — Os representantes dos trabalhadores para a segurança e a saúde no trabalho são eleitos pelos trabalhadores por voto direto e secreto, segundo o
princípio da representação proporcional pelo método de Hondt.
70 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
2 — Os representantes dos trabalhadores para a segurança e a saúde no trabalho têm igualmente direito a distribuir informação relativa à segurança e à
saúde no trabalho, bem como à sua afixação em local adequado que for destinado para esse efeito.
Reuniões com os órgãos de gestão da empresa (Artigo 25.º da Lei n.º 102/2009)
1 — Os representantes dos trabalhadores para a segurança e a saúde no trabalho têm o direito de reunir com o órgão de gestão da empresa, pelo menos
uma vez por mês, para discussão e análise dos assuntos relacionados com a segurança e a saúde no trabalho.
75. 2 — Da reunião referida no número anterior é lavrada ata, que deve ser assinada por todos os presentes.
3 — O crédito de horas (Os representantes dos trabalhadores dispõem, para o exercício das suas funções, de um crédito de cinco horas por mês,
previsto no n.º 7 do Artigo 21.º da Lei n.º 102/2009) não é afetado para efeitos de realização da reunião a que se refere o n.º 1.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NOS NÚMEROS 1 E 2.
5 — Os representantes dos trabalhadores podem, ainda, solicitar a intervenção do organismo com competência inspetiva do ministério responsável pela
área laboral sempre que verifiquem que as medidas adotadas e os meios fornecidos pelo empregador são insuficientes para assegurar a segurança e saúde
no trabalho.
c) As medidas que, pelo seu f) A designação e a exoneração i) O equipamento de proteção que m) Os relatórios dos acidentes de
impacte nas tecnologias e nas dos trabalhadores com funções seja necessário utilizar trabalho
funções tenham repercussão especificas nos domínios da SST
sobre a SST
Informação
Consulta dos trabalhadores (Artigo 18.º da Lei n.º 102/2009)
2 — Para efeitos da consulta dos trabalhadores, deve ser facultado o acesso:
• às informações técnicas provenientes de serviços de inspeção e outros organismos competentes no domínio da segurança e da saú de no trabalho.
77.
Pinto, Patrícia 71
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
Informação
VER MATÉRIAS DE CONSULTA
Informação dos trabalhadores (Artigo 19.º da Lei n.º 102/2009)
1 — O trabalhador, assim como os seus representantes para a segurança e para a saúde na empresa, estabelecimento ou serviço, deve dispor de informação
atualizada sobre:
a) As matérias referidas na alínea j) do n.º 1 do artigo 18.º;
b) As medidas e as instruções a adotar em caso de perigo grave e iminente;
c) As medidas de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação dos trabalhadores em caso de sinistro, bem como os trabalhadores ou serviços
encarregues de as pôr em prática.
2 — Sem prejuízo da formação adequada, a informação a que se refere o número anterior deve ser sempre disponibilizada ao trabalhador nos seguintes casos:
a) Admissão na empresa;
b) Mudança de posto de trabalho ou de funções;
c) Introdução de novos equipamentos de trabalho ou alteração dos existentes;
78. d) Adoção de uma nova tecnologia;
e) Atividades que envolvam trabalhadores de diversas empresas.
3 — O empregador deve informar os trabalhadores com funções específicas no domínio da segurança e da saúde no trabalho sobre as matérias referidas nas
alíneas a), b), i) e l) do n.º 1 e no n.º 2 do artigo 18.º.
4 — O empregador deve informar os serviços e os técnicos qualificados exteriores à empresa que exerçam atividades de segurança e de saúde no trabalho sobre os
fatores que presumível ou reconhecidamente afetem a segurança e a saúde dos trabalhadores e as matérias referidas nas alíneas a) e g) do n.º 1 do artigo 18.º
5 — A empresa em cujas instalações é prestado um serviço deve informar os respetivos empregadores e trabalhadores sobre as matérias identificadas no número
anterior.
6 — O empregador deve, ainda, comunicar a admissão de trabalhadores com contratos de duração determinada, em comissão de serviço ou em cedência
ocasional, ao serviço de segurança e de saúde no trabalho mencionado no n.º 4 e aos trabalhadores com funções específicas no domínio da segurança e da saúde
no trabalho.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NOS NÚMEROS 1 E 2 E CONTRAORDENAÇÃO LEVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NOS NÚMEROS 3, 4 , 5 E 6.
Qual o prazo para emitir o parecer? 15 dias a contar da data do pedido de consulta.
79. E se o parecer não for entregue? Decorrido o prazo para emitir o parecer sem que tenha sido
entregue ao empregador considera-se satisfeita a exigência da consulta.
10 — Na aplicação das medidas de prevenção, o empregador deve organizar os serviços adequados, internos ou externos à empresa,
estabelecimento ou serviço, mobilizando os meios necessários, nomeadamente nos domínios das atividades técnicas de prevenção, da
formação e da informação, bem como o equipamento de proteção que se torne necessário utilizar.
Representante do empregador
(Artigo 77.º da Lei n.º 102/2009)
1 — Se a empresa ou estabelecimento adotar serviço comum ou serviço externo, o empregador deve designar em cada estabelecimento
ou conjunto de estabelecimentos distanciados até 50 km daquele que ocupa maior número de trabalhadores e com limite total de 400
trabalhadores um trabalhador com formação adequada (…) que o represente para acompanhar e coadjuvar a execução das atividades
de prevenção.
72 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Representante do empregador
81.
Trabalhador designado
9 - O empregador deve estabelecer em matéria de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação as medidas que devem
ser adotadas e a identificação dos trabalhadores responsáveis pela sua aplicação, bem como assegurar os contactos necessários com
as entidades externas competentes para realizar aquelas operações e as de emergência médica.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO NÚMERO 9.
1 — A empresa ou o estabelecimento, qualquer que seja a modalidade do serviço de segurança e saúde no trabalho, deve ter uma
estrutura interna que assegure as atividades de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação de instalações a que se
refere o n.º 9 do artigo 15.º.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO NÚMERO 1.
Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (SCIE) – Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro
83.
Obrigações gerais do empregador
(Artigo 15.º da Lei n.º 102/2009)
12 — O empregador suporta os encargos com a organização e o funcionamento do serviço de segurança e de saúde no trabalho e demais
medidas de prevenção, incluindo exames, avaliações de exposições, testes e outras ações dos riscos profissionais e vigilância da saúde, sem
impor aos trabalhadores quaisquer encargos financeiros.
CONSTITUI CONTRAORDENAÇÃO MUITO GRAVE A VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NOS NÚMEROS 10 E 12 DO ARTIGO 15.º DA LEI N.º 102/2009.
Pinto, Patrícia 73
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
74 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Pinto, Patrícia 75
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
aconselhar, sugerir e solicitar melhorias ajudando a desenvolver medidas destinadas a prevenir acidentes de trabalho e a degr adação da
A participação dos trabalhadores é um processo bidirecional no qual gestores e trabalhadores dialogam e colaboram para melhorar a
cultura de segurança.
86.
Caso de estudo
RESUMO:
Os trabalhadores salientaram que a aplicação de um método de avaliação de riscos que implica a sua participação era
87. mais eficiente do que os métodos de avaliação de riscos existentes, pois uma análise mais visível e pormenorizada dos
problemas ajuda a encontrar soluções adequadas e razoáveis. Além disso, foram enunciados todos os problemas e todos
eles foram objeto de análise.
O absentismo por doença diminuiu de 1514 dias de licença em 2006 para 1017 dias de licença em 2007.
Os trabalhadores afirmaram que houve uma melhoria clara do ambiente psicossocial de trabalho em virtude do projeto
do círculo de saúde.
EU-OSHA
Caso de estudo
RESUMO:
Uma investigação minuciosa dos acidentes na empresa TVH - Group Thermote &Vanhalst, revelou que mais de metade
88. dos acidentes ou lesões afetavam a nuca e/ ou os ombros. Estas lesões deviam-se sobretudo ao incorreto manuseamento
manual de cargas.
A implementação de um sistema de gestão participativa criou uma estreita relação entre o gerente de recursos humanos,
o conselheiro para a saúde, segurança e meio ambiente, supervisores e trabalhadores. Na sede da TVH, o número de
acidentes caiu de 35 em 2006, quando o programa foi implementado para 13 em 2009, apesar de um aumento de
trabalhadores em mais de 15%.
A colaboração entre as partes levou a uma estratégia bem sucedida para a saúde e segurança no trabalho.
EU-OSHA
76 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Para evitar o carácter abstrato de uma reflexão apenas teórica, no 4º capítulo são apresentados
dois casos reais e um vídeo didático (vide Figuras 48 e 49).
Independentemente de consultar os trabalhadores ser um requisito legal, a literatura atribui-lhe
um carácter benéfico para a cultura de prevenção da empresa, pois o comprometimento e
envolvimento das partes, trabalhadora e empregadora são imprescindíveis para a eficácia do
sistema de gestão da prevenção.
Os trabalhadores através dos seus conhecimentos de saber-fazer auxiliam na identificação de
riscos e a sua participação permitirá alcançar o sucesso desejável na implementação de medidas
de cariz corretivo e/ou preventivo.
Num dos lados, o empregador visa a maximização dos lucros e portanto, todos os custos
decorrentes da reparação de acidentes de trabalho e quebras de produtividade devem ser
evitados, tal implica que tenha uma gestão bastante eficaz da prevenção e que obviamente tenha
uma força de trabalho motivada. No outro lado, os trabalhadores procuram condições dignas de
trabalho na finalidade da preservação da integridade física e mental e conhecem, ainda que, sob o
ponto de vista empírico, o que fazer para assegurar o direito à vida.
A efetiva participação dos trabalhadores no domínio da saúde e da segurança não se esgota em
mecanismos ou práticas de consulta, informação e formação, os trabalhadores e os seus
representantes também devem ser envolvidos nos processos decisórios.
Os casos de estudo apresentados são uma reflexão sobre grupos de trabalho criados para ajudar a
resolver um determinado problema e sobre a integração dos trabalhadores e dos seus
representantes nas respetivas atividades. Para além de se tornar mais fácil a identificação do
problema real, as medidas são selecionadas e planeadas através de consulta. Desta forma é mais
provável que os trabalhadores respeitem essas medidas contribuindo para o êxito.
Desta forma pretende-se que o utilizador da proposta de guia da consulta dos trabalhadores
encontre no caso real, que mereceu consideração de caso de estudo, a configuração da realidade
por detrás da conceptualização do processo da consulta. Ambos os casos de estudos apresentam
soluções práticas válidas para outros contextos.
O filme Napo em…juntos na segurança!, foi selecionado por ser um recurso didático de
linguagem universal, com um leve toque humorístico que confere destaque ao comportamento e
à cultura no sistema de prevenção. A cooperação entre empregador e trabalhadores pode resultar
na criação de um local de trabalho mais seguro, produtivo e saudável. O filme aborda também a
liderança, o papel da gestão em promover a segurança e saúde no trabalho pelo exemplo de
empenho e respeito.
De modo a garantir a idoneidade da informação a qualidade técnica e científica dos estudos de
caso e do registo audiovisual, os mesmos foram selecionados na base de recursos
disponibilizados pela Campanha «Locais de trabalho seguros e saudáveis» de 2012–13 «Juntos
na prevenção dos riscos profissionais». A Campanha é coordenada pela Agência Europeia para a
Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA) e pelos parceiros nos 27 Estados-Membros da UE e
Pinto, Patrícia 77
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
78 Objetivos e Metodologia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Assente no fundamento teórico de que a consulta dos trabalhadores não é uma opção, mas sim a
efetivação do dever de uma parte para direito da outra a primeira, uma parte significativa do
suporte bibliográfico da proposta de guia da consulta dos trabalhadores são os documentos
legais.
As palavras-chave introduzidas no motor de pesquisa do sítio web Diário da República
Eletrónico «© 1997-2012 I.N.C.M. S.A., http://dre.pt/» foram, numa primeira pesquisa, o termo
«segurança e saúde no trabalho». A partir dos resultados obtidos, foi encontrado o quadro
regulamentar complementar da segurança e saúde no trabalho e a partir dessa construção, a
pesquisa entrou em cada um dos documentos legais no sentido de encontrar disposições que
aludam à prática da consulta.
De modo a alargar a pesquisa a referenciais europeus foi utilizado o motor de busca do sítio web
EUR-Lex «© União Europeia, http://eur-lex.europa.eu/». O critério utilizado foi semelhante.
O quadro regulamentar nacional sobre a segurança e saúde no trabalho resulta da transposição da
Diretiva-quadro Europeia e neste sentido pretendeu-se alargar a pesquisa para fora das fronteiras
da União Europeia com o propósito de encontrar outras disposições mais ou menos favoráveis
sobre o processo de consulta e informação dos trabalhadores.
Ainda no enquadramento legal e normativo a pesquisa abriu para encontrar referencias
normativas publicadas por organizações de normalização reconhecidas tais como: o Instituto
Português de Qualidade, International Organization for Standardization, International Labour
Organization e British Standards Institution.
O conhecimento técnico foi sendo construído com guias, manuais de boas práticas, casos de
estudo e ferramentas interativas em linha de autoavaliação da gestão da prevenção pesquisadas
nos organismos de segurança e saúde internacionais e nas organizações da união europeia e dos
Estados Unidos da América.
Os resultados da pesquisa de índole técnica ao nível internacional foram em número expressivo e
constatou-se que seguem a mesma linha orientadora de conteúdos, o que implicou a refinação da
pesquisa para selecionar os mais representativos. Genericamente os referenciais técnicos
introduzem os aspetos legais que regem a consulta e a participação dos trabalhadores, destacam
os benefícios deste mecanismo de participação dos trabalhadores e complementam com casos
práticos ou exemplos de boas práticas facilitadoras de algum aspeto do procedimento, tal como
pode ser constatado no Anexo B.
Os resultados da pesquisa ao nível nacional são escassos e são essencialmente guias ou manuais,
da autoria das confederações sindicais, direcionados para os representantes dos trabalhadores
para a segurança e saúde no trabalho.
Considerando que as estruturas sindicais estão presentes em muitos locais de trabalho e
conhecem a realidade da prática da consulta dos trabalhadores para além dos números, e uma vez
Pinto, Patrícia 79
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
recolha bibliográfica associada ao termo consulta com significado de ato médico. A pesquisa de
combinação resultou em 104 artigos, dos quais desprezaram-se os comuns agrupados em tópicos
diferentes e analisaram-se sumariamente os restantes, com finalidade de selecionar os que
permitissem edificar o conhecimento científico para dar resposta e suporte aos objetivos da
dissertação.
A pesquisa não é um processo linear, é antes um processo dinâmico e de etapas conduzido pela
intuição, pelo que, a análise individual dos artigos apurados resultou em nova pesquisa orientada
por título ou por autor.
Aponta-se como limitação ao estudo, a pesquisa não ter permitido construir a realidade
portuguesa, como seria pretendido, nem ter evidenciado a existência de um guia semelhante ao
proposto neste trabalho. Os resultados, maioritariamente refletem sobre casos de estudo de
realidades não nacionais.
Perante esta constatação de limitação, pondera-se se terão sido empregues os termos adequados
na pesquisa. Com efeito, houve pesquisa com os termos assessement, self assessement, tool,
toolkit, guideline em combinação com os termos anteriores, de modo a restringir o âmbito dos
resultados para o domínio da segurança e saúde no trabalho.
O tempo concedido para a fase de pesquisa científica, bem como a sua delineação terão sido sem
dúvida determinantes para não esgotar os recursos de pesquisa.
A ideia embrionária deste estudo foi a construção de uma ferramenta de interação fácil e
intuitiva, direcionada para a entidade empregadora, que permitisse autoavaliar o procedimento da
consulta dos trabalhadores na sua totalidade. Contudo, o preceito legal é transversal, sendo por
isso geral na sua reflexão. Tal culminou num questionário simples que permite a qualquer ator
do sistema de prevenção diagnosticar qualitativamente a prática da consulta na empresa
A pluralidade (a Classificação Portuguesa de Atividades Económicas, Revisão 3, tem 850
entradas) e a especificidade dos riscos profissionais das atividades existentes resultariam num
conjunto grande de variáveis para o algoritmo gerir e tomaria mais tempo ao utilizador na
inserção dos elementos necessários. Submeter o utilizador ao preenchimento de mais um
questionário para recolher informação sobre cada uma das matérias enunciadas nas doze alíneas
do n.º 1 do artigo 18.º, para no final obter uma classificação seria fastidioso, naquilo que
pretende ser um guia.
De um ponto de vista metodológico, a construção e abordagem da proposta de guia da consulta
foi feita por aproximações sucessivas, ou seja, por etapas, desde um primeiro nível de esboço
(mais ou menos superficial e sem detalhes) até um nível final detalhado em que são tratados
todos os pormenores relativamente a cada uma das doze matérias de consulta na sua interação
com o sistema de prevenção.
Pinto, Patrícia 81
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
Com o propósito de obter pelo menos uma opinião sobre a utilidade e funcionalidade da proposta
de guia da consulta dos trabalhadores foi solicitado a uma entidade empregadora que utilizasse o
guia.
Na abordagem com a empresa foi explicado que a proposta de guia da consulta dos trabalhadores
é a “versão zero” de um instrumento facilitador da compreensão do preceito legal que consagra o
dever da consulta dos trabalhadores em matéria de segurança e saúde no trabalho.
O principal objetivo é a difusão desta variável de gestão pela simplificação do articulado legal,
que incorpora o preceito num único artigo bem como, a correlação com o sistema de prevenção
em todos os seus aspetos, para além de proporcionar recursos úteis à compreensão e à efetivação
correta do ato. Não é propósito a avaliação do design gráfico, ainda que seja importante perceber
se é intuitiva e agradável a sua utilização, mas antes a qualidade e a pertinência dos conteúdos.
Na primeira experimentação da proposta de guia da consulta dos trabalhadores em contexto
laboral pretende-se colher opinião de futuros utilizadores. Os parágrafos seguintes refletem as
opiniões do técnico superior de segurança no trabalho e do empregador através de um
colaborador em sua representação.
No que se refere ao objetivo da proposta da consulta dos trabalhadores ambos são unanimes em
afirmar que foi conseguido, nas palavras do interlocutor pelo empregador:
“Neste guia está resumida de forma, prática e de fácil acesso a toda a informação
necessária sobre a consulta dos colaboradores. Na minha opinião esta é uma boa
plataforma de informação para qualquer empregador, técnico de higiene e
segurança ou até mesmo para um colaborador sem qualquer conhecimento na
matéria e que queira inteirar-se sobre os seus direitos. Esta plataforma fornece uma
boa base de conhecimento para todos aqueles que são leigos na matéria e pode
funcionar como um bom suporte de apoio a nível de legislação para aqueles que
trabalham na área.”
O desacordo de opinião reflete-se no âmbito de aplicação. O técnico superior de segurança no
trabalho argumenta que:
“Se o aplicativo for direcionado para o trabalhador em si, da forma como está serve
apenas para terem a informação dos seus direitos e não participar neles. (…) Se o
aplicativo for direcionado para o empregador, estará um pouco aquém, uma vez que
existem diversos aplicativos que terão toda a legislação aplicável.”
No sentido de exemplificar de que modo a proposta de guia da consulta possa constituir uma
mais-valia para a participação dos trabalhadores, prossegue a sua exposição exemplificando
formas de conferir utilidade à proposta de guia da consulta dos trabalhadores:
“O aplicativo deveria ter por exemplo, em anexo um questionário de opinião com
perguntas (dependendo do tipo de questionário) do tipo sim, não, não aplicável. Ou
Pinto, Patrícia 83
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
6 CONCLUSÕES
Pinto, Patrícia 85
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
7 PERSPECTIVAS FUTURAS
Pinto, Patrícia 87
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
8 BIBLIOGRAFIA
Pinto, Patrícia 89
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
90 Bibliografia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
OSHA. Injury and Illness Prevention Programs: White Paper. In U.S.D.O. LABOR. 2012.
ROXO, M. M. Direito da segurança e saúde no trabalho: da prescrição do seguro à definição
do desempenho, uma transição na regulação. Edtion ed.: Almedina, 2011. ISBN
9789724044712.
Stollt, M.e Meinert, S. Worker Participation 2030: Four Scenarios. Edtion ed. Brussels:
European Union Trade Institute, 2010. ISBN 9782874521850.
WALTERS, D. Health and safety strategies in a changing Europe. Int J Health Serv, 1998,
28(2).
WALTERS, D., et all. Worker representation and consultation on health and safety: An analysis
of the findings of the European Survey of Enterprises on New and Emerging Risks - Technical
Report Annexes 1 and 2 2012.Available from World Wide
Web:<https://osha.europa.eu/en/publications/reports/esener_workers-involvement_annexes>.
WALTERS, D., et al. Worker representation and consultation on health and safety. An analysis
of the findings of the European Survey of Enterprises on New and Emerging Risks (ESENER). In.
Luxemburgo: Publications Office of the European Union, 2012.
WEISS, M. The effectiveness of labour law: reflections based on the German experience.
Managerial Law, 2006, 48(3), 275-287.
Legislação consultada
LEI n.º 59/2008. D.R. I Série. 176 (2008-09-11) 6524-6630, que aprova o Regime do Contrato
de Trabalho em Funções Públicas
LEI n.º 7/2009. D.R. I Série. 30 (2009-02-12) 926-1029, que aprova a revisão do Código do
Trabalho
LEI n.º 102/2009. D.R. I Série. 176 (2009-09-10) 6167-6192, que publica o Regulamento
Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho
LEI n.º 105/2009. D.R. I Série. 178 (2009-09-14) 6247-6254, que Regulamenta e altera o Código
do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, e procede à primeira alteração da
Lei n.º 4/2008, de 7 de fevereiro
DECRETO-LEI n.º 18/85. D.R. I Série 12 (1985-01-15) 90-108, que prova o Regulamento Geral
de Segurança e Higiene no Trabalho nas Minas e Pedreiras (diploma não vigente)
DECRETO-LEI n.º 348/93. D.R. I Série. 231 (1993-10-01) 5553-5554, que transpõe para a
ordem jurídica interna a Diretiva n.º 89/656/CEE, do Conselho, de 30 de novembro, relativa às
prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de
equipamento de proteção individual no trabalho
PORTARIA n.º 53/71. D.R. I Série. 28 (1971-02-03) 98-118, que aprova o Regulamento Geral
de Segurança e Higiene do Trabalho nos Estabelecimentos Industriais
Pinto, Patrícia 91
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
92 Bibliografia
A Consulta dos Trabalhadores no âmbito da Prevenção de Riscos Profissionais
ILO. Guidelines on Occupational Safety and Health Management Systems, ILO-OSH 2001.
Geneva, International Labour Office, 2001.
NP 4397. 2008. Sistemas de gestão da segurança e saúde do trabalho. Requisitos. IPQ
Safety Representatives and Safety Committees Regulations 1977, United Kingdom
Health and Safety (Consultation with Employees) Regulations 1996, United Kingdom
LEY 31/1995, de 8 de noviembre, de Prevención de Riesgos Laborales, España
Occupational Health and Safety Act (OHS Act) 1985, Commonwealth of Australia
Health and Safety in Employment Act 1992, New Zealand
Pinto, Patrícia 93
ANEXOS
— o direito de os trabalhadores e/ ou
os seus representantes apresentarem
propostas,
— a participação equilibrada de
acordo com as legislações e/ ou
práticas nacionais.
2. Os trabalhadores ou os seus
representantes, com funções
específicas em matéria de proteção da
segurança e da saúde dos
trabalhadores, participarão de forma
equilibrada, de acordo com as
legislações e/ ou práticas nacionais, ou
serão consultados previamente e em
tempo útil pela entidade patronal,
sobre:
1
Diretiva n.º 89/391/CEE Lei n.º 59/2008 Lei n.º 102/2009
Artigo 11.º Artigo 224.º do Regime Artigo 18.º
Consulta e participação dos Informação e consulta dos Consulta dos trabalhadores
trabalhadores trabalhadores
2. 3— 1—
a) Qualquer ação que possa ter efeitos a) A avaliação dos riscos para a a) A avaliação dos riscos para a
substanciais sobre a segurança e a segurança e saúde no trabalho, segurança e a saúde no trabalho,
saúde; incluindo os respeitantes aos grupos incluindo os respeitantes aos grupos
de trabalhadores sujeitos a riscos de trabalhadores sujeitos a riscos
especiais; especiais;
b) As medidas de segurança, higiene e b) As medidas de segurança e saúde
saúde antes de serem postas em antes de serem postas em prática ou,
prática ou, logo que seja possível, em logo que possível, em caso de
caso de aplicação urgente das aplicação urgente das mesmas;
mesmas; c) As medidas que, pelo seu impacte
c) As medidas que, pelo seu impacte nas tecnologias e nas funções, tenham
nas tecnologias e nas funções, tenham repercussão sobre a segurança e saúde
repercussão sobre a segurança, no trabalho;
higiene e saúde no trabalho;
b) A designação dos trabalhadores e) A designação e a exoneração dos e) A designação do representante do
prevista no n.º 1 do art. 7.º e no n.º 2 trabalhadores que desempenhem empregador que acompanha a
do art. 8.º, bem como sobre as funções específicas nos domínios da atividade da modalidade de serviço
atividades previstas no n.º 1 do art. segurança, higiene e saúde no local de adotada;
7.º; trabalho; f) A designação e a exoneração dos
f) A designação dos trabalhadores trabalhadores que desempenham
responsáveis pela aplicação das funções específicas nos domínios da
Matérias da consulta
2
Diretiva n.º 89/391/CEE Lei n.º 59/2008 Lei n.º 102/2009
Artigo 11.º Artigo 224.º do Regime Artigo 18.º
Consulta e participação dos Informação e consulta dos Consulta dos trabalhadores
trabalhadores trabalhadores
5 — Para efeitos do disposto nos 2 — Para efeitos do disposto no
Informação para efeito de
números anteriores, deve ser facultado número anterior, deve ser facultado o
o acesso: acesso às informações técnicas objeto
a) Às informações técnicas objeto de de registo e aos dados médicos
consulta
3
Diretiva n.º 89/391/CEE Lei n.º 59/2008 Lei n.º 102/2009
Artigo 11.º Artigo 224.º do Regime Artigo 18.º
Consulta e participação dos Informação e consulta dos Consulta dos trabalhadores
trabalhadores trabalhadores
Artigo 170.º do Regulamento 3 — O parecer previsto no n.º 1 deve
Consulta ser emitido no prazo de 15 dias a
1 — Na consulta dos representantes contar da data do pedido de consulta,
dos trabalhadores ou, na sua falta, dos podendo o empregador fixar prazo
próprios trabalhadores, nos termos do superior atendendo à extensão ou
n.º 3 do art. 224.º do Regime, o complexidade das matérias.
respetivo parecer deve ser emitido no 5 — Decorrido o prazo referido no n.º
prazo de 15 dias ou em prazo superior 3 sem que o parecer tenha sido
fixado pela entidade empregadora entregue ao empregador, considera-se
pública atendendo à extensão ou satisfeita a exigência de consulta.
complexidade da matéria.
2 — Decorrido o prazo referido no 4 — A não aceitação do parecer
número anterior sem que o parecer previsto no n.º 1 quanto às matérias
tenha sido entregue à entidade referidas nas alíneas e), f), g) e h) do
empregadora pública, considera -se mesmo número deve ser
satisfeita a exigência da consulta. fundamentada por escrito.
Artigo 169.º
Fecho do processo de consulta
Informação e consulta
A entidade empregadora pública, se
não acolher o parecer dos
representantes dos trabalhadores para
a segurança, higiene e saúde no
trabalho ou, na sua falta, dos próprios
trabalhadores, consultados nos termos
das alíneas e), f) e g) do n.º 3 do art.
224.º do Regime, deve informá-los
dos fundamentos:
a) Do recurso a técnicos qualificados
para assegurar o desenvolvimento de
todas ou parte das atividades de
segurança, higiene e saúde no
trabalho;
b) Da designação dos trabalhadores
responsáveis pelas atividades de
primeiros socorros, combate a
incêndios e evacuação de
trabalhadores;
c) Da designação do representante da
entidade empregadora pública que
acompanha a atividade dos serviços
partilhados ou dos serviços externos;
d) Da designação dos trabalhadores
que prestam atividades de segurança e
higiene no trabalho;
e) Do recurso a serviços partilhados
ou a serviços externos.
4
Diretiva n.º 89/391/CEE Lei n.º 59/2008 Lei n.º 102/2009
Artigo 11.º Artigo 224.º do Regime Artigo 18.º
Consulta e participação dos Informação e consulta dos Consulta dos trabalhadores
trabalhadores trabalhadores
7 — As consultas, respetivas respostas 6 — As consultas, respetivas respostas
Registo
— o direito de os trabalhadores e/ ou
os seus representantes apresentarem
propostas,
— a participação equilibrada de
acordo com as legislações e/ ou
práticas nacionais.
5
Diretiva n.º 89/391/CEE Lei n.º 59/2008 Lei n.º 102/2009
Artigo 11.º Artigo 224.º do Regime Artigo 18.º
Consulta e participação dos Informação e consulta dos Consulta dos trabalhadores
trabalhadores trabalhadores
Artigo 10.º 1 — Os trabalhadores, assim como os Artigo 19.º
Informação dos trabalhadores seus representantes no órgão ou Informação dos trabalhadores
1. A entidade patronal tomará as serviço, devem dispor de informação 1 — O trabalhador, assim como os
medidas adequadas para que os atualizada sobre: seus representantes para a segurança e
trabalhadores e/ ou os seus a) Os riscos para a segurança e saúde, para a saúde na empresa,
representantes na empresa e/ ou no bem como as medidas de proteção e estabelecimento ou serviço, deve
estabelecimento recebam, de acordo de prevenção e a forma como se dispor de informação atualizada
com as legislações e/ ou práticas aplicam, relativos quer ao posto de sobre:
nacionais, que podem ter trabalho ou função quer, em geral, ao a) As matérias referidas na alínea j) do
nomeadamente em conta a dimensão órgão ou serviço; n.º 1 do art. anterior;
da empresa e/ ou do estabelecimento, b) As medidas e as instruções a adotar b) As medidas e as instruções a adotar
todas as informações necessárias em em caso de perigo grave e iminente; em caso de perigo grave e iminente;
matéria de: c) As medidas de primeiros socorros, c) As medidas de primeiros socorros,
a) Riscos para a segurança e a saúde, de combate a incêndios e de de combate a incêndios e de
bem como de medidas e atividades de evacuação dos trabalhadores em caso evacuação dos trabalhadores em caso
proteção e de prevenção relativas quer de sinistro, bem como os de sinistro, bem como os
à empresa e/ ou ao estabelecimento trabalhadores ou serviços trabalhadores ou serviços encarregues
em geral quer a cada tipo de posto de encarregados de as pôr em prática. de as pôr em prática.
trabalho e/ ou de função; 2 — Sem prejuízo da formação 2 — Sem prejuízo da formação
b) Medidas tomadas ao abrigo do n.º 2 adequada, a informação a que se adequada, a informação a que se
do art. 8.º; refere o número anterior deve ser refere o número anterior deve ser
Informação dos trabalhadores
6
Diretiva n.º 89/391/CEE Lei n.º 59/2008 Lei n.º 102/2009
Artigo 11.º Artigo 224.º do Regime Artigo 18.º
Consulta e participação dos Informação e consulta dos Consulta dos trabalhadores
trabalhadores trabalhadores
3. A entidade patronal tomará as 8 — A entidade empregadora pública 4 — O empregador deve informar os
medidas adequadas para que os deve informar os serviços e os serviços e os técnicos qualificados
trabalhadores desempenhando uma técnicos qualificados exteriores ao exteriores à empresa que exerçam
função específica em matéria de órgão ou serviço que exerçam atividades de segurança e de saúde no
Informação dos trabalhadores (continuação)
proteção da segurança e da saúde dos atividades de segurança, higiene e trabalho sobre os fatores que
trabalhadores, ou os representantes saúde no trabalho sobre os fatores que presumível ou reconhecidamente
dos trabalhadores desempenhando reconhecida ou presumivelmente afetem a segurança e a saúde dos
uma função específica em matéria de afetam a segurança e saúde dos trabalhadores e as matérias referidas
proteção da segurança e da saúde dos trabalhadores e as matérias referidas nas alíneas a) e g) do n.º 1 do art. 18.º
trabalhadores, tenham acesso, para o nas alíneas a) do n.º 1 e f) do n.º 3
cumprimento das suas funções e de deste art.. 6 — O empregador deve, ainda,
acordo com as legislações e/ ou comunicar a admissão de
práticas nacionais: trabalhadores com contratos de
a) À avaliação dos riscos profissionais duração determinada, em comissão de
e medidas de proteção previstos no serviço ou em cedência ocasional, ao
n.º1, alíneas a) e b), do art. 9.º; serviço de segurança e de saúde no
b) À lista e aos relatórios previstos no trabalho mencionado no n.º 4 e aos
n.º 1, alíneas c) e d), do art. 9.º; trabalhadores com funções específicas
c) À informação proveniente tanto das no domínio da segurança e da saúde
atividades de proteção e de prevenção no trabalho.
como dos serviços de inspeção e
organismos competentes no domínio
da segurança e da saúde.
7
ANEXO A2
Diplomas Aplicáveis
Contorno Diploma
Portaria n.º 53/71, de 03 de fevereiro, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 702/80, de 22
de setembro Regulamento Geral de Segurança e Higiene do Trabalho nos Estabelecimentos
Industriais
Decreto-Lei n.º 243/86, de 20 de agosto
Regulamento Geral de Higiene e Segurança do Trabalho nos Estabelecimentos Comerciais, de
Escritório e Serviços.
Decreto-Lei n.º 162/90, de 22 de maio
Regulamento Geral de Segurança e Higiene no Trabalho nas Minas e Pedreiras.
Decreto-Lei n.º 116/97, de 12 de maio
Sectorial Estabelece os princípios gerais relativos às prescrições mínimas de segurança e de saúde no trabalho
a bordo dos navios de pesca.
Portaria n.º 762/2002, de 01 de julho
Regulamento de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho na exploração dos Sistemas Públicos de
Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais
Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de outubro
Estabelece regras gerais de planeamento, organização e coordenação para promover a segurança,
higiene e saúde no trabalho em estaleiros da construção e transpõe para a ordem jurídica interna a
Diretiva n.º 92/57/CEE, do Conselho, de 24 de Junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e
saúde no trabalho a aplicar em estaleiros temporários ou móveis
Decreto-Lei n.º 330/93, de 25 de setembro
Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 90/269/CEE, do Conselho, de 29 de maio,
relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde na movimentação manual de cargas.
Decreto-Lei n.º 348/93 de 1 de outubro
Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº89/656/CEE, do Conselho, de 30 de novembro,
relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de
equipamento de proteção individual.
Decreto-Lei n.º 349/93 de 1 de outubro
Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 90/270/CEE, do Conselho, de 29 de maio,
relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde respeitantes ao trabalho com equipamentos
dotados de visor.
Decreto-Lei n.º 141/95, de 14 de junho
Estabelece as prescrições mínimas para a sinalização de segurança e de saúde no trabalho.
Decreto-Lei n.º 84/97, de 16 de abril
Estabelece prescrições mínimas de proteção da segurança e da saúde dos trabalhadores contra os
riscos da exposição a agentes biológicos durante o trabalho.
Transversal
Decreto-Lei nº 301/2000, de 18 de novembro
Estabelece o enquadramento e regulamentação relativa à proteção dos trabalhadores contra os riscos
ligados à exposição a agentes cancerígenos ou mutagénicos durante o trabalho.
Decreto-Lei n.º 236/2003, de 30 de setembro
Transpõe para a ordem jurídica nacional a Diretiva nº 1999/92/CE, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 16 de dezembro, relativa às prescrições mínimas destinadas a promover a melhoria da
proteção da segurança e da saúde dos trabalhadores suscetíveis de serem expostos a riscos derivados
de atmosferas explosivas.
Decreto-Lei n.º 50/2005, de 25 de fevereiro
Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 2001/45/CE, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 27 de junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde para a utilização
pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho, e revoga o Decreto-Lei n.º 82/99, de 16 de março.
Decreto-Lei n.º 46/2006, de 24 de fevereiro
Transpõe para a ordem jurídica nacional a Diretiva nº 2002/44/CE, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 25 de junho, relativa às prescrições mínimas de proteção da saúde e segurança dos
trabalhadores em caso de exposição aos riscos devidos a vibrações.
1
Contorno Diploma
Decreto-Lei n.º 182/2006, de 6 de setembro
Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 2003/10/CE, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 6 de fevereiro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde em matéria de
exposição dos trabalhadores aos riscos devidos ao ruído.
Decreto-Lei n.º 254/2007 de 12 de julho
Estabelece o regime de prevenção de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas e a
limitação das suas consequências para o homem e o ambiente, transpondo para o direito interno a
Diretiva n.º 2003/105/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro, que altera a
Diretiva n.º 96/82/CE, do Conselho, de 9 de dezembro, relativa ao controlo dos perigos associados a
acidentes graves que envolvam substâncias perigosas, com as alterações introduzidas pelo
Regulamento (CE) n.º 1882/2003, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de setembro
Decreto-Lei n.º 266/2007 de 24 de julho
Transversal
Proteção sanitária dos trabalhadores contra o risco de exposição ao amianto durante o trabalho.
Lei n.º 25/2010 de 30 de agosto
Estabelece as prescrições mínimas para proteção dos trabalhadores contra os riscos para a saúde e a
segurança devidos à exposição, durante o trabalho, a radiações óticas de fontes artificiais, transpondo
a Diretiva n.º 2006/25/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de abril.
Decreto-Lei n.º 24/2012 de 06 de fevereiro
O presente diploma consolida as prescrições mínimas em matéria de proteção dos trabalhadores
contra os riscos para a segurança e a saúde devido à exposição a agentes químicos no trabalho e
transpõe para a ordem interna a Diretiva n.º 2009/161/UE, da Comissão, de 17 de dezembro de 2009,
que estabelece uma terceira lista de valores limite de exposição profissional indicativos para a
aplicação da Diretiva n.º 98/24/CE, do Conselho, de 7 de abril de 1998, e altera a Diretiva n.º
2000/39/CE, de 8 de junho de 2000
2
Articulado legal sobre a consulta dos trabalhadores
Portaria n.º 53/71, de 03 de fevereiro, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 702/80, de 22
Diploma:
de setembro
Artigo 3.º
(Deveres da entidade patronal)
São obrigações gerais da entidade patronal:
g) Informar os trabalhadores dos riscos a que podem estar sujeitos e das precauções a tomar, dando especial atenção
aos casos dos admitidos pela primeira vez ou mudados de posto de trabalho;
h) Promover uma conveniente informação e formação em matéria de higiene e segurança do trabalho para todo o
pessoal ao seu serviço;
i) Definir em regulamento interno ou, não existindo, mediante instruções escritas as atribuições e deveres do pessoal
diretivo, técnico e dos quadros médios quanto à prevenção de acidentes e de doenças profissionais;
j) Fomentar a cooperação de todos os trabalhadores com vista ao desenvolvimento da prevenção de riscos
profissionais e das condições de bem-estar no interior das unidades produtivas;
l) Ouvir, nos termos dos instrumentos de regulamentação coletiva aplicáveis, as comissões de segurança ou os
encarregados de segurança sobre as matérias da sua competência;
Artigo 49.º
Deveres de colaboração
As entidades competentes, os trabalhadores e os empregadores devem colaborar entre si de modo a observarem-se
as condições que assegurem a realização do objetivo previsto no artigo 1.º.
Artigo 50.º
Dever das partes
1 - Os trabalhadores devem ser informados das questões de higiene e segurança relativas à sua atividade
profissional.
2 - Os trabalhadores devem estar especialmente informados:
a) Dos riscos para a saúde inerentes às substâncias nocivas que utilizam ou possam vir a utilizar ou manipular no
decurso do seu trabalho, mesmo no caso de produtos cujo uso não seja habitual no estabelecimento;
b) Da necessidade de utilizarem convenientemente equipamento e dispositivos de proteção individual ou coletiva.
3 - Constitui dever dos empregadores assegurar eficazmente a informação referida nos números anteriores.
3
Diploma: Decreto-Lei n.º 162/90, de 22 de maio
Artigo 2.º
Obrigações da entidade empregadora
São obrigações gerais da entidade empregadora:
c) Promover uma conveniente informação e formação de todos os trabalhadores em matéria de higiene e segurança
no trabalho e, em especial, dos admitidos pela primeira vez ou transferidos de posto de trabalho;
Artigo 158.º
Informação e instrução
1-Os trabalhadores devem ser informados e instruídos sobre os riscos existentes nos locais de trabalho e, em
especial, sobre as consequências da sua permanência nos locais poluídos, quando as medidas do tipo coletivo não
solucionem os problemas.
Artigo 6.º
Informação, consulta e participação dos trabalhadores
1 —O armador deve assegurar aos trabalhadores e aos seus representantes para a segurança, higiene e saúde no
trabalho a informação, sob forma compreensível, sobre as medidas a tomar no âmbito da segurança e da saúde a
bordo dos navios, sem prejuízo das responsabilidades do comandante a bordo do navio.
4
Diploma: Portaria n.º 762/2002, de 01 de julho
Artigo 21.º
Informação, consulta e formação dos trabalhadores
1 — Os trabalhadores, assim como os seus representantes, devem dispor de informação atualizada sobre os riscos
para a segurança e saúde, bem como sobre as medidas de proteção e de prevenção, referentes aos diversos postos de
trabalho ou funções, e ainda sobre as medidas a adotar em caso de perigo grave e iminente ou de sinistro.
2 — A entidade gestora deve consultar previamente e em tempo útil os representantes dos trabalhadores ou, na sua
falta, os próprios trabalhadores sobre avaliação dos riscos, medidas a tomar, programa e organização da formação,
material de proteção necessário e tudo o mais que diga respeito à segurança, higiene e saúde no trabalho.
3 — Os trabalhadores, bem como os seus representantes que desempenhem funções específicas no domínio da
segurança, higiene e saúde no trabalho, devem receber a necessária e suficiente formação nesse domínio, face às
respetivas funções e aos postos de trabalho, em termos que daí não possa resultar qualquer prejuízo para os mesmos.
5
Diploma: Decreto-Lei n.º 330/93, de 25 de setembro
Objeto: Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 90/269/CEE, do Conselho, de 29 de maio,
relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde na movimentação manual de cargas.
Artigo 3.º
Definição
Para efeitos do presente diploma, entende-se por movimentação manual de cargas qualquer operação de transporte e
sustentação de uma carga, por um ou mais trabalhadores, que, devido às suas características ou condições
ergonómicas desfavoráveis, comporte riscos para os mesmos, nomeadamente na região dorso-lombar.
Artigo 7.º
Consulta dos trabalhadores
Os trabalhadores, assim como os seus representantes na empresa ou estabelecimento, devem ser consultados sobre a
aplicação das medidas previstas no presente diploma.
Artigo 10.º
Contraordenações
1- Constitui contraordenação, punível com coima:
a) De 50000$00 a 200000$00, a violação dos deveres de informação e de formação previstos no artigo 8.º, bem
como o dever de consulta previsto no artigo 7.º
6
Diploma: Decreto-Lei n.º 348/93 de 1 de outubro
Objeto: Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 89/656/CEE, do Conselho, de 30 de novembro,
relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de
equipamento de proteção individual.
Artigo 3.º
Definições
1- Para efeitos do presente diploma, entende-se por equipamento de proteção individual todo o equipamento, bem
como qualquer complemento ou acessório, destinado a ser utilizado pelo trabalhador para se proteger dos riscos,
para a sua segurança e para a sua saúde.
2- A definição do número anterior não abrange:
a) Vestuário vulgar de trabalho e uniformes não destinados à proteção da segurança e da saúde do trabalhador;
b) Equipamentos de serviços de socorro e salvamento;
c) Equipamentos de proteção individual dos militares, policias e pessoas dos serviços de manutenção da
ordem;
d) Equipamentos de proteção individual utilizados nos meios de transporte rodoviários;
e) Material de desporto;
f) Material de autodefesa ou dissuasão;
g) Aparelhos portáteis para deteção e sinalização de riscos e fatores nocivos.
Artigo 10.º
Consulta dos trabalhadores
Os trabalhadores, assim como os seus representantes, devem ser consultados sobre a escolha do equipamento de
proteção individual.
Objeto: Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 90/270/CEE, do Conselho, de 29 de maio,
relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde respeitantes ao trabalho com equipamentos
dotados de visor.
Artigo 3.º
Conceitos
Para efeitos do presente diploma entende-se por:
Visor – um ecrã alfanumérico ou gráfico, seja qual for o processo de representação visual utilizado.
Artigo 9.º
Consulta
Os trabalhadores, assim como os seus representantes, devem ser consultados sobre a aplicação das disposições
constantes do presente diploma.
7
Diploma: Decreto-Lei n.º 141/95, de 14 de junho
Artigo 3.º
Definições
Para efeitos da aplicação do presente diploma, entende-se por:
a)Sinalização de segurança e de saúde – a sinalização relacionada com um objeto, uma atividade ou uma situação
determinada, que fornece uma indicação ou uma prescrição relativa a segurança ou a saúde no trabalho, ou a ambas,
por intermédio de uma placa, uma cor, um sinal luminoso ou acústico, uma comunicação verbal ou um sinal gestual.
Artigo 9.º
Informação, formação e consulta dos trabalhadores
1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 441/91, de 14 de novembro, os trabalhadores e os seus
representantes para a segurança, higiene e saúde no trabalho devem ser informados e consultados sobre as medidas
relativas à sinalização de segurança e de saúde no trabalho utilizadas.
Artigo 10.º
Aplicação da sinalização de segurança e de saúde
2 - Quando estiver em causa a utilização de sinais luminosos e acústicos, o Instituto de Desenvolvimento e Inspeção
das Condições de Trabalho pode, mediante requerimento do interessado e após avaliação da natureza da atividade e
da dimensão dos locais de trabalho, autorizar a sua isenção total, parcial ou temporária, desde que sejam tomadas
medidas alternativas capazes de garantir o mesmo nível de proteção.
3 – Nos casos a que se refere o número anterior, o Instituto de Desenvolvimento e Inspeção das Condições de
Trabalho deve proceder à consulta dos representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho.
8
Diploma: Decreto-Lei n.º 84/97, de 16 de abril
Artigo 3.º
Definições
Para efeitos do presente diploma entende-se por:
a) Agentes biológicos — os microrganismos, incluindo os geneticamente modificados, as culturas de células e os
endoparasitas humanos suscetíveis de provocar infeções, alergias ou intoxicações.
Artigo 17.º
Formação dos trabalhadores
1 —O empregador deve assegurar formação adequada aos trabalhadores e aos seus representantes para a segurança,
higiene e saúde no trabalho, no início de uma atividade profissional que implique contactos com agentes biológicos.
2 —A formação referida no número anterior deve ser adaptada à evolução dos riscos existentes e ao aparecimento
de novos riscos, periodicamente atualizada e incluir todos os dados disponíveis sobre:
a) Riscos potenciais para a saúde;
b) Precauções a tomar para evitar a exposição aos riscos existentes;
c) Normas de higiene;
d) Utilização dos equipamentos e do vestuário de proteção;
e) Medidas a tomar pelos trabalhadores em caso de incidentes e para a sua prevenção.
Artigo 18.º
Informação dos trabalhadores
1 —O empregador deve fornecer aos trabalhadores instruções escritas nos locais de trabalho e, se necessário, afixar
cartazes sobre os procedimentos a seguir em caso de acidente ou incidente grave resultante da manipulação de
agentes biológicos ou da manipulação de um agente biológico do grupo 4.
3 —O empregador deve informar imediatamente os trabalhadores e os seus representantes sobre qualquer acidente
ou incidente grave ou que possa provocar a disseminação de um agente biológico suscetível de causal graves
infeções ou doenças no ser humano, as suas causas e as medidas tomadas ou a tomar para corrigir a situação.
4 —Os trabalhadores e os seus representantes têm o direito de conhecer as informações previstas no n.º 1 do artigo
10.º (Artigo 10.º Informação das autoridades responsáveis)
9
Diploma: Decreto-Lei nº 301/2000, de 18 de novembro
Objeto: Estabelece o enquadramento e regulamentação relativa à proteção dos trabalhadores contra os riscos
ligados à exposição a agentes cancerígenos ou mutagénicos durante o trabalho.
Artigo 3.º
Definições
1 — Para efeitos do presente diploma, entende-se por:
«Agente cancerígeno» uma substância ou preparação classificada como cancerígena da categoria 1 ou 2, de acordo
com os critérios da legislação relativa à classificação, embalagem e rotulagem das substâncias e preparações
perigosas.
«Agente mutagénico» uma substância ou preparação classificada como mutagénica da categoria 1 ou 2, de acordo
com os critérios da legislação relativa à classificação, embalagem e rotulagem das substâncias e preparações
perigosas.
Artigo 10º
Exposição regular ou previsível
a) Nas atividades em que seja previsível um aumento significativo de exposição, nomeadamente a
manutenção, em que já não seja possível a aplicação de medidas técnicas preventivas suplementares para
limitar a exposição, o empregador deve:
a) Após consulta dos trabalhadores e dos seus representantes, e sem prejuízo da responsabilidade da entidade
patronal, tomar as medidas necessárias para reduzir ao mínimo a exposição dos trabalhadores e assegurar a sua
proteção durante a realização dessas atividades.
Artigo 15º
Informação e consulta dos trabalhadores
O empregador deve assegurar a informação e consulta dos trabalhadores e dos seus representantes para a segurança,
higiene e saúde no trabalho sobre a aplicação das disposições do presente diploma.
10
Diploma: Decreto-Lei n.º 236/2003, de 30 de setembro
Objeto: Transpõe para a ordem jurídica nacional a Diretiva nº 1999/92/CE, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 16 de dezembro, relativa às prescrições mínimas destinadas a promover a melhoria da
proteção da segurança e da saúde dos trabalhadores suscetíveis de serem expostos a riscos derivados
de atmosferas explosivas.
Artigos do diploma que obrigam a consulta dos trabalhadores
Artigo 3.º
Definições
1 — Para efeitos do presente diploma, entende-se por:
a) «Atmosfera explosiva» uma mistura com o ar, em condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis, sob a
forma de gases, vapores, névoas ou poeiras, na qual, após a ignição, a combustão se propague a toda a mistura não
queimada.
Artigo 15.º
Formação, informação e consulta dos trabalhadores
2 — O empregador deve assegurar a informação e a consulta dos trabalhadores e dos seus representantes para a
segurança, higiene e saúde no trabalho sobre a aplicação das disposições do presente diploma.
Objeto: Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 2001/45/CE, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 27 de junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde para a utilização
pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho, e revoga o Decreto-Lei n.º 82/99, de 16 de
março.
Artigo 2.º
Definições
Para efeitos do presente diploma, entende-se por:
a) «Equipamento de trabalho» qualquer máquina, aparelho, ferramenta ou instalação utilizado no trabalho;
b) «Utilização de um equipamento de trabalho» qualquer atividade em que o trabalhador contacte com um
equipamento de trabalho, nomeadamente a colocação em serviço ou fora dele, o uso, o transporte, a reparação, a
transformação, a manutenção e a conservação, incluindo a limpeza.
Artigo 9.º
Consulta dos trabalhadores
O empregador deve consultar por escrito, previamente e em tempo útil, os representantes dos trabalhadores ou, na
sua falta, os trabalhadores sobre a aplicação do presente diploma pelo menos duas vezes por ano.
11
Diploma: Decreto-Lei n.º 46/2006, de 24 de fevereiro
Objeto: Transpõe para a ordem jurídica nacional a Diretiva nº 2002/44/CE, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 25 de junho, relativa às prescrições mínimas de proteção da saúde e segurança dos
trabalhadores em caso de exposição aos riscos devidos a vibrações.
Artigos do diploma que obrigam a consulta dos trabalhadores
Artigo 2.º
Definições
e) «Vibrações transmitidas ao corpo inteiro» as vibrações mecânicas transmitidas ao corpo inteiro que implicam
riscos para a saúde e a segurança dos trabalhadores, em especial lombalgias e traumatismos da coluna vertebral.
f) «Vibrações transmitidas ao sistema mão-braço» as vibrações mecânicas transmitidas ao sistema mão-braço que
implicam riscos para a saúde e a segurança dos trabalhadores, em especial perturbações vasculares, neurológicas ou
musculares ou lesões osteoarticulares.
Artigo 8.º
Informação e formação dos trabalhadores
1—O empregador deve, sem prejuízo do disposto na legislação geral em matéria de informação e consulta,
assegurar aos trabalhadores expostos, assim como aos respetivos representantes para a segurança, higiene e saúde no
trabalho, informação e, se necessário, formação adequada sobre:
a) Os riscos para a segurança e saúde derivados da exposição a vibrações mecânicas durante o trabalho;
b) As medidas tomadas para eliminar ou reduzir ao mínimo os riscos resultantes das vibrações mecânicas;
c) Os valores limite de exposição e os valores de ação de exposição;
d) Os resultados das avaliações e das medições das vibrações mecânicas efetuadas de acordo com o artigo 4.o e as
lesões eventualmente resultantes do equipamento de trabalho utilizado;
e) A necessidade e a forma como devem ser detetados e notificados os indícios de lesão;
f) As situações em que os trabalhadores têm direito à vigilância da saúde, nos termos do artigo 10.o;
g) As práticas de trabalho seguras que minimizem a exposição a vibrações mecânicas.
2—A informação deve, tendo em conta o resultado da avaliação, ser prestada de forma adequada, oralmente ou por
escrito, nomeadamente através de formação individual dos trabalhadores, e ser periodicamente atualizada de modo a
incluir qualquer alteração verificada.
Artigo 9.º
Informação e consulta dos trabalhadores
O empregador deve assegurar a informação e consulta dos trabalhadores e dos seus representantes para a segurança,
higiene e saúde no trabalho sobre a aplicação das disposições do presente diploma, nos termos previstos na
legislação geral.
12
Diploma: Decreto-Lei n.º 182/2006, de 6 de setembro
Objeto: Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 2003/10/CE, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 6 de fevereiro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde em matéria de
exposição dos trabalhadores aos riscos devidos ao ruído.
Artigos do diploma que obrigam a consulta dos trabalhadores
Artigo 9.º
Informação e formação dos trabalhadores
1 — O empregador, sem prejuízo do disposto na legislação geral em matéria de informação e consulta, assegura aos
trabalhadores expostos a níveis de ruído iguais ou acima dos valores de ação inferiores, assim como aos seus
representantes para a segurança, higiene e saúde no trabalho, informação e, se necessário, formação adequada sobre:
a) Os riscos potenciais para a segurança e a saúde derivados da exposição ao ruído durante o trabalho;
b) As medidas tomadas para eliminar ou reduzir ao mínimo os riscos resultantes da exposição ao ruído;
c) Os valores limite de exposição e os valores de ação;
d) Os resultados das avaliações e das medições do ruído efetuadas de acordo com os artigos 4.º e 5.º, acompanhados
de uma explicação do seu significado e do risco potencial que representam;
e) A correta utilização dos protetores auditivos;
f) A utilidade e a forma de detetar e notificar os indícios de lesão;
g) As situações em que os trabalhadores têm direito à vigilância da saúde, nos termos definidos no artigo 11.º;
h) As práticas de trabalho seguras que minimizem a exposição ao ruído.
2 — A informação deve, tendo em conta o resultado da avaliação, ser prestada de forma adequada, oralmente ou por
escrito, nomeadamente através de formação individual dos trabalhadores, e ser periodicamente atualizada de modo a
incluir qualquer alteração verificada.
Artigo 10.º
Informação e consulta dos trabalhadores
O empregador assegura a informação e a consulta dos trabalhadores e dos seus representantes para a segurança,
higiene e saúde no trabalho sobre a aplicação das disposições do presente decreto-lei, nos termos previstos na
legislação geral, designadamente sobre:
a) A avaliação dos riscos e a identificação das medidas a tomar;
b) As medidas destinadas a reduzir a exposição;
c) A seleção de protetores auditivos.
13
Diploma: Decreto-Lei n.º 254/2007, de 12 de julho
Artigo 17.º
Planos de emergência
2—O operador consulta os trabalhadores bem como o pessoal relevante contratado a longo prazo que preste
serviço no estabelecimento aquando da elaboração e da atualização do plano de emergência interno.
Objeto: Proteção sanitária dos trabalhadores contra o risco de exposição ao amianto durante o trabalho.
Preâmbulo
A avaliação dos riscos, a adoção de medidas destinadas a prevenir ou controlar os riscos, a informação, formação e
consulta dos trabalhadores, o acompanhamento regular dos riscos e das medidas de controlo e a vigilância adequada
da saúde, com obrigatoriedade de o exame de admissão ser sempre realizado antes do início da exposição, são muito
importantes na prevenção dos riscos de exposição ao amianto. Todos estes fatores são regulados no presente
decreto-lei.
Artigo 2.º
Definições
Para efeitos do presente decreto-lei, entende-se por:
a) «Amianto» os seguintes silicatos fibrosos, referenciados de acordo com o número de registo admitido
internacionalmente do Chemical Abstract Service (CAS):
i) Amianto actinolite, n.º 77536-66-4 do CAS;
ii) Amianto grunerite, também designado por amosite, n.º 12172-73-5 do CAS;
iii) Amianto antofilite, n.º 77536-67-5 do CAS;
iv) Crisótilo, n.º 12001-29-5 do CAS;
v) Crocidolite, n.º 12001-28-4 do CAS;
vi) Amianto tremolite, n.º 77536-68-6 do CAS.
Artigo 9.º
Ultrapassagem do valor limite de exposição
6 — Os períodos de trabalho em que seja utilizado equipamento de proteção individual das vias respiratórias
compreendem pausas cuja duração tenha em conta o esforço físico e as condições climatéricas, determinadas
mediante consulta dos representantes dos trabalhadores para a segurança, higiene e saúde no trabalho.
14
Diploma: Decreto-Lei n.º 266/2007 de 24 de julho
Artigo 17.º
Informação específica dos trabalhadores
1 — Sem prejuízo do disposto na legislação geral em matéria de informação e consulta, o empregador assegura aos
trabalhadores expostos, assim como aos respetivos representantes para a segurança, higiene e saúde no trabalho,
informação adequada sobre:
a) Os riscos para a saúde resultantes de exposição a poeiras de amianto ou de materiais que contenham amianto;
b) O valor limite de exposição;
c) A obrigatoriedade da medição da concentração do amianto na atmosfera do local de trabalho;
d) As medidas de higiene, incluindo a necessidade de não fumar;
e) As precauções a tomar no transporte e utilização de equipamentos e de vestuário de trabalho ou de proteção;
f) As medidas especiais adotadas para minimizar o risco de exposição a poeiras de amianto ou de materiais que
contenham amianto;
g) Os resultados das medições sobre a concentração de amianto na atmosfera, acompanhados sempre que necessário
de explicações adequadas à compreensão dos mesmos.
2 — O empregador assegura, ainda, que os trabalhadores e os seus representantes para a segurança, higiene e saúde
no trabalho sejam informados, com a maior brevidade possível, sobre situações de ultrapassagem do valor limite de
exposição e as suas causas.
3 — A informação deve ser prestada na forma e suporte adequados e ser periodicamente atualizada, de modo a
incluir qualquer alteração verificada.
Artigo 18.º
Informação e consulta dos trabalhadores
O empregador assegura a informação e consulta dos trabalhadores e dos seus representantes para a segurança,
higiene e saúde no trabalho sobre a aplicação das disposições do presente decreto-lei, nos termos previstos na
legislação geral, designadamente sobre:
a) A avaliação dos riscos e as medidas a tomar;
b) A colheita de amostras para a determinação da concentração de poeiras de amianto na atmosfera do local de
trabalho;
c) As medidas a tomar em caso de ultrapassagem do valor limite de exposição.
15
Diploma: Lei n.º 25/2010 de 30 de agosto
Objeto: Estabelece as prescrições mínimas para proteção dos trabalhadores contra os riscos para a saúde e a
segurança devidos à exposição, durante o trabalho, a radiações óticas de fontes artificiais,
transpondo a Diretiva n.º 2006/25/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de abril.
Artigo 2.º
Definições
Para efeitos da presente lei, entende-se por:
«Radiação ótica» a radiação eletromagnética na gama de comprimentos de onda entre 100 nm e 1 mm, cujo espectro
se divide em:
i) «Radiação ultravioleta» a radiação ótica com comprimentos de onda entre 100 nm e 400 nm, cuja região
ultravioleta se divide em UVA (315 nm-400 nm), UVB (280 nm- nm) e UVC (100 nm-280 nm);
ii) «Radiação visível» a radiação ótica com comprimentos de onda entre 380 nm e 780 nm;
iii) «Radiação infravermelha» a radiação ótica com comprimentos de onda entre 780 nm e 1 mm, cuja região
infravermelha se divide em IVA (780 nm-1400 nm), IVB (1400 nm-3000 nm) e IVC (3000 nm-1 mm);
Artigo 8.º
Informação, consulta e formação dos trabalhadores
1 — Sem prejuízo do disposto na legislação geral em matéria de informação e formação, o empregador assegura aos
trabalhadores expostos aos riscos resultantes de radiações óticas de fontes artificiais, assim como aos seus
representantes para a segurança e saúde no trabalho, a informação e formação adequadas sobre:
a) Riscos potenciais para a segurança e saúde derivados da exposição a radiações óticas durante o trabalho;
b) Valores limite de exposição e potenciais riscos associados;
c) Resultados das avaliações e das medições e dos cálculos dos níveis de exposição a radiações efetuadas de acordo
com os artigos 4.º e 5.º, acompanhados de uma explicação do seu significado e do risco potencial que representam;
d) Utilidade e forma de detetar e notificar os efeitos negativos para a saúde resultantes da exposição;
e) Situações em que os trabalhadores têm direito à vigilância da saúde, nos termos do artigo 10.º;
f) Práticas de trabalho seguras que minimizem os riscos de exposição;
g) Utilização correta de equipamento de proteção individual adequado.
2 — A informação deve, tendo em conta o resultado da avaliação, ser prestada de forma adequada, oralmente ou por
escrito, nomeadamente através de formação individual dos trabalhadores, e ser periodicamente atualizada de modo a
incluir qualquer alteração verificada.
3 — O empregador assegura a informação e a consulta dos trabalhadores e dos seus representantes para a segurança
e saúde no trabalho sobre a aplicação das disposições da presente lei, designadamente sobre a avaliação dos riscos e
as medidas a tomar para reduzir a exposição.
4 — Constitui contraordenação muito grave a violação dos deveres de informação e consulta e constitui contra-
ordenação grave a violação dos deveres de formação previstos no presente artigo.
16
Diploma: Lei n.º 24/2012 de 06 de fevereiro
Objeto: O presente diploma consolida as prescrições mínimas em matéria de proteção dos trabalhadores
contra os riscos para a segurança e a saúde devido à exposição a agentes químicos no trabalho e
transpõe para a ordem interna a Diretiva n.º 2009/161/UE, da Comissão, de 17 de dezembro de 2009,
que estabelece uma terceira lista de valores limite de exposição profissional indicativos para a
aplicação da Diretiva n.º 98/24/CE, do Conselho, de 7 de abril de 1998, e altera a Diretiva n.º
2000/39/CE, de 8 de junho de 2000
Artigo 16.º
Informação, consulta e formação dos trabalhadores
1 — Sem prejuízo do disposto na legislação geral em matéria de informação, consulta e formação, o empregador
deve assegurar aos trabalhadores expostos aos riscos resultantes da presença de agentes químicos no local de
trabalho, bem como aos seus representantes para a segurança e saúde no trabalho, a informação, a consulta e a
formação, nos termos dos números seguintes.
2 — A informação compreende:
a) Os dados obtidos pela avaliação de riscos e outras informações sempre que se verifique uma alteração
significativa no local de trabalho suscetível de alterar os resultados da avaliação;
b) Os elementos disponíveis sobre os agentes químicos perigosos presentes no local de trabalho, nomeadamente a
sua identificação, os riscos para a segurança e a saúde e os valores limite de exposição profissional e legislação
específica aplicável;
c) As fichas de dados de segurança disponibilizadas pelo fornecedor, de acordo com a legislação aplicável sobre
classificação, embalagem e rotulagem das substâncias e misturas perigosas;
d) As precauções e medidas adequadas para os trabalhadores se protegerem no local de trabalho, incluindo as
medidas de emergência respeitantes a agentes químicos perigosos;
e) O conteúdo dos recipientes e das canalizações utilizados por agentes químicos perigosos, identificados de acordo
com a legislação respeitante à classificação, embalagem e rotulagem das substâncias e misturas perigosas e à
sinalização de segurança no local de trabalho;
f) Os resultados estatísticos não nominativos do controlo biológico;
g) A aplicação das disposições do presente diploma.
3 — A informação deve, tendo em consideração o resultado da avaliação, ser prestada de forma adequada,
oralmente ou por escrito, nomeadamente através de formação individual dos trabalhadores, e ser periodicamente
atualizada de modo a incluir qualquer alteração.
4 — A consulta abrange o previsto na alínea g) do n.º 2 e a formação incide sobre a alínea d) do mesmo número.
5 — Constitui contra -ordenação grave a violação do disposto no presente artigo.
Secção II Exposição ao Chumbo
Artigo 20.º
Ultrapassagem do valor limite de exposição profissional obrigatório
5 — Quando na execução de trabalhos seja previsível a ultrapassagem do valor limite de exposição profissional
obrigatório e não seja possível a aplicação de medidas técnicas para o reduzir, o empregador adota as medidas de
proteção adequadas, devendo consultar os trabalhadores e os seus representantes para a segurança e saúde antes de
iniciar os referidos trabalhos.
17
ANEXO A3
Convenções e Recomendações da OIT
1
Diploma legal pelo
Classificação por tema / qual Portugal
Identificação
Parte que alude ao direito da participação ratifica a
Convenção
Tema: Liberdade de associação, Negociação Coletiva e Relações
Profissionais
Representantes dos trabalhadores: pessoas reconhecidas como tal
pela legislação ou prática nacionais, quer sejam: representantes
designados ou eleitos pelos sindicatos ou pelos seus membros; ou
representantes livremente eleitos pelos trabalhadores na empresa.
Desde que atuem em conformidade com as leis ou convenções
coletivas em vigor, os representantes dos trabalhadores na empresa
C135 devem beneficiar de uma proteção eficaz contra todas as medidas que
Convenção lhes possam causar prejuízo, incluindo o despedimento, e que sejam
relativa à motivados:
Proteção e pela sua condição de representantes dos trabalhadores ou pelas
Facilidades a atividades dela decorrentes; Decreto n.º
conceder aos pela sua filiação sindical; ou 263/76 de 08 de
Representantes pela sua participação em atividades sindicais. abril
dos Devem ser concedidas facilidades aos representantes dos
Trabalhadores trabalhadores, de forma a permitir-lhes desempenhar pronta e
na Empresa, eficazmente as suas funções, tendo em conta as características do
1971 sistema de relações profissionais vigente no país e as possibilidades
da empresa. A concessão dessas facilidades não deve dificultar o
funcionamento eficaz da empresa.
Quando, na mesma empresa, existam simultaneamente representantes
sindicais e outros representantes eleitos pelos trabalhadores, devem
ser tomadas medidas para evitar que a presença destes últimos possa
servir para enfraquecer a situação dos respetivos sindicatos ou dos
seus representantes e para encorajar a cooperação entre as duas
categorias de representantes.
Tema: Consulta Tripartida
Qualquer Estado parte na Convenção compromete-se a pôr em
C144 prática processos que assegurem consultas eficazes entre os
Convenção representantes do governo, dos empregadores e dos trabalhadores em
relativa às relação às seguintes atividades da OIT:
Consultas respostas dos governos aos questionários sobre os pontos inscritos na
Tripartidas ordem do dia da Conferência Internacional do Trabalho e os
Decreto n.º
destinadas a comentários dos governos sobre os projetos de textos que deverão ser
63/80 de 2 de
promover a discutidos pela Conferência;
agosto
execução das apresentação de Convenções e Recomendações às autoridades
Normas competentes, de acordo com o art. 19.º da Constituição;
Internacionais novo exame de Convenções e Recomendações não ratificadas;
do Trabalho, relatórios sobre a aplicação das Convenções ratificadas;
1976 propostas relativas à denúncia de Convenções ratificadas.
Os representantes dos empregadores e dos trabalhadores serão
livremente escolhidos pelas organizações representativas respetivas.
2
Diploma legal pelo
Classificação por tema / qual Portugal
Identificação
Parte que alude ao direito da participação ratifica a
Convenção
Tema: Liberdade de associação, Negociação Coletiva e Relações
Profissionais
Os trabalhadores da função pública devem beneficiar de uma
C151 proteção adequada contra os atos de discriminação antissindical.
Convenção Os trabalhadores da função pública devem beneficiar, como os outros
relativa à trabalhadores, dos direitos civis e políticos que são essenciais ao
Proteção do exercício normal da liberdade sindical, com a única reserva das
Direito de obrigações decorrentes do seu estatuto e da natureza das funções que
Organização e exercem. Lei n.º 17/80 de 15
aos Processos de A Convenção aplica-se a todas as pessoas empregadas pelas de julho
fixação das autoridades públicas. No entanto, a legislação e regulamentação
Condições de nacionais determinarão em que medida a Convenção se aplica:
Trabalho da aos trabalhadores da função pública de nível superior (cujas funções
Função Pública, sejam consideradas de formulação de políticas ou de direção);
1978 aos trabalhadores da função pública cujas responsabilidades tenham
um carácter altamente confidencial;
às forças armadas;
e à polícia.
C154 Tema: Liberdade de associação, Negociação Coletiva e Relações
Collective Profissionais
Bargaining As autoridades públicas devem adotar medidas para promover a Não ratificada
Convention, negociação coletiva, após consulta e, sempre que possível, com o
1981 acordo das organizações de empregadores e de trabalhadores.
Tema: Segurança e Saúde no Trabalho
Artigo 19.º
Deverão ser tomadas disposições a nível de empresa segundo as
quais:
Os trabalhadores, no âmbito do seu trabalho, deem o seu contributo
no cumprimento das obrigações que incumbem ao empregador;
Os representantes dos trabalhadores na empresa cooperem com o
empregador no domínio da segurança e da higiene no trabalho;
Os representantes dos trabalhadores na empresa recebam uma
informação suficiente sobre as medidas tomadas pelo empregador
para garantir a segurança e a saúde, podendo consultar as suas
C155 organizações representativas sobre essa mesma informação, desde
Convenção que não divulguem segredos comerciais;
relativa à Os trabalhadores e os seus representantes na empresa recebam uma
Decreto do
Segurança, à formação apropriada no domínio da segurança e da higiene no
Governo n.º 1/85 de
Saúde dos trabalho;
16 de janeiro
Trabalhadores e Os trabalhadores ou os seus representantes e, sendo caso disso, as
ao Ambiente de suas organizações representativas na empresa fiquem habilitados, em
Trabalho, 1981 conformidade com a legislação e a prática nacionais, a examinar
todos os aspetos da segurança e da saúde relacionados com o seu
trabalho e sobre os mesmos sejam consultados pelo empregador; com
esse objetivo poder-se-á recorrer, por acordo mútuo, a conselheiros
técnicos escolhidos fora da empresa;
Os trabalhadores assinalem imediatamente aos seus superiores
hierárquicos diretos qualquer situação relativamente à qual tenham
um motivo razoável para considerar que ela representa um perigo
iminente e grave para a sua vida ou para a sua saúde, não podendo o
empregador pedir aos trabalhadores que retomem o trabalho numa
situação em que persista tal perigo iminente enquanto não forem
tomadas medidas que visem a sua correção, se tal for necessário.
3
Diploma legal pelo
Classificação por tema / qual Portugal
Identificação
Parte que alude ao direito da participação ratifica a
Convenção
Tema: Segurança e Saúde no Trabalho
C161
Artigo 8.º
Occupational
O empregador, os trabalhadores e seus representantes, onde existam,
Health Services Não ratificada
devem cooperar e participar numa base equitativa na implementação
Convention,
da organização e em outras medidas relativas aos serviços de saúde
1985
no trabalho.
Tema: Segurança e Saúde no Trabalho
Artigo 8º
1. Os trabalhadores na agricultura deverão ter o direito:
de ser informados e consultados sobre questões de segurança e de
saúde, inclusive sobre os riscos inerentes a novas tecnologias;
de participar na aplicação e exame de medidas que visem a garantir a
segurança e a saúde e, em consonância com a lei e a prática
C184
nacionais, escolher representantes competentes em matéria de Decreto do
Convenção sobre
segurança e de saúde e representantes nos comitês de segurança e de Presidente da
a Segurança e a
saúde; República n.º
Saúde na
de se preservarem de perigo que apresente seu trabalho quando 135/2002 de 08 de
Agricultura,
tiverem motivo razoável para crer na existência de grave e iminente agosto
2001
risco para sua segurança e saúde, e disso dar informação imediata a
seu supervisor. Não deverão ser prejudicados em consequência
dessas ações.
2. Os trabalhadores na agricultura e seus representantes terão o dever
de observar as medidas de segurança e de saúde prescritas e de
cooperar com os empregadores para que esses cumpram seus
próprios deveres e responsabilidades.
Tema: Segurança e Saúde no Trabalho
Os Estados deverão promover a melhoria contínua da segurança e
saúde no trabalho (segurança e saúde no trabalho) a fim de prevenir
lesões, doenças e mortes relacionadas com o trabalho, através do
C187 desenvolvimento de uma política, um sistema e um programa
Promotional nacionais, em consulta com as organizações mais representativas dos
Framework for empregadores e trabalhadores.
Occupational Os Estados deverão adotar medidas ativas a fim de atingir de forma
Não ratificada
Safety and progressiva um ambiente de trabalho seguro e saudável, mediante um
Health sistema nacional e programas nacionais de segurança e saúde no
Convention, trabalho, tendo em conta os princípios consagrados nos instrumentos
2006 pertinentes da OIT.
Os Estados, em consulta com as organizações mais representativas de
empregadores e de trabalhadores, deverão examinar periodicamente
as medidas que poderão ser adotadas para ratificar as convenções
pertinentes da OIT em matéria de segurança e saúde no trabalho.
Tema: Segurança e Saúde no Trabalho
I. Medidas técnicas de controlo de riscos para a saúde dos
trabalhadores
4. (1) Os trabalhadores devem ser informados:
R097
Da necessidade das medidas de proteção;
Protection of
Da sua obrigação de cooperar e não perturbar o adequado
Workers’ Health Não aplicável.
funcionamento de tais medidas;
Recommendatio
Da sua obrigação de fazer uso adequado dos equipamentos e dos
n, 1953
equipamentos concedidos para a sua proteção.
(2) Consultar os trabalhadores sobre as medidas que devem ser
tomadas deve ser reconhecido como um importante meio para
garantir a cooperação.
4
Diploma legal pelo
Classificação por tema / qual Portugal
Identificação
Parte que alude ao direito da participação ratifica a
Convenção
Tema: Segurança e Saúde no Trabalho
Descritivo: A Recomendação enumera uma série de áreas em que
devem ser adotadas medidas complementares, de acordo com a
política prevista na Convenção n.º 155, em especial na:
conceção dos lugares de trabalho, bem como nos meios de
acesso e de saída dos mesmos;
iluminação e temperatura no local de trabalho;
substâncias e agentes perigosos;
ruído e vibrações;
incêndios e explosões;
equipamento de proteção individual
Estabelece também obrigações que incumbem aos
empregadores, especialmente no que respeita aos locais de
R164 trabalho e à formação e equipamentos de proteção a fornecer
Occupational aos trabalhadores.
Safety and
Não aplicável.
Health As medidas adotadas para facilitar a cooperação entre os
Recommendatio empregadores e trabalhadores devem, sempre que adequado e
n, 1981 necessário, incluir a nomeação de comissões paritárias de segurança e
higiene (ou outros órgãos semelhantes), cujas funções são
enumeradas).
Quando as atividades da empresa o tornem necessário e o seu
tamanho o permita, deverá ser prevista a disponibilidade de um
serviço de medicina do trabalho e de um serviço de segurança; estes
serviços podem ser específicos de uma só empresa ou ser comuns a
várias empresas, podendo ainda ser prestados por um organismo
exterior.
Finalmente, na conceção e aplicação da política nacional referida na
Convenção n.º 155, e sem prejuízo das suas obrigações decorrentes
das Convenções que tenham ratificado, os Estados-membros deverão
reportar-se às Convenções e Recomendações enumeradas no Anexo à
Recomendação.
Fontes:
Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho. cop. 2005. Convenções da OIT ratificadas por Portugal –
28-08-2012. Disponível na Word Wide Web:
http://www.dgert.mtss.gov.pt/Conteudos%20de%20ambito%20geral/OIT/oit_convencoes.htm
International Labour Organization. cop.1996-2012. Labour standards – 28-08-2012. na Word Wide Web:
http://www.ilo.org/global/standards/lang--en/index.htm
5
ANEXO B
Referenciais Técnicos
A tabela compila o resultado da pesquisa bibliográfica de índole técnica com pertinência para a
variável de estudo.
1
Autores Título Conteúdos Citação
ORGANISMOS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
REINO UNIDO
Preface
Introduction
PART 1
Safety Representatives and Safety Committees Regulations
1977 (as amended)
PART 2
Health and Safety (Consultation with Employees)
Regulations 1996 (as amended)
Consulting Workers Appendix 1
Health
on Health and Requirements for information for employees in existing (Hse,2009)
Safety Executive
Safety health and safety legislation
Appendix 2
Requirements for instruction and training for employees
inexisting health and safety legislation
Appendix 3
Requirements to consult health and safety representatives
and/or employees in existing health and safety legislation
References
Further information
Introduction
What is meant by employee communications and
consultation?
Why are communications and consultation important?
Who should take responsibility for communications and
consultation?
Senior management
Line managers and supervisors Trade unions
Communications
What should be communicated? Information about
conditions of employment
Information about the job Information about the
Employee organisation
Acas communications The process of employee communications (Acas,2009)
and consultation Face-to-face methods
Written methods
Other methods
Special needs
Monitoring
Consultation
Timing and content
The legal aspects of consultation
Methods of consultation
Joint consultative committees
Joint Working Parties
Maintaining effective communication and consultation
arrangements
2
Autores Título Conteúdos Citação
AUSTRÁLIA
Foreword
Introduction
2- When to consult with workers
3- What is effective consultation
Work Health and
4- How to consult with workers
Safe Work Safety Consultation,
5- How to consult, co-operate and co-ordinate activities with (Australia,2011)
Australia Co-operation and
other duty holders
Co-ordination
Appendix A- Examples of consultation arrangements
Appendix B- Consultation Checklists
Appendix C- Consulting, co-operating and co-ordinating
activities
Foreword
Introduction
Part 2 Duty to consult
2.1 Legislative requirements
2.2 Safety and health representatives
2.3 Safey and health committees
2.4 Issue resolution procedures
2.5 Other arrangements
Part 3 Consultation
3.1 What is consultation?
3.2 Objectives of the consultation process
3.3 Why is consultation important?
Consultation at
Department of 3.4 Characteristics of effective consultation and (Department of
work — code of
Mines and communication Mines and
practice: Resources
Petroleum 3.5 Benefits of effective consultation Petroleum,2009)
Safety
3.6 Need for training
3.7 When to consult?
3.8 How to consult?
Part 4 Demonstrating adequacy of consultation
Appendices
Appendix 1 Legislative framework
Appendix 2 Guide to conducting meetings to consult on
occupational safety and health matters
Appendix 3 Safety and health committee sample agenda
Appendix 4 Safety and health committee sample minutes
Appendix 5 Sample audit and evaluation tool
Appendix 6 Other sources of information
3
Autores Título Conteúdos Citação
NOVA ZELÂNDIA
The Health and Safety in Employment Act.
The benefits to employers and employees
of effective health and safety systems
Getting started with a system
Reviewing an existing system
Involving
Establishing a system
Employees in
Department of Keys to success
Safety at Work
Labour Te Tari Examples of approaches to employee involvement. (Matti,2003)
Developing an
Matti Dealing with problems that arise
approach that suits
Dispute resolution
your workplace
Where to seek assistance
Other Services of the Department of Labour
Appendix A: How does employee participation work?
Appendix B: The system for employee participation in
Schedule 1 to the Act
IRLANDA
Introduction
Safety Representatives
Appointment
Overall functionCarrying out inspections
Investigations
What else can a safety representative do?
Information for safety representatives
Training for safety representatives
Number of safety representatives
Selection and period of office
Maintenance of records
Facilities
Consultation, employee participation and safety committees
Must employers make arrangements for employee
Safety
consultation and participation?
Health and Safety Representatives and
What should safety and health consultation cover? (Authority,2006)
Authority Safety Consultation
What consultation and participation rights do employees
Guidelines
have?
Training for safety committee members
How can effective consultation and participation take place?
How can a safety committee operate efficiently?
Could being involved in safety consultation, employee
participation or representation affect an employee
adversely?
Annex 1: Frequency and duration of inspections by
safety representatives
Annex 2: Course content for training safety representatives
and safety-committee members
Annex 3: Extract from the Safety, Health and Welfare at
Work Act 2005Other publications available from Health and
Safety Authority
4
Autores Título Conteúdos Citação
ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
Prefácio
Introdução — Porque é importante a participação dos
trabalhadores
Participação dos
O papel dos empregadores
EU-OSHA trabalhadores na
O papel dos trabalhadores (Eu-Osha e
CES segurança e saúde
O papel dos representantes dos trabalhadores Ces,2012b)
no trabalho: Guia
Listas de verificação de uma efetiva participação dos
prático
trabalhadores
Recursos e informação complementar
Acerca da campanha
Prefácio
Introdução: Por que é importante a segurança e saúde no
trabalho?
A Liderança da
Vantagens de boas práticas em matéria de segurança e saúde
Gestão em Matéria
EU-OSHA no trabalho (Eu-Osha e
de Segurança e
CES Uma abordagem da gestão da segurança e saúde no trabalho Ces,2012a)
Saúde no Trabalho:
Autoavaliação da liderança em matéria de segurança e saúde
Guia prático
no trabalho
Recursos e informação adicional
Sobre a campanha
FOREWORD
1. INTRODUCTION
Legislative framework and new chemical policy OSH
communication on dangerous substances
2. THE REPORT
Aim .
Target group
Methodology
Identifying success factors
Structure
3. SHORT DESCRIPTIONS OF THE CASES
(a) Cases at company level
(b) Cases at supplier level
(c) Cases of interventions by third parties (sector, regional,
national and international level)
4. MATRIX OF THE CASES
5. EFFECTIVE COMMUNICATION STRATEGIES
REGARDING DANGEROUS SUBSTANCES
5.1. Information and participation of workers: a legal right
5.2. Analysis of the communication process and success
factors
How to convey Detection of a problem
OSH information Creating the message
EU-OSHA effectively: the case Conveying the message (Eu-Osha,2003)
of dangerous Reception of the message and comprehension by the target
substances audience
Collect and follow up feedback
5.3. Key points
5.4. Overview of the cases
5.4.1. Successful approaches at company level
Globally integrated process safety management at Lilly
Development
Centre (Belgium)
Informing workers about the hazards of chemical products –
Polimeri Europa (Italy)
Low-cost interventions — Substituting and eliminating
hazardous chemicals and procedures (Greece)
Glanbia Ingredients — Involving the workers on
substitution of a gas system (Ireland)
5.4.2. Successful approaches on the substance suppliers
level
Würth Oy audits on chemical safety for its enterprise
customers (Finland
Prevention and control logistics related to accidents caused
by chemical substances and preparations (Italy)
Checklists on the art of writing and reading safety data
sheets (Sweden)
5
Autores Título Conteúdos Citação
5.4.3. Successful approaches at sector, regional, national and
international level
Sector initiative for an organic solvent-free printing shop
(from Denmark to Germany and Europe)
GISBAU — Support for the safe use of chemicals in the
construction industry (Germany)
Evaluation of biological risks in the meat processing
industry in Brittany (France)
LAB-link — The human resource in the laboratory
environment (Denmark)
Uvitech — UV curing technology in the printing industry
(Belgium, France, Germany, United Kingdom)
Chemical and biological agents programme (Spain)
A national network of asbestos information centres (France)
Strategy on the management of substances (SOMS):
The experimental plots (Netherlands)
Safety and health strategy against biohazards (Austria)
COSHH Essentials and e-COSHH (United Kingdom)
PIMEX — Picture mixed exposure (Austria)
International chemical safety cards
6. CONCLUSIONS
6.1. Quality of the information
6.2. Distribution of information
ACKNOWLEDGEMENTS
Introduction
Michael Stollt Worker Participation 2030 — Four scenarios
Sascha Meinert Scenario summaries
[European Trade Stories
Union Worker Scenarios (long version)
(Stollt e
Institute (ETUI) Participation 2030: Scenario-building
Meinert,2010)
Institute for Four Scenarios A brief introduction to scenario-building
Prospective The process
Analyses e.V. First suggestions for working with the scenarios
(IPA)] Contributors to the project
Contact
Relaciones laborales y gestión de recursos humanos: visión
general
ENCICLOPEDIA DE Derechos de asociación y representación
SALUD Y Negociación colectiva y salud y seguridad
SEGURIDAD EN EL Cooperación tripartita y bipartita a escala nacional en
TRABAJO materia de salud y seguridad en el trabajo.
OIT Formas de participación de los trabajadores
Capítulo (Oit,1998)
INSHT Consulta e información sobre salud y seguridad
21.Relaciones Aspectos de la formación vinculados a las relaciones
Laborales y laborales
Gestion de Recursos Aspectos de la inspección de trabajo vinculados a las
Humanos relaciones laborales
Conflictos colectivos por cuestiones de salud y seguridad
Conflictos individuales por cuestiones de salud y seguridad
6
[Escrever o nome da empresa]
[Endereço da Empresa]
LIVRO DE REGISTO
CONSULTA DOS TRABALHADORES
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
Exposição da consulta
Matérias de Consulta
a) A avaliação dos riscos para a
e) A designação do representante do i) O equipamento de proteção que seja
segurança e a saúde no trabalho,
empregador que acompanha a atividade necessário utilizar;
incluindo os respeitantes aos grupos de
da modalidade de serviço adotada;
trabalhadores sujeitos a riscos especiais;
j) Os riscos para a segurança e saúde,
b) As medidas de segurança e saúde f) A designação e a exoneração dos bem como as medidas de proteção e de
antes de serem postas em prática ou, trabalhadores que desempenham prevenção e a forma como se aplicam,
logo que possível, em caso de aplicação funções específicas nos domínios da quer em relação à atividade
urgente das mesmas; segurança e saúde no local de trabalho; desenvolvida quer em relação à
empresa, estabelecimento ou serviço;
l) A lista anual dos acidentes de trabalho
c) As medidas que, pelo seu impacte nas
g) A designação dos trabalhadores mortais e dos que ocasionem
tecnologias e nas funções, tenham
responsáveis pela aplicação das medidas incapacidade para o trabalho superior a
repercussão sobre a segurança e saúde
previstas no n.º 9 do artigo 15.º três dias úteis, elaborada até ao final de
no trabalho;
Março do ano subsequente;
h) A modalidade de serviços a adotar,
bem como o recurso a serviços
d) O programa e a organização da
exteriores à empresa ou a técnicos m) Os relatórios dos acidentes de
formação no domínio da segurança e
qualificados para assegurar a realização trabalho referidos na alínea anterior.
saúde no trabalho;
de todas ou parte das atividades de
segurança e de saúde no trabalho;
Assina:
Na qualidade de entidade empregadora da [Escrever o nome da empresa]
[Escrever o nome da empresa] CONSULTA N.º
Livro de Registo da Consulta dos Trabalhadores - SST ___ / 2012
Esta folha é preenchida pelo(s) representante(s) dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho ou na sua falta pelos próprios
trabalhadores .
Exposição do parecer
Assina:
Na qualidade de da [Escrever o nome da empresa]
[Escrever o nome da empresa] CONSULTA N.º
Livro de Registo da Consulta dos Trabalhadores - SST ___ / 2012
Fecho da Consulta
O parecer é aceite.
e) A designação do representante
do empregador que acompanha a
atividade da modalidade de serviço
adotada;
h) A modalidade de serviços a
adotar, bem como o recurso a
serviços exteriores à empresa ou a
técnicos qualificados para assegurar
a realização de todas ou parte das
atividades de segurança e de saúde
no trabalho;
Tomada de conhecimento
Assina: Data:
Na qualidade de da [Escrever o nome da empresa]
Assina: Data:
Na qualidade de entidade empregadora da [Escrever o nome da empresa]
[Escrever o nome da empresa] CONSULTA N.º
Livro de Registo da Consulta dos Trabalhadores - SST ___ / 2012
Proposta
Assina: Data:
Na qualidade de da [Escrever o nome da empresa]
Tomei conhecimento
Assina: Data:
Na qualidade de entidade empregadora da [Escrever o nome da empresa]
[Escrever o nome da empresa]
Livro de Registo da Consulta dos Trabalhadores - SST
1
Legislação
LEI CONSTITUCIONAL n.º 1/2005. D.R. I Série. 155 (2005-08-12) 4642-4686
LEI n.º 42/2012. D.R. I Série. 166 (2012-08-28) 4761-4766, que prova os regimes de acesso e de
exercício das profissões de técnico superior de segurança no trabalho e de técnico de segurança
no trabalho
LEI n.º 59/2008. D.R. I Série. 176 (2008-09-11) 6524-6630, que aprova o Regime do Contrato
de Trabalho em Funções Públicas
LEI n.º 98/2009. D.R. I Série. 172 (2009-09-04) 5894-5920. que regulamenta o regime de
reparação de acidentes de trabalho e de doenças profissionais, incluindo a reabilitação e
reintegração profissionais, nos termos do artigo 284.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei
n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro
LEI n.º 7/2009. D.R. I Série. 30 (2009-02-12) 926-1029, que aprova a revisão do Código do
Trabalho
LEI n.º 102/2009. D.R. I Série. 176 (2009-09-10) 6167-6192, que pública o Regulamento
Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho
DECRETO-LEI n.º 348/93. D.R. I Série. 231 (1993-10-01) 5553-5554, que transpõe para a
ordem jurídica interna a Diretiva n.º 89/656/CEE, do Conselho, de 30 de Novembro, relativa às
prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de
equipamento de proteção individual no trabalho
PORTARIA n.º 1532/2008. D.R. I Série. 250 (2008-12-29) 9050-9127, que aprova o
Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (SCIE)
PORTARIA n.º 299/2007. D.R. I Série. 54 (2007-03-16) 1638-1639, que aprova o novo modelo
de ficha de aptidão, a preencher pelo médico do trabalho face aos resultados dos exames de
admissão, periódicos e ocasionais, efetuados aos trabalhadores, e revoga a Portaria n.º
1031/2002, de 10 de Agosto
PORTARIA n.º 1036/98. D.R. I-B Série. 288 (1998-12-15) 6835-6843, que altera a lista dos
agentes biológicos classificados para efeitos da prevenção de riscos profissionais, aprovada pela
Portaria n.º 405/98, de 11 de Julho
PORTARIA n.º 1179/95. D.R. I-B Série. 223 (1995-09-26) 5992-5993, que aprova o modelo da
ficha de notificação da modalidade adotada pela empresa para a organização dos serviços de
segurança, higiene e saúde no trabalho
2
Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia. Jornal Oficial da União Europeia. (2010/C
83/02) 30 de Março de: C83 389–C83 403. É proclamada solenemente a Carta dos Direitos
Fundamentais da União Europeia pelo Parlamento Europeu, pelo Conselho e pela Comissão
DIRETIVA 89/391/CEE, do Conselho, de 12 de junho, Jornal Oficial das Comunidades
Europeias, L183, 1989, relativa à adoção de medidas que se destinam a promover a melhoria da
segurança e da saúde dos trabalhadores no local de trabalho
3
27/09/12 FEUP Webmail :: Esclarecimento livro de registo da consulta dos trabalhadores
Boa tarde
Atentamente
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=363&_mbox=INBOX.Sent 1/1
27/09/12 FEUP Webmail :: FW: Esclarecimento - Livro de registo da consulta dos trabalhadores
Bom dia,
-----Original Message-----
From: DMK - Geral
Sent: segunda-feira, 3 de Setembro de 2012 10:51
To: Livraria do Porto
Subject: FW: Esclarecimento - Livro de registo da consulta dos trabalhadores
Cumprimentos,
Tiago
-----Original Message-----
From: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Sent: domingo, 2 de Setembro de 2012 23:03
To: DMK - Geral
Subject: Esclarecimento - Livro de registo da consulta dos trabalhadores
Bom dia
Atentamente
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4839&_mbox=INBOX 1/1
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Consulta dos trabalhadores em matéria de SST
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: segunda-feira, 7 de Maio de 2012 17:08
Para: marta.curto@cgtp.pt
Assunto: Consulta dos trabalhadores em matéria de SST
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=13&_mbox=INBOX.Disserta%26AOcA4… 1/2
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Consulta dos trabalhadores em matéria de SST
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=13&_mbox=INBOX.Disserta%26AOcA4… 2/2
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
Melhores cumprimentos
Patricia Pinto
(914058208)
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=12&_mbox=INBOX.Disserta%26AOcA4… 1/2
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
>>
>> O meu nome é Patrícia Pinto e sou aluna do Mestrado de Engenharia
>> de
>> Segurança e Higiene Ocupacionais lecionado pela Faculdade de
>> Engenharia
>> da Universidade do Porto.
>> A consulta aos trabalhadores em matéria de segurança e saúde no
>> trabalho, especificamente o risco organizacional da ausência deste
>>
>> mecanismo de prevenção é o objetivo da minha tese de mestrado.
>>
>> Não possuo muita informação sobre a realidade Portuguesa, para
>> além da
>> disponibilizada pelas entidades oficiais, nem estudos sobre esta
>> matéria, ou ferramentas ao serviço dos empregadores.
>>
>> Conhecendo a proximidade e relação de confiança que as
>> estruturas
>> sindicais conquistaram junto dos trabalhadores e do importante
>> papel que
>> desempenham na promoção da segurança e saúde dos trabalhadores,
>>
>> concretamente na eleição do representante dos trabalhadores em
>> SST,
>> venho solicitar a vossa colaboração tendo em conta que conheço
>> algumas
>> ferramentas interessantes direcionadas aos trabalhadores e/ou aos
>> seus
>> representantes de autoria sindical.
>>
>> Encontro-me disponível para facultar todas as informações que
>> considerem necessárias com vista a uma decisão favorável.
>>
>> Subscrevo-me atentamente agradecendo desde já a V/ atenção.
>>
>> Patrícia Pinto
>
>
> Links:
> ------
> [1] mailto:susana.marques@cgtp.pt
--
Atentamente
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=12&_mbox=INBOX.Disserta%26AOcA4… 2/2
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: quinta-feira, 19 de Julho de 2012 21:32
Para: Marta Luísa Curto; hugo.dionisio@cgtp.pt
Assunto: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
Olá
Melhores cumprimentos
Patricia
Muito obrigada
Melhores cumprimentos
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: terça-feira, 26 de Junho de 2012 10:42
Para: Marta Luísa Curto
Assunto: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4780&_mbox=INBOX 1/4
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
Patricia Pinto
-----Mensagem original-----
De: Marta Luísa Curto [mailto:marta.curto@cgtp.pt]
Enviada: segunda-feira, 25 de Junho de 2012 19:14
Para: 'Patrícia Pinto'
Assunto: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
Muito bem. Vou ver agora mesmo enviar um mail ao Dr. Hugo e em
breve
darei
notícias.
Até breve,
Marta Curto
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: segunda-feira, 25 de Junho de 2012 19:12
Para: Marta Luísa Curto
Assunto: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
Melhores cumprimentos
Patricia
Obrigada,
Marta Curto
-------------------------
Patricia Pinto
Olá
Melhores cumprimentos
Patricia
qualquer
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4780&_mbox=INBOX 3/4
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
Até breve,
Marta Curto
--
Atentamente
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4780&_mbox=INBOX 4/4
27/09/12 FEUP Webmail :: FW: Apresentação do projeto de investigação
Marta Curto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4550&_mbox=INBOX 1/1
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
Muito bem. Vou ver agora mesmo enviar um mail ao Dr. Hugo e em breve darei
notícias.
Até breve,
Marta Curto
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: segunda-feira, 25 de Junho de 2012 19:12
Para: Marta Luísa Curto
Assunto: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
Se for possível, sugiro como mais oportuno para nós o inicio da tarde.
Melhores cumprimentos
Patricia
Obrigada,
Marta Curto
-------------------------
Patricia Pinto
Olá
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4689&_mbox=INBOX 1/3
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
Melhores cumprimentos
Patricia
qualquer
Até breve,
Marta Curto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4689&_mbox=INBOX 2/3
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
--
Atentamente
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4689&_mbox=INBOX 3/3
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
--
Atentamente
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4688&_mbox=INBOX 1/1
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: terça-feira, 26 de Junho de 2012 10:42
Para: Marta Luísa Curto
Assunto: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
Patricia Pinto
-----Mensagem original-----
De: Marta Luísa Curto [mailto:marta.curto@cgtp.pt]
Enviada: segunda-feira, 25 de Junho de 2012 19:14
Para: 'Patrícia Pinto'
Assunto: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
Muito bem. Vou ver agora mesmo enviar um mail ao Dr. Hugo e em breve
darei
notícias.
Até breve,
Marta Curto
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: segunda-feira, 25 de Junho de 2012 19:12
Para: Marta Luísa Curto
Assunto: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
Melhores cumprimentos
Patricia
Obrigada,
Marta Curto
-------------------------
Patricia Pinto
Olá
Melhores cumprimentos
Patricia
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4692&_mbox=INBOX 2/3
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
qualquer
Até breve,
Marta Curto
--
Atentamente
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4692&_mbox=INBOX 3/3
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
-----Mensagem original-----
De: Marta Luísa Curto [mailto:marta.curto@cgtp.pt]
Enviada: segunda-feira, 25 de Junho de 2012 19:14
Para: 'Patrícia Pinto'
Assunto: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
Muito bem. Vou ver agora mesmo enviar um mail ao Dr. Hugo e em breve darei
notícias.
Até breve,
Marta Curto
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: segunda-feira, 25 de Junho de 2012 19:12
Para: Marta Luísa Curto
Assunto: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
Se for possível, sugiro como mais oportuno para nós o inicio da tarde.
Melhores cumprimentos
Patricia
Obrigada,
Marta Curto
-------------------------
de julho.
Patricia Pinto
Olá
Melhores cumprimentos
Patricia
qualquer
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4691&_mbox=INBOX 2/3
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
Até breve,
Marta Curto
--
Atentamente
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4691&_mbox=INBOX 3/3
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4558&_mbox=INBOX 1/1
27/09/12 FEUP Webmail :: FW: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: sexta-feira, 27 de Abril de 2012 9:45
Para: susana.marques@cgtp.pt
Assunto: Solicitação de colaboração - tese de mestrado
Exmos. Senhores
Patrícia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=10&_mbox=INBOX.Disserta%26AOcA4… 2/2
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Consulta aos trabalhadores
Patricia,
Para formalizar a questão e até para conferir a devida pertinência do objetivo do seu estudo, peço-lhe a
gentileza de enviar o email ao cuidado do Secretário Geral da UGT – João Proença – para o email:
Gab.sec.geral@ugt.pt.
Obrigada
Maria
Bom fim-de-semana
Exmos. Senhores
Num contexto de crise económica que também é social é menor a vontade dos
trabalhadores lutarem para efetivação dos seus direitos em matéria de segurança e
saúde no trabalho, assumindo-se que o foco de atenção tende a estar na manutenção
do posto de trabalho?
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=11&_mbox=INBOX.Disserta%26AOcA4… 1/2
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Consulta aos trabalhadores
Anseio para que seja a primeira de muitas outras, para que juntos possamos dar o
nosso contributo na construção de uma cultura de prevenção em segurança e saúde no
trabalho.
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=11&_mbox=INBOX.Disserta%26AOcA4… 2/2
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Bom dia,
Ainda não reúno as necessárias condições para lhe assumir essa data como provável, na
medida em que a responsável polática pela área não se encontra em Lisboa (OIT)
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: sexta-feira, 8 de Junho de 2012 13:59
Para: Maria Vieira
Assunto: RE: Apresentação do projeto de investigação
Ol boa tarde
Patricia Pinto
Cara Patricia,
Atentamente
-----Mensagem original-----
De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: quinta-feira, 24 de Maio de 2012 11:26
Para: maria.vieira@ugt.pt
Assunto: Apresenta o do projeto de investiga o
--
Atentamente
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4624&_mbox=INBOX 2/2
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Consulta aos trabalhadores
Contributo UGT - Direito à Consulta dos Trabalhadores em matéria de SST.docx (49 KB)
Olá Patricia,
Conforme combinado, junto envio o nosso contributo. O contato que falamos é o seguinte:
RTSST-Montepio
MRMota@montepio.pt
Beijocas
Maria
Maria Melro Vieira
UGT
Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho
Tel. 21 3931200
Exmos. Senhores
Num contexto de crise económica que também é social é menor a vontade dos
trabalhadores lutarem para efetivação dos seus direitos em matéria de segurança e
saúde no trabalho, assumindo-se que o foco de atenção tende a estar na manutenção
do posto de trabalho?
Anseio para que seja a primeira de muitas outras, para que juntos possamos dar o
nosso contributo na construção de uma cultura de prevenção em segurança e saúde no
trabalho.
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=21&_mbox=INBOX.Disserta%26AOcA4… 2/2
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Consulta aos trabalhadores
Olá
Beijinhos
Patricia
--
Atentamente
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4473&_mbox=INBOX 3/3
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Caríssima,
Lamentavelmente a Dra. Catarina Tavares não poderá estar presente em virtude de estar no
estrangeiro - compromisso de última hora - pelo que a reunião a realizar-se contará apenas
com a minha presença. Poderemos equacionar a possibilidade de alterarmos o dia da reunião
para outra data.
Cumprimentos
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: segunda-feira, 16 de Julho de 2012 09:15
Para: Maria Vieira
Assunto: RE: Apresentação do projeto de investigação
Ol bom dia
Muito obrigada
Melhores cumprimentos
Patricia
Atentamente
UGT
Tel. 21 3931200
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 1/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
At l , Melhores cumprimentos.
Patricia
maria
UGT
Tel. 21 3931200
-----Mensagem original-----
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 2/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Ol
da
UGT
-----Mensagem original-----
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 3/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Ol bom dia
Melhores cumprimentos
Patricia
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 4/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Bom dia
16 de julho
19 de julho
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 5/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Aguardo resposta
Atentamente
Maria Vieira
UGT
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 6/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
-----Mensagem original-----
Ol bom dia
reunirmos
no dia 12 de julho.
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 7/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Muito obrigada.
Melhores cumprimentos
Patricia Pinto
Bom dia,
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 8/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
data
como prov vel, na medida em que a respons vel pol tica pela rea
no
UGT
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 9/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
-----Mensagem original-----
Ol boa tarde
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 10/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
de
de
julho.
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 11/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Patricia Pinto
Cara Patricia,
Atentamente
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 12/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
UGT
-----Mensagem original-----
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 13/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Para: maria.vieira@ugt.pt
da
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 14/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
liberdade
projeto de
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 15/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
e-mail: mho09044@fe.up.pt
Telm: 914058208
--
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 16/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Atentamente
Patricia Pinto
--
Atentamente
Patricia Pinto
--
Atentamente
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 17/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Patricia Pinto
--
Atentamente
Patricia Pinto
--
Atentamente
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4764&_mbox=INBOX 18/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Caríssima
Bom Dia!
Sendo assim está mais que marcada a nossa reunião para 5º feira às 10 horas da manhã.
Até lá!!!!!
Cumprimentos
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: segunda-feira, 16 de Julho de 2012 22:09
Para: Maria Vieira
Assunto: RE: Apresentação do projeto de investigação
Ol boa noite
Acho que ser melhor mantermos a data, com a certeza que ser uma primeira oportunidade de
partilha de conhecimento muito enriquecedora.
Melhores cumprimentos
Patricia
Cumprimentos
-----Mensagem original-----
De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: segunda-feira, 16 de Julho de 2012 09:15
Para: Maria Vieira
Assunto: RE: Apresenta o do projeto de investiga o
Ol bom dia
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 1/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Muito obrigada
Melhores cumprimentos
Patricia
Atentamente
UGT
Tel. 21 3931200
At l , Melhores cumprimentos.
Patricia
permite,
maria
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 2/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
UGT
Tel. 21 3931200
-----Mensagem original-----
Ol
da
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 3/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
UGT
-----Mensagem original-----
Ol bom dia
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 4/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Melhores cumprimentos
Patricia
Bom dia
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 5/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
16 de julho
19 de julho
Aguardo resposta
Atentamente
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 6/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Maria Vieira
UGT
-----Mensagem original-----
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 7/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Ol bom dia
reunirmos
no dia 12 de julho.
Muito obrigada.
Melhores cumprimentos
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 8/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Bom dia,
data
como prov vel, na medida em que a respons vel pol tica pela rea
no
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 9/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
UGT
-----Mensagem original-----
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 10/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Ol boa tarde
de
de
julho.
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 11/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Patricia Pinto
Cara Patricia,
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 12/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Atentamente
UGT
-----Mensagem original-----
Para: maria.vieira@ugt.pt
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 14/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
da
liberdade
projeto de
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 15/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 16/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
e-mail: mho09044@fe.up.pt
Telm: 914058208
--
Atentamente
Patricia Pinto
--
Atentamente
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 17/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Patricia Pinto
--
Atentamente
Patricia Pinto
--
Atentamente
Patricia Pinto
--
Atentamente
Patricia Pinto
--
Atentamente
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4766&_mbox=INBOX 18/18
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Bom dia,
Certo 11horas…… achava que tínhamos marcado para as 10h……. tudo confirmado
Maria
Boa viagem
Cumprimentos
Patricia
>
> Acho que ser melhor mantermos a data, com a certeza que ser uma
> primeira oportunidade de partilha de conhecimento muito enriquecedora.
>
> Melhores cumprimentos
>
> Patricia
>
>
> Em 16.07.2012 13:38, Maria Vieira escreveu:
>> Car ssima,
>>
>> S agora vi o seu email.
>>
>> Lamentavelmente a Dra. Catarina Tavares n o poder estar presente em
>> virtude de estar no estrangeiro - compromisso de ltima hora - pelo
>> que a reuni o a realizar-se contar apenas com a minha presen a.
>> Poderemos equacionar a possibilidade de alterarmos o dia da reuni o
>> para outra data.
>>
>> Cumprimentos
>>
>>
>>
>> Maria Melro Vieira
>> UGT
>> Departamento de Seguran a e Sa de no Trabalho Tel. 21 3931200
>>
>> -----Mensagem original-----
>> De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
>> Enviada: segunda-feira, 16 de Julho de 2012 09:15
>> Para: Maria Vieira
>> Assunto: RE: Apresenta o do projeto de investiga o
>>
>> Ol bom dia
>>
>> Na pr xima 5 feira, iremos eu e o orientador da disserta o, o Prof.
>> Doutor Miguel Diogo, gostar amos de saber quem ser o os nossos
>> interlocutores.
>>
>> Muito obrigada
>>
>> Melhores cumprimentos
>> Patricia
>>
>> Em 25.06.2012 14:15, Maria Vieira escreveu:
>>> Confirmado, a morada da Central essa mesmo.
>>>
>>> Atentamente
>>>
>>> Maria Melro Vieira
>>>
>>> UGT
>>>
>>> Departamento de Seguran a e Sa de no Trabalho
>>>
>>> Tel. 21 3931200
>>>
>>> DE: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
>>> ENVIADA: segunda-feira, 25 de Junho de 2012 12:58
>>> PARA: Maria Vieira
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4519&_mbox=INBOX.Lixo 2/9
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
>>>
>>>>
>>>
>>>> Em 25.06.2012 12:38, Maria Vieira escreveu:
>>>
>>>>> Combinado...e horas.... aponte um hor rio, tendo em conta o hor rio
>>> da
>>>
>>>>> desloca o, por favor.......
>>>
>>>>>
>>>
>>>>> Maria Melro Vieira
>>>
>>>>> UGT
>>>
>>>>> Departamento de Seguran a e Sa de no Trabalho Tel. 21 3931200
>>>
>>>>>
>>>
>>>>> -----Mensagem original-----
>>>
>>>>> De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
>>>
>>>>> Enviada: segunda-feira, 25 de Junho de 2012 12:23
>>>
>>>>> Para: Maria Vieira
>>>
>>>>> Assunto: RE: Apresenta o do projeto de investiga o
>>>
>>>>>
>>>
>>>>> Ol bom dia
>>>
>>>>>
>>>
>>>>> Muito obrigada pela V/ resposta.
>>>
>>>>> Se for poss vel, o dia 19 de julho o mais favor vel.
>>>
>>>>>
>>>
>>>>> Melhores cumprimentos
>>>
>>>>>
>>>
>>>>> Patricia
>>>
>>>>>
>>>
>>>>> Em 25.06.2012 12:18, Maria Vieira escreveu:
>>>
>>>>>> Cara Patr cia Pinto,
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>> Bom dia
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>> Avan o com as seguintes datas:
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4519&_mbox=INBOX.Lixo 4/9
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>> 16 de julho
>>>
>>>>>> 19 de julho
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>> Dia 12 imposs vel por quest es de agenda.
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>> Aguardo resposta
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>> Atentamente
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>> Maria Vieira
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>> Maria Melro Vieira
>>>
>>>>>> UGT
>>>
>>>>>> Departamento de Seguran a e Sa de no Trabalho Tel. 21 3931200
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>> -----Mensagem original-----
>>>
>>>>>> De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
>>>
>>>>>> Enviada: sexta-feira, 22 de Junho de 2012 09:11
>>>
>>>>>> Para: Maria Vieira
>>>
>>>>>> Assunto: RE: Apresenta o do projeto de investiga o
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>> Ol bom dia
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>> Sem intuito persistente, gostaria de saber se ser poss vel
>>> reunirmos
>>>
>>>>>> no dia 12 de julho.
>>>
>>>>>>
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4519&_mbox=INBOX.Lixo 5/9
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
>>>
>>>>>> Muito obrigada.
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>> Melhores cumprimentos
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>> Patricia Pinto
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>> Em 11.06.2012 11:47, Maria Vieira escreveu:
>>>
>>>>>>> Bom dia,
>>>
>>>>>>>
>>>
>>>>>>> Ainda n o re no as necess rias condi es para lhe assumir essa
>>> data
>>>
>>>>>>> como prov vel, na medida em que a respons vel pol tica pela rea
>>> n o
>>>
>>>>>>> se encontra em Lisboa (OIT)
>>>
>>>>>>>
>>>
>>>>>>>
>>>
>>>>>>>
>>>
>>>>>>>
>>>
>>>>>>>
>>>
>>>>>>> Maria Melro Vieira
>>>
>>>>>>> UGT
>>>
>>>>>>> Departamento de Seguran a e Sa de no Trabalho Tel. 21 3931200
>>>
>>>>>>>
>>>
>>>>>>> -----Mensagem original-----
>>>
>>>>>>> De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
>>>
>>>>>>> Enviada: sexta-feira, 8 de Junho de 2012 13:59
>>>
>>>>>>> Para: Maria Vieira
>>>
>>>>>>> Assunto: RE: Apresenta o do projeto de investiga o
>>>
>>>>>>>
>>>
>>>>>>> Ol boa tarde
>>>
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4519&_mbox=INBOX.Lixo 6/9
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
>>>>>>>
>>>
>>>>>>> No seguimento da marca o da reuni o de apresenta o do projeto
>>> de
>>>
>>>>>>> investiga o gostaria de colocar V/ considera o o dia 12
>>> de
>>>
>>>>>>> julho.
>>>
>>>>>>>
>>>
>>>>>>> Na expetativa das V/ prezadas noticias,
>>>
>>>>>>>
>>>
>>>>>>> Subscrevo-me apresentado os melhores cumprimentos
>>>
>>>>>>>
>>>
>>>>>>> Patricia Pinto
>>>
>>>>>>>
>>>
>>>>>>> Em 24.05.2012 11:37, Maria Vieira escreveu:
>>>
>>>>>>>> Cara Patricia,
>>>
>>>>>>>>
>>>
>>>>>>>> Lamentavelmente n o me encontro dispon vel para reunir nessa
>>>
>>>>>>>> data...... apenas no m s de julho.
>>>
>>>>>>>>
>>>
>>>>>>>> Atentamente
>>>
>>>>>>>>
>>>
>>>>>>>>
>>>
>>>>>>>> Maria Melro Vieira
>>>
>>>>>>>> UGT
>>>
>>>>>>>> Departamento de Seguran a e Sa de no Trabalho Tel. 21 3931200
>>>
>>>>>>>>
>>>
>>>>>>>> -----Mensagem original-----
>>>
>>>>>>>> De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
>>>
>>>>>>>> Enviada: quinta-feira, 24 de Maio de 2012 11:26
>>>
>>>>>>>> Para: maria.vieira@ugt.pt
>>>
>>>>>>>> Assunto: Apresenta o do projeto de investiga o
>>>
>>>>>>>>
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4519&_mbox=INBOX.Lixo 7/9
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
>>>
>>>>>>>> Ex.ma Sr. Dr. Maria Vieira,
>>>
>>>>>>>>
>>>
>>>>>>>> No seguimento do contato anterior, desde j agradecendo a
>>>
>>>>>>>> disponibilidade manifestada e sem preju zo da an lise enviada e
>>> da
>>>
>>>>>>>> sugest o de conversa com o Sr. Dr. M rio Rui Mota, tomo a
>>> liberdade
>>>
>>>>>>>> de sugerir o dia 01 de junho no sentido de me deslocar a Lisboa
>>>
>>>>>>>> acompanhada dos meus orientadores para a apresenta o do
>>> projeto de
>>>
>>>>>>>> investiga o e uma primeira troca de impress es com V.Exc..
>>>
>>>>>>>>
>>>
>>>>>>>> Na expetativa das V/ prezadas noticias,
>>>
>>>>>>>>
>>>
>>>>>>>> Subscrevo-me apresentado os melhores cumprimentos
>>>
>>>>>>>>
>>>
>>>>>>>> Patr cia Raquel da Silva Leite Pinto Estudante 090544044 do
>>>
>>>>>>>> Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais
>>>
>>>>>>>> Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
>>>
>>>>>>>> e-mail: mho09044@fe.up.pt
>>>
>>>>>>>> Telm: 914058208
>>>
>>>>>>>
>>>
>>>>>>> --
>>>
>>>>>>> Atentamente
>>>
>>>>>>>
>>>
>>>>>>> Patricia Pinto
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>> --
>>>
>>>>>> Atentamente
>>>
>>>>>>
>>>
>>>>>> Patricia Pinto
>>>
>>>>>
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4519&_mbox=INBOX.Lixo 8/9
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
>>>
>>>>> --
>>>
>>>>> Atentamente
>>>
>>>>>
>>>
>>>>> Patricia Pinto
>>>
>>>>
>>>
>>>> --
>>>
>>>> Atentamente
>>>
>>>>
>>>
>>>> Patricia Pinto
>>
>> --
>> Atentamente
>>
>> Patricia Pinto
>
> --
> Atentamente
>
> Patricia Pinto
--
Atentamente
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4519&_mbox=INBOX.Lixo 9/9
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Bom dia,
Maria Vieira
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: quinta-feira, 19 de Julho de 2012 21:27
Para: Maria Vieira
Assunto: RE: Apresentação do projeto de investigação
Ol
Em meu nome e em nome do Prof. Dr. Miguel Diogo apresentamos os nossos sinceros
agradecimentos pela oportunidade de partilha de conhecimento.
Melhores cumprimentos
Patricia
Maria
Boa viagem
UGT
Tel. 21 3931200
Ol bom dia
Cumprimentos
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 1/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Patricia
Car ssima
Bom Dia!
Sendo assim est mais que marcada a nossa reuni o para 5 feira
s 10
horas da manh .
At l !!!!!
Cumprimentos
UGT
Tel. 21 3931200
-----Mensagem original-----
Ol boa noite
Acho que ser melhor mantermos a data, com a certeza que ser uma
Melhores cumprimentos
Patricia
Car ssima,
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 3/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
em
pelo
Cumprimentos
UGT
-----Mensagem original-----
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 4/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Ol bom dia
Prof.
interlocutores.
Muito obrigada
Melhores cumprimentos
Patricia
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 5/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Atentamente
UGT
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 6/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Tel. 21 3931200
132?
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 7/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
At l , Melhores cumprimentos.
Patricia
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 8/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
permite,
maria
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 9/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
UGT
Tel. 21 3931200
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 10/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
-----Mensagem original-----
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 11/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Ol
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 12/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
rio
da
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 13/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
UGT
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 14/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
-----Mensagem original-----
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 15/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Ol bom dia
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 16/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Melhores cumprimentos
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 17/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Patricia
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 18/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Bom dia
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 19/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
16 de julho
19 de julho
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 20/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Aguardo resposta
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 21/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Atentamente
Maria Vieira
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 22/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
UGT
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 23/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
-----Mensagem original-----
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 24/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Ol bom dia
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 25/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
reunirmos
no dia 12 de julho.
Muito obrigada.
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 26/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Melhores cumprimentos
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 27/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Bom dia,
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 28/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
essa
data
como prov vel, na medida em que a respons vel pol tica pela
rea
no
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 29/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 30/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
UGT
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 31/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
-----Mensagem original-----
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 32/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Ol boa tarde
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 33/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
projeto
de
12
de
julho.
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 34/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 35/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 36/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Cara Patricia,
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 37/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Atentamente
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 38/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
UGT
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 39/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
-----Mensagem original-----
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 40/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Para: maria.vieira@ugt.pt
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 41/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
da
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 42/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
liberdade
Lisboa
projeto de
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4774&_mbox=INBOX 43/51
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
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Telm: 914058208
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27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
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Atentamente
Patricia Pinto
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Patricia Pinto
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27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Patricia Pinto
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27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Patricia Pinto
--
Atentamente
Patricia Pinto
--
Atentamente
Patricia Pinto
--
Atentamente
Patricia Pinto
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27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Cara Patricia,
Lamentavelmente não me encontro disponível para reunir nessa data...... apenas no mês de
julho.
Atentamente
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: quinta-feira, 24 de Maio de 2012 11:26
Para: maria.vieira@ugt.pt
Assunto: Apresentação do projeto de investigação
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27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Bom dia
16 de julho
19 de julho
Aguardo resposta
Atentamente
Maria Vieira
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: sexta-feira, 22 de Junho de 2012 09:11
Para: Maria Vieira
Assunto: RE: Apresentação do projeto de investigação
Ol bom dia
Sem intuito persistente, gostaria de saber se ser poss vel reunirmos no dia 12 de julho.
Muito obrigada.
Melhores cumprimentos
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4680&_mbox=INBOX 1/3
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
-----Mensagem original-----
De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: sexta-feira, 8 de Junho de 2012 13:59
Para: Maria Vieira
Assunto: RE: Apresenta o do projeto de investiga o
Ol boa tarde
Patricia Pinto
Cara Patricia,
Atentamente
-----Mensagem original-----
De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: quinta-feira, 24 de Maio de 2012 11:26
Para: maria.vieira@ugt.pt
Assunto: Apresenta o do projeto de investiga o
--
Atentamente
Patricia Pinto
--
Atentamente
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4680&_mbox=INBOX 2/3
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Patricia Pinto
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27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: segunda-feira, 25 de Junho de 2012 12:23
Para: Maria Vieira
Assunto: RE: Apresentação do projeto de investigação
Ol bom dia
Melhores cumprimentos
Patricia
Bom dia
16 de julho
19 de julho
Aguardo resposta
Atentamente
Maria Vieira
-----Mensagem original-----
De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: sexta-feira, 22 de Junho de 2012 09:11
Para: Maria Vieira
Assunto: RE: Apresenta o do projeto de investiga o
Ol bom dia
no dia 12 de julho.
Muito obrigada.
Melhores cumprimentos
Patricia Pinto
-----Mensagem original-----
De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: sexta-feira, 8 de Junho de 2012 13:59
Para: Maria Vieira
Assunto: RE: Apresenta o do projeto de investiga o
Ol boa tarde
Patricia Pinto
Cara Patricia,
Atentamente
-----Mensagem original-----
De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: quinta-feira, 24 de Maio de 2012 11:26
Para: maria.vieira@ugt.pt
Assunto: Apresenta o do projeto de investiga o
--
Atentamente
Patricia Pinto
--
Atentamente
Patricia Pinto
--
Atentamente
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4682&_mbox=INBOX 3/3
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
maria
-----Mensagem original-----
De: Patrícia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: segunda-feira, 25 de Junho de 2012 12:43
Para: Maria Vieira
Assunto: RE: Apresentação do projeto de investigação
Ol
-----Mensagem original-----
De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: segunda-feira, 25 de Junho de 2012 12:23
Para: Maria Vieira
Assunto: RE: Apresenta o do projeto de investiga o
Ol bom dia
Melhores cumprimentos
Patricia
Bom dia
16 de julho
19 de julho
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4683&_mbox=INBOX 1/4
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Aguardo resposta
Atentamente
Maria Vieira
-----Mensagem original-----
De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: sexta-feira, 22 de Junho de 2012 09:11
Para: Maria Vieira
Assunto: RE: Apresenta o do projeto de investiga o
Ol bom dia
Muito obrigada.
Melhores cumprimentos
Patricia Pinto
Bom dia,
-----Mensagem original-----
De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: sexta-feira, 8 de Junho de 2012 13:59
Para: Maria Vieira
Assunto: RE: Apresenta o do projeto de investiga o
Ol boa tarde
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4683&_mbox=INBOX 2/4
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Patricia Pinto
Cara Patricia,
Atentamente
-----Mensagem original-----
De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
Enviada: quinta-feira, 24 de Maio de 2012 11:26
Para: maria.vieira@ugt.pt
Assunto: Apresenta o do projeto de investiga o
--
Atentamente
Patricia Pinto
--
Atentamente
Patricia Pinto
--
Atentamente
Patricia Pinto
--
Atentamente
Patricia Pinto
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4683&_mbox=INBOX 3/4
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
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27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
Atentamente
Patricia
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4686&_mbox=INBOX 1/4
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
>> Combinado...e horas.... aponte um hor rio, tendo em conta o hor rio da
>> desloca o, por favor.......
>>
>> Maria Melro Vieira
>> UGT
>> Departamento de Seguran a e Sa de no Trabalho Tel. 21 3931200
>>
>> -----Mensagem original-----
>> De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
>> Enviada: segunda-feira, 25 de Junho de 2012 12:23
>> Para: Maria Vieira
>> Assunto: RE: Apresenta o do projeto de investiga o
>>
>> Ol bom dia
>>
>> Muito obrigada pela V/ resposta.
>> Se for poss vel, o dia 19 de julho o mais favor vel.
>>
>> Melhores cumprimentos
>>
>> Patricia
>>
>> Em 25.06.2012 12:18, Maria Vieira escreveu:
>>> Cara Patr cia Pinto,
>>>
>>> Bom dia
>>>
>>> Avan o com as seguintes datas:
>>>
>>> 16 de julho
>>> 19 de julho
>>>
>>> Dia 12 imposs vel por quest es de agenda.
>>>
>>>
>>>
>>> Aguardo resposta
>>>
>>>
>>> Atentamente
>>>
>>> Maria Vieira
>>>
>>> Maria Melro Vieira
>>> UGT
>>> Departamento de Seguran a e Sa de no Trabalho Tel. 21 3931200
>>>
>>> -----Mensagem original-----
>>> De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
>>> Enviada: sexta-feira, 22 de Junho de 2012 09:11
>>> Para: Maria Vieira
>>> Assunto: RE: Apresenta o do projeto de investiga o
>>>
>>> Ol bom dia
>>>
>>> Sem intuito persistente, gostaria de saber se ser poss vel reunirmos
>>> no dia 12 de julho.
>>>
>>> Muito obrigada.
>>>
>>> Melhores cumprimentos
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4686&_mbox=INBOX 2/4
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
>>>
>>> Patricia Pinto
>>>
>>>
>>> Em 11.06.2012 11:47, Maria Vieira escreveu:
>>>> Bom dia,
>>>>
>>>> Ainda n o re no as necess rias condi es para lhe assumir essa data
>>>> como prov vel, na medida em que a respons vel pol tica pela rea n o
>>>> se encontra em Lisboa (OIT)
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Maria Melro Vieira
>>>> UGT
>>>> Departamento de Seguran a e Sa de no Trabalho Tel. 21 3931200
>>>>
>>>> -----Mensagem original-----
>>>> De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
>>>> Enviada: sexta-feira, 8 de Junho de 2012 13:59
>>>> Para: Maria Vieira
>>>> Assunto: RE: Apresenta o do projeto de investiga o
>>>>
>>>> Ol boa tarde
>>>>
>>>> No seguimento da marca o da reuni o de apresenta o do projeto de
>>>> investiga o gostaria de colocar V/ considera o o dia 12 de
>>>> julho.
>>>>
>>>> Na expetativa das V/ prezadas noticias,
>>>>
>>>> Subscrevo-me apresentado os melhores cumprimentos
>>>>
>>>> Patricia Pinto
>>>>
>>>> Em 24.05.2012 11:37, Maria Vieira escreveu:
>>>>> Cara Patricia,
>>>>>
>>>>> Lamentavelmente n o me encontro dispon vel para reunir nessa
>>>>> data...... apenas no m s de julho.
>>>>>
>>>>> Atentamente
>>>>>
>>>>>
>>>>> Maria Melro Vieira
>>>>> UGT
>>>>> Departamento de Seguran a e Sa de no Trabalho Tel. 21 3931200
>>>>>
>>>>> -----Mensagem original-----
>>>>> De: Patr cia Pinto [mailto:mho09044@fe.up.pt]
>>>>> Enviada: quinta-feira, 24 de Maio de 2012 11:26
>>>>> Para: maria.vieira@ugt.pt
>>>>> Assunto: Apresenta o do projeto de investiga o
>>>>>
>>>>> Ex.ma Sr. Dr. Maria Vieira,
>>>>>
>>>>> No seguimento do contato anterior, desde j agradecendo a
>>>>> disponibilidade manifestada e sem preju zo da an lise enviada e da
>>>>> sugest o de conversa com o Sr. Dr. M rio Rui Mota, tomo a liberdade
https://webmail.fe.up.pt/rc/?_task=mail&_action=print&_uid=4686&_mbox=INBOX 3/4
27/09/12 FEUP Webmail :: RE: Apresentação do projeto de investigação
--
Atentamente
Patricia Pinto
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Contributo da UGT
Breve Reflexão
sobre o tema
1
trabalhar depois dos 60 anos (contra mais de 70% dos holandeses/as) o que é
um reflexo da forma como as condições de trabalho afetam o bem-estar dos
indivíduos.
Estes são valores que urge preservar e aprofundar a par da coesão social
sobretudo, quando muitos dos sinais vão em sentido contrário.
Com efeito, todos os dias somos confrontados com notícias que aumentam as
pressões sobre o mundo do trabalho: aumento do desemprego (com especial
incidência entre os mais jovens); despedimentos; salários em atraso; alteração
de legislação que na prática introduz uma maior incerteza; alteração das
relações laborais.
Acresce que são muitas vezes os mais frágeis os primeiros a ser despedidos. Até
porque uma saúde débil ou a idade podem ser um dos fatores de seleção.
2
aumentar a pressão sobre o trabalhador e colocando à prova a sua saúde
mental e física.
Nos dias que correm não basta ter uma vida longa, há que preservar a saúde
e o bem-estar assegurando, aos trabalhadores, na medida do possível, uma
vida ativa e digna.
Passamos uma parte muito significativa das nossas vidas no local de trabalho,
por isso, as condições de trabalho são de uma importância crucial para a
saúde física e mental dos indivíduos pelo que é essencial que apesar da crise,
e tendo em conta o retorno que o investimento nesta área representa, quer
para os indivíduos, em particular, quer para a sociedade em geral, se continue
a investir/ a apostar na Prevenção.
3
Resposta às Questões colocadas
1 – Desinvestimento na SST
4
agravamento das condições de segurança e saúde no trabalho e dos danos
sociais de tal agravamento.
5
Tendo em atenção o cenário macroeconómico nacional é certo que as
condições precárias de trabalho aumentarão, somando-se a estas o risco de
ocorrência de acidentes e doenças, correlação manifestamente já verificada
nestes primeiros meses do ano.
Com efeito, todos os dias somos confrontados com notícias que aumentam as
pressões sobre o mundo do trabalho: aumento do desemprego (com especial
incidência entre os mais jovens); despedimentos; salários em atraso; alteração
de legislação que na prática introduz maior incerteza; alteração das relações
laborais.
6
aumentar a pressão sobre o trabalhador e colocando à prova as suas
emoções.
7
II – Números do direito à consulta dos trabalhadores em matéria de SST
a) Alguns Números
Deste modo, a lei geral confere aos representantes dos trabalhadores e aos
próprios trabalhadores o direito de consulta em diversas temáticas em matéria
de SST. A legislação faz a elencagem das várias matérias a serem objeto de
consulta e define a periodicidade para esse efeito - 2x por ano e por escrito -
com vista à obtenção de parecer, o empregador tem o dever de consultar
por escrito, pelo menos duas (2) vezes por ano, previamente ou em tempo útil,
os representantes dos trabalhadores para a Segurança e Saúde, ou na sua
falta, os próprios trabalhadores.
Neste sentido, não nos é possível aferir com exatidão a realidade relativa à
participação dos trabalhadores e seus representantes nos domínios da SST.
8
Consideramos, ainda, que os locais de trabalho onde existe representação
dos trabalhadores em matéria de SST são aqueles que mais tendem a revelar
um compromisso com a saúde e segurança.
Uma das áreas que nos temos batido fortemente para que se verifiquem
avanços significativos é na área da participação. Não podemos aceitar que
as medidas de fundo que visem combater a sinistralidade laboral e proteger
as principais vitimas dessa sinistralidade – que são os trabalhadores – não
9
sejam discutidas com quem de direito – com os trabalhadores, com os seus
representantes, com os sindicatos.
Os trabalhadores são os que mais têm a dizer porque se está a tratar da sua
segurança e da sua saúde, das suas condições de trabalho e por isso nunca
podem ser meros sujeitos passivos na prevenção.
10
forma ativa, efetiva e reivindicativa nas condições de segurança e saúde no
trabalho.
Obviamente temos noção que não é por termos representantes eleitos que os
problemas vão deixar de existir, mas temos a certeza que desempenham um
papel fundamental na prevenção de riscos e na melhoria substancial das
condições de SST.
11
uma prioridade de ação, o Departamento de SST da UGT elaborou um Guia
Eleitoral para Representantes dos Trabalhadores.
É esta a nossa realidade? Não. Será esta uma realidade próxima? Também
consideramos que não, ainda mais com a situação que vivemos.
Parece-nos que poderá ser a realidade dos jovens trabalhadores futuros. Mas
para isso, importará desenvolver todos os mecanismos e esforços para
12
fomentar uma verdadeira cultura de prevenção, a começar desde já, nos
bancos das escolas.
15 de Maio de 2012
Maria Vieira
13
ANEXO L
Ferramentas interativas em linha
Em linha, o Health and Safety Executive disponibiliza um conjunto de ferramentas Leadership
and worker involvement toolkit desenvolvidas pela indústria de construção com o propósito de
reduzir os riscos a partir das melhores práticas. O Leadership and worker involvement toolkit
estrutura-se em sete passos: 1 Assess how you´re doing; 2 Find the root of the issues; 3 Make it
fit with what you do; 4 Lead this in your company; 5 What’s in it for your team; 6 How your
team can carry it out; 7 Make it last.
No passo 1 Assess how you´re doing, a ferramenta The Health and Safety Diagnostic Tool
(HSDT) ajudará a organização a medir a sua cultura de segurança e saúde. O compromisso e o
envolvimento dos trabalhadores contribuem, entre outros itens para o diagnóstico final (Figura
1).
1
Também, Acas, acrónimo de Advisory, Conciliation and Arbitration Service desenvolveu uma
ferramenta gratuita em linha Acas Model Workplace (Figura 2) destinada a auxiliar as empresas
a verificar a sua política de gestão de pessoas no local de trabalho, dar orientações práticas sobre
a criação e manutenção de boas relações de trabalho e fornecer recursos úteis. A ferramenta está
estruturada em dez módulos: (1) Recrutamento, Seleção e Indução; (2) Pagar e recompensar; (3)
Gestão de Desempenho; (4) Trabalho Flexível e Equilíbrio Trabalho-Vida; (5) Igualdade e
Diversidade; (6) Comunicação e Envolvimento; (7) Representação dos trabalhadores; (8)
Disciplina e Reclamações; (9) Gestão da Mudança e (10) Principais Indicadores de Desempenho
na Gestão de Pessoas. Cada módulo contém sete a dez questões de escolha múltipla sobre as
práticas de trabalho da empresa e para cada questão são apresentadas orientações de boas
práticas. Ao concluir o módulo é apresentada a classificação da eficácia das práticas relativas à
variável e são sugeridos conselhos, correções e ligações a recursos externos de assistência. Os
utilizadores registados beneficiam ainda de respostas e comentários para cada módulo concluído.
2
3
Figura 2 – Extrato de Acas Model Workplace
Fonte: https://obs.acas.org.uk/modelworkplace/Landing.aspx