Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF
Prof. Roberto Ángel Medici
Universidad Nacional de Entre Ríos - UNER
Profª. Simone Cristina Castanho Sabaini de Melo
Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP
Profª. Tatiana Ribeiro Velloso
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB CÂMARA DE EXTENSÃO
Flavi Ferreira Lisbôa Filho Graciela Rabuske Hendges
Presidente CAL Jaciele Carina Vidor Sell Ana Beatris Souza de Deus Brusa Vice-Presidente CT José Orion Martins Ribeiro Tanea Maria Bisognin Garlet PROPLAN Palmeira das Missões Marcia Regina Medeiros Veiga Fabio Beck PROGRAD Cachoeira do Sul Michele Forgiarini Saccol Evandro Preuss CCS Frederico Westphalen Monica Elisa Dias Pons Regis Moreira Reis CCSH TAE Andre Weissheimer de Borba Elisete Kronbauer CCNE TAE Suzimary Specht Suélen Ghedini Martinelli Politécnico TAE Marta Rosa Borin Isabelle Rossatto Cesa CE DCE Thiago Farias da Fonseca Pimenta Daniel Lucas Balin CEFD DCE Marcia Henke Jadete Barbosa Lampert CTISM Sociedade Adriano Rudi Maixner CCR
PARECERISTA AD HOC Vanessa de Campos Junges
Cartilha aprovada em sessão ordinária da Câmara de Extensão no dia 17/08/2022. O conteúdo desta cartilha é de total responsabilidade de seus autores, que se comprometem com as informações e imagens nela contidas, não respondendo a Pró-Reitoria de Extensão por reclamações de terceiros. A essa premissa, excetua-se apenas as ilustrações da capa e folha de rosto, pertencentes ao projeto gráfico desenvolvido pela PRE. APRESENTAÇÃO
O desemprego, o baixo investimento na educação,
a violência e a criminalidade, a escassez de moradia, a saúde precária e a falta de saneamento são apenas al- guns dos problemas do Brasil, que normalmente estão interligados. Em setembro de 2015, foi lançada a agenda dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), durante a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, na Assembleia Geral da ONU, para articular a escala e as determinações advindas dos desafios sociais e ambien- tais que continuamos a enfrentar. Contudo, segundo Hart (2019), ações como reduções dos impactos negati- vos e programas de responsabilidade social não serão mais suficientes se não forem acompanhadas de uma transformação em direção a uma forma de capitalismo verdadeiramente sustentável. Logo, um dos espaços que pode articular e implementar essas ações, além de cum- prir um papel relevante na transformação da sociedade, é a universidade. Desde sua difusão no Brasil, nos anos 1990, com clara referência ao modelo das incubadoras de empre- sas, as incubadoras sociais universitárias tornaram-se um importante meio de aproximação entre comunidade e universidade, promovendo espaços de discussões e de- bates, ampliando sua função social. Este manual didático é um produto desenvolvido em uma dissertação de mestrado, do Programa de Pós- -Graduação em Gestão de Organizações Públicas, da Universidade Federal de Santa Maria, em 2021, que foi inspirado no relato de algumas incubadoras sociais bra- sileiras, especialmente as universitárias, localizadas em diferentes regiões do país (Sul, Sudeste, Centro-oeste). Vinculadas à rede de Incubadoras Tecnológicas de Co- operativas Populares (rede ITCP), tais Incubadoras fo- cam, principalmente, na economia popular e solidária, no cooperativismo, no associativismo e nas tecnologias sociais, buscando por soluções para a melhoria das con- dições socioeconômicas de comunidades ou grupos vul- neráveis e até mesmo excluídos. A Incubadora Social da UFSM (IS-UFSM), criada em 2012, desenvolve ações não só no campus sede, em Santa Maria, mas também nos campi de Cachoeira do Sul, Palmeira das Missões e Frederico Westphalen, ofe- recendo suporte aos empreendimentos incubados, qua- lificando e melhorando seus produtos, com foco na sus- tentabilidade, geração de trabalho e renda. O processo desenvolve-se por meio da metodologia de incubação, que, nas incubadoras de cunho social, abarca um con- junto de atividades que permite a troca de conhecimen- to, utilizando métodos participativos e de consideração do saber popular. O objetivo principal deste manual é nortear os ca- minhos metodológicos da Incubadora Social da Univer- sidade Federal de Santa Maria. Todavia, não é algo para ser seguido à risca, e nem deve, pois a incubação social está sempre passando por transformações, da mesma forma que seus atores e o cenário político brasileiro. Por essa razão, é importante estar sempre alerta às pesqui- sas, aos relatos de outras incubadoras, bem como a ou- tras soluções que possam contribuir para esse processo, permitindo assim uma renovação a cada ciclo de incu- bação ou em momentos oportunos. SUMÁRIO
SOBRE A AUTORA......................................................................28 INCUBAÇÃO SOCIAL 1
Figura 1: O que é uma Incubadora Social. Fonte: Autora.
1.1 A INCUBADORA SOCIAL DA UFSM
A Incubadora Social (IS-UFSM) é uma Subuni-
dade Administrativa, vinculada à Coordenadoria de Desenvolvimento Regional e Cidadania (CODERC), da estrutura organizacional da Pró-Reitoria de Extensão (PRE), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que tem por responsabilidade articular a execução de projetos concebidos a partir de demandas locais/regio- nais na perspectiva da sustentabilidade socioambiental, visando à geração de trabalho e renda para grupos em si- tuação de vulnerabilidade social e em processo de orga- nização solidária; e/ou que envolvam empreendimentos com o propósito de solucionar problemas sociais exis-
9 tentes, impactando positivamente em uma determinada comunidade ou grupo social em vulnerabilidade
Figura 2: IS-UFSM. Fonte: Autora.
1.2 OBJETVOS DA IS-UFSM
dar suporte ao desenvolvimento de projetos
estruturados a partir de demandas de grupos em situação de vulnerabilidade social e em fase de organização solidária; potencializar a conquista da autonomia e da autogestão dos grupos/empreendimentos in- cubados, com base nos princípios que nor- teiam a ação da IS-UFSM;
10 difundir uma concepção de universidade comprometida com as demandas de grupos sociais historicamente ignorados, mediante a transformação dessas demandas em proble- mas de pesquisa e processos educativos; incubar novos modelos de organização social pautados pelos princípios da economia solidá- ria e da sustentabilidade socioambiental; estimular e potencializar a geração de tecno- logias sociais; proporcionar aos estudantes da UFSM o con- tato com a práxis de economia solidária, do cooperativismo, do associativismo, do empre- endedorismo social e da sustentabilidade so- cioambiental; E desenvolver práticas e conhecimentos que sustentem a integralização curricular com ações de extensão na perspectiva da sustenta- bilidade socioambiental.
11 O PROCESSO DE INCUBAÇÃO DA IS-UFSM 2 A IS-UFSM desenvolverá sua metodologia, em um tempo médio de duração de até 3 anos, conforme as se- guintes etapas: Sensibilização e Mobilização: 3 a 4 meses an- tes da pré-incubação e logo após a desincuba- ção dos empreendimentos. Pré-incubação: até 8 meses.
Incubação: até 18 meses.
Desincubação: até 6 meses.
Figura 3: Períodos de incubação. Fonte: Autora.
12 2.1 RESUMO DE CADA ETAPA
Sensibilização e Mobilização
Disseminação das atribuições, práticas, proces-
sos formativos e benefícios da Incubadora Social, para a comunidade interna e externa à Universi- dade; cadastro de empreendimentos e captação de projetos de apoio à IS-UFSM.
Pré-incubação
Formações básicas para os empreendimentos se-
lecionados no edital de credenciamento, introdu- zindo os conceitos da incubação social.
Incubação
Capacitação dos empreendimentos, participação
em eventos (feiras, exposições, etc.), formação de redes de colaboração; participação em editais de fomento, desenvolvimento e testagem dos produ- tos e serviços.
Desincubação
Preparação para a saída da incubadora; consolida-
ção do empreendimento por meio de encontros, atividades para troca de experiência, análise dos indicadores e das demandas ainda não supridas.
13 Agora vamos à explicação de cada etapa!
SENSIBILIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO 3 O objetivo desta etapa é disseminar as atividades relacionadas ao processo de incubação social e aproxi- mar a equipe da IS-UFSM ao público interno (servidores, alunos, coordenadores de projetos) e externo à UFSM (associações, empreendedores sociais, microempreen- dedores individuais, organizações da sociedade civil, empresas, etc.). Nesta fase, será possível credenciar empreende- dores e empreendimentos interessados na incubação, além de projetos para auxiliar os processos formativos da IS-UFSM.
Atividades:
organização de encontros com lideranças co-
munitárias de bairros mais vulneráveis para conhecimento da realidade e das demandas; promoção de minicursos e oficinas voltados à equipe da IS (imersão) e às comunidades e bairros;
14 realização de rodas de conversa com especia- listas nos temas envolvendo incubadoras so- ciais; mapeamento das comunidades mais vulnerá- veis do município;
incentivo à formação de grupos de estudo que
abordem temas sobre Economia Solidária, Ne- gócios de Impacto Social, entre outros; cadastro de especialistas: projetos para execu- ção das atividades formativas;
realização do Edital de Credenciamento para
a incubação de empreendimentos/negócios, com a definição dos critérios de seleção e do público-alvo.
15 PRÉ-INCUBAÇÃO 4 Nesta etapa, que terá duração de até 8 meses, é importante mostrar o trajeto que os empreendedores e grupos interessados no processo de incubação terão que percorrer, além de suas responsabilidades. Durante a Pré-incubação serão apresentados os produtos e/ou serviços com potencial de serem desen- volvidos, bem como tecnologias sociais a serem imple- mentadas. Também será analisada a viabilidade do em- preendimento/negócio.
Atividades:
A equipe da IS-UFSM irá apresentar aos selecio-
nados na chamada de incubação todas etapas e recursos disponíveis, que são: infraestrutura da Incubadora (espaços físicos, salas, laboratórios, equipamentos, maquiná- rios, quando houver, entre outros); formações/capacitações realizadas pela equi- pe da IS e especialistas em economia solidá- ria e associativismo, planejamento e plano de trabalho, empreendedorismo social, impacto social, entre outros;
seguintes ações: a) realização do Plano de Trabalho, em conjunto com a IS-UFSM, para o processo de Incubação prevendo bolsas, transporte, materiais de consumo e outros recur- sos externos); b) promoção de oficinas, cursos, palestras, even- tos e demais atividades relacionadas ao negócio do gru- po pelo qual é responsável. Os empreendimentos que não desejarem seguir para a próxima etapa (incubação) poderão ser encami- nhados para outros projetos da Pró-Reitoria de Extensão.
17 INCUBAÇÃO 5 Nesta etapa os empreendimentos deverão realizar capacitações técnicas direcionadas para suas deman- das. Também poderão participar de eventos (feiras, ex- posições, mostras, etc.), entrar em contato com parceiros e redes de colaboração, participar de editais de fomento, além de desenvolver e testar seus produtos e serviços.
Figura 5: Etapa de incubação. Fonte: Autora.
A etapa de incubação tem como objetivos:
analisar as demandas das propostas incuba-
das e capacitar os empreendedores; desenvolver produtos e serviços;
18 oportunizar a regularização dos empreendi- mentos, a formação de parcerias, a participa- ção em eventos, editais de fomento, redes de colaboração, etc;
proporcionar aos estudantes, docentes e a co-
munidade acadêmica o contato com a práxis da Incubação Social.
Atividades:
capacitação dos empreendimentos, realizan-
do cursos e oficinas de formação nas seguintes áreas: produção, comercialização e precifica- ção de produtos e serviços; plano de marketing (estratégias de comunicação e venda de pro- dutos e serviços); gestão financeira; captação de recursos: fontes de financiamento; gestão de pessoas: liderança, autogestão e resolução de conflitos; participação em eventos (feiras, exposições, etc.); formação de redes de colaboração; regularização dos empreendimentos (CNPJ, associações, etc.); incentivo à inserção e realização de ações complementares de extensão (ACEX), confor- me a IN nº 01/2019 PRE.
19 DESINCUBAÇÃO 6 Trata-se da preparação para a saída da incubado- ra, com a consolidação do empreendimento.
Figura 6: Etapa de desincubação.Fonte: Autora.
Atividades:
encontros/atividades para troca de experiên-
cia; análise das demandas ainda não supridas e sugestão de melhorias; organização do histórico (registro) das ativi- dades do processo de incubação. Para isso, po- derão ser realizadas entrevistas, registros em vídeo e imagens, produção de documentários, etc.
20 INDICADORES NA INCUBAÇÃO SOCIAL 7 Os indicadores de uma Incubadora Social servem para auxiliar o processo de incubação em todas as suas etapas. Conforme são aplicados, tornam-se uma ferra- menta bastante útil para serem efetuadas correções e ajustes.
Figura 7: Indicadores de uma Incubadora Social. Fonte: Autora.
21 Quadro 1: Etapas e indicadores. Fonte: Autora.
ETAPA INDICADORES
SENSIBILIZAÇÃO e • projetos e iniciativas de apoio
MOBILIZAÇÃO à IS-UFSM; • empreendimentos interessados no processo de incubação. PRÉ-INCUBAÇÃO • perfil dos inscritos, expectativas em relação à incubação e número de propostas; • tipos de empreendimentos e área de atuação; • viabilidade econômica e associativa; • potencial de impacto social/ ambiental ou transformação social; • ODS presentes nas propostas de incubação; • local de abrangência dos inscritos. INCUBAÇÃO • produtos ou serviços desenvolvidos; • empreendimentos que apresentam soluções para demandas sociais; • eventos (realização e participação);
22 • participação em editais de fomento e outras formas de captação de recursos externos; • reaproveitamento, redução e reciclagem de matérias primas; • empreendimentos com locais físicos e/ou virtuais de comercialização. DESINCUBAÇÃO • cursos de qualificação ofertados pela Incubadora; • pessoas qualificadas nos cursos e nas formações da IS- UFSM; • publicações envolvendo as temáticas relacionadas à Incubação Social (empreendedorismo social, economia solidária, etc.); • pessoas envolvidas em cada empreendimento; • geração de renda; • empreendimentos que tiveram aumento de consumidores/clientes; • formação de parcerias com os empreendimentos incubados; • empreendimentos desistentes; • investimento e aquisição de bens/serviços.
23 OBJETIVOS DOS INDICADORES EM CADA ETAPA 8 na fase de Sensibilização e Mobilização os in- dicadores são importantes para a preparação da IS-UFSM em relação ao público a ser aten- dido e quem poderá auxiliar no percurso for- mativo. na Pré-Incubação os indicadores servirão para classificar os empreendimentos inscritos, identificando as características das propostas. na Incubação o objetivo dos indicadores é mostrar o desenvolvimento, sempre observan- do os aspectos quantitativos e qualitativos do empreendimento e do empreendedor social. na Desincubação os indicadores irão contri- buir com dados substanciais a respeito da con- solidação do empreendimento, que são: a exis- tência ou não de locais de comercialização, clientela/consumidores, aumento da renda e demais impactos da incubação em relação ao empreendimento.
24 CONCLUSÃO 9 O Manual de Incubação da IS-UFSM foi uma construção cujo ponto de partida foram as experiências da incubadora, desde sua criação, em 2012, em conjun- to com o estudo da metodologia de outras incubadoras universitárias brasileiras de mesmo viés social, ou seja, que atuam principalmente com base na economia soli- dária e no empreendedorismo social, sempre buscando soluções que possam melhorar as condições socioeco- nômicas de comunidades vulneráveis ou excluídas. É preciso ter em mente que a metodologia de uma incubadora social é uma ferramenta em constante transformação. Seu processo construtivo perpassa pela equipe de trabalho da Incubadora, pelos pesquisadores, pelos participantes voluntários, pela comunidade em ge- ral e, especialmente, pelos integrantes dos empreendi- mentos incubados, considerando suas experiências e o impacto observado em suas vidas. Além das etapas descritas neste manual didáti- co, muitas delas adaptadas para a IS-UFSM, tendo como referência as incubadoras sociais estudadas, foram in- seridos indicadores com o intuito de auxiliar no acom- panhamento das atividades bem como alterar ou rever aquelas que precisam ser aprimoradas. Espera-se que, a partir desse conteúdo, possam surgir soluções ou alter- nativas para o processo de incubação social que, a cada dia, ano ou ciclo alcançado, nos apresenta novos desa- fios.
HART, Stuart L. Capitalismo movido por propósito. In: Barki et al. Negócios de Impacto social no Brasil: como empreender, financiar e apoiar. p.122. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2019. 376 p.
Imagens utilizadas - produzidas na versão gratuita do sítio eletrônico.
Disponível em: Storyboard That (https://www.storyboardthat.com/pt/ help-and-faqs/storyboard-copyright-faq).
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Síntese
de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira : 2020 / IBGE, Coordenação de População e Indicadores Sociais. - Rio de Janeiro: IBGE, 2020. 148 p. Disponível em: https://biblioteca.ibge. gov.br/visualizacao/livros/liv101760.pdf. Acesso em: 10 abr. 2020.
INDICADORES BRASILEIROS PARA OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL. ODS Brasil, Agenda 2030, 2022. Disponível em: https:// odsbrasil.gov.br/. Acesso em: 10 mar. 2022.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Pró-reitoria de Extensão.
Pró-Reitoria de Planejamento. Regimento Interno da Incubadora Social
da UFSM. Santa Maria, 2021. Disponível em: https://www.ufsm.br/pro- reitorias/proplan/regimento-interno-da-incubadora-social-da-ufsm-is- ufsm-2021/. Acesso em 03 jul. 2021.
WEINITSCHKE, Elisandra D. Manual Didático: Metodologia de Incubação
da IS-UFSM. 2021. 25 p. Produto desenvolvido na dissertação de mestrado, do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Organizações Públicas, da Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, RS, 2021.
27 SOBRE A AUTORA
Elisandra Della-Flora Weinitschke é graduada
em Letras pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI); especialista em Informá- tica na Educação pela mesma instituição; e mestra em Gestão de Organizações Públicas pela Universidade Fe- deral de Santa Maria (UFSM). Começou a carreira em 1996 como professora do magistério municipal em São Luiz Gonzaga. Depois, atuou na rede estadual de ensino nos municípios de San- to Ângelo e Santa Rosa. Em seguida, trabalhou em seto- res administrativos da Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Sul (RS) e do Tribunal de Justiça do RS. Foi oficial de promotoria no Ministério Público, em Jaú, no Estado de São Paulo, entre 2012 e 2014. Posteriormen- te, ingressou no serviço público federal como Técnica Administrativa em Educação do Instituto Federal Ca- tarinense, município de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. Em 2018, após um período no IFC Araquari, so- licitou redistribuição para Santa Maria, RS. Atualmente, desde 2019, trabalha na Pró-Reitoria de Extensão como Técnica em Assuntos Educacionais, junto à Incubadora Social da UFSM, auxiliando no planejamento das ações desenvolvidas para os empreendimentos incubados.
