Documento Orientador Da Semana de Intervenção Pedagógica

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SEMANA DE INTERVENÇÃO

PEDAGÓGICA
2024
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO............................................................................................................................................... 3

2. ENTENDENDO E ANALISANDO RESULTADOS ............................................................................ 5

2.1. As Avaliações Educacionais nas ações pedagógicas ....................................................... 6

2.2. Referencial das Avaliações ................................................................................................................ 7

3. REPLANEJAMENTO EDUCACIONAL ................................................................................................. 10

4. A SEMANA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 8 a 12 de julho de 2024 ....................... 11

4.1. Ações comuns para todas as etapas de ensino ................................................................. 11

4.2. Agrupamento temporário dos estudantes ........................................................................... 11

4.3. Espaços alternativos de aprendizagem ................................................................................. 12

4.4. Sugestões de Práticas Pedagógicas de Intervenção .................................................... 13

4.1.1. Língua Portuguesa .................................................................................................................... 13

4.1.2. Matemática ..................................................................................................................................... 15

5. ATIVIDADES PEDAGÓGICAS POR ETAPAS DE ENSINO ....................................................... 18

5.1. Ensino Fundamental ..................................................................................................................... 18

5.1.1. Língua Portuguesa .................................................................................................................... 18

5.1.2. Matemática ..................................................................................................................................... 18

5.2. Ensino Médio ...................................................................................................................................... 18

5.2.1. Língua Portuguesa .................................................................................................................... 19

5.2.2. Matemática .................................................................................................................................... 20

5.3. Educação de Jovens e Adultos .............................................................................................. 20

5.4. Educação Especial.......................................................................................................................... 24

5.5. Educação do Campo .................................................................................................................... 25

5.5.1. Língua Portuguesa ................................................................................................................... 26

5.5.2. Matemática .................................................................................................................................... 27

5.6. Educação Escolar Quilombola ............................................................................................... 27

5.7. Educação Escolar Indígena ...................................................................................................... 28

5.8. Educação em Tempo Integral ................................................................................................ 30

5.8.1. Ensino Fundamental em Tempo Integral - Anos Iniciais ................................. 31

5.8.1.1. Língua Portuguesa ............................................................................................................... 31


DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

5.8.1.2. Matemática............................................................................................................................... 32

5.8.2. Ensino Fundamental em Tempo Integral - Anos Finais .................................. 33

5.8.2.1. Língua Portuguesa .............................................................................................................. 33

5.8.2.2. Matemática............................................................................................................................... 34

5.9. Ensino Médio em Tempo Integral – EMTI ....................................................................... 35

6. ACOMPANHAMENTO E APOIO EDUCACIONAL........................................................................ 41

6.1. Equipe SRE e equipe PRA .......................................................................................................... 41

6.2. Gestão escolar .................................................................................................................................... 41

6.3. Equipe pedagógica escolar ...................................................................................................... 42

6.4. Professor(es) .................................................................................................................................. 42

7. REFERÊNCIAS................................................................................................................................................. 44
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 3

1. APRESENTAÇÃO

A SEE/MG orienta a rede para a realização da Semana de Intervenção


Pedagógica - Língua Portuguesa e Matemática, que acontecerá de 8 a 12 de julho de
2024. Será um marco na ação educativa em todas as unidades escolares de Minas Gerais,
pois mobiliza todas as áreas e em todas as instâncias para o mesmo propósito de ensinar,
com intencionalidade pedagógica, que traduz de forma evidente o direito à garantia de
aprendizagem a cada estudante e o dever dos responsáveis pela educação pública, em
todas as instâncias, na mediação dessa ação educativa.

O objetivo geral desta Semana de Intervenção Pedagógica é garantir as


condições diferenciadas para a promoção do desenvolvimento dos estudantes,
sobretudo aos que apresentam baixos índices de aproveitamento escolar e dificuldades
de aprendizagem. Importante salientar que essas proposições serão baseadas na(s)
habilidade(s) e competência(s) do(s) componente(s) curricular(es) previsto(s) no CRMG
dos anos anteriores ou do ano em curso, nos termos da Resolução SEE Nº 4.948, 25 de
janeiro de 2024.

As orientações propostas neste Documento Orientador visam coordenar o


movimento pedagógico de toda a rede para a priorização de estratégias que permitam
o trabalho responsável de intervenção pedagógica nas três frentes definidas na
Resolução: I - recomposição das aprendizagens; II - reforço escolar em Língua
Portuguesa e Matemática; III - agrupamento temporário produtivo e agrupamento
temporário intermitentes, sendo ministrados por outro professor diferente do professor
da turma, tal como: professor eventual da própria escola (anos iniciais), professor para
ensino do uso da biblioteca da própria escola (anos iniciais, anos finais e ensino médio) e
professor regente de aulas para estudantes com necessidades de intervenção
pedagógica nas mesmas habilidades, por cada um dos envolvidos no processo
educativo, em todas as instâncias. Diante disso, é necessário buscar o apoio de todos
para a implementação eficaz dessas estratégias.

Importante ressaltar que a Semana de Intervenção Pedagógica deve ser um


tempo-espaço com ações diferenciadas daquelas já realizadas em sala de aula durante
o ano letivo. A escola irá dedicar-se, com profundidade, à intervenção pedagógica em
uma ação educativa diferenciada, fará uma parada reflexiva e mobilizará os estudantes,
professores e famílias para ações de engajamento estudantil, visando à melhoria dos
resultados. Assim, é preciso organizar os momentos de interação na unidade escolar
durante a Semana por meio de diferentes estratégias:

a. Infraestrutura: ambiente diferenciado de aprendizagem, explorando variadas


organizações das salas, da Biblioteca, Laboratórios e quadras. Todo o espaço da escola
precisa evidenciar a diferença do movimento da Semana de Intervenção Pedagógica.
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 4

b. Comunicação: quadros de aviso, painéis, banners, totens, informativos etc. Todos


os servidores, estudantes, familiares e rede de apoio intersetorial precisam ser engajados,
mobilizados e orientados sobre a Semana de Intervenção Pedagógica.

c. Ações pedagógicas nas 3 frentes (I - recomposição das aprendizagens; II -


reforço escolar em Língua Portuguesa e Matemática e III - agrupamento temporário
produtivo e agrupamento temporário intermitente para estudantes com
necessidades de intervenção pedagógica nos mesmos blocos de habilidades) por
etapa de ensino e modalidades.

d. Engajamento: mobilização de representantes de turma, Conselho de Classe,


Colegiados, Famílias, Equipe Pedagógicas e Professores.

e. Mobilização corpo docente e gestão pedagógica em formato de Agrupamento


temporário.

Força tarefa coordenada pelo NGPC e NGPR em todas as unidades escolares.

EMBASAMENTO LEGAL - RESOLUÇÃO SEE Nº 4.948, 25 DE JANEIRO DE 2024

Art. 104 - A escola deverá garantir, no ano escolar vigente, condições


diferenciadas para a promoção do desenvolvimento dos estudantes,
sobretudo aos que apresentam baixos índices de aproveitamento escolar e
dificuldades de aprendizagem na(s) habilidade(s) e competências do(s)
componente(s) curricular(es) previstos no CRMG dos anos anteriores ou do
ano em curso.
§1º- As estratégias de intervenção pedagógica supõem uma contribuição com ideias,
medidas e ações de atendimento diferenciado, para garantir a efetiva aprendizagem
dos estudantes no ano letivo em curso e podem ser ofertadas na forma de: I -
recomposição das aprendizagens: demanda a oferta de atividades para a
consolidação das competências e habilidades que não foram desenvolvidas e
consolidadas ao longo do período pandêmico e que comprometem o processo de
aprendizagem dos estudantes; II - reforço escolar em Língua Portuguesa e
Matemática destinado aos estudantes que apresentam: a) Reprovação no ano
anterior; b) Aprovação com progressão parcial em Língua Portuguesa ou Matemática;
c) Índices de aproveitamento escolar, inferior a 65% nas avaliações diagnósticas e
trimestrais da rede; d) Dificuldades de aprendizagem nos anos finais do Ensino
Fundamental, em razão de comprometimentos no processo de alfabetização e
letramento; e) Desempenho escolar inferior a 60% em 3 (três) ou mais componentes
curriculares nos dois primeiros bimestres do ano em curso; f) Frequência escolar inferior
a 75% nos dois primeiros bimestres do ano em curso; g) Aprovação com 60 pontos em
3 (três) ou mais componentes curriculares no ano anterior, no caso dos anos iniciais do
ensino fundamental. III - agrupamento temporário produtivo e agrupamento
temporário intermitente para estudantes com necessidades de intervenção
pedagógica nos mesmos blocos de habilidades. a) O agrupamento temporário
produtivo consiste em organizar os estudantes em grupos dentro da própria sala de
aula, no horário regular das aulas e pelo próprio professor do componente curricular.
b) O agrupamento temporário intermitente consiste em organizar os estudantes em
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grupos nos diversos espaços escolares, no horário regular das aulas, pelos demais
profissionais envolvidos no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes, e
quando necessário, por professor atribuído especificamente para esta função,

2. ENTENDENDO E ANALISANDO RESULTADOS

Para definição das estratégias que serão implementadas na Semana de


Intervenção Pedagógica, ressaltamos que as análises desenvolvidas nos Conselhos de
Classe devem fundamentar e orientar o planejamento escolar para este momento. As
reflexões referentes ao desempenho dos estudantes, deverão direcionar as ações de
intervenção que visem a recomposição, recuperação e retomada de atividades para que
as habilidades previstas sejam realmente consolidadas.

Reiteramos que a análise do desempenho deve ser embasada nos resultados das
avaliações internas, avaliações externas e nos dados de frequência e de aproveitamento
disponíveis no Painel da SEE, disponível no
link: https://dados.educacao.mg.gov.br/relatorios

Ao acessar o Painel, a equipe gestora poderá consultar no campo “Fluxo Escolar”


os dados de sua escola.

Fonte: Painel SEE/MG


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O Sistema é organizado a partir do Diário Escolar Digital. Os dados de fluxo estão


disponíveis por bimestre. As Superintendências Regionais de Ensino possuem acesso
às informações de todas as escolas de sua jurisprudência, e os Gestores Escolares
acessam os dados da sua Unidade escolar.

Fonte: Painel SEE/MG

É importante que as equipes gestoras acessem estas informações e analisem, por


bimestre, como estão os índices de frequência e de aproveitamento dos estudantes.
Destacamos que é fundamental que toda equipe pedagógica escolar conheça e
participe das análises dos índices demonstrados no Painel.

2.1. As Avaliações Educacionais nas ações pedagógicas

O ambiente escolar oferece diversas oportunidades de aprendizagens. Pelo


seu caráter contínuo e processual, é essencial identificar por meio de avaliações os
níveis de conhecimento dos estudantes para ajustar os conteúdos e garantir
progressão escolar. Em linhas gerais, há basicamente dois tipos de avaliação
educacional: Avaliação Interna (Docente) e a Avaliação Externa (Sistema). No
entanto, é essencial entender que há uma estreita interação entre ambas, com o
objetivo focado na aprendizagem dos estudantes.

As avaliações internas são práticas desenvolvidas e implementadas pelos


docentes para verificar a aprendizagem dos estudantes em cada componente
curricular. Elas são essenciais para acompanhar o processo de aprendizagem e
identificar necessidades de intervenção pedagógica. Por outro lado, as avaliações
externas são essenciais para analisar a qualidade e equidade da educação. Elas
permitem diagnosticar e monitorar o sistema educacional e podem auxiliar os
profissionais da educação, servindo como uma ferramenta para melhorar o processo
de ensino e aprendizagem. As avaliações externas permitem comparar o
desempenho dos estudantes entre diferentes escolas e regiões, identificando
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desigualdades educacionais. Atualmente, as avaliações externas do Simave são


realizadas em dois formatos: formativo e somativo.

O Simave realiza avaliações da aprendizagem para melhorar o ensino nas


escolas públicas de Minas Gerais. Essas avaliações ajudam os professores a verificar
se os objetivos de aprendizagem estabelecidos em seus planos de aulas foram
alcançados e a identificar áreas que precisam de intervenção específica para
fortalecer o aprendizado dos estudantes. As avaliações são implementadas em todas
as escolas estaduais, abrangem todas as disciplinas, do 2º ano do Ensino
Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.

2.2. Referencial das Avaliações

As avaliações da SEE/MG internas e externas são fundamentadas no Currículo


Referência de Minas Gerais (CRMG), alinhado à Base Nacional Comum Curricular
(BNCC). O currículo define os objetivos educacionais e destaca a avaliação como
essencial no processo pedagógico, fornecendo direcionamento contínuo para
ajustes e decisões ao longo do desenvolvimento escolar. Outro documento
importante para definição das avaliações é o Plano de Curso da SEE/MG que organiza
o currículo em bimestres, incluindo orientações pedagógicas para cada habilidade.
A Matriz de Referência, diferente da Matriz Curricular, orienta a criação dos itens de
avaliação, detalhando operações mentais e conhecimentos a serem desenvolvidos
no ano avaliado com base nas habilidades do currículo. Cada habilidade pode gerar
múltiplos descritores na Matriz de Referência, que não busca esgotar todas as
habilidades necessárias ao desenvolvimento dos estudantes.

Na prática da sala de aula, o docente deve seguir o currículo, porém


pode utilizar dos descritores com menores acertos em uma avaliação, para
direcionar as intervenções posteriores com o objetivo de fomentar a consolidação
das habilidades deficitárias .

Quanto ao acesso aos resultados das Avaliações Externas, o docente, ao


visitar o site https://avaliacoes.educacao.mg.gov.br na aba dos paineis das
Avaliações Formativa, deve consultar e analisar os resultados em 3 seções distintas:
participação, desempenho e habilidades. A seguir veremos alguns exemplos de
gráficos e análises:

Seção 1 - Participação:

No gráfico abaixo, podemos verificar a taxa de participação da E. E. Afonso


Pena, indicado na seta de número 1. O nível de ensino ao qual esse gráfico se refere
está indicado na seta de número 2. Na seta de número 3, podemos observar a taxa
de participação dos estudantes nas Avaliações Diagnósticas de 2024.
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Essas análises são de vital importância, pois indicam o percentual de


participação que se encontra abaixo de 80% (estatisticamente representativo). Ou
seja, os anos finais, que alcançaram uma taxa de participação de 64%, necessitam de
intervenções para elevar a taxa de participação dos estudantes.

Seção 2 - Desempenho:

Na imagem abaixo, verificamos a porcentagem de estudantes por faixa de


aprendizagem ao longo das etapas de escolaridade. A seta de número 1, indica a escala
de 0 a 100. A seta de número 2, indica o conteúdo a que se refere (Língua Portuguesa). A
seta de número 3, indica a legenda de cores dos padrões de desempenho. Na seta de
número 4, temos em destaque os resultados de desempenho para o 9° ano. O eixo Y, que
representa a porcentagem de participação, está indicado pela seta de número 5.

As análises dos resultados desta seção, permitem verificar os anos de


escolarização que necessitam de intervenções direcionadas de forma contínua e
consistente. Outro aspecto de grande relevância a se destacar é a necessidade de
verificação dos resultados em relação à escala de proficiência.
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Seção 3 - Habilidades:

Nesta seção, é possível analisar a porcentagem de habilidades por faixa de


acerto e edição, indicado pela seta de número 1. A etapa a qual esse gráfico se refere
está indicada na seta de número 2. Já a seta de número 3, indica o componente
curricular (matemática). A faixa de acerto pode ser filtrada no campo indicado pela
seta número 4. Como indicado na seta de número 5, é possível verificar a faixa e a
taxa de acertos por habilidade.

Esta seção nos permite mapear de forma detalhada as habilidades que


necessitam de intervenções pedagógicas a curto, médio e longo prazo. Permitem
ainda, acompanhar longitudinalmente a variação relativa em relação à avaliação
formativa anterior, por exemplo.

Com o objetivo de auxiliar toda a rede no acesso e nas análises dos resultados,
no canto superior direito, conforme indicado pelas setas de números 1 e 2 na imagem
abaixo, encontram-se dois botões clicáveis com o GLOSSÁRIO e MANUAL,
respectivamente. No arquivo GLOSSÁRIO, estão disponíveis de forma detalhada
cada seção, a que se referem as taxas, as escalas de desempenho, níveis de
proficiência e as habilidades por agrupamento.

O MANUAL, contém orientações aos usuários de modo a utilizarem as


ferramentas e os filtros disponíveis, facilitando a busca de informações, bem como a
interpretação dos dados.
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Após consultarem o material de instruções, caso permaneçam dúvidas,


encaminhá-las para a equipe da Diretoria de Avaliação da Aprendizagem (DAAP)
através do e-mail: :daap.simave@educacao.mg.gov.br.

3. REPLANEJAMENTO EDUCACIONAL

O planejamento pedagógico é uma prática essencial em nossos processos


educacionais, sendo a primeira etapa do trabalho docente. Anualmente, o Calendário
Escolar prevê o período de planejamento. Como responsável direto pelo planejamento
das aulas, o professor deve também, ao longo da execução de seu plano, replanejar as
ações educativas diante das evidências geradas no processo educativo, agindo de forma
preventiva.

A etapa do Replanejamento é tão importante quanto a do Planejamento. Ambas


cuidam da assertividade no ensino e são ações contínuas.

No Replanejamento Educacional o professor conta com o apoio de


ferramentas eficazes para sua organização pedagógica como o Painel de Avaliações
Educacionais de Minas Gerais e os dados e evidências apurados no acompanhamento
do Conselho de classe.

Ao orientar a aprendizagem dos estudantes, o professor precisa olhar para


o processo de como o estudante aprende. Além de seu acompanhamento em sala de
aula e do acompanhamento do Conselho de Classe, que desempenha um papel crucial
nesse processo, oferecendo um espaço colaborativo para que os professores discutam o
desempenho dos estudantes e ajustem as estratégias de ensino de forma coletiva e
integral, temos ainda, o Painel de Avaliações Educacionais, onde são gerados dados e
evidências quanto à participação, ao desempenho e às habilidades dos estudantes de
forma coordenada e gerencial para dar mais segurança ao professor na tomada de
decisões sobre quais atividades poderão alcançar com mais eficiência os resultados
esperados.

A estratégia de Replanejamento Educacional deve fazer parte das


reuniões pedagógicas e se tornar uma prática inspiradora nas escolas. Quanto mais
cuidarmos das lacunas de aprendizagem de forma decisiva, mais potencializaremos a
aprendizagem dos estudantes. No Replanejamento Educacional, faz-se necessário:

• Analisar dados e evidências das avaliações educacionais;

• Mapear contexto de aprendizagem dos estudantes;

• Dialogar com outros professores, dos outros componentes curriculares


sobre as situações de aprendizagem;

• Refletir sobre estratégias pedagógicas mais eficazes;


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• Propor soluções de acordo com a realidade do estudante, na dosagem


adequada, no ritmo ajustado, para cada situação de aprendizagem personalizada;

• Elaborar planos de ações (Cadernos de Sequência Didática; Atividades


Específicas e outros) personalizados;

• Monitorar resultados periodicamente e de forma personalizada;

• Replanejar, de forma contínua.

4. A SEMANA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 8 a 12 de julho de


2024

A semana de 8 a 12 de julho de 2024 será inteiramente dedicada às ações de


Intervenção Pedagógica, que deverão ser elaboradas a partir das análises realizadas no
Conselho de Classe que orientam o replanejamento pedagógico para as próximas
etapas.

Estão dispostas a seguir, orientações para a organização da Semana de


Intervenção Pedagógica que apresentam possibilidades para o agrupamento dos
estudantes, sugestões de espaços alternativos de aprendizagem e de práticas
pedagógicas. Essas propostas possuem foco no trabalho com Língua Portuguesa e
Matemática, mas devem ser apropriadas e adaptadas por todos os docentes.

4.1. Ações comuns para todas as etapas de ensino

As ações de mobilização e comunicação devem ser promovidas na escola para


garantir o engajamento de toda comunidade escolar. O objetivo dessas ações é
assegurar que todos os segmentos da escola estejam cientes e envolvidos nas atividades
planejadas. A mobilização incluirá o colegiado escolar, representantes de turma,
estudantes, professores, demais servidores da escola, famílias e parceiros. Destacamos
que o planejamento das atividades para a semana deverá ser amplamente divulgado.
É importante que, no planejamento para a semana de intervenção, a primeira
ação prevista seja a apresentação para os estudantes dos índices de aproveitamento dos
dois bimestres de 2024. Nesse momento, devem ser apresentadas também quais
habilidades não foram consolidadas e a associação desses resultados às atividades que
serão desenvolvidas durante a semana.

4.2. Agrupamento temporário dos estudantes

Na semana de intervenção pedagógica, a organização dos estudantes em


diferentes arranjos representa uma estratégia que pode contribuir para a efetividade das
ações propostas. Nos diferentes agrupamentos apresentados a seguir, destacamos que
os estudantes que, porventura, não tenham sido agrupados em qualquer um dos
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arranjos, podem atuar como monitores, apoiando seus pares ou ainda serem
direcionados a outras atividades pedagógicas no ambiente escolar.

Agrupamento temporário - na turma

O objetivo desta estratégia é organizar grupos de estudantes com necessidades


de aprendizado em comum, em sala de aula.

É uma estratégia de Intervenção Pedagógica, cujo objetivo é favorecer o


desenvolvimento das capacidades e habilidades cognitivas, em um curto espaço de
tempo, nos estudantes com defasagem de aprendizagem verificada nas avaliações
internas e externas.

Agrupamento temporário - entre turmas

Esta estratégia prevê a organização de grupos de estudantes de diferentes


turmas ou anos de escolaridade, com necessidades de aprendizado em comum. A
equipe pedagógica escolar poderá mobilizar os professores de uso de biblioteca ou
Professor Eventual para atuar nas atividades de intervenção que serão desenvolvidas.

Agrupamento coletivo

Consiste em atender às necessidades de aprendizado no contexto da intervenção


pedagógica com a maioria dos estudantes da turma, enquanto os demais atuam como
monitores na própria turma ou em outra

Monitoria entre duplas

Nessa organização, a intenção é que estudantes com melhor desempenho


apoiem colegas que possuem necessidade de intervenção.

Agrupamentos baseados em interesses

Agrupar os estudantes de acordo com interesses comuns. Execução de


estratégias contextualizadas às temáticas de preferência dos estudantes. Podem ser
apresentados diversos temas para contextualizar as ações que serão realizadas .

4.3. Espaços alternativos de aprendizagem

Para tornar o aprendizado mais atrativo e significativo, é essencial utilizar espaços


além da sala de aula tradicional. Alguns exemplos incluem:

Pátio: Aulas ao ar livre que permitam a integração entre os espaços disponíveis e


as atividades propostas e outros modos de interação entre os estudantes.

Quadras: Atividades físicas que ajudam na assimilação de conceitos diversos, além


de possibilitar inúmeras atividades práticas.
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Biblioteca: As bibliotecas escolares são espaços favoráveis para o


desenvolvimento de atividades que requerem maior concentração e fortalecimento das
habilidades de leitura. Podem ser conduzidas pesquisas entre outras diversas atividades.

Laboratórios: Os laboratórios oferecem um ambiente ideal para a realização de


experimentos práticos, permitindo aos estudantes aplicar conceitos teóricos de maneira
concreta e visual.

Espaços Comunitários: Espaços na comunidade local podem ser utilizados para


desenvolvimento de atividades diversas. Esses ambientes externos oferecem novas
oportunidades práticas para aplicar conhecimentos adquiridos em sala de aula.

Ambientes Virtuais: O Aplicativo Conexão Escola 4.0 proporciona aos estudantes


acesso a um ambiente virtual com diversas funcionalidades, especialmente nos casos em
que a presença física do estudante não é possível.

4.4. Sugestões de Práticas Pedagógicas de Intervenção

4.1.1. Língua Portuguesa

Oficinas de Leitura

As oficinas de leitura contribuem para o desenvolvimento das habilidades de leitura e


escrita, e construção do sentido do texto. Essas atividades poderão ser realizadas em
diferentes espaços e com diferentes durações. Os textos selecionados podem abranger
diferentes gêneros literários ou textuais.

Sugestões: Leitura compartilhada, leitura silenciosa, leitura comentada, leitura reflexiva


com análises críticas, dentre outras.

Oficinas de produção textual

As oficinas de produção textual visam ao desenvolvimento de habilidades relacionadas à


leitura e escrita, com foco na ortografia, gramática, coesão e coerência, permitindo que
os estudantes aprendam a organizar e expressar suas ideias de maneira clara e
estruturada. As produções textuais podem ser de diferentes gêneros literários ou
textuais.

Sugestões: Escrita criativa, escrita colaborativa, revisão de textos, produção de livro


coletivo, apreciação das produções dos estudantes por seus pares, dentre outros.

Oficinas de Gramática

Nas oficinas focadas no ensino da gramática, os estudantes fortalecem sua escrita,


tornando-a mais clara e coesa.

Sugestões: Uso correto de verbos, concordância verbal e nominal, pontuação,


estruturação de frases, dentre outros.
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Análise e Discussão de textos

Os momentos de análise e discussão de textos, possibilitam o trabalho com materiais de


diversos gêneros. Nessa prática, os estudantes podem aprimorar a capacidade de
interpretar textos e por meio de análises e discussões, fortalecer seu pensamento crítico
e desenvolver oralidade.

Sugestões: Perguntas orientadoras, discussão guiada, análise e discussão livre, debate de


perspectivas, dentre outros.

Brincadeiras e Jogos Populares

Desenvolver jogos e brincadeiras populares no trabalho com os conteúdos de Língua


Portuguesa tornar o aprendizado mais dinâmico e envolvente, contribuindo para que os
estudantes desenvolvam habilidades linguísticas de forma prática e divertida. Além
disso, alguns jogos e brincadeiras estimulam a concentração, o vocabulário e a
compreensão textual.

Sugestões: Jogos de tabuleiro, brincadeiras tradicionais, atividades recreativas, forca,


palavras cruzadas, ditados, caça palavra, dentre outros.

Contação de Histórias

Atividades de narração de histórias estimulam a imaginação e a compreensão auditiva.


Ao observarem a entonação usada pelos professores durante a contação de histórias, os
estudantes podem melhorar suas próprias habilidades de expressão oral.

Sugestões: Sessões de contação de histórias folclóricas, mitos e lendas, seguidas de


atividades de recontagem ou dramatização, dentre outros.

Cine - Debate

A exibição de curtas-metragens ou de vídeos, seguida de debates sobre os temas


apresentados, contribui para o desenvolvimento do pensamento crítico-reflexivo e
construção de opiniões, ampliando seu repertório e fortalecendo sua oralidade e
capacidade de argumentação. Os materiais audiovisuais podem englobar tanto
conteúdos específicos da Língua Portuguesa, como de outros componentes curriculares,
explorando diferentes contextos sociais e culturais.

Sugestões: Análise de cenas, discussão em grupo, roteiro de análise, dentre outros.

Tecnologias e Inovação

O uso de tecnologias digitais na educação amplia as possibilidades de desenvolver


habilidades em Língua Portuguesa. Ao incorporar ferramentas, como plataformas de
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leitura digital e aplicativos educacionais, os estudantes podem explorar uma variedade


maior de textos e praticar análise textual. Tais recursos tornam o aprendizado mais
dinâmico.

Sugestões: Jogos, pesquisa e exploração de sites, blogs e aplicativos literários, criação de


um e-book coletivo, produção de podcasts, dentre outros.

4.1.2. Matemática

A prática de intervenção pedagógica em matemática é vista pelos educadores


como uma oportunidade crucial para identificar lacunas no aprendizado dos estudantes,
oferecer suporte personalizado e promover o desenvolvimento de habilidades
matemáticas essenciais. Essa intervenção permite que os educadores identifiquem as
necessidades individuais dos estudantes em relação aos conceitos matemáticos através
de avaliações formativas, observações em sala de aula e análise de desempenho em
atividades práticas.

Com base nas necessidades identificadas, os educadores podem oferecer suporte


personalizado, adaptando métodos de ensino, estratégias de aprendizado e materiais
didáticos para atender às dificuldades específicas de cada estudante. Esse suporte pode
incluir atendimento individual, grupos de reforço ou atividades de intervenção
direcionada e específica. A ênfase na aprendizagem significativa é um aspecto
fundamental da intervenção pedagógica em matemática, garantindo que os estudantes
não apenas memorizem procedimentos, mas compreendam os princípios
fundamentais, promovendo uma base sólida de conhecimento matemático que pode
ser aplicada em diferentes contextos.

Durante o processo de intervenção, os educadores monitoram continuamente o


progresso dos estudantes para avaliar a eficácia das estratégias implementadas. Esse
monitoramento envolve a análise de dados de desempenho, feedback dos estudantes e
ajustes conforme necessário para maximizar o aprendizado. Além disso, a intervenção
pedagógica encoraja os educadores a inovar e diversificar métodos de ensino para
engajar os estudantes de maneira eficaz, utilizando tecnologia educacional, recursos
manipulativos, jogos matemáticos e projetos práticos que tornam o aprendizado mais
acessível e interessante.

A colaboração entre professores e a comunicação aberta com os estudantes e


suas famílias são também altamente valorizadas durante o processo de intervenção. Esse
ambiente de apoio cria um espaço onde todos estão envolvidos no sucesso educacional
dos estudantes, trabalhando juntos para superar desafios e alcançar a consolidação das
habilidades e competências.

Diante disso, os educadores veem a intervenção pedagógica em matemática


como uma estratégia fundamental para garantir que todos os estudantes tenham a
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 16

oportunidade de desenvolver aptidões matemáticas essenciais à participação e vivência


na sociedade de maneira significativa e eficaz. Essa abordagem prepara os estudantes
para enfrentar desafios futuros tanto na educação quanto na vida profissional.

A Semana de Intervenção Pedagógica é uma excelente oportunidade para


realizar atividades significativas e impactantes no ensino fundamental, especialmente no
componente curricular matemática. A realização dessas ações incentiva a participação
ativa, a colaboração e o desenvolvimento dos estudantes. A seguir, algumas sugestões
de ações pedagógicas que podem ser realizadas durante essa semana de intervenção:

Oficinas de jogos matemáticos

As oficinas de jogos matemáticos possibilitam o trabalho com conceitos matemáticos de


forma lúdica.

Sugestões: jogos de tabuleiro que envolvem cálculo, lógica ou estratégia, jogo da loja
Matemática, dominó de frações, desafio de tabuada, jogo de memória de formas
geométricas, desafio de interpretação de gráficos, atividades de cálculos
mentais, desafios lógicos, dentre outros.

Tecnologias e Inovação

O uso de tecnologias digitais na educação amplia as possibilidades de desenvolver


habilidades em Matemática. Ao incorporar ferramentas, como plataformas de jogos
virtuais e aplicativos educacionais.

Sugestões: jogos digitais educativos que reforçam conceitos matemáticos, pesquisa e


exploração de sites, dentre outros.

Oficinas de Produção de materiais concretos

O trabalho com materiais concretos é a base para o desenvolvimento do pensamento


abstrato e, para o trabalho com conceitos matemáticos, estas oficinas podem ter
diferentes abordagens favorecendo a tomar decisões rápidas pelos estudantes, seu
raciocínio estratégico e, além disso, incentivam a criatividade e a habilidade manual.

Sugestões: construção geométrica, tangram, quebra-cabeça geométrico, origami,


dentre outros.

Atividades práticas

Essas atividades contribuem para desenvolvimento e consolidação de habilidades de


diferentes áreas. As atividades práticas incentivam o engajamento dos estudantes de
maneira significativa e divertida, ao mesmo tempo em que favorecem a integração entre
eles.
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 17

Sugestões: oficinas culinárias, relógio humano, estimativa de medidas de objetos,


atividades de medição de espaços da escola como sala de aula ou outros ambientes,
desafio do caça ao tesouro matemático e uso de materiais manipulativos, criação de
mosaicos geométricos, construções diversas baseadas em formas geométricas, dentre
outros.

Oficinas de numeramento

As oficinas de numeramento contribuem para o desenvolvimento da compreensão e a


aplicação de conceitos numéricos em contextos variados. Podem ser desenvolvidos
inúmeros conteúdos, como: problemas matemáticos, proporções e razões, percentuais,
contagem e sequenciamento, operações básicas, frações e decimais, medidas e
grandezas, interpretação de gráficos e tabelas, cálculo mental, entre outros.

Sugestões: atividades que mostram a aplicação de conceitos matemáticos em contextos


diversos, como por exemplo no cálculo de juros ou de descontos em compra, mistura de
ingredientes em receitas, simulação de orçamento familiar, resolução de problemas de
compra e venda, dentre outros.

Resolução de problemas

O trabalho com resolução de problemas desenvolve a capacidade dos estudantes de


analisar situações, identificar informações relevantes, formular estratégias eficazes e
avaliar possíveis soluções.

Sugestões: oficinas de resolução de problemas, análise de mapas, tabelas e gráficos,


proposição de problemas que envolvem múltiplas etapas e conceitos, discussão de
estratégias avançadas de resolução, trabalhos em grupo para fomentar colaboração e
troca de ideias, dentre outros.

Recursos audiovisuais

A utilização de recursos audiovisuais torna os conceitos matemáticos mais acessíveis ao


apresentar problemas de maneira visual, possibilitando uma experiência de
aprendizagem enriquecedora para os estudantes. Essa abordagem facilita a aplicação
prática desses conhecimentos em diferentes contextos educacionais e cotidianos.
Sugestões: exibição de materiais audiovisuais para ilustrar ou explicar conceitos
matemáticos, simulações, animações, dentre outros.

Atividade ao ar livre:

Realizar atividades ao ar livre que envolvam a matemática aplicando os conceitos


básicos
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 18

Sugestões: observação de padrões geométricos na natureza, ou até mesmo jogos


matemáticos adaptados para o ambiente externo, medição de áreas e perímetros na
escola.

5. ATIVIDADES PEDAGÓGICAS POR ETAPAS DE ENSINO

5.1. Ensino Fundamental

A intervenção pedagógica na área de Linguagens no Ensino Fundamental é


crucial para garantir a alfabetização e a ampliação das capacidades cognitivas dos
estudantes. Esse processo envolve não apenas o ensino básico da leitura e escrita, mas
também a compreensão e o uso das diversas linguagens em contextos sociais reais. Ao
promover práticas de uso da língua e reflexões sobre o sistema linguístico, os professores
capacitam os estudantes a se expressarem com coerência e clareza, desenvolvendo suas
habilidades comunicativas e artísticas. A formação leitora, baseada no conhecimento dos
diversos gêneros textuais que circulam na sociedade, é fundamental para a autonomia e
participação ativa dos estudantes na vida social.

Da mesma forma, a intervenção pedagógica em Matemática é essencial para que


os estudantes aprendam a relacionar e interpretar informações do mundo real através
do pensamento lógico e dedutivo. O planejamento de atividades que estimulam a leitura
de textos matemáticos, o trabalho em grupo e o uso de recursos didáticos lúdicos, como
jogos e experimentos, facilita a compreensão e aplicação dos conceitos matemáticos.
Essa abordagem ativa e interdisciplinar não só fortalece a aprendizagem, mas também
desenvolve uma consciência reflexiva nos estudantes, preparando-os para enfrentar
desafios futuros e aplicando seus conhecimentos de maneira significativa em diversas
situações do cotidiano

5.1.1. Língua Portuguesa

As atividades do Ensino Fundamental propostas para a Semana de Intervenção


Pedagógica, por habilidades, encontram-se no link. Essas atividades são sugestivas para
facilitar o planejamento das equipes.

5.1.2. Matemática

As atividades propostas em Matemática para o Ensino Fundamental, estão


disponíveis no link para a Semana de Intervenção Pedagógica, organizadas por
habilidades.

5.2. Ensino Médio

A preparação da semana de intervenção pedagógica deve ser liderada pela


gestão escolar e equipe pedagógica, engajando todos os membros da escola, as famílias
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 19

e a rede de apoio intersetorial. É importante que seja um movimento coletivo.


Todos precisam saber sobre a Semana e estar alinhados em objetivos e propósitos.

Para isso é necessário organizar espaços de diálogo com pautas e estratégias que
precisam ser priorizadas para execução da Semana. Este documento apresenta
possibilidades diferenciadas de agrupamento dos estudantes de acordo com os distintos
níveis de aprendizagem, mas para a assertividade da ação é fundamental que os
professores se envolvam e dividam as responsabilidades para que a semana pedagógica
seja uma prática diferenciada, agradável e significativa e transcorra de maneira
organizada.

Após essa definição, que pode contar com os representantes de turma desde o
planejamento, os estudantes devem ser informados e motivados a participarem,
compreendendo a importância e os objetivos dessa Semana.

Vale destacar que, na perspectiva da educação integral, a aprendizagem não


ocorre desvinculada do emocional, portanto o diálogo, a escuta ativa, as devolutivas e o
acolhimento são essenciais para o êxito das ações propostas. Assim, junto às sequências
didáticas sugeridas a escola deve, de acordo com sua realidade, planejar momentos de
relaxamento ou de práticas artísticas, culturais e/ou esportivas, de forma que todos
possam participar de maneira organizada.

As atividades sugeridas para a consolidação das aprendizagens no ensino médio


baseiam-se nos descritores com índices mais baixos de desempenho na avaliação
diagnóstica de 2024 para Língua Portuguesa e Matemática. Foram construídas duas
propostas por ano de escolaridade, que podem ser utilizadas da forma mais
conveniente para a realidade da escola. Além disso, os professores devem analisar,
adequar ou elaborar outras propostas a partir de suas especificidades e de seus
resultados internos, bem como, para os 3º anos, pode- se considerar o resultado do
simulado ENEM-MG, disponível para consulta na plataforma.

Por fim, o encerramento da semana deve contemplar uma síntese dos trabalhos
desenvolvidos com momentos de escuta sobre a percepção dos estudantes acerca do
alcance dos objetivos apresentados no início da ação, bem como um momento de
reflexão e diálogo entre os pares sobre os pontos positivos e as oportunidades de
melhoria para ações como essa, considerando as metodologias utilizadas, a revisão do
planejamento de acordo com os resultados, o engajamento e participação dos
estudantes, entre outros.

5.2.1. Língua Portuguesa

As atividades do ensino médio propostas para a Semana de Intervenção


Pedagógica, por ano, encontram-se no link. Ressaltamos a importância do estudo e
planejamento e adequações prévias à execução.
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 20

5.2.2. Matemática

As atividades do ensino médio propostas para a intervenção pedagógica de


Matemática visam proporcionar uma compreensão mais prática e contextualizada dos
objetos de conhecimento para além da sala aula. Para isso, todas as propostas possuem
foco pedagógico em estratégias “mão na massa”. Consulte as propostas de atividades
neste link.

5.3. Educação de Jovens e Adultos

Por sua organização semestral, as ações da Semana de Intervenção Pedagógica


na Educação de Jovens e Adultos devem ser coerentes com o período de início do
semestre letivo que, na EJA, ocorre entre 08 e 12 de Julho de 2024. Portanto, as atividades
propostas como intervenção pedagógica devem concentrar-se na acolhida dos
estudantes, que é fator primordial para a geração do sentimento de pertencimento e
promoção da permanência do estudante na escola; na proposição de avaliações
diagnósticas internas; análise das avaliações intermediárias aplicadas para as turmas do
semestre anterior e atividades de intervenção a partir dos resultados destas avaliações.

A intenção educativa da Semana de Intervenção Pedagógica na EJA é gerar o


engajamento dos estudantes com a proposta pedagógica da modalidade, ao mesmo
tempo em que efetiva-se como um espaço-tempo de conscientização sobre as
habilidades já desenvolvidas e aquelas que precisam ser aperfeiçoadas. O trabalho
pedagógico com foco na aprendizagem dos estudantes torna-se assim a premissa do
semestre letivo.

Data Ações Responsáveis

Objetivo:

• Conhecer os estudantes em suas


singularidades/expectativas; apresentar a EJA e a equipe
pedagógica aos novos estudantes.

Ações/ sugestões de estratégias didáticas:

• Apresentação geral da escola (infraestrutura, Gestor (a),

profissionais da escola, atividades realizadas, parcerias e outras equipe


08/07/2024
possibilidades oferecidas pela escola para aprimoramento pedagógica e

pessoal e profissional dos estudantes); professores.

• Apresentação de filmes que retratam histórias de


sucesso de estudantes da EJA;

• Palestra com egressos do Curso da EJA para relato de


experiências vividas na modalidade e sua importância nas
trajetórias de cada um;
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 21

• Nas turmas iniciantes o professor pode promover a


interação entre os estudantes a partir de roda de conversa para
apresentação individual. Como atividade inicial de apresentação,
sugerimos que seja escolhida uma dinâmica (já conhecida pelo
professor) para iniciar a construção de vínculo com os estudantes,
a partir do conhecimento de suas histórias de vida, preferências e
expectativas.

Objetivo:

• Avaliar os estudantes a partir das habilidades foco da


EJA, sob a perspectiva da equipe de professores da modalidade.

Ações/ sugestões de estratégias didáticas:

• Elaboração de avaliação diagnóstica interna a partir do


documento Habilidades Foco da EJA e Plano de Curso da EJA.
Equipe
Tais instrumentos devem ser elaborados com antecedência para
09/07/2024 pedagógica e
aplicação nesta data.Para a elaboração dos instrumentos os
professores.
professores devem fundamentar-se nas Habilidades Foco da EJA
que estão descritas no Anexo I do Caderno Pedagógico EJA
Novos Rumos - Versão Atualizada 2023

• Aplicação dos instrumentos avaliativos com atenção


individualizada aos estudantes e suas manifestações de dúvidas
ou eventuais dificuldades na realização das questões e escrita dos
textos.

Objetivo:

• Analisar as questões das avaliações intermediárias


aplicadas para o público da EJA.

• Desenvolver atividades com foco na superação de


eventuais dificuldades encontradas pelos estudantes na
realização das questões e, de forma aprofundada, desenvolver
Equipe
habilidades não concretizadas.
10/07/2024 pedagógica e
Ações/ sugestões de estratégias didáticas:
professores

• Análise das questões da Avaliação intermediária de


Língua Portuguesa e Matemática com destaque para a
compreensão dos comandos e das possibilidades de respostas.

• Proposição de atividades para trabalho a partir das


habilidades requeridas nas questões selecionadas para o trabalho
de intervenção.

Objetivo:

• Analisar as questões das avaliações internas aplicadas Equipe


11/07/2024 para o público da EJA no dia 08/07/2024. pedagógica e
professores.
• Desenvolver atividades com foco na superação de
eventuais dificuldades encontradas pelos estudantes na
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 22

realização das questões e, de forma aprofundada, desenvolver


habilidades não concretizadas.

Ações/ sugestões de estratégias didáticas:

• Análise das questões da Avaliação interna de Língua


Portuguesa e Matemática com destaque para a compreensão
dos comandos e das possibilidades de respostas.

• Proposição de atividades para trabalho a partir das


habilidades requeridas nas questões selecionadas para o trabalho
de intervenção.

Objetivo:

• Utilizar os agrupamentos temporários na turma como


estratégia de intervenção pedagógica a partir da avaliação
intermediária e interna da escola.

Agrupamento temporário - na turma

O objetivo desta estratégia é organizar grupos de estudantes com


necessidades de aprendizado em comum, em sala de aula.

É uma estratégia de Intervenção Pedagógica, cujo objetivo é favorecer o


desenvolvimento das capacidades e habilidades cognitivas, em um curto
espaço de tempo, em estudantes que tenham apresentado na avaliação
diagnóstica, avaliação intermediária e avaliações internas da escola,
defasagem de aprendizagem.

Ações/ sugestões de estratégias didáticas: Equipe


12/07/2024 pedagógica e
• A partir da análise criteriosa das avaliações professores.
intermediárias e diagnósticas utilizar os agrupamentos
temporários para propor atividades direcionadas às dificuldades
apresentadas pelos estudantes. A ideia é utilizar diferentes
estratégias nos grupos de trabalho para socialização das
aprendizagens, ao final das aulas.

• Sugestões de Sequências Didáticas:


https://seliga.educacao.mg.gov.br/cardenos-
mapa/educa%C3%A7%C3%A3o-de-jovens-e-adultos-eja-2024

• Promover um momento de escuta dos estudantes sobre


as atividades realizadas na semana, suas impressões,
aprendizagens e dificuldades que ainda permanecem. A ideia é
proporcionar uma síntese da Semana de Intervenção Pedagógica
e apontar encaminhamentos para o semestre letivo.

Sugestões de dinâmicas de trabalho e outros materiais para realização das


propostas didáticas indicadas para a EJA:

Dinâmicas de apresentação

1. Histórias de Vida
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 23

Objetivo: Promover a integração entre os estudantes, incentivando a troca de


experiências e a valorização das histórias de vida de cada um.

Materiais:

• Folhas de papel

• Canetas

• Relógio ou cronômetro

Organização:

Divida a turma em pequenos grupos de 4 a 6 pessoas.

Cada grupo deve se sentar em um círculo.

Introdução: Explique aos estudantes que a atividade envolve compartilhar histórias de


vida e experiências significativas que fazem parte da trajetória escolar de cada estudante.
Cada grupo terá um cronômetro para controlar o tempo.

Início da Atividade: Dê 5 minutos para que cada pessoa pense em uma experiência ou
história significativa da sua vida que gostaria de compartilhar com o grupo. Após esse
tempo, cada pessoa terá até 5 minutos para contar sua história.

Rodada de Compartilhamento: Comece pelo primeiro participante, que compartilhará


sua história com o grupo. Os demais membros do grupo devem ouvir atentamente, sem
interrupções. Ao final da história, os outros membros podem fazer perguntas ou
comentários por mais 2 minutos. Em seguida, passa-se para o próximo participante.

Reflexão em Grupo: Após todos terem compartilhado suas histórias, o grupo deve
discutir as seguintes perguntas:

• Como foi ouvir a história de seus colegas?

• O que você aprendeu com as experiências compartilhadas?

• Como essas histórias podem inspirar e ajudar uns aos outros no dia a dia?

Compartilhamento com a Turma: Cada grupo deve escolher uma história que considere
especialmente inspiradora ou relevante para compartilhar com toda a turma. Um
representante do grupo relata essa história para os outros grupos.

Reflexão Final: Reúna toda a turma e conduza um diálogo sobre a importância de


conhecer e valorizar as histórias de vida dos colegas. discuta sobre como a atividade
contribuiu para o fortalecimento do grupo e para o autoconhecimento de cada um. Essa
dinâmica visa fortalecer os laços entre os estudantes, promover o respeito e a empatia, e
valorizar a diversidade de experiências de vida presentes nas turmas de EJA.
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 24

2. Expectativas e vontades

Objetivo: promover a troca de expectativas e objetivos em relação à Educação de Jovens


e Adultos

Materiais:

• Folha de papel

• Canetas

• Marcadores coloridos

Introdução:

• Explique aos estudantes que a atividade envolve compartilhar suas expectativas e


objetivos para o semestre letivo na EJA.

• Enfatize a importância de expressar o que esperam aprender, melhorar e


conquistar durante o semestre.

Organização: Distribua folhas e canetas para cada estudante, dê 10 minutos para


que cada um possa escrever suas expectativas e objetivos para o semestre, sugira
como perguntas norteadoras:

• Quais habilidades eu gostaria de desenvolver e/ou aprimorar?

• Quais são meus objetivos pessoais e profissionais e como a EJA pode me auxiliar a
conquistá-los?

Reflexões: Após os 10 minutos, peça que cada estudante compartilhe com o grupo
o que escreveu (se sentir à vontade). Anote os pontos principais no quadro ou em
uma cartolina, agrupando expectativas e objetivos semelhantes. Converse com a
turma sobre a importância de ter expectativas e objetivos definidos.

Sugestão de filme

• “Fora de Série”: Um filme dentro de uma pesquisa. Ou vice-versa. Fora de Série, o


mais recente documentário produzido pelo Observatório Jovem do Rio de Janeiro,
é um filme de pesquisa com estudantes do ensino médio da Educação de Jovens
e Adultos (EJA) de 14 escolas públicas do Rio de Janeiro. Nele os jovens narram
percursos de vida e contam histórias sobre seus relacionamentos com a escola; os
relatos apresentam desafios que envolvem o processo da formação escolar e
revelam os suportes e apoios encontrados dentro e fora da escola para concluir o
ensino médio. https://www.filmeforadeserie.com/inicio

5.4. Educação Especial

Aos estudantes da educação especial, deve ser garantida a participação nas


intervenções pedagógicas desenvolvidas pela escola. Durante essas atividades, devem
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 25

ser observadas as necessidades e especificidades dos estudantes, identificadas no Plano


de Desenvolvimento Individual (PDI), bem como garantidos os recursos de
acessibilidade, as estratégias e os atendimentos educacionais especializados necessários,
conforme as diretrizes estabelecidas na Resolução SEE nº 4.256/2020.

Os profissionais dos atendimentos educacionais especializados de apoio ao


processo de escolarização, como o Professor de Apoio à Comunicação, Linguagens e
Tecnologias Assistivas, o Tradutor e Intérprete de Libras e o Guia Intérprete, devem
acompanhar os estudantes em todos os momentos da intervenção pedagógica para
garantir a acessibilidade.

As estratégias de ensino de Língua Portuguesa na modalidade escrita como


segunda língua deverão ser observadas no processo de reforço escolar, quando o
atendimento for para os estudantes surdos e deficientes auditivos sinalizantes.

Para os estudantes com deficiência visual (cegueira e baixa visão), deverão ser
ofertados materiais acessíveis em Braille ou em formato compatível com leitores de tela
(NVDA, DosVox e outros), além de formato ampliado para os estudantes com baixa visão.

Caso o estudante apresente necessidades de suporte na comunicação, o material


deverá ser adaptado e flexibilizado, com a utilização de recursos de tecnologias assistivas
e materiais específicos de comunicação alternativa que atenda às suas necessidades e
especificidades.

5.5. Educação do Campo

A Educação do Campo é uma modalidade de ensino que busca atender às


necessidades específicas das populações rurais, respeitando suas particularidades
culturais, sociais, políticas e econômicas. Esta modalidade é regida pela Resolução
CNE/CEB nº 01, de 3 de abril de 2002, que estabelece as Diretrizes Operacionais para a
Educação Básica nas Escolas do Campo e pela Resolução SEE nº 2.820/2015, que dispõe
sobre a organização e o funcionamento das escolas do campo no âmbito do estado de
Minas Gerais.

Considerando as legislações vigentes, escola do campo é aquela situada em área


rural, conforme definido pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
IBGE ou aquela situada em área urbana, desde que atenda, predominantemente, às
populações do campo.

As intervenções pedagógicas voltadas para tais escolas devem estar alinhadas ao


Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG), adaptando-se aos princípios da Educação
do Campo e levando em conta as características socioculturais das comunidades
campesinas atendidas. A equipe escolar (professores, especialistas e gestores) deve
planejar um cronograma de ações pertinentes ao contexto da escola do campo,
seguindo os princípios orientadores. Este planejamento deve incluir a promoção de
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 26

debates sobre as diretrizes curriculares da Educação do Campo, visando identificar a


aplicabilidade pedagógica na prática escolar. Além disso, é necessário realizar um
levantamento das temáticas abordadas nos componentes curriculares durante a
Semana de Intervenção Pedagógica, destacando os temas que se relacionam com os
saberes tradicionais e as práticas locais das comunidades rurais.

Debater e exercitar ações para aperfeiçoar as metodologias aplicadas pelos


professores, adaptando ou elaborando atividades que desenvolvam as habilidades e
competências necessárias para os estudantes do campo, é fundamental. Planejar
estratégias que aproveitem as potencialidades do território rural, visando o
aprimoramento e a continuidade de práticas educativas bem sucedidas, deve ser uma
prioridade. É essencial mobilizar a comunidade escolar, incluindo estudantes,
professores, famílias e outros atores, para participar ativamente das ações planejadas.

Nesse sentido, segue abaixo sugestões com ações que podem direcionar as ideias
e/ou o fazer, das atividades que irão compor a semana de intervenção pedagógica nas
escolas do campo:

5.5.1. Língua Portuguesa

- Usar textos e obras literárias que reflitam a cultura e a realidade do campo, como
contos, cantos, poesias e narrativas;

- Incentivo para a escrita pelos estudantes das próprias experiências e vivências no


campo;

- Realização de atividades de leitura e interpretação de textos que sejam relevantes


para a comunidade, como manuais agrícolas, receitas culinárias e artigos sobre meio
ambiente, etc.;

- Desenvolver projetos que promovam a comunicação e a expressão, como jornais


escolares, programas de rádio locais ou blogs comunitários;

- Organização de oficinas, teatro e poesia, que incentivem a criatividade;

- Estabelecer parcerias com a comunidade local, envolvendo pais, agricultores e líderes


comunitários nas atividades escolares;

- Aproveitar as tecnologias digitais ou não disponíveis para ampliar as possibilidades


de aprendizado;

- Proporcionar suporte psicopedagógico para os estudantes, ajudando-os a lidar com


as dificuldades de aprendizagem e a desenvolver uma atitude positiva em relação
aos estudos.
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 27

5.5.2. Matemática

- Desenvolver atividades voltadas para a realidade do campo, usando conceitos


matemáticos como medições de terrenos, cálculos de produção agrícola e gestão.

- Utilização de objetos do dia a dia dos estudantes, como sementes, ferramentas


agrícolas e alimentos, para ensinar conceitos matemáticos.

- Desenvolver projetos de aprendizagem da agroecologia, horta e plantio sustentável,


integrando Matemática e Língua Portuguesa, para mostrar a aplicabilidade prática
dos conhecimentos.

- Incorporar jogos matemáticos e atividades lúdicas a fim de incentivar a participação


e o interesse dos estudantes.

- Atividades e estratégias de ensino diferenciadas para atender às diferentes


necessidades e níveis de aprendizado dos estudantes, como trabalhos em grupo e
tutoria entre pares.

Para garantir a eficácia das intervenções pedagógicas, é importante realizar


avaliações contínuas das atividades e estratégias implementadas, ajustando-as
conforme necessário. Promover momentos de reflexão coletiva entre os membros da
comunidade escolar para discutir os avanços e desafios encontrados, ajustando o
planejamento conforme necessário é de extrema importância.

Outro ponto fundamental é que ao avaliar o desempenho escolar dos estudantes


dessa modalidade, é importante que seja considerado pelo Conselho de Classe
especificidades dos estudantes, bem como questões estruturais como o acesso às
ferramentas digitais e ao transporte escolar levando em conta o tempo gasto até a escola,
identificando o que pode afetar diretamente o fluxo e o desempenho desses estudantes.

Por fim, ressaltamos, que as intervenções pedagógicas nas escolas do campo


devem ser adaptadas às necessidades específicas desses contextos, levando em
consideração os recursos disponíveis, o perfil dos estudantes e respeitando as
características socioculturais da comunidade.

5.6. Educação Escolar Quilombola

A Educação Escolar Quilombola enquanto modalidade de ensino destinada ao


atendimento das populações quilombolas rurais e urbanas, em suas mais variadas
formas de produção cultural, social, política e econômica é regida pela Resolução
CNE/CEB nº 8, de 20 de novembro de 2012, a qual define as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Escolar Quilombola. No âmbito estadual, a Resolução SEE nº
3.658, de 24 de novembro de 2017, estabelece a organização e funcionamento da
modalidade em Minas Gerais.
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 28

Observadas as premissas nas referidas legislações citadas para o


desenvolvimento e condução pedagógica nas escolas estaduais quilombolas, o Currículo
Referência de Minas Gerais (CRMG) deve ser trabalhado em acordo com os princípios da
modalidade.

Desse modo, respeitando a autonomia didático-pedagógica, a equipe da unidade


escolar (professores, especialistas e gestor) deve realizar o direcionamento de acordo
com os aspectos socioculturais da comunidade quilombola atendida, planejando um
cronograma de ações pertinente ao contexto da escola.

Ressaltamos, que o momento é adequado para promover o debate reflexivo


acerca das legislações que trazem as diretrizes da modalidade, no intuito de identificar a
partir da prática realizada sua aplicabilidade pedagógica. Nessa perspectiva,
recomendamos a realização de discussões direcionadas para a análise das atividades
realizadas junto aos estudantes, fazendo, então, um levantamento das temáticas
abordadas nos componentes curriculares que se constituem como alvo da semana de
intervenção pedagógica, destacando os temas que se relacionam com os saberes
tradicionais e a cultura local presente nas comunidades.

Sugerimos ainda, que o debate e o exercício das ações ocorra visando o


aperfeiçoamento das metodologias aplicadas pelos professores, realizando a adaptação
ou a elaboração de atividades que visem desenvolver as habilidades e competências que
necessitem de serem alcançadas pelos estudantes, tecendo estratégias para o melhor
aproveitamento das potencialidades apresentadas pelo território, mirando o
aprimoramento e a continuidade de práticas exitosas, sempre pensando em contemplar,
de maneira mais plena, a realidade dos estudantes, ou seja, as ações devem ser
desenvolvidas de forma coerente com o contexto histórico, regional, político,
sociocultural e econômica das comunidades quilombolas atendidas.

5.7. Educação Escolar Indígena

A Educação Escolar Indígena é uma modalidade de ensino prevista pelo artigo 37


da Resolução CNE/CEB nº 4/2010, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
para a Educação Básica, e está em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996). A Resolução CNE/CEB nº 5/2012 define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica, visando
garantir o resgate, a valorização e o fortalecimento da cultura e da língua indígena, além
do respeito à territorialidade e à identidade dos povos indígenas.

A modalidade é pautada pelos princípios da igualdade social, da diferença, da


especificidade, do bilinguismo, do multilinguismo e da interculturalidade, sendo que a
proposta curricular das escolas indígenas valorizam os processos próprios de ensino e
aprendizagem, as práticas, a oralidade e a história, sendo específica e diferenciada para
cada povo e comunidade indígena.
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 29

A autonomia das escolas indígenas quanto ao desenvolvimento de uma proposta


curricular específica é fundamentada por diversas legislações que garantem o direito a
uma educação específica e diferenciada, respeitando as particularidades culturais,
linguísticas e pedagógicas dos povos indígenas, garantindo a integração dos saberes
indígenas e não indígenas de forma intercultural, em consonância com o Currículo
Referência de Minas Gerais (CRMG).

Nesse sentido, a Resolução SEE nº 4.954, de 05 de fevereiro de 2024, dispõe sobre


as matrizes curriculares das Escolas Indígenas da Educação Infantil, do Ensino
Fundamental, do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos na Rede Estadual de
Ensino de Minas Gerais, e inclui componentes curriculares específicos, como a Língua
Materna Indígena e a Etnomatemática que podem ser abarcadas na semana de
intervenção pedagógica para além da Língua Portuguesa. Isso fortalece a identidade
cultural indígena, além de contribuir para a compreensão dos conceitos matemáticos e
linguísticos, conectando-os ao cotidiano e aos saberes tradicionais dos povos indígenas.

Relacionar a proposta de intervenção pedagógica com as formas de construção


de conhecimento, aliados aos modos de bem viver e os interesses educacionais dessas
comunidades, de forma a garantir uma educação escolar diferenciada é um aspecto
relevante. Assim, além de considerar a autonomia curricular é imprescindível respeitar as
instâncias com a devida representação e participação indígena na escola, não
desconsiderando o direcionamento didático-pedagógico registrado pelo Projeto Político
Pedagógico (PPP) da escola, respeitando assim, as singularidades dos processos de
ensino e aprendizagem, as práticas culturais e linguísticas, bem como a especificidade
de cada povo e comunidade escolar indígena.

Destacamos as potencialidades para o desenvolvimento de interlocuções entre a


Língua Portuguesa e a Língua Materna Indígena, ou ainda o fortalecimento desta última,
haja vista o desenvolvimento de atividades voltadas para a alfabetização, bem como o
desenvolvimento de estratégias que contribuem para os projetos de vida dos estudantes
indígenas.

É válido ressaltar, que a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 210, §2º,
assegura às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos
próprios de aprendizagem. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei
nº 9.394/1996, reforça essa garantia no artigo 78, ao determinar que a União, em
colaboração com os estados, deve desenvolver programas integrados de ensino e
pesquisa para a oferta de educação escolar bilíngue e intercultural.

O momento da semana de intervenção pedagógica também é adequado para


promover um diálogo analítico sobre as legislações que norteiam essa modalidade de
ensino, identificando sua aplicabilidade pedagógica a partir das práticas realizadas pelas
escolas indígenas. Nesse sentido, recomendamos a realização de diálogos focados na
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 30

análise das atividades desenvolvidas com os estudantes indígenas, realizando um


levantamento das temáticas abordadas nos componentes curriculares, em questão,
durante a semana de intervenção pedagógica e destacando os temas que se relacionam
com os saberes tradicionais e socioculturais indígenas.

Além disso, sugerimos que o diálogo e a realização das ações visem o


aperfeiçoamento das metodologias já aplicadas pelos professores que atuam nas escolas
indígenas, realizando as adequações necessárias ou elaborando atividades que
desenvolvam habilidades e competências fundamentais para o aprendizado de interesse
dos estudantes, conforme as especificidades de cada povo. É importante considerar a
relação dos povos indígenas com o território para aprimorar e continuar práticas bem-
sucedidas de acordo com as características históricas, regionais, políticas, socioculturais
e econômicas das comunidades indígenas atendidas.

Ao fortalecer a autonomia das escolas indígenas, contribui-se para uma educação


que respeite e valorize a diversidade cultural e linguística dessas comunidades,
promovendo uma aprendizagem significativa e integrada com os saberes tradicionais
dos povos indígenas.

5.8.Educação em Tempo Integral

As Atividades Integradoras, componentes curriculares exclusivos das escolas que


ofertam Educação em Tempo Integral, podem favorecer o ensino e a aprendizagem de
habilidades ainda não consolidadas de Língua Portuguesa e Matemática, por terem um
caráter interdisciplinar, o que contribui para a integração e agrupamento temporário do
corpo docente dos componentes da Formação Geral Básica, bem como do Itinerário
Formativo e demais membros da equipe pedagógica.

A intervenção no EFTI perpassa pelos componentes curriculares Nivelamento em


Língua Portuguesa e Estudos Orientados nos Anos Iniciais, nos Anos Finais, Projeto de
Vida e Estudos Orientados e no EMTI, pelos componentes Projeto de Vida, Nivelamento,
Laboratório de Aprendizagens, Estudos Orientados, Práticas Experimentais e Pesquisa e
Intervenção.

A seguir, serão apresentadas diferentes formas de se trabalhar, de forma


integrada, as Atividades Integradoras durante a Semana de Intervenção Pedagógica.
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 31

5.8.1. Ensino Fundamental em Tempo Integral - Anos Iniciais

5.8.1.1. Língua Portuguesa

OFICINA 1 - “Português Lúdico”

1º momento: Formar grupos de leitura onde os estudantes escolham textos para ler e
discutir.

2º momento: Selecionar os textos a serem trabalhados na Semana da Intervenção


Pedagógica.

3º momento: Organizar os grupos de estudantes e os textos a serem selecionados por


eles.

4º momento: Os estudantes deverão realizar a leitura silenciosa dos textos.

5º momento: Realizar nova leitura silenciosa, destacando os pontos mais importantes


como os elementos da narrativa.

6º momento: Contar, oralmente, aos colegas a história lida.

7º momento: Criar um painel com o registro dos nomes das histórias lidas para que os
estudantes possam marcar aquelas de que mais gostaram.

8º momento: Fazer, no caderno, o reconto e ilustração da história mais apreciada pela


turma.

OFICINA 2 - Ciranda Literária - Estratégia de Leitura

1º momento: Selecionar, previamente, os livros a serem lidos.

2º momento: Solicitar a leitura individual e silenciosa.

3º momento: Após o momento da leitura, fazer uma Roda de Conversa para os


estudantes fazerem a exposição das histórias lidas.

4º momento: Oportunizar aos estudantes a realização dos registros da história de que


mais gostaram.

5º momento: Selecionar alguns textos a serem corrigidos e fazer as intervenções


pedagógicas necessárias.

OFICINA 3 - Bingo Ortográfico e Produção de Texto

1- Diagnóstico Inicial: A partir das avaliações, observações em sala de aula, identificar


quais palavras os estudantes apresentam maior dificuldade.
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 32

2- Seleção das Palavras: Selecionar palavras que atendam às necessidades específicas


dos estudantes e que representem as dificuldades mais comuns entre eles. As palavras
devem ser variadas e incluir diferentes padrões ortográficos que precisam ser reforçados.

3- Preparação do Material: Reproduzir as cartelas de bingo, o professor tem a opção de


fazer o desenho da cartela no quadro para que os estudantes façam em seus cadernos.

4. Realização do Ditado: Explique aos estudantes que as palavras serão “ditadas”. Em


seguida, será realizada no quadro a correção de todas as palavras. A partir do ditado,
devem selecionar palavras e anotar na cartela.Ao preencher as cartelas, as palavras
deverão ser escritas corretamente

5. Produção textual: Redigir, individualmente ou em dupla, um parágrafo claro e


coerente utilizando as palavras do Bingo.

Link para o Material da Oficina Bingo Ortográfico: Intervenção Pedagogica 2024

5.8.1.2. Matemática

OFICINA 1- Gráficos e tabela

As tabelas e os gráficos estão presentes em jornais, revistas e outros meios de


comunicação. São utilizados para demonstrar, de forma mais rápida e fácil, uma situação
envolvendo números.

Link para acesso: Gráficos e tabelas - Anos iniciais

OFICINA 2: Jogos

Os jogos podem ajudar o estudante a praticar e aprimorar habilidades em adição,


subtração, multiplicação e divisão de forma mais lúdica e motivadora.

Link para acesso: Jogos 4º Ano - Ludo Educativo


DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 33

5.8.2. Ensino Fundamental em Tempo Integral - Anos Finais

5.8.2.1. Língua Portuguesa

OFICINA 1- Mapas Mentais e Leitura de Textos Informativos

1º momento: Selecionar um texto informativo que seja interessante para a faixa etária.

2º momento: Solicitar que os estudantes façam a leitura silenciosa.

3º momento: Realizar a leitura oralmente.

4º momento: Criar um Mapa Mental com a classe que destaque as principais


informações, palavras chave e conceitos. Isso ajuda o estudante a compreender a
estrutura do texto informativo.

OFICINA 2 - O Fichamento e o Resumo

1º momento: Explique o que são fichamento e resumo, destacando a importância dessas


técnicas.

2º momento: Mostre exemplos de fichamentos, destacando as partes importantes: título,


autor, tema, ideias principais, e detalhes relevantes, mostre como identificar e descrever
as informações essenciais de forma clara e concisa.

3º momento: Escolha um texto adequado aos estudantes, faça uma leitura em voz alta,
pedindo que os estudantes acompanhem com atenção.

4º momento: Fichamento Coletivo

Em conjunto com os estudantes, identifique as informações principais do texto,


preencha um fichamento, no quadro, com a participação de todos.

5º momento: Resumo Coletivo Peça que os estudantes ajudem a reescrever as ideias


principais do texto em forma de resumo.

6º momento: Atividade Individual ou em Duplas Distribua um novo texto para os


estudantes, solicite que façam o fichamento e o resumo do texto.

Oriente e auxilie os estudantes durante a atividade, respondendo as dúvidas e realizando


as intervenções necessárias.

7º momento: Socialização e Discussão Peça que alguns estudantes compartilhem seus


fichamentos e resumos, promova uma discussão sobre os diferentes resumos,
destacando pontos positivos e valorizando os esforços de cada um.
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 34

5.8.2.2. Matemática

OFICINA 1 - Gráficos e tabelas

As tabelas e os gráficos estão presentes em jornais, revistas e outros meios de


comunicação. São utilizados para demonstrar, de forma mais rápida e fácil, uma situação
envolvendo números.

Links para acesso: Gráficos e tabelas

Atividade de gráfico e tabela - Anos Finais

OFICINA 2: Jogos

Os Jogos educativos de matemática contribuem para o desenvolvimento de várias


habilidades, dentre elas:

• Raciocínio Lógico: Jogos de matemática frequentemente exigem que os estudantes


usem o raciocínio lógico para resolver problemas e tomar decisões estratégicas.

• Resolução de Problemas: Os jogos oferecem situações desafiadoras que incentivam


o estudante a aplicar conceitos matemáticos para encontrar soluções.

• Operações Matemáticas Básicas: Os jogos podem ajudar o estudante a praticar e


aprimorar habilidades em adição, subtração, multiplicação e divisão de forma mais
lúdica e motivadora.

Link para acesso: Jogos - Ludo Educativo :

REFERÊNCIAS:

Jogos 4º do ano. Ludo Educativo, 2024. Disponível em:


https://www.ludoeducativo.com.br/pt/games/4ano-matematica. Acesso em: 21 de jun. de 2024.
Jogos 6º do ano. Ludo Educativo, 2024. Disponível em:
https://www.ludoeducativo.com.br/pt/games/6ano-matematica. Acesso em: 21 de jun. de 2024.

Resolver problemas envolvendo tabelas e gráficos. khanacademy.org. Disponível em:


https://pt.khanacademy.org/math/pt-9-ano/probabilidade-e-estistica-9ano/graficos-e-tabelas-
9ano/e/resolver-problemas-envolvendo-tabelas-e-graficos. Acesso em: 24 jun. 2024.

Currículo Referência de Minas Gerais. Currículo referência. Disponível em:


https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/. Acesso em: 24 de jun. de 2024.

Documento Orientador da Educação Integral. Disponível em:


https://drive.google.com/file/d/1R1hGHbiSnLBJU6vylQKtnECyqBaSKAFM/view. Acesso em 24 de
jun. de 2024.

Olá! Esta aula de Matemática é destinada a educandos da 8ª Série da Eaja. Prefeitura de Goiânia.
Disponível em: https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/eaja/matematica-analise-de-graficos-
e-tabelas-testes-diversos-preparatorios-para-a-prova-brasil/. Acesso em: 20 de jun. 2024.
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 35

5.9. Ensino Médio em Tempo Integral – EMTI

• Projeto de Vida - Acolhimento:

Professores de Projeto de Vida e demais profissionais da Educação, ao longo da


semana, organizem atividades de acolhimento para receber os estudantes e os incluam
nessas ações. Deem oportunidades e autonomia a eles para que ajudem a criar um
ambiente acolhedor, lúdico e propício à aprendizagem.

Criem juntos (Professores, Coordenadores, Estudantes, Especialistas) as


atividades para culminância da Semana Pedagógica na sexta-feira.

Atividades que podem ser desenvolvidas para acolhimento ao longo da semana


ou para culminância da Semana de Intervenção:

• Apresentação de dança, música, teatro, slam; um campeonato de desafios


matemáticos, jogos de tabuleiro, jogos digitais, de lógica, raciocínio e/ou
argumentação; enigmas interativos; contação de histórias, divulgação de
experiências exitosas realizadas ao longo do semestre. Todas essas atividades
devem estar relacionadas à importância da aprendizagem, do letramento
matemático e linguístico.

Sugestões de referências:

PORVIR. 17 atividades criativas para dificuldades comuns em Matemática. Disponível


em: https://porvir.org/atividades-criativas-dificuldades-
matematica/?gad_source=1&gclid=CjwKCAjwydSzBhBOEiwAj0XN4Nhu4B9r3KGgEbZks
hwoWrnVNUwSFqdBcJ3g0FYfIMHpE0ZQEix7OBoCvtAQAvD_BwE. Acesso em: 24 jun.
2024.

SIGILIANO, Natália Sathler; BERNO, LAÍS RIOS (org). Ensinar Português de forma
divertida: Atividades lúdicas para os Anos Finais do Ensino Fundamental e para o Ensino
Médio. Disponível em: https://www2.ufjf.br/editora/wp-
content/uploads/sites/113/2021/12/SIGILIANO_9786589512264.pdf. Acesso em 24 jun. 2024.

• Nivelamento

Ação pedagógica para consolidação de aprendizagens, que já possui como foco o


desenvolvimento de habilidades consideradas estruturantes em Língua Portuguesa e
Matemática, articuladas com outras áreas do conhecimento, que não foram
consolidadas. Devem ser usadas Sequências Didáticas como estratégia de aprendizado,
a partir dos resultados das aprendizagens do 1º e 2º bimestres.

Todos os outros componentes das Atividades Integradoras articulam-se e


complementam-se com as ações do Nivelamento.
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 36

Seguem links dos materiais de apoio das Formações de Nivelamento com as


Sequências Didáticas (SD) e o mapeamento das habilidades que são trabalhadas em
cada Sequência Didática:

Mapa das Sequências Didáticas:


https://docs.google.com/spreadsheets/d/1h6vpvecHaohubDSWq0sYWAQLa00Nd3iUFa
vjwo7jOmI/edit?usp=sharing

Dica: Utilize os filtros do Excel ou Google Planilhas para selecionar o componente


curricular (Língua Portuguesa ou Matemática) e a habilidade, isso possibilita a
identificação rápida da Sequência Didática mais alinhada à habilidade que se quer
trabalhar.

É necessário fazer login com o e-mail institucional para acessar os


documentos e fazer uma cópia para habilitar o uso dos filtros no Google planilhas.

Sequências Didáticas:
https://drive.google.com/drive/folders/1O99no_eGKM0oTvKKQSUBs_NOqEbcoMVW?us
p=sharing

• Laboratório de Aprendizagem

Este componente, que tem consonância com as 10 Competências Gerais da


Educação Básica e integra os eixos Cultura, Arte e Lazer, usa da metodologia
Aprendizagem Baseada em Projetos, a qual oportuniza os estudantes reconhecerem
que os temas das diferentes áreas do conhecimento dialogam-se. Além disso, a proposta
de Laboratório de Aprendizagem é partir de uma necessidade específica, neste caso, o
desenvolvimento de habilidades ainda não consolidadas da Língua Portuguesa e da
Matemática, e sair da discussão teórica e colocar os conhecimentos em prática.

No caderno Laboratório de Aprendizagens 2024, há 12 sugestões de projetos que


podem ser adaptados de acordo com as habilidades não consolidadas pela
turma, interesse dos estudantes e organização dos professores durante a Semana de
Intervenção.

Como é explicado no material, os professores devem trabalhar com estratégias e


atividades pedagógicas que considerem aquilo que os estudantes já sabem. Para
desenvolverem as habilidades não consolidadas, podem ser dedicar a:

• enunciados e exemplos; perguntas e demonstrações; desafios, simulações


computacionais ou atividades práticas que envolvam a aplicação de conceitos
da Língua Portuguesa e da Matemáticos para resolução de problemas do
cotidiano;

• competições de problemas matemáticos, nas quais os estudantes trabalhem


em equipes para resolver problemas desafiadores; quebra-cabeças que
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 37

envolvem padrões, sequências, problemas de lógica-matemática; uso de


plataformas como GeoGebra ou Desmos para explorar graficamente funções
exponenciais e logarítmicas; desenvolvimento de projetos de coleta de dados
reais e que, a partir de tabelas, identificam e interpretam funções lineares; uso
de aplicativos, como o Excel ou o Google Sheets, para criar gráficos a partir de
dados apresentados em textos e/ou tabelas; desenvolvimento de atividades
nas quais os estudantes analisam gráficos de funções reais para identificar
crescimento, decrescimento e zeros; resolução de problemas que exigem o
cálculo de áreas de figuras planas e volumes de prismas, pirâmides e corpos
redondos;

• diálogos, reflexões, análises baseadas em notícias e/ou textos de diferentes


mídias; rodas de conversa, debates, fóruns de discussão; escrita de textos de
gêneros textuais diversos; apreciação e experimentação de movimentos
culturais e manifestações artísticas; análise da presença da matemática na
arte; curadoria de imagens, charges, gráficos, músicas, memes, grafite, mapas
mentais; pesquisas bibliográficas em mídias diversas; planejamento e
organização de oficinas, aprendizagem entre pares…

As etapas do Design Thinking podem ser seguidas durante o desenvolvimento do


projeto, tendo em mente que as linguagens (oral, escrita, literária, mímica, artística,
jornalística e digital) e a matemática devem ser trabalhadas como ferramentas que
possibilitem a leitura do mundo, a intervenção ativa e a participação cidadã.

Sugestões de referências:

PORVIR. Entenda como uma abordagem mais aberta, criativa e visual para o
ensino de Matemática melhora o aprendizado. Disponível em:
https://porvir.org/infografico-todos-podem-aprender-matematica/. Acesso em 24 jun.
2024.

PUCMINAS. Saiba como desenvolver a Escrita Criativa. Disponível em:


https://conexao.pucminas.br/blog/dicas/escrita-criativa/. Acesso em 24 jun. 2024.

UNIVATES. Escrita criativa. Disponível em: https://www.univates.br/blog/escrita-


criativa-o-que-e-e-como-desenvolver/

e https://conexao.pucminas.br/blog/dicas/escrita-criativa/. Acesso em 24 jun.


2024.

• Práticas experimentais

O PCG/EEBCG deve articular encontros entre os professores da área Ciências da


Natureza, de Práticas Experimentais, de Língua Portuguesa e Matemática para
discutirem as dificuldades e lacunas de aprendizagem dos estudantes e implementarem
experimentos que possam, interdisciplinarmente, auxiliar no entendimento de
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 38

conceitos, no desenvolvimento de habilidades matemáticas e linguísticas, na conciliação


de teoria e prática e na análise de fenômenos.

Sugestão de sequência didática a ser desenvolvida:

• Brainstorm para levantamento do conhecimento prévio dos estudantes e


estes fazem registros das palavras-chaves;

• Professores fazem “perguntas abertas” e estudantes registram possíveis


hipóteses com soluções/respostas para essas perguntas;

• Professores fazem explanação da parte teórica;

• Professores e estudantes planejam os experimentos para testar as hipóteses


registradas pelos estudantes,

• Professores e estudantes realizam o experimento e estudantes escrevem um


relatório sobre o que é possível observar durante o experimento, podem ser
usados gráficos e tabelas, cálculos de reagentes, medidas para massa, volume,
comprimento, temperatura, tempo, ângulos, etc.

• Utilizar os espaços da escola, como a quadra ou pátio, para cálculo de


velocidade, aceleração, áreas e volumes de pilastras, escadas, paredes.

• Professores e estudantes discutem coletivamente o processo e fazem


inferências de possíveis cenários sobre os resultados que serão alcançados;

• Professores conduzem a análise a ser feita pelos estudantes: O que foi


observado durante o experimento? O que você entende a partir dos
resultados encontrados? Sua resposta para as perguntas iniciais são coerentes
com os resultados encontrados? O que você aprendeu com esse
experimento? O que mudou na sua maneira de pensar sobre esse tema? Faria
algo diferente no próximo experimento? O que você precisa entender melhor
sobre o tema?

• Por fim, os professores que desenvolveram o experimento podem trabalhar


de forma integrada com o(a) Professor(a) de Língua Portuguesa e escolherem
um texto motivador sobre o tema estudado e pedir que os estudantes façam
um texto dissertativo-argumentativo, tendo por base os conhecimento
científicos e os aprendizados adquiridos.

• O uso de simuladores computacionais também é uma boa opção, já que


ilustram vários fenômenos naturais que não poderiam ser realizados em
laboratórios. Uma boa plataforma de simuladores é a PHET da Universidade
do Colorado, totalmente gratuita, traduzida em língua portuguesa e com
várias opções de experimentos de física, química, matemática e biologia. Os
simuladores podem ser utilizados de forma individual pelos estudantes no
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 39

laboratório de informática ou podem ser projetados em sala pelo professor.


Link para a plataforma: https://phet.colorado.edu/pt_BR/

Sugestões de referência:

MINAS GERAIS. Boas Práticas - Material Complementar. Disponível em:


https://drive.google.com/file/d/1kK7HcRssrhKO7IIWZ5NU8H9AqsIjWNXk/view?pli=.
Acesso em: 25 jun. 2024,

PONTOCIÊNCIA. 586 vídeos para se trabalhar com Ciência. Disponível em:


https://www.youtube.com/channel/UC8h3yl2rXdYuNekaoDyewXQ. Acesso em: 25 jun.
2024.

UNICAMP. Recursos educacionais multimídia para a matemática do ensino


médio. Disponível em: https://m3.ime.unicamp.br/recursos?filter=experimentos. Acesso
em: 25 jun. 2024.

• Pesquisa e Intervenção

Componente que tem como premissa a pluralidade do conhecimento, busca


fomentar no estudante a visão crítica de sua realidade social, por meio da criação de
projetos que direcionam a turma a encontrar soluções práticas para os problemas
estudados.

Sugestão de Sequência Didática a ser desenvolvida:

• Escolha do problema que será estudado, que pode ser voltado para a saúde,
como a importância da vacinação, dentre outros de interesse da turma.
Sugerimos que o tema seja atual e de grande relevância para a comunidade
escolar e a sociedade, que seja capaz de desenvolver, nos estudantes, o senso
crítico e a capacidade de trazer soluções para os problemas apontados na
pesquisa.

• Leituras e pesquisas em diversas referências bibliográficas; interpretação e


análise de textos, gráficos, podcasts, tabelas, infográficos; seleção de
informações e dados matemáticos para entendimento de possíveis causas
que levaram ao problema;

• Coleta de dados, planejamento e execução de pesquisa amostral estatística;

• Tabulação dos dados coletados, construção de tabelas, gráficos de frequência


e outras representações visuais com base nos dados obtidos, incluindo ou não
o uso de softwares. Com base nos dados analisados, os estudantes podem
desenvolver modelos matemáticos para representar e explicar os fenômenos
observados, apresentando os resultados de maneira clara e organizada.

• Análise ética, crítica e reflexiva dos dados e proposição de possíveis soluções


para o problema selecionado;
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 40

• Aplicação das soluções propostas e registros de resultados;

• Comunicação de resultados, por meio de: relatórios, artigos científicos,


palestras, cartazes, debates, rodas de conversa, banners, manuais, panfletos,
anúncios para internet, podcasts ou vídeos.

Sugestão de referências para o tema “A importância da vacinação”:

MENEZES, Jones Baroni Ferreira de; GOMES, Roberta de Moura Borges. Ensino
investigativo sobre a importância da vacinação para a promoção da saúde. Disponível
em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/31718/23056.
Acesso em: 25 jun. 2024.

PORTAL DO BUTANTAN. Tira dúvidas. Disponível em:


https://butantan.gov.br/covid/butantan-tira-duvida/tira-duvida-noticias. Acesso em: 25
jun. 2024.

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Importância da vacinação. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/importancia-vacinacao.htm. Acesso em
25 de jun. de 2024.

MENEZES, Jones Baroni Ferreira de; GOMES, Roberta de Moura Borges. Ensino
investigativo sobre a importância da vacinação para a promoção da saúde. Disponível
em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/31718/23056.
Acesso em: 25 jun. 2024.

• Estudos Orientados

Este componente busca ensinar aos estudantes técnicas de estudo que


contribuam para a aprendizagem. Para a Semana de Intervenção, é preciso que ocorra
um planejamento entre o EEBCG/PCG, o Professor de Estudos Orientados, de
Matemática e de Língua Portuguesa para identificarem a causa raiz das dificuldades de
aprendizagem, elencarem as prioridades de estudo, escolherem as técnicas de estudo
que melhor trabalham com as habilidades não consolidadas pelos estudantes e
realizarem a gestão da agenda de estudos baseada nas prioridades e objetivos desta
Semana. Também podem ser usadas tutorias, nas quais o tutor será aquele estudante
que domina a matéria.

Sugestões de técnicas de estudo do material estruturado de Estudos


Orientados, disponível em:
https://drive.google.com/file/d/14thH3xlvCzUjr8XymmAKWfeQjtFTjftK/view.

• Elaborar esquemas a partir dos objetos de estudo (Aulas 25 e 26 -


Esquematizando - páginas 127 a 134)

• Aplicar estratégias para a leitura e entendimento de gráficos (Aulas 27 e


28 - Gráficos e Infográficos - páginas 135 a 143).
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 41

• Identificar fatores que subsidiem a veracidade das informações e a


importância da busca de fontes de pesquisa confiáveis (Aulas 31 e 32. Só
porque está escrito não significa que seja verdade!. Páginas 158 a 166)

• Identificar a organização necessária para estudar em grupo (Aulas 35 e 36


Aprendendo com o outro. Páginas 181 a 191)

OBSERVAÇÃO:

O acesso ao material referente ao EMTI só é liberado para o domínio


@educacao.mg.gov.br

6. ACOMPANHAMENTO E APOIO EDUCACIONAL

6.1. Equipe SRE e equipe PRA

• A Superintendência Regional de Ensino deverá acompanhar e monitorar as


atividades realizadas pelas escolas nessa semana, organizando a equipe
pedagógica, o NGPR e o Serviço de Inspeção Escolar (quando possível) para
que realizem visitas amostrais em escolas de sua jurisdição.

• Os Núcleos de Gestão Pedagógica Regionais (NGPRs) deverão preencher


relatório, por meio do Google Forms, contendo as informações do
acompanhamento e do monitoramento realizado nas escolas de sua
regional, bem como aquelas enviadas pelas próprias escolas. O relatório
deverá ter informações qualitativas, quantitativas e conclusivas sobre o
trabalho dessa semana.

6.2. Gestão escolar

• Promover o envolvimento da comunidade escolar na organização e


planejamento das atividades a serem realizadas na semana de 08 a 12 de
julho, garantindo a presença dos estudantes.
• Orientar os estudantes e seus responsáveis sobre a importância da presença
e da participação de todos durante a semana de 8 a 12 de julho, conforme
cronograma constante no Memorando-Circular nº 200/2024/SEE/SB -
Orientação.
• Organizar, articular e mobilizar os professores e especialistas da escola para a
importância dessa semana e para o trabalho diferenciado a ser realizado,
conforme orientações deste documento, a fim de garantir as condições para
a promoção do desenvolvimento dos estudantes e a melhoria da
aprendizagem.
• Acompanhar e auxiliar a organização dos diferentes ambientes de
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 42

aprendizagem, assegurando apoio logístico e estratégico para o


desenvolvimento das atividades.
• Participar e coordenar a síntese da Semana de Intervenção Pedagógica,
promovendo momentos coletivos de autoavaliação sobre ações realizadas.

6.3. Equipe pedagógica escolar

• A equipe pedagógica, após apropriação de seus resultados e mapeamento


das turmas e estudantes que necessitam de atenção diferenciada, deve
sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância da Semana da
Intervenção Pedagógica.

• Organizar, nos dias escolares, momentos para alinhamento coletivo acerca do


documento da Semana de Intervenção Pedagógica, destacando as
atividades sugeridas nos links específicos para conhecimento e adequações
necessárias.

• Assegurar o envolvimento e participação de todos os professores da escola


nas realização das atividades da Semana de Intervenção Pedagógica.

• Promover o encerramento da semana com uma síntese dos trabalhos


desenvolvidos, contemplando devolutiva e escuta dos estudantes acerca do
alcance dos objetivos apresentados no início da ação, bem como,
assegurando um momento de reflexão e diálogo entre os pares sobre os
pontos positivos e as oportunidades de melhoria, considerando as
metodologias utilizadas, a revisão do planejamento de acordo com os
resultados, o engajamento e participação dos estudantes, entre outros.

6.4. Professor(es)

• Analisar os resultados educacionais e organizar as estratégias de


agrupamento dos estudantes.

• Conhecer o documento da Semana, apropriando-se das atividades sugeridas


e realizando as adequações necessárias aos agrupamentos e níveis de
aprendizagem.

• Elaborar outras propostas de atividades conforme as especificidades


identificadas nos seus resultados.

• Corresponsabilizar-se pela execução das atividades de intervenção,


independente do seu componente curricular.

• Acolher, escutar e fornecer devolutivas constantes sobre o desenvolvimento


individual e coletivo dos estudantes ao longo da realização das atividades.
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 43

• Avaliar individual e coletivamente as ações realizadas na semana,


fortalecendo a comunidade de aprendizagem entre os pares.
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 44

7. REFERÊNCIAS

INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA. Jogos: Divisores em Linha. Programa Institucional de Bolsas


de Iniciação à Docência, Campus Alegrete. Disponível em:
http://iffmauricio.pbworks.com/w/file/fetch/71281780/17%20Jogos%205.pdf. Acesso em: 28 jun.
2024.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais. Disponível
em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br. Acesso em: 01 jul 2024.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Paineis SEE/MG. Disponível em:


https://dados.educacao.mg.gov.br/relatorios. Acesso em: 01 jul 2024.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Portal das Avaliações. Disponível em:
https://avaliacoes.educacao.mg.gov.br/in%C3%ADcio. Acesso em: 28 jun. 2024.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Portal Simave. Disponível em:


simave.educacao.mg.gov.br. Acesso em: 28 jun. 2024.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Resolução SEE n.º 4.948/2024, de 25 de janeiro
de 2024. Dispõe sobre a organização e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de
Educação Básica de Minas Gerais e dá outras providências. Disponível em:
https://www.educacao.mg.gov.br/documentos-legislacao/resolucao-see-n-o-4-948-2024/ . Acesso
em: 01 jul 2024.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. SIMAVE. Coleção de Divulgação e Apropriação


de Resultados. Disponível em: https://simave.educacao.mg.gov.br/#!/colecoes. Acesso em: 01 jul
2024.

PARANÁ. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor.Uso de jogos


de frações na Sala de Apoio à Aprendizagem, 2013. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_
uel_mat_pdp_elaine_da_silva_fedatto.pdf. Acesso em: 26 jun. 2024.

SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; MILANI, Estela. CADERNO DO MATHEMA, Jogos de
matemática de 6° ao 9° ano. Porto Alegre: Artmed, 2007.

SÓ MATEMÁTICA. Gerador de Dominó. Disponível em: https://www.somatematica.com.br. Acesso


em: 27 jun. 2024.

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