Guia Normatização TCC - IfTM

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 157

GUIA PARA NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS

ACADÊMICOS DO IFTM
Fernanda Faustino Nogueira Nunes
Fernanda Imaculada Faria
Gyzely Suely Lima
(Organizadoras)

GUIA PARA NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS DO


IFTM

UBERABA – MG
2024
Comissão responsável

Alairson José da Silva – Bibliotecário


Ana Cláudia Fontes – Bibliotecária
Ana Maria Fônseca Gentil – Técnica em Assuntos Educacionais
Carlos Antonio Alvarenga Gonçalves – Professor
Elis Ane de Oliveira Vieira – Bibliotecária
Elisa Antonia Ribeiro – Professora
Ernani Viriato de Melo – Professor
Fernanda Barbosa Borges Jardim – Professora
Fernanda Faustino Nogueira Nunes – Bibliotecária
Fernanda Imaculada Faria – Bibliotecária
Gleinio André Leal Santos – Bibliotecário
Gyzely Suely Lima – Professora
Leila Márcia Costa Dias – Técnica em Assuntos Educacionais
Liciane Mateus da Silva – Técnica em Assuntos Educacionais
Márcia Aparecida Bellotti Camborda – Bibliotecária
Marcos Roberto Capuci Lima – Diagramador
Nathália de Morais Torres – Bibliotecária
Rosemar Rosa – Bibliotecária
Sandra Mara Trindade – Bibliotecária

Organizadoras

Fernanda Faustino Nogueira Nunes


Fernanda Imaculada Faria
Gyzely Suely Lima

Catalogação na Publicação (CIP)

G 943 Guia para normalização de trabalhos acadêmicos do IFTM / Fernanda


Faustino Nogueira Nunes, Fernanda Imaculada Faria, Gyzely
Suely Lima (Organizadoras). – Uberaba: IFTM, 2024.
155 p.: il.

ISBN 978-65-999569-4-2

1 Trabalhos acadêmicos. 2. Relatórios técnicos e científicos. 3. Normas


da ABNT. I. Nunes, Fernanda Faustino Nogueira (Org.). II. Faria, Fernanda
Imaculada (Org.). III. Lima, Gyzely Suely (Org.). IV. Título.

CDD 808.066

Ficha catalográfica elaborada pela Bibliotecária Fernanda Imaculada Faria – CRB6-2122

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM


Av. Dr. Randolfo Borges Júnior nº 2900 | Univerdecidade | CEP: 38064-300 | Uberaba-MG
Telefone: (34) 3326-1100 | Site: www.iftm.edu.br
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Exemplo de capa – Projeto de pesquisa.........................................23

Figura 2 – Exemplo de folha de rosto – Projeto de pesquisa...........................25

Figura 3 – Exemplo de lista de ilustrações.......................................................26

Figura 4 – Exemplo de lista de figuras.............................................................27

Figura 5 – Exemplo de lista de gráficos...........................................................28

Figura 6 – Exemplo de lista de tabelas............................................................29

Figura 7 – Exemplo de lista de abreviaturas e siglas........................................30

Figura 8 – Exemplo de sumário.......................................................................31

Figura 9 – Exemplo de introdução..................................................................34

Figura 10 – Exemplo de referencial teórico.....................................................36

Figura 11 – Exemplo de metodologia..............................................................38

Figura 12 – Exemplo de capa – TCC (monografia)...........................................45

Figura 13 – Exemplo de folha de rosto – TCC (monografia).............................47

Figura 14 – Exemplo de verso da folha de rosto..............................................48

Figura 15 – Exemplo de folha de aprovação....................................................49

Figura 16 – Exemplo de dedicatória................................................................50

Figura 17 – Exemplo de Agradecimentos........................................................51

Figura 18 – Exemplo de epígrafe.....................................................................52

Figura 19 – Exemplo de resumo......................................................................54


Figura 20 – Exemplo de conclusão..................................................................57

Figura 21 – Exemplo de formulário de identificação.......................................84

Figura 22 – Modelo de capa............................................................................88

Figura 23 – Modelo de quarta capa ou contracapa.........................................89

Figura 24 – Modelo de lombada.....................................................................91

Figura 25 – Modelo de orelha.........................................................................92

Figura 26 – Modelo de folha de rosto.............................................................98

Figura 27 – Exemplo de errata........................................................................99

Figura 28 – Modelo de posfácio....................................................................102

Figura 29 – Modelo de glossário...................................................................103

Figura 30 – Modelo de índice.......................................................................105

Figura 31 – Modelo de colofão.....................................................................106

Figura 32 – Paginação...................................................................................113
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Elementos do projeto de pesquisa................................................22

Quadro 2 - Cronograma de execução..............................................................39

Quadro 3 - Elementos do Trabalho de Conclusão de Curso (monografia).......43

Quadro 4 - Elementos do artigo......................................................................62

Quadro 5 – Estrutura do relatório técnico e/ou científico...............................78

Quadro 6 – Estrutura do livro.........................................................................86

Quadro 7 - Tipos de licenças Creative Commons............................................95

Quadro 8 - Espaçamentos.............................................................................108
LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS

Tabela 1 - Orçamento da mão-de-obra e serviços...........................................39

Tabela 2 – Frequência de medidas referidas para o item


arroz no bloco de consumo alimentar pessoal.............................115

Gráfico 1 – Matrículas presenciais e EADs....................................................116


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

ANPCONT - Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Ciências


Contábeis

CEP - Comitê de Ética em Pesquisa

CEUA - Comissão de Ética no Uso de Animais

CIP - Cataloging in Publication (Catalogação na Publicação)

CRB - Conselho Regional de Biblioteconomia

DOI - Digital Object Identifier

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IFTM - Instituto Federal do Triângulo Mineiro

ISBN - International Standard Book Number (Número Padrão Internacional de


Livro)

NBR - Norma Brasileira

PPC - Projeto Pedagógico do Curso

TCC - Trabalho de Conclusão de Curso


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO..........................................................................................17

1 PROJETO DE PESQUISA................................................................................22

1.1 Capa e elementos pré-textuais................................................................23

1.1.1 Capa......................................................................................................23

1.1.2 Folha de rosto........................................................................................24

1.1.3 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos.............25

1.1.4 Sumário.................................................................................................30

1.2 Elementos textuais...................................................................................32

1.2.1 Introdução.............................................................................................32

1.2.1.1 Tema...................................................................................................32

1.2.1.2 Problema.............................................................................................32

1.2.1.3 Hipótese..............................................................................................33

1.2.1.4 Objetivos.............................................................................................33

1.2.1.5 Justificativa.........................................................................................34

1.2.2 Referencial teórico................................................................................35

1.2.3 Metodologia.......................................................................................... 37

1.2.4 Recursos................................................................................................38

1.2.5 Cronograma..........................................................................................39

1.3 Elementos pós-textuais............................................................................40


1.3.1 Referências............................................................................................40

1.3.2 Apêndice................................................................................................40

1.3.3 Anexo.....................................................................................................40

2 TRABALHOS ACADÊMICOS..........................................................................43

2.1 Capa e elementos pré-textuais................................................................44

2.1.1 Capa......................................................................................................44

2.1.2 Folha de rosto........................................................................................45

2.1.3 Folha de aprovação...............................................................................48

2.1.4 Dedicatória............................................................................................50

2.1.5 Agradecimentos....................................................................................51

2.1.6 Epígrafe.................................................................................................52

2.1.7 Resumo e palavras-chave na língua do texto e na língua estrangeira...53

2.1.8 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos.............54

2.1.9 Sumário.................................................................................................55

2.2 Elementos textuais...................................................................................55

2.2.1 Introdução.............................................................................................55

2.2.2 Desenvolvimento..................................................................................56

2.2.3 Conclusão..............................................................................................56

2.3 Elementos pós-textuais...........................................................................57

2.3.1 Referências............................................................................................58
2.3.2 Apêndice................................................................................................58

2.3.3 Anexo....................................................................................................58

3 ARTIGO CIENTÍFICO.....................................................................................61

3.1 Elementos pré-textuais............................................................................63

3.1.1 Título e subtítulo...................................................................................63

3.1.2 Nome(s) do(s) autor(es)........................................................................63

3.1.3 Resumo na língua do texto...................................................................64

3.1.4 Palavras-chave na língua do texto........................................................65

3.1.5 Título e subtítulo em língua estrangeira..............................................65

3.1.6 Resumo em língua estrangeira.............................................................65

3.1.7 Palavras-chave em língua estrangeira.................................................67

3.1.8 Datas de submissão e aprovação.........................................................67

3.1.9 Identificação e disponibilidade.............................................................68

3.2 Elementos textuais..................................................................................68

3.2.1 Introdução.............................................................................................68

3.2.2 Desenvolvimento..................................................................................68

3.2.3 Conclusão..............................................................................................69

3.3 Elementos pós-textuais...........................................................................69

3.3.1 Referências............................................................................................69

3.3.2 Apêndice...............................................................................................69
3.3.3 Anexo....................................................................................................70

4 RESUMO......................................................................................................72

4.1 Regras de apresentação...........................................................................72

4.2 Resumo simples conforme modelo utilizado pelo IFTM.........................74

4.3 Resumo expandido conforme modelo utilizado pelo IFTM.....................76

5 RELATÓRIO TÉCNICO E/OU CIENTÍFICO......................................................78

5.1 Capa e elementos pré-textuais................................................................79

5.1.1 Capa......................................................................................................79

5.1.2 Folha de rosto........................................................................................79

5.1.3 Agradecimentos....................................................................................80

5.1.4 Resumo na língua do texto...................................................................80

5.1.5 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos.............81

5.1.6 Sumário................................................................................................. 81

5.2 Elementos textuais..................................................................................81

5.3 Elementos pós-textuais...........................................................................82

5.3.1 Referências............................................................................................82

5.3.2 Glossário...............................................................................................82

5.3.3 Apêndice...............................................................................................83

5.3.4 Anexo....................................................................................................83

5.3.5 Índice.....................................................................................................83
5.3.6 Formulário de identificação..................................................................84

6 LIVRO...........................................................................................................86

6.1 Parte externa............................................................................................87

6.1.1 Sobrecapa............................................................................................. 87

6.1.2 Capa...................................................................................................... 87

6.1.3 Folhas de guarda...................................................................................90

6.1.4 Lombada...............................................................................................90

6.1.5 Orelhas.................................................................................................. 91

6.2 Elementos pré-textuais............................................................................93

6.2.1 Falsa folha de rosto...............................................................................93

6.2.2 Folha de rosto........................................................................................93

6.2.2.1 Anverso...............................................................................................93

6.2.2.2 Verso...................................................................................................94

6.2.3 Errata....................................................................................................98

6.2.4 Dedicatória...........................................................................................99

6.2.5 Agradecimento.....................................................................................99

6.2.6 Epígrafe.................................................................................................99

6.2.7 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos...........100

6.2.8 Sumário...............................................................................................100

6.3 Elementos textuais................................................................................101


6.3.1 Prefácio e/ou apresentação................................................................101

6.3.2 Texto.................................................................................................... 101

6.4 Elementos pós-textuais.........................................................................101

6.4.1 Posfácio............................................................................................... 101

6.4.2 Referências..........................................................................................102

6.4.3 Glossário.............................................................................................103

6.4.4 Apêndice.............................................................................................104

6.4.5 Anexo..................................................................................................104

6.4.6 Índice...................................................................................................104

6.4.7 Colofão................................................................................................106

7 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO.........................................................108

7.1 Formato..................................................................................................108

7.2 Fonte......................................................................................................108

7.3 Espaçamento..........................................................................................108

7.4 Margem..................................................................................................109

7.5 Indicativo de seção e numeração progressiva.......................................109

7.6 Parágrafo................................................................................................112

7.7 Paginação...............................................................................................112

7.8 Apresentação de tabelas, ilustrações, siglas, equações e fórmulas,


números e unidades de medida.........................................................................114

7.8.1 Tabelas................................................................................................114
7.8.2 Ilustrações...........................................................................................115

7.8.3 Siglas...................................................................................................116

7.8.4 Equações e fórmulas...........................................................................116

7.8.5 Números e unidades de medida..........................................................117

8 CITAÇÕES...................................................................................................120

8.1 Sistema de chamada..............................................................................120

8.1.1 Sistema autor/data.............................................................................120

8.1.2 Sistema numérico................................................................................121

8.1.3 Citações no texto.................................................................................122

8.1.3.1 Citação direta...................................................................................122

8.1.3.2 Citação indireta.................................................................................124

8.1.3.3 Citação de citação.............................................................................124

8.1.3.4 Citação de comunicação pessoal......................................................125

8.1.3.5 Citação de entrevistas.......................................................................125

8.2 Modelos de citação................................................................................126

9 REFERÊNCIA.............................................................................................. 131

9.1 Modelos de referência...........................................................................131

9.1.1 Livro no todo.......................................................................................131

9.1.2 Monografia no todo em meio eletrônico............................................132

9.1.3 Livro em parte / capítulo.....................................................................133


9.2 Periódico (revistas, jornais etc.).............................................................133

9.3 Eventos (Encontros, Congressos, Jornadas, Semanas, Conferências etc.).....135

9.4 Trabalhos acadêmicos (TCC, dissertação, tese).....................................136

9.5 Norma técnica........................................................................................137

9.6 Material audiovisual..............................................................................137

9.7 Documento Legislativo..........................................................................138

9.8 Documento iconográfico........................................................................138

9.9 Documento cartográfico........................................................................138

9.10 Documento sonoro e musical..............................................................139

9.11 Partitura...............................................................................................140

9.12 Documento eletrônico.........................................................................140

REFERÊNCIAS.......................................................................................144

APÊNDICE A – Capa de TCC (monografia)............................................146

APÊNDICE B – Folha de rosto de TCC (monografia)..............................147

APÊNDICE C – Folha de aprovação do TCC (monografia).....................148

APÊNDICE D – Modelo de resumo expandido.....................................149


APRESENTAÇÃO

Os estudantes enfrentam muitos desafios em sua vida


acadêmica e, durante a elaboração dos trabalhos de conclusão
de curso (TCC), não é diferente. Por se tratar de uma atividade
que requer leitura e tranquilidade quanto à condução de todo o
processo de escrita, desde o início até a apresentação do traba-
lho final, as tarefas podem, por vezes, se tornarem árduas e até
desmotivadoras para os estudantes.
Os trabalhos acadêmicos resultam de uma construção inte-
lectual do estudante-autor, que revela sua capacidade de ler, refle-
tir e interpretar determinada proposição ou realidade a qual se
permite conhecer para apropriar-se de algo ainda desconhecido.
Um mesmo tema ou assunto poderá ser abordado de maneiras
diferentes, requerendo uma lógica na elaboração do arcabouço
teórico, além de análise, síntese e interpretação, elementos que
vão imprimir a identidade do próprio autor.
Posto isso, é importante ressaltar que a apresentação
de um trabalho acadêmico estruturado de forma organizada e
normalizado de acordo com padrões pré-estabelecidos facilita a
compreensão e a avaliação do documento pela comunidade acadê-
mica, além de valorizar a comunicação técnico-científica. Assim,
entende-se que um guia de normalização auxilia na construção de
documentos e facilita a busca de conhecimento sobre a forma de
apresentação de elementos que dão credibilidade aos trabalhos,
como citação e referência das fontes que fundamentam a pesquisa.

17
Este Guia seguiu o padrão da ABNT, teve como embasa-
mento o “Manual para Normatização de Trabalhos de Conclusão
de Curso do IFTM” (2012) e foi idealizado para auxiliar estudan-
tes, professores e técnicos administrativos no ensejo de tornar
mais leve o processo de escrita, facilitando a adequação quanto à
padronização sistemática dos trabalhos científicos. Alguns dados
foram adaptados para atender a realidade da Instituição e pode
ser necessária a consulta direta às normas da ABNT em casos espe-
cíficos. O tipo de fonte sugerida para a digitação dos trabalhos foi
apenas a “Arial”, por não ter serifa e ser mais acessível. Compreen-
de-se que o ato de escrever de acordo com as normas tem como
objetivo padronizar o texto, mas também propiciar o acesso e a
recuperação dos trabalhos de modo a favorecer a produção acadê-
mica no âmbito do IFTM e a divulgação efetiva de tudo o que é
produzido em âmbito regional, nacional e mundial.
Esta obra compreende nove seções, distribuídas sequen-
cialmente ao longo de todo o documento. No capítulo 1, que trata
sobre o projeto de pesquisa, apresentamos todos os elementos que
o compõem, a saber, os pré-textuais, os textuais e os pós–textuais,
bem como exemplos de listas de figuras, quadros e tabelas. Salien-
ta-se que o projeto de pesquisa é uma das etapas da produção do
TCC e sua exigência é definida pelo projeto pedagógico do curso.
O capítulo 2 apresenta a estrutura do trabalho acadêmico.
Neste capítulo, são citados os tipos de TCC, voltados para gradua-
ção, especialização e/ou aperfeiçoamento, dissertação (mestrado)
e tese (doutorado), que serão padronizados de acordo com a NBR
14724.

18
O capítulo 3 foi dedicado ao artigo científico, documento
que apresenta informações e resultados de uma pesquisa de
maneira clara e concisa. De acordo com alguns projetos pedagó-
gicos dos cursos do IFTM, é facultada ao estudante a produção do
artigo para defesa do TCC. A norma que dispõe sobre a padroni-
zação da produção de artigos é a NBR 6022.
O quarto capítulo trata da escrita do resumo, elemento
textual que consta em diversos trabalhos acadêmicos. Este guia
considerou importante apresentar as regras para a apresentação
do resumo bem como os tipos adotados pelo IFTM, a saber, o
simples e o expandido.
O capítulo 5 abordará sobre relatório técnico e/ou cien-
tífico, conforme a NBR 10719 e o livro será tratado no capítulo 6.
Entende-se que é importante apresentar como se dá sua produção
e as regras básicas para sua elaboração visando orientar a comu-
nidade acadêmica.
Nos capítulos 7, 8 e 9, destacam-se os aspectos da padro-
nização exigidos para todos os trabalhos acadêmicos. Assim, no
capítulo 7, são apresentadas as normas gerais para padroniza-
ção de paginação, espaçamento de margens, numeração, tabe-
las, gráficos, entre outras regras. Em relação ao capítulo 8, são
apresentadas as citações e os modelos e formas de fazê-las no
documento. No capítulo 9, apresentam-se as referências biblio-
gráficas, que formam um conjunto padronizado de elementos
descritivos retirados de um documento, que permitem sua iden-
tificação individual.

19
Por fim, dada sua finalidade instrumental, este guia deve
ser um documento de consulta para toda a comunidade, à medida
que dúvidas surjam. Deseja-se que esse material perpasse a vida
acadêmica dos estudantes e possa ser um instrumento de apoio
aos docentes para que juntos produzam documentos padroniza-
dos e que contribuam para o avanço da ciência no país.

As organizadoras

20
1 PROJETO DE PESQUISA

Conforme o regulamento para elaboração e apresentação


de trabalho de conclusão de curso de graduação, o estudante deve
apresentar um projeto de pesquisa quando for exigência prevista
no Projeto Pedagógico de Curso (PPC).
A estrutura do projeto de pesquisa ou do projeto de TCC é
composta por diversos elementos que estão dispostos no quadro
1.
Quadro 1 - Elementos do projeto de pesquisa
ESTRUTURA ELEMENTOS OBSERVAÇÕES
PARTE EXTERNA Capa Obrigatório
Folha de rosto Obrigatório
Lista de ilustrações Opcional
Lista de tabelas Opcional
PRÉ-TEXTUAIS
Lista de abreviaturas e siglas Opcional
Lista de símbolos Opcional
Sumário Obrigatório
Introdução
- Tema
- Problema
- Objetivos (Geral e Específicos) Obrigatório
- Hipótese (quando houver)
TEXTUAIS - Justificativa
- Delimitação
Referencial teórico Obrigatório
Metodologia Obrigatório
Recursos Obrigatório
Cronograma Obrigatório
Referências Obrigatório
PÓS-TEXTUAIS Apêndice(s) Opcional
Anexo(s) Opcional
Fonte: ABNT, 2011.
Nota: Dados trabalhados pela Comissão.

22
1.1 Capa e elementos pré-textuais

1.1.1 Capa
A capa frontal deve reproduzir os elementos essenciais que
identificam o projeto de pesquisa. Deve conter: nome da institui-
ção, nome e sobrenome do autor (sem abreviaturas), título e, se
houver, subtítulo precedido de dois pontos (:) para evidenciar sua
subordinação ao título, local (cidade) e ano da entrega (Figura 1).
Figura 1 – Exemplo de capa – Projeto de pesquisa

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

23
1.1.2 Folha de rosto
A folha de rosto (Figura 2) deve conter, obrigatoriamente,
os elementos necessários à sua identificação:
a) nome do autor: indicar o pré-nome e o sobrenome
do autor de forma completa (sem abreviaturas);
b) título e subtítulo do projeto (se houver) precedido
de dois pontos (:);
c) tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade;
d) nome do professor orientador: indicar o nome e
o sobrenome do professor orientador de forma
completa (sem abreviaturas) e, se houver, devem
ser citados a seguir o nome e o sobrenome
completo (sem abreviaturas) do professor coorien-
tador;
e) local (nome da cidade onde está realizando o curso)
e ano da entrega.

24
Figura 2 – Exemplo de folha de rosto – Projeto de pesquisa

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

1.1.3 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas


e símbolos
Listas elaboradas para relacionar as diferentes ilustrações,
tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos contidos no projeto, na
ordem em que aparecem no texto – condicionadas à necessidade.

25
Recomenda-se que sejam arroladas listas separadas para
cada tipo de ilustração, quando houver mais de 5 (cinco) elemen-
tos a serem relacionados. As listas devem ser elaboradas conforme
a ordem de apresentação no texto, com a designação de cada
item (figura, fotografia, quadro, gráfico etc.), travessão, título e o
número da folha ou página de sua localização no texto, conforme
exemplos a seguir:
Figura 3 – Exemplo de lista de ilustrações

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

26
Figura 4 – Exemplo de lista de figuras

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

27
Figura 5 – Exemplo de lista de gráficos

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

28
Figura 6 – Exemplo de lista de tabelas

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

As abreviaturas, as siglas e os símbolos devem ser listados


em ordem alfabética, seguidos das palavras ou expressões corres-
pondentes grafadas por extenso.

29
Figura 7 – Exemplo de lista de abreviaturas e siglas

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

1.1.4 Sumário
O sumário consiste na relação das principais divisões do
trabalho (capítulos, seções, subseções) na ordem e com a mesma
apresentação tipográfica em que aparecem no texto, com a indica-
ção do número da página inicial da localização no corpo do trabalho.

30
Destaca-se que não devem constar os elementos pré-tex-
tuais e é importante não confundir com o índice que fica localizado
no final do documento. A palavra “Sumário” deve ser centralizada
e com o mesmo tipo de fonte utilizada para as seções primárias.
Na figura 8, consta o modelo de sumário.
Figura 8 – Exemplo de sumário

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

31
1.2 Elementos textuais

1.2.1 Introdução
Consiste na apresentação do trabalho acadêmico como
um todo, em que são destacados a importância do estudo/
pesquisa e os antecedentes que o justifiquem. Deve ser redigida
de forma a despertar a atenção e o interesse do leitor e deve ser
encerrada com a indicação da finalidade do trabalho.
Na parte introdutória deve constar: tema, problema,
hipótese (quando for o caso), objetivos e justificativa. Usualmente,
uma introdução não deve ter mais de 3 ou 4 páginas.

1.2.1.1 Tema
O tema é o assunto geral que é abordado na pesquisa e tem
caráter amplo. É parte preferencialmente da realidade circundante
do pesquisador, por exemplo, de seu contexto social, profissional
ou cultural.

1.2.1.2 Problema
Sem um problema, não há pesquisa. O problema é a mola
propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois de definido o
tema, levanta-se uma questão para ser respondida por meio de
uma hipótese que será confirmada ou negada com o trabalho de
pesquisa. O problema é criado pelo próprio autor e relacionado
ao tema escolhido. O autor, no caso, criará um questionamento
para definir a abrangência de sua pesquisa.

32
Exemplo: A chuva exerce influência no plantio de feijão?

1.2.1.3 Hipótese
Hipótese é sinônimo de suposição. Nesse sentido, hipótese
é uma afirmação categórica (uma suposição) que tenta responder
o problema levantado no tema escolhido para pesquisa. É uma
pré-solução para o problema levantado. O trabalho de pesquisa,
então, irá confirmar ou não a hipótese (ou suposição) levantada.
Exemplo: Considera-se que a chuva influencia o plantio de feijão.

1.2.1.4 Objetivos
Nessa parte do projeto, o estudante formula suas preten-
sões com a pesquisa. Ele define, esclarece e revela os focos de inte-
resse da pesquisa. Os objetivos dividem-se em geral e específicos.
O objetivo geral relaciona-se diretamente ao problema. Ele
esclarece e direciona o foco central da pesquisa de maneira ampla.
Normalmente é elaborado em uma frase, empregando-se o verbo
no modo infinitivo, por exemplo, analisar, avaliar, compreender,
constatar, demonstrar e descrever.
Os objetivos específicos definem os diferentes pontos a
serem abordados, visam confirmar as hipóteses e concretizar o
objetivo geral. Assim como no objetivo geral, os verbos devem
ser empregados no modo infinitivo, por exemplo, elaborar, enten-
der, estudar, examinar, explicar, identificar, inferir, mensurar e
verificar.

33
1.2.1.5 Justificativa
Neste item, o estudante deverá explicitar porque o trabalho
de pesquisa é fundamental para ser realizado. Justificar os benefí-
cios de caráter ambiental, econômico, social, ético, entre outros que
a pesquisa poderá gerar. Deve haver consonância com o tema, com a
hipótese que o pesquisador está estudando e com a sociedade. Assim,
deve-se explicitar a importância do tema a ser estudado.
Figura 9 – Exemplo de introdução

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

34
1.2.2 Referencial teórico
A importância dessa parte do trabalho está relacionada com
a necessidade que tem o pesquisador de saber o que existe na lite-
ratura correlata. O pesquisador deve, então, incluir informações e
sugestões sobre o problema em estudo, bem como confirmar a utili-
dade da pesquisa, quer seja para cobrir lacunas existentes na litera-
tura, quer seja para reforçar trabalhos já realizados e que necessitem
de confirmação e continuação. Dessa forma, suas funções principais
são demonstrar indiretamente a necessidade ou oportunidade do
estudo e auxiliar a interpretação dos resultados.
O referencial teórico – ou revisão de literatura – não deve
ser simples sequência impessoal de resumos de outros trabalhos.
Ele deve incluir, também, uma contribuição do autor para mostrar
que os trabalhos não foram meramente catalogados, mas sim
examinados e criticados objetivamente. Deve-se referir, sempre
que possível, somente aos assuntos que tenham relação direta e
específica com o trabalho proposto. Assim, diferentes trabalhos
que tratam do mesmo assunto devem ser examinados conjunta-
mente.

35
Figura 10 – Exemplo de referencial teórico

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

36
1.2.3 Metodologia
Trata-se de uma descrição completa da metodologia
adotada, que permita a compreensão e a interpretação dos resul-
tados, bem como da reprodução do estudo e da utilização do
método por outros pesquisadores. A exatidão das observações
ou dos dados coletados assim como a eficiência do método utili-
zado são os principais elementos para o sucesso de uma pesquisa.
Por essa razão, é muito importante que o trabalho apresente
uma descrição completa e concisa da metodologia utilizada, que
permita ao leitor não só compreender e interpretar os resultados
mas também reproduzir o estudo, ou ainda a utilização do método
por outros pesquisadores.
Quando pertinente, devem ser destacados, em uma
subdivisão, os procedimentos empregados, com rigor de deta-
lhes, de forma a permitir sua total repetição por outros autores.
Para maior clareza, este item poderá ser subdividido de acordo
com as particularidades de cada área. Em pesquisas qualitati-
vas, a completa descrição das fontes documentais é imprescin-
dível, logo devem-se incluir apenas as informações pertinentes
à pesquisa. Marcas comerciais de equipamentos, drogas etc. só
devem ser incluídas quando necessário para melhor compreen-
são e avaliação do trabalho. Essa parte do projeto de pesquisa
deve incluir, quando cabível, informações sobre o local da
pesquisa, o período de experimento, a população a ser estudada,
a amostragem, os animais ou os cultivares de plantas a serem
utilizadas, entre outros elementos.

37
Figura 11 – Exemplo de metodologia

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

1.2.4 Recursos
Neste item, devem constar todos os gastos com o projeto e
seu planejamento financeiro, incluindo-se aí as contrapartidas, as
depesas com materiais de consumo permanente e a origem destes
recursos. Abaixo (Tabela 1), encontra-se modelo de planilha para
configuração dos recursos.

38
Tabela 1 - Orçamento da mão-de-obra e serviços
Descrição Unidade Quantidade Remuneração (R$) Fonte financiadora
Unitária Total

TOTAL R$
Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

1.2.5 Cronograma
Devem-se especificar todas as atividades cronologica-
mente de todo o trabalho até a defesa de TCC. Abaixo se encontra
um exemplo de cronograma com atividades e datas meramente
ilustrativas (Quadro 2).
Quadro 2 - Cronograma de execução
Meses 2020
Atividades
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
Entrega projeto de
X
pesquisa
Preparo material X
Coleta em campo X
Coleta em
X X
laboratório
Análises dos dados X X
Revisão do trabalho X X X
Entrega cópias do
TCC ao professor X
supervisor (banca)
Defesa TCC X
Correção TCC X
Entrega final TCC
com ficha catalo- X
gráfica
Fonte: Elaborado pela Comissão, 2022.

39
1.3 Elementos pós-textuais

1.3.1 Referências
Constitui-se em uma seção indispensável a todo trabalho
escrito, que faz referência aos documentos consultados na elaboração
dele. Os documentos efetivamente utilizados e citados no texto
devem ser relacionados em uma listagem denominada Referências.
A paginação das referências deve ser sequencial a do texto e, pela
importância na identificação completa dos documentos que o funda-
mentam, estão exemplificadas no capítulo 8, segundo a NBR 6023.

1.3.2 Apêndice
Documento complementar e/ou comprobatório do texto,
elaborado pelo autor, que serve para fundamentar, comprovar ou
ilustrar. É identificado por letra maiúscula consecutiva, travessão
e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas
quando esgotadas as 26 letras do alfabeto.

Exemplo:
APÊNDICE A – Tabela indicando os nomes das fazendas

1.3.3 Anexo
Documento complementar e/ou comprobatório do texto,
não elaborado pelo autor, que serve para fundamentar, compro-
var ou ilustrar. Cada anexo é identificado por letra maiúscula

40
consecutiva, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras
maiúsculas dobradas quando esgotadas as 26 letras do alfabeto.

Exemplo:
ANEXO A – Abreviatura dos meses

A indicação de apêndice ou anexo que faça parte da frase


no decorrer do texto deve ser com a letra inicial maiúscula e a
letra indicativa também maiúscula. Se não fizer parte da frase, a
indicação de algum apêndice ou anexo deve ser com toda a pala-
vra escrita em letras maiúsculas, inclusive a letra indicativa, entre
parênteses.

Exemplos:
A relação das normas da ABNT sobre documentação está
descrita no Apêndice F.
Conforme normas da ABNT (APÊNDICE F).

41
42
2 TRABALHOS ACADÊMICOS

Os trabalhos acadêmicos podem ser: Trabalho de Conclu-


são de Curso (TCC) de graduação,trabalho de conclusão de curso
de especialização e/ou aperfeiçoamento, dissertação (mestrado),
tese (doutorado). A estrutura da monografia é composta por diver-
sos elementos, de acordo com a NBR14724, que estão dispostos
em ordem sequencial, como indica o quadro 3.

Quadro 3 - Elementos do Trabalho de Conclusão de Curso


(monografia)
ESTRUTURA ELEMENTOS OBSERVAÇÕES

PARTE EXTERNA Capa Obrigatório


Folha de rosto Obrigatório
Ficha catalográfica Obrigatório
Folha de aprovação Obrigatório
Dedicatória Opcional
Agradecimento(s) Opcional
Epígrafe Opcional
Resumo na língua do texto Obrigatório
PRÉ-TEXTUAIS Palavras-chave na língua do texto Obrigatório
Resumo em língua estrangeira Obrigatório
Palavras-chave na língua estrangeira Obrigatório
Lista de ilustrações Opcional
Lista de tabelas Opcional
Lista de abreviaturas e siglas Opcional
Lista de símbolos Opcional
Sumário Obrigatório

43
Introdução Obrigatório

Obrigatório
Desenvolvimento

TEXTUAIS - Revisão bibliográfica


- Materiais e métodos
- Resultados Obrigatório
- Discussão
Conclusão

Referências Obrigatório
PÓS-TEXTUAIS Apêndice(s) Opcional
Anexo(s) Opcional

Fonte: ABNT, 2011.


Nota: Dados trabalhados pela Comissão.

2.1 Capa e elementos pré-textuais

2.1.1 Capa
Cobertura (frontal e final) que reveste o trabalho servindo
como proteção do conteúdo. A capa frontal deve reproduzir os
elementos essenciais que identificam o trabalho. Esses elementos
são extraídos das informações da folha de rosto: nome da instituição,
nome e sobrenome completo do autor (sem abreviaturas), título e
subtítulo do trabalho, local e ano (Figura 9) (APÊNDICE A).

44
Figura 12 – Exemplo de capa – TCC (monografia)

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

2.1.2 Folha de rosto


A folha de rosto deve conter, obrigatoriamente, os elemen-
tos necessários à sua identificação, conforme figura 10 e Apêndice B:
a) nome completo do autor (sem abreviaturas);
b) título e subtítulo (se houver): deve ser conciso,
específico e completo, com palvaras que retratam
o assunto do trabalho;

45
c) natureza acadêmica do documento: tipo de trabalho
(trabalho de conclusão de curso, dissertação etc.) e
objetivo (finalidade e grau pretendido); nome da
instituição; área de concentração escolhida;
d) nome completo do professor orientador (sem abre-
viaturas) e, quando for o caso, deve ser citado o
nome completo do professor coorientador (sem
abreviaturas);
e) local (nome da cidade onde está realizando o curso)
e ano de entrega.

46
Figura 13 – Exemplo de folha de rosto – TCC (monografia)

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

No verso da folha de rosto, deverá constar a ficha catalo-


gráfica com a descrição física do documento, elaborada por um
profissional bibliotecário do campus, conforme o Código de Cata-
logação Anglo-Americano vigente (Figura 14).

47
Figura 14 – Exemplo de verso da folha de rosto

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

2.1.3 Folha de aprovação


Deve ser inserida após a folha de rosto e nela deve constar
o nome completo do autor, o título do trabalho e o subtítulo (se
houver), a natureza (tipo de trabalho, objetivo, nome da Instituição,

48
área de concentração), a data de aprovação, o nome completo dos
membros da banca avaliadora com a titulação, a instituição a que
pertencem e a assinatura (APÊNDICE C).
Figura 15 – Exemplo de folha de aprovação

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

49
2.1.4 Dedicatória
É o texto em que o autor presta uma homenagem ou no
qual dedica seu trabalho a alguém; é escrito na parte inferior da
página. A dedicatória é um elemento opcional e deve ser inserida
após a folha de aprovação.
Figura 16 – Exemplo de dedicatória

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

50
2.1.5 Agradecimentos
É um elemento opcional e deve ser inserido após a dedica-
tória. Página em que o autor registra o agradecimento a pessoas
e/ou instituições que contribuíram para a elaboração do trabalho.
Figura 17 – Exemplo de Agradecimentos

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

51
2.1.6 Epígrafe
Folha opcional, inserida após os agradecimentos, que contém
uma citação ou frase e serve como abertura do trabalho ou também
das seções primárias. Deve ser transcrita sem aspas, com espaça-
mento simples, grafada em fonte diferenciada (tamanho/estilo), com
a indicação da fonte, de acordo com a NBR 10520. A obra citada na
epígrafe deve ser referenciada no final do trabalho.
Figura 18 – Exemplo de epígrafe

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

52
2.1.7 Resumo e palavras-chave na língua do texto e
na língua estrangeira
O resumo é um elemento obrigatório, constituído de uma
sequência de frases concisas e objetivas em parágrafo único, sem
enumeração de tópicos, de 150 a 500 palavras, conforme a NBR 6028.
O trabalho deve vir acompanhado de dois resumos, um na
língua portuguesa e outro em idioma estrangeiro (inglês, francês
ou espanhol).
Abaixo do resumo, devem figurar as palavras representati-
vas do conteúdo do trabalho, isto é, as palavras-chave e/ou descri-
tores, separadas entre si por ponto e vírgula e finalizadas por ponto.
As palavras-chave também devem ser traduzidas.

53
Figura 19 – Exemplo de resumo

Fonte: CUNHA; ARAÚJO, 2017.

2.1.8 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas


e símbolos
Listas elaboradas para relacionar as diferentes ilustrações,
tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos contidos no trabalho, na
ordem em que aparecem no texto – condicionados à necessidade.

54
Recomenda-se que sejam arroladas listas separadas para cada
tipo de ilustração, quando houver mais de cinco elementos a serem
relacionados. As listas devem ser elaboradas conforme a ordem de
apresentação no texto, com a designação de cada item (figura, foto-
grafia, quadro, gráfico etc.), travessão, título e número da folha ou
página de sua localização no texto (ver figuras 3, 4, 5, 6 e 7).

2.1.9 Sumário
O sumário consiste na relação das principais divisões do
trabalho (capítulos, seções, subseções) na ordem e com a mesma
apresentação tipográfica em que aparecem no texto, com a indica-
ção do número da página inicial da localização no corpo do trabalho.
Destaca-se que não devem constar os elementos pré-tex-
tuais e é importante não confundir com o índice, que fica localizado
no final do documento. A palavra “Sumário” deve ser centralizada
e com o mesmo tipo de fonte utilizada para as seções primárias.
(Ver figura 8).

2.2 Elementos textuais


É a parte do trabalho onde o tema é apresentado e desen-
volvido. A apresentação do texto pode ser feita em partes, seções
ou capítulos, com subdivisões, desde que contribuam para maior
clareza na dissertação do tema.

2.2.1 Introdução
Consiste na apresentação do trabalho como um todo na qual
são destacadas a importância do estudo e os antecedentes que o

55
justifiquem. Deve conter os objetivos do trabalho, ser redigida de
forma a despertar a atenção e o interesse do leitor e deve ser encer-
rada com a indicação da finalidade do trabalho (Ver figura 9).

2.2.2 Desenvolvimento
Apresentação do texto em seções/capítulos, observando-
-se o encadeamento lógico das ideias, que devem ser expostas e
desenvolvidas com objetividade e clareza. A denominação dos
títulos das seções/capítulos deve ser a mesma apresentada no
sumário.
Em função da área do curso do estudante, o desenvolvi-
mento poderá ser dividido em referencial teórico, material e méto-
dos, seguido de resultados e discussões.

2.2.3 Conclusão
A conclusão deve responder aos objetivos enunciados, por
isso nela não se permite a inclusão de dados novos, ou seja, que
não tenham sido apresentados anteriormente. Trata-se de uma
síntese dos resultados mais marcantes, contendo deduções funda-
mentadas no texto. Deve ser apresentada de forma concisa, com
frases exatas e acompanhar as sequências propostas nos objetivos.
Em alguns casos, poderá ser acrescida ou substituída por consi-
derações finais.

56
Figura 20 – Exemplo de conclusão

Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

2.3 Elementos pós-textuais


Os elementos considerados pós-textuais, introduzidos na
última parte do trabalho, referem-se às partes que complemen-
tam o texto com o objetivo de documentar, esclarecer, confirmar
as ideias ou ilustrar os dados apresentados no estudo. Esta parte
é constituída por: referências, apêndices e anexos.

57
2.3.1 Referências
Constitui uma seção indispensável a todo trabalho escrito,
porque faz referência aos documentos utilizados na elaboração
dele. Para elaboração das referências, consultar o capítulo 8.

2.3.2 Apêndice
Elemento opcional. Conforme a NBR 14724, o apêndice
deve ser precedido da palavra “APÊNDICE” e identificado por
letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título.
Compõe-se dos documentos elaborados pelo autor, servindo como
complementação, comprovação e ilustração ao texto. Na identifi-
cação do apêndice, quando esgotadas as letras do alfabeto, utili-
zam-se letras dobradas.

Exemplo:
APÊNDICE A – Tabela indicando os nomes das fazendas

2.3.3 Anexo
Elemento opcional. O anexo deve ser precedido da palavra
“ANEXO” e identificado por letras maiúsculas consecutivas, traves-
são e pelo respectivo título. Compõe-se dos documentos não
elaborados pelo autor, servindo como complementação, compro-
vação e ilustração ao texto. Na identificação do anexo, utilizam-se
letras dobradas, quando esgotadas as letras do alfabeto.

Exemplo:
ANEXO A – Gráfico indicando o aumento da reprodução

58
A indicação de determinado apêndice ou anexo que faça
parte da frase no decorrer do texto deve ser com a letra inicial
maiúscula e a letra indicativa também maiúscula. Se não fizer
parte da frase, a indicação de algum apêndice ou anexo deve ser
com toda a palavra escrita em letras maiúsculas, inclusive a letra
indicativa, e entre parênteses.

Exemplos:
A relação das normas da ABNT sobre documentação está
descrita no Apêndice F.
Conforme normas da ABNT (APÊNDICE F).

Nota: O Trabalho de Conclusão de Curso que envolver estudo com


seres humanos ou animais, deverá apresentar no final do trabalho,
como ANEXO, o Parecer consubstanciado do CEP (Comitê de Ética
em Pesquisa), ou o Protocolo aprovado emitido pela CEUA/IFTM
(Comissão de Ética no Uso de Animais).

59
60
3 ARTIGO CIENTÍFICO

O artigo científico relata informações e resultados de uma


pesquisa de maneira clara e concisa. Sua característica principal é
ser publicado em periódicos científicos (revista, boletim, anuário
etc.) editado em fascículos com designação numérica e/ou crono-
lógica, em intervalos prefixados (periodicidade), por tempo indefi-
nido, com a cooperação, em geral, de diversas pessoas, abordando
assuntos diversos, dentro de uma política editorial definida.
Segundo a NBR 6022 (2018, p. 2), entende-se por artigo
científico parte de uma publicação com autoria declarada, que
apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resul-
tados nas diversas áreas do conhecimento. Os artigos científicos
podem ser:

a) artigo original: parte de uma publicação que apre-


senta temas ou abordagens originais;
b) artigo de revisão: parte de uma publicação que
resume, analisa, discute ideias, métodos, técnicas,
processos e resultados de informações já publica-
das nas diversas áreas do conhecimento.
A estrutura do artigo é composta pelos elementos que
estão dispostos em uma ordem sequencial, como indica o
quadro 4.

61
Quadro 4 - Elementos do artigo
ESTRUTURA ELEMENTOS OBSERVAÇÕES

Título e subtítulo (se houver) na língua do texto Obrigatório

Título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira Opcional

Nomes do(s) autor(es) Obrigatório

PRÉ-TEXTUAIS Resumo na língua do texto Obrigatório

Resumo em língua estrangeira Opcional

Datas de submissão e aprovação do artigo Obrigatório

Identificação e disponibilidade Opcional

Introdução Obrigatório

TEXTUAIS Desenvolvimento Obrigatório

Considerações finais Obrigatório

Referências Obrigatório

Apêndice(s) Opcional
PÓS-TEXTUAIS
Anexo(s) Opcional

Agradecimento(s) Opcional

Fonte: ABNT, 2018.


Nota: Dados trabalhados pela Comissão.

O artigo tecnológico também é uma modalidade de traba-


lho de conclusão de curso no âmbito do IFTM. Segundo Motta
(2022), “é uma das possibilidades de produto, com o objetivo de
dar publicidade aos resultados de uma pesquisa científica orien-
tada ao uso”. Deve “relatar o problema a ser estudado, assim como
o resultado ou a solução estabelecida para a situação-problema

62
de forma precisa e objetiva” e “ter uma abordagem, predomi-
nante, na solução de problemas e oportunidades de melhoria.”
(ANPCONT, [2020]).

3.1 Elementos pré-textuais

3.1.1 Título e subtítulo


O título faz parte da “etiqueta” do artigo, não é uma frase
com sujeito, verbo e complemento; deve ser conciso, específico e
completo, com palavras que retratam o assunto do artigo. O título
e o subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do
artigo, diferenciados tipograficamente ou separados por dois-pon-
tos (:) e na língua do texto. Devem ser registrados em tamanho
da fonte 12, em negrito e com alinhamento centralizado (espaça-
mento entre linhas 1,5 pt).

3.1.2 Nome(s) do(s) autor(es)


Deve(m) estar acompanhado(s) de breve currículo que
o(s) qualifique(m) na área de conhecimento do artigo, bem
como acompanhado(s) de endereço(s) e eletrônico(s). Tais
elementos devem aparecer em rodapé, indicados por asterisco
na página de abertura, ou opcionalmente no final dos elementos
pós-textuais ou logo após os nomes. Os nomes dos autores
devem ser escritos com fonte de tamanho 12, em negrito e com
alinhamento centralizado (espaçamento entre linhas 1,5 pt). Para
a identificação dos autores, fonte tamanho 10 (espaçamento
entre linhas 1,0 pt), conforme exemplo:

63
Abacaxizeiro cultivado no município de Uberaba, MG
João Alves1; Jorge Gomes2
1Estudante de Engenharia Agronômica, IFTM, Campus Uberaba,
joaoalves@hotmail.com
² Professor do IFTM, Campus Uberaba, MG, jorgegomes@iftm.edu.br

3.1.3 Resumo na língua do texto


Elemento obrigatório, constituído de uma sequência de
frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de
tópicos, não ultrapassando 250 palavras, seguido, logo abaixo, das
palavras-chave e/ou descritores, conforme a NBR 6028. Deve ser
digitado em um só parágrafo em espaçamento simples (1,0 pt) e
fonte de tamanho 12. Segue exemplo:
Resumo: Com o advento e a evolução das tecnologias,
ocorreu uma integração das diferentes mídias, que
alia os recursos de vídeo, áudio, som, animação, texto,
gráficos e outros, ampliando os espaços do processo
ensino-aprendizagem. Dado tal contexto, este artigo
discute o uso pedagógico das TICs no ensino superior.
O objetivo é analisar as concepções sobre as TICs e
seu lugar no processo educativo, a partir do estudo
da produção científica dos pesquisadores das Regiões
Sul e Sudeste que abordaram as TICs no ensino supe-
rior, em dissertações defendidas no período de 2004 a
2008. Dentre os resultados, são pontos comuns entre
os pesquisadores: o estudo interdisciplinar e a educa-
ção com qualidade, tidos como fatores significativos
que podem contribuir para o uso pedagógico das TICs
no contexto educacional. Em conclusão, desafios se
colocam à toda a comunidade acadêmica e as TICs
não solucionam problemas interferentes no processo

64
de ensino e aprendizagem, mas encontram-se direta-
mente ligadas ao contexto pedagógico da escola que,
ao incorporá- las, favorece a construção do conheci-
mento de formas não-lineares e permite estabelecer
a continuidade do processo educativo.

3.1.4 Palavras-chave na língua do texto


Elemento obrigatório que deve figurar logo abaixo do resumo,
antecedidas da expressão “Palavras-chave” e de dois pontos, sepa-
radas entre si por ponto e vírgula e finalizadas por ponto.

Exemplos:
Palavras-chave: educação; práticas pedagógicas; tecnologias
da informação e comunicação; ensino superior; processo
educativo.

3.1.5 Título e subtítulo em língua estrangeira


Elemento opcional. O título e o subtítulo em língua estran-
geira, diferenciados tipograficamente ou separados por dois
pontos (:), precedem o resumo em língua estrangeira.

3.1.6 Resumo em língua estrangeira


Elemento opcional, é a versão do resumo para um idioma
de divulgação internacional, com as mesmas características do
resumo na língua do texto.
Exemplos em língua inglesa e espanhola:

Abstract: With the advent and evolution of technolo-


gies, an integration of different media has occurred. This

65
integration assembles video, audio, sound, animation,
text, graphic and other resources, enlarging the space of
the teaching-learning process. In this context, this article
discusses the pedagogic usage of ICT. Its aim is, starting
from the study of scientific production of researchers
of South and Southeast regions whose dissertations,
defended between 2004 to 2008 approached ICT in
superior teaching, its analyses and conceptions, and its
participation in the educative process. Among the results,
researchers came to common points, such as interdisci-
plinary study and education with quality, which are signif-
icant factors that can contribute for an effective usage of
ICT in educative context. In conclusion, there are chal-
lenges that arise throughout the academic community
that ICT do not solve problems interfering in the process
of teaching and learning, but are directly linked to the
pedagogical context of the school that, by incorpo-
rating them, favor the construction of knowledge in
nonlinear ways and allows establish the continuity of
the educational process.
Resumen: Con el adviento y evolución de las
tecnologías, se ha tenido una integración de las
diferentes midias, que alía los recursos del vídeo, audio,
sonido, animación, texto, gráficos y outros, ampliando
los espacios del proceso enseñanza-aprendizaje.
Delante de este contexto, este artigo discute el uso
pedagógico de las TICs en la enseñanza superior. El
objetivo es analisar las concepciones sobre las TICs y

66
su lugar en el proceso educativo, a partir del estudio
de la producción científica de los pesquisadores de
la Región Sul y Sudeste que abordaran las TICs en la
enseñanza superior, en disertaciones defendidas en
el período de 2004 a 2008. Los resultados presentan
puntos comunes entre los pesquisadores: el estudo
interdisciplinario y la educación con cualidad, tenidos
como fatores importantes que pueden contribuir
para el uso pedagógico de las TICs en el contexto
educacional. En conclusión, surgen desafios que se
imponen a toda la comunidad académica: las TICs no
solucionan problemas que causan interferencias en el
proceso de enseñanza-aprendizaje; pero se encuentra
diretamente relacionadas al contexto pedagógico de la
escuela que, al incorporalas, favorecen la construcción
del conocimiento de formas no lineares y permite
establecer la continuidad del proceso educativo.

3.1.7 Palavras-chave em língua estrangeira


Elemento opcional. Versão das palavras-chave para a
mesma língua do resumo em língua estrangeira, por exemplo:
em inglês Keywords, em francês Mots-clés.

3.1.8 Datas de submissão e aprovação


Elementos obrigatórios. Devem ser indicadas as datas (dia,
mês e ano) de submissão e aprovação do artigo para publica-
ção. Em caso de artigo a ser defendido em banca e não publi-
cado em periódico científico, não há necessidade das informações

67
relacionadas à data de submissão e aprovação.

3.1.9 Identificação e disponibilidade


Elementos opcionais. Pode ser indicado o endereço eletrô-
nico, DOI, suportes e outras informações relativas ao acesso do
documento.

3.2 Elementos textuais

3.2.1 Introdução
Consiste na apresentação do artigo como um todo em que
são destacadas a importância do estudo e os antecedentes que o
justifiquem. Deve ser redigida de forma a despertar a atenção e o
interesse do leitor. Na introdução, devem constar a delimitação do
assunto tratado, os objetivos da pesquisa e outros elementos neces-
sários para situar o tema do artigo. Porém, devido à natureza do
trabalho e, principalmente, à natureza do objeto de pesquisa, essa
parte do artigo pode ter formatos diversos. Assim, a escolha desse
formato fica a critério do orientando e do orientador.

3.2.2 Desenvolvimento
Parte principal do artigo, contém a exposição ordenada e
pormenorizada do assunto tratado. Divide-se em seções e subse-
ções, conforme a NBR 6024, que variam em função da abordagem
do tema e do método. Dependendo da área de atuação, pode
ser subdividido em Material e Métodos, seguido de Resultados
e Discussão.

68
3.2.3 Conclusão
A conclusão é considerada um fechamento do artigo, respon-
dendo aos objetivos enunciados, logo não permite a inclusão de dados
que não tenham sido apresentados anteriormente. Trata-se de uma
síntese dos resultados mais marcantes, contendo deduções funda-
mentadas no texto. Deve ser apresentada de forma concisa, com
frases exatas, e acompanhar as sequências propostas nos objetivos.

3.3 Elementos pós-textuais


Os elementos considerados pós-textuais referem-se às
partes que complementam o texto com o objetivo de documentar,
esclarecer, confirmar as ideias ou ilustrar os dados apresentados
na pesquisa. Essas partes são constituídas por: referências, apên-
dices, anexos e agradecimentos.

3.3.1 Referências
Constituem-se em uma seção indispensável a todo trabalho
escrito, que faz referência aos documentos utilizados na elaboração
dele. Os documentos efetivamente utilizados citados no texto devem
ser relacionados em uma listagem elaborada conforme a NBR 6023.

3.3.2 Apêndice
Elemento opcional. Conforme a NBR 14724, o apêndice
deve ser precedido da palavra “APÊNDICE” e identificado por
letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título.
Constitui-se dos documentos elaborados pelo autor, servindo

69
como complementação, comprovação e ilustração ao texto. Na
identificação do apêndice, quando esgotadas as letras do alfabeto,
utilizam-se letras dobradas.

Exemplo:
APÊNDICE A – Tabela indicando os nomes das fazendas

3.3.3 Anexo
Elemento opcional. O anexo deve ser precedido da palavra
“ANEXO” e identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão
e pelo respectivo título. É constituído pelos documentos não elabo-
rados pelo autor, servindo como complementação, comprovação e
ilustração ao texto. Na identificação dos anexos, utilizam-se letras
dobradas, quando esgotadas as letras do alfabeto.

Exemplo:
ANEXO A – Gráfico indicando o aumento da reprodução

A indicação de um apêndice ou de um anexo que faça parte


da frase no decorrer do texto deve ser feita com a letra inicial
maiúscula e a letra indicativa também maiúscula. Se não fizer
parte da frase, a indicação de algum apêndice ou anexo deve ser
com toda a palavra escrita em letras maiúsculas, inclusive a letra
indicativa, e entre parênteses.

Exemplos:
A relação das normas da ABNT sobre documentação está
descrita no Apêndice F.
Conforme normas da ABNT (APÊNDICE F).

70
4 RESUMO

Apresentação concisa dos pontos relevantes de um docu-


mento, é uma síntese das ideias do texto. A NBR 6028 (2021)
estabelece os requisitos para a redação e a apresentação de resu-
mos, resenhas e recensões, mas neste capítulo apresentaremos
somente as regras básicas para elaboração de um resumo.
A NBR 6028 cita dois tipos de resumos:
a) resumo indicativo: indica apenas os pontos princi-
pais do documento, sem apresentar detalhamen-
tos, como dados qualitativos e quantitativos, e, de
modo geral, não dispensa a consulta ao original;
b) resumo informativo: informa ao leitor finalida-
des, metodologia, resultados e conclusões do
documento, de tal forma que este pode, inclusive,
dispensar a consulta ao original.

4.1 Regras de apresentação


A escrita do resumo deve ser feita conforme segue:
a) deve ser apresentado de forma concisa e, quanto
à apresentação gráfica, segue o padrão do docu-
mento no qual está inserido;
b) precisa evitar símbolos, fórmulas, equações,
diagramas, entre outros, e, quando seu emprego

72
for imprescindível, define-os na primeira vez que
aparecerem;
c) deve ressaltar o conteúdo de um texto; a ordem e
a extensão dos itens do texto dependem do tipo de
resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento
que cada item recebe no documento original;
d) deve ser composto por uma sequência de frases
concisas, afirmativas, e não por enumeração de
tópicos; recomenda-se uso de parágrafo único;
e) em documento técnico ou científico, recomenda-se
o resumo informativo;
f) usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do
singular;
g) quando não estiver contido no documento, deve
ser precedido da referência;
h) as palavras-chave devem figurar logo abaixo do
resumo, antecedidas da expressão “Palavras-chave”,
seguida de dois pontos (:), separadas entre si por
ponto e vírgula, e finalizadas por ponto; devem ser
grafadas com as iniciais em letra minúscula, com
exceção dos substantivos próprios e dos nomes
científicos.

Exemplos:
Palavras-chave: gestação; maternidade; Instituto Puerpério.

73
4.2 Resumo simples conforme modelo utilizado pelo IFTM
O resumo simples é um modelo utilizado pelo IFTM para
submissão de trabalhos em eventos acadêmicos promovidos
pela Instituição. Esse modelo não deve ultrapassar uma página,
conforme as regras apresentadas abaixo:
a) deverá ser escrito em português, em uma página
tamanho A4 com margens superior e inferior 2,5
cm; esquerda e direita de 3,0 cm;
b) deve conter descrição do projeto e objetivo(s)
da pesquisa (breve introdução sobre o trabalho);
fundamentação teórica; metodologia da pesquisa
(relato da metodologia utilizada de forma concisa e
clara); apresentação da síntese dos resultados obti-
dos até o momento, ou, se for o caso, as conclusões
do trabalho de iniciação científica;
c) não serão aceitos resumos com simples descrição
de projeto;
d) não inserir qualquer tipo de figura no corpo do
resumo ou fora dele;
e) realizar rigorosa revisão gramatical, ortográfica, de
digitação, de conteúdo e dados da pesquisa;
f) título centralizado, maiúsculo, negrito, tamanho
14, letra no formato Arial, espaçamento simples
entre linhas;

74
g) os nomes dos autores deverão ser apresentados
por extenso, centralizados, em negrito, separados
por ponto e vírgula, fonte Arial, tamanho 12, com
numeração para identificação no rodapé (neste
caso a escrita será com letra de tamanho 9), espa-
çamento simples entre linhas (o primeiro autor
deverá ser o bolsista, que também será o apresen-
tador do trabalho); no caso de algum impedimento
da presença do bolsista, algum coautor deverá
apresentar o trabalho;
h) o texto do resumo deve ser apresentado na letra
em formato Arial, tamanho 12, sem parágrafo, utili-
zar de 20 a 30 linhas, com espaçamento simples e
alinhamento justificado;
i) as palavras-chave devem conter de 3 a 6 pala-
vras, em ordem alfabética, letra no formato Arial,
tamanho 12, separadas por ponto e vírgula, espa-
çamento de 1,5 entre linhas, e o nome “Palavras-
-chave” deve estar em negrito;
j) apoio e agradecimentos são opcionais, deverão ser
concisos após as palavras-chave.
k) todo o resumo, incluindo título, autores, texto, pala-
vras-chave, apoio e agradecimentos, não deve exce-
der uma página.
l) o resumo deve ser gerado e enviado em arquivo pdf
e não conter mais de 2 MB.

75
4.3 Resumo expandido conforme modelo utilizado
pelo IFTM
O resumo expandido é um modelo utilizado pelo IFTM para
submissão de trabalhos em eventos acadêmicos promovidos pela
Instituição. O apêndice D apresenta o modelo completo desse tipo
de resumo. Seguem abaixo os elementos que compõem o resumo
expandido:

a) título (fonte tamanho 12, negrito);


b) autor(es) / autora(as) (fonte tamanho 12, negrito);
c) identificação do(s) autor(es) / da(s) autora(s) (fonte
tamanho 10);
d) resumo simples (fonte tamanho 12, espaçamento
simples);
e) palavras-chave (separadas por ponto e vírgula, com
letras minúsculas);
f) introdução;
g) metodologia;
h) resultados e discussão;
i) conclusão;
j) referências.

76
5 RELATÓRIO TÉCNICO E/OU CIENTÍFICO

O relatório técnico e/ou científico, conforme a NBR 10719,


é um documento que descreve formalmente o progresso ou o
resultado de pesquisas científicas ou técnicas.
A estrutura de um relatório é composta por parte externa
e interna, conforme o quadro abaixo.
Quadro 5 – Estrutura do relatório técnico e/ou científico
ESTRUTURA ELEMENTOS OBSERVAÇÕES

PARTE EXTERNA Capa Opcional

Folha de rosto Obrigatório

Agradecimentos Opcional

Resumo na língua do texto Obrigatório

Lista de ilustrações Opcional


PRÉ-TEXTUAIS
Lista de tabelas Opcional

Lista de abreviaturas e siglas Opcional

Lista de símbolos Opcional

Sumário Obrigatório

Introdução Obrigatório

TEXTUAIS Desenvolvimento Obrigatório

Considerações finais Obrigatório

78
Referências Obrigatório

Glossário Opcional

Apêndice(s) Opcional
PÓS-TEXTUAIS
Anexo(s) Opcional

Índice Opcional

Formulário de identificação Opcional

Fonte: ABNT, 2015.


Nota: Dados trabalhados pela Comissão.

5.1 Capa e elementos pré-textuais

5.1.1 Capa
A capa é um elemento opcional e deve conter o nome e
o endereço da instituição responsável que solicitou ou gerou o
relatório, número do relatório, ISSN (se houver) e classificação de
segurança (se houver).

5.1.2 Folha de rosto


Elemento obrigatório que deve conter o nome do órgão
ou da entidade responsável que solicitou ou gerou o relatório,
título do projeto, programa ou plano ao qual o relatório está rela-
cionado, título e subtítulo (se houver) precedido de dois pontos,
número do volume (se houver mais de um, deve constar em cada
folha de rosto a especificação do respectivo volume, em algarismo
arábico), código de identificação (se houver, recomenda-se que
seja formado pela sigla da instituição, indicação de categoria, data,

79
indicação do assunto e número sequencial do relatório), classifi-
cação de segurança (que é o grau de sigilo atribuído conforme o
conteúdo), nome do autor (o título e a qualificação e/ou a função
do autor podem ser incluídos, pois servem para indicar sua auto-
ridade no assunto) ou autor-entidade (caso a instituição que soli-
citou o relatório seja a mesma que o produziu, suprime-se o nome
da instituição no campo de autoria), nome da cidade e ano de
publicação.
No verso da folha de rosto deve constar, como elementos
opcionais, a equipe técnica (comissão de estudo, colaborado-
res, coordenação geral, entre outros) e os dados internacionais
de catalogação-na-publicação, conforme o Código de Cataloga-
ção Anglo-Americano vigente, confeccionada por um profissional
bibliotecário. Os dados internacionais de catalogação-na-publi-
cação serão obrigatórios quando não utilizado o formulário de
identificação.

5.1.3 Agradecimentos
Elemento opcional que ressalta o apoio de pessoas ou insti-
tuições na produção do relatório.

5.1.4 Resumo na língua do texto


O resumo é um elemento obrigatório, constituído de
uma sequência de frases concisas e objetivas em parágrafo único,
sem enumeração de tópicos, composto por 150 a 500 palavras,
conforme a NBR 6028.

80
Abaixo do resumo devem figurar as palavras representati-
vas do conteúdo do relatório, isto é, as palavras-chave e/ou descri-
tores, separadas entre si por ponto e vírgula e finalizadas por ponto.

5.1.5 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas


e símbolos
Listas elaboradas para relacionar as diferentes ilustrações,
as tabelas, as abreviaturas, as siglas e os símbolos contidos no
relatório, na ordem em que aparecem no texto – condicionados
à necessidade. As listas devem ser elaboradas conforme a ordem
de apresentação no texto, com a designação de cada item (figura,
fotografia, quadro, gráfico etc.), travessão, título e o número da
folha ou página de sua localização no texto, conforme modelos
apresentados no capítulo 2.

5.1.6 Sumário
É a enumeração das principais divisões do trabalho na
mesma ordem em que aparecem no texto. Os títulos das partes ou
das seções e suas principais divisões devem ser listados no sumário
e escritos como aparecem no corpo do relatório, deve ser usado
o sistema de numeração progressiva, e os elementos pré-textuais
não devem aparecer no sumário.

5.2 Elementos textuais


O texto é composto por introdução, que apresenta os obje-
tivos do relatório, pelas razões de sua elaboração, em que são

81
destacados a importância do estudo/pesquisa e os antecedentes
que o justifiquem. Deve ser redigida de forma a despertar a aten-
ção e o interesse do leitor. Na sequência, há o desenvolvimento,
que detalha a pesquisa ou o estudo realizado (uma descrição
completa da metodologia adotada, que permita a compreensão e
a interpretação dos resultados, bem como a reprodução do estudo
e a utilização do método) e as considerações finais, que se trata de
uma síntese dos resultados mais marcantes, contendo deduções
fundamentadas no texto.

5.3 Elementos pós-textuais

5.3.1 Referências
Referências (elemento obrigatório) são o conjunto padro-
nizado de elementos descritivos, retirados de um documento,
que permite sua identificação individual, conforme a NBR 6023. A
listagem de refêrencias deve conter todos os documentos citados
no relatório.

5.3.2 Glossário
Relação de termos ou expressões usados no texto, de pouco
uso ou compreensão para a área, acompanhados dos respectivos
significados, organizados alfabeticamente. Esse elemento é consi-
derado opcional.

82
5.3.3 Apêndice
Elemento opcional que consiste em materiais complemen-
tares (textos ou documentos) necessários à elucidação do texto.
O apêndice deve ser precedido da palavra “APÊNDICE”,
identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo
respectivo título. São documentos elaborados pelo autor, servindo
como complementação, comprovação e ilustração ao texto. Na
identificação do apêndice, quando esgotadas as letras do alfabeto,
utilizam-se letras dobradas.

5.3.4 Anexo
Elemento opcional que consiste em materiais complemen-
tares (textos ou documentos) necessários à elucidação do texto.
O anexo deve ser precedido da palavra “ANEXO”, identifi-
cado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respec-
tivo título. São documentos não elaborados pelo autor, servindo
como complementação, comprovação e ilustração ao texto. Na
identificação dos anexos, utilizam-se letras dobradas, quando
esgotadas as letras do alfabeto.

5.3.5 Índice
Elemento opcional, cuja elaboração deve ser conforme a
NBR 6034. Trata-se de uma relação de palavras ou frases, ordena-
das segundo determinado critério, que localizam as informações
contidas num texto e remetem a elas. Não confundir índice com
sumário e lista.

83
5.3.6 Formulário de identificação
Elemento opcional que se torna obrigatório quando não utili-
zados os dados internacionais de catalogação na publicação, apre-
senta os dados que identificam o relatório, conforme figura 16.
Figura 21 – Exemplo de formulário de identificação

Fonte: Adaptado da AENOR UNE50135 (1996 apud ABNT, 2015).

84
6 LIVRO

Publicação não periódica que contém acima de 49 páginas,


excluídas as capas, e que é objeto de Número Padrão Internacional
de Livro (ISBN), conforme a NBR 6029.
Este capítulo apresenta as regras básicas para elaboração
de um livro, visando orientar a comunidade acadêmica.
A estrutura do livro é constituída de partes externa e
interna, conforme o quadro abaixo.
Quadro 6 – Estrutura do livro
ESTRUTURA ELEMENTOS OBSERVAÇÕES
Sobrecapa Opcional
Capa Obrigatório
Primeira capa Obrigatório
Segunda e terceira capas Obrigatório
PARTE EXTERNA
Quarta capa ou contracapa Obrigatório
Folhas de guarda Obrigatório
Lombada Obrigatório
Orelhas Opcional
Falsa folha de rosto Opcional
Folha de rosto Obrigatório
Errata Opcional
Dedicatória Opcional
Agradecimento Opcional
PRÉ-TEXTUAIS Epígrafe Opcional
Lista de ilustrações Opcional
Lista de tabelas Opcional
Lista de abreviaturas e siglas Opcional
Lista de símbolos Opcional
Sumário Obrigatório

86
Prefácio e/ou apresentação Opcional
TEXTUAIS
Texto (conteúdo) Obrigatório
Posfácio Opcional
Referências Obrigatório
Glossário Opcional
PÓS-TEXTUAIS Apêndice Opcional
Anexo Opcional
Índice Opcional
Colofão Opcional
Fonte: ABNT, 2023.

6.1 Parte externa

6.1.1 Sobrecapa
É cobertura solta, em geral de papel, que protege a capa
da publicação. Elemento opcional, no caso de ser utilizado, deve
ser constituído de primeira e quarta capas e orelhas.

6.1.2 Capa
Elemento obrigatório. É a proteção do livro, de material
flexível (brochura) ou rígido (encadernado). A primeira e a quarta
capas são as faces externas da publicação. A segunda e a terceira
capas são as faces internas ou verso da primeira e quarta capas.

87
Figura 22 – Modelo de capa

Fonte: PETERSEN; SACK; GABLER, 2019.

Na primeira capa devem ser impressos o(s) nome(s) do(s)


autor(es), o título e o subtítulo (se houver), por extenso, o nome
da editora e/ou logomarca. Recomenda-se a indicação de edição,
local (cidade) e do ano de publicação.
Segunda e terceira capas correspondem às faces internas da
primeira e quarta capas. Não devem conter material de propaganda.

88
Na quarta capa ou contracapa, devem ser impressos o ISBN,
conforme a ABNT NBR ISO 2108, e, se houver, o código de barras.
Podem constar o resumo do conteúdo e o endereço da editora.
Figura 23 – Modelo de quarta capa ou contracapa

Fonte: PETERSEN; SACK; GABLER, 2019.

89
6.1.3 Folhas de guarda
Folhas dobradas ao meio e coladas no começo e no fim do
livro, para prender o miolo às capas duras. Elemento obrigatório
nos livros ou folhetos encadernados em capa dura e elemento
opcional para os livros ou folhetos encadernados com materiais
flexíveis. As folhas de guarda não devem conter texto.

6.1.4 Lombada
Elemento obrigatório, elaborada conforme a ABNT NBR
12225, quando o livro ou o folheto a comportar. Parte da capa que
reúne as margens internas, ou dobras das folhas, também chamada
de dorso. Devem ser inseridos o(s) nome(s) do(s) autor(es), o título
e os elementos alfanuméricos de indicação de volume, fascículo e
data (se houver) e logomarca da editora. De acordo com a norma,
recomenda-se um espaço de 30 mm na borda inferior da lombada
para elementos de identificação da publicação do documento. O
título deve ser impresso no mesmo sentido do(s) nome(s) do(s)
autor(es), abreviado, quando necessário.

90
Figura 24 – Modelo de lombada

Fonte: PETERSEN; SACK; GABLER, 2019.

6.1.5 Orelhas
Elemento opcional. Cada uma das extremidades da sobre-
capa ou da capa do livro, dobrada para dentro e, em geral, com
texto sobre o autor ou o livro. Recomenda-se que contenham os
dados biográficos do autor e comentário sobre a obra. Podem
constar público a que se destina e outras informações.

91
Figura 25 – Modelo de orelha

Fonte: PETERSEN; SACK; GABLER, 2019.

92
6.2 Elementos pré-textuais

6.2.1 Falsa folha de rosto


Elemento opcional. É a folha que antecede a folha de rosto.
No caso de ser utilizada, deve conter no anverso o título do livro por
extenso e no verso, informações relativas à série a que pertence a obra.

6.2.2 Folha de rosto


Elemento obrigatório. Folha que contém os elementos
essenciais à identificação do trabalho no verso e no anverso.

6.2.2.1 Anverso
Os elementos do anverso da folha de rosto devem ser inse-
ridos conforme segue:
a) nome do(s) autor (es): autor individual, entidade
coletiva, nome de pessoa física ou jurídica; coor-
denador(a) e/ou organizador(a), se houver, deve
ser identificado(a)(s) pelo nome seguido do tipo
de participação;
b) o título e o subtítulo (se houver): devem ser diferen-
ciados tipograficamente; a obra em vários volumes
deve ter um título geral e, além deste, cada volume
pode ter um específico;
c) outros colaboradores, se houver: nome de tradu-
tor, ilustrador, compilador, entre outros, deve ser
seguido da respectiva indicação do tipo de parti-
cipação;

93
d) indicação de edição: deve ocorrer a partir da
segunda edição e, se houver extensões, podem ser
indicadas, como revisada, aumentada, entre outras;
e) numeração do volume: deve ser em algarismo
arábico, precedida de sua designação específica
(volume, parte, tomo);
f) nome da editora deve ser inserido na parte inferior
da página;
g) local de publicação: deve ser indicada a cidade da
editora;
h) ano de publicação: apresentado em algarismo arábico
e de acordo com o calendário gregoriano; corres-
ponde ao ano da edição e não ao da reimpressão.

6.2.2.2 Verso
Os elementos do verso da folha de rosto devem ser inseri-
dos conforme segue:
a) direito autoral: deve compreender, obrigatoria-
mente nesta ordem, o símbolo de copirraite©, o
ano de formalização do contrato de direito autoral
e o detentor dos direitos;

Exemplo:
©2014 Penso

b) direito de reprodução do livro ou parte dele: devem


ser registradas informações sobre autorização de
reprodução do conteúdo da publicação;

94
Exemplos:
Todos os direitos reservados à Editora UFV.
Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde
que citada a fonte.
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por
qualquer meio, sem a prévia autorização deste Órgão.

Exemplos de licenças Creative Commons no quadro abaixo:


Quadro 7 - Tipos de licenças Creative Commons
SÍMBOLO ATRIBUIÇÃO PERMISSÃO DA LICENÇA
A marca Domínio Público permite que os
CC0 -Domínio criadores de conteúdo renunciem a todos
Público os direitos e coloquem um trabalho no
domínio público.
Permite que outros distribuam, remixem,
adaptem e criem a partir do seu trabalho,
mesmo para fins comerciais, desde que
Atribuição CC lhe atribuam o devido crédito pela criação
BY original. É a licença mais flexível de todas
as licenças disponíveis. É recomendada
para maximizar a disseminação e o uso
dos materiais licenciados.
Permite que outros remixem, adaptem e
criem a partir do seu trabalho, mesmo para
fins comerciais, desde que lhe atribuam o
devido crédito e que licenciem as novas
criações sob termos idênticos. Esta licença
costuma ser comparada com as licenças de
Atribuição software livre e de código aberto “copyleft”.
Compartilha Todos os trabalhos novos baseados no seu
Igual CC BY-SA terão a mesma licença, portanto quaisquer
trabalhos derivados também permitirão o
uso comercial. Esta é a licença usada pela
Wikipédia e é recomendada para materiais
que seriam beneficiados com a incorpora-
ção de conteúdos da Wikipédia e de outros
projetos com licenciamento semelhante.

95
Permite a redistribuição, comercial e não
Atribuição
comercial, desde que o trabalho seja
Sem Derivações
distribuído inalterado e no seu todo, com
CC BY-ND
crédito atribuído ao autor.

Permite que outros remixem, adaptem e


criem a partir do seu trabalho para fins não
comerciais, e embora os novos trabalhos
Atribuição
tenham de lhe atribuir o devido crédito e
Não Comercial
não possam ser usados para fins comer-
CC BY-NC
ciais, os usuários não têm de licenciar
esses trabalhos derivados sob os mesmos
termos.

Atribuição Permite que outros remixem, adaptem


NãoComercial e criem a partir do seu trabalho para fins
Compartilha não comerciais, desde que atribuam a
Igual você o devido crédito e que licenciem as
CC BY-NC-SA novas criações sob termos idênticos.

Esta é a mais restritiva das seis licen-


ças principais, só permitindo que outros
Atribuição
façam download dos seus trabalhos e os
SemDerivações
compartilhem desde que atribuam crédito
SemDerivados
a você, mas sem que possam alterá-los de
CC BY-NC-ND
nenhuma forma ou utilizá-los para fins
comerciais.

Fonte: Disponível em: https://br.creativecommons.net/licencas/. Acesso em:


12 abr. 2023.

c) título original: quando a obra for uma tradução, o


título original deve ser mencionado;

Exemplo:
Título original: Twelve years a slave.

96
d) outros suportes disponíveis podem ser registrados
se houver;

Exemplo:
Disponível também em formato digital.

e) créditos: créditos institucionais, comissão cientí-


fica, técnica ou editorial; créditos técnicos (projeto
gráfico, normalização, revisão, entre outros), órgãos
de fomento;
f) dados internacionais de catalogação na publicação
(CIP): devem ser elaborados conforme o código de
catalogação vigente, devem constar abaixo da ficha
catalográfica o nome e o número de registro, no
Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB), do
bibliotecário responsável pela catalogação;
g) dados de identificação da editora, informações
como nome, endereço e localização eletrônica.

97
Figura 26 – Modelo de folha de rosto

Fonte: PETERSEN; SACK; GABLER, 2019.

6.2.3 Errata
Elemento opcional. Lista que indica as páginas e linhas
em que ocorrem erros, seguidas das devidas correções. Deve ser
inserido logo após a folha de rosto, constituído pela referência da
publicação e pelo texto da errata.

98
Figura 27 – Exemplo de errata
ERRATA
SILVA, Maria José. Aplicações da computação na nuvem: utilização
pelas empresas e instituições públicas. 2017. 126 f. Dissertação
(Mestrado) - Departamento de Ciência da Computação, Instituto
Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2017.

Página Linha Onde se lê Leia-se


39 10 escabilidade escalabilidade
Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

6.2.4 Dedicatória
Elemento opcional. Texto em que o autor presta homena-
gem e/ou dedica seu trabalho a alguém. Deve ser apresentada em
página ímpar (ver figura 16).

6.2.5 Agradecimento
Elemento opcional. Texto em que o autor faz agradecimen-
tos às pessoas que contribuíram para a elaboração da publicação.
Deve ser apresentado em página ímpar, podendo constar também
na apresentação ou no prefácio (ver figura 17).

6.2.6 Epígrafe
Elemento opcional e elaborado conforme a ABNT NBR
10520. Texto em que o autor apresenta uma citação, seguida de
indicação de autoria, relacionada à matéria tratada no corpo do

99
trabalho. Deve ser colocado em página ímpar, podendo constar,
também, nas páginas capitulares. A referência da epígrafe deve
ser inserida em nota de rodapé e elaborada conforma a ABNT NBR
6023 (ver figura 18).

6.2.7 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas


e símbolos
Elemento opcional que é utilizado para localização no
corpo do texto. A lista de ilustrações é elaborada de acordo com
a ordem apresentada na obra, com cada item designado por seu
nome específico, acompanhado do respectivo número da página.
Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria
para cada tipo de ilustração. A de tabelas também é elaborada
de acordo com a ordem apresentada na obra, com cada item
designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo
número da página. A lista de abreviaturas e siglas consiste na rela-
ção alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas na obra, segui-
das das palavras ou das expressões correspondentes grafadas por
extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada
tipo e a lista de símbolos de acordo com a ordem apresentada no
texto, com o devido significado (ver figuras 3, 4, 5, 6 e 7).

6.2.8 Sumário
Elemento obrigatório. É elaboração das divisões, seções e
outras partes documento, na mesma ordem e na grafia que nele
sucede. Elaborada conforme a NBR 6027 (ver figura 8).

100
6.3 Elementos textuais

6.3.1 Prefácio e/ou apresentação


Elementos ocpionais que devem começar em página ímpar,
sem indicativo de seção. Recomenda-se o mesmo destaque tipo-
gráfico utilizado nas seções primárias. Se houver em nova edição
um novo prefácio, este deve preceder os anteriores, apresentados
sequencialmente dos mais recentes aos mais antigos, com indica-
ção do número da edição correspondente.

Exemplo:
Prefácio à 7ª edição.

6.3.2 Texto
É parte do trabalho em que é desenvolvido o conteúdo,
antecedida, opcionalmente, por prefácio e/ou apresentação. O
livro pode ser dividido em capítulos, partes, entre outras formas.

6.4 Elementos pós-textuais


São elementos que completam o trabalho. A ordem de
apresentação desses elementos segue abaixo:

6.4.1 Posfácio
Elemento opcional. Texto informativo ou explicativo, poste-
rior à conclusão do texto que, de alguma forma, altere ou confirme
seu conteúdo. Deve começar em página ímpar após os elementos
textuais.

101
Figura 28 – Modelo de posfácio

Fonte: MORAES, 2007.

6.4.2 Referências
Elemento obrigatório. É o conjunto padronizado de
elementos descritivos, retirados de um documento, que permite
sua identificação individual. As referências devem ser elaboradas
conforme a ABNT NBR 6023.

102
6.4.3 Glossário
Elemento opcional. Lista em ordem alfabética de palavras
ou expressões técnicas de uso restrito ou sentido obscuro, utili-
zadas no texto, acompanhadas das respectivas definições. Deve
começar em página ímpar.
Figura 29 – Modelo de glossário

Fonte: HAYKIN, 2011.

103
6.4.4 Apêndice
Elemento opcional. Texto ou documento elaborado pelo
autor, a fim de complementar sua argumentação. O(s) apêndice(s)
é(são) identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, traves-
são e pelo(s) respectivo(s) título(s). Utilizam-se letras maiúsculas
dobradas na identificação dos apêndices quando esgotadas as
letras do alfabeto.

6.4.5 Anexo
Elemento opcional. Texto ou documento não elaborado
pelo autor que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.
O(s) anexo(s) é(são) identificado(s) por letras maiúsculas consecu-
tivas, travessão e pelo(s) respectivo(s) título(s). Utilizam-se letras
maiúsculas dobradas na identificação dos anexos quando esgota-
das as letras do alfabeto.

Exemplo:
ANEXO A – Tipos de licenças

6.4.6 Índice
Elemento opcional. Relação de palavras ordenadas segundo
determinado critério, que localiza e remete para informações conti-
das no texto. Elaborada conforme a ABNT NBR 6034.

104
Figura 30 – Modelo de índice

Fonte: SILVA, 2008.

105
6.4.7 Colofão
Elemento opcional. É a indicação das especificações gráfi-
cas da publicação no final do livro, do nome do impressor, local,
data da impressão e outras características tipográficas da obra,
localizada preferencialmente na última folha do miolo. No caso
de a composição e a impressão serem executadas em mais de um
estabelecimento, indicam-se os dados de todos eles.
Figura 31 – Modelo de colofão

Fonte: MARTINS, 2013.

106
7 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

7.1 Formato
Papel branco, tamanho A4 (21cm x 29,7cm), texto na cor
preta, pode-se utilizar outras cores somente para ilustrações.
Para impressão, os elementos pré-textuais (parte anterior
ao texto, até o sumário) devem ser digitados no anverso das folhas,
com exceção da ficha catalográfica, que deve ser impressa no verso
da folha de rosto, na parte inferior, centralizada.

7.2 Fonte
Para digitação, utilizar a fonte Arial, tamanho 12, para todo
o texto, inclusive capa, títulos das seções e subseções do trabalho,
e fonte tamanho 10 para citações de mais de três linhas, notas de
rodapé, paginação, ficha catalográfica, legendas e fontes das ilus-
trações e das tabelas.

7.3 Espaçamento
Segue abaixo o espaçamento a ser seguido nos trabalhos
acadêmicos (Quadro 8).
Quadro 8 - Espaçamentos
Espaço 1,5 Em todo o texto corrido.
Citações de mais de 3 linhas, notas de rodapé, referências,
legendas das ilustrações e das tabelas, ficha catalográfica,
Espaço simples
natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição e área
de concentração.

108
Para separar os títulos das seções e o texto.
Para separar os títulos das subseções e o texto que os
Um espaço 1,5
precede e que os sucede
Para separar citações de mais de 3 linhas do texto.
Dois espaços simples Para separar uma referência de outra na lista de referência
ou um espaço em ao final do trabalho (é o mesmo que um espaço simples
branco em branco entre si).
Fonte: Elaborado pela Comissão, 2022.

Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho,


o objetivo, o nome da instituição e a área de concentração devem ser
alinhados do meio da mancha gráfica para a margem direita.

7.4 Margem
As folhas devem apresentar margem esquerda e superior
de 3 cm; direita e inferior de 2 cm para o anverso.
Para trabalhos impressos, o verso da folha deve ter 3 cm
para margem direita e superior; esquerda e inferior de 2 cm.

7.5 Indicativo de seção e numeração progressiva


Indicativo de seção ou subseção é o número ou grupo
numérico que antecede cada seção do documento. O indicativo
numérico em algarismo arábico de uma seção precede seu título,
alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere.
As seções podem ser primária, secundária, terciária, quater-
nária, quinária (recomenda-se usar até a seção quinária). As seções
e subseções são usadas para expor o texto numa sequência lógica
inter-relacionando a matéria e para permitir sua localização.
Os títulos das seções primárias devem ser digitados em

109
fonte tamanho 12, com letras maiúsculas (caixa alta) e negrito,
começam em página ímpar (anverso), na parte superior da mancha
gráfica, separados do texto que os sucede por um espaço entre as
linhas de 1,5. Da mesma forma, os títulos das subseções devem
ser digitados em fonte tamanho 12, com letras minúsculas (caixa
baixa), negrito e separados do texto que os precede e que os
sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Títulos que ocupem
mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados
abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.
Os títulos dos elementos pré-textuais (errata, agradecimen-
tos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos,
resumos, sumário) e pós-textuais (referências, glossário, apêndice,
anexo e índice) não possuem indicativo numérico. Devem aparecer
centralizados em caixa alta (letras maiúsculas) e negrito, digitadas
em fonte tamanho 12, na parte superior da página.
A folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe compreen-
dem os elementos sem título e sem indicativo numérico.
Algumas regras devem ser observadas ao dividir o texto
utilizando a numeração progressiva:

a) são empregados algarismos arábicos na numeração,


grafados em números inteiros a partir de 1;
b) o indicativo de seção é alinhado na margem esquerda,
precedendo o título e dele separado por um espaço,
não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer
sinal após o indicativo de seção ou de seu título;

110
c) o indicativo de uma seção secundária é constituído pelo
indicativo da seção primária a que pertence, seguido do
número que lhe for atribuído na sequência do assunto
e separado por ponto conforme abaixo:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA (caixa alta, em negrito)
1.1 Seção secundária (caixa baixa, com letra inicial
maiúscula, em negrito)
1.1.1 Seção terciária (caixa baixa, com letra inicial
maiúscula, em negrito e itálico)
1.1.1.1 Seção quaternária (caixa baixa, com letra
inicial maiúscula, em itálico)
1.1.1.1.1 Seção quinária (caixa baixa, com letra
inicial maiúscula, sem destaque)

d) o texto deve iniciar em outra linha;


e) os títulos das seções primárias devem iniciar em
folha distinta;
f) quando for necessário enumerar os diversos assun-
tos de uma seção que não possua título, esta deve
ser subdividida em alíneas e subalíneas que devem
seguir as seguintes regras:
- as alíneas são representadas por letras minúsculas,
seguidas de parênteses e ordenadas alfabeticamente;
- o trecho final do texto correspondente, anterior às
alíneas, termina em dois pontos;

111
- as letras indicativas das alíneas são reentradas em
relação à margem esquerda;
- o texto da alínea e da subalínea começa por letra
minúscula e termina em ponto-e-vírgula, exceto a
última que termina em ponto;
- a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea
começam sob a primeira letra do texto da própria
alínea;
- as subalíneas devem começar por um travessão
(hífen), colocado sob a primeira letra do texto da
alínea correspondente, dele separadas por um
espaço;
- as linhas seguintes do texto da subalínea começam
sob a primeira letra do próprio texto.

7.6 Parágrafo
O parágrafo deve ser recuado a 1,25cm da margem
esquerda da página.
No caso de citações de mais de três linhas, deve-se obser-
var um recuo de 4 cm da margem esquerda.

7.7 Paginação
As folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas
sequencialmente, mas não numeradas. A numeração inicia-se na
primeira página do texto, mas a contagem é realizada a partir da
folha de rosto. A numeração deverá ser em algarismos arábicos,

112
no canto superior direito da folha, quando os trabalhos forem digi-
tados somente no anverso de todas as folhas.
Quando o trabalho for digitado e impresso em anverso
e verso, a numeração das páginas deve ser colocada no anverso
da folha, no canto superior direito; e no verso, no canto superior
esquerdo.
No caso de publicações divididas em volumes, a numeração
deve ser mantida do primeiro ao último volume.
Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser nume-
radas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento
à do texto principal.
Figura 32 – Paginação

Legenda: * Folhas contadas, mas não numeradas.


A numeração inicia na Introdução (primeira página do texto).
Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.

113
7.8 Apresentação de tabelas, ilustrações, siglas, equações
e fórmulas, números e unidades de medida
As tabelas apresentam informações normatizadas pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

7.8.1 Tabelas
Normas para apresentação das tabelas:
a) devem aparecer próximas do texto onde estão
sendo discutidas; quando isso for impossível,
devem vir em anexo;
b) a numeração deve ser independente e consecutiva;
c) o título é colocado na parte superior, precedido da
palavra Tabela e de seu número de ordenação, em
algarismos arábicos, em fonte tamanho 12;
d) as tabelas devem ser abertas nas laterais, fechadas
no alto e embaixo por linhas horizontais, deve-se
evitar traços verticais e horizontais para separar as
colunas e linhas no corpo da tabela;
e) as fontes e notas, quando citadas, aparecem no
pé do quadro ou da tabela, após a linha do fecha-
mento, antecedidas pela palavra “Fonte” ou “Nota”,
seguida de dois pontos (:), em fonte tamanho 10;
f) nenhuma casa da tabela deve ficar em branco, apre-
sentando um número ou sinal, cujo significado
deverá ser informado em nota, caso não estejam
em destaque.

114
Tabela 2 – Frequência de medidas referidas para o item arroz no
bloco de consumo alimentar pessoal
Frequência
Medida (%)
Colher de arroz 57,2
Escumadeira 15,0
Colher de sopa 11,3
Concha 9,8
Porção 4,0
Prato raso 1,2
Prato fundo 1,0
Grama 0,2
Colher de sobremesa 0,1
Colher de chá 0,1
Unidade, Colher de café, Pegador, Punhado, Prato de sobremesa,
Xícara de café, Garfada, Xícara de chá, Copo americano, Copo médio, <0,1
Pedaço, Caneca, Caneco, Tigela, Bola, Copo grande, Pescoço, Pote.
Fonte: IBGE, 2008-2009, p. 27.

7.8.2 Ilustrações
As ilustrações (gráficos, diagramas, desenhos, fotografias,
mapas, esquemas, fluxogramas, organogramas, quadros, retra-
tos, plantas etc.) são identificadas na parte superior e na mesma
margem, precedidas da palavra que designa a ilustração e acom-
panhadas do número de ordem de ocorrência no texto em alga-
rismos arábicos, separados por hífen do respectivo título, com
fonte tamanho 12.

Exemplo:
Figura 4 – Organelas celulares

Após a ilustração, na parte inferior, colocar legenda e notas,


quando necessário, e indicar a fonte consultada, que é elemento
obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor.

115
Exemplos:
Fonte: AUTOR, ano, página.
Fonte: Elaborada pelo autor, ano.

A legenda, a fonte e as notas devem ser digitadas com fonte


tamanho 10, e a ilustração dever ser inserida o mais próximo possí-
vel da sua indicação no texto.
Gráfico 1 – Matrículas presenciais e EADs

Fonte: MEC. INEP, 2018.

7.8.3 Siglas
Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma
completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses.
Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

7.8.4 Equações e fórmulas


As fórmulas devem ser apresentadas da seguinte forma:
a) devem ser destacadas do texto;

116
b) pode-se usar uma entrelinha maior que comporte
seus elementos (expoentes, índices e outros);
c) se destacadas do parágrafo, devem ser
centralizadas e, se necessário, numeradas com alga-
rismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita;
d) a separação por falta de espaço deve ser feita antes
do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição,
subtração, multiplicação e divisão.

7.8.5 Números e unidades de medida


a) deve-se evitar o uso de números no início de frases;
b) os algarismos com mais de uma palavra devem ser
escritos na forma de número e algarismo com uma
só palavra, por extenso;

Exemplo:
Aproximadamente 35 pessoas.
Apenas três anos de idade.

c) expressar em números e palavras as unidades


acima de mil;

Exemplo:
6,7 milhões.

d) para expressar porcentagem, inserir o próprio


símbolo (%) precedido de um número;

Exemplo:
95%

117
e) as abreviaturas das unidades de medida devem ser
escritas na mesma linha horizontal, sem espaceja-
mento e não é permitido colocar ponto final, plural,
sinais ou letras;

Exemplo:
13h25min9s, 25 m, 35 kg

f) não se usa plural nem ponto nos símbolos tidos


como sinais convencionais.

Exemplo
h (hora), kg (quilograma), m (metro).

118
8 CITAÇÕES

Citação é a menção no texto de uma informação extraída


de outra fonte que serve, sobretudo, para colocar o trabalho no
contexto da temática desenvolvida, além de dar maior crédito
ao trabalho, sem tirar sua originalidade. O fato de se incorporar
ideias, dados e frases de outros autores, sem fazer menção a eles,
constitui plágio, o que implica em sérias consequências no meio
acadêmico e científico.

8.1 Sistema de chamada


A indicação no texto das fontes utilizadas deve ser feita por
um sistema de chamada, que pode ser autor/data ou numérico.

8.1.1 Sistema autor/data


Neste sistema, a indicação da fonte consultada é feita pelo
sobrenome do autor, em letras maiúsculas e minúsculas. Quando
o autor não é parte da frase, a indicação vem toda entre parênte-
ses, seguido do ano de publicação do documento e das páginas da
citação, quando for possível informá-la no caso de citação direta,
separadas por vírgula. Quando o autor é parte integrante da frase,
somente o ano e a página (citação direta) aparecem entre parên-
tese ou somente o ano (citação indireta).

120
Exemplos:
Citação direta:
“Os tipos de erros mais evidentes que ocorrem na indexação
de assuntos também acontecem na elaboração dos resumos”
(Lancaster, 1993, p. 105).
Citação indireta:
Conforme destacam Castro et al. (1991), o registro da produção
intelectual dos países confirma sua identidade nacional [...].

8.1.2 Sistema numérico


Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma nume-
ração única e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à
lista de referências ao final do trabalho, do capítulo ou da parte, na
mesma ordem em que aparecem no texto. Não se inicia a numera-
ção das citações a cada página. O sistema numérico não deve ser
utilizado quando há notas de rodapé (NBR 10520, 2023).
A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses,
alinhada ao texto, ou situada pouco acima da linha do texto em
expoente à mesma linha, após a pontuação que fecha a citação.

Exemplo:
“A fogueira em que são lançados os maus livros constitui a figura
invertida da biblioteca encarregada de proteger e preservar o
patrimônio textual” (8).

121
8.1.3 Citações no texto
A transcrição de textos extraídos de documentos de outros
autores pode ser feita de forma direta e indireta.

8.1.3.1 Citação direta


Citação direta é a transcrição literal de parte de um texto,
conservando-se a grafia, a pontuação, entre outros aspectos. As cita-
ções diretas no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre
aspas duplas. Utiliza-se aspas simples para indicar citação no interior
da citação. Recomenda-se que os textos transcritos literalmente sejam
acompanhados do nome do autor, do ano de publicação e da indica-
ção da respectiva página, mesmo adotando-se o sistema numérico.
É importante informar que, ao transcrever o texto, a pontuação final
desta citação é o ponto final e depois as aspas (.”) e não o contrário.

Exemplo:
“Em anos recentes, as instituições acadêmicas começaram a
questionar se seus empregados devem transferir o direito autoral
às editoras.” (Meadows, 1999, p. 177).

No caso de citações no texto que ultrapassem as três linhas,


deve-se apresentá-las recuadas 4 cm da margem esquerda, sem
as aspas e com o texto transcrito com entrelinhamento (simples)
e letras menores (fonte 10) que os utilizados no texto do trabalho.

122
Exemplo:
A hipótese de que todos os pesquisadores
desejarão mudar para um ambiente totalmente
eletrônico é de fato discutível. A maioria dos
estudos sugere que os pesquisadores vêem um
futuro em que utilizarão uma mistura de fontes
impressas e eletrônicas; por isso esperam que
as bibliotecas funcionem de ambas as formas
(Meadows, 1999, p. 239).

As modificações ou omissões que se façam no texto origi-


nal devem ser indicadas pelo uso de reticências entre colchetes.

Exemplo:
“Há vários serviços internacionais, disponíveis na Internet, que
oferecem assinaturas de periódicos eletrônicos [...] constituindo
um mercado que evolui constantemente” (Mueller, 2000, p. 92).

Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los (em


negrito) indicando essa alteração com a expressão “grifo nosso”
entre parênteses, após a chamada da citação, ou “grifo do autor”,
caso o destaque já faça parte da obra consultada. Caso a citação
inclua texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada
da citação, a expressão “tradução nossa”, entre parênteses.

Exemplos:
Manual é definido pelo GLOSSARY of Library Terms, da ALA
“como uma obra compacta (grifo nosso) que trata concisamente
da essência de um assunto.”
“Acesso aprimorado engloba tanto acesso intelectual quanto
físico” (Kuhlthau, 2004, p. 15, tradução nossa).

123
8.1.3.2 Citação indireta
Texto baseado em informações de outros autores, redigido
com palavras do próprio autor (paráfrase), ou uma síntese dos
dados retirados da fonte consultada, respeitando as ideias origi-
nais. É opcional a indicação do número da página.

Exemplos:
A consulta a colegas substitui o uso de fontes impressas e
eletrônicas na busca de determinado dado (Cunha, 2001).
Segundo Rocha (2001), por meio da mesma arte de conversação
[...].

8.1.3.3 Citação de citação


Menção de informação de um trabalho ao qual não se
teve acesso e que foi extraída de outro documento consultado. Só
deve ser usada na total impossibilidade de acesso ao documento
original. A indicação pode ser feita no próprio texto usando-se a
expressão latina “apud” que significa “citado por”.

Exemplo:
Para Gadotti (1985 apud Kunsch, 1992, p. 19), “toda
universidade é, no plano ideológico, o reflexo da política e da
economia de uma dada sociedade.”
Nota 1: O autor Gadotti foi retirado da obra de Kunsch, que é o
autor do documento que se tem em mãos e precisa constar na
lista de referências.
Nota 2: A palavra apud deve ter destaque em itálico.
“Toda universidade é reflexo da política e da economia de uma
dada sociedade” (Gadotti, 1985 apud Kunsch, 1992, p. 19).

124
8.1.3.4 Citação de comunicação pessoal
As informações obtidas pelo processo informal de comuni-
cação por via oral (pessoa a pessoa, entrevista, palestra), impressa
(correspondência pessoal, documentos privados) ou por meios
eletrônicos (e-mail) devem ser documentadas no texto ou em
nota de rodapé. Essas citações não devem fazer parte da relação
das referências.

Exemplo:
No texto:
[...] atualmente existem cerca de 500 bases de dados
bibliográficas disponíveis no banco de dados Dialog, nas diversas
especializações [...] (informação verbal)¹.
No rodapé da página:
¹ Comunicação pessoal de Maria José Almeida em palestra proferida no
Congresso de Literatura e Linguística, em Salvador, em novembro de 2022.

8.1.3.5 Citação de entrevistas


Transcrever o trecho da entrevista em margem esquerda,
com destaque em itálico, fonte do texto tamanho 10 e entre aspas.

Exemplo:
“Achei desnecessário as perguntas sobre renda. Mas tudo
bem. Acho que poderia ter sido abordado no questionário em
como as pessoas leem se elas viajem e entram na história ou se
simplesmente leem” (Otávio, 16 anos, 2º ano).

125
8.2 Modelos de citação
Observar os seguintes exemplos que ilustram os diferen-
tes modos de se documentar um texto com a citação de outros
documentos.
Citação de um autor: citar o último sobrenome do autor, conforme
consta da referência. Em caso de sobrenome designado de paren-
tesco (Neto, Filho, Sobrinho), utilizam-se os dois últimos sobrenomes.

Exemplos:
(Oliveira, 2010)
Oliveira (2010)
(Campos Filho, 1990)
Campos Filho (1999)

Citação de dois autores: citam-se os dois autores interligados pela


conjunção “e” fora do parêntese e dentro por ponto e vírgula (;).

Exemplos:
Alford e Tung (1998)
(Silva Neto; Campino, 2000)

Citação de três autores: citam-se os dois primeiros autores interli-


gados por vírgula (,) e o terceiro pela conjunção “e” fora do parên-
tese e dentro do parêntese interligados pelo ponto e vírgula (;).

Exemplos:
Rocha, Silva e Souza (2005)
(Rocha; Silva; Souza, 2005)

126
Citação de mais de três autores: quando a obra citada tiver mais de
três autores, indicar no texto o primeiro autor seguido da expres-
são “et al.” ou separados por vírgula:

Exemplos:
Santini et al. (2001)
(Andrade et al., 1997)

Citação de autores com mesmo sobrenome: quando adotado o


sistema alfabético e houver coincidência de autores com o mesmo
sobrenome e datas, acrescentar as iniciais do prenome.

Exemplos:
(Santos, C., 1990)
(Santos, F. J., 1990)

Havendo coincidência de iniciais do prenome, faz-se a dife-


renciação escrevendo-os por extenso.

Exemplos:
(Smith, Peter, 1996)
(Smith, Paul, 1996)
De acordo com Peter Smith (1996) e Paul Smith (1996)

Citação de trabalhos do mesmo autor e do mesmo ano: quando


adotado o sistema alfabético, diferenciar as publicações do mesmo
autor, do mesmo ano, com letras minúsculas acrescidas ao ano,
tanto na lista da referência como na citação.

127
Exemplos:
(Coelho, 1998a)
(Coelho, 1998b)

Citação de trabalhos do mesmo autor e de diferentes anos: as


citações são identificadas pelo ano de publicação, em ordem
cronológica, separadas por vírgula:

Exemplos:
Estudos sobre a produção científica divulgados em periódicos
especializados foram realizados por (Mueller, 1994, 1998, 1999).
Cruz, Correa e Costa (1998, 1999, 2000)

Citação de trabalhos sem autoria: publicações anônimas ou sem


autoria podem ser citadas pelo título conforme orientações:

a) pela única palavra do título em maiúscula, quando


se tratar de título composto por uma palavra:

Exemplo:
“Masada é um dos lugares altos da história do povo de Israel”
(Masada, 1996, p. 110).

128
b) pela primeira palavra do título, seguida da supres-
são indicada por colchetes e reticências [...], quando
o título for composto por mais de uma palavra.

Exemplo:
“Pesquisa divulgada no final de maio pelo Serviço Social da
Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
(Senai) mostrou que poucos brasileiros acima de 16 anos
prosseguem os estudos, sem interrupção, até alcançarem a
formação desejada” (Somente [...], 2023, p. 2).

c)pelo artigo, seguido da palavra subsequente e da


supressão indicada por [...], se o título iniciar com
um artigo:

Exemplo:
A invenção da escrita constitui um dos acontecimentos primordiais
da história da Humanidade (A escrita [...], 1996, p. 16).

Citação de entidades coletivas: entidades coletivas devem ser cita-


das pelo nome completo ou sigla da instituição, em letras maiús-
culas e minúsculas. Recomenda-se que as siglas das instituições
sejam grafadas em letras maiúsculas (caixa-alta).

Exemplos:
Teses defendidas no Brasil, conforme Brasil (1976-1982).
Base de dados que registra títulos de periódicos brasileiros
(IBICT, 1993).
“O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e
as conclusões do trabalho” (ABNT, 1978, p. 46).

129
9 REFERÊNCIA

Segundo a NBR 6023, referência é um conjunto padroni-


zado de elementos descritivos, retirados de um documento, que
permite a sua identificação individual.

9.1 Modelos de referência

9.1.1 Livro no todo


Elementos essenciais são: autor(es), título, subtítulo (se
houver), edição (se houver), local, editora e data de publicação.

Com um autor
LUZ, M. A. Cultura negra e ideologia do recalque. Rio de Janeiro:
Achiame, 1983.

RIBEIRO, Djamila. Cartas para minha avó. São Paulo:


Companhia das Letras, 2021.

Até 3 autores

NEWSOM, D.; SCOTT, A.; TURK, J. V. This is PR: the realities of


public relations.Belmont: Wadsworth, 1989.

SILVA, Angela Maria; PINHEIRO, Maria Salete de Freitas;


FRANÇA, Maira Nani. Guia para normalização de trabalhos
técnico-científicos: projetos de pesquisa, trabalhos acadêmicos,
dissertações e teses. 5. ed. revisada e atualizada. Uberlândia:
EdUFU, 2008.

131
Mais de 3 autores

GOUCHLAN, Anne T.; ANDERSON, Louis; STERN, Louis W.;


EL-ANSAR, Adel I. Canais de marketing. 7. ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2012.

BARRETTO FILHO, A. et al. Turismo urbano. São Paulo:


Contexto, 2000.

Nota: Quando houver quatro ou mais autores, convém indicar


todos. Alguns periódicos apresentam como diretriz para submis-
são a inclusão de todos os autores do documento consultado e
solicitam a não utilização da expressão et al.

Entidade coletiva

FUNDAÇÃO NACIONAL DAS ARTES. Fotografia: levantamento


bibliográfico. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1981.

Autoria não indicada (entrada é feita pelo título com a primeira


palavra em letra maíuscula)

LÉXICO jurídico para periodistas. Valencia: Fundación


Universitaria San Pablo C.E.U., 1998.

NEW Encyclopaedia Britannica. Chicago: Encyclopaedia


Britannica, 1974.

9.1.2 Monografia no todo em meio eletrônico


Para documentos em meio eletrônico, as referências
devem obedecer aos padrões indicados para os documentos

132
monográficos no todo, acrescidas da descrição física do suporte
(CD, DVD, pen drive, e-book, blu-ray disc e outros).
Exemplo:
ESTABEL, L. B.; MORO, E. L. da S. (org.). Biblioteca: conhecimentos
e práticas. Porto Alegre: Penso, 2014. 192 p. E-book.

9.1.3 Livro em parte / capítulo


Elementos essenciais são: autor(es) da parte, título da
parte, seguidos da expressão “In:”, em itálico, e da referência no
todo do documento. No final da referência, deve-se informar o
número do capítulo e a paginação da parte ou capítulo.

Capítulo de uma obra


ABAURRE, M. B. M. Quem são, afinal, nossos interlocutores?
In: LEITE, L. C.; MARTINS, M. H.; SOUZA, M. L. Z. de (org.).
Reinventando o diálogo: ciências e humanidades na formação
do professor. São Paulo: Brasiliense, 1987. cap. 4, p. 39-45.

Capítulo do mesmo autor da obra

CHARTIER, R. O leitor entre limitações e liberdade. In:


CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São
Paulo: Fundação Ed. UNESP, 1998. cap. 5, p. 75-95.

9.2 Periódico (revistas, jornais etc.)


Periódico no todo
Elementos essenciais são: título, local de publicação,
editora, data de início e de encerramento da publicação (se houver)
e ISSN (se houver).

133
Coleção corrente
REVISTA SET. São Paulo: Azul, 1987-. ISSN 0033-732X.

Coleção encerrada
BIBLIOGRAFIA BRASILEIRA DE QUÍMICA. Brasília: IBICT, 1961-
1979. ISSN 0233-6789.

Artigo de periódico
Elementos essenciais são: autor(es), título da parte, artigo
ou matéria, subtítulo (se houver), título da publicação, subtítulo
(se houver), local de publicação, numeração correspondente ao
volume e/ou ano, fascículo ou número, tomo (se houver), pagina-
ção inicial e final.
KENT, A. Dança africana. Dança, São Paulo, v. 76, n. 1, p. 74 -75,
jan. 2002.

ASSIS, D. A. Broadway é aqui. Revista de Teatro, Rio de Janeiro,


v. 34, n. 511, p. 8-10, nov./dez. 2001.

Artigo de jornal
Elementos essenciais são: autor(es) (se houver), título do
jornal, subtítulo (se houver), local de publicação, numeração do
ano e/ou volume, número (se houver), data de publicação, seção,
caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Quando
não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou
matéria precede a data.

134
MAMMI, L. Uma história cartesiana da música universal.
Folha de S. Paulo, São Paulo, v. 1, n. 1, abr. 1995. Caderno
Mais, p. 1.

NAVES, P. Rompe adutora e deixa 70 mil sem água. Folha de S.


Paulo, São Paulo, 8 mar. 2002, p. C-11.

9.3 Eventos (Encontros, Congressos, Jornadas, Semanas,


Conferências etc.)
Evento no todo
Elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se
houver), ano e local (cidade), de realização, título do documento,
seguidos dos dados de local, editora e data de publicação. Refe-
rência utilizada para documentos resultantes de publicações em
eventos no formato impresso.
Exemplo:

CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE


ALIMENTOS, 25., 2016, Gramado. Anais [...]. Gramado: SBCTA,
2016.

Publicações em eventos
Elementos essenciais são: autor(es), título do trabalho
apresentado, seguido da expressão In (em itálico e seguido de dois
pontos), nome do evento, numeração do evento (se houver), ano
e local (cidade) de realização, título do documento, local, editora,
data de publicação e página inicial e final da parte referenciada.

135
FARIA, S. A. dos S. C. Vitamina D: teor em alimentos consumidos
na cidade de São Paulo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
CIENCIA TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, 25.,2016, Gramado.
Anais [...]. Gramado: SBCTA, 2016. p. 1-6.

9.4 Trabalhos acadêmicos (TCC, dissertação, tese)


Elementos essenciais são: autor(es), título, subtítulo (se
houver), data, página (usa-se a expressão f. de folhas), titulação,
nome da instituição onde foi apresentada, local e data.

PACHECO, L. C. O cinema como veículo de comunicação


dirigida auxiliar aplicado às atividades “RP”: estudo de um
caso prático. 1972. 20 f. Trabalho de Conclusão de Curso
(Especialização em Relações Públicas) - Escola de Comunicações
e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1972.

OLIVEIRA, C. C. de. Utilização da folha de moringa oleifera


como antioxidante natural em hambúrgueres bovinos,
2018. 77 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia
de Alimentos) – Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de
Alimentos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2018.

MACEDO, D. C. de. Doses n-ureia e de esterco bovino na


qualidade nutricional da rúcula em consórcio com a alface,
2012. 80 f. Tese (Doutorado em Agronomia) – Faculdades de
Ciências Agrárias e Veterinária, Universidade Estadual Paulista,
Jaboticabal, 2012.

136
9.5 Norma técnica
As obras de responsabilidade jurídica (órgãos governa-
mentais, empresas, associações, entre outros) têm entrada pela
forma conhecida ou como se destaca no documento, por extenso
ou abreviada.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR


6023: informação e documentação: referências: elaboração. 2.
ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

9.6 Material audiovisual


Os elementos essenciais são: título, diretor e/ou produtor,
local, empresa produtora ou distribuidora, data e especificação do
suporte em unidades físicas.

Fita de Vídeo

BANANA is my business. Direção: Helena Soldberg e David


Meyer. Intérpretes: Letícia Monte; Eric Barreto; Cynthia Adler.
[S.l.]: Cinema Internacional, 1994. 1 fita de video (91min),
VHS/NTSC son., color.

DVD
BOSSA nova. Direção: Bruno Barreto. Produção: Luiz Carlos
Barreto; Lucy Barreto; Marcelo Santiago; Tuinho Schwartz.
Intérpretes: Amy Irving; Antonio Fagundes; Alexandre Borges;
Débora Bloch; Drica Moraes; Giovanna Antonelli; Rogério
Cardoso. Roteiro: Alexandre Machado e Fernanda Young.
Música: Eumir Deodato. Brasil: LC Barreto, 1999. 1 DVD
(95min), son., color.

137
9.7 Documento Legislativo
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da
União: seção 1, Brasília, DF, ano 134, n. 248, p. 5-48, 23 dez.
1996.

9.8 Documento iconográfico


Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho
técnico, entre outros. Os elementos essenciais são: autor, título,
data e especificação do suporte. Em obras de arte, quando não exis-
tir o título, deve-se indicar a expressão Sem título, entre colchetes.
Exemplos:
KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia.

OLIVA, E. Tributo a Juan III. 1997. 1 fotografia, p&b., 55 cm x


75 cm.

FRAINPONT, E. Amilcar II. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 30


nov. 1998. Caderno 2, Visuais. p. D2. 1 fotografia, p&b. Foto
apresentada no Projeto ABRA/ Coca-Cola.

O QUE acreditar em relação à maconha. São Paulo: CERAVI,


1985. 22 transparências, color., 25 x 20cm.

9.9 Documento cartográfico


Inclui atlas, mapa, globo, fotografia aérea, entre outros. Os
elementos essenciais são: autor, título, subtítulo (se houver), local,
editora, data de publicação, descrição física e escala (se houver).

138
Exemplos:

BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar,


rodoviário, turístico e regional. São Paulo: Michalany, 1981. 1
mapa, color., 79 cm x 95cm. Escala 1: 600.000.

ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia


Britânica do Brasil, 1981. 1 atlas. Escalas variam.

9.10 Documento sonoro e musical


Os elementos essenciais são: título, responsável pela auto-
ria, compositor, intérprete, ledor, entre outros, local, gravadora,
data e especificação do suporte. Para audiolivros, a indicação do
autor do livro (se houver) deve preceder o título.

CD

MOSAICO [Compositor e intérprete]: Toquinho. Rio de Janeiro:


Biscoito Fino, 2005. 1 CD (37min).

JURA secreta. Intérprete: Simone. Compositores: S. Costa e


A. Silva. In: FACE a face. Intérprete: Simone. [S. l.]: Emi-Odeon
Brasil, 1977. 1 CD, faixa 7.

Fita Cassete

SILVA, L. I. L. da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr.


1991]. Entrevistadores: V. Tremel e M. Garcia. São Paulo:
SENAI-SP, 1991. 2 fitas cassete (120 min), 3 ¼ pps, estéreo.
Entrevista concedida ao Projeto Memória do SENAI-SP.

139
Blue-ray

BÍBLIA em áudio: novo testamento. Intérprete: Cid Moreira.


Brasília, DF: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010. 1 disco blue-ray.

9.11 Partitura

XENAKIS, Iannis. Aïs. Pour baryton amplifié, percussion solo et


grand orchestre. Paris: Salabert, 1980. 1 partitura.

GALLET, L. (org). Canções populares brasileiras. Rio de


Janeiro: Carlos Wehns, 1851. 1 partitura (23 p.). Piano.

BARTOK, B. O mandarim maravilhoso: op. 19. Wien: Universal,


1952. 1 partitura (73 p.). Orquestra.

9.12 Documento eletrônico


Documentos consultados “on-line”
Elementos essenciais são: autor(es), título, fonte (se for
publicado), disponibilidade de endereço eletrônico, data de acesso.
Nota: o endereço que deverá aparecer na referência será o ende-
reço do texto a ser referenciado, da obra utilizada, e não o ende-
reço do site que remete ao texto, por exemplo:

140
Errado: Disponível em: www.scielo.br. Acesso em: 19 ago. 2008.
Correto: Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=
sci_arttext&pid=S0101-31732007000200013&lng=pt&nrm=iso.
Acesso em: 19 ago. 2008.

Monografias
ALVES, C. Navio negreiro. [S. l.]: Virtual Books, 2000.
Disponível em: http://www.terra.com.br/virtualbooks/
freebook/port/Lport2/navionegreiro/htm. Acesso em: 10 jan.
2002.

GIROLDO, P. Z. Efeito da época de queima em um campo sujo de


cerrado. 2016. 84 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas)
– Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2016. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/41/
41134/tde-06122016155041/publico/Dissertacao_PaulaGiroldo.
pdf. Acesso em: 05 out. 2020.

Publicações periódicas

RAMOS, C. A. Aprender a filosofar ou aprender a filosofia:


Kant ou Hegel? Trans/Form/Ação, Marília, v. 30, n. 2, 2007.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid= 01011732007000200013&lng=pt&nrm=iso.
Acesso em: 19 ago. 2008.

141
OLINTO, G. Bolsas de pesquisador do CNPq: informações
sobre política de C&T a partir da base que contém os dados
cadastrais dos bolsistas. DataGramaZero, São Paulo, v. 4, n. 2,
abr., 2003. Disponível em: http://www.dgz.org.br. Acesso em:
25 abr. 2003.

Documento Legislativo
BRASIL. Lei nº 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a
legislação tributária federal. Diário Oficial da União: seção
1, Brasília, DF, ano 12, p. 13, 8 dez. 1999. Disponível em:
http:/www.in.gov.br/ mp_leis/leis_texto.asp/ld=LEI%209887.
Acesso em: 22 dez. 1999.

Eventos
CONGRESSO BRASILERIO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS,
25., 2016, Gramado. Anais eletrônicos [...]. Gramado: SBCTA,
2016. Disponível em: http://www.ufrgs.br/sbctars-eventos/
xxvcbcta/2016/11/16/english-os-anais-ja-estao-disponiveis/.
Acesso em: 05 out. 2020.

“Homepage” institucional

CIVITAS. Coordenação de Simão Pedro P. Marinho.


Desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais, 1995-1998. Apresenta textos sobre urbanismo e
desenvolvimento de cidades. Disponível em: http://gcsnet.
com.br/oamis/civitas. Acesso em: 27 nov. 1998.

Bases e bancos de dados


UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Biblioteca da Escola de
Comunicações e Artes. Ecaliv. São Paulo, 2002. Base de Dados em
CDS/ISIS, versão somente para pesquisa. Disponível em: http://
www.eca.usp.br. Acesso em: 15 set. 2006.

142
E-mail (comunicação pessoal)
ACCIOLLY, F. Publicação eletrônica [mensagem pessoal].
Mensagem recebida por: mtmendes@uol.com.br em 26 de jan.
2000.

RESMER, M. J. Citação de documentos eletrônicos.


Mensagem recebida por: Biblioteca da CELEPAR (biblio@
lapus.celepar.br) em 21 de out. 1996.

Nota: Por se tratar de comunicação pessoal, recomenda-se que a


referência de e-mail seja feita no rodapé da página onde foi citado.

143
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR


6022: informação e documentação: artigo em publicação
periódica técnica e/ou científica: apresentação. 2. ed. Rio de
Janeiro: ABNT, 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR
6023: informação e documentação: referências: elaboração. 2.
ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6024:
informação e documentação: numeração progressiva das seções de
um documento: apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR
6027: informação e documentação: sumário: apresentação. 2.
ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT
NBR 6028: informação e documentação: resumo, resenha e
recensão: apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2021.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT
NBR 6029: informação e documentação: livros e folhetos:
apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2023.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR
10520: informação e documentação: citações em documentos:
apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2023.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR
10719: informação e documentação: relatório técnico e/ou
científico: apresentação. 4. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.

144
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR
14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos:
apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR
15287: informação e documentação: projeto de pesquisa:
apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Artigos tecnológicos. [São Paulo]:
ANPCONT, [2020].
INSTITUTO FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO. Resolução
nº 06/2012, de 09 de março de 2012. Dispõe sobre a aprovação
do Manual para Normatização de Trabalhos de Conclusão de
Curso, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro. Uberaba: IFTM, 2012.
SILVA, Angela Maria; PINHEIRO, Maria Salete de Freitas;
FRANÇA, Maira Nani. Guia para normalização de trabalhos
técnico-científicos: projetos de pesquisa, trabalhos acadêmicos,
dissertações e teses. 5. ed. revisada e atualizada. Uberlândia, MG:
EdUFU, 2008.

145
APÊNDICE A – Capa de TCC (monografia)

146
APÊNDICE B – Folha de rosto de TCC (monografia)

147
APÊNDICE C – Folha de aprovação do TCC (monografia)

148
APÊNDICE D – Modelo de resumo expandido

INFLUÊNCIA DOS ESTILOS DE MÚSICA SOBRE A DEFICIÊNCIA


AUDITIVA DE JOVENS

Olavo BILAC(1); Rui BARBOSA(2)*; Jorge AMADO(3); Cecília


MEIRELES(4); Érico VERÍSSIMO(5)
1. Estudante, Instituto Federal do Triângulo Mineiro, IFTM, Uberaba,
Minas Gerais, Brasil.
2. Estudante, Instituto Federal do Triângulo Mineiro, IFTM, Uberaba,
Minas Gerais, Brasil.
3. Professor, Instituto Federal do Triângulo Mineiro, IFTM, Uberaba,
Minas Gerais, Brasil.
4. Escritor, Academia Brasileira de Letras, ABL, Salvador, Bahia, Brasil
5. * Autor Correspondente: E-mail: nononono@provedor.com.br

RESUMO: Os sistemas de cultivo, preparo e manejo do solo podem


afetar a qualidade física dos solos agrícolas para crescimento das
plantas e produtividade das culturas. Neste estudo foi avaliado
o efeito de plantas de cobertura do solo sobre atributos físicos
da camada de 0-010 m de um Latossolo Vermelho distrófico,
textura franco-argilo-arenosa, após três anos de cultivo em
Uberaba (MG). Foram utilizados cinco tratamentos no outono/
inverno, sendo quatro com plantas de cobertura (braquiária,
crotalária, milheto e pousio) e um com preparo convencional
do solo (PC). Nas subparcelas, foram cultivados no verão soja
e milho em rotação. Avaliaram-se, nas camadas de 0,00-0,05 m
e 0,05-0,10 m, os seguintes atributos físicos: densidade do solo,
volume de macroporos, microporos e porosidade total. Não
ocorreu diferença significativa dos atributos avaliados em função
das culturas de verão: milho e soja. Na média dos tratamentos,
os atributos foram significativamente diferentes em função
dos tratamentos e da profundidade de coleta. Os valores de Ds
variaram de 1,43 a 1,57 g dm-3. Entre os tratamentos, milheto

149
e pousio apresentaram maiores densidades que braquiária,
crotalária e PC. Isso se refletiu na mcroporosidade e porosidade
total. Não foi detectado efeito sobre a microporosidade em
função dos tratamentos. Os sistemas de manejo afetaram os
atributos avaliados apenas na camada superficial do solo.
Palavras-Chave: de três a cinco palavras-chave, sem repetir
palavras que constam no título. Separadas por ponto e vírgula.
água; solo; oceano.

INTRODUÇÃO

Deverá trazer informações que justifiquem o estudo.


As citações dentro do texto deverão ser da seguinte forma:
(LIMA, 1995) para um único autor; (VIEIRA; SILVA, 1992) para
dois autores; (VIEIRA; SILVA; BORGES, 1995) para três autores;
(KINGSTON et al., 2010) para mais de três autores. No texto
corrido, deverá ser usado o seguinte formato: Lousada (1976)
para um único autor; Nogueira; Ramos (1987) para dois autores;
Araújo; Nogueira; Ramos (1997) para três autores; Carvalho et al.
(2010) para mais de três autores. Somente essas formas poderão
ser usadas.
Todas as referências citadas no texto deverão constar em
“REFERÊNCIAS”. O último parágrafo da introdução deve conter
seu fechamento com o objetivo do estudo, de forma clara e
sucinta.
Os efeitos do manejo sobre os atributos físicos do solo são
decorrentes dos sistemas de culturas. Machado et al. (1981) avaliaram
os efeitos de anos de sistema de preparo convencional nos atributos
físicos de um Latossolo Vermelho e observaram que as alterações
são detectadas a partir do quarto ano de cultivo e que, após oito e
quatorze anos consecutivos, houve redução de porosidade total,
macroporosidade e porcentagem de matéria orgânica, também
aumento da microporosidade e da densidade do solo.
O objetivo deste estudo foi avaliar a contribuição dos

150
resíduos da colheita do eucalipto e da adubação nitrogenada
para a estabilização do C em Argissolos do sul da BA.
MATERIAL E MÉTODOS
Dependendo da natureza do trabalho, uma caracterização
da área experimental deve ser inserida, tornando claras as
condições em que a pesquisa foi realizada. Quando os métodos
utilizados forem os recomendados, apenas citar a referência
bibliográfica conforme instruções apresentadas, caso contrário, é
necessário descrever sucintamente os procedimentos utilizados,
as modificações promovidas, etc.
O estudo foi desenvolvido no IFTM campus Uberaba-MG,
localizado entre as coordenadas 19 º 39 ’ 19 ” S, 47 º 57 ’ 27 ’’ W,
altitude de 795 m e clima do tipo Aw (tropical quente, inverno
frio e seco). Segundo Köppen, um Latossolo Vermelho distrófico
apresenta na camada de 0,0 a 0,2 m, 220 g kg-1 de argila, 730 g
kg-1 de areia e 50 g kg-1 de silte.
O experimento foi conduzido em delineamento de blocos
casualizados, com parcelas subdivididas, com cinco tratamentos e
quatro repetições. Nas parcelas principais (10,0 x 18,0 m), durante
o outono/inverno dos anos de 2004 a 2006, foram utilizados os
tratamentos: T1 - baquiária (Brachiaria brizantha), T2 - crotalária
juncea (Crotalarea juncea), T3 - milheto (Pennisetum americanum
sin. tiphoydes), T4 – pousio (vegetação espontânea) e T5 –
Preparo convencional (PC) com uma gradagem pesada e uma
leve. O manejo das plantas de cobertura foi feito por roçagem no
pleno florescimento (T2 e T3) e dessecação com herbicida na área
total em outubro de cada ano. A seguir, nas subparcelas foram
implantadas, no verão, as culturas de soja e milho em rotação.
Foram coletadas, em outubro de 2006, em cada subparcela,
três amostras indeformadas com a utilização de anéis coletores de
Uhland nas profundidades de 0-0,05 e 0,05-0,10 m e determinadas
a densidade do solo (Ds) pelo método do anel volumétrico BLAKE

151
& HARTGE (1965) e a porosidade total, a macroporosidade e a
microporosidade pelo método da mesa de tensão, (EMBRAPA,
1997). A textura da área experimental foi determinada pelo método
da pipeta, Gee & Bauder (1953), e a densidade das partículas (Dp)
pelo método do picnômetro nas camadas de 0-0,05; 0,05-0,10 e
0,10-0,20 m de profundidade (Tabela 1).
Os efeitos dos sistemas de manejo sobre os atributos
físicos foram avaliados pela análise de variância, segundo
delineamento de blocos casualizados. A diferença entre
médias de tratamentos foi avaliada pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Não ocorreu diferença significativa dos atributos avaliados


em função das culturas de verão: milho e soja. Na média dos
tratamentos, os atributos foram significativamente diferentes
em função da profundidade de coleta (Tabela 2). Na camada de
0-0,05 m, a densidade foi menor e consequentemente, maiores
os valores de macroporos, microporos e porosidade total. O
contrário verificou-se na camada de 0,05-0,10 m.
O efeito dos tratamentos foi observado na média dos
valores de densidade do solo, sendo que milheto e pousio diferem
estatisticamente dos demais tratamentos e apresentam maior
densidade. Isso repercutiu nos valores de porosidade total, uma
vez que não houve diferença significativa nos valores médios de
macroporosidade e microporosidade entre os sistemas de manejo.
No solo sob preparo convencional, foram obtidos os
menores valores de densidade na camada de 0-0,05 m e os
maiores, na camada de 0,05-0,10 m, devido ao revolvimento pela
grade. A mobilização do solo sob PC duas vezes ao ano pode estar
relacionada aos maiores valores de macroporos na superfície.
Silveira & Stone (2016) observaram que o não revolvimento
do solo em sistema de semeadura direta provocou aumentos

152
na densidade do solo e diminuição da porosidade total e na
macroporosidade, enquanto o revolvimento superficial do solo pela
grade aradora propiciou menores valores de densidade e maiores
de porosidade, mas levou à formação de camada compactada
abaixo da profundidade de atuação do implemento.
As semelhanças de densidade do solo entre os
tratamentos com braquiária e crotalária e PC sugerem que, em
longo prazo, o acúmulo de matéria orgânica e a redução no
tráfego podem contribuir para reduzir a densidade do solo em
sistemas de semeadura direta.
Entre as coberturas do solo avaliadas, observa-se que, na
camada superficial, a braquiária promoveu macroporosidade
semelhante ao tratamento sob PC indicando, possivelmente,
a ação do sistema radicular que atua na formação de canais
(bioporos). Em Latossolo Vermelho, o sistema de semeadura
direta promoveu aumento da densidade do solo, redução na
macroporosidade, quando comparado ao preparo mínimo com
escarificador e sistema de preparo convencional com arado de
aiveca e grade (WATANABE et al., 2002).
Os valores dos atributos avaliados neste estudo são
semelhantes aos obtidos por Fulano (2003) na mesma área, no
ano de 2002.

CONCLUSÃO

Devem ser apresentadas as conclusões do estudo em


frases sucintas, sem comentários adicionais, com o verbo no
presente do indicativo; não devem ser uma repetição dos
resultados e devem responder aos objetivos expressos no
trabalho; não podem consistir em um resumo dos resultados;
devem apresentar as novas descobertas da pesquisa.
Os cruzamentos realizados entre as cultivares de
mandioca e M. esculenta subsp. flabellifolia e M. esculenta
subsp. peruviana propiciam a obtenção de sementes viáveis.

153
A sucessão soja-milho, em que a soja é semeada no
início de outubro e o milho em meados de fevereiro, resulta em
maiores produtividades totais e reduz o risco climático associado
a essas culturas na região.

AGRADECIMENTOS

À Fundação ABCD pelo apoio financeiro à pesquisa e a


participação no evento; à XYZW pelo apoio técnico-operacional.

REFERÊNCIAS

ANDRADE JUNIOR, A. S. de; SANTOS, A. A. dos; ATHAYDE


SOBRINHO, C.; BASTOS, E. A.; MELO, F. de B.; VIANA, F. M. P.
Cultivo do feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp). Teresina:
Embrapa, 2002. 110 p. (Sistemas de Produção, 2).
BASTOS, E.; FERREIRA, V.; SILVA, C.; ANDRADE JÚNIOR, A. de.
Evapotranspiração e coeficiente de cultivo do feijão-caupi no Vale
do Gurguéia, Piauí. Irriga, Botucatu, v. 13, n. 2. p. 182-190, 2008.
BLANEY, H. F.; CRIDDLE, W. D. Determining water requirements
in irrigated areas from climatological and irrigation data.
Washington: USDA Soil Conservation Service, 1950. 48 p.
CAMARGO, A. P. Balanço hídrico do maracujá no estado de São
Paulo. 3. ed. Campinas: IAC, 1971. 24 p.
CAVALCANTE, E. S.; FREIRE FILHO, F. R.; PINHEIRO, I. N. Amapá:
nova cultivar de feijão caupi para o Amapá. Macapá: Embrapa:
CPAFAP, 1999. 4 p. (Embrapa- CPAFAP. Comunicado técnico, 22).
CAVALCANTE JUNIOR, E. G.; OLIVEIRA, A. D. de; ALMEIDA, B.
M. de; ESPÍNOLA SOBRINHO, J. Métodos de estimativa da
evapotranspiração de referência para as condições do semiárido
Nordestino. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 32,
suplemento 1, p. 1699-1708, 2011.

154
DUARTE, J. B.; ZIMMERMANN, M. J. de O. Adaptabilidade e
estabilidade de rendimento de genótipos de feijoeiro comum.
Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 29, n.1, p. 25-32,
jan. 1994.
FREIRE FILHO, F. R.; RIBEIRO, V. Q.; ALCÂNTARA, J. do P.;
BELARMINO FILHO, J.; ROCHA, M. de M. BRS Marataoã: nova
cultivar de feijão-caupi com grão tipo sempre-verde. Revista
Ceres, Viçosa, v. 52, n. 303, p. 771-777, 2005.
GIRARDI, L. B.; PEITER, M. X.; ROBAINA, A. D.; BUSKE, T. C.;
BARZOTTO, F. Comparação de métodos de estimativa da
evapotranspiração de referência. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
ENGENHARIA AGRÍCOLA, 42, 2014. Anais [...]. Campo Grande:
CONBEA, 2014.
HARGREAVES, G. H.; SAMANI, Z. A. Reference crop
evapotranspiration from temperature. Applied Engineering in
Agricuture, Chicago, v. 1, n. 2, p. 1-12, jan. 1985.
LIMA, J. R. de S.; ANTONINO, A. C. D.; LIRA, C. A. B. de O.;
SOUZA, E. S. de; SILVA, I. de F. da. Balanço de energia e
evapotranspiração do feijão caupi sob condições de sequeiro.
Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v. 42, n. 1, p. 65-74, mar.
2011.

155
156

Você também pode gostar