Guia Normatização TCC - IfTM
Guia Normatização TCC - IfTM
Guia Normatização TCC - IfTM
ACADÊMICOS DO IFTM
Fernanda Faustino Nogueira Nunes
Fernanda Imaculada Faria
Gyzely Suely Lima
(Organizadoras)
UBERABA – MG
2024
Comissão responsável
Organizadoras
ISBN 978-65-999569-4-2
CDD 808.066
Figura 32 – Paginação...................................................................................113
LISTA DE QUADROS
Quadro 8 - Espaçamentos.............................................................................108
LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS
APRESENTAÇÃO..........................................................................................17
1 PROJETO DE PESQUISA................................................................................22
1.1.1 Capa......................................................................................................23
1.1.4 Sumário.................................................................................................30
1.2.1 Introdução.............................................................................................32
1.2.1.1 Tema...................................................................................................32
1.2.1.2 Problema.............................................................................................32
1.2.1.3 Hipótese..............................................................................................33
1.2.1.4 Objetivos.............................................................................................33
1.2.1.5 Justificativa.........................................................................................34
1.2.3 Metodologia.......................................................................................... 37
1.2.4 Recursos................................................................................................38
1.2.5 Cronograma..........................................................................................39
1.3.2 Apêndice................................................................................................40
1.3.3 Anexo.....................................................................................................40
2 TRABALHOS ACADÊMICOS..........................................................................43
2.1.1 Capa......................................................................................................44
2.1.4 Dedicatória............................................................................................50
2.1.5 Agradecimentos....................................................................................51
2.1.6 Epígrafe.................................................................................................52
2.1.9 Sumário.................................................................................................55
2.2.1 Introdução.............................................................................................55
2.2.2 Desenvolvimento..................................................................................56
2.2.3 Conclusão..............................................................................................56
2.3.1 Referências............................................................................................58
2.3.2 Apêndice................................................................................................58
2.3.3 Anexo....................................................................................................58
3 ARTIGO CIENTÍFICO.....................................................................................61
3.2.1 Introdução.............................................................................................68
3.2.2 Desenvolvimento..................................................................................68
3.2.3 Conclusão..............................................................................................69
3.3.1 Referências............................................................................................69
3.3.2 Apêndice...............................................................................................69
3.3.3 Anexo....................................................................................................70
4 RESUMO......................................................................................................72
5.1.1 Capa......................................................................................................79
5.1.3 Agradecimentos....................................................................................80
5.1.6 Sumário................................................................................................. 81
5.3.1 Referências............................................................................................82
5.3.2 Glossário...............................................................................................82
5.3.3 Apêndice...............................................................................................83
5.3.4 Anexo....................................................................................................83
5.3.5 Índice.....................................................................................................83
5.3.6 Formulário de identificação..................................................................84
6 LIVRO...........................................................................................................86
6.1.1 Sobrecapa............................................................................................. 87
6.1.2 Capa...................................................................................................... 87
6.1.4 Lombada...............................................................................................90
6.1.5 Orelhas.................................................................................................. 91
6.2.2.1 Anverso...............................................................................................93
6.2.2.2 Verso...................................................................................................94
6.2.3 Errata....................................................................................................98
6.2.4 Dedicatória...........................................................................................99
6.2.5 Agradecimento.....................................................................................99
6.2.6 Epígrafe.................................................................................................99
6.2.8 Sumário...............................................................................................100
6.4.2 Referências..........................................................................................102
6.4.3 Glossário.............................................................................................103
6.4.4 Apêndice.............................................................................................104
6.4.5 Anexo..................................................................................................104
6.4.6 Índice...................................................................................................104
6.4.7 Colofão................................................................................................106
7.1 Formato..................................................................................................108
7.2 Fonte......................................................................................................108
7.3 Espaçamento..........................................................................................108
7.4 Margem..................................................................................................109
7.6 Parágrafo................................................................................................112
7.7 Paginação...............................................................................................112
7.8.1 Tabelas................................................................................................114
7.8.2 Ilustrações...........................................................................................115
7.8.3 Siglas...................................................................................................116
8 CITAÇÕES...................................................................................................120
9 REFERÊNCIA.............................................................................................. 131
9.11 Partitura...............................................................................................140
REFERÊNCIAS.......................................................................................144
17
Este Guia seguiu o padrão da ABNT, teve como embasa-
mento o “Manual para Normatização de Trabalhos de Conclusão
de Curso do IFTM” (2012) e foi idealizado para auxiliar estudan-
tes, professores e técnicos administrativos no ensejo de tornar
mais leve o processo de escrita, facilitando a adequação quanto à
padronização sistemática dos trabalhos científicos. Alguns dados
foram adaptados para atender a realidade da Instituição e pode
ser necessária a consulta direta às normas da ABNT em casos espe-
cíficos. O tipo de fonte sugerida para a digitação dos trabalhos foi
apenas a “Arial”, por não ter serifa e ser mais acessível. Compreen-
de-se que o ato de escrever de acordo com as normas tem como
objetivo padronizar o texto, mas também propiciar o acesso e a
recuperação dos trabalhos de modo a favorecer a produção acadê-
mica no âmbito do IFTM e a divulgação efetiva de tudo o que é
produzido em âmbito regional, nacional e mundial.
Esta obra compreende nove seções, distribuídas sequen-
cialmente ao longo de todo o documento. No capítulo 1, que trata
sobre o projeto de pesquisa, apresentamos todos os elementos que
o compõem, a saber, os pré-textuais, os textuais e os pós–textuais,
bem como exemplos de listas de figuras, quadros e tabelas. Salien-
ta-se que o projeto de pesquisa é uma das etapas da produção do
TCC e sua exigência é definida pelo projeto pedagógico do curso.
O capítulo 2 apresenta a estrutura do trabalho acadêmico.
Neste capítulo, são citados os tipos de TCC, voltados para gradua-
ção, especialização e/ou aperfeiçoamento, dissertação (mestrado)
e tese (doutorado), que serão padronizados de acordo com a NBR
14724.
18
O capítulo 3 foi dedicado ao artigo científico, documento
que apresenta informações e resultados de uma pesquisa de
maneira clara e concisa. De acordo com alguns projetos pedagó-
gicos dos cursos do IFTM, é facultada ao estudante a produção do
artigo para defesa do TCC. A norma que dispõe sobre a padroni-
zação da produção de artigos é a NBR 6022.
O quarto capítulo trata da escrita do resumo, elemento
textual que consta em diversos trabalhos acadêmicos. Este guia
considerou importante apresentar as regras para a apresentação
do resumo bem como os tipos adotados pelo IFTM, a saber, o
simples e o expandido.
O capítulo 5 abordará sobre relatório técnico e/ou cien-
tífico, conforme a NBR 10719 e o livro será tratado no capítulo 6.
Entende-se que é importante apresentar como se dá sua produção
e as regras básicas para sua elaboração visando orientar a comu-
nidade acadêmica.
Nos capítulos 7, 8 e 9, destacam-se os aspectos da padro-
nização exigidos para todos os trabalhos acadêmicos. Assim, no
capítulo 7, são apresentadas as normas gerais para padroniza-
ção de paginação, espaçamento de margens, numeração, tabe-
las, gráficos, entre outras regras. Em relação ao capítulo 8, são
apresentadas as citações e os modelos e formas de fazê-las no
documento. No capítulo 9, apresentam-se as referências biblio-
gráficas, que formam um conjunto padronizado de elementos
descritivos retirados de um documento, que permitem sua iden-
tificação individual.
19
Por fim, dada sua finalidade instrumental, este guia deve
ser um documento de consulta para toda a comunidade, à medida
que dúvidas surjam. Deseja-se que esse material perpasse a vida
acadêmica dos estudantes e possa ser um instrumento de apoio
aos docentes para que juntos produzam documentos padroniza-
dos e que contribuam para o avanço da ciência no país.
As organizadoras
20
1 PROJETO DE PESQUISA
22
1.1 Capa e elementos pré-textuais
1.1.1 Capa
A capa frontal deve reproduzir os elementos essenciais que
identificam o projeto de pesquisa. Deve conter: nome da institui-
ção, nome e sobrenome do autor (sem abreviaturas), título e, se
houver, subtítulo precedido de dois pontos (:) para evidenciar sua
subordinação ao título, local (cidade) e ano da entrega (Figura 1).
Figura 1 – Exemplo de capa – Projeto de pesquisa
23
1.1.2 Folha de rosto
A folha de rosto (Figura 2) deve conter, obrigatoriamente,
os elementos necessários à sua identificação:
a) nome do autor: indicar o pré-nome e o sobrenome
do autor de forma completa (sem abreviaturas);
b) título e subtítulo do projeto (se houver) precedido
de dois pontos (:);
c) tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade;
d) nome do professor orientador: indicar o nome e
o sobrenome do professor orientador de forma
completa (sem abreviaturas) e, se houver, devem
ser citados a seguir o nome e o sobrenome
completo (sem abreviaturas) do professor coorien-
tador;
e) local (nome da cidade onde está realizando o curso)
e ano da entrega.
24
Figura 2 – Exemplo de folha de rosto – Projeto de pesquisa
25
Recomenda-se que sejam arroladas listas separadas para
cada tipo de ilustração, quando houver mais de 5 (cinco) elemen-
tos a serem relacionados. As listas devem ser elaboradas conforme
a ordem de apresentação no texto, com a designação de cada
item (figura, fotografia, quadro, gráfico etc.), travessão, título e o
número da folha ou página de sua localização no texto, conforme
exemplos a seguir:
Figura 3 – Exemplo de lista de ilustrações
26
Figura 4 – Exemplo de lista de figuras
27
Figura 5 – Exemplo de lista de gráficos
28
Figura 6 – Exemplo de lista de tabelas
29
Figura 7 – Exemplo de lista de abreviaturas e siglas
1.1.4 Sumário
O sumário consiste na relação das principais divisões do
trabalho (capítulos, seções, subseções) na ordem e com a mesma
apresentação tipográfica em que aparecem no texto, com a indica-
ção do número da página inicial da localização no corpo do trabalho.
30
Destaca-se que não devem constar os elementos pré-tex-
tuais e é importante não confundir com o índice que fica localizado
no final do documento. A palavra “Sumário” deve ser centralizada
e com o mesmo tipo de fonte utilizada para as seções primárias.
Na figura 8, consta o modelo de sumário.
Figura 8 – Exemplo de sumário
31
1.2 Elementos textuais
1.2.1 Introdução
Consiste na apresentação do trabalho acadêmico como
um todo, em que são destacados a importância do estudo/
pesquisa e os antecedentes que o justifiquem. Deve ser redigida
de forma a despertar a atenção e o interesse do leitor e deve ser
encerrada com a indicação da finalidade do trabalho.
Na parte introdutória deve constar: tema, problema,
hipótese (quando for o caso), objetivos e justificativa. Usualmente,
uma introdução não deve ter mais de 3 ou 4 páginas.
1.2.1.1 Tema
O tema é o assunto geral que é abordado na pesquisa e tem
caráter amplo. É parte preferencialmente da realidade circundante
do pesquisador, por exemplo, de seu contexto social, profissional
ou cultural.
1.2.1.2 Problema
Sem um problema, não há pesquisa. O problema é a mola
propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois de definido o
tema, levanta-se uma questão para ser respondida por meio de
uma hipótese que será confirmada ou negada com o trabalho de
pesquisa. O problema é criado pelo próprio autor e relacionado
ao tema escolhido. O autor, no caso, criará um questionamento
para definir a abrangência de sua pesquisa.
32
Exemplo: A chuva exerce influência no plantio de feijão?
1.2.1.3 Hipótese
Hipótese é sinônimo de suposição. Nesse sentido, hipótese
é uma afirmação categórica (uma suposição) que tenta responder
o problema levantado no tema escolhido para pesquisa. É uma
pré-solução para o problema levantado. O trabalho de pesquisa,
então, irá confirmar ou não a hipótese (ou suposição) levantada.
Exemplo: Considera-se que a chuva influencia o plantio de feijão.
1.2.1.4 Objetivos
Nessa parte do projeto, o estudante formula suas preten-
sões com a pesquisa. Ele define, esclarece e revela os focos de inte-
resse da pesquisa. Os objetivos dividem-se em geral e específicos.
O objetivo geral relaciona-se diretamente ao problema. Ele
esclarece e direciona o foco central da pesquisa de maneira ampla.
Normalmente é elaborado em uma frase, empregando-se o verbo
no modo infinitivo, por exemplo, analisar, avaliar, compreender,
constatar, demonstrar e descrever.
Os objetivos específicos definem os diferentes pontos a
serem abordados, visam confirmar as hipóteses e concretizar o
objetivo geral. Assim como no objetivo geral, os verbos devem
ser empregados no modo infinitivo, por exemplo, elaborar, enten-
der, estudar, examinar, explicar, identificar, inferir, mensurar e
verificar.
33
1.2.1.5 Justificativa
Neste item, o estudante deverá explicitar porque o trabalho
de pesquisa é fundamental para ser realizado. Justificar os benefí-
cios de caráter ambiental, econômico, social, ético, entre outros que
a pesquisa poderá gerar. Deve haver consonância com o tema, com a
hipótese que o pesquisador está estudando e com a sociedade. Assim,
deve-se explicitar a importância do tema a ser estudado.
Figura 9 – Exemplo de introdução
34
1.2.2 Referencial teórico
A importância dessa parte do trabalho está relacionada com
a necessidade que tem o pesquisador de saber o que existe na lite-
ratura correlata. O pesquisador deve, então, incluir informações e
sugestões sobre o problema em estudo, bem como confirmar a utili-
dade da pesquisa, quer seja para cobrir lacunas existentes na litera-
tura, quer seja para reforçar trabalhos já realizados e que necessitem
de confirmação e continuação. Dessa forma, suas funções principais
são demonstrar indiretamente a necessidade ou oportunidade do
estudo e auxiliar a interpretação dos resultados.
O referencial teórico – ou revisão de literatura – não deve
ser simples sequência impessoal de resumos de outros trabalhos.
Ele deve incluir, também, uma contribuição do autor para mostrar
que os trabalhos não foram meramente catalogados, mas sim
examinados e criticados objetivamente. Deve-se referir, sempre
que possível, somente aos assuntos que tenham relação direta e
específica com o trabalho proposto. Assim, diferentes trabalhos
que tratam do mesmo assunto devem ser examinados conjunta-
mente.
35
Figura 10 – Exemplo de referencial teórico
36
1.2.3 Metodologia
Trata-se de uma descrição completa da metodologia
adotada, que permita a compreensão e a interpretação dos resul-
tados, bem como da reprodução do estudo e da utilização do
método por outros pesquisadores. A exatidão das observações
ou dos dados coletados assim como a eficiência do método utili-
zado são os principais elementos para o sucesso de uma pesquisa.
Por essa razão, é muito importante que o trabalho apresente
uma descrição completa e concisa da metodologia utilizada, que
permita ao leitor não só compreender e interpretar os resultados
mas também reproduzir o estudo, ou ainda a utilização do método
por outros pesquisadores.
Quando pertinente, devem ser destacados, em uma
subdivisão, os procedimentos empregados, com rigor de deta-
lhes, de forma a permitir sua total repetição por outros autores.
Para maior clareza, este item poderá ser subdividido de acordo
com as particularidades de cada área. Em pesquisas qualitati-
vas, a completa descrição das fontes documentais é imprescin-
dível, logo devem-se incluir apenas as informações pertinentes
à pesquisa. Marcas comerciais de equipamentos, drogas etc. só
devem ser incluídas quando necessário para melhor compreen-
são e avaliação do trabalho. Essa parte do projeto de pesquisa
deve incluir, quando cabível, informações sobre o local da
pesquisa, o período de experimento, a população a ser estudada,
a amostragem, os animais ou os cultivares de plantas a serem
utilizadas, entre outros elementos.
37
Figura 11 – Exemplo de metodologia
1.2.4 Recursos
Neste item, devem constar todos os gastos com o projeto e
seu planejamento financeiro, incluindo-se aí as contrapartidas, as
depesas com materiais de consumo permanente e a origem destes
recursos. Abaixo (Tabela 1), encontra-se modelo de planilha para
configuração dos recursos.
38
Tabela 1 - Orçamento da mão-de-obra e serviços
Descrição Unidade Quantidade Remuneração (R$) Fonte financiadora
Unitária Total
TOTAL R$
Fonte: Elaborada pela Comissão, 2022.
1.2.5 Cronograma
Devem-se especificar todas as atividades cronologica-
mente de todo o trabalho até a defesa de TCC. Abaixo se encontra
um exemplo de cronograma com atividades e datas meramente
ilustrativas (Quadro 2).
Quadro 2 - Cronograma de execução
Meses 2020
Atividades
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
Entrega projeto de
X
pesquisa
Preparo material X
Coleta em campo X
Coleta em
X X
laboratório
Análises dos dados X X
Revisão do trabalho X X X
Entrega cópias do
TCC ao professor X
supervisor (banca)
Defesa TCC X
Correção TCC X
Entrega final TCC
com ficha catalo- X
gráfica
Fonte: Elaborado pela Comissão, 2022.
39
1.3 Elementos pós-textuais
1.3.1 Referências
Constitui-se em uma seção indispensável a todo trabalho
escrito, que faz referência aos documentos consultados na elaboração
dele. Os documentos efetivamente utilizados e citados no texto
devem ser relacionados em uma listagem denominada Referências.
A paginação das referências deve ser sequencial a do texto e, pela
importância na identificação completa dos documentos que o funda-
mentam, estão exemplificadas no capítulo 8, segundo a NBR 6023.
1.3.2 Apêndice
Documento complementar e/ou comprobatório do texto,
elaborado pelo autor, que serve para fundamentar, comprovar ou
ilustrar. É identificado por letra maiúscula consecutiva, travessão
e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas
quando esgotadas as 26 letras do alfabeto.
Exemplo:
APÊNDICE A – Tabela indicando os nomes das fazendas
1.3.3 Anexo
Documento complementar e/ou comprobatório do texto,
não elaborado pelo autor, que serve para fundamentar, compro-
var ou ilustrar. Cada anexo é identificado por letra maiúscula
40
consecutiva, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras
maiúsculas dobradas quando esgotadas as 26 letras do alfabeto.
Exemplo:
ANEXO A – Abreviatura dos meses
Exemplos:
A relação das normas da ABNT sobre documentação está
descrita no Apêndice F.
Conforme normas da ABNT (APÊNDICE F).
41
42
2 TRABALHOS ACADÊMICOS
43
Introdução Obrigatório
Obrigatório
Desenvolvimento
Referências Obrigatório
PÓS-TEXTUAIS Apêndice(s) Opcional
Anexo(s) Opcional
2.1.1 Capa
Cobertura (frontal e final) que reveste o trabalho servindo
como proteção do conteúdo. A capa frontal deve reproduzir os
elementos essenciais que identificam o trabalho. Esses elementos
são extraídos das informações da folha de rosto: nome da instituição,
nome e sobrenome completo do autor (sem abreviaturas), título e
subtítulo do trabalho, local e ano (Figura 9) (APÊNDICE A).
44
Figura 12 – Exemplo de capa – TCC (monografia)
45
c) natureza acadêmica do documento: tipo de trabalho
(trabalho de conclusão de curso, dissertação etc.) e
objetivo (finalidade e grau pretendido); nome da
instituição; área de concentração escolhida;
d) nome completo do professor orientador (sem abre-
viaturas) e, quando for o caso, deve ser citado o
nome completo do professor coorientador (sem
abreviaturas);
e) local (nome da cidade onde está realizando o curso)
e ano de entrega.
46
Figura 13 – Exemplo de folha de rosto – TCC (monografia)
47
Figura 14 – Exemplo de verso da folha de rosto
48
área de concentração), a data de aprovação, o nome completo dos
membros da banca avaliadora com a titulação, a instituição a que
pertencem e a assinatura (APÊNDICE C).
Figura 15 – Exemplo de folha de aprovação
49
2.1.4 Dedicatória
É o texto em que o autor presta uma homenagem ou no
qual dedica seu trabalho a alguém; é escrito na parte inferior da
página. A dedicatória é um elemento opcional e deve ser inserida
após a folha de aprovação.
Figura 16 – Exemplo de dedicatória
50
2.1.5 Agradecimentos
É um elemento opcional e deve ser inserido após a dedica-
tória. Página em que o autor registra o agradecimento a pessoas
e/ou instituições que contribuíram para a elaboração do trabalho.
Figura 17 – Exemplo de Agradecimentos
51
2.1.6 Epígrafe
Folha opcional, inserida após os agradecimentos, que contém
uma citação ou frase e serve como abertura do trabalho ou também
das seções primárias. Deve ser transcrita sem aspas, com espaça-
mento simples, grafada em fonte diferenciada (tamanho/estilo), com
a indicação da fonte, de acordo com a NBR 10520. A obra citada na
epígrafe deve ser referenciada no final do trabalho.
Figura 18 – Exemplo de epígrafe
52
2.1.7 Resumo e palavras-chave na língua do texto e
na língua estrangeira
O resumo é um elemento obrigatório, constituído de uma
sequência de frases concisas e objetivas em parágrafo único, sem
enumeração de tópicos, de 150 a 500 palavras, conforme a NBR 6028.
O trabalho deve vir acompanhado de dois resumos, um na
língua portuguesa e outro em idioma estrangeiro (inglês, francês
ou espanhol).
Abaixo do resumo, devem figurar as palavras representati-
vas do conteúdo do trabalho, isto é, as palavras-chave e/ou descri-
tores, separadas entre si por ponto e vírgula e finalizadas por ponto.
As palavras-chave também devem ser traduzidas.
53
Figura 19 – Exemplo de resumo
54
Recomenda-se que sejam arroladas listas separadas para cada
tipo de ilustração, quando houver mais de cinco elementos a serem
relacionados. As listas devem ser elaboradas conforme a ordem de
apresentação no texto, com a designação de cada item (figura, foto-
grafia, quadro, gráfico etc.), travessão, título e número da folha ou
página de sua localização no texto (ver figuras 3, 4, 5, 6 e 7).
2.1.9 Sumário
O sumário consiste na relação das principais divisões do
trabalho (capítulos, seções, subseções) na ordem e com a mesma
apresentação tipográfica em que aparecem no texto, com a indica-
ção do número da página inicial da localização no corpo do trabalho.
Destaca-se que não devem constar os elementos pré-tex-
tuais e é importante não confundir com o índice, que fica localizado
no final do documento. A palavra “Sumário” deve ser centralizada
e com o mesmo tipo de fonte utilizada para as seções primárias.
(Ver figura 8).
2.2.1 Introdução
Consiste na apresentação do trabalho como um todo na qual
são destacadas a importância do estudo e os antecedentes que o
55
justifiquem. Deve conter os objetivos do trabalho, ser redigida de
forma a despertar a atenção e o interesse do leitor e deve ser encer-
rada com a indicação da finalidade do trabalho (Ver figura 9).
2.2.2 Desenvolvimento
Apresentação do texto em seções/capítulos, observando-
-se o encadeamento lógico das ideias, que devem ser expostas e
desenvolvidas com objetividade e clareza. A denominação dos
títulos das seções/capítulos deve ser a mesma apresentada no
sumário.
Em função da área do curso do estudante, o desenvolvi-
mento poderá ser dividido em referencial teórico, material e méto-
dos, seguido de resultados e discussões.
2.2.3 Conclusão
A conclusão deve responder aos objetivos enunciados, por
isso nela não se permite a inclusão de dados novos, ou seja, que
não tenham sido apresentados anteriormente. Trata-se de uma
síntese dos resultados mais marcantes, contendo deduções funda-
mentadas no texto. Deve ser apresentada de forma concisa, com
frases exatas e acompanhar as sequências propostas nos objetivos.
Em alguns casos, poderá ser acrescida ou substituída por consi-
derações finais.
56
Figura 20 – Exemplo de conclusão
57
2.3.1 Referências
Constitui uma seção indispensável a todo trabalho escrito,
porque faz referência aos documentos utilizados na elaboração
dele. Para elaboração das referências, consultar o capítulo 8.
2.3.2 Apêndice
Elemento opcional. Conforme a NBR 14724, o apêndice
deve ser precedido da palavra “APÊNDICE” e identificado por
letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título.
Compõe-se dos documentos elaborados pelo autor, servindo como
complementação, comprovação e ilustração ao texto. Na identifi-
cação do apêndice, quando esgotadas as letras do alfabeto, utili-
zam-se letras dobradas.
Exemplo:
APÊNDICE A – Tabela indicando os nomes das fazendas
2.3.3 Anexo
Elemento opcional. O anexo deve ser precedido da palavra
“ANEXO” e identificado por letras maiúsculas consecutivas, traves-
são e pelo respectivo título. Compõe-se dos documentos não
elaborados pelo autor, servindo como complementação, compro-
vação e ilustração ao texto. Na identificação do anexo, utilizam-se
letras dobradas, quando esgotadas as letras do alfabeto.
Exemplo:
ANEXO A – Gráfico indicando o aumento da reprodução
58
A indicação de determinado apêndice ou anexo que faça
parte da frase no decorrer do texto deve ser com a letra inicial
maiúscula e a letra indicativa também maiúscula. Se não fizer
parte da frase, a indicação de algum apêndice ou anexo deve ser
com toda a palavra escrita em letras maiúsculas, inclusive a letra
indicativa, e entre parênteses.
Exemplos:
A relação das normas da ABNT sobre documentação está
descrita no Apêndice F.
Conforme normas da ABNT (APÊNDICE F).
59
60
3 ARTIGO CIENTÍFICO
61
Quadro 4 - Elementos do artigo
ESTRUTURA ELEMENTOS OBSERVAÇÕES
Introdução Obrigatório
Referências Obrigatório
Apêndice(s) Opcional
PÓS-TEXTUAIS
Anexo(s) Opcional
Agradecimento(s) Opcional
62
de forma precisa e objetiva” e “ter uma abordagem, predomi-
nante, na solução de problemas e oportunidades de melhoria.”
(ANPCONT, [2020]).
63
Abacaxizeiro cultivado no município de Uberaba, MG
João Alves1; Jorge Gomes2
1Estudante de Engenharia Agronômica, IFTM, Campus Uberaba,
joaoalves@hotmail.com
² Professor do IFTM, Campus Uberaba, MG, jorgegomes@iftm.edu.br
64
de ensino e aprendizagem, mas encontram-se direta-
mente ligadas ao contexto pedagógico da escola que,
ao incorporá- las, favorece a construção do conheci-
mento de formas não-lineares e permite estabelecer
a continuidade do processo educativo.
Exemplos:
Palavras-chave: educação; práticas pedagógicas; tecnologias
da informação e comunicação; ensino superior; processo
educativo.
65
integration assembles video, audio, sound, animation,
text, graphic and other resources, enlarging the space of
the teaching-learning process. In this context, this article
discusses the pedagogic usage of ICT. Its aim is, starting
from the study of scientific production of researchers
of South and Southeast regions whose dissertations,
defended between 2004 to 2008 approached ICT in
superior teaching, its analyses and conceptions, and its
participation in the educative process. Among the results,
researchers came to common points, such as interdisci-
plinary study and education with quality, which are signif-
icant factors that can contribute for an effective usage of
ICT in educative context. In conclusion, there are chal-
lenges that arise throughout the academic community
that ICT do not solve problems interfering in the process
of teaching and learning, but are directly linked to the
pedagogical context of the school that, by incorpo-
rating them, favor the construction of knowledge in
nonlinear ways and allows establish the continuity of
the educational process.
Resumen: Con el adviento y evolución de las
tecnologías, se ha tenido una integración de las
diferentes midias, que alía los recursos del vídeo, audio,
sonido, animación, texto, gráficos y outros, ampliando
los espacios del proceso enseñanza-aprendizaje.
Delante de este contexto, este artigo discute el uso
pedagógico de las TICs en la enseñanza superior. El
objetivo es analisar las concepciones sobre las TICs y
66
su lugar en el proceso educativo, a partir del estudio
de la producción científica de los pesquisadores de
la Región Sul y Sudeste que abordaran las TICs en la
enseñanza superior, en disertaciones defendidas en
el período de 2004 a 2008. Los resultados presentan
puntos comunes entre los pesquisadores: el estudo
interdisciplinario y la educación con cualidad, tenidos
como fatores importantes que pueden contribuir
para el uso pedagógico de las TICs en el contexto
educacional. En conclusión, surgen desafios que se
imponen a toda la comunidad académica: las TICs no
solucionan problemas que causan interferencias en el
proceso de enseñanza-aprendizaje; pero se encuentra
diretamente relacionadas al contexto pedagógico de la
escuela que, al incorporalas, favorecen la construcción
del conocimiento de formas no lineares y permite
establecer la continuidad del proceso educativo.
67
relacionadas à data de submissão e aprovação.
3.2.1 Introdução
Consiste na apresentação do artigo como um todo em que
são destacadas a importância do estudo e os antecedentes que o
justifiquem. Deve ser redigida de forma a despertar a atenção e o
interesse do leitor. Na introdução, devem constar a delimitação do
assunto tratado, os objetivos da pesquisa e outros elementos neces-
sários para situar o tema do artigo. Porém, devido à natureza do
trabalho e, principalmente, à natureza do objeto de pesquisa, essa
parte do artigo pode ter formatos diversos. Assim, a escolha desse
formato fica a critério do orientando e do orientador.
3.2.2 Desenvolvimento
Parte principal do artigo, contém a exposição ordenada e
pormenorizada do assunto tratado. Divide-se em seções e subse-
ções, conforme a NBR 6024, que variam em função da abordagem
do tema e do método. Dependendo da área de atuação, pode
ser subdividido em Material e Métodos, seguido de Resultados
e Discussão.
68
3.2.3 Conclusão
A conclusão é considerada um fechamento do artigo, respon-
dendo aos objetivos enunciados, logo não permite a inclusão de dados
que não tenham sido apresentados anteriormente. Trata-se de uma
síntese dos resultados mais marcantes, contendo deduções funda-
mentadas no texto. Deve ser apresentada de forma concisa, com
frases exatas, e acompanhar as sequências propostas nos objetivos.
3.3.1 Referências
Constituem-se em uma seção indispensável a todo trabalho
escrito, que faz referência aos documentos utilizados na elaboração
dele. Os documentos efetivamente utilizados citados no texto devem
ser relacionados em uma listagem elaborada conforme a NBR 6023.
3.3.2 Apêndice
Elemento opcional. Conforme a NBR 14724, o apêndice
deve ser precedido da palavra “APÊNDICE” e identificado por
letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título.
Constitui-se dos documentos elaborados pelo autor, servindo
69
como complementação, comprovação e ilustração ao texto. Na
identificação do apêndice, quando esgotadas as letras do alfabeto,
utilizam-se letras dobradas.
Exemplo:
APÊNDICE A – Tabela indicando os nomes das fazendas
3.3.3 Anexo
Elemento opcional. O anexo deve ser precedido da palavra
“ANEXO” e identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão
e pelo respectivo título. É constituído pelos documentos não elabo-
rados pelo autor, servindo como complementação, comprovação e
ilustração ao texto. Na identificação dos anexos, utilizam-se letras
dobradas, quando esgotadas as letras do alfabeto.
Exemplo:
ANEXO A – Gráfico indicando o aumento da reprodução
Exemplos:
A relação das normas da ABNT sobre documentação está
descrita no Apêndice F.
Conforme normas da ABNT (APÊNDICE F).
70
4 RESUMO
72
for imprescindível, define-os na primeira vez que
aparecerem;
c) deve ressaltar o conteúdo de um texto; a ordem e
a extensão dos itens do texto dependem do tipo de
resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento
que cada item recebe no documento original;
d) deve ser composto por uma sequência de frases
concisas, afirmativas, e não por enumeração de
tópicos; recomenda-se uso de parágrafo único;
e) em documento técnico ou científico, recomenda-se
o resumo informativo;
f) usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do
singular;
g) quando não estiver contido no documento, deve
ser precedido da referência;
h) as palavras-chave devem figurar logo abaixo do
resumo, antecedidas da expressão “Palavras-chave”,
seguida de dois pontos (:), separadas entre si por
ponto e vírgula, e finalizadas por ponto; devem ser
grafadas com as iniciais em letra minúscula, com
exceção dos substantivos próprios e dos nomes
científicos.
Exemplos:
Palavras-chave: gestação; maternidade; Instituto Puerpério.
73
4.2 Resumo simples conforme modelo utilizado pelo IFTM
O resumo simples é um modelo utilizado pelo IFTM para
submissão de trabalhos em eventos acadêmicos promovidos
pela Instituição. Esse modelo não deve ultrapassar uma página,
conforme as regras apresentadas abaixo:
a) deverá ser escrito em português, em uma página
tamanho A4 com margens superior e inferior 2,5
cm; esquerda e direita de 3,0 cm;
b) deve conter descrição do projeto e objetivo(s)
da pesquisa (breve introdução sobre o trabalho);
fundamentação teórica; metodologia da pesquisa
(relato da metodologia utilizada de forma concisa e
clara); apresentação da síntese dos resultados obti-
dos até o momento, ou, se for o caso, as conclusões
do trabalho de iniciação científica;
c) não serão aceitos resumos com simples descrição
de projeto;
d) não inserir qualquer tipo de figura no corpo do
resumo ou fora dele;
e) realizar rigorosa revisão gramatical, ortográfica, de
digitação, de conteúdo e dados da pesquisa;
f) título centralizado, maiúsculo, negrito, tamanho
14, letra no formato Arial, espaçamento simples
entre linhas;
74
g) os nomes dos autores deverão ser apresentados
por extenso, centralizados, em negrito, separados
por ponto e vírgula, fonte Arial, tamanho 12, com
numeração para identificação no rodapé (neste
caso a escrita será com letra de tamanho 9), espa-
çamento simples entre linhas (o primeiro autor
deverá ser o bolsista, que também será o apresen-
tador do trabalho); no caso de algum impedimento
da presença do bolsista, algum coautor deverá
apresentar o trabalho;
h) o texto do resumo deve ser apresentado na letra
em formato Arial, tamanho 12, sem parágrafo, utili-
zar de 20 a 30 linhas, com espaçamento simples e
alinhamento justificado;
i) as palavras-chave devem conter de 3 a 6 pala-
vras, em ordem alfabética, letra no formato Arial,
tamanho 12, separadas por ponto e vírgula, espa-
çamento de 1,5 entre linhas, e o nome “Palavras-
-chave” deve estar em negrito;
j) apoio e agradecimentos são opcionais, deverão ser
concisos após as palavras-chave.
k) todo o resumo, incluindo título, autores, texto, pala-
vras-chave, apoio e agradecimentos, não deve exce-
der uma página.
l) o resumo deve ser gerado e enviado em arquivo pdf
e não conter mais de 2 MB.
75
4.3 Resumo expandido conforme modelo utilizado
pelo IFTM
O resumo expandido é um modelo utilizado pelo IFTM para
submissão de trabalhos em eventos acadêmicos promovidos pela
Instituição. O apêndice D apresenta o modelo completo desse tipo
de resumo. Seguem abaixo os elementos que compõem o resumo
expandido:
76
5 RELATÓRIO TÉCNICO E/OU CIENTÍFICO
Agradecimentos Opcional
Sumário Obrigatório
Introdução Obrigatório
78
Referências Obrigatório
Glossário Opcional
Apêndice(s) Opcional
PÓS-TEXTUAIS
Anexo(s) Opcional
Índice Opcional
5.1.1 Capa
A capa é um elemento opcional e deve conter o nome e
o endereço da instituição responsável que solicitou ou gerou o
relatório, número do relatório, ISSN (se houver) e classificação de
segurança (se houver).
79
indicação do assunto e número sequencial do relatório), classifi-
cação de segurança (que é o grau de sigilo atribuído conforme o
conteúdo), nome do autor (o título e a qualificação e/ou a função
do autor podem ser incluídos, pois servem para indicar sua auto-
ridade no assunto) ou autor-entidade (caso a instituição que soli-
citou o relatório seja a mesma que o produziu, suprime-se o nome
da instituição no campo de autoria), nome da cidade e ano de
publicação.
No verso da folha de rosto deve constar, como elementos
opcionais, a equipe técnica (comissão de estudo, colaborado-
res, coordenação geral, entre outros) e os dados internacionais
de catalogação-na-publicação, conforme o Código de Cataloga-
ção Anglo-Americano vigente, confeccionada por um profissional
bibliotecário. Os dados internacionais de catalogação-na-publi-
cação serão obrigatórios quando não utilizado o formulário de
identificação.
5.1.3 Agradecimentos
Elemento opcional que ressalta o apoio de pessoas ou insti-
tuições na produção do relatório.
80
Abaixo do resumo devem figurar as palavras representati-
vas do conteúdo do relatório, isto é, as palavras-chave e/ou descri-
tores, separadas entre si por ponto e vírgula e finalizadas por ponto.
5.1.6 Sumário
É a enumeração das principais divisões do trabalho na
mesma ordem em que aparecem no texto. Os títulos das partes ou
das seções e suas principais divisões devem ser listados no sumário
e escritos como aparecem no corpo do relatório, deve ser usado
o sistema de numeração progressiva, e os elementos pré-textuais
não devem aparecer no sumário.
81
destacados a importância do estudo/pesquisa e os antecedentes
que o justifiquem. Deve ser redigida de forma a despertar a aten-
ção e o interesse do leitor. Na sequência, há o desenvolvimento,
que detalha a pesquisa ou o estudo realizado (uma descrição
completa da metodologia adotada, que permita a compreensão e
a interpretação dos resultados, bem como a reprodução do estudo
e a utilização do método) e as considerações finais, que se trata de
uma síntese dos resultados mais marcantes, contendo deduções
fundamentadas no texto.
5.3.1 Referências
Referências (elemento obrigatório) são o conjunto padro-
nizado de elementos descritivos, retirados de um documento,
que permite sua identificação individual, conforme a NBR 6023. A
listagem de refêrencias deve conter todos os documentos citados
no relatório.
5.3.2 Glossário
Relação de termos ou expressões usados no texto, de pouco
uso ou compreensão para a área, acompanhados dos respectivos
significados, organizados alfabeticamente. Esse elemento é consi-
derado opcional.
82
5.3.3 Apêndice
Elemento opcional que consiste em materiais complemen-
tares (textos ou documentos) necessários à elucidação do texto.
O apêndice deve ser precedido da palavra “APÊNDICE”,
identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo
respectivo título. São documentos elaborados pelo autor, servindo
como complementação, comprovação e ilustração ao texto. Na
identificação do apêndice, quando esgotadas as letras do alfabeto,
utilizam-se letras dobradas.
5.3.4 Anexo
Elemento opcional que consiste em materiais complemen-
tares (textos ou documentos) necessários à elucidação do texto.
O anexo deve ser precedido da palavra “ANEXO”, identifi-
cado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respec-
tivo título. São documentos não elaborados pelo autor, servindo
como complementação, comprovação e ilustração ao texto. Na
identificação dos anexos, utilizam-se letras dobradas, quando
esgotadas as letras do alfabeto.
5.3.5 Índice
Elemento opcional, cuja elaboração deve ser conforme a
NBR 6034. Trata-se de uma relação de palavras ou frases, ordena-
das segundo determinado critério, que localizam as informações
contidas num texto e remetem a elas. Não confundir índice com
sumário e lista.
83
5.3.6 Formulário de identificação
Elemento opcional que se torna obrigatório quando não utili-
zados os dados internacionais de catalogação na publicação, apre-
senta os dados que identificam o relatório, conforme figura 16.
Figura 21 – Exemplo de formulário de identificação
84
6 LIVRO
86
Prefácio e/ou apresentação Opcional
TEXTUAIS
Texto (conteúdo) Obrigatório
Posfácio Opcional
Referências Obrigatório
Glossário Opcional
PÓS-TEXTUAIS Apêndice Opcional
Anexo Opcional
Índice Opcional
Colofão Opcional
Fonte: ABNT, 2023.
6.1.1 Sobrecapa
É cobertura solta, em geral de papel, que protege a capa
da publicação. Elemento opcional, no caso de ser utilizado, deve
ser constituído de primeira e quarta capas e orelhas.
6.1.2 Capa
Elemento obrigatório. É a proteção do livro, de material
flexível (brochura) ou rígido (encadernado). A primeira e a quarta
capas são as faces externas da publicação. A segunda e a terceira
capas são as faces internas ou verso da primeira e quarta capas.
87
Figura 22 – Modelo de capa
88
Na quarta capa ou contracapa, devem ser impressos o ISBN,
conforme a ABNT NBR ISO 2108, e, se houver, o código de barras.
Podem constar o resumo do conteúdo e o endereço da editora.
Figura 23 – Modelo de quarta capa ou contracapa
89
6.1.3 Folhas de guarda
Folhas dobradas ao meio e coladas no começo e no fim do
livro, para prender o miolo às capas duras. Elemento obrigatório
nos livros ou folhetos encadernados em capa dura e elemento
opcional para os livros ou folhetos encadernados com materiais
flexíveis. As folhas de guarda não devem conter texto.
6.1.4 Lombada
Elemento obrigatório, elaborada conforme a ABNT NBR
12225, quando o livro ou o folheto a comportar. Parte da capa que
reúne as margens internas, ou dobras das folhas, também chamada
de dorso. Devem ser inseridos o(s) nome(s) do(s) autor(es), o título
e os elementos alfanuméricos de indicação de volume, fascículo e
data (se houver) e logomarca da editora. De acordo com a norma,
recomenda-se um espaço de 30 mm na borda inferior da lombada
para elementos de identificação da publicação do documento. O
título deve ser impresso no mesmo sentido do(s) nome(s) do(s)
autor(es), abreviado, quando necessário.
90
Figura 24 – Modelo de lombada
6.1.5 Orelhas
Elemento opcional. Cada uma das extremidades da sobre-
capa ou da capa do livro, dobrada para dentro e, em geral, com
texto sobre o autor ou o livro. Recomenda-se que contenham os
dados biográficos do autor e comentário sobre a obra. Podem
constar público a que se destina e outras informações.
91
Figura 25 – Modelo de orelha
92
6.2 Elementos pré-textuais
6.2.2.1 Anverso
Os elementos do anverso da folha de rosto devem ser inse-
ridos conforme segue:
a) nome do(s) autor (es): autor individual, entidade
coletiva, nome de pessoa física ou jurídica; coor-
denador(a) e/ou organizador(a), se houver, deve
ser identificado(a)(s) pelo nome seguido do tipo
de participação;
b) o título e o subtítulo (se houver): devem ser diferen-
ciados tipograficamente; a obra em vários volumes
deve ter um título geral e, além deste, cada volume
pode ter um específico;
c) outros colaboradores, se houver: nome de tradu-
tor, ilustrador, compilador, entre outros, deve ser
seguido da respectiva indicação do tipo de parti-
cipação;
93
d) indicação de edição: deve ocorrer a partir da
segunda edição e, se houver extensões, podem ser
indicadas, como revisada, aumentada, entre outras;
e) numeração do volume: deve ser em algarismo
arábico, precedida de sua designação específica
(volume, parte, tomo);
f) nome da editora deve ser inserido na parte inferior
da página;
g) local de publicação: deve ser indicada a cidade da
editora;
h) ano de publicação: apresentado em algarismo arábico
e de acordo com o calendário gregoriano; corres-
ponde ao ano da edição e não ao da reimpressão.
6.2.2.2 Verso
Os elementos do verso da folha de rosto devem ser inseri-
dos conforme segue:
a) direito autoral: deve compreender, obrigatoria-
mente nesta ordem, o símbolo de copirraite©, o
ano de formalização do contrato de direito autoral
e o detentor dos direitos;
Exemplo:
©2014 Penso
94
Exemplos:
Todos os direitos reservados à Editora UFV.
Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde
que citada a fonte.
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por
qualquer meio, sem a prévia autorização deste Órgão.
95
Permite a redistribuição, comercial e não
Atribuição
comercial, desde que o trabalho seja
Sem Derivações
distribuído inalterado e no seu todo, com
CC BY-ND
crédito atribuído ao autor.
Exemplo:
Título original: Twelve years a slave.
96
d) outros suportes disponíveis podem ser registrados
se houver;
Exemplo:
Disponível também em formato digital.
97
Figura 26 – Modelo de folha de rosto
6.2.3 Errata
Elemento opcional. Lista que indica as páginas e linhas
em que ocorrem erros, seguidas das devidas correções. Deve ser
inserido logo após a folha de rosto, constituído pela referência da
publicação e pelo texto da errata.
98
Figura 27 – Exemplo de errata
ERRATA
SILVA, Maria José. Aplicações da computação na nuvem: utilização
pelas empresas e instituições públicas. 2017. 126 f. Dissertação
(Mestrado) - Departamento de Ciência da Computação, Instituto
Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2017.
6.2.4 Dedicatória
Elemento opcional. Texto em que o autor presta homena-
gem e/ou dedica seu trabalho a alguém. Deve ser apresentada em
página ímpar (ver figura 16).
6.2.5 Agradecimento
Elemento opcional. Texto em que o autor faz agradecimen-
tos às pessoas que contribuíram para a elaboração da publicação.
Deve ser apresentado em página ímpar, podendo constar também
na apresentação ou no prefácio (ver figura 17).
6.2.6 Epígrafe
Elemento opcional e elaborado conforme a ABNT NBR
10520. Texto em que o autor apresenta uma citação, seguida de
indicação de autoria, relacionada à matéria tratada no corpo do
99
trabalho. Deve ser colocado em página ímpar, podendo constar,
também, nas páginas capitulares. A referência da epígrafe deve
ser inserida em nota de rodapé e elaborada conforma a ABNT NBR
6023 (ver figura 18).
6.2.8 Sumário
Elemento obrigatório. É elaboração das divisões, seções e
outras partes documento, na mesma ordem e na grafia que nele
sucede. Elaborada conforme a NBR 6027 (ver figura 8).
100
6.3 Elementos textuais
Exemplo:
Prefácio à 7ª edição.
6.3.2 Texto
É parte do trabalho em que é desenvolvido o conteúdo,
antecedida, opcionalmente, por prefácio e/ou apresentação. O
livro pode ser dividido em capítulos, partes, entre outras formas.
6.4.1 Posfácio
Elemento opcional. Texto informativo ou explicativo, poste-
rior à conclusão do texto que, de alguma forma, altere ou confirme
seu conteúdo. Deve começar em página ímpar após os elementos
textuais.
101
Figura 28 – Modelo de posfácio
6.4.2 Referências
Elemento obrigatório. É o conjunto padronizado de
elementos descritivos, retirados de um documento, que permite
sua identificação individual. As referências devem ser elaboradas
conforme a ABNT NBR 6023.
102
6.4.3 Glossário
Elemento opcional. Lista em ordem alfabética de palavras
ou expressões técnicas de uso restrito ou sentido obscuro, utili-
zadas no texto, acompanhadas das respectivas definições. Deve
começar em página ímpar.
Figura 29 – Modelo de glossário
103
6.4.4 Apêndice
Elemento opcional. Texto ou documento elaborado pelo
autor, a fim de complementar sua argumentação. O(s) apêndice(s)
é(são) identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, traves-
são e pelo(s) respectivo(s) título(s). Utilizam-se letras maiúsculas
dobradas na identificação dos apêndices quando esgotadas as
letras do alfabeto.
6.4.5 Anexo
Elemento opcional. Texto ou documento não elaborado
pelo autor que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.
O(s) anexo(s) é(são) identificado(s) por letras maiúsculas consecu-
tivas, travessão e pelo(s) respectivo(s) título(s). Utilizam-se letras
maiúsculas dobradas na identificação dos anexos quando esgota-
das as letras do alfabeto.
Exemplo:
ANEXO A – Tipos de licenças
6.4.6 Índice
Elemento opcional. Relação de palavras ordenadas segundo
determinado critério, que localiza e remete para informações conti-
das no texto. Elaborada conforme a ABNT NBR 6034.
104
Figura 30 – Modelo de índice
105
6.4.7 Colofão
Elemento opcional. É a indicação das especificações gráfi-
cas da publicação no final do livro, do nome do impressor, local,
data da impressão e outras características tipográficas da obra,
localizada preferencialmente na última folha do miolo. No caso
de a composição e a impressão serem executadas em mais de um
estabelecimento, indicam-se os dados de todos eles.
Figura 31 – Modelo de colofão
106
7 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO
7.1 Formato
Papel branco, tamanho A4 (21cm x 29,7cm), texto na cor
preta, pode-se utilizar outras cores somente para ilustrações.
Para impressão, os elementos pré-textuais (parte anterior
ao texto, até o sumário) devem ser digitados no anverso das folhas,
com exceção da ficha catalográfica, que deve ser impressa no verso
da folha de rosto, na parte inferior, centralizada.
7.2 Fonte
Para digitação, utilizar a fonte Arial, tamanho 12, para todo
o texto, inclusive capa, títulos das seções e subseções do trabalho,
e fonte tamanho 10 para citações de mais de três linhas, notas de
rodapé, paginação, ficha catalográfica, legendas e fontes das ilus-
trações e das tabelas.
7.3 Espaçamento
Segue abaixo o espaçamento a ser seguido nos trabalhos
acadêmicos (Quadro 8).
Quadro 8 - Espaçamentos
Espaço 1,5 Em todo o texto corrido.
Citações de mais de 3 linhas, notas de rodapé, referências,
legendas das ilustrações e das tabelas, ficha catalográfica,
Espaço simples
natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição e área
de concentração.
108
Para separar os títulos das seções e o texto.
Para separar os títulos das subseções e o texto que os
Um espaço 1,5
precede e que os sucede
Para separar citações de mais de 3 linhas do texto.
Dois espaços simples Para separar uma referência de outra na lista de referência
ou um espaço em ao final do trabalho (é o mesmo que um espaço simples
branco em branco entre si).
Fonte: Elaborado pela Comissão, 2022.
7.4 Margem
As folhas devem apresentar margem esquerda e superior
de 3 cm; direita e inferior de 2 cm para o anverso.
Para trabalhos impressos, o verso da folha deve ter 3 cm
para margem direita e superior; esquerda e inferior de 2 cm.
109
fonte tamanho 12, com letras maiúsculas (caixa alta) e negrito,
começam em página ímpar (anverso), na parte superior da mancha
gráfica, separados do texto que os sucede por um espaço entre as
linhas de 1,5. Da mesma forma, os títulos das subseções devem
ser digitados em fonte tamanho 12, com letras minúsculas (caixa
baixa), negrito e separados do texto que os precede e que os
sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Títulos que ocupem
mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados
abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.
Os títulos dos elementos pré-textuais (errata, agradecimen-
tos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos,
resumos, sumário) e pós-textuais (referências, glossário, apêndice,
anexo e índice) não possuem indicativo numérico. Devem aparecer
centralizados em caixa alta (letras maiúsculas) e negrito, digitadas
em fonte tamanho 12, na parte superior da página.
A folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe compreen-
dem os elementos sem título e sem indicativo numérico.
Algumas regras devem ser observadas ao dividir o texto
utilizando a numeração progressiva:
110
c) o indicativo de uma seção secundária é constituído pelo
indicativo da seção primária a que pertence, seguido do
número que lhe for atribuído na sequência do assunto
e separado por ponto conforme abaixo:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA (caixa alta, em negrito)
1.1 Seção secundária (caixa baixa, com letra inicial
maiúscula, em negrito)
1.1.1 Seção terciária (caixa baixa, com letra inicial
maiúscula, em negrito e itálico)
1.1.1.1 Seção quaternária (caixa baixa, com letra
inicial maiúscula, em itálico)
1.1.1.1.1 Seção quinária (caixa baixa, com letra
inicial maiúscula, sem destaque)
111
- as letras indicativas das alíneas são reentradas em
relação à margem esquerda;
- o texto da alínea e da subalínea começa por letra
minúscula e termina em ponto-e-vírgula, exceto a
última que termina em ponto;
- a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea
começam sob a primeira letra do texto da própria
alínea;
- as subalíneas devem começar por um travessão
(hífen), colocado sob a primeira letra do texto da
alínea correspondente, dele separadas por um
espaço;
- as linhas seguintes do texto da subalínea começam
sob a primeira letra do próprio texto.
7.6 Parágrafo
O parágrafo deve ser recuado a 1,25cm da margem
esquerda da página.
No caso de citações de mais de três linhas, deve-se obser-
var um recuo de 4 cm da margem esquerda.
7.7 Paginação
As folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas
sequencialmente, mas não numeradas. A numeração inicia-se na
primeira página do texto, mas a contagem é realizada a partir da
folha de rosto. A numeração deverá ser em algarismos arábicos,
112
no canto superior direito da folha, quando os trabalhos forem digi-
tados somente no anverso de todas as folhas.
Quando o trabalho for digitado e impresso em anverso
e verso, a numeração das páginas deve ser colocada no anverso
da folha, no canto superior direito; e no verso, no canto superior
esquerdo.
No caso de publicações divididas em volumes, a numeração
deve ser mantida do primeiro ao último volume.
Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser nume-
radas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento
à do texto principal.
Figura 32 – Paginação
113
7.8 Apresentação de tabelas, ilustrações, siglas, equações
e fórmulas, números e unidades de medida
As tabelas apresentam informações normatizadas pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
7.8.1 Tabelas
Normas para apresentação das tabelas:
a) devem aparecer próximas do texto onde estão
sendo discutidas; quando isso for impossível,
devem vir em anexo;
b) a numeração deve ser independente e consecutiva;
c) o título é colocado na parte superior, precedido da
palavra Tabela e de seu número de ordenação, em
algarismos arábicos, em fonte tamanho 12;
d) as tabelas devem ser abertas nas laterais, fechadas
no alto e embaixo por linhas horizontais, deve-se
evitar traços verticais e horizontais para separar as
colunas e linhas no corpo da tabela;
e) as fontes e notas, quando citadas, aparecem no
pé do quadro ou da tabela, após a linha do fecha-
mento, antecedidas pela palavra “Fonte” ou “Nota”,
seguida de dois pontos (:), em fonte tamanho 10;
f) nenhuma casa da tabela deve ficar em branco, apre-
sentando um número ou sinal, cujo significado
deverá ser informado em nota, caso não estejam
em destaque.
114
Tabela 2 – Frequência de medidas referidas para o item arroz no
bloco de consumo alimentar pessoal
Frequência
Medida (%)
Colher de arroz 57,2
Escumadeira 15,0
Colher de sopa 11,3
Concha 9,8
Porção 4,0
Prato raso 1,2
Prato fundo 1,0
Grama 0,2
Colher de sobremesa 0,1
Colher de chá 0,1
Unidade, Colher de café, Pegador, Punhado, Prato de sobremesa,
Xícara de café, Garfada, Xícara de chá, Copo americano, Copo médio, <0,1
Pedaço, Caneca, Caneco, Tigela, Bola, Copo grande, Pescoço, Pote.
Fonte: IBGE, 2008-2009, p. 27.
7.8.2 Ilustrações
As ilustrações (gráficos, diagramas, desenhos, fotografias,
mapas, esquemas, fluxogramas, organogramas, quadros, retra-
tos, plantas etc.) são identificadas na parte superior e na mesma
margem, precedidas da palavra que designa a ilustração e acom-
panhadas do número de ordem de ocorrência no texto em alga-
rismos arábicos, separados por hífen do respectivo título, com
fonte tamanho 12.
Exemplo:
Figura 4 – Organelas celulares
115
Exemplos:
Fonte: AUTOR, ano, página.
Fonte: Elaborada pelo autor, ano.
7.8.3 Siglas
Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma
completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses.
Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
116
b) pode-se usar uma entrelinha maior que comporte
seus elementos (expoentes, índices e outros);
c) se destacadas do parágrafo, devem ser
centralizadas e, se necessário, numeradas com alga-
rismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita;
d) a separação por falta de espaço deve ser feita antes
do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição,
subtração, multiplicação e divisão.
Exemplo:
Aproximadamente 35 pessoas.
Apenas três anos de idade.
Exemplo:
6,7 milhões.
Exemplo:
95%
117
e) as abreviaturas das unidades de medida devem ser
escritas na mesma linha horizontal, sem espaceja-
mento e não é permitido colocar ponto final, plural,
sinais ou letras;
Exemplo:
13h25min9s, 25 m, 35 kg
Exemplo
h (hora), kg (quilograma), m (metro).
118
8 CITAÇÕES
120
Exemplos:
Citação direta:
“Os tipos de erros mais evidentes que ocorrem na indexação
de assuntos também acontecem na elaboração dos resumos”
(Lancaster, 1993, p. 105).
Citação indireta:
Conforme destacam Castro et al. (1991), o registro da produção
intelectual dos países confirma sua identidade nacional [...].
Exemplo:
“A fogueira em que são lançados os maus livros constitui a figura
invertida da biblioteca encarregada de proteger e preservar o
patrimônio textual” (8).
121
8.1.3 Citações no texto
A transcrição de textos extraídos de documentos de outros
autores pode ser feita de forma direta e indireta.
Exemplo:
“Em anos recentes, as instituições acadêmicas começaram a
questionar se seus empregados devem transferir o direito autoral
às editoras.” (Meadows, 1999, p. 177).
122
Exemplo:
A hipótese de que todos os pesquisadores
desejarão mudar para um ambiente totalmente
eletrônico é de fato discutível. A maioria dos
estudos sugere que os pesquisadores vêem um
futuro em que utilizarão uma mistura de fontes
impressas e eletrônicas; por isso esperam que
as bibliotecas funcionem de ambas as formas
(Meadows, 1999, p. 239).
Exemplo:
“Há vários serviços internacionais, disponíveis na Internet, que
oferecem assinaturas de periódicos eletrônicos [...] constituindo
um mercado que evolui constantemente” (Mueller, 2000, p. 92).
Exemplos:
Manual é definido pelo GLOSSARY of Library Terms, da ALA
“como uma obra compacta (grifo nosso) que trata concisamente
da essência de um assunto.”
“Acesso aprimorado engloba tanto acesso intelectual quanto
físico” (Kuhlthau, 2004, p. 15, tradução nossa).
123
8.1.3.2 Citação indireta
Texto baseado em informações de outros autores, redigido
com palavras do próprio autor (paráfrase), ou uma síntese dos
dados retirados da fonte consultada, respeitando as ideias origi-
nais. É opcional a indicação do número da página.
Exemplos:
A consulta a colegas substitui o uso de fontes impressas e
eletrônicas na busca de determinado dado (Cunha, 2001).
Segundo Rocha (2001), por meio da mesma arte de conversação
[...].
Exemplo:
Para Gadotti (1985 apud Kunsch, 1992, p. 19), “toda
universidade é, no plano ideológico, o reflexo da política e da
economia de uma dada sociedade.”
Nota 1: O autor Gadotti foi retirado da obra de Kunsch, que é o
autor do documento que se tem em mãos e precisa constar na
lista de referências.
Nota 2: A palavra apud deve ter destaque em itálico.
“Toda universidade é reflexo da política e da economia de uma
dada sociedade” (Gadotti, 1985 apud Kunsch, 1992, p. 19).
124
8.1.3.4 Citação de comunicação pessoal
As informações obtidas pelo processo informal de comuni-
cação por via oral (pessoa a pessoa, entrevista, palestra), impressa
(correspondência pessoal, documentos privados) ou por meios
eletrônicos (e-mail) devem ser documentadas no texto ou em
nota de rodapé. Essas citações não devem fazer parte da relação
das referências.
Exemplo:
No texto:
[...] atualmente existem cerca de 500 bases de dados
bibliográficas disponíveis no banco de dados Dialog, nas diversas
especializações [...] (informação verbal)¹.
No rodapé da página:
¹ Comunicação pessoal de Maria José Almeida em palestra proferida no
Congresso de Literatura e Linguística, em Salvador, em novembro de 2022.
Exemplo:
“Achei desnecessário as perguntas sobre renda. Mas tudo
bem. Acho que poderia ter sido abordado no questionário em
como as pessoas leem se elas viajem e entram na história ou se
simplesmente leem” (Otávio, 16 anos, 2º ano).
125
8.2 Modelos de citação
Observar os seguintes exemplos que ilustram os diferen-
tes modos de se documentar um texto com a citação de outros
documentos.
Citação de um autor: citar o último sobrenome do autor, conforme
consta da referência. Em caso de sobrenome designado de paren-
tesco (Neto, Filho, Sobrinho), utilizam-se os dois últimos sobrenomes.
Exemplos:
(Oliveira, 2010)
Oliveira (2010)
(Campos Filho, 1990)
Campos Filho (1999)
Exemplos:
Alford e Tung (1998)
(Silva Neto; Campino, 2000)
Exemplos:
Rocha, Silva e Souza (2005)
(Rocha; Silva; Souza, 2005)
126
Citação de mais de três autores: quando a obra citada tiver mais de
três autores, indicar no texto o primeiro autor seguido da expres-
são “et al.” ou separados por vírgula:
Exemplos:
Santini et al. (2001)
(Andrade et al., 1997)
Exemplos:
(Santos, C., 1990)
(Santos, F. J., 1990)
Exemplos:
(Smith, Peter, 1996)
(Smith, Paul, 1996)
De acordo com Peter Smith (1996) e Paul Smith (1996)
127
Exemplos:
(Coelho, 1998a)
(Coelho, 1998b)
Exemplos:
Estudos sobre a produção científica divulgados em periódicos
especializados foram realizados por (Mueller, 1994, 1998, 1999).
Cruz, Correa e Costa (1998, 1999, 2000)
Exemplo:
“Masada é um dos lugares altos da história do povo de Israel”
(Masada, 1996, p. 110).
128
b) pela primeira palavra do título, seguida da supres-
são indicada por colchetes e reticências [...], quando
o título for composto por mais de uma palavra.
Exemplo:
“Pesquisa divulgada no final de maio pelo Serviço Social da
Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
(Senai) mostrou que poucos brasileiros acima de 16 anos
prosseguem os estudos, sem interrupção, até alcançarem a
formação desejada” (Somente [...], 2023, p. 2).
Exemplo:
A invenção da escrita constitui um dos acontecimentos primordiais
da história da Humanidade (A escrita [...], 1996, p. 16).
Exemplos:
Teses defendidas no Brasil, conforme Brasil (1976-1982).
Base de dados que registra títulos de periódicos brasileiros
(IBICT, 1993).
“O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e
as conclusões do trabalho” (ABNT, 1978, p. 46).
129
9 REFERÊNCIA
Com um autor
LUZ, M. A. Cultura negra e ideologia do recalque. Rio de Janeiro:
Achiame, 1983.
Até 3 autores
131
Mais de 3 autores
Entidade coletiva
132
monográficos no todo, acrescidas da descrição física do suporte
(CD, DVD, pen drive, e-book, blu-ray disc e outros).
Exemplo:
ESTABEL, L. B.; MORO, E. L. da S. (org.). Biblioteca: conhecimentos
e práticas. Porto Alegre: Penso, 2014. 192 p. E-book.
133
Coleção corrente
REVISTA SET. São Paulo: Azul, 1987-. ISSN 0033-732X.
Coleção encerrada
BIBLIOGRAFIA BRASILEIRA DE QUÍMICA. Brasília: IBICT, 1961-
1979. ISSN 0233-6789.
Artigo de periódico
Elementos essenciais são: autor(es), título da parte, artigo
ou matéria, subtítulo (se houver), título da publicação, subtítulo
(se houver), local de publicação, numeração correspondente ao
volume e/ou ano, fascículo ou número, tomo (se houver), pagina-
ção inicial e final.
KENT, A. Dança africana. Dança, São Paulo, v. 76, n. 1, p. 74 -75,
jan. 2002.
Artigo de jornal
Elementos essenciais são: autor(es) (se houver), título do
jornal, subtítulo (se houver), local de publicação, numeração do
ano e/ou volume, número (se houver), data de publicação, seção,
caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Quando
não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou
matéria precede a data.
134
MAMMI, L. Uma história cartesiana da música universal.
Folha de S. Paulo, São Paulo, v. 1, n. 1, abr. 1995. Caderno
Mais, p. 1.
Publicações em eventos
Elementos essenciais são: autor(es), título do trabalho
apresentado, seguido da expressão In (em itálico e seguido de dois
pontos), nome do evento, numeração do evento (se houver), ano
e local (cidade) de realização, título do documento, local, editora,
data de publicação e página inicial e final da parte referenciada.
135
FARIA, S. A. dos S. C. Vitamina D: teor em alimentos consumidos
na cidade de São Paulo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
CIENCIA TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, 25.,2016, Gramado.
Anais [...]. Gramado: SBCTA, 2016. p. 1-6.
136
9.5 Norma técnica
As obras de responsabilidade jurídica (órgãos governa-
mentais, empresas, associações, entre outros) têm entrada pela
forma conhecida ou como se destaca no documento, por extenso
ou abreviada.
Fita de Vídeo
DVD
BOSSA nova. Direção: Bruno Barreto. Produção: Luiz Carlos
Barreto; Lucy Barreto; Marcelo Santiago; Tuinho Schwartz.
Intérpretes: Amy Irving; Antonio Fagundes; Alexandre Borges;
Débora Bloch; Drica Moraes; Giovanna Antonelli; Rogério
Cardoso. Roteiro: Alexandre Machado e Fernanda Young.
Música: Eumir Deodato. Brasil: LC Barreto, 1999. 1 DVD
(95min), son., color.
137
9.7 Documento Legislativo
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da
União: seção 1, Brasília, DF, ano 134, n. 248, p. 5-48, 23 dez.
1996.
138
Exemplos:
CD
Fita Cassete
139
Blue-ray
9.11 Partitura
140
Errado: Disponível em: www.scielo.br. Acesso em: 19 ago. 2008.
Correto: Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=
sci_arttext&pid=S0101-31732007000200013&lng=pt&nrm=iso.
Acesso em: 19 ago. 2008.
Monografias
ALVES, C. Navio negreiro. [S. l.]: Virtual Books, 2000.
Disponível em: http://www.terra.com.br/virtualbooks/
freebook/port/Lport2/navionegreiro/htm. Acesso em: 10 jan.
2002.
Publicações periódicas
141
OLINTO, G. Bolsas de pesquisador do CNPq: informações
sobre política de C&T a partir da base que contém os dados
cadastrais dos bolsistas. DataGramaZero, São Paulo, v. 4, n. 2,
abr., 2003. Disponível em: http://www.dgz.org.br. Acesso em:
25 abr. 2003.
Documento Legislativo
BRASIL. Lei nº 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a
legislação tributária federal. Diário Oficial da União: seção
1, Brasília, DF, ano 12, p. 13, 8 dez. 1999. Disponível em:
http:/www.in.gov.br/ mp_leis/leis_texto.asp/ld=LEI%209887.
Acesso em: 22 dez. 1999.
Eventos
CONGRESSO BRASILERIO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS,
25., 2016, Gramado. Anais eletrônicos [...]. Gramado: SBCTA,
2016. Disponível em: http://www.ufrgs.br/sbctars-eventos/
xxvcbcta/2016/11/16/english-os-anais-ja-estao-disponiveis/.
Acesso em: 05 out. 2020.
“Homepage” institucional
142
E-mail (comunicação pessoal)
ACCIOLLY, F. Publicação eletrônica [mensagem pessoal].
Mensagem recebida por: mtmendes@uol.com.br em 26 de jan.
2000.
143
REFERÊNCIAS
144
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR
14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos:
apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR
15287: informação e documentação: projeto de pesquisa:
apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Artigos tecnológicos. [São Paulo]:
ANPCONT, [2020].
INSTITUTO FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO. Resolução
nº 06/2012, de 09 de março de 2012. Dispõe sobre a aprovação
do Manual para Normatização de Trabalhos de Conclusão de
Curso, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro. Uberaba: IFTM, 2012.
SILVA, Angela Maria; PINHEIRO, Maria Salete de Freitas;
FRANÇA, Maira Nani. Guia para normalização de trabalhos
técnico-científicos: projetos de pesquisa, trabalhos acadêmicos,
dissertações e teses. 5. ed. revisada e atualizada. Uberlândia, MG:
EdUFU, 2008.
145
APÊNDICE A – Capa de TCC (monografia)
146
APÊNDICE B – Folha de rosto de TCC (monografia)
147
APÊNDICE C – Folha de aprovação do TCC (monografia)
148
APÊNDICE D – Modelo de resumo expandido
149
e pousio apresentaram maiores densidades que braquiária,
crotalária e PC. Isso se refletiu na mcroporosidade e porosidade
total. Não foi detectado efeito sobre a microporosidade em
função dos tratamentos. Os sistemas de manejo afetaram os
atributos avaliados apenas na camada superficial do solo.
Palavras-Chave: de três a cinco palavras-chave, sem repetir
palavras que constam no título. Separadas por ponto e vírgula.
água; solo; oceano.
INTRODUÇÃO
150
resíduos da colheita do eucalipto e da adubação nitrogenada
para a estabilização do C em Argissolos do sul da BA.
MATERIAL E MÉTODOS
Dependendo da natureza do trabalho, uma caracterização
da área experimental deve ser inserida, tornando claras as
condições em que a pesquisa foi realizada. Quando os métodos
utilizados forem os recomendados, apenas citar a referência
bibliográfica conforme instruções apresentadas, caso contrário, é
necessário descrever sucintamente os procedimentos utilizados,
as modificações promovidas, etc.
O estudo foi desenvolvido no IFTM campus Uberaba-MG,
localizado entre as coordenadas 19 º 39 ’ 19 ” S, 47 º 57 ’ 27 ’’ W,
altitude de 795 m e clima do tipo Aw (tropical quente, inverno
frio e seco). Segundo Köppen, um Latossolo Vermelho distrófico
apresenta na camada de 0,0 a 0,2 m, 220 g kg-1 de argila, 730 g
kg-1 de areia e 50 g kg-1 de silte.
O experimento foi conduzido em delineamento de blocos
casualizados, com parcelas subdivididas, com cinco tratamentos e
quatro repetições. Nas parcelas principais (10,0 x 18,0 m), durante
o outono/inverno dos anos de 2004 a 2006, foram utilizados os
tratamentos: T1 - baquiária (Brachiaria brizantha), T2 - crotalária
juncea (Crotalarea juncea), T3 - milheto (Pennisetum americanum
sin. tiphoydes), T4 – pousio (vegetação espontânea) e T5 –
Preparo convencional (PC) com uma gradagem pesada e uma
leve. O manejo das plantas de cobertura foi feito por roçagem no
pleno florescimento (T2 e T3) e dessecação com herbicida na área
total em outubro de cada ano. A seguir, nas subparcelas foram
implantadas, no verão, as culturas de soja e milho em rotação.
Foram coletadas, em outubro de 2006, em cada subparcela,
três amostras indeformadas com a utilização de anéis coletores de
Uhland nas profundidades de 0-0,05 e 0,05-0,10 m e determinadas
a densidade do solo (Ds) pelo método do anel volumétrico BLAKE
151
& HARTGE (1965) e a porosidade total, a macroporosidade e a
microporosidade pelo método da mesa de tensão, (EMBRAPA,
1997). A textura da área experimental foi determinada pelo método
da pipeta, Gee & Bauder (1953), e a densidade das partículas (Dp)
pelo método do picnômetro nas camadas de 0-0,05; 0,05-0,10 e
0,10-0,20 m de profundidade (Tabela 1).
Os efeitos dos sistemas de manejo sobre os atributos
físicos foram avaliados pela análise de variância, segundo
delineamento de blocos casualizados. A diferença entre
médias de tratamentos foi avaliada pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
152
na densidade do solo e diminuição da porosidade total e na
macroporosidade, enquanto o revolvimento superficial do solo pela
grade aradora propiciou menores valores de densidade e maiores
de porosidade, mas levou à formação de camada compactada
abaixo da profundidade de atuação do implemento.
As semelhanças de densidade do solo entre os
tratamentos com braquiária e crotalária e PC sugerem que, em
longo prazo, o acúmulo de matéria orgânica e a redução no
tráfego podem contribuir para reduzir a densidade do solo em
sistemas de semeadura direta.
Entre as coberturas do solo avaliadas, observa-se que, na
camada superficial, a braquiária promoveu macroporosidade
semelhante ao tratamento sob PC indicando, possivelmente,
a ação do sistema radicular que atua na formação de canais
(bioporos). Em Latossolo Vermelho, o sistema de semeadura
direta promoveu aumento da densidade do solo, redução na
macroporosidade, quando comparado ao preparo mínimo com
escarificador e sistema de preparo convencional com arado de
aiveca e grade (WATANABE et al., 2002).
Os valores dos atributos avaliados neste estudo são
semelhantes aos obtidos por Fulano (2003) na mesma área, no
ano de 2002.
CONCLUSÃO
153
A sucessão soja-milho, em que a soja é semeada no
início de outubro e o milho em meados de fevereiro, resulta em
maiores produtividades totais e reduz o risco climático associado
a essas culturas na região.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
154
DUARTE, J. B.; ZIMMERMANN, M. J. de O. Adaptabilidade e
estabilidade de rendimento de genótipos de feijoeiro comum.
Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 29, n.1, p. 25-32,
jan. 1994.
FREIRE FILHO, F. R.; RIBEIRO, V. Q.; ALCÂNTARA, J. do P.;
BELARMINO FILHO, J.; ROCHA, M. de M. BRS Marataoã: nova
cultivar de feijão-caupi com grão tipo sempre-verde. Revista
Ceres, Viçosa, v. 52, n. 303, p. 771-777, 2005.
GIRARDI, L. B.; PEITER, M. X.; ROBAINA, A. D.; BUSKE, T. C.;
BARZOTTO, F. Comparação de métodos de estimativa da
evapotranspiração de referência. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
ENGENHARIA AGRÍCOLA, 42, 2014. Anais [...]. Campo Grande:
CONBEA, 2014.
HARGREAVES, G. H.; SAMANI, Z. A. Reference crop
evapotranspiration from temperature. Applied Engineering in
Agricuture, Chicago, v. 1, n. 2, p. 1-12, jan. 1985.
LIMA, J. R. de S.; ANTONINO, A. C. D.; LIRA, C. A. B. de O.;
SOUZA, E. S. de; SILVA, I. de F. da. Balanço de energia e
evapotranspiração do feijão caupi sob condições de sequeiro.
Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v. 42, n. 1, p. 65-74, mar.
2011.
155
156