Unidade I (Direito de Família)
Unidade I (Direito de Família)
Unidade I (Direito de Família)
1) CASAMENTO
2) UNIÃO ESTÁVEL
3) FAMÍLIA MONOPARENTAL
4) FAMÍLIA HOMOAFETIVA
5) ANAPARENTAL
Essa entidade familiar, como seu próprio sugere, não possui a figura
dos pais, mas há um vínculo consanguíneo ou de afinidade, como, por exemplo,
dois irmãos ou primos em 1º grau morando juntos.
6) PLURIPARENTAL
7) EUDEMONISTA
4As autoridades religiosas espíritas não são reconhecidas para os efeitos do art. 1.515 CC/02,
não lhe sendo outorgado o direito de celebrar casamento religioso com efeitos civis.
DAS ESPÉCIES EXTRAORDINÁRIAS DE
CASAMENTO
NUNCUPATIVO
Em latim, a palavra “nunc” quer dizer “agora”, isto é, de imediato.5 Em
suma, é um casamento realizado em risco de morte. Antigamente, esse
casamento era chamado de “casamento in articulo mortis” ou “in extremis”.
Art. 1.540. Quando algum dos contraentes estiver em iminente risco
de vida, não obtendo a presença da autoridade à qual incumba
presidir o ato, nem a de seu substituto, poderá o casamento ser
celebrado na presença de seis testemunhas, que com os nubentes não
tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau.
PUTATIVO
O termo putativo refere-se a algo que foi falsamente suposto ou
atribuído à alguém. Numa definição mais técnica, é algo que, embora seja
ilegítimo, possui suposição de legitimidade pela presença de fundada boa-fé.
5 Por exemplo, há outra expressão jurídica que diz “ex nunc”, que significa “desde agora”.
AVUNCULAR
O casamento avuncular é aquele entre um tio e uma sobrinha ou entre
um sobrinho e uma tia, regulamentado pelo Decreto-Lei nº 3.200 de 1941.
Abaixo, na aula sobre parentescos, veremos com maiores detalhes essa
modalidade.
CONSULAR
Como seu nome sugere, é o ato nupcial realizado sob a jurisdição de um
consulado brasileiro. O ato será regido pelas regras locais e somente produzirá
efeitos com certidão emitida com a devida autenticação do cônsul brasileiro.
Art. 1.544. O casamento de brasileiro, celebrado no estrangeiro,
perante as respectivas autoridades ou os cônsules brasileiros, deverá
ser registrado em cento e oitenta dias, a contar da volta de um ou de
ambos os cônjuges ao Brasil, no cartório do respectivo domicílio, ou,
em sua falta, no 1º Ofício da Capital do Estado em que passarem a
residir.
DO PARENTESCO
Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas
para com as outras na relação de ascendentes e descendentes.
Por exemplo, o grau de parentesco que eu tenho com meu pai é o 1º grau
(pois é necessário pular somente uma geração para, na minha árvore
genealógica, eu chegar ao meu pai).
DOS IMPEDIMENTOS
MATRIMONIAIS
VI – as pessoas casadas;
DO CONCUBINATO
Ressalte-se que todos os impedimentos matrimoniais são também
válidos para a união estável, exceto o inciso VI (casamento pretérito) e a
diferença de sexo entre os cônjuges.
DA EFICÁCIA DO CASAMENTO
DA INVALIDADE DO CASAMENTO
(art. 1.548 a 1.564)
DA NULIDADE MATRIMONIAL
O casamento será nulo na hipótese do art. 1.548, inciso II, a saber: por
infringência de alguma hipótese de impedimento matrimonial.
Se não houver gravidez, o menor que não atingiu a idade núbil poderá
confirmar o seu casamento com autorização de seus representantes legais, se
necessária, ou com suprimento judicial.
DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE E
DO VÍNCULO CONJUGAL
(art. 1.571 a 1.582)
8 O STJ também expandiu o entendimento esse dispositivo para a impotência, assim como
a frigidez feminina, pois o comércio carnal é um dos direitos conjugais.
Em suma, existem duas situações de impotência: a) esterilidade; e b) incapacidade física
de desempenhar o ato conjugal.
9 Os direitos que subsistem é o direito ao sobrenome nupcial e o direito de alimentos. Em
DA SEPARAÇÃO
Antigamente, o instituto jurídico disponível para a dissolução do
casamento era o desquite, também chamado de separação. No julgamento
do Recurso Extraordinário 1.167.478, o STF entendeu que a separação
judicial e extrajudicial são institutos incompatíveis com a Constituição e seus
princípios norteadores.
DO DIVÓRCIO
Com o advento da Lei 14.441 de 2.007 e a EC 66 de 2010, restou
consolidado no nosso ordenamento jurídico a possibilidade do divórcio como
mais proveitosa para os consortes que desejam dissolver o seu vínculo nupcial.