Ficha 15 - HIS - Ascenção Nazifascista e Segunda Guerra - OK

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CIÊNCIAS HUMANAS

HISTÓRIA
FICHA 15

- ASCENSÃO NAZIFASCISTA;

- SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.

@prof.bcoutinho
ANOTA•≥ES
01. (UFU-MG) Sobre o fascismo italiano e o nazismo alemão, assinale a alternativa ANOTAÇÕES
INCORRETA.

a) Os fascistas italianos se opunham ao conceito de lutas de classes marxistas:


pregavam a união dos trabalhadores com os capitalistas sob a direção do
Estado.
b) O fascismo italiano e o nazismo alemão conquistaram o respaldo de muitos
setores da população, conseguindo financiamento junto à alta burguesia.
c) O fascismo não foi um fenômeno político, social e ideológico exclusivamente
italiano.
d) A ação do Estado nacional – socialista, na economia nazista visava, principal-
mente, atender às necessidades da população, apostando na dissolução da
propriedade privada.
e) A ascensão do nacional – socialismo deu-se a partir da eclosão da crise eco-
nômica dos anos 30, a qual agravou a situação financeira do país, aumen-
tando o número de descontentes com o regime e culminando com o fim da
República de Weimar.

02. (UFSE)

"(...) O apoio das massas aos fascistas não pode ser explicado em função
da eficácia da máquina propagandística, mas pelas próprias condições men-
tais e econômicas dessas massas (...)"
"A família pequeno-burguesa é o xis da questão para Reich. Ela opera
com a energia sexual dos filhos para lhes impor as normas sociais e canalizá-
la para os rumos da manutenção do status quo. Cultiva a honra, o dever, a
docilidade não-crítica, a subserviência à autoridade. A posição que o pai as-
sume em relação a seu superior hierárquico na sociedade, é introduzida por
ele na família. Assim submetido a uma identificação com o pai, o filho manterá,
com qualquer autoridade, as mesmas inclinações de subserviência dotadas de
forte carga afetiva. O problema maior, para Reich, é que esta estrutura fami-
liar pequeno-burguesa era copiada pelas famílias proletárias..."
(Ricardo. Ademar. Flávio. História. Minas Gerais: Lê. 1993. 3v)

A partir do texto pode-se afirmar que a novidade do nazismo era sua força

a) Em convencer as massas marginalizadas e desempregadas de que o nazismo


seria a solução dos problemas.
b) Psicológica, que predispunha todos, trabalhadores ou não, a aceitarem ou as-
sumirem seu corpo ideológico.
c) Racionalista, que submetia a todos ao Estado, entendido pelos nazistas como
catalizador da vontade nacional.
d) Em imitar os ritos fascistas, na medida em que se criou campos de internamento
para a educação de crianças e de jovens.
e) Nacionalista, que impunha a crença de que em nome da religião qualquer tipo
de sacrifício podia ser exigido dos indivíduos.

03. (UFPEL-RS) O século XX gerou várias ideologias totalitárias que, apesar de


possuírem aspectos comuns, como o nacionalismo e a preocupação com o de-
senvolvimento industrial, possuíam também características particulares diferen-
ciadoras.

Assinale a alternativa que expressa essas características.

a) O nazismo combateu a burguesia industrial e financeira alemã, enquanto o


fascismo era antissemita.
b) O nazismo era racista, enquanto o stalinismo combatia a propriedade privada
e a burguesia.
c) O nazismo defendia o comunismo, enquanto o fascismo pregava o cooperati-
vismo.
d) O fascismo defendia o comunismo, enquanto o stalinismo defendia a economia
capitalista.
e) O fascismo era mais racista que o nazismo, enquanto o stalinismo exaltava a
democracia liberal.

04. (PUC-PR) Comparando o totalitarismo da direita ou nazifascismo e o totalita-


rismo de esquerda ou socialismo, na teoria e na prática governamental onde
existiram, pode-se afirmar corretamente que:

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I. Ambos censuravam os meios de comunicação, quer falados ou escritos. ANOTAÇÕES
II. Ambos procuravam fazer a igualdade de classes sociais, promovendo a cole-
tivização dos campos e fábricas.
III. O nazifascismo revelou-se tão internacionalista quanto o socialismo.
IV. Enquanto as bases teóricas do nazismo são encontradas na obra Mein Kampf,
de Adolf Hitler, o socialismo inspirou-se nos escritos de Karl Marx e de Frede-
rico Engels.

Estão corretas:

a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
e) II, III e IV.

05. (UFJF-MG)

"(...) o totalitarismo leva à catástrofe, que tem grande possibilidade de signi-


ficar guerra ".
(DAHRENDORF, R. O conflito social moderno.)

Historicamente, a relação entre totalitarismo e guerra verificou-se com a eclo-


são da Segunda Guerra Mundial, que, em boa medida, deveu-se à emergên-
cia e ao desenvolvimento de uma das formas mais acabadas de totalitarismo,
isto é, o Nazismo, sobre o qual é CORRETO afirmar:

a) Emergiu na Alemanha, país que entrou na Primeira Guerra Mundial como uma
democracia e, após o término da mesma, transformou-se em uma verdadeira
ditadura;
b) Possui como característica essencial a exaltação da comunidade e da nação
em detrimento do indivíduo;
c) Seu discurso caracteriza-se pelo apelo frequente à razão e ao intelecto em
detrimento da emoção;
d) Antes do III Reich, os nazistas proclamaram a República de Weimar, responsá-
vel pela recuperação da economia alemã;
e) Ao ascender ao poder, Hitler cortou relações econômicas com os Estados Uni-
dos, impedindo que a Alemanha sofresse as consequências da Crise de 1929.

06. (Enem 2009) Os regimes totalitários da primeira metade do século XX apoi-


aram-se fortemente na mobilização da juventude em torno da defesa de
ideias grandiosas para o futuro da nação. Nesses projetos, os jovens deveriam
entender que só havia uma pessoa digna de ser amada e obedecida, que era
o líder. Tais movimentos sociais juvenis contribuíram para a implantação e a
sustentação do nazismo, na Alemanha, e do fascismo, na Itália, Espanha e Por-
tugal.

A atuação desses movimentos juvenis caracterizava-se

a) Pelo sectarismo e pela forma violenta e radical com que enfrentavam os opo-
sitores ao regime.
b) Pelas propostas de conscientização da população acerca dos seus direitos
como cidadãos.
c) Pela promoção de um modo de vida saudável, que mostrava os jovens como
exemplos a seguir.
d) Pelo diálogo, ao organizar debates que opunham jovens idealistas e velhas
lideranças conservadoras.
e) Pelos métodos políticos populistas e pela organização de comícios multitudiná-
rios.

07. (Enem 2019)

Essa atmosfera de loucura e irrealidade, criada pela aparente ausência de


propósitos, é a verdadeira cortina de ferro que esconde dos olhos do mundo
todas as formas de campos de concentração. Vistos de fora, os campos e o
que neles acontece só podem ser descritos com imagens extraterrenas, como
se a vida fosse neles separada das finalidades deste mundo. Mais que o
arame farpado, é a irrealidade dos detentos que ele confina que provoca

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uma crueldade tão incrível que termina levando à aceitação do extermínio ANOTAÇÕES
como solução perfeitamente normal.
ARENDT, H. Origens do totalitarismo. São Paulo: Cia. das Letras, 1989 (adaptado).

A partir da análise da autora, no encontro das temporalidades históricas, evi-


dencia-se uma crítica à naturalização do(a)

a) Ideário nacional, que legitima as desigualdades sociais.


b) Alienação ideológica, que justifica as ações individuais.
c) Cosmologia religiosa, que sustenta as tradições hierárquicas.
d) Segregação humana, que fundamenta os projetos biopolíticas.
e) Enquadramento cultural, que favorece os comportamentos punitivos.

08. (PUC-MG)

Ao contrário do historiador contemporâneo ao fascismo – como Franz Neu-


mann, Theodor Adorno e Ângelo Tasca –, nós sabemos, através de Auschwitz,
o que é o fascismo ou, ao menos, sabemos qual é a sua prática, ao contrário,
ainda, dos historiadores que escreveram no imediato pós-guerra, como Trevor-
Hooper, G. Barraclough ou Eric Hobsbawm (até algum tempo), não podemos
tratar o fascismo como um movimento morto, pertencente à história e sem qual-
quer papel político contemporâneo. Encontramo-nos, desta forma, numa situa-
ção insólita: sabemos qual a prática e as consequências do fascismo e sabemos,
ainda, que não é um fenômeno puramente histórico, aprisionado no passado.
Assim, torna-se impossível escrever sobre o fascismo histórico – o que é apenas
uma distinção didática – sem ter em mente o neofascismo e suas possibilidades.
FILHO, Daniel Aarão Reis. O século XX. p. 111-2.

Assinale a opção que sintetiza corretamente a ideia contida no trecho acima.

a) O fascismo é um fenômeno definido conceitualmente, cuja prática é identifi-


cada pelos historiadores que coexistiram com ele historicamente.
b) O fascismo não é um fenômeno histórico ligado ao passado, ele se insere na
política contemporânea atual sob outras formas de atuação.
c) O fascismo não pode ser tratado sem qualquer relação com a política contem-
porânea, já que hoje sabemos sua prática e suas consequências.
d) O fascismo, conforme os historiadores, é um fenômeno que não poder ser es-
crito, já que se circunscreve na história contemporânea como passado e pre-
sente.

09. (PUCCamp-SP) "O Fascismo italiano e o Nazismo alemão conquistaram o res-


peito de muitos setores da população, conseguindo um financiamento junto à
alta burguesia. Assim puderam resolver a crise do capitalismo, com a instala-
ção de ditaduras de direita que garantiram a ordem do sistema, os lucros e
as propriedades".

Servindo de exemplo a muitos países também atingidos pelos efeitos da


Grande Depressão, o totalitarismo:

a) Reforçou o desenvolvimento armamentista, preparando o terreno opara a


eclosão da Segunda Guerra Mundial.
b) Transformou a Alemanha no país mais rico e poderoso da Europa, ameaçada
em sua supremacia apenas pela Dinamarca.
c) Organizou e contribuiu para a evolução do bloco capitalista, sob o controle
dos Estados Unidos.
d) Desenvolveu a tendência de cooperação entre os Estados.
e) Reacendeu as velhas disputas nacionalistas existentes, desde o século XIX, en-
tre a Grécia e a Turquia.

10. (Unitau)

“No nazismo, temos um fenômeno difícil de submeter à análise racional. Sob


um líder que falava em tom apocalíptico de poder ou destruição mundiais, e
um regime fundado numa ideologia absolutamente repulsiva de ódio racial,
um dos países mais cultural e economicamente avançados da Europa planejou
a guerra e lançou uma conflagração mundial que matou mais de 50 milhões
de pessoas”.
KERSHAW, Ian, 1993, p.3-4, apud HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos. São
Paulo: Companhia das Letras, 1993, p.113.

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Em linhas gerais, podemos caracterizar a ideologia nazista como ANOTAÇÕES

a) Nacionalista e pluripartidarista.
b) Racista e internacionalista.
c) Marxista e pacifista.
d) Estadista e anticapitalista.
e) Nacionalista e anticomunista.

11. (Fuvest)

“Esta guerra, de fato, é uma continuação da anterior.”


(Winston Churchill, em discurso feito no Parlamento em 21 de agosto de 1941).

A afirmativa acima confirma a continuidade latente de problemas não soluci-


onados na Primeira Guerra Mundial, que contribuíram para alimentar antago-
nismos e levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial.

Entre esses problemas, identificamos:

a) O crescente nacionalismo econômico e o aumento da disputa por mercados


consumidores e por áreas de investimentos.
b) O desenvolvimento do imperialismo chinês da Ásia, com abertura para o Oci-
dente.
c) Os antagonismos austro-ingleses em torno da questão da Alsácia-Lorena.
d) A oposição ideológica que fragilizou os vínculos entre os países, enfraque-
cendo todo tipo de nacionalismo.
e) A divisão da Alemanha, que a levou a uma política agressiva de expansão
marítima.

12. (Fuvest) As bombas atômicas, lançadas contra Hiroshima e Nagasaki em


1945, resultaram na morte de aproximadamente 300.000 pessoas, vítimas
imediatas das explosões ou de doenças causadas pela exposição à radiação.
Esses eventos marcaram o início de uma nova etapa histórica na corrida arma-
mentista entre as nações, caracterizada pelo desenvolvimento de programas
nucleares com finalidades bélicas.

Considerando essa etapa e os efeitos das bombas atômicas, analise as afir-


mações abaixo.

I. As bombas atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki foram lançadas


pelos Estados Unidos, único país que possuía esse tipo de armamento ao fim
da Segunda Guerra Mundial.
II. As radiações liberadas numa explosão atômica podem produzir mutações no
material genético humano, que causam doenças como o câncer ou são trans-
mitidas para a geração seguinte, caso tenham ocorrido nas células germina-
tivas.
III. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, várias nações desenvolveram ar-
mas atômicas e, atualmente, entre as que possuem esse tipo de armamento,
têm-se China, Estados Unidos, França, Índia, Israel, Paquistão, Reino Unido e
Rússia.

Está correto o que se afirma em

a) I, somente.
b) II, somente.
c) I e II, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.
13. (UFPR)
Segundo a historiadora Regina da Luz Moreira, “o retorno dos contingentes da
FEB precipitou (...) a queda de Vargas em 1945”.
Fonte: CPDOC. "Fatos & Imagens > 1944: O Brasil vai à guerra com a FEB".

Assinale a alternativa que justifica a declaração acima, relacionando a atua-


ção do Brasil, por meio da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda
Guerra Mundial com o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945).

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a) Ao lutar pela democracia e contra os fascismos na Europa com a FEB, o governo ANOTAÇÕES
de Vargas perdeu apoio interno ao manter regime autoritário.
b) Ao lutar pela democracia e derrotar os fascismos na Europa, os pracinhas con-
quistaram apoio popular para derrubar a ditadura de Vargas.
c) Ao derrubar o regime franquista na Espanha, os soldados brasileiros inspira-
ram a população a lutar por eleições, após 15 anos de Estado Novo.
d) Ao derrotar os fascistas na Batalha de Monte Castelo na Itália, a FEB conquis-
tou o apoio norte-americano para derrubar a ditadura de Vargas.
e) Ao lutar pela libertação dos povos europeus, o governo brasileiro esgotou seus
recursos financeiros no Exército, precipitando a queda de Vargas.

14. (UFRGS) Em 1942, o governo brasileiro decretou estado de guerra contra a


Alemanha e a Itália, enviando, em 1944, tropas para o continente europeu.
Com relação à participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, é correto
afirmar que

a) A experiência da Força Expedicionária Brasileira (FEB), durante a Primeira


Guerra Mundial (1914-1918), foi decisiva para o sucesso da expedição bra-
sileira.
b) A tomada de Monte Castelo, na Itália, foi a principal conquista militar reali-
zada pelos pracinhas da FEB.
c) O Brasil, durante o período em que permaneceu neutro em relação aos confli-
tos, não permitiu a instalação de bases militares norte-americanas em seu ter-
ritório.
d) A participação do Brasil na guerra, contra os regimes nazifascistas, estava em
consonância com a forma de governo democrática assumida por Getúlio Var-
gas, desde 1937.
e) A participação do Brasil junto aos aliados concedeu ao país um assento per-
manente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.

15. (UFRN) Em relação à Segunda Guerra Mundial é correto afirmar que:

a) Hitler empreendeu uma implacável perseguição aos judeus, que resultou na


morte de seis milhões de pessoas.
b) Os norte-americanos permaneceram neutros na guerra até 1941, quando
bombardearam Hiroshima e Nagasaki.
c) De Gaulle foi o chefe do governo de Vichy.
d) Com o ataque alemão a Pearl Harbor, os norte-americanos resolveram entrar
na guerra.
e) A Crise de 1929 nada teve a ver com a Segunda Guerra Mundial.

16. (Enem 2012)

Com sua entrada no universo dos gibis, o Capitão chegaria para apaziguar a
agonia, o autoritarismo militar e combater a tirania. Claro que, em tempos de

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guerra, um gibi de um herói com uma bandeira americana no peito aplicando ANOTAÇÕES
um sopapo no Fürer só poderia ganhar destaque, e o sucesso não demoraria
muito a chegar.
COSTA, C. Capitão América, o primeiro vingador: crítica. Disponível em: www.revis-
tastart.com.br. Acesso em: 27 jan. 2012 (adaptado).

A capa da primeira edição norte-americana da revista do Capitão América


demonstra sua associação com a participação dos Estados Unidos na luta con-
tra

a) A Tríplice Aliança, na Primeira Guerra Mundial.


b) Os regimes totalitários, na Segunda Guerra Mundial.
c) O poder soviético, durante a Guerra Fria.
d) O movimento comunista, na Guerra do Vietnã.
e) O terrorismo internacional, após 11 de setembro de 2001.

17. (Enem 2012)

Nos anos que se seguiram à Segunda Guerra, movimentos como o Maio de


1968 ou a campanha contra a Guerra do Vietnã culminaram no estabeleci-
mento de diferentes formas de participação política.

Nos anos que se seguiram à Segunda Guerra, movimentos como o Maio de 1968
ou a campanha contra a Guerra do Vietnã culminaram no estabelecimento de di-
ferentes formas de participação política. Seus slogans, tais como “Quando penso
em revolução quero fazer amor”, se tornaram símbolos da agitação cultural nos
anos 1960, cuja inovação relacionava-se

a) À contestação da crise econômica europeia, que fora provocada pela manu-


tenção das guerras coloniais.
b) À organização partidária da juventude comunista, visando o estabelecimento
da ditadura do proletariado.
c) À unificação das noções de libertação social e libertação individual, forne-
cendo um significado político ao uso do corpo.
d) À defesa do amor cristão e monogâmico, com fins à reprodução, que era to-
mado como solução para os conflitos sociais.
e) Ao reconhecimento da cultura das gerações passadas, que conviveram com a
emergência do rock e outras mudanças nos costumes.

18. (Enem 2009) O objetivo de tomar Paris marchando em direção ao Oeste era,
para Hitler, uma forma de consolidar sua liderança no continente. Com esse
intuito, entre abril e junho de 1940, ele invadiu a Dinamarca, a Noruega, a
Bélgica e a Holanda. As tropas francesas se posicionaram na Linha Maginot,
uma linha de defesa com trincheiras, na tentativa de conter a invasão alemã.
Para a Alemanha, o resultado dessa invasão foi

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a) Ocupação de todo o território francês, usando-o como base para a conquista ANOTAÇÕES
da Suíça e da Espanha durante a segunda fase da guerra.
b) A tomada do território francês, que foi então usado como base para a ocupa-
ção nazista da África do Norte, durante a guerra de trincheiras.
c) A posse de apenas parte do território, devido à resistência armada do exér-
cito francês na Linha Maginot.
d) A vitória parcial, já que, após o avanço inicial, teve de recuar, devido à resis-
tência dos blindados do general De Gaulle, em 1940.
e) A vitória militar, com ocupação de parte da França, enquanto outra parte ficou
sob controle do governo colaboracionista francês.

19. (Enem 2009) O ataque japonês a Pearl Harbor e a consequente guerra entre
americanos e japoneses no Pacífico foi resultado de um processo de desgaste
das relações entre ambos. Depois de 1934, os japoneses passaram a falar
mais desinibidamente da “Esfera de coprosperidade da Grande Ásia Orien-
tal”, considerada como a “Doutrina Monroe Japonesa”.

A expansão japonesa havia começado em 1895, quando venceu a China, im-


pôs-lhe o Tratado de Shimonoseki passando a exercer tutela sobre a Coreia.
Definida sua área de projeção, o Japão passou a ter atritos constantes com a
China e a Rússia. A área de atrito passou a incluir os Estados Unidos quando
os japoneses ocuparam a Manchúria, em 1931, e a seguir, a China, em 1937.

Sobre a expansão japonesa, infere-se que:

a) O Japão tinha uma política expansionista, na Ásia, de natureza bélica, dife-


rente da doutrina Monroe.
b) O Japão buscou promover a prosperidade da Coreia, tutelando-a à seme-
lhança do que os EUA faziam.
c) O povo japonês propôs cooperação aos Estados Unidos ao copiarem a Dou-
trina Monroe e proporem o desenvolvimento da Ásia.
d) A China aliou-se à Rússia contra o Japão, sendo que a doutrina Monroe previa
a parceria entre os dois.
e) A Manchúria era território norte-americano e foi ocupado pelo Japão, origi-
nando a guerra entre os dois países.

20. (Enem 2009)

O Massacre da Floresta de Katyn foi noticiado pela primeira vez pelos ale-
mães em abril de 1943. Numa colina na Rússia, soldados nazistas encontraram
aproximadamente doze mil cadáveres. Empilhado em valas estava um terço
da oficialidade do exército polonês, entre os quais, vários engenheiros, técni-
cos e cientistas. Os nazistas aproveitaram-se ao máximo do episódio em sua
propaganda antissoviética. Em menos de dois anos, porém, a Alemanha foi
derrotada e a Polônia caiu na órbita da União Soviética — a qual reescreveu
a história, atribuindo o massacre de Katyn aos nazistas. A Polônia inteira sabia
tratar-se de uma mentira; mas quem o dissesse enfrentaria tortura, exílio ou
morte.
Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 19 maio 2009 (adaptado).
Disponível em: http://dn.sapo.pt. Acesso em: 19 maio 2009 (adaptado).

Como o Massacre de Katyn e a farsa montada em torno desse episódio se


relacionam com a construção da chamada Cortina de Ferro?

a) A aniquilação foi planejada pelas elites dirigentes polonesas como parte do


processo de integração de seu país ao bloco soviético.
b) A construção de uma outra memória sobre o Massacre de Katyn teve o sentido
de tornar menos odiosa e ilegítima, aos poloneses, a subordinação de seu país
ao regime stalinista.
c) O exército polonês havia aderido ao regime nazista, o que levou Stalin a en-
cará-lo como um possível foco de restauração do Reich após a derrota alemã.
d) A Polônia era a última fronteira capitalista do Leste europeu e a dominação
desse país garantiria acesso ao mar Adriático.
e) A aniquilação do exército polonês e a expropriação da burguesia daquele GABARITO:
país eram parte da estratégia de revolução permanente e mundial defendida
por Stalin. 01. D; 02. B; 03. B; 04. B; 05. B; 06. A; 07. D;
08. B; 09. A; 10. E; 11. A; 12. E; 13. A; 14. B;
15. A; 16. B; 17. C; 18. E; 19. A; 20. B.

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