Treinamento Som Ao Vivo

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Sonorização em Igrejas

O sistema de som como


aliado na propagação do
evangelho
O som
A importância do som
Como o som
interfere na nossa vida?
• O som tem poder para provocar em nós
várias sensações, essas sensações podem ser
negativas ou positivas.
• Poder negativo: Dor de cabeça, irritabilidade,
nervosismo, ansiedade, depressão, tristeza,
angústia.
• Poder positivo: Alegria, empolgação,
motivação, determinação, felicidade, nostalgia.

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As características
do som
• Antes de mergulharmos nas técnicas e equipamentos, é
fundamental entender as quatro características básicas do
som.
• Essas características nos ajudam a distinguir, medir e
manipular os sons que ouvimos e trabalhamos no dia a dia.
• Compreender a intensidade, o timbre, a duração e a
altura do som é essencial para qualquer profissional que
queira criar experiências auditivas incríveis.
• Vamos explorar cada uma dessas características de forma
simples e prática.

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Características do som
Intensidade

• Definição: É a força do som.


• Exemplo: Uma música lenta (balada)
é tocada com menos força, enquanto
uma música de rock é tocada com
mais força.
• Medida: Usamos o decibel (dB) para
medir a intensidade.
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Características do som
Timbre

• Definição: É como a "cor" do som.


• Exemplo: Mesmo que dois
instrumentos toquem a mesma nota,
eles soam diferentes. Isso é o timbre.

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Características do som
Duração

• Definição: É o tempo que o som dura.


• Exemplo: Um som pode ser curto,
como um estalo, ou longo, como uma
nota sustentada.

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Características do som
Altura
• Definição: Diz se o som é grave, médio ou agudo.
• Grave: Sons baixos, como um contrabaixo ou um
bumbo.
• Médio: Sons médios, como a maioria das vozes
humanas.
• Agudo: Sons altos, como um apito ou a voz de
uma cantora soprano.
• Nota: Quando pedir para alguém falar mais alto,
a expressão correta é falar "mais forte", não
"mais fino".
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Frequências
• Frequência significa quantas vezes algo se repete em um
determinado período de tempo. Por exemplo, você faz
aniversário uma vez por ano. No contexto do som, a frequência
está relacionada com a velocidade das vibrações que produzem
o som.
• Frequência Alta: Vibrações rápidas resultam em sons agudos.
• Frequência Baixa: Vibrações lentas resultam em sons graves.
• A frequência do som é medida em Hertz (Hz), que indica o
número de oscilações por segundo. Em áudio, também usamos
kHz (kilohertz), onde 1 kHz = 1000 Hz. O ouvido humano
normalmente escuta sons entre 20 Hz (graves) e 20 kHz
(agudos).
• Para entender melhor, vamos ver a relação entre as notas
musicais e suas frequências na oitava central. Os instrumentos
musicais são afinados com base na nota Lá (A), que tem uma
frequência de 440 Hz.

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Frequências
• Tabela de Notas e Frequências
Nota Frequência Nota Frequência

Dó 263,63 Hz Fá# - Sol♭ 369,99 Hz

Dó# - Ré♭ 277,18 Hz Sol 391,99 Hz

Ré 293,66 Hz Sol# - Lá♭ 415,31 Hz


Ré# - Mi♭ 311,13 Hz Lá 440,00 Hz
Mi 329,63 Hz Lá# - Si♭ 466,16 Hz
Fá 349,23 Hz Si 493,88 Hz

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Frequências
Graves (20 Hz - 250 Hz)

• Podemos considerar as frequências graves como a base, são


fundamentais para um som de qualidade e também um dos
maiores vilões quando falamos de som ao vivo
• Negativo:
• Sensação de Vibração: podem causar desconforto físico e náusea.
• Problemas Auditivos: exposição prolongada pode causar danos à
audição.
• Resonância e Danos Estruturais: podem causar danos em edifícios e
objetos.
• Positivo:
• Relaxamento: ajudam a reduzir estresse e ansiedade.
• Ritmo e Movimento: Frequências graves são fundamentais na música para
criar ritmos que incentivam o movimento e a dança.

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Frequências
Médias (250 Hz - 2 kHz)

• Podemos comparar as frequências médias com o sal, perdemos uma


refeição pelo seu excesso e sua falta deixa a comida insossa.
• Nas guerras, para anunciar as batalhas, eram utilizadas trombetas por
possuírem predominância nas frequências médias.
• Negativo:
• Fadiga Auditiva: exposição prolongada pode levar a desconforto.
• Ruídos Urbanos: contribuem para o estresse ambiental.
• Positivo:
• Clareza na Comunicação: facilitam a compreensão verbal.
• Música e Harmonia: proporcionam uma experiência auditiva agradável.

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Frequências
Agudas (2 kHz - 20 kHz)

• As frequências agudas são o “brilho do som”, sempre


que ouvimos um som agudo, temos a sensação que
aquele som é brilhante, satisfatório.
• Negativo:
• Irritação e Desconforto: podem ser irritantes e dolorosos.
• Danos Auditivos: podem causar perda auditiva.
• Estresse: podem causar estresse e ansiedade.
• Positivo:
• Atenção e Alerta: capturam rapidamente a atenção.
• Detalhe Musical: enriquecem a experiência auditiva.

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Frequências
Te s s i t u r a d o s i n s t r u m e n t o s e v o z e s

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Decibéis
• É hora de explicar o famoso decibel, aquele “dB” que
aparece em todos os equipamentos de áudio. O nome
"decibel" foi dado em homenagem a Graham Bell, o
inventor do telefone. O valor em decibel resulta de uma
relação matemática especial entre duas medidas,
comparando um valor a um valor de referência.
• Decibéis não são uma unidade de medida fixa como
metros ou litros.

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Decibéis
Conceito Básico

• Analogias Simples: Pense no volume do seu aparelho de


som em casa, que vai de 0 a 10. Agora imagine um
megashow em um grande estádio com o volume também
no 8. O som no estádio “bate” muito mais forte. Isso
mostra que uma escala de 0 a 10 não serve para comparar
intensidades de som em contextos diferentes.
• Comparação Real: Em vez de comparar o volume, compare
o impacto do som, sem se preocupar com a posição do
volume. Para padronizar, usamos referências comuns.

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Decibéis
Padronização

• Referência Comum: Uma dessas referências é o limiar de


audibilidade, o menor som que o ouvido humano pode
distinguir.
• dB SPL (Sound Pressure Level): Medimos a pressão sonora
que chega aos nossos ouvidos, resultando em dB SPL. Essa
medida é usada por decibelímetros e nas leis de poluição
sonora.
• A escala utilizada em decibéis vai de 0 a 120dB.
• Logo, podemos dizer que ouvimos sons entre 0 e 120
decibéis.

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Decibéis
Referência

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Estrutura de Ganho
• A estrutura de ganho é um dos conceitos fundamentais em
sonorização ao vivo. Ela se refere ao controle dos níveis de
áudio desde a entrada do sinal até a saída final. Entender e
gerenciar corretamente a estrutura de ganho é crucial para
garantir a melhor qualidade de som e evitar distorções ou
ruídos indesejados.

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Componentes da
Estrutura de Ganho
Entrada do Microfone/Instrumento

• Pré-amplificador: O sinal de áudio começa no microfone


ou instrumento e passa pelo pré-amplificador (pré-amp),
que amplifica o sinal fraco para um nível utilizável.
• Pré-amplificadores podem ser uma direct box, uma interface de
áudio, um mic preamp, etc.

• Controle de Ganho/Trim: Ajusta o nível do sinal de entrada


para garantir que ele seja forte o suficiente sem causar
distorção.

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Componentes da
Estrutura de Ganho
Mesa de Som (Mixer)

• Equalização (EQ): Permite ajustes tonais, aumentando ou


cortando frequências específicas para moldar o som.
• Faders de Canal: Controlam o nível do sinal individual de
cada canal antes de ser mixado.
• Subgrupos e Mix Bus: Agrupam vários canais, permitindo
controle coletivo dos níveis de áudio.

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Componentes da
Estrutura de Ganho
Processadores de Sinal

• Compressão/Limitação: Controlam a dinâmica do sinal,


reduzindo a diferença entre os sons mais altos e mais
baixos para evitar picos indesejados.
• Efeitos (Reverb, Delay, etc.): Adicionam características
específicas ao som, como eco ou reverberação.

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Componentes da
Estrutura de Ganho
Saídas

• Faders de Saída/Master: Controlam o nível geral do sinal


que é enviado para os amplificadores.
• Amplificadores: Amplificam o sinal de áudio para níveis
adequados para os alto-falantes.
• Alto-falantes/Monitores: Reproduzem o som final para o
público e para os músicos no palco.

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Componentes da
Estrutura de Ganho
Passos para Configurar a Estrutura de Ganho

• Inicie no Pré-amp/Ganho: Ajuste o ganho para que o sinal


fique dentro de um nível ideal sem distorção. Use os
indicadores de nível (leds) para ajudar.
• Ajuste os Faders de Canal: Mantenha os faders de canal
próximos ao nível zero (unidade), ajustando-os conforme
necessário para um mix balanceado.
• Utilize EQ e Processadores de Sinal: Faça ajustes tonais e
de dinâmica conforme necessário para moldar o som.
• Controle o Mix Final: Use os faders de saída/master para
ajustar o nível geral, garantindo que o som final seja forte e
claro, mas sem clipping.

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Impedância
• Impedância é a capacidade de um dispositivo elétrico ou
eletrônico de resistir ou limitar o fluxo de corrente elétrica.
Em áudio, isso afeta como os sinais são transmitidos entre
diferentes equipamentos, como instrumentos, microfones
e mesas de mixagem.
• Entender a impedância é crucial para garantir que seu
sistema de som funcione corretamente, evitando
problemas como perda de qualidade de áudio e danos aos
equipamentos.

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Impedância
Uso de Direct Box (DI Box)
• Uma Direct Box, ou DI Box, é um dispositivo usado para converter o
sinal de áudio de alta impedância (como o de um instrumento) em
baixa impedância (adequada para conexão a uma mesa de mixagem ou
sistema de PA).
• Instrumentos musicais, como guitarras elétricas ou teclados, têm alta
impedância de saída. Conectar diretamente à mesa de mixagem pode
resultar em perda de qualidade e interferências.
• A DI Box ajusta a impedância para que o sinal do instrumento possa ser
transmitido corretamente e com qualidade para a mesa de mixagem.
• Um microfone com fio possui uma baixa impedância de saída.
• Conecta-se diretamente a uma entrada de microfone na mesa de
mixagem.

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Impedância
Resumindo

• Impedância é como uma resistência elétrica, afetando


como os sinais de áudio são transmitidos entre
equipamentos.
• Direct Boxes ajustam a impedância para garantir que os
sinais de instrumentos sejam transmitidos corretamente
para a mesa de mixagem.
• Microfones com fio têm baixa impedância, enquanto
instrumentos elétricos têm alta impedância.

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Equalizadores
• O equalizador é um dispositivo fundamental em sistemas
de áudio, projetado para ajustar as características tonais do
som. Ele compensa diferenças causadas pela acústica do
ambiente, resposta deficiente das caixas acústicas e
qualidade da fonte de áudio.
• O equalizador ajusta o sinal em diferentes frequências para
corrigir imperfeições sonoras como falta de agudos,
excesso de graves, ou frequências excessivas.
• Ele pode compensar a acústica ruim de um ambiente,
defeitos das caixas de som e mal-posicionamento dos
equipamentos.

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Equalizadores
Controles e Funcionamento
• Os equalizadores gráficos têm controles deslizantes que
representam graficamente as frequências ajustadas.
• Cada controle deslizante ajusta uma faixa específica de
frequências, permitindo atenuar ou reforçar o sinal conforme
necessário.
• Os equalizadores têm controles para ajustar o ganho,
indicadores de pico (Peak) e botões para ligar/desligar
(Bypass).
• Permitem ajustar as frequências de corte com filtros HPF (High
Pass Filter) e LPF (Low Pass Filter) para eliminar ruídos
indesejados.
• Quando os controles estão no meio, a equalização está "flat",
ou seja, não há reforço nem atenuação do sinal.

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Equalizadores
Ajuste e Configuração
• A equalização deve ser ajustada de acordo com o ambiente e o
tipo de fonte sonora.
• É um processo delicado que envolve ajustes detalhados para
obter a melhor qualidade de áudio.
• Em igrejas, o equalizador pode ser utilizado para compensar as
características acústicas do local, melhorar a inteligibilidade do
som e adaptar o sistema de som às condições específicas do
espaço.
• Em resumo, o equalizador é uma ferramenta poderosa para
ajustar o som e melhorar a qualidade da reprodução de áudio,
adaptando-o às condições do ambiente e às características dos
equipamentos utilizados.

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Equalizadores
Efeitos da equalização na reprodução dos
instrumentos musicais
• 31 a 63Hz - Sons Muito graves
• Fundamentais do bumbo da bateria, tuba e
contrabaixo
• (acústico ou elétrico). Estas freqüências dão à
música a sensação de poder.
• Se forem enfatizadas demais, fazem a música ficar
“confusa”, com perda de inteligibilidade (clareza e
definição).
• A freqüência de 60Hz pode ser usada para diminuir
o barulho de “hum” causado pela energia elétrica
(que usa essa freqüência).

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Equalizadores
Efeitos da equalização na reprodução dos
instrumentos musicais
• 80 a 125Hz - Sons graves
• Fundamentais de tambores e alguns tipos de
percussão.
• Se muito enfatizado, produz excessivo “bum”.
• A frequência de 125Hz também pode ser usada
para diminuir o “hum” da energia elétrica (é a
2a. harmônica)

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Equalizadores
Efeitos da equalização na reprodução dos
instrumentos musicais
• 160 a 250Hz - Sons médio graves
• Fundamentais do surdo e tons da bateria.
• Se muito enfatizado, produz excessivo “bum”.
• A frequência de 250Hz também pode ser usada
para diminuir o “hum” da energia elétrica (é a
3a. harmônica)

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Equalizadores
Efeitos da equalização na reprodução dos
instrumentos musicais
• 315 a 500Hz - Sons médios
• Fundamentais dos instrumentos de corda

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Equalizadores
Efeitos da equalização na reprodução dos
instrumentos musicais
• 630 a 1KHz - Sons médios
• Fundamentais e harmônicos dos
instrumentos de corda, teclado.
• Aumentar muito esta faixa pode fazer os
instrumentos soarem estranhos, como “de
dentro de uma corneta”.

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Equalizadores
Efeitos da equalização na reprodução dos
instrumentos musicais
• 1.25K a 4KHz - Sons médio-agudos
• Principal região dos metais, cordas, teclado,
percussão.
• Muita ênfase entre 1K e 2KHz podem fazer
instrumentos soarem “som de lata”.
• Muita ênfase em qualquer lugar entre 1K a 4KHz
produz “fadiga auditiva”.

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Equalizadores
Efeitos da equalização na reprodução dos
instrumentos musicais
• 5K a 8KHz - Sons agudos
• Acentuação de cordas e metais.
• Redução a 5KHz faz com que tudo soe mais
“distante” e “transparente”.
• Nessa área podemos reduzir os chiados dos
equipamentos e caixas de som.
• A região entre 1.25K e 8KHz é responsável pela
clareza e definição, a inteligibilidade do que
ouvimos.

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Equalizadores
Efeitos da equalização na reprodução dos
instrumentos musicais
• 10K a 16KHz - Sons agudos
• Metais e “brilho” dos instrumentos.
• Muita ênfase causa sibilância.
• Pode-se reduzir chiados no sistema nesta região

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Equalizadores
Efeitos da equalização na reprodução de voz
• 80 a 125Hz - Sons graves - Sensação de poder na voz
masculina baixo
• 160 a 250Hz - Sons médio graves - Fundamentais da voz
• 315 a 500Hz - Sons médios - Importante para a qualidade
da voz
• 630 a 1KHz - Sons médios - Importante para a naturalidade
da voz. Muita ênfase entre 315Hz e 1KHz faz a voz ficar
como "de telefone".

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Equalizadores
Efeitos da equalização na reprodução de voz
• 1.25K a 4KHz - Sons médio-agudos
• Área da definição dos fonemas fricativos (f, v, s, z) e acentuação das
vozes.
• Importante para a inteligibilidade da fala.
• Muita ênfase entre 2 e 4KHz pode mascarar a fala de alguns sons,
fazendo com que “m”, “b” e “v” se tornem indistinguíveis.
• Muita ênfase em qualquer lugar entre 1K a 4KHz produz “fadiga
auditiva
• 5K a 8KHz - Sons agudos - Acentuação da voz. A região entre 1.25K e 8KHz é
responsável pela clareza e definição, a inteligibilidade do que ouvimos.
• 10 a 16KHz - Sons agudos - Muita ênfase causa sibilância

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Equalizadores
Classificação
Hertz Região Palavra Chave Excesso Falta

Raramente
20-40 SubGraves Fundação Flácido
percebido

40-80 Graves Profundos Profundidade Sobrando/Frouxo Leve/Duro

80-160 Graves Base Gordo/Pesado/"U" Magro/Frio

Graves/Médias
160-320 Densidade Cavernoso/"Ô" Apertado
Baixas

320-640 Médias Baixas Corpo Oco/Fanho/"Ã" Preso

640-1k2 Médias Baixas Força Buzina/Telefone/"Ó" Distante/Oco

1k2-2k5 Médias Altas Projeção Lata/Metálico/"É" Estrangulado

Médias Altas / Estridente/Agressiv


2k5-5k Presença Velado
Agudos o/"Í"

5k-10k Agudos Brilho Sibilante/Magro/"S" Abafado/Fosco

10k-20k Super Agudos Ar Zunido/Soprado Pouco Percebido

Adicionar um rodapé 41
Dinâmica e
Processadores de Dinâmica
• No contexto de som ao vivo em igrejas, controlar os níveis
de som produzidos por diferentes fontes é essencial.
• A dinâmica refere-se à variação dos níveis de som ao longo
do tempo, como quando um pregador fala mais alto para
enfatizar um ponto ou mais baixo para sussurrar.
• A manutenção de um nível de som médio é crucial para
garantir que todos consigam ouvir claramente sem causar
desconforto ou microfonia.

Adicionar um rodapé 42
Importância da
Dinâmica
Dinâmica no Louvor e Pregação

• A dinâmica faz parte da expressão natural, como a variação


de volume na música ou pregação, tornando a
apresentação mais envolvente.
• A falta de dinâmica pode tornar a música ou a pregação
monótona e entediante.

Adicionar um rodapé 43
Desafios na Dinâmica
C o nt ro l e M a n u a l d e Vo l u m e

• Ajustar manualmente o volume de um pregador que varia


muito a intensidade da voz é desafiador e pode resultar em
ajustes inadequados ou atrasados.
• Deixar o volume "flat" pode levar a problemas, como
microfonia quando o pregador fala muito alto.

Adicionar um rodapé 44
Solução
Compressor

• Função:
• Reduz os picos de volume sem eliminar completamente a dinâmica
natural da fala.

• Como Funciona:
• Detecta picos de volume acima de um limite (threshold) e aplica uma
redução (compressão) para evitar microfonia ou volumes
desconfortáveis.
• Taxa de compressão (Ratio) determina a intensidade da
compressão.

Adicionar um rodapé 45
Solução
Limitador

• Função:
• Define um limite máximo de volume para proteger equipamentos e
prevenir picos excessivos.

• Como Funciona:
• Age como um compressor extremo, limitando o volume a um valor
máximo fixo.

Adicionar um rodapé 46
Solução
Expansor

• Função:
• Aumenta o volume de sinais muito baixos para um nível audível.

• Como Funciona:
• Amplifica sinais baixos, trazendo-os para dentro de um intervalo de
volume predefinido.

Adicionar um rodapé 47
Solução
Noise Gate

• Função:
• Elimina ruídos de fundo quando o sinal é menor que um nível mínimo.

• Como Funciona:
• Corta a saída de som se o nível do sinal cair abaixo de um
determinado threshold, útil para reduzir ruídos em momentos de
silêncio.

Adicionar um rodapé 48
Analogias para Facilitar
a Compreensão
• Compressor: Como uma cama elástica com um toldo flexível
acima, onde o toldo empurra a criança de volta à cama elástica
ao pular muito alto, limitando os picos de som.
• Limitador: Semelhante a uma cama elástica com uma laje fixa
por cima, onde a criança bate a cabeça se pular muito alto,
estabelecendo um limite rígido de volume.
• Expansor: Como empurrar a criança de baixo da cama elástica
para cima, aumentando o volume dos sinais baixos.
• Noise Gate: Semelhante a guardar a cama elástica quando não
está em uso, cortando completamente o som quando o nível é
muito baixo.

Adicionar um rodapé 49
Equipamentos
Compressores Multifuncionais

• Combinam as funções de compressor, limitador, expansor e


gate em um único dispositivo.
• São economicamente vantajosos e simplificam o controle
da dinâmica em sistemas de som ao vivo.

Adicionar um rodapé 50
Equipamentos de
Processamento
• Além dos equipamentos dedicados como compressores e
gates, muitas mesas de som digitais modernas vêm
equipadas com recursos integrados de processamento de
dinâmica.
• Essas mesas permitem um controle mais preciso e
conveniente dos níveis de som, consolidando várias
funções em um único dispositivo.

Adicionar um rodapé 51
Equipamentos
Mesas Digitais

• Função:
• Mesas de som digitais modernas possuem processamento de
dinâmica integrado, incluindo compressores, gates, limitadores e
expansores em cada canal.

• Vantagens:
• Controle Centralizado: Permite controlar todos os aspectos do som a
partir de um único dispositivo.
• Configurações Precisas: Oferecem ajustes detalhados para cada canal,
possibilitando a personalização do som conforme necessário.
• Memória e Presets: Capacidade de salvar configurações
personalizadas, facilitando a reprodução de ajustes específicos para
diferentes situações e eventos.

Adicionar um rodapé 52
Dinâmica e
Processadores de Dinâmica
• A compreensão e o uso adequado de processadores de
dinâmica, como compressores, limitadores, expansores e
gates, são essenciais para gerenciar os níveis de som em
ambientes de som ao vivo, especialmente em igrejas, onde
a clareza e a inteligibilidade do som são fundamentais para
a experiência do público.

Adicionar um rodapé 53
Mesas de Som
• A mesa de som, ou mixer, é o componente central de um
sistema de áudio, onde os sinais são misturados e
controlados para obter o melhor resultado sonoro possível.
A seguir, detalhamos as conexões e controles típicos de
uma mesa de som genérica.

Adicionar um rodapé 54
Mesas de Som
Conexões de Entrada

• Na parte traseira ou superior da mesa, há entradas de cada canal,


geralmente com dois jacks: um para plugue XLR (balanceado) e outro para
plugue P10 (desbalanceado).
• Apenas uma das entradas pode ser usada por vez.
• O controle de ganho (gain, trim, sensitivity) ajusta o sinal de entrada, e pode
haver um botão PAD para atenuar sinais altos.

Adicionar um rodapé 55
Mesas de Som
Controles de Canal

• Ganho e PAD: O controle de ganho ajusta o nível do sinal de entrada. O


botão PAD atenua sinais fortes.
• Inversão de Fase: Inverte os pinos positivo e negativo do jack XLR, útil para
compatibilidade entre mesas diferentes.
• Phantom Power: Alimenta microfones condensadores através de conectores
XLR, podendo ser acionado por canal, grupo de canais ou toda a mesa.

Adicionar um rodapé 56
Mesas de Som
Equalização

• O equalizador (EQ) tem controles para agudos, médios e graves.


• Pode incluir uma chave para ativar/desativar o EQ .
• Um filtro de graves (HPF) para eliminar frequências baixas indesejadas.

Adicionar um rodapé 57
Mesas de Som
Saídas Auxiliares

• Mesas possuem saídas auxiliares pre-fader (para monitoração) e post-fader


(para efeitos).
• Um botão pode determinar se as saídas serão pre ou post-fader.

Adicionar um rodapé 58
Mesas de Som
Outros Controles de Canal

• PAN: Direciona o som para o lado esquerdo, direito ou ambos.


• Mute: Silencia o canal.
• Solo: Permite ouvir um canal específico nos fones de ouvido.
• Fader: Controla o volume do canal. Mesas com subgrupos permitem
direcionar canais para subgrupos e/ou o master.

Adicionar um rodapé 59
Mesas de Som
Seção Master

• A seção master controla as saídas principais da mesa:


• Subgrupos: Facilitam a mixagem de blocos de canais.
• Master: Controle de volume principal, podendo ser estéreo ou mono.
• Aux Returns: Controla o retorno dos sinais auxiliares, usados para efeitos e
playback.
• Talkback: Permite comunicação do operador com o palco através de um
microfone embutido ou conectado.
• VU Meters: Indicadores de nível de sinal de saída.

Adicionar um rodapé 60
Qualidades Essenciais para
Operadores de Som em Igrejas
• Chegamos a parte mais importante: as qualidades pessoais
necessárias para um operador de som em uma igreja.
• Após aprender as técnicas de sonorização, os segredos dos
cabos, como evitar microfonias, aproveitar os recursos dos
equipamentos, sugestões de compra e melhorar a acústica,
é essencial entender que só a técnica não basta.
• O operador deve ter certas qualidades inerentes ao
trabalho.

Adicionar um rodapé 61
Responsabilidade
• A responsabilidade é a base do trabalho do operador de
som, comparada à incumbência dos levitas no Tabernáculo
(Números 4:31).
• O operador deve entender a importância de seu papel em
montar a estrutura para o louvor e a pregação, garantindo
que o culto aconteça sem problemas.

Adicionar um rodapé 62
Dedicação
• Como ensinado por Paulo (Romanos 12:6-8), a dedicação é
crucial.
• O operador deve se esforçar para fazer o melhor possível,
comprometendo-se com a obra, sendo pontual, zeloso e
buscando constantemente aprender e aperfeiçoar suas
habilidades.

Adicionar um rodapé 63
Compromisso ou
Comprometimento
• O compromisso é essencial, como Paulo destacou em 1
Coríntios 9:16.
• O operador deve ter um compromisso firme com o Senhor,
garantindo que o trabalho seja feito mesmo em situações
adversas.
• Se não puder comparecer, deve providenciar um
substituto, assegurando que a sonorização do culto não
seja comprometida.

Adicionar um rodapé 64
Pontualidade
• A pontualidade é fundamental.
• O operador deve ser o primeiro a chegar e o último a sair
da igreja.
• Chegar cedo permite montar e testar os equipamentos
antes da chegada dos músicos e cantores, evitando atrasos
e confusões.
• No final, o operador deve guardar tudo com cuidado,
garantindo que os equipamentos estejam prontos para o
próximo uso.

Adicionar um rodapé 65
Zelo e Organização
• O zelo e a organização são vitais para o cuidado dos
equipamentos.
• O operador deve manter os equipamentos limpos, verificar
e consertar cabos regularmente, e garantir que tudo esteja
em bom estado de conservação.
• Equipamentos de som são caros e adquiridos com o dízimo
dos irmãos, por isso devem ser tratados com o máximo
cuidado e respeito.

Adicionar um rodapé 66
Estudo
• Entenda estudo como a necessidade contínua de
aprimoramento.
• Não é porque uma pessoa é excelente médico que ele não
vai querer se aprimorar, estudar, conhecer novas técnicas.
• Na verdade, é por querer sempre se aprimorar que será um
excelente médico.
• O operador precisa estar sempre estudando.
• Novos equipamentos são lançados, novas marcas, produtos
mais baratos. Algumas soluções serão encontradas, etc

Adicionar um rodapé 67
Qualidades Essenciais para
Operadores de Som em Igrejas
• Em resumo, um bom operador de som não é apenas
aquele que conhece a técnica, mas aquele que também
demonstra responsabilidade, dedicação, compromisso,
pontualidade, zelo, organização em seu trabalho e está
sempre em busca de conhecimento.
• Essas qualidades garantem que a sonorização na igreja seja
eficiente e respeitosa com os recursos e a missão da
congregação.

Adicionar um rodapé 68
Treinando a audição
• Para ser um bom operador de som, além de possuir uma
audição apurada, é crucial treiná-la adequadamente.
• O objetivo é conseguir identificar e separar cada voz e
instrumento em meio a diversos sons.
• Conhecer cada estilo musical e suas características sonoras.
• Desenvolver senso crítico e moldar um estilo próprio de
operação de som.

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Exercícios de
Treinamento
Isolamento de Fontes Sonoras

• Comece com duas ou três fontes de som, como rádios em


estações diferentes.
• Ajuste o volume de uma das fontes para ser ligeiramente
mais alto e concentre-se nela até conseguir isolá-la
mentalmente.
• Depois, nivele os volumes e pratique isolar cada uma das
fontes.

Adicionar um rodapé 70
Exercícios de
Treinamento
Audição Crítica com Fontes de Qualidade

• Utilize CDs ou outras fontes de boa qualidade sonora.


• Ouça diferentes estilos musicais, focando nos instrumentos
que se destacam e são mais exigidos em cada estilo.
• Inicie com o volume baixo e aumente gradualmente até
ouvir baixos e bumbos claramente, separando cada
instrumento e voz na mente.

Adicionar um rodapé 71
Exercícios de
Treinamento
Conhecimento dos Instrumentos

• Associe os sons dos instrumentos aos seus nomes,


pesquisando se necessário.
• Conhecer os instrumentos musicais, seus nomes e timbres
é essencial para um operador de áudio. Este estudo é
chamado organologia.
• Comece com músicas simples e aumente a complexidade
até chegar a orquestras e grandes bandas.

Adicionar um rodapé 72
Exercícios de
Treinamento
Desenvolvimento de Senso Crítico

• Critique as mixagens que ouvir: o que poderia ser


diferente? O que ficou bom ou ruim? Identifique possíveis
erros.
• Determine seu estilo de mixagem, lembrando que não há
um jeito único de mixar. A personalização é importante,
desde que a mixagem seja adequada ao estilo musical e ao
público.
• Garanta clareza nas vozes e um volume balanceado.

Adicionar um rodapé 73
Nosso muito obrigado.
Cesar Escobar
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@cesarescobar

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