Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico FISPQ

Produto: 342C073 Revisão: 08/2023

1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA:

342C073 - ESM. PU CHUMBO - FS

Principais usos: Tinta Pigmentada para aplicação em Madeira.

Empresa: Rochesa S/A – Tintas e Vernizes.

Endereço: Rodovia Régis Bittencourt, Km 80 S/N.
Estado: Paraná.
Cidade: Quatro Barras.
Bairro: Colônia Maria José.
CEP: 83420-000.
Telefone: 0xx41 2101-1066.
Fax: 0xx41 2101-1089.

Informações em caso de emergência Telefone: 0xx41 2101-1066

E-mail: fispq@rochesa.com.br

2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS:

CLASSIFICAÇÃO DA MISTURA.

Líquidos Inflamáveis - Categoria – 3.

Perigo por Aspiração – Categoria – 1.
Toxicidade Aguda –Dérmica-Categoria - 4.
Lesões oculares graves/ irritação ocular – Categoria – 2A.
Toxicidade Aguda – Inalação- Categoria 4.
Toxicidade à Reprodução – Categoria – 1B.
Toxicidade para órgãos-alvo específicos – Exposição Repetida – Categoria – 2.
Perigoso ao Ambiente Aquático – Crônico – Categoria – 2.

Sistema de Classificação Utilizado:

Norma ABNT-NBR 14725-Parte 2: 2009 - versão corrigida 2: 2010.

Adoção do Sistema Globalmente Harmonizado para a Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos, ONU.
Outros perigos que não resultam em Classificação: Este produto pode ser Prejudicial para Organismos do solo.

PICTOGRAMA:

PALAVRA DE ADVERTÊNCIA: PERIGO

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FRASES DE PERIGO:

H226: Líquido e vapores Inflamáveis.

H304: Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias respiratórias.
H312: Nocivo em contato com a pele.
H319: Provoca irritação ocular grave.
H332: Nocivo se inalado.
H360: Pode prejudicar a fertilidade ou o feto.
H373: Pode provocar danos aos órgãos respiratórios por exposição prolongada.
H411: Tóxico para os organismos Aquáticos, com efeitos prolongados.

FRASES DE PRECAUÇÃO:

P201: Obtenha as instruções específicas antes da utilização.

P202: Não manuseie o produto antes de ter lido e compreendido todas as precauções de segurança.
P210: Mantenha afastado do calor/faísca/chama aberta/das superfícies quentes. – Não fume.
P233: Mantenha o recipiente hermeticamente fechado.
P240: Aterre o vaso contentor e o receptor do produto durante as transferências.
P241: Utilize equipamento elétrico/ de ventilação/ de iluminação/à prova de explosão.
P242: Utilize apenas ferramentas antifaiscantes.
P243: Evite o acúmulo de cargas eletrostáticas.
P260: Não inale as poeiras/fumos/gases/névoas/vapores/aerossóis.
P261: Evite inalar as poeiras/fumos/gases/névoas/vapores/aerossóis.
P264: Lave cuidadosamente após o manuseio.
P271: Utilize apenas ao ar livre ou em locais bem ventilados.
P273: Evite a liberação para o Meio- Ambiente.
P280: Use luvas de proteção/roupa de proteção/proteção ocular/ proteção facial.
P301+P310: Em caso de ingestão: Contate imediatamente um Centro de Informação Toxicológica/Médico.
P302+P352: Em caso de contato com a pele: Lave com água e sabão em abundância.
P303+P361+P353: Em caso de contato com a pele (ou com o cabelo): Retire imediatamente toda a roupa
contaminada. Enxágue apele com água/ tome uma ducha.
P304+P340: Em caso de inalação: Remova a pessoa para local ventilado e a mantenha em repouso numa
posição que não dificulte a respiração.
P305+P351+P338: Em caso de contato com os olhos: Enxágue cuidadosamente com água durante vários
minutos. No caso de uso de lentes de contato, remova-as, se for fácil. Continue enxaguando.
P308+P313: Em caso de exposição ou suspeita de exposição: Consulte um Médico.
P312: Caso sinta indisposição, contate um Centro de Informação Toxicológica/Médico.
P314: Em caso de mal-estar consulte um Médico.
P321: Tratamento específico procure um Médico.
P331: Não provoque vômito.
P337+P313: Caso a irritação ocular persista: consulte um Médico.
P362+P364: Retire toda a roupa contaminada e lave-a antes de usá-la novamente.
P370+P378: Em caso de incêndio utilize Espuma, pó químico seco, CO2 (dióxido de carbono) ou água em forma
de neblina.
P391: Recolha o Material derramado.
P403+P235: Armazene em local bem ventilado. Mantenha em local fresco.
P405: Armazene em local fechado a chave.
P501: Descarte o conteúdo recipiente em local adequado conforme legislação vigente.

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3. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES:

Composição: Mistura

Número CAS Nome Químico ou Comum Concentração %

CAS: 108-88-3 TOLUENO 22,6%-26,6%

CAS: 1330-20-7 XILENO 13,7%-17,6%
CAS: 64742-95-6 NAFTA AROMÁTICA 6,5%-8,9%
CAS: 111-15-9 ACETATO DE ETILGLICOL 1,3%-3,9%
CAS: 123-86-4 ACETATO BUTILA 0,2%-0,8%

4. MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS:

Remova a vítima para local fresco, mantendo-a aquecida e em repouso. Se a

respiração for irregular ou parar, aplicar técnica de respiração assistida. Não
Inalação
ministrar nada oralmente se a vítima estiver inconsciente. PROCURAR
ATENDIMENTO MÉDICO.
Remover roupas contaminadas, retirar o produto e em seguida lavar com água
Contato com a pele abundante. PROCURAR ATENDIMENTO MÉDICO se apresentar irritação ou
outros sintomas.
Se a vítima estiver usando lentes de contato, remove-las. Lavar com água
corrente limpa por no mínimo 15 minutos com a pálpebra invertida, verificar o
Contato com os olhos
movimento dos olhos para todas as direções. Se a vítima não tolerar luz direta,
vedar o olho. PROCURAR UM OFTALMOLOGISTA
Ingestão Não induzir ao vômito. Procurar atendimento médico.
Em todos os casos, procurar atendimento médico. No caso de um acidente de
Proteção do prestador grandes proporções, o prestador de socorro deverá estar com todos os EPI’s
necessários. Retirar roupas contaminadas.
Tratamento sintomático. Contate o CEATOX (Centro de Toxicologia) – Tel.: 0800-
14-8110. A FISPQ é um documento de cunho multidisciplinar, por apresentar
informações relacionadas a diversos aspectos, como meio ambiente, saúde
humana, aspectos físicos e químicos, primeiros socorros, transporte, entre outros.
A responsabilidade pelas informações é da empresa fornecedora do produto,
Notas para o Médico
portanto é esperado que esta possua profissional ou equipe de profissionais com
conhecimento multidisciplinar, envolvendo as áreas de segurança, saúde humana
e meio ambiente, para atender a todas as informações que constam na FISPQ,
não sendo obrigatória a inclusão do nome e registro de qualquer profissional na
FISPQ.

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5. MEDIDAS DE COMBATE AO INCÊNDIO:

Meios de extinção Espuma, pó químico seco, CO2 (dióxido de carbono) ou água em forma de
Apropriados neblina.
Meios de extinção não
Jato de água direto.
apropriados
Perigos específicos Pode liberar gases tóxicos durante a queima.
Evacue a área e combata o fogo a uma distância segura. Resfrie as
embalagens sob a ação do fogo e afaste as que não foram atingidas para longe
Métodos especiais
das chamas. A água de extinção contaminada deve ser eliminada segundo
legislação local vigente. Aterrar os equipamentos quando do manuseio.
Proteção dos Bombeiros Uso de equipamento autônomo e roupa de proteção adequada.

6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO:

Precauções pessoais:
Para o pessoal que não Aterrar os equipamentos quando do manuseio. Isolar e sinalizar o local. Tomar
faz parte do serviço de medidas contra acúmulo de cargas eletrostáticas. Remover ou desativar
Emergência. possíveis fontes de ignição.
Para o pessoal do Evitar a inalação de vapores/aerossóis. Evitar contato com a pele, mucoso e
serviço de emergência. olhos. Utilizar os equipamentos de proteção individual recomendados.
Precauções ao meio Para conter vazamentos utilize material absorvente inerte e não combustível.
ambiente Evite que o produto entre em contato com solo e/ou cursos d’água.
Sistemas de alarme Ocorrendo poluição de águas, notificar as autoridades competentes.
Método de limpeza:
Recolher o material em tambores metálicos secos e em boas condições.
Disposição
Destinação final de acordo com a legislação local vigente.
Embalagens não devem ser reutilizadas. As embalagens devem ser eliminadas
Prevenção dos perigos
adequadamente. Se o vazamento ou derramamento ocorrer em ambientes
secundários
fechados, deve-se promover a exaustão e ventilação.

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7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO:

Manuseio / Medidas técnicas:

Manusear de acordo com as normas de segurança estabelecidas. Utilizar os
Prevenção exposição do
equipamentos de proteção individual indicados. Aterrar os equipamentos quando
trabalhador Prevenção
do manuseio. Não fumar. Não manusear o produto perto de fontes de calor ou
de incêndio e exposição
ignição. Tomar medidas contra o acúmulo de cargas eletrostáticas.
Precauções para
Utilizar equipamentos de proteção individual indicados.
manuseio seguro
Evitar contato com a pele, mucoso e olhos. Manusear o produto em local fresco
Orientações para
e arejado. Não reutilizar a embalagem. Não manusear em recipientes plásticos.
manuseio seguro
Não fumar, comer ou beber na área de manuseio do produto.
Armazenamento:
Armazenar o produto em áreas frescas, secas e ventiladas, longe do calor, fontes
Medidas técnicas
de ignição, alimentos e agentes oxidantes. Mantenha as embalagens sempre
apropriadas
fechadas.
Condições de armazenamento:
Adequadas Áreas cobertas, frescas, secas e ventiladas.
Não armazenar o produto com materiais explosivos, gases inflamáveis e/ou
Produtos e materiais
tóxicos, substâncias oxidantes, corrosivas, peróxidos orgânicos, materiais de
incompatíveis
combustão espontânea e materiais radioativos.

8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL:

Dados disponíveis para a substância: TOLUENO CAS: 108-88-3

- Limites de exposição ocupacional:
Nome químico ou comum TLV- TWA (ACGIH,2012) LT (NR15,1978)
Tolueno 20ppm 78 ppm*
*Absorção também pela pele.

-Tolueno:
Indicadores biológicos: BEI (ACGIH, 2014):

Tolueno no sangue: 0,02 mg/L (antes da última jornada da semana).

Tolueno na urina: 0,03 mg/L (final da jornada).
o-Cresol na urina (com hidrólise): 0,03 mg/g de creatinina (final da jornada). B
B: O determinante pode estar presente em amostras biológicas coletadas de pessoas que não foram
ocupacionalmente expostas em uma concentração que poderia afetar a interpretação do resultado. Tais
concentrações basais estão incorporadas no valor do BEI.

IBMP (NR-7, 1978):

Ácido hipúrico na urina: 2,5 g/g de creatinina (Final do último dia de jornada de trabalho. Recomenda-se evitar a
primeira jornada da semana e recomenda-se iniciar a monitorização após 1 (um) mês de exposição). EE
EE: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não
possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado
a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico.
- Tolueno:
Outros limites e valores: IDLH (NIOSH, 2010): 500 ppm

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Dados disponíveis para a substância: XILENO CAS: 1330-20-7

Parâmetros de controle BRASIL - LT / NR 15

LT-MP 78 ppm/340 mg/m3
ACGIH
TLV-TWA: Média ponderada de tempo (Time Weighted Average): 100ppm
STEL: Limite de exposição curta (Short Term Exposure Limit): 100ppm
Indicadores biológicos: Xilenos: Ácidos Metilhipúricos na urina – Coleta no final da jornada – BEI = 1,5 mg/g
Creatinina.

Dados disponíveis para a Substância: ACETATO DE BUTILA CAS: 123-86-4

Limites de exposição ocupacional:

-Acetato de n-butila:
TLV - TWA (ACGIH, 2012): 150 ppm
TLV - STEL (ACGIH, 2012): 200 ppm.
-Álcool n-butílico:
LT (NR-15, 1978): 40 ppm - 115 mg/m3
TLV - TWA (ACGIH, 2012): 20 ppm

Dados disponíveis para a substância: ACETATO DE ETILGLICOL CAS: 111-15-9

Limites de exposição ocupacional:

Acetato de 2-etoxietila (EGEEA) CAS (111-15-9):

LT (NR15, 1978): 78 ppm - 420 mg/m3
TLV - TWA (ACGIH, 2011): 5 ppm.
2-Etoxietanol (EGEE) CAS(110-80-5):
LT (NR15, 1978): 78 ppm - 290 mg/m3
TLV - TWA (ACGIH, 2011): 5 ppm
Indicadores biológicos: BEI (ACGIH, 2011): Ácido 2-etoxiacético na urina: 100 mg/g de creatinina.
Outros limites e valores: PEL-TWA (OSHA): 100 ppm; IDLH: 2500 ppm
2-Etoxietanol (EGEE) CAS (110-80-5): PEL - TWA (OSHA): 200 ppm; IDLH: 6000 ppm.

Parâmetros de controle específico:

Promova ventilação mecânica e sistema de exaustão direta para o meio exterior.
Medidas de controle de É recomendado tornar disponíveis chuveiros de emergência e lava olhos na área
engenharia: de trabalho. As medidas de controle de engenharia são as mais efetivas para
reduzir a exposição ao produto.
Medidas de proteção
a) Proteção dos olhos e face: óculos de proteção.
pessoal:
b) Proteção da pele: Sapatos fechados, vestimenta de segurança para
proteção de todo o corpo. Se houver risco de contato com as mãos,
utilize luvas adequadas: Neoprene, borracha nitrílica ou PVC. As luvas
de proteção selecionadas devem satisfazer às especificações legais. As
luvas devem ser inspecionadas antes da utilização.
c) Proteção respiratória: Recomenda-se a utilização de máscara de
proteção individual.

d) Perigos térmicos: Não apresenta perigos térmicos.

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9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS:

Estado físico: Líquido.

Odor: Odor característico.
Forma: Fluida.
Cor: Chumbo. (Cinza).
pH: Não aplicável.
Ponto de fusão/ponto de congelamento: Não disponível.
Ponto de ebulição inicial e faixa de temperatura de ebulição: Não disponível.
Ponto de fulgor: 26°C.
Taxa de evaporação: Não disponível.
Limite inferior/superior de inflamabilidade ou explosividade: Não disponível.
Pressão vapor: Não disponível.
Densidade: 1,05 +/- 0,02 g/cm³
Solubilidade: Insolúvel em água.
Coeficiente de partição-n-octonal/água: Não disponível.
Temperatura de autoignição: Não disponível.
Temperatura de decomposição: Não disponível.
Viscosidade: 70” - 80” Copo Ford /4 à 25ºC.

10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE:

Estabilidade Em condições recomendadas de armazenamento o produto é estável.

Nenhum, quando o produto é armazenado, aplicado e processado
Reações perigosas
corretamente.
Temperaturas elevadas, Contatos com agentes oxidantes, Fontes de calor e
Condições a evitar
ignição.
Materiais ou substâncias
Materiais oxidantes.
incompatíveis
Produtos perigosos da
Pode liberar gases tóxicos durante a queima.
decomposição

11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS:

Informações de acordo com as diferentes vias de exposição:

Dados disponíveis para a Substância: ACETATO DE BUTILA CAS: 123-86-4

Oral, coelhos (Etam): 740.000 mg/kg

Oral, ratos (Etam): 1.400,000 mg/kg
Toxicidade Aguda.
Dérmica, coelhos (Etam): 1.408,000 mg/kg
Inalação, gases, ratos, 4h: 2000 _L/L (ppm)
Corrosão/irritação da
Pode provocar irritações na pele e/ou dermatites.
pele.
Lesões oculares/irritação
Irritante para as membranas mucosas. Pode irritar os olhos.
ocular.
Sensibilização respiratória Não é esperado que o produto provoque sensibilização respiratória ou à pele.

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ou à pele.
Mutagenicidade. Não é esperado que o produto apresente mutagenicidade em células germinativas.
Carcinogenocidade. Não é esperado que o produto apresente carcinogenicidade.
Toxicidade a Reprodução. Não é esperado que o produto apresente toxicidade à reprodução.
Toxicidade para órgãos-
Alvo específico – Pode provocar sonolência ou vertigem podendo ocasionar tontura e náusea.
Exposição Única.
Toxicidade para órgãos-
Pode provocar sonolência e efeitos narcolépticos. Efeitos reversíveis após interrupção
Alvo específico-
da exposição.
Exposição Repetida
Aspiração. Não é esperado que o produto apresente perigo por aspiração.

Dados disponíveis para a Substância: NAFTA AROMÁTICA CAS: 64742-95-6

Toxicidade Aguda. Não é esperado que o produto apresente toxicidade aguda.

Corrosão/irritação da pele. Causa irritação da pele com vermelhidão.
Lesões oculares/irritação
Causa irritação nos olhos com vermelhidão e lacrimejamento.
ocular.
Sensibilização respiratória
Não são esperados efeitos de sensibilização respiratória ou da pele.
ou à pele.
Não é esperado que o produto apresente mutagenicidade em células
Mutagenicidade.
germinativas.
Carcinogenocidade. Não é esperado que o produto apresente carcinogenicidade.
Toxicidade a Reprodução. Não é esperado que o produto apresente toxicidade à reprodução.
Toxicidade para órgãos-
Pode causar depressão do sistema nervoso central com vertigem,
Alvo específico –
tontura, cefaléia, sonolência e incoordenação.
Exposição Única.
Pode causar irritação pulmonar, bronquite crônica, danos hepáticos,
Toxicidade para órgãos-
renais e alterações sanguíneas como anemia e distúrbios da coagulação. Pode
Alvo específico- Exposição
causar dermatite de contato, fadiga excessiva, comprometimento da cognição, dor
Repetida
nas extremidades e alterações comportamentais.
Aspiração. Pode causar pneumonia química se aspirado durante a ingestão.

Dados disponíveis para a substância: ACETATO DE ETILGLICOL CAS: 111-15-9

Nocivo se ingerido. Nocivo em contato com a pele. Nocivo se inalado.

DL50 (oral, coelho): 1950 mg/kg peso corpóreo 50 (oral, rato): 2900 mg/kg
DL50 (dérmica, coelho): 10500 mg/kg peso corpóreo
CL50 (vapores, coelho, 4h): > 2000 ppm mg/L
CL50 (vapores, rato, 8h): 12100 mg/m3
2-Etoxietanol :
Toxicidade Aguda.
CL50 (inalação, rato, 7h): 2000 mg/L
CL50 (inalação, camundongo, 7h): 1820 ppm
DL50 (dérmica, rato): 3900 mg/kg
DL50 (dérmica, coelho): 3300 mg/kg 50 (oral, rato): 2125 mg/kg.
DL50 (oral,camundongo): 2451 mg/kg
DL50 (oral,coelho): 1275 mg/kg
Corrosão/irritação da pele. Provoca irritação moderada à pele
Lesões oculares/irritação
Provoca irritação ocular.
ocular.
Sensibilização respiratória Não é esperado que o produto apresente sensibilização respiratória.
ou à pele. Não é esperado que o produto apresente sensibilização à pele.
Mutagenicidade. Não é esperado que o produto apresente mutagenicidade em células germinativas.

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Carcinogenocidade. Não é esperado que o produto apresente carcinogenicidade para humanos.

Pode prejudicar a fertilidade ou o feto
Toxicidade a Reprodução. Em animais expostos ao produto por longos períodos foram observadas alterações no
sistema reprodutivo. Pode causar redução da contagem de esperma.
Toxicidade para órgãos-
Se ingerido pode causar sonolência, perda da consciência, dor de cabeça, náusea,
Alvo específico –
vômito e diarréia.
Exposição Única.
Pode afetar os órgãos após exposição prolongada ou repetida.
Administrado a ratos em doses de 7560 mg/kg por duas semanas, o produto causou
Toxicidade para órgãos-
efeitos sobre o sistema urinário (rins, bexiga e uretra). exposição crônica pode causar
Alvo específico- Exposição
dano à medula e ao fígado. Exposição prolongada e/ou repetida pode levar à remoção
Repetida de gorduras da pele, causando irritações e dermatites. Pode ser absorvido através da
pele.
Aspiração. Não é esperado que o produto apresente perigo por aspiração.

Dados disponíveis para a substância: TOLUENO CAS: 108-88-3

Nocivo se ingerido. Nocivo se inalado.

Toxicidade Aguda:
DL50 (oral, ratos): 636 mg/kg.
CL50 (inalação, ratos, 4h): 18 mg/L
Corrosão irritação da pele: Provoca irritação cutânea
Lesões oculares
Provoca irritação ocular
graves/irritação/ oculares:
Sensibilização respiratória
Não é esperado que o produto apresente sensibilização respiratória ou da pele.
ou à pele:
Mutagenicidade. Não é esperado que o produto apresente mutagenicidade em células germinativas.
Carcinogenicidade. Não classificável quanto à carcinogenicidade para humanos (IARC).
Suspeita-se que prejudique a fertilidade ou o feto.
Toxicidade à reprodução. Evidências em mulheres grávidas demonstraram deficiência de crescimento pré e
pós-natal, microcefalia e atraso no desenvolvimento fetal.
Pode provocar sonolência ou tonturas. Pode causar depressão do sistema nervoso
Toxicidade para órgãos- central com sonolência, dor de cabeça, fadiga, tonturas, visão turva, náuseas,
alvo específicos exposição confusão mental, incoordenação, inconsciência e morte. Exposição a outros
Única. solventes como benzeno, xilenos e etanol diminuiu a velocidade de eliminação do
tolueno do organismo, consequentemente, aumentando a toxicidade do mesmo.
Pode provocar danos aos órgãos do sistema nervoso central. Pode causar
dermatite crônica após contato prolongado com a pele (pele vermelha, desidratada
Toxicidade para órgãos-
e com rachaduras). Pode causar alterações neurológicas com perda de memória,
alvo específicos exposição
distúrbios do sono, perda da habilidade de concentração, incoordenação e
Repetida.
distúrbios visuais. Pode causar efeitos adversos aos rins com proteinúria e
hematúria e ao fígado com aumento na atividade de transaminases.
Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias respiratórias. Pode ser aspirado para
Perigo por Aspiração dentro dos pulmões durante a ingestão ou durante o vômito podendo ocorrer o óbito
por pneumonia química.

Dados disponíveis para a substância: XILENO CAS: 1330-20-7

Produto não classificado como tóxico agudo por via oral, dérmica e inalatória
Toxicidade Aguda: DL50 (oral, ratos): > 5000 mg/kg
DL50 (dérmica, coelhos): > 2000 mg/kg
CL50 (inalação, vapores, ratos, 4h): > 20 mg/L
Corrosão irritação da pele: Provoca irritação à pele com vermelhidão, dor e ressecamento.
Lesões oculares
Provoca irritação ocular com vermelhidão e dor.
graves/irritação/ oculares:

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Sensibilização respiratória
Não é esperado que o produto provoque sensibilização respiratória ou à pele.
ou à pele:
Mutagenicidade. Não é esperado que o produto apresente mutagenicidade em células germinativas.
Carcinogenicidade. Não classificado como carcinogênico humano (Grupo 3 – IARC).
Toxicidade à reprodução. Não é esperado que o produto apresente toxicidade à reprodução.
Pode provocar irritação das vias respiratórias com tosse, espirros e dores de
Toxicidade para órgãos- garganta. Em elevadas concentrações, pode causar depressão do sistema nervoso
alvo específicos exposição central com dor de cabeça, vertigem, náuseas, vômito e perda de consciência; e
Única. danos hepáticos e renais com aumento dos níveis de uréia no sangue, diminuição
do clearance de creatinina e congestão pulmonar.
Toxicidade para órgãos-
Em elevadas concentrações, pode causar danos aos rins e fígado por exposição
alvo específicos exposição
repetida e prolongada.
Repetida.
Perigo por Aspiração Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias respiratórias.

12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS:

Efeitos Ambientais, Comportamentos e Impactos do Produto:

Dados disponíveis para a substância: ACETATO DE ETILGLICOL CAS: 111-15-9

Nocivo para os organismos aquáticos.

CL50 (Pimephales promelas, 96h): 42,2 mg/L[fluxo]
Eco toxicidade CL50 (Lepomis macrochirus, 96h): 41 mg/L [fluxo]
CL50 (Lepomis macrochirus, 96h): 42-52 mg/L [estático]
CE50 (Daphnia magna, 24h): 354 mg/L.
O produto não apresenta persistência e é considerado rapidamente degradável.
Persistência /
Incubação de AEEMEG por 5, 10, 15 e 20 dias sem um período de climatização resultou
Degradabilidade
em uma DBO teórica de 10, 44, 59 e 69% respectivamente.
Biocumulação Não se espera que o produto apresente potencial bioacumulativo.
Evapora lentamente quando derramado. É pouco absorvido pelo solo ou sedimentos.
Mobilidade no solo.
Tem solubilidade limitada na água. É esperado alta mobilidade no solo.

Dados disponíveis para a substância: NAFTA AROMÁTICA CAS: 64742-95-6

Eco toxicidade Produto tóxico para a vida aquática, com efeitos prolongados.
Persistência /
É esperada baixa persistência.
Degradabilidade
Biocumulação É esperado potencial de bioconcentração moderado a alto.
Mobilidade no solo. Baixa mobilidade.
Impacto ambiental Produto insolúvel em água.

Dados disponíveis para a substância: TOLUENO CAS: 108-88-3

Tóxico para os organismos aquáticos.

Eco toxicidade CL50 (Oncorhynchus mykiss, 96h): 5,5 mg/L
CE50 (Ceriodaphnia dubia, 48h): 3,78 mg/L
Persistência / Não apresenta persistência e é considerado rapidamente degradável.
Degradabilidade Taxa de degradação: 100% em 14 dias.
Biocumulação Apresenta baixo potencial de bioacumulativo em organismos aquáticos.

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Produto: 342C073 Revisão: 08/2023

BCF: 90 Log Kow: 2,73

Mobilidade no solo. É esperada moderada mobilidade no solo. Koc = 34 – 120.
Impacto ambiental Não são conhecidos outros efeitos ambientais para este produto.

Dados disponíveis para a substância: XILENO CAS: 1330-20-7

Tóxico para os organismos aquáticos.

CL50 (Oncorhynchus mykiss): 2,6mg/L
Eco toxicidade
CE50 (Dapnhia magna, 48 h): 3,82 mg/L
NOEC (Oncorhynchus mykiss, 56 dias): > 1,3 mg/L
Persistência / Não apresenta persistência e é considerado rapidamente degradável.
Degradabilidade Taxa de degradação: > 60% em 28 dias.
Apresenta baixo potencial bioacumulativo em organismos aquáticos.
Biocumulação
Log kow: 2,77 – 3,15 (valor estimado). BCF: 25,9
Espera-se mobilidade no solo.
Mobilidade no solo.
Koc: 537
Impacto ambiental Não são conhecidos outros efeitos ambientais para este produto.

Dados disponíveis para a Substância: ACETATO DE BUTILA CAS: 123-86-4

Nocivo para os organismos aquáticos.

Eco toxicidade CL50 (Pimephales promelas, 96h): 18 mg/L
CE50 (Daphnia magna, 48h): 72,8 mg/L
Persistência /
O produto não apresenta persistência e é considerado rapidamente degradável.
Degradabilidade
Apresenta baixo potencial bioacumulativo em organismos aquáticos.
Biocumulação BCF: 10,00 log Kow: 1,78
Informações referentes ao: -N butanol: BCF: 3,16 log Kow: 0,88
O produto infiltra-se facilmente no solo. Destino final do produto: Água Destino final do
Mobilidade no solo.
produto: Ar
Impacto ambiental Não são conhecidos outros efeitos ambientais para este produto.

13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO:

Métodos de tratamento e disposição:

Co-processamento, decomposição térmica ou aterro industrial, de acordo com a
Produto
legislação local vigente.
Resíduos que não serão mais utilizados devem ser descartados, conforme legislação
Restos de produtos
local vigente.
Embalagem usada A embalagem não deve ser reutilizada.

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14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE:

Regulamentações Nacionais e Internacionais:

ONU: 1263
Nome apropriado para embarque: LÍQUIDO INFLAMÁVEL
Terrestre Classe de risco: 3
Número de risco: 30
Grupo de embalagem: III

Resolução n_ 420 de 12 de Fevereiro de 2004 da Agência Nacional de Transportes

Terrestres (ANTT), Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do
Transporte Terrestre de Produtos Perigosos e suas modificações.

ADR/IMO/IMDG/GGVSea/ONU:1263
Nome apropriado para embarque: LÍQUIDO INFLAMÁVEL
Classe de risco: 3
Marítimo
Número de risco: 30
Grupo de embalagem: III
Poluente marinho: Não.

DPC - Diretoria de Portos e Costas (Transporte em águas brasileiras)

Normas de Autoridade Marítima (NORMAM)
NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto
NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação Interior
IMO - "International Maritime Organization"(Organização Marítima Internacional)
International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code).

ONU: 1263
Nome apropriado para embarque: LÍQUIDO INFLAMÁVEL
Aéreo Classe de risco 3
Número de risco 30
Grupo de embalagem: III

ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil - Resolução n_129 de 8 de dezembro de

2009. RBAC N_175 - (REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL) -
TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS EM AERONAVES CIVIS.
IS N_ 175-001 - INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR - ISICAO - "International Civil
Aviation Organization"(Organização da Aviação Civil Internacional)- Doc 9284-
NA/905 IATA - "International Air Transport Association"(Associação Internacional de
Transporte Aéreo) Dangerous Goods Regulation (DGR).

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15. REGULAMENTAÇÕES:

Regulamentações específicas para o produto químico:

Decreto Federal no 2.657, de 3 de julho de 1998.

Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).
Decreto n_ 7.404, de 23 de dezembro de 2010. Portaria nº 229, de 24 de maio de 2011 - Altera a Norma
Regulamentadora nº 26.
GHS- Sistema Harmonizado Globalmente para a Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos.

Em conformidade com: NBR 14725:2012

Manual de Autoproteção PP11 Atualizado até julho de 2012 apresentando o novo regulamento do transporte
rodoviário de produtos perigosos, aprovado pela resolução ANTT nº 3665/11, bem como as alterações que foram
realizadas na resolução ANTT nº 420/04.

16. OUTRAS INFORMAÇÕES:

Estas informações são baseadas somente nos dados disponibilizados pelo fornecedor dos materiais usados e/ou
reconhecidas fontes técnicas, não na própria mistura. Esta FISPQ foi elaborada com base nos atuais
conhecimentos sobre o manuseio apropriado do produto e sob as condições normais de uso, de acordo com a
aplicação especificada na embalagem. Qualquer outra forma de utilização do produto que envolva a sua
combinação com outros materiais, além de formas de uso diversas daquelas indicadas, são de responsabilidade
do usuário. Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento prévio de seus
perigos pelo usuário. No local de trabalho cabe à empresa usuária do produto promover o treinamento de seus
empregados e contratados quanto aos possíveis riscos advindos da exposição ao produto químico.

Legendas e abreviaturas:

BCF - Bioconcentration Factor (Fator de Bioconcentração)

CAS - Chemical Abstracts Service
CL50 - Concentração Letal 50%
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente
DL50 - Dose Letal 50%
LT - Limite de tolerância
ONU - Organização das Nações Unidas
PEL - Permissible Exposure Limit
REL - Recommended Exposure Limit
TLV - Threshold Limit Value
TWA - Time Weighted Average

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