Bootcamp Linux

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O que é um sistema operacional ?

É um software, ou conjunto de softwares, que tem a função


de administrar e gerenciar os recursos de um sistema. Esses recursos são: componentes de
hardware, sistemas de arquivos, programas de terceiros, etc..

Principal função é comunicação entre hardware e o usuário.

KERNEL ou núcleo do sistema operacional , resumidamente ele faz essa ponte entre o usuário e
o hardware, compõe a parte central do sistema operacional e responde por tarefas cruciais,
como: estabelecer a camada de abstração de baixo nível ( conversão da língua humana para a
linguagem de máquina) com o hardware, gerenciar recursos como processador, RAM, sistemas
de arquivos e dispositivos de entrada e saída, gerenciar processos ( execução ) de programas,
gerencias o uso de dispositivos, memória do sistema e chamadas de programas definindo quais
têm prioridade.

O que é o Linux? É um dos sistemas operacionais mais populares e é amplamente utilizado no


segmento de servidores e por desenvolvedores de software. Ainda existe um grande espaço
para crescimento do segmento de computadores pessoais.

O Linux, mais especificamente o kernel do sistema operacional, não é suportado por uma
empresa individual, mas por uma comunidade internacional de desenvolvedores. O Kernel do
Linux está disponível gratuitamente e pode ser usado por qualquer pessoa, sem restrições

Pode ser trabalhado com duas formas, pode ser usado o ambiente gráfico, como por exemplo o
GNOME, que é um ambiente gráfico ou pode trabalhar com a linha de comando com o bash ou
terminal

Modelo cliente – servidor

É uma estrutura de aplicação que distribui as tarefas e cargas de trabalho entre os


fornecedores de um recurso ou serviço, designados como servidores, e os requerentes dos
serviços, designados como clientes.

1. Comando pwd

Use o comando pwd para encontrar o caminho para o diretório atual (da pasta) em que você
está. O comando vai retornar um caminho completo (cheio), que é basicamente um caminho
que começa com uma barra inclinada (/). Um exemplo de um caminho completo é
/home/username.

O comando pwd usa a seguinte sintaxe:

pwd [opção]

Ele tem duas opções aceitáveis:

-L ou –logical imprime o conteúdo da variável de ambiente, incluindo links simbólicos.

-P ou –physical imprime o caminho real do diretório atual.

2. Comando cd

Para navegar pelos arquivos e diretórios Linux, use o comando cd. Ele requer ou um caminho
completo ou o nome de um diretório, dependendo do diretório atual em que você estiver.
Vamos dizer que você esteja em /home/username/Documents e quer ir para Photos, um
subdiretório de Documents. Para fazer isso, simplesmente digite cd Photos.

Outro cenário em que você quer mudar completamente de diretório, digamos, para
/home/username/Movies. Nesse caso, você tem que digitar cd seguido pelo caminho absoluto
do diretório.

Existem alguns atalhos que você pode usar para navegar mais rapidamente.:

Use cd .. (com dois pontos seguidos) para subir diretório acima

Use cd ~[username] para acessar o diretório inicial de outro usuário.

Use cd– (com um hífen) para mover para os diretórios anteriores.

3. Comando ls

O comando ls é usado para visualizar conteúdos em um diretório. Por padrão, esse comando
vai mostrar os conteúdos apenas do diretório atual em que você estiver.

Se você quiser ver o conteúdo de outros diretórios, digite ls e, então, o caminho do diretório.
Por exemplo, digite ls /home/username/Documents para ver os conteúdos de Documents.

Existem variações que você pode usar com o comando Is:

ls -R vai listar todos os arquivos nos subdiretórios.

ls -a vai mostrar todos os arquivos ocultos.

ls -lh vai listar todos os tamanhos de arquivos em formatos fáceis, como MB, GB ou TB.

4. Comando cat

O cat (abreviação para concatenar) é um dos comandos Linux mais usados. Ele é usado para
visualizar, criar e relacionar arquivos. Para executar esse comando, digite cat seguido pelo
nome do arquivo e sua extensão. Por exemplo: cat nomedoarquivo.txt.

Aqui estão outras maneiras de usar o comando cat:

cat > nomedoarquivo.txt cria um novo arquivo

cat nomedoarquivo1.txt nomedoarquivo2.txt > nomedoarquivo3.txt junta dois arquivos (1 e 2)


em um novo (3).

tac nomedoarquivo.txt exibe o conteúdo do arquivo em ordem reversa.

5. Comando cp

Use o comando cp para copiar arquivos ou diretórios e seu conteúdo. Abaixo, listamos alguns
exemplos.

Para copiar um arquivo do diretório atual para outro, digite cp seguido do nome do arquivo e
do diretório de destino. Por exemplo:

cp nomedoarquivo.txt /home/username/Documents

Para copiar arquivos para um diretório, digite os nomes dos arquivos seguidos do diretório de
destino:
cp nomedoarquivo1.txt nomedoarquivo2.txt nomedoarquivo3.txt
/home/username/Documents

Para copiar o conteúdo de um arquivo para um novo arquivo no mesmo diretório, digite cp
seguido do arquivo de origem e do arquivo de destino:

cp nomedoarquivo1.txt nomedoarquivo2.txt

Para copiar um diretório inteiro, passe o sinalizador -R antes de digitar o diretório de origem,
seguido pelo diretório de destino:

cp -R /home/username/Documents /home/username/Documents_backup

6. Comando mv

O uso mais comum do comando mv é mover arquivos, mas ele também pode ser usado para
renomear arquivos.

Basta digitar mv seguido do nome do arquivo e do diretório de destino. Por exemplo, você
deseja mover o arquivo nomedoarquivo.txt para o diretório /home/username/Documents:

mv nomedoarquivo.txt /home/username/Documents.

Você também pode usar o comando mv para renomear um arquivo:

mv nomedoarquivo_antigo.txt nome_novo.txt

7. Comando mkdir

Use o comando mkdir para criar um ou vários diretórios de uma só vez e definir permissões
para cada um deles. O usuário que executa esse comando deve ter o privilégio de criar uma
nova pasta no diretório principal, caso contrário, poderá receber um erro de permissão negada.

Aqui está a sintaxe básica:

mkdir [opção] nome_do_diretório

Por exemplo, você deseja criar um diretório chamado Music:

mkdir Music

Para criar um novo diretório chamado Songs dentro de Music, use este comando:

mkdir Music/Songs

O comando mkdir aceita muitas opções, como:

-p ou –parents cria um diretório entre duas pastas existentes. Por exemplo, mkdir -p
Music/2020/Songs criará o novo diretório “2020”.

-m define as permissões do arquivo. Por exemplo, para criar um diretório com permissões
completas de leitura, gravação e execução para todos os usuários, digite mkdir -m777
nome_do_diretório.

-v imprime uma mensagem para cada diretório criado.

8. Comando rmdir
Para excluir permanentemente um diretório vazio, use o comando rmdir. Lembre-se de que o
usuário que executa esse comando deve ter privilégios sudo no diretório pai.

Por exemplo, você deseja remover um subdiretório vazio chamado personal1 e sua pasta
principal mydir:

rmdir -p mydir/personal1

9. Comando rm

O comando rm é usado para excluir arquivos em um diretório. Certifique-se de que o usuário


que executa esse comando tenha permissões de gravação.

Lembre-se do local do diretório, pois isso apagará o(s) arquivo(s) permanentemente e não há
como desfazer a ação.

Aqui está a sintaxe geral:

rm nome_do_arquivo

Para remover vários arquivos, digite o seguinte comando:

rm nome_do_arquivo1 nome_do_arquivo2 nome_do_arquivo3

Aqui estão algumas opções que você pode adicionar:

-i solicita a confirmação do sistema antes de excluir um arquivo.

-f permite que o sistema faça a remoção sem confirmação.

-r exclui arquivos e diretórios recursivamente.

10. Comando touch

O comando touch permite criar um arquivo vazio ou gerar e modificar um registro de data e
hora na linha de comando do Linux.

Por exemplo, digite o seguinte comando para criar um arquivo HTML chamado Web no
diretório Documents:

touch /home/username/Documents/Web.html

11. Comando locate

Você pode o comando locate para localizar um arquivo, assim como você faz para procurar um
arquivo no Windows. Além disso, usando o argumento -i junto com esse comando faz com que
ele se torne insensível a maiúsculas ou minúsculas, permitindo que você pesquise por um
arquivo mesmo sem saber exatamente o nome dele.

Para procurar um arquivo que contém duas ou mais palavras, use um asterisco (*). Por
exemplo, use o comando locate -i school*note para encontrar qualquer arquivo que tenha as
palavras “school” e “note”, não importando se existem letras maiúsculas ou minúsculas.

12. Comando find

Similar ao comando locate, o comando find ajuda você a procurar por arquivos. A diferença é
que você usa o find para localizar arquivos dentro de um diretório específico.
Como exemplo, digite find /home/ -name notes.txt para procurar por um arquivo chamado
notes.txt dentro do diretório home e seus subdiretórios.

Outras variações na hora de usar o find são:

find -name nomedoarquivo.txt para localizar arquivos no diretório atual.

find ./ -type d -name nomedodiretorio para procurar diretórios.

13. Comando grep

Outro comando básico do Linux que merece ser citado é o grep. Ele permite que você encontre
uma palavra pesquisando todo o conteúdo de um arquivo específico.Quando o comando grep
encontra uma correspondência, ele imprime todas as linhas que contêm o padrão específico.
Esse comando ajuda a filtrar arquivos de registro grandes.

Por exemplo, se você deseja pesquisar a palavra blue (azul) no arquivo notepad.txt:

grep blue notepad.txt

A saída do comando exibirá as linhas que contêm a palavra blue.

14. Comando sudo

Correspondente a SuperUser Do, sudo é um dos comandos básicos mais populares do Linux.
Ele permite executar tarefas que exigem permissões administrativas ou de root.

Ao usar o sudo, o sistema solicitará que os usuários se autentiquem com uma senha. Em
seguida, o sistema Linux registrará um registro de data e hora como um rastreador. Por padrão,
todo usuário root pode executar comandos sudo por 15 minutos/sessão.

Se você tentar executar o sudo na linha de comando sem se autenticar, o sistema registrará a
atividade como um evento de segurança.

Aqui está a sintaxe geral:

sudo [comando]

Você também pode adicionar uma opção, por exemplo:

-k ou –reset-timestamp invalida o arquivo de registro de data e hora.

-g ou –group=group executa comandos como um nome ou ID de grupo especificado.

-h ou –host=host executa comandos no host.

15. Comando df

Use o comando df para obter informações sobre o uso do espaço em disco do sistema,
mostrado em porcentagem e quilobyte (KB). Esta é a sintaxe geral:

df [opções] [arquivo]

Por exemplo, digite o seguinte comando se quiser ver quanto espaço o atual diretório ocupa
em um formato legível por humanos:

df -h

Essas são algumas opções que você pode usar:


O df -m exibe informações sobre o uso do sistema de arquivos em MBs.

df -k exibe o uso do sistema de arquivos em KBs.

df -T mostra o tipo de sistema de arquivos em uma nova coluna.

16. Comando du

Se você quiser verificar quanto de espaço um arquivo ou diretório ocupa, use o comando du.
Você pode executar esse comando para identificar qual parte do sistema usa excessivamente o
armazenamento do seu sistema.

Lembre-se de que você deve especificar o caminho do diretório ao usar o comando du. Por
exemplo, para verificar /home/user/Documents, digite:

du /home/user/Documents

Adicionar um sinalizador ao comando du modificará a operação, por exemplo:

-s oferece o tamanho total de uma pasta especificada.

-m fornece informações sobre pastas e arquivos em MB

k exibe informações em KB.

-h informa a data da última modificação das pastas e arquivos exibidos.

17. Comando head

O comando head permite que você visualize as primeiras dez linhas de um texto. A adição de
uma opção permite que você altere o número de linhas mostradas. O comando head também
é usado para enviar dados canalizados para a CLI.

Aqui está a sintaxe geral:

head [opção] [arquivo]

Por exemplo, se você deseja visualizar as primeiras dez linhas do arquivo note.txt, localizado no
diretório atual:

head note.txt

Abaixo estão algumas opções que você pode adicionar:

-n ou –lines imprime o primeiro número personalizado de linhas. Por exemplo, digite head -n 5
nomedoarquivo.txt para exibir as cinco primeiras linhas de nomedoarquivo.txt.

-c ou –bytes imprime o primeiro número personalizado de bytes de cada arquivo.

-q ou –quiet não imprimirá cabeçalhos que especifiquem o nome do arquivo.

18. Comando tail

O comando tail tem função similar ao comando head, mas mostrando as últimas 10 linhas de
um arquivo de texto.

Este é o formato geral:

tail [opção] [arquivo]


Por exemplo, você deseja mostrar as últimas dez linhas do arquivo colors.txt:

tail -n colors.txt

19. Comando diff

O comando diff (diferença) compara o conteúdo de dois arquivos linha por linha. Depois de
analisar esses arquivos, ele vai mostrar as linhas que não são comuns entre eles.

Os programadores frequentemente usam este comando quando precisam fazer pequenas


alterações em programas. Assim, eles não precisam reescrever o código inteiro.

Este é o formato geral:

diff [opção] arquivo1 arquivo2

Por exemplo, você deseja comparar dois arquivos de texto — note.txt e note_update.txt:

diff note.txt note_update.txt

Aqui estão algumas opções para adicionar:

-q mostra apenas se os arquivos são diferentes ou não, sem especificar as diferenças.

-i torna o comando diff insensível a maiúsculas e minúsculas.

-b ignora espaços em branco como possíveis diferenças.

20. Comando tar

O comando tar reúne vários arquivos em um arquivo TAR — um formato do Linux semelhante
ao ZIP, com compactação opcional.

Aqui está a sintaxe básica:

tar [options] [archive_file] [arquivo ou diretório a ser arquivado]

Por exemplo, você deseja criar um novo arquivo TAR chamado novoarquivo.tar no diretório
/home/user/Documents:

tar -cvf novoarquivo.tar /home/user/Documents

O comando tar aceita muitas opções, como:

-x extrai um arquivo.

-t lista o conteúdo de um arquivo.

-u arquiva e adiciona a um arquivo existente.

21. Comando chmod

O chmod é um comando que modifica as permissões de leitura, gravação e execução de um


arquivo ou diretório. No Linux, cada arquivo está associado a três classes de usuários:
proprietário, membro do grupo e outros.

Aqui está a sintaxe básica:

chmod [opção] [permissão] [nome_do_arquivo]


Por exemplo, o proprietário é atualmente o único com permissões totais para alterar o arquivo
note.txt. Para permitir que os membros do grupo e outros possam ler, gravar e executar o
arquivo, altere-o para o tipo de permissão -rwxrwxrwx, cujo valor numérico é 777:

chmod 777 note.txt

O comando chmod oferece suporte a várias opções, incluindo:

-c ou –changes exibe informações quando uma alteração é feita.

-f ou –silent suprime as mensagens de erro.

-v ou –verbose exibe um diagnóstico para cada arquivo processado.

22. Comando chown

No Linux, todos os arquivos são de propriedade de um usuário específico. O comando chown


permite alterar a propriedade de um arquivo, diretório ou link simbólico para um nome de
usuário específico.

Este é o formato básico:

chown [opção] proprietário[:grupo] arquivo(s)

Por exemplo, você deseja tornar o linuxuser2 o proprietário do arquivo filename.txt:

chown linuxuser2 filename.txt

23. Comando jobs

Um job é um processo que iniciado pelo shell. O comando jobs exibirá todos os processos em
execução juntamente com seus status. Lembre-se de que esse comando só está disponível nos
shells csh, bash, tcsh e ksh.Essa é a sintaxe básica:

jobs [opções] jobID

Para verificar o status dos trabalhos no shell atual, basta digitar jobs na CLI.

Aqui estão algumas opções que você pode usar:

-l lista as IDs de processo juntamente com suas informações.

-n lista os processos cujos status foram alterados desde a última notificação.

-p lista somente IDs de processos.

24. Comando kill

Se você tem um programa que não está respondendo bem, você pode finalizá-lo manualmente
pelo comando kill. Ele vai mandar um certo sinal ao aplicativo com mau funcionamento e
instruir que ele seja encerrado sozinho logo na sequência.

Existe um total de 64 avisos que você pode usar, mas, geralmente, as pessoas usam apenas 2
deles:

SIGTERM (15) – pede que um programa pare de rodar e dá algum tempo para salvar todo o seu
progresso. Se você não especificar o aviso quando executar o comando kill, é este aviso que
será usado.
SIGKILL (9) – força um programa a parar imediatamente, em que todo o progresso não salvo
será perdido.

Além de saber os avisos (sinais, notificações), você também precisa conhecer o número de
identificação do processo (PID) do programa que você quer matar (kill). Se você não souber o
PID, apenas execute o comando ps ux.

Depois de saber qual aviso você quer usar e o PID do programa, use a sintaxe abaixo:

kill [signal option] PID.

25. Comando ping

O comando ping é um dos comandos básicos do Linux mais usados para verificar se uma rede
ou um servidor está acessível. Além disso, ele é usado para solucionar vários problemas de
conectividade.

Este é o formato geral:

ping [opção] [nome_do_hospedeiro_ou_endereço_IP]

Por exemplo, você quer saber se pode se conectar ao Google e medir seu tempo de resposta:

ping google.com

26. Comando wget

A linha de comando do Linux permite que você baixe arquivos da Internet usando o comando
wget. Ele funciona em segundo plano, sem atrapalhar outros processos em execução.

O comando wget baixa arquivos usando os protocolos HTTP, HTTPS e FTP. Ele pode executar
downloads recursivos, que transferem partes de sites seguindo estruturas de diretórios e links,
criando versões locais de páginas da web.

Para usá-lo, digite o seguinte comando:

wget [opção] [url]

Por exemplo, digite o seguinte comando para baixar a versão mais recente do WordPress:

wget https://wordpress.org/latest.zip

27. Comando uname

O comando uname, que significa Unix Name, vai mostrar informações detalhadas sobre seu
sistema Linux. Isso inclui o nome da máquina, do sistema operacional, do kernel e assim por
diante.

uname [opção]

Essas são algumas das opções que você pode usar:

-a exibe todas as informações do sistema.

-s exibe o nome do kernel.

-n exibe o hostname do node do sistema.

28. Comando top


Equivalente ao gerenciador de tarefas do Windows, o comando top vai mostrar uma lista de
processos que estão em execução e o quanto de CPU cada processo usa. Ele é muito útil para
monitorar o uso dos recursos do sistema, especialmente para saber qual processo deve ser
encerrado por consumir muitos recursos. Basta digitar top na CLI para executá-lo.

29. Comando history

Com o history, o sistema listará até 500 comandos executados anteriormente, permitindo que
você os reutilize sem precisar digitá-los novamente. Lembre-se de que somente os usuários
com privilégios sudo podem executar esse comando. A forma de execução desse comando
também depende do shell do Linux que você usa.

Para executá-lo, digite o comando abaixo:

history [opção]

Esse comando oferece suporte a várias opções, como:

-c limpa a lista completa do histórico.

-d offset exclui o registro do histórico na posição OFFSET.

-a acrescenta linhas de histórico.

30. Comando man

O comando man fornece um manual completo para todos comandos ou utilitários que podem
ser executados no Terminal, incluindo o nome, a descrição e as opções.

Ele consiste em nove seções:

Programas executáveis ou comandos do shell

Chamadas de sistema

Chamadas da biblioteca

Jogos

Arquivos especiais

Formatos e convenções de arquivos

Comandos de administração do sistema

Rotinas do kernel

Diversos

Para exibir o manual completo, digite:

man [nome_do_comando]

Por exemplo, se você deseja acessar o manual do comando ls:

man ls

Digite esse comando se quiser especificar a seção exibida:

man [opção] [número_da_seção] [nome_do_comando]


Por exemplo, você deseja ver a seção 2 do manual do comando ls:

man 2 ls

31. Comando echo

O comando echo é um utilitário nativo que exibe uma linha de texto ou cadeia de caracteres
(string) usando a saída padrão. Veja a seguir a sintaxe básica:

echo [opção] [string]

Por exemplo, você pode exibir o texto Hostinger Tutoriais digitando:

echo “Hostinger Tutoriais”

Esse comando oferece suporte a várias opções, como:

-n exibe a saída sem a nova linha final.

-e permite a interpretação dos seguintes escapes de barra invertida:

\a reproduz um alerta sonoro.

\b remove os espaços entre um texto.

\c não produz mais nenhum resultado.

-E exibe a opção padrão e desativa a interpretação dos escapes de barra invertida.

32. Comandos zip e unzip

Use o comando zip para compactar seus arquivos em um arquivo ZIP, um formato universal
comumente usado no Linux. Ele pode escolher automaticamente a melhor taxa de
compactação.

O comando zip também é útil para arquivar arquivos e diretórios e reduzir o uso do disco.

Para usá-lo, digite a seguinte sintaxe:

zip [opções] zipfile file1 file2….

Por exemplo, se você tem um arquivo chamado note.txt que deseja compactar em archive.zip
no diretório atual:

zip archive.zip note.txtPor outro lado, o comando unzip extrai os arquivos compactados de um
arquivo. Este é o formato geral:

unzip [opção] nome_do_arquivo.zip

Portanto, para descompactar um arquivo chamado archive.zip no diretório atual, digite:

unzip archive.zip

33. Comando hostname

Execute o comando hostname para saber o nome do host do sistema. Você pode executá-lo
com ou sem uma opção. Aqui está a sintaxe geral:

hostname [opção]
Há muitos sinalizadores opcionais a serem usados, incluindo:

-a ou –alias exibe o alias do nome do host.

-A ou –all-fqdns exibe o nome de domínio totalmente qualificado (FQDN) da máquina.

-i ou –ip-address exibe o endereço IP da máquina.

Por exemplo, digite o seguinte comando para saber o endereço IP de seu computador:

hostname -i

34. Comandos useradd e userdel

O Linux é um sistema multiusuário, o que significa que mais de uma pessoa pode usá-lo
simultaneamente. useradd é usado para criar uma nova conta, enquanto o comando passwd
permite adicionar uma senha. Somente aqueles com privilégios de root ou sudo podem
executar o comando useradd.

Quando você usa o comando useradd, ele realiza algumas alterações importantes:

Edita os arquivos /etc/passwd, /etc/shadow, /etc/group e /etc/gshadow para as contas recém-


criadas.

Cria e preenche um diretório inicial para o usuário.

Define as permissões e a propriedade dos arquivos no diretório inicial.

Aqui está a sintaxe básica:

useradd [opção] nome_de_usuário

Para definir a senha:

passwd a_senha_escolhida

Por exemplo, para adicionar uma nova pessoa chamada Paulo, digite o seguinte comando
simultaneamente:

useradd Paulo

passwd 123456789

Para excluir uma conta de usuário, use o comando userdel:

userdel nome_de_usuário

35. Comando apt-get

O apt-get é uma ferramenta de linha de comando para lidar com as bibliotecas da Advanced
Package Tool (APT) no Linux. Ele permite que você obtenha informações e pacotes de fontes
autenticadas para gerenciar, atualizar, remover e instalar softwares e suas dependências.

A execução do comando apt-get exige que você tenha privilégios sudo ou root.

Aqui está a sintaxe principal:apt-get [opções] (comando)

Esses são os comandos mais comuns que você pode adicionar ao apt-get:
update sincroniza os arquivos de pacote de suas fontes.

upgrade instala a versão mais recente de todos os pacotes instalados.

check atualiza o cache de pacotes e verifica dependências quebradas.

36. comandos nano, vi e jed

O Linux permite que os usuários editem e gerenciem arquivos por meio de um editor de texto
usando comandos como o nano, o vi ou o jed. O nano e o vi são nativos do sistema
operacional, enquanto o jed precisa ser instalado.

O comando nano denota palavras-chave e pode funcionar com a maioria dos idiomas. Para
usá-lo, digite o seguinte comando:

nano [nome do arquivo]

O vi usa dois modos operacionais para trabalhar: insert e Command. O insert é usado para
editar e criar um arquivo de texto. Por outro lado, o command executa operações, como salvar,
abrir, copiar e colar um arquivo.

Para usar o vi em um arquivo, digite:vi [nome do arquivo]

O jed tem uma interface de menu suspenso que permite aos usuários executar ações sem
digitar combinações ou comandos do teclado. Como o vi, ele tem modos para carregar
módulos ou plugins para escrever textos específicos.

Para abrir o programa, basta digitar jed na linha de comando.

37. Comandos alias e unalias

O alias permite que você crie um atalho com a mesma funcionalidade de um comando, nome
de arquivo ou texto. Quando executado, ele instrui o shell a substituir uma string por outra.

Para usar o comando alias, digite a seguinte sintaxe:

alias Name=String

Por exemplo, você deseja tornar k o alias do comando kill:

alias k=’kill’

Por outro lado, o comando unalias exclui um alias existente.

Veja a seguir como é a sintaxe geral:

unalias [nome_do_alias]

38. Comando su

O comando switch user, ou su, permite executar um programa como um usuário diferente. Ele
altera a conta administrativa na sessão de login atual. Esse comando é especialmente útil para
acessar o sistema por meio de SSH ou usar o gerenciador de exibição da GUI quando o usuário
raiz não está disponível.

Esta é a sintaxe geral do comando:


su [opções] [nome de usuário [argumento]]

Quando executado sem nenhuma opção ou argumento, o comando su é executado com


privilégios de root. Ele solicitará que você se autentique e use os privilégios sudo
temporariamente.

Aqui estão algumas que você pode usar:

-p ou –preserve-environment mantém o mesmo ambiente de shell, composto por HOME,


SHELL, USER e LOGNAME.

-s ou –shell permite especificar um ambiente de shell diferente para execução.

-l ou –login executa um script de login para mudar para um nome de usuário diferente. Para
executá-lo, é necessário digitar a senha do usuário.

39. Comando htop

O comando htop é um programa interativo que monitora os recursos do sistema e os processos


do servidor em tempo real. Ele está disponível na maioria das distribuições Linux e você pode
instalá-lo usando o gerenciador de pacotes padrão.

Em comparação com o comando top, o htop tem muitos aprimoramentos e recursos


adicionais, como a operação com o mouse e indicadores visuais.

Para usá-lo, execute o seguinte comando:

htop [opções]

Você também pode adicionar opções, como:

-d ou –delay mostra o atraso entre as atualizações em décimos de segundos.

-C ou –no-color ativa o modo monocromático.

-h ou –help exibe a mensagem de ajuda e sai.

40. Comando os

O status do processo, ou comando ps, produz um snapshot de todos os processos em execução


em seu sistema. Os resultados estáticos são obtidos dos arquivos virtuais no sistema de
arquivos /proc.

A execução do comando ps sem uma opção ou argumento listará os processos em execução no


shell, juntamente com:

A ID exclusiva do processo (PID)

O tipo de terminal (TTY)

O tempo de execução (TIME)

O comando que inicia o processo (CMD)

Aqui estão algumas opções que você pode usar:

-T exibe todos os processos associados à sessão atual do shell.

-u nome_de_usuário lista os processos associados a um usuário específico.


-A ou -e mostra todos os processos em execução.

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