Hannah Arendt

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ETEC DE SAPOPEMBA

ENSINO MÉDIO INTEGRADO AO TÉCNICO EM


DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS - MANHÃ

RHAYSSA DOS SANTOS CARVALHO 3C

HANNAH ARENDT

Orientador: Prof. Fábio Celestino dos Santos

São Paulo/SP
2024
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................

2 A BANALIDADE DO MAL ............................................................................................


2.1 Teoria Positivista ...........................................................................................................
2.2 Totalitarismo .................................................................................................................
2.3 A Condição Humana .....................................................................................................
2.4 Recepção e Influência do Positivismo...........................................................................

5 CONCLUSÃO ...........................................................................................................

REFERÊNCIAS ............................................................................................................
INTRODUÇÃO

Hannah Arendt foi uma filósofa política alemã-judaica, nascida em 1906.


Influenciada pelos eventos do século XX, como os regimes totalitários e o
Holocausto, suas obras se destacam pela análise crítica da política e da
condição humana. Exilada da Alemanha nazista, tornou-se cidadã dos EUA em
1950. Além de seus livros influentes, como "A Condição Humana" e "Origens
do Totalitarismo", ganhou destaque por cunhar o conceito de "banalidade do
mal" durante o julgamento de Eichmann em Jerusalém. Sua vida e legado
continuam a ser estudados e debatidos em diversas áreas acadêmicas.
2 A BANALIDADE DO MAL

Hannah Arendt cunhou o termo "banalidade do mal" em seu livro "Eichmann


em Jerusalém", publicado em 1963. O livro surgiu a partir da cobertura do
julgamento de Adolf Eichmann em Israel, onde ele foi acusado de crimes contra
a humanidade por seu papel na organização logística do Holocausto
Entre 1832 e 1842, Comte foi tutor e examinador na "École Polytechnique";
ainda em 1842, separa-se de sua esposa e inicia um relacionamento platônico
com Clotilde de Vaux.

Hannah Arendt acreditava que o problema de usar esse argumento como


justificativa seria a ascensão a regimes totalitários e a banalização da razão e
coerência do ser humano.

Eichmann era obcecado por poder e ascensão social, faria qualquer coisa
para ser reconhecido e ter sucesso, mas esse desejo de sucesso é o que
levaria a praticar o mal. Era por essa razão que ele deveria ser punido.

A racionalidade que Eichmann acreditava e usava não era uma racionalidade


favorável para a coletividade. Essa racionalidade não era avaliativa e nem
refletida no bem-estar comum.

2.1 Totalitarismo

Um estudo detalhado de "Origens do Totalitarismo" de Arendt, examinando


suas ideias sobre as características e as origens dos regimes totalitários. Isso
pode incluir comparações entre diferentes regimes e a relevância das suas
teorias para o mundo contemporâneo.

A filósofa judia alemã Hannah Arendt escreveu um livro chamado Origens do


Totalitarismo, além de outros textos em que se dedica a analisar o fenômeno
totalitário e o antissemitismo por meio da Filosofia política.
Em Origens do Totalitarismo, a pensadora dedica-se a identificar as origens
desse fenômeno contemporâneo a ela (ela sofreu perseguição nazista por ser
judia, sendo presa em campo nazista no território francês até que pudesse fugir
para os Estados Unidos), além de estudar minuciosamente as causas políticas
que levam ao totalitarismo. Arendt identifica a existência dos elementos
comuns entre os regimes totalitários que foram descritos anteriormente.

2.2 A Condição Humana

No livro, Arendt discute as possibilidades da vita activa (título que ela preferia
para a obra) no mundo moderno.

Segundo a autora, a condição humana está relacionada a três atividades


fundamentais: labor (no original, em
inglês, labor), trabalho (work) [1] e ação (action), que se desenvolvem em
quatro campos possíveis - o político, o social, o público e o privado. Arendt
explica como os gregos antigos relacionavam cada uma dessas atividades a
um dos campos.

O campo político é onde a ação ganha maior destaque, é o âmbito das


relações com os demais integrantes da polis, da sociedade, é o campo da
interação, do convívio social - da ação em sentido formal. O campo social
relaciona-se ao discurso, aos negócios realizados entre os indivíduos de uma
sociedade, é o campo de pacificação de conflitos - da ação em sentido
material. O campo público é o âmbito em que a vita activa é desenvolvida na
cidade, na pólis: é o âmbito da política. Já o campo privado relaciona-se à
família e às relações no âmbito da casa (oikos). No campo público, o indivíduo
experimenta a liberdade, ao contrário do campo privado, no qual vive limitado
por situações hierárquicas e pelas necessidades decorrentes da vida em grupo.

2.3 A Vida do Espírito


A Vida do Espírito é um livro que se destaca no conjunto da obra de Hannah
Arendt pela discussão filosófica das faculdades da razão: o pensar, o querer e
o julgar; da possibilidade de reconciliação do homem como um ser pensante e
sensato, em relação ao mundo. Qual o estatuto do conceito de espectador em
Arendt? A figura do espectador ocupa uma posição crucial, porque é ele que
tem a chave do significado dos negócios humanos. Além disso, em Arendt, a
discussão de uma filosofia política só é possível porque existem espectadores.
Por se detectar nessa figura uma chave para a leitura e interpretação dos
textos da autora é que se desenvolveu a presente investigação, pescando
(como pérolas) elementos presentes na filosofia tradicional, discutida por
Arendt, e formando essa figura específica, o espectador desinteressado. Esse
homem/espectador permanece com sua atenção voltada para o mundo e
consegue, ainda assim, internamente, manter sua dignidade, sabendo-se livre
para agir ou não agir.

Principais Pontos:

Pensar: Arendt considera o pensamento como a capacidade humana de


refletir, questionar e interromper o fluxo de ação. O pensamento permite que os
indivíduos avaliem e compreendam o mundo ao seu redor de forma crítica.

Querer: O querer refere-se à vontade humana e à capacidade de tomar


decisões e agir com base nessas decisões. Arendt examina como o querer se
relaciona com a liberdade e a autodeterminação.

Julgar: O julgar envolve a capacidade de avaliar e julgar as ações e eventos


com base em princípios morais e éticos. Arendt discute como o julgamento é
fundamental para a vida política e para a formação de comunidades baseadas
na responsabilidade mútua.
5 CONCLUSÃO

Hannah Arendt, filósofa política e teórica social, deixou um legado duradouro


na filosofia política e na compreensão da condição humana. Sua vida foi
marcada por desafios pessoais e pelo contexto tumultuado do século XX,
incluindo o exílio forçado pela perseguição nazista. Suas obras influentes,
como "A Condição Humana" e "Origens do Totalitarismo", oferecem insights
profundos sobre temas como poder, liberdade, responsabilidade e a natureza
da ação política. Além disso, sua análise do julgamento de Eichmann e o
conceito de "banalidade do mal" continuam a provocar debates e reflexões
sobre a moralidade e a responsabilidade individual. O legado de Hannah
Arendt é um testemunho do poder do pensamento crítico e da reflexão ética
diante das crises políticas e morais do mundo moderno. Suas ideias
permanecem relevantes e inspiradoras para gerações futuras de estudiosos e
ativistas em busca de uma compreensão mais profunda da política e da
condição humana.
REFERÊNCIAS

https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/ARBZ-7KDEDS Acesso em 10 de Junho de


2024.

https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/positivismo-ordem-progresso-e-a-
ciencia-como-religiao-da-humanidade.html Acesso em 10 de Junho de 2024.

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/A_Condi%C3%A7%C3%A3o_Humana.html Acesso em
10 de Junho de 2024.

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