Emenb
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CONCURSO PÚBLICO
Eletrobrás Termonuclear S.A.
ELETRONUCLEAR
EDITAL 1 Angra dos Reis
ENGENHEIRO MECÂNICO B
INSTRUÇÕES GERAIS
EMENB19
• Você recebeu do fiscal:
- Um caderno de questões contendo 60 (sessenta) questões objetivas de múltipla escolha;
- Um cartão de respostas personalizado.
• É responsabilidade do candidato certificar-se de que o nome do cargo informado nesta capa de prova corresponde ao
nome do cargo informado em seu cartão de respostas.
• Ao ser autorizado o início da prova, verifique, no caderno de questões se a numeração das questões e a paginação
estão corretas.
• Você dispõe de 4 (quatro) horas para fazer a Prova Objetiva. Faça-a com tranqüilidade, mas controle o seu tempo. Este
tempo inclui a marcação do cartão de respostas.
• Após o início da prova, será efetuada a coleta da impressão digital de cada candidato (Edital 01/2006 – Subitem 8.8 alínea a).
• Não será permitido ao candidato copiar seus assinalamentos feitos no cartão de respostas. (Edital 01/2006 – subitem
8.8 alínea e).
• Somente após decorrida uma hora do início da prova, o candidato poderá entregar seu cartão de respostas da Prova
Objetiva e retirar-se da sala de prova (Edital 01/2006 – Subitem 8.8 alínea c).
• Somente será permitido levar seu caderno de questões ao final da prova, desde que permaneça em sala até este
momento (Edital 01/2006 – Subitem 8.8 alínea d).
• Após o término de sua prova, entregue obrigatoriamente ao fiscal o cartão de respostas devidamente assinado.
• Os 3 (três) últimos candidatos de cada sala só poderão ser liberados juntos.
• Se você precisar de algum esclarecimento, solicite a presença do responsável pelo local.
A B C E
CRONOGRAMA PREVISTO
ATIVIDADE DATA LOCAL
Divulgação do gabarito - Prova Objetiva (PO) 02/05/2006 www.nce.ufrj.br/concursos
Interposição de recursos contra o gabarito (RG) da PO 03 e 04/05/2006 NCE/UFRJ
Divulgação do resultado do julgamento dos recursos 17/05/2006 www.nce.ufrj.br/concursos
contra os RG da PO e o resultado final das PO
ENGENHEIRO – EMENB
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ENGENHEIRO – EMENB
05 – “A Revolução Industrial alterou substancialmente esse 08 – Apesar de ser um texto informativo, há certas quantidades
panorama”; a forma de reescrever essa mesma frase que altera o no texto que são expressas sem precisão absoluta; assinale a
seu sentido original é: EXCEÇÃO:
(A) A Revolução Industrial alterou esse panorama (A) “onde vivem cerca de 890 milhões de pessoas”;
substancialmente; (B) “o consumo de energia per capita seja de aproximadamente
(B) Esse panorama foi substancialmente alterado pela 1,64 toneladas equivalentes de petróleo”;
Revolução Industrial; (C) “que possuem cerca de um sexto da população mundial”;
(C) Esse panorama, a Revolução Industrial o alterou (D) “8 TEPs contra apenas 0,15 consumidos por habitante em
substancialmente; Bangladesh e 0,36 no Nepal”;
(D) A Revolução Industrial causou a alteração substancial desse (E) “os Estados Unidos, com menos de 300 milhões de
panorama; habitantes”.
(E) A alteração substancial desse panorama causou a Revolução
Industrial.
09 – O texto se estrutura prioritariamente:
06 – “A Revolução Industrial alterou substancialmente esse (A) pela relação de causa e conseqüência;
panorama”; esse panorama a que se refere a frase é: (B) pelo comparação entre várias épocas;
(C) pela evolução cronológica de fatos;
(A) o da ampliação da capacidade produtiva das sociedades; (D) pela noção de progresso e atraso;
(B) o aumento do consumo e a incorporação de novas fontes; (E) pela oposição entre países ricos e pobres.
(C) a evolução do consumo e o aprimoramento de novas
tecnologias de geração de energia;
(D) o ritmo lento e descontínuo da evolução do consumo e do 10 – No terceiro parágrafo do texto aparece a frase “Ambas
aprimoramento de novas tecnologias de geração de energia; forneciam energia para a iluminação”; pode-se inferir dessa
(E) a ausência de novas tecnologias de geração de energia. frase que:
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ENGENHEIRO – EMENB
13 – O penúltimo parágrafo do texto fala de “sociedades pré- 17 – O fato de os EUA serem um país de alto consumo de
industriais”; pode-se depreender do texto que essas sociedades energia mostra que:
são as que:
(A) os países mais ricos consomem mais energia do que a
(A) existiram antes da Revolução Industrial; necessária;
(B) reagem contra a poluição energética; (B) os países mais pobres devem cobrar nas cortes
(C) se caracterizam pelo atraso industrial; internacionais o direito à energia;
(D) só consomem energia natural; (C) há uma relação entre riqueza, industrialização e consumo
(E) destroem a cobertura vegetal do planeta. de energia;
(D) os países de grande injustiça social são os mais
industrializados do globo;
14 – “Estima-se que o consumo de energia comercial per capita (E) os países mais pobres são os que mais utilizam as fontes
no mundo seja de aproximadamente 1,64 toneladas equivalentes naturais de energia.
de petróleo (TEP) por ano, mas esse número significa muito
pouco: um norte-americano consome anualmente, em média, 8
TEPs contra apenas 0,15 consumidos por habitantes em 18 – Ao dizer que um norte-americano consome “em média” 8
Bangladesh e 0,36 no Nepal”; o número citado é muito pouco TEPs contra apenas 0,15 consumidos por habitante em
porque: Bangladesh, com a expressão “em média”, o autor do texto quer
dizer que:
(A) há uma enorme quantidade de energia produzida e não
consumida; (A) às vezes consomem mais, às vezes consomem menos;
(B) há países que se negam a destruir ecologicamente o meio (B) sempre consomem mais que nos países pobres;
ambiente; (C) o total de energia consumida é dividido entre todos os
(C) poderia haver um consumo bastante menor; norte-americanos;
(D) alguns países têm pouco consumo de energia, se comparado (D) a energia consumida é dividida matematicamente entre
ao dos EUA; aqueles que a consomem;
(E) nos países industrializados o consumo é bastante grande. (E) na maior parte dos habitantes, o consumo de energia atinge
o nível indicado.
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ENGENHEIRO – EMENB
The history of Brazil's nuclear programs can be traced back READ TEXT II AND ANSWER QUESTIONS 25 TO 30:
to the early 1930s, with the initial research in nuclear fission.
Much of that early research was conducted at the USP TEXT II
(University of São Paulo), some by scientists who had been
contracted from abroad. By the mid-1930s, Brazil had
20 discovered vast deposits of uranium. In 1940 President Here is an article published in 2003:
Getúlio Vargas signed an agreement with the United States
for cooperative mining, including mining for uranium and
monazite. During the 1940s, Brazil signed three additional
agreements with the United States. In exchange for monazite,
the United States transferred nuclear technology.
(adapted from http://www.fas.org/nuke/guide/brazil/nuke/index.html on March
1st, 2006)
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ENGENHEIRO – EMENB
Cosmic building site 28 – The underlined expression in “after a few minor niggles
It will produce enough power for future Russian missions to have been ironed out” (l.02) can be replaced by:
the planet to be fully self-contained and will not need more
than six engineers to maintain. (A) put down;
Scientists say that the station is now almost ready to be built (B) set off;
20 - all they have to do is to find a way to protect staff and (C) called for;
environment from radiation. (D) straightened out;
(E) turned on.
The only stumbling block is how to deliver ready-made
building blocks to a construction site 300 million kilometres
(186.4 million miles) away from Earth. 29 – should in “The power plant should be up and
running...”(l.05) implies a(n):
The plan is that the heavier equipment will be delivered to
Mars by an automatic lander - like the European Beagle (A) ability;
which is now making its way to the Red Planet. (B) certainty;
(C) suggestion;
The scientists say that more delicate goods will arrive in a (D) obligation;
manned spaceship. (E) possibility.
30 Its crew will build both the station and the research base for
all future expeditions. 30 – The underlined verb in “will not need more than six
engineers to maintain.” (l.18) can be replaced by:
(http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/3162129.stm on March 1st, 2006)
(A) feeding;
(B) safety;
(C) clothing;
(D) expertise;
(E) schooling.
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ENGENHEIRO – EMENB
g0, W/m3
Questão 32
0 L x
33 - Considere um sólido de volume V (m3) e área superficial A
(m2), inicialmente na temperatura T0 (K). Este sólido troca calor
por convecção em toda sua superfície com um meio na
temperatura T∞ (K) com um coeficiente de transferência de calor
Questão 31 h (W/m2K). O sólido tem massa específica ρ (kg/m3),
condutividade térmica k (W/mK) e calor específico c (J/kgK).
Supondo válido o modelo de parâmetros concentrados, isto é,
desprezando o gradiente de temperatura no interior do corpo, a
expressão para a variação de temperatura do corpo ao longo do
tempo é:
⎡ ⎛ hA ⎞⎤
(A) T (t ) = T∞ + (T0 − T∞ ) exp ⎢− ⎜⎜ ⎟⎟t ⎥
⎣ ⎝ ρ cV ⎠⎦
(B) T (t ) = T∞ + h A (T0 − T∞ )
⎡ ⎛ hA ⎞⎤
(C) T (t ) = T0 exp ⎢− ⎜⎜ ⎟⎟t ⎥
⎣ ⎝ ρ cV ⎠⎦
V
(D) T (t ) = T∞ + k (T0 − T∞ )
A
(E) T (t ) = T0 + h A (T0 − T∞ )
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ENGENHEIRO – EMENB
34 - Entre os números adimensionais que aparecem no estudo de 37 - Na troca de calor por radiação entre as superfícies da
convecção, um, em particular, fornece uma indicação das cavidade triangular mostrada na figura, o gás presente na
espessuras das camadas-limite hidrodinâmica e térmica. Trata-se cavidade pode ser considerado como um meio não-participante.
do número de:
(A) Biot;
(B) Nusselt;
(C) Prandtl; Superfície 2 Superfície 1
(D) Eckert;
(E) Fourier.
(A) o coeficiente de arrasto aumenta e o coeficiente de Sendo Fij o fator de forma entre a superfície i e a superfície j,
transferência de calor diminui; para esta cavidade pode-se afirmar que:
(B) o coeficiente de arrasto diminui e o coeficiente de
transferência de calor aumenta; 3
q
(A) Tsai = Tentra + L
m c p
m c p q
(B) Tsai = Tentra + L
πD
qπ D
(C) Tsai = Tentra + L
m c p
q
(D) Tsai = Tentra + L
π D m c p
qπ D
(E) Tsai = Tentra +
m c p
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ENGENHEIRO – EMENB
38 - Considere o ciclo ideal de Rankine com superaquecimento Para as questões 39 e 40, considere a figura a seguir:
representado no diagrama Temperatura versus Entropia da
figura abaixo.
Câmara-de-
Combustão
Turbina
Compressor
Caldeira-de-recuperação
Questão 38
Turbina
Bomba
Aumentando-se a pressão da caldeira, mas mantendo-se a
temperatura do vapor na entrada da turbina fixa, observa-se:
(A) h7 − h6
g (h7 − h6 )
(B) m
g (h7 − h6 ) + m v (h3 − h2 )
(C) m
g (h7 − h6 ) + m v (h3 − h2 ) − m g (h8 − h9 )
(D) m
g (h7 − h6 ) + m v (h3 − h2 ) − m g (h8 − h9 ) − m v (h4 − h1 )
(E) m
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ENGENHEIRO – EMENB
40 - A figura ilustra um ciclo combinado Brayton-Rankine. Seja 42 - A figura abaixo representa as características de um
hi (kJ/kg) a entalpia do fluido de trabalho (gás ou vapor) no compressor, cujo limite de operação em um regime de rotação
estado i, onde i=1,…,9. A vazão de gás no ciclo Brayton é constante a baixas vazões é:
m g (kg/s) enquanto a vazão de vapor no ciclo Rankine é
m v (kg/s). A potência líquida fornecida por este ciclo
Linhas de eficiência constante
combinado, em kW, é:
(A) (h7 − h8 ) + ( h3 − h4 )
Eficiência máxima
(B) m g ( h7 − h8 ) + m v ( h3 − h4 )
(C) ( h7 − h8 ) − ( h6 − h5 ) + ( h3 − h4 ) − ( h2 − h1 )
(D) m g [( h7 − h8 ) − ( h6 − h5 )] + m v [( h3 − h4 ) − ( h2 − h1 )]
m g [( h 7 − h 8 ) − ( h 6 − h 5 )] + m v [( h 3 − h 4 ) − ( h 2 − h 1 )]
(E)
− m g (h7 − h6 )
V0
(A) V1 =
ηco
V0
(B) V1 =
ηco
(C) V1 = V0η co
(D) V1 = V0 ηco
(E) V1 = (1 + ηco )V0
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ENGENHEIRO – EMENB
45 - A razão entre o salto isentrópico de entalpia de uma turbina 48 - Considere as seguintes afirmativas:
Curtis e o de uma turbina De Laval, considerando ambas com
mesma velocidade tangencial das palhetas, mesmo ângulo dos I -A resistência térmica sempre reduz a transmissão de calor
bocais, palhetas simétricas, sem atrito e trabalhando na condição entre duas correntes em um trocador de calor.
de eficiência de diagrama máxima é: II – Na expressão, q = UAFT LMTDco , onde U é o
coeficiente global de transmissão de calor médio, A a área de
ΔhCurtis 1
(A) = troca de calor, FT o fator de correção de temperaturas e
ΔhLaval 2
LMTDco a diferença de temperaturas média logarítmica para o
ΔhCurtis 1
(B) = arranjo de correntes opostas. O fator de correção de
ΔhLaval 4 temperaturas, FT é determinado a partir de correlações
ΔhCurtis
(C) =1 experimentais.
ΔhLaval III – Caso ocorra mudança de fases em qualquer uma das
correntes durante todo o trajeto dentro do trocador, o arranjo de
ΔhCurtis
(D) =2 correntes opostas e correntes paralelas (concorrentes) terão a
ΔhLaval mesma efetividade.
IV – A principal finalidade do aumento do número de passes nos
ΔhCurtis
(E) =4 tubos em trocadores de calor casco-e-tubos é aumentar a
ΔhLaval velocidade do fluido que escoa nos tubos.
(A) UA(T1 − t1 )
T1 − t2 − T2 − t1
(B) UA
T −t
ln 1 2
T2 − t1
(T − t ) − (T2 − t1 )
(C) UA 1 2
2
(T − t ) + (T2 − t1 )
(D) UA 1 2
2
(T + t )
(E) UA 1 2
2
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ENGENHEIRO – EMENB
50 - Um trocador casco-e-tubos tem um dos fluidos com uma 52 - A placa indicada no croquis abaixo, colocada logo após o
pressão máxima de operação muito superior à do outro fluido. bocal de entrada do fluido no casco, tem por finalidade:
Esse dado indica que:
(A) 62,5%;
(B) 100%;
(C) 62,5% ou 100%;
(D) 50%;
(E) 80%.
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ENGENHEIRO – EMENB
54 - Em um determinado trocador de calor, uma das correntes 58 - Considerando passo transversal e longitudinal iguais para os
apresenta um coeficiente de transmissão de calor por convecção dois arranjos de feixe tubulares, é correto afirmar que:
muito superior ao da outra corrente. Nesse caso pode-se afirmar
que: ARRANJÓ I
(A) a troca de calor entre as correntes é determinada pela
corrente de menor coeficiente de transmissão de calor;
(B) a troca de calor entre as correntes é determinada pela
corrente de maior coeficiente de transmissão de calor;
(C) a perda de carga da corrente de maior coeficiente de
transmissão de calor será também mais elevada;
(D) a perda de carga da corrente de maior coeficiente de
transmissão de calor será mais reduzida;
(E) a troca de calor entre as correntes é determinada pela média
aritmética entre os coeficientes de transmissão de calor das
duas correntes.
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(A) I;
(B) II;
(C) III;
(D) IV;
(E) V.
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