Observação Anatômica - Daniel S. Bohn - 11.04
Observação Anatômica - Daniel S. Bohn - 11.04
Observação Anatômica - Daniel S. Bohn - 11.04
Daniel Bohn
Campeão Brasileiro da 3ª Olimpíada de Anatomia Elsevier
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA 2
Sobre:
Daniel Strohschoen Bohn
Lucas G. Bigarella
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA 3
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA COMPLETA 4
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA HISTÓRIA 6
História da
Anatomia
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7
HISTÓRIA
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA
História dos nomeados com
Epônimos em ordem cronologia nas
últimas folhas. Olhar e Relacionar
OBSERVAÇÃO ANATÔMICA HISTÓRIA 8
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA HISTÓRIA 9
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 10
Introdução à
Anatomia
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 11
CONCEITOS BÁSICOS
Por exemplo:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 12
➢ Anatomia Clínica:
• Aplicação da anatomia na prática.
Ex.: Nervo Fibular Profundo é responsável por inervar a loja anterior da perna, a
qual realiza dorsiflexão. E quando lesionado causa a patologia de alteração
de marcha pé em gota.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 13
POSIÇÃO ANATÔMICA
• Corpo Ereto
• Olhos Abertos,
com olhar no
horizonte (Plano
Orbitomeático/ de Frankfurt)*
• ♂ : Pênis na posição
vertical, longitudinal
encostado na parede
abdominal. (Não ereto, mas
rebatido em direção ao
umbigo). Obs.: A frente –
parte anterior – do pênis é
parte de baixo.
PLANOS ANATÔMICOS
➢ Plano Mediano:
• Corta o corpo
longitudinalmente
exatamente ao meio,
dividindo em metades
direita e esquerda –
ANTÍMEROS
• Define a linha
mediana do corpo
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 14
➢ Planos Sagitais:
• Planos verticais paralelos
ao plano mediano
• Todo plano paralelo ao
plano mediano é, por
definição, sagital.
• Pode ser chamado de
plano Parassagital ou
Paramediano
• Ex.: um corte longitudinal
entre a cabeça e ombro
do Drauzio delimita um
plano sagital.
➢ Planos Frontais
(coronais):
• Planos Verticais que
atravessam o corpo
perpendicularmente ao
plano mediano
• Divide o corpo em uma
parte frontal e outra
dorsal - PAQUÍMEROS.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 15
Obs.: Termos como superior (cranial), caudal (inferior), medial, lateral, interno,
externo, interno são autoexplicativos.
TERMOS DE LATERALIDADE
• Unilaterais: só tem em um lado. Ex.: Baço, apêndice vermiforme
• Bilaterais: estão nos dois lados. Ex.: Rins, pulmões
• Ipsilateral: do mesmo lado
• Contralateral: lado oposto
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 16
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 17
MOVIMENTO
• Abdução: afastar do eixo mediano
• Flexão: diminuir ângulo da articulação
• Adução: Aproximar do eixo mediano
• Extensão: Aumentar ângulo da articulação
• Pronação: rotação medial do membro
• Supinação: rotação lateral do membro
• Circundução: Integração dos movimentos de flexão, abdução, extensão e
adução
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 18
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 19
ALTERAÇÕES CORPORAIS
• VARIAÇÕES ANATOMICAS
Os livros descrevem o padrão comum, que, eventualmente, pode ser
diferente das estruturas encontradas nos corpos na prática. Muitas vezes, a
forma mais comum demonstrada nos atlas de anatomia é daquela forma em
menos da metade das pessoas. Há variação no tamanho e formato de ossos,
vasos e músculos e suas inserções. O que mais varia são as veias e as estruturas
com menor discrepância (que menos variam) são os nervos. Também
merecem destaque, além das variações do sistema vascular, as variações do
sistema urinário.
• Termos
- Normal: Frequente
SISTEMA ESQUELÉTICO
Esqueleto
Esqueleto Axial
Apendicular
• Cabeça •Membros
•Pescoço •Ossos de seus
•Tronco Cíngulos (cinturas
escapulas e pélvica)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 20
OSSOS (osteologia)
Tecido Conjuntivo vivo e especializado. É recoberto por tecido conjuntivo fibroso (periósteo), o
qual, majoritariamente, realiza e nutrição, drenagem e inervação do osso. Obs.: Fraturas ósseas
são dolorosas em função da grande inervação sensitiva do periósteo.
• Camadas do Periósteo:
1. Fibrilar (externa): tecido conjuntivo denso, possui alguns fibroblastos
2. Celular (interna): células osteoprogenitoras, que se diferenciarão em osteoblastos
• Funções do Periósteo resumidas:
• Nutrição • Inervação • Proteção • Fixação de tendões e ligamentos (Fibras
de Sharpey) • Produção de osteoblastos (osteogênese)
➢ Medula Óssea
➢ Vermelha: No início da vida todos os ossos possuem medula óssea vermelha, com
função hematopoética*. A díploe é o local com mais medula óssea vermelha.
Medicação em crianças, por exemplo esterno e bacia. Bacia também é local de
punção do doador de medula óssea.
➢ Amarela: Com o passar dos anos – envelhecimento –, os ossos vão perdendo sua
capacidade de produzir elementos figurados do sangue (hemácias, leucócitos e
plaquetas) – hematopoese –, e a medula vermelha vai sendo transformada em medula
amarela, com função de preenchimento.
Obs.: vale ressaltar que não apenas a medula óssea vermelha pode realizar hematopoese. Na vida jovem
outros órgãos também realizam esse papel: fígado e baço.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 21
➢ Tipos de Ossos:
• Todos os ossos contêm partes compactas e esponjosas, variando a
proporção de acordo com a forma do osso e sua localização
• São divididos, quanto
a sua forma, em:
✓ Longos
✓ Curtos
✓ Planos
✓ Irregulares
✓ Sesamóides
➢ Ossos Longos:
• Formato tubular. Ex.:
➢ Ossos Curtos:
• Formato cuboide
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 22
➢ Ossos Irregulares:
• Formatos não seguem um padrão
➢ Ossos Sesamóides:
• Estão incluídos nos tendões
• Proteção aos tendões do atrito excessivo
• Ajudam na biomecânica, ao exemplo da
patela (aumentam o braço de alavanca =
maior eficiência)
• Presentes em número variável
DESENVOLVIMENTO ÓSSEO
• Todos os ossos derivam do mesênquima (tecido conjuntivo embrionário)
• Há dois (2) tipos de ossificação, uma delas utiliza inicialmente um molde
cartilaginoso (ossificação endocondral) e a outra não (intramembranosa)
➢ Ossificação Endocondral:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 23
➢ Ossificação Intramembranosa:
• Ossificação direta do mesênquima formando Osteoblastos
• Inicia no período fetal (ocorre antes da endocondral)
• Exemplos (há poucos exemplos, pois, a maioria é endocondral):
✓ Calvária
✓ Ossos da Face
✓ Clavícula (único osso longo que não possui canal medular
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Processos de Desenvolvimento e Remodelação Óssea
• Desenvolvimento é proporcional a Remodelação, bem como o crescimento ocorre
concomitantemente à Remodelação. Isso resulta:
o No Ajuste funcional às necessidades, como a o fortalecimento do osso em local que
passa a ter maior tensão. Isso pode ser visto em um corte coronal na cabeça e colo do
fêmur, onde são visíveis as linhas de tensão onde o osso esponjoso vira lamelar. Outro
exemplo é que o osso pode crescer em espessura devido a maiores forças exercidas
sobre ele durante tempo considerável.
o No reparo de Microfraturas
o Na rápida disponibilização de Ca+2 do osso para o sangue
o E também no Desgaste Natural. Ex.: mandíbula, a qual perde seus traços e
proeminências com a senescência.
• Informações interessantes sobre a Remodelação
o 10% do esqueleto adulto remodela por ano.
o Assim, em 10 anos, temos uma Renovação Total
• Ossos podem sofrer atrofia (diminuição do tamanho), como quando ocorre uma paralisia, e
hipertrofia (aumento) quando expostos a maiores cargas durante tempo considerável
• Crescimento ósseo:
o Espessura: pela Bainha Pericondral (Pericôndrio). Essa não deixa de ser uma ossificação
intramembranosa
o Comprimento (de osso longo): por Ossificação Endocondral
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 24
▪ Deslocamentos:
o Não desviada, desviada, minimamente
desviada
C. De acordo com a extensão das lesões das partes
moles
o Fechada
o Aberta: emergência cirúrgica pelo risco
de infecção. É subdivida segundo Gustilo
e Anderson em (I, II, III a, b, c)
➢ Consolidação
➢ Pré-requisitos: reorganização no lugar correto e estabilização para a posterior
fixação. Isso pode ocorrer por meio conservador (gesso) ou cirúrgico. Além disso, é
necessário um bom suprimento sanguíneo (mais importante) e repouso mecânico.
➢ Pode ocorrer de duas maneiras:
▪ Indireta (natural ou secundária; mais comum)
➢ Tratamento
▪ Conservador (gesso) ou Cirúrgico (em casos de fratura direta)
▪ Além disso, a fisioterapia durante a consolidação diminui a atrofia muscular e
a osteoporose por inatividade, tal como aumenta a circulação sanguínea, a
qual é um pré-requisito (vide página anterior) à consolidação da fratura
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 25
CARTILAGEM
Tem função de suporte de tecidos moles, revestimento de articulações, absorvendo choques e
facilitando o deslizamento.
FIBROSA
HIALINA
ELÁSTICA
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 26
* OBS.: porém, esse Ligamamento possui características histológicas de tendão, pois ao nascimento o
osso Sesamoide Patela não está formado (não está presente), sendo o Tendão Quadricipital (tendão
que liga o m. Quadríceps a Patela) a mesma estrutura que o Ligamento Patela ("Ligamento" que liga à
Patela à TUberosidade da Tíbia).
ARTICULAÇÕES
❖ “Solução de contiguidade (união ou junções) entre dois ou mais ossos ou partes
rígidas”
❖ Possuem 3 classificações baseadas em suas características Anatômicas/Estruturais
(Sinoviais, Fibrosas e Cartilagíneas) e 3 classificações baseadas na Funcionalidade
– grau de movimento: Sinartrose, Anfiartrose ou Diartrose.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 27
Curiosidade: Pessoas com muita flexibilidade corporal possuem maior flexibilidade nas cápsulas articulares e
ligamentos, aumentando sua amplitude de movimento. Exs.: colocar polegar no punho, tornozelos atrás da
cabeça ou lamber cotovelos. Todavia, tais articulações são estruturalmente menos instáveis e suscetíveis a
luxações. Ps.: Lamber o cotovelo não
• Líquido Sinovial:
✓ Secretado pela Membrana Sinovial por células semelhantes a fibroblastos; é semelhante a
clara de ovo crua
✓ Basicamente, consiste em ácido hialurônico e Líquido intersticial filtrado do plasma
✓ Reduz atrito e impactos, Lubrifica, Nutre a cartilagem articular (com O2 e nutrientes) e
remove CO2 e resíduos (contém células fagocíticas). Ps.: a cartilagem articular não possui
pericôndrio.
✓ Quando uma articulação fica muito tempo imobilizada → Líquido Muito viscoso. Na medida
que movimento aumenta → Líquido menos viscoso.
✓ Aquecimento antes de exercícios: estimula produção de líquido sinovial e diminui tensão
nas articulações
Curiosidade: Estalos nas articulações. Quando cavidade sinovial se expande ao tracionar os dedos, é diminuída
a pressão do líquido sinovial, o que cria vácuo parcial. A sucção do vácuo forma bolhas de gás (O2 e CO2)
imersas no líquido da cápsula. Quando os dedos são fletidos as bolhas estouram, causando os barulhos. O
motivo para que não é possível estalar desenfreadamente como loucos é porque as bolhas de gás levam certo
tempo para se formarem novamente.
• É subdividida em 6 grupos:
✓ Sinovial Plana
✓ Sinovial Gínglimo
✓ Sinovial Selar
✓ Sinovial Elipsóidea
✓ Sinovial Esferóidea
✓ Sinovial Trocóidea
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 28
2. Articulações Fibrosas:
▪ Não possui Cavidade Articular
▪ Ossos são fixados por tecido fibroso (conjuntivo denso não modelado -
TCDNM)
▪ Possuem Pouco (anfiartroses) ou nenhum (sinartroses) movimento
Obs.: Quanto maior o comprimento das fibras, maior o movimento, como é caso da membrana
interóssea entre tíbia e fíbula. Já no caso das suturas do crânio, onde as fibras são mais curtas, a
movimentação é nula.
▪ É subdivida em 4 grupos:
1. Suturas
✓ Apenas entre os ossos do crânio. Ex.: Sutura Sagital
✓ São fixas = sinartroses
✓ Algumas suturas são substituídas por osso na vida
adulta = sinostose (fusão de 2 ossos separados). Se
a sutura permanecer após os 6 anos = sutura
metotópica
2. Sindesmoses
✓ Tecido conjuntivo denso não
modelado disposto como um feixe
(ligamento), o que permite
movimento limitado = Anfiartrose.
Ex.: Ligamento Tibiofibular Anterior.
✓ Outro exemplo são as Sindesmoses
Dentoalveolares ou Gonfoses. Único
exemplo são as articulações das
raízes dos dentes e seus alvéolos, na
maxila e mandíbula. O tecido
conjuntivo denso não modelado
nesse local é chamado de
periodonto. Esse tipo de Sindesmose
não permite movimento =
Sinartrose. A doença periodontal
acomete essa região.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 29
3. Membrana Interóssea
✓ Lâmina de TCDNM que une dois ossos adjacentes. Só há dois
exemplos no corpo. Entre Radio e Ulna; entre Tíbia e Fíbula.
✓ Permite pouco movimento = Anfiartrose
4. Esquindilese
✓ Um osso se encaixa na ranhura ou fenda
de outro. Ex.: Entre Vômer e Esfenóide
✓ Não permite movimento = Sinartrose.
3. Articulações Cartilagíneas:
▪ Não possui Cavidade Articular
▪ Permite pouco (anfiartroses) ou nenhum (sinartroses) movimento
▪ Ossos unidos por Cartilagem Hialina ou Fibrocartilagem
▪ É classificada em 2 grupos:
a. Cartilagínea Sincondrose
✓ Material de conexão: Cartilagem Hialina. Ex.:
Cartilagem Epifisal ou Art. Costela e Manúbrio
do Esterno. Quando o alongamento do osso
cessa, ocorre a união entre as duas partes do
osso (1º exemplo) ou dois ossos adjacentes (2º
exemplo). Esse processo recebe o nome de
sinostose, e a cartilagem hialina é substituída
por osso.
✓ Sinartrose (nenhum movimento). Sincondrose = Condrose
(art. Carilagínea) + Sin (sem movimento – lembrar trident “sin açúcar”)
b. Cartilagínea Sínfise
✓ Sínfise = crescendo junto
✓ Extremidades dos ossos recobertas por cartilagem
hialina, mas disco plano largo de fibrocartilagem
une os ossos. Ex.: discos intervertebrais
✓ Pouco móvel = Anfiartroses
✓ Todas as sínfises ocorrem na linha média do corpo.
Exs.: sínfise púbica, manúbrio e corpo do esterno,
entre corpos das vértebras.
Informações Complementares:
➢ Lei de Hilton: Nervos que suprem uma articulação também inervam os
músculos que realizam seu movimento e a pele.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 30
o Movimentação do Corpo
o Estabilização do Corpo
o Movimento e Armazenamento de Substâncias
o Regulação do Volume dos Órgãos
➢ De Movimento
Tendem a prevalecer as Fibras Brancas (tipo II); possuem, conseq., poucas mitocôndrias e
mioglobina; muito glicogênio; tendência a atrofiar. Exemplos: bíceps braquial, vastos lateral e
medial, tibial anterior, glúteo máximo, gastrocnêmio (ainda é um músculo de fibras vermelha
devido a sua localização, porém é ele quem traz potência ao movimento de flexão plantar)
• Unipeniforme: Semimebranáceo
• Bipeniforme: Tibial Anterior
• Multipeniforme: Deltóide
➢ Não Peniformes:
• Fibras alinhadas como tendão ➔ mais força, pois o cos 0 é igual
a 1, o valor máximo. Assim ocorre transmissão direta de força e
máximo encurtamento.
• Fibras fusiformes/ paralelas
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 31
➢ Estrutura:
a) De um Músculo E. E.
✓ Composto por: Ventre, Tendão/Aponeurose
Curiosidade: Lesão musculares próximas à Junção Musculotendínea ao invés do Ventre tem pior prognóstico. A
recuperação é mais lenta e ocorre maior limitação funcional de movimento.
✓ Geralmente:
Origem (inserção proximal): presa na peça óssea que não se move
Inserção (inserção distal): extremidade presa a peça que se desloca
1. Epimísio: Camada mais externa do músculo, associado com a fáscia muscular (fica
abaixo da fáscia); tecido conjuntivo frouxo
2. Perimísio: é quem transmite a força do músculo ao tendão; envolve os fascículos e
é visível a olho nu
3. Endomísio: o mais interno; circunda cada fibra muscular individualmente; reúne em
torno de 200 a 250 miofibrilas; também inclui ramificações
terminais de axônios e numerosos capilares
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 32
Curiosidade: o músculo esquelético e cardíaco é chamado de estriado devido às suas estriações formadas por
faixas claras e escuras, que são resultado da configuração alternada e regular de actina e miosina, o que não
ocorre no músculo liso.
Troponina Cardíaca:
Em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio, são solicitados testes para verificar
a concentração de troponina I e T cardíacas (TnIc e TnTc) na corrente sanguínea visto que a
morte do miócito cardíaco leva a perda da integridade celular e consequente
extravasamento das proteínas do interior celular. Os níveis de TnIc e TnTc podem estar elevados
em outras patologias como as infecções do músculo cardíaco.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 33
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Para identificar o sentido de contração: sempre observar o sentido das fibras
➢ Tipos de Contração
o Contração Reflexa:
▪ Movimentos respiratórios
do diafragma, reflexo
miotático (arco reflexo)
o Contração Tônica:
▪ Leve contração dos músculos que mantém o músculo firme,
também chamado tônus muscular.
o Contração Fásica:
Obs.: A contração excêntrica gera mais tensão e rompimento de fibras que a concêntrica.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 34
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 35
▪ Fáscia Muscular
o Função: mantém a forma, posição;
facilita deslizamento, diminuindo o
atrito e a perda de força
o Anatomia:
✓ São bainhas fibrosas que
envolvem os músculos
✓ Consistem em tecido conjuntivo
colagenoso denso
✓ Há 3 fáscias de Superficial a
Profundo:
1. Fáscia da Região (Ex.: fáscia
lata, fáscia do braço)
2. Fáscia da Loja Muscular (Ex.:
Fáscia da Loja medial da
perna)
3. Fáscia do Músculo (ex.:
fáscia do m. adutor magno)
Obs.: A Fáscia da Loja Muscular (2.) forma os septos intermusculares que dividem as lojas.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 36
Obs.: sua ocorrência e número é variável; porém, alguns são certos, ao exemplo da patela.
Nervos Periféricos
✓ Estruturas que seguem o padrão microscópico semelhante aos tecidos
muscular e tendinoso, abordados acima. No caso dos nervos estão presentes
o epineuro (camada mais externa), perineuro (reveste os fascículos nervosos)
e o endoneuro (reveste cada axônio)
✓ Serão abordados apenas os nervos periféricos, parte do SNP periférico, pois o
SNC está mais relacionado à Neuroanatomia, matéria que não é o foco de
nossa #OBSERVAÇÃO
✓ Breve noção do sistema nervoso periférico (SNP): “formado por fibras nervosas
e corpos celulares (gânglios) fora do SNC que conduzem impulsos que chegam ou saem do SNC. O
SNP é organizado em nervoso periférico é organizado em nervos que unem a parte central às
estruturas periféricas”.
✓ No SNP quem envolve os axônios e formam a bainha de mielina são as células de Schwann.
Obs.: imagem resumindo o SNP a seguir na página abaixo
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 37
• Nervo Periférico:
conjunto de feixe de
axônios que podem ser
▪ Podem ocorrer
Compressões ou Transecções:
➢ Compressões:
✓ Nervos periféricos são muito sensíveis a
pressões agudas
✓ Estímulo leve → sensações estranhas ou
parestesia
Ex.: Toque na região medial do
cotovelo (sulco do n. ulnar) = “amor
de sogra”; apoiar braço na região
do n. ulnar em poltrona durante
viagem = parestesia região do nervo
✓ Pressões mais longas e intensas → perda
parcial ou total de sensibilidade
✓ Já as deficiências motoras ocorrerão em
caso de lesões no sistema eferente
✓ Corpo possui passagens estreitas (canais
fibrosos) com túneis e fendas. Um
exemplo é o túnel do carpo, compartimento onde pode ocorrer uma síndrome compressiva
do nervo mediano, causando dor e perda
funcional dos músculos afetados. Além de Local
pode ocorrer....
➢ Transecções:
✓ Secção completa. Por exemplo, em nervo misto
sistema aferente e eferente são comprometidos
✓ Paralisia Flácida: músculos do nervo não podem
mais se movimentar; perda da sensibilidade +
distúrbios vegetativos (distúrbios de sudorese e
aumento da perfusão sanguínea cutânea).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 38
Consequências:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 39
ESPLANCNOLOGIA
É o estudo das vísceras, dos órgãos internos. Tem origem no grego
Splanchnos = órgão interno.
Víscera Oca:
• Maioria
• Existência de luz central
• Inervação e vascularização em inúmeros pontos (forma segmentar)
Víscera Maciça:
• Compactas, sem solução de continuidade central
• Sem luz central macroscopicamente visível
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 40
Glândulas:
Formadas por agrupamentos de células epiteliais secretoras → secretam
substâncias com uma função predeterminada. As glândulas podem ser:
Exócrinas
•Ductos → eliminam secreções que atingirão cavidades de outros órgãos.
•Ex.: gl. Mamárias, sebáceas, sudoríparas, lacrimais, salivares, pâncreas
Endócrinas
•Não possuem ductos → secreção passa par o sangue através das paredes dos
capilares e daí é distribuída para todo corpo.
•Ex.: hipófise, tireoide, SR, testículos, ovários pâncreas
Mistas
•Pâncreas secreta insulina no sangue e enzimas digestivas no duodeno
SISTEMA TEGUMENTAR
Formado por pele (epiderme + derme) + anexos (pelos, unhas, glândulas
sudoríparas, sebáceas e mamárias)
Pele:
• 2m² de área
• Membrana que
recobre o corpo
• Contínua com a
mucosa que
recobre órgãos
naturais
• É um dos maiores
indicadores de
saúde geral
• Se apoia sobre a
tela subcutânea
(fáscia superficial)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 41
➢ Características:
• Distensibilidade: ligamentos cutâneos
➢ Funções principais:
• Proteção: traumatismo, temperatura externa, substâncias nocivas, radiação
U.V.
• Contenção das estruturas
• Controle da temperatura:
o GL. Sudoríparas → sudorese → suor absorve calor da pele (energia
térmica) e evapora → calor é retirado e ocorre resfriamento
o Vasos sanguíneos superficiais:
▪ Vasodilatação: perda de temperatura
▪ Vasoconstrição: retenção de calor
• Síntese vitamina D
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 42
➢ Tipos de Pele:
Glabra: sem pelos
➢ Epiderme (Externa)
• Derivada do ectoderma: possui 5 camadas (córnea, lúcida, granulosa,
espinhosa, basal)
• Avascular (não possui vasos sanguíneos e linfáticos)
• Epitélio queratinizado
• Camada córnea protege a camada profunda regenerativa (camada basal
ou germinativa)
• Apresenta película protetora (sebo secretado pelas glândulas sebáceas)
• Nutrição: por difusão, através da derme. Eficiente para as células mais
próximas a ela. A medida que as células se dividem são empurradas para
cima → menos nutrição → morte celular → queratinização → descamação.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 43
• Principais camadas:
o Córnea: membrana celular forte, elástica
(proteção); semitransparente; barreira à
passagem de água; células são achatadas,
mortas, citoplasma cheio de queratina; sofre
constante descamação: substituída uma vez
por mês pelas células provenientes das
camadas inferiores.
o Basal (Germinativa): onde ocorre a mitose
para a substituição das células perdidas na
camada superficial; onde a melanina se
deposita.
➢ Derme (Cório)
• Derivada do Mesoderma
• Principal porção da pele
• Tecido conjuntivo denso (fibras colágenas e
elásticas entrelaçadas → responsáveis pelo
tônus cutâneo e contribuem para a
resistência, firmeza e elasticidade da pele
• Contém:
o Estruturas formadas por invaginaçoes da epiderme: glândulas
e folículos pilosos
o Vasos sanguíneos e linfáticos
o Receptores para tato, temperatura, pressão e dor. A maioria
das terminações nervosas da pele encontram-se nesta
camada
➢ Linhas de Clivagem (de Langer):
Constituem a base anatômica na
orientação das incisões cirúrgicas. São
determinadas pelo padrão predominante
de fibras colágenas que tendem a ser: Quando a incisão e transversal
as linhas de clivagem, é mais
provável que se abra. Há
• Longitudinais e espirais: membros prolongamento do tempo de
cicatrização e aumento do
• Transversais: pescoço e tronco tecido cicatricial.
Consequentemente, incisões ou
lacerações paralelas tendem a formar
cicatrizes menores (rompem menor número
de fibras colágenas e tendem a manter
bordos aproximados)
A incisão paralela as
linhas de clivagem tem
menos tendência a abrir,
regeneram mais rápido
e com menos tecido
cicatricial.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 44
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 45
Queimaduras:
➢ 1º grau: Afeta apenas a epiderme. Apresenta eritema
(vermelhidão) e edema (inchaço) no local.
➢ 2º grau: Bolhas (tirar a pele acima, remover tecido das
bolhas -pele morta-, é o tratamento para não ter cicatriz)
➢ 3º grau: morte de tecidos. Regeneração apenas com
transplante.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 46
ANGIOLOGIA
∙ Artéria – parede elástica (elastina) – sempre cilíndrica
Parede Vascular:
❖ 3 Camadas (ou túnicas)
▪ Túnica Interna:
Formada por: • Endotélio, • Membrana Basal, • Fibras
orientadas Longitudinalmente. Função: • Trocas.
▪ Túnica Média:
Formada por: • Músculo Liso (+ espesso nas artérias), • Fibras
elásticas, • Colágeno, • Fibras Orientadas Circularmente.
Função: • Regular a corrente.
▪ Túnica Externa:
Formada por: • Tecido Conjuntivo (+ espesso nas veias. Vv.)
• Vv. também podem conter músculo liso nessa, • Neurônios
autônomos que vão para musculatura lisa, • Vasa Vasorum,
• Fibras Orientadas Longitudinalmente (como a 1ª
camada). Função: • Integrar vasos sang. ao entorno.
Obs.: aa. elásticas possuem duas membranas extras (uma interna
e outra externa) que envolvem a túnica média, tal como mostra a
imagem.
Aneurisma:
Dilatação vascular (quase sempre arterial) gerada por um
enfraquecimento da parede do vaso (principalmente túnica média)
em decorrência de trauma, inflamação (sífilis, por exemplo) ou
alterações congênitas (defeito na produção de Fibrilina na síndrome
de Marfan). Costumam ser assintomáticas, sendo um problema
normalmente só quando se rompem, causando hemorragia no local
(aumento da pressão intracraniana em aneurismas de artérias
encefálicas, bem como diminuição da pressão arterial). Além disso,
provocam isquemia das áreas que seriam irrigadas pelo vaso rompido.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 47
Artérias:
❖ Os Tipos de Artérias:
❖ Elásticas:
▪ Grande Calibre.
▪ Túnica média com maior quantidade de fibras elásticas.
▪ Auxiliam a propelir o sangue durante relaxamento ventricular: alta
elastância = capacidade de retração elástica. Essas Aa. dilatam-se
durante a sístole para, durante a diástole, retornarem ao seu tamanho por
meio da energia potencial elástica acumulada, auxiliando no
bombeamento sanguíneo.
▪ Alguns exemplos são as Aa. Carótidas, Aorta e Ilíacas.
❖ Musculares:
▪ Tamanho Médio
▪ Túnica média com mais tecido muscular em relação às fibras elásticas
▪ Capazes de dilatar e contrair para regular fluxo de acordo com a
temperatura, por exemplo (frio: menos fluxo. Calor: mais fluxo.)
▪ Alguns exemplos são a Radial e a Braquial.
❖ Arteríolas:
▪ Muito pequenas, quase microscópicas
▪ Contém inicialmente todas as camadas (íntima, média e ext.), depois,
apenas endotélio com algumas fibras
▪ Controlam o fluxo para os capilares (vasoconstrição ou dilatação),
regulando significativamente a Pressão Arterial, bem como a Resistência
Vascular e o Suprimento Sanguíneo Local
❖ Artérias podem ser Profundas e Superficiais:
▪ Profundas:
✓ Grande maioria ao nível da articulação flexora.
✓ Acompanhadas, em geral, por duas veias que tem o mesmo trajeto,
calibre semelhante e mesmo nome das artérias. As veias em questão são
chamadas de Vv. Satélites.
▪ Superficiais:
✓ Irregulares
✓ Minoria (há mais veias superficiais). Isso se justifica pois internamente há
mais proteção, o que evita o rompimento arterial, o qual é perigoso devido
ao grande fluxo sanguíneo.
Veias:
• Diferenças da estrutura arterial
e venosa: ( A. ≠ V.)
✓ 3 Camadas, mas não há definição clara
como nas artérias.
✓ Túnica Média das veias:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 48
▪ Presença de Válvulas:
✓ Auxiliam o Retorno Venoso
✓ Nem todas as veias possuem.
No cérebro e em algumas do
tronco e pescoço não têm, pois
fluem a favor da gravidade.
▪ Veias são menos tensas.
▪ Espessuras e proporções das fibras
são diferentes.
✓ Túnica mais espessa:
Das veias: externa
Das artérias: média
▪ TRIBUTÁRIAS, AFERENTE OU AFLUENTES:
drenam para veias de maior calibre.
▪ Veias são mais numerosas que artérias.
▪ Veias possuem muitas anastomoses, bem como, são as estruturas com
mais variações anatômicas do corpo humano.
❖ Tipos de Veias:
▪ Satélites/acompanhantes: acompanham
as Aa. profundas. Geralmente 2 Vv.
satélites e 1 A. profunda.
▪ Comunicantes / Perfurantes: Comunicam
Veias Superificais e Profundas.
▪ Solitárias: São profundas e em nº de 1,
bem como não acompanham Aa. (por
isso o nome).
▪ Superficiais:
✓ Sem correspondência arterial – não acompanham Aa.
✓ Subcutâneas
✓ Grandes auxiliares da circulação profunda: MI = 15 ~ 20% e MS = 40 ~ 60 %
✓ Aplicação: injeções endovenosas e coleta de sangue venoso (mais
comum é a v. mediana do cotovelo)
▪ Profundas
✓ Vv. solitárias são sempre profundas
• Retorno venoso:
✓ Envolve:
• Válvulas e Contração dos mm. esqueléticos (vide imagem das válvulas acima)
• Variação no tórax e abdome durante respiração (Inspiração diminui pressão
torácica e facilita o retorno).
o Inspiração profunda facilita o retorno venoso e, inclusive, causa um
desdobramento fisiológico da 2ª Bulha (Valva pulmonar demora mais pra
fechar do que a aórtica devido ao retorno venoso aumentado).
• Músculos lisos vasculares, vide o papel em especial das arteríolas e sua relação
com a resistência vascular periférica
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 49
• Vasa Vasorum:
• Vasculatura do vaso, localizado em sua parede
(túnica externa ou adventícia)
• Leva oxigênio e nutrientes para o próprio vaso
• Nas veias aparecem em grande quantidade,
penetrando mais profundamente que nas
artérias
Capilares:
• Características:
✓ Camadas única composta por: Camada Endotelial e Membrana Trocas ↑
Basal
(gases, nutrientes,
✓ Grande Área (↑ 800x) metabólitos com
✓ Velocidade do Fluxo ↓ ( 50 cm/s na aorta → 0,05 cm/s ) o instesrtício)
✓ ↓ Pressão sanguínea
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 50
❖ Metarteríolas:
▪ Ramos comunicantes entre arteríola e vênula
▪ Capilares emergem das metarteríolas
▪ Na junção entre metarteríolas e capilares
estão os esfíncteres pré-capilares
▪ Os esfíncteres pré- capilares:
✓ Regulam o fluxo sanguíneo das redes
capilares
✓ Contraem: bloqueando o fluxo aos
capilares, diminuindo as trocas e
formando um “shunt” arteriovenoso.
✓ Relaxam: deixando o fluxo mais lento,
pois ele é desviado aos capilares (+
área, - pressão, - velocidade de fluxo),
onde o sangue permanece por mais
tempo realizando trocas.
Sistema Linfático:
❖ Vasos + Órgãos Linfáticos
❖ Os órgãos podem ser:
▪ Primários: Timo (produz LT, T de timo), Medula Óssea (produz LB, B de bone)
o Linfócitos T (LT) → Resposta Celular; Linfócitos B (LB) → Resposta Humoral
▪ Secundários: Baço, Linfonodos, Tonsilas e Tecidos Linfáticos Associados à:
o MALT (mucosas); GALT (intestino); BALT (brônquios)
❖ Paralelo ao Sistema Venoso
❖ Coloração: incolor ou amarelada
❖ Fluxo: Líquido intersticial → Vasos Linfáticos → Linfonodos (“filtragem”) → Grandes
troncos linfáticos (ducto torácico - 3/4, ducto linfático direito – ¼ ) → ângulo venoso
(direito ou esquerdo) → Sistema Venoso
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 51
➢ Linfonodos:
▪ Estrutura:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 52
▪ Resumo:
✓ Linfa chega pela periferia e sai pelo Hilo
✓ Sangue entra e sai pelo Hilo
▪ Córtex: Região dos Linfócitos B (folículo secundário)
▪ Paracórtex: Região dos Linfócitos T
▪ Região Vênulas pós capilares: onde os Linfócitos T, após diferenciação, saem
para a corrente sanguínea
▪ Obs.: Temos de 600 a 700 Linfonodos e a maioria está na região craniocervical
➢ Capilares Linfáticos:
▪ Mais calibrosos que vasos sanguíneos
▪ Vasos Linfáticos possuem válvulas como as veias
▪ Estão ausentes no SNC, Medula e músculos esquelético
▪ Maior tronco linfático: ducto torácico (ver tórax).
1. Veia Umbilical
✓ Placenta ↔
Fígado/Ducto Venoso
✓ Vira o Ligamento
Redondo do Fígado
2. Ducto venoso
✓ Veia Umbilical/Fígado ↔ V.C.I
✓ Vira o Ligamento Venoso, que compõem o “H
hepático” (ver cap. abdome)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 53
3. Forame Oval
✓ Átrios Esquerdo ↔ Direito
✓ Vira a Fossa Oval (Forame de
Botallo)
✓ Normalmente se fecha ao
nascimento. O fechamento
anatômico ocorre no 3º mês
✓ A permanência do Forame
resulta na patologia Forame
Oval Patente, o que faz que
ocorra a mistura de sangue
venoso e arterial, tal como fluxo
turbulento.
4. Ducto Arterial
✓ Tronco Pulmonar
(Artéria
Pulmonar) ↔
Aorta
✓ Vira o Ligamento
Arterial
Obs.: Úraco é o canal que no feto liga a Alantoide à Bexiga Urinária. Como o sangue chega ao Feto por
meio de Veia (Umbilical) e sai por meio de Artérias (Umbilicais), as excretas são eliminadas da alantoide
às Aa. Umbilicais. No adulto o Úraco vira um ligamento da Bexiga Vesical que a liga ao umbigo, isto é,
uma corda fibrosa chamada Ligamento Umbilical Mediano.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 54
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 55
➢ Forame Oval
▪ O Aumento da Pressão no Átrio Esquerdo pressiona a sua válvula
contra o septo secundário
➢ Ducto Arterial
▪ Ocorre por ação da Bradicina, um potente vasoconstritor que é
liberado pelos pulmões em sua distensão inicial*. Para a bradicinina agir
ela necessita de alto teor de 02 no sangue aórtico (maior que
50mmHg); quando isso ocorre, ocorre a contração do Ducto Arterioso.
*Já que o assunto é embriologia e falamos sobre distensão pulmonar, vale lembrança de que os
pulmões sofrem distensão por meio da facilitação do Surfactante Pulmonar, o qual inicia sua
produção entre a 20ª e 22ª semana. O Surfactante evita o colabamento dos alvéolos (que eles
grudem/colem impedindo a entrada de ar) ao diminuir sua tensão superficial, bem como
diminui o trabalho inspiratório. O surfactante é um fosfolipídio produzido pelos pneumócitos tipo
II.
➢ Ducto Venoso
o A contração de seu
esfíncter desvia o
sangue que iria
diretamente do Ducto à
V.C.I. para o Fígado,
que passa a percorrer os
seus sinusóides
hepáticos.
Posteriormente, o
sangue chegará às veias
hepáticas (esquerda,
intermédia e direita)
que, então, conduzirão
o sangue à V.C.I.
➢ Veia Umbilical
o Com o corte do Cordão
Umbilical a veia para de
receber sangue da
placenta, assim sofrendo
obliteração e virando o
Ligamento Redondo do
Fígado
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA INTRODUÇÃO 56
TERMINOLOGIA
• SINTOPIA: relação de uma estrutura com as suas
imediatamente vizinhas
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 57
Tórax
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 58
ESQUELETO TORÁCICO
OSSOS
❖ 12 costelas
❖ 12 vértebras torácicas
❖ Osso esterno
➢ Costelas:
➢ Ossos planos, curvos e esponjosos que contêm medula
➢ São classificadas de duas (2) formas:
(1) (2)
VERDADEIRAS
• 1ª – 7ª Costela
• Fixam-se ao esterno
diretamente por cartilagem
própria
FALSAS
•8ª – 10ª Costela
• Fixam-se ao esterno por meio
de cartilagem comum.
Portanto, indiretamente
FLUTUANTES
• 11ª e 12ª Costela
• Não se articulam com o
esterno
• Também podem ser
consideradas falsas, como consta no
atlas Netter
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 59
TÍPICAS
• 3ª – 9ª Costela
• Possuem Cabeça (que se
articula com as 2 faces
articulares da vértebra superior
e inferior), Colo, Tubérculo (que
se artircula com o processo
transverso da vértebra de mesmo
nível) e Corpo (nele está o ângulo
e o sulco, que fica na margem
inferior e protege nervo e vasos
intercostais)
ATÍPICAS
•Fogem à anatomia geral
•1ª Costela
•Mais larga
•Mais curta
•Articula-se apenas com a vértebra T1
•Possui dois sulcos separados pelo tubérculo do músculo escaleno anterior
(de Lisfranc), onde se insere o m. Escaleno Ant. Os sulcos são causados
pelos vasos subclávios. Anteriormente ao m. Escaleno Ant. transita a veia
subclávia e, posteriormente, a artéria subclávia.
•2ª Costela
•Possui a Tuberosidade do Músculo Serrátil Anterior* (onde o mesmo se
origina)
• 10ª – 12ª Costela
•Possuem apenas uma face articular nas cabeças. 11ª e 12ª costelas são
curtas e não tem colo nem tubérculo.
*Obs.: m.
Serrátil Anterior
tem origem na
1ª a 8 ou 9ª
costela e se
insere na
escápula
(margem
medial,
anteriormente).
Esse m. é
inervado pelo
n. torácico
longo (plexo
braquial).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 60
➢ Articulações Costovertebrais:
A costela (cabeça) articula-se com a fóvea costal inferior do corpo da
vértebra de cima e com a fóvea costal superior do corpo da vertebra abaixo.
Portanto, a cabeça da costela articula-se com duas vértebras. A costela
(tubérculo) também se articula com a fóvea costal do processo transverso da
vértebra de mesmo número. Isto é, com a vértebra inferior com a qual a
cabeça articula-se. Anteriormente as costelas articulam-se e fixam-se ao osso
esterno por meio de cartilagem (tipo hialina), com exceção das flutuantes –
11ª e 12ª.
➢ Vértebras Torácicas:
• Ver parte de DORSO
➢ Esterno:
• Protege o coração
• Local de articulação das costelas
• É composto por 3 partes (Manúbrio, Corpo e Processo
Xifoide) unidas por articulações cartilagíneas.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 61
➢ Articulações do Tórax:
• Não apresentam grande mobilidade
• Têm papel fundamental, principalmente na respiração
• A maioria é do tipo sinovial plana ou cartilagínea. A exceção é a
esternoclavicular, que é sinovial selar
CARTILAGENS E ESPAÇOS
❖ Entre as cartilagens costais, se forma o espaço intercostal
❖ Existem 11 espaços intercostais, por onde passam 11 nervos intercostais.
❖ O local abaixo da 12ª costela é denominado Espaço Subcostal,
onde passa o nervo subcostal (esse mesmo nervo faz conexão com L1 e está
no Plexo Lombar)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 62
PAREDE TORÁCICA
MÚSCULOS
Obs.: Serão abordados os músculos torácicos ventrais, os dorsais (mm.
Levantadores das Costelas, Serrátil Posterior Superior e Inferior) estarão
em Dorso. Além desses, os mm. toracoapendiculares anteriores (m.
peitoral maior e menor, serrátil anterior e subclávio) estão em membros
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 63
1ª Costela
Clavícula R. Clavicular da Fixa a clavícula na
(junção N.
Subclávio (superfície A.
Subclávio
articulação
condro- Toracoacromial esternoclavicular
inferior)
óssea) (C6 a T1)
Rr. Musculares Inspiração: Eleva
Margem Margem superior as costelas
Intercostais dos Rr.
inferior de da costela Expiração: Sustenta
Externos Intercostais o espaço
uma costela inferior Anteriores intercostal
Inspiração: Impede
Margem Margem inferior Aa. o abaulamento
Intercostais dos espaços
superior de da costela Intercostais
Internos Nn. intercostais
uma costela superior Posteriores Expiração Forçada:
Intercostais
Abaixa as costelas
(1 a 11)
Face interna Face interna da
Aa. Intercostal e Abaixa as
Subcostais de uma 2ª ou 3ª costela Musculofrênica costelas
costela inferior
Face Face interna das Aa. Intercostais Abaixa
Transverso Posterior da 2ª – 6ª e Torácica
Levemente as
do Tórax Parte Inferior Cartilagens Interna
(mamária) Costelas
do Esterno Costais
➢ Diafragma:
• Músculo que faz a divisão entre Tórax (acima) e Abdome (abaixo)
• É o principal
músculo da
Inspiração.
Será
abordado
em Abdome,
pois é onde
se observa
melhor suas
fixações.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 64
NERVOS
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 65
VASCUARIZAÇÃO
➢ Irrigação:
Obs.: A. Torácica interna ou Mamária é ramo da a. subclávia junto com o tronco tireocervical e
a a. vertebral.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 66
➢ Drenagem:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 67
➢ Sistema Ázigo:
• Sistema que liga diretamente a V. Cava Inferior (VCI) à V. Cava Superior
(VCS).
• O sistema Ázigo é composto pelas VEIAS:
ÁZIGO
•Principal e mais centralizada
•Inicia na parte superior da VCI e desemboca diretamente na parte
inferior da VCS após fazer o arco da v. ázigo
•Ascende colada anteriormente à coluna vertebral
•Recebe 2-11 vv. intecostais post. e subcostal direitas; obs.: 2 -4 por meio
da v. Intercostal Superior D - a E drena para a v. braquicefálica E
HEMIÁZIGO ACESSÓRIA
•Desemboca na Veia Àzigo do lado e esquerdo e superiormente à v.
Hemiázigo
•Recebe tributárias das vv. Intercostais posteriores: 5 - 8 intercostais
posteriores esquerdas
HEMIÁZIGO
•Desemboca na v. Ázigo do lado esquerdo e inferiormente à v. Hemiázigo
Acessória
•Recebe fluxo de variadas veias, como as intercostais posteriores inferiores,
mediastinais, e esofágicas inferiores
•Recebe tributárias das vv. Intercostais posteriores: 9- 11 intercostais
posteriores e subcostal esquerdas
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 68
Drenagem
Linfática
• Basicamente, tudo é
drenado para o Ducto
Torácico e Ducto
Linfático, ambos
abordados na próxima
página.
• Esquema da drenagem
linfática dos principais
órgãos e estruturas
torácicas.
• Lobo Inferior do
pulmão Esquerdo
drena para o Ducto
Linfático Direito
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 69
Ducto Torácico
• Maior canal linfático do corpo : Faz drenagem linfática de todo corpo,
com exceção do hemitronco e hemicabeça direitos e MSD
(Vide Imagem Abaixo)
• Transporta maior parte da linfa do corpo para o sistema venoso
• Tem paredes finas e cor branca opaca; apresenta muitas válvulas
• Leia o esquema de baixo para cima, tal como o fluxo no ducto
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 70
MAMAS
• Tecido GLANDULAR + tecido
FIBROSO (sustentação) + tecido
ADIPOSO + vasos e nervos
• Glândulas Mamárias:
- Localizadas no tec. Subcutâneo,
acima dos mm. peitoral maior,
menor e serrátil anterior.
- São glândulas sudoríparas
modificadas.
• Papila Mamária: parte mais
proeminente. Circundada por
área cutânea pigmentada, a
Aréola.
Seios
• Volume mamário em não lactantes, exclusivamente: Gordura ou
Silicone.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 71
• Planos:
Parede Torácica
Costelas, mm. intercostais
Músculos
Peitoral menor, Maior, Serrátil anterior
Fáscia Peitoral
Recobre o m. Peitoral Maior
Ductos Lactíferos
Cada ducto lactífero tem uma parte dilatada, situada
profundamente à areola: o seio lactífero
Seios Lactíferos
Acumula gotículas de leite
Papila Mamária
Formada por fibras musculares lisas: causam ereção
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 72
• Desenvolvimento:
• Funcionamento
• Vascularização
Irrigação
•Basicamente, ramos:
• a. Mamária/Torácica Interna (ramo da Subclávia)
• a. Toracoacromial e
•a. Torácica Lateral (último ramo da 2ª parte da artéria Axilar)
Drenagem
•Basicamnete, para a v. Axilar.
•Alguma drenagem (pequena) para a v. Torácica Interna
Plexo nervoso Testicular
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 73
Drenagem Linfática
•Importância devido ao seu papel na metástase de células cancerosas
•Caminho mais provável pela linfa:
Plexo nervoso
Papila Testicular
→ Aréola → Lóbulos da gl. Mamária → Plexo Linfático Subareolar
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 74
Inervação
• Derivados dos Ramos Cutâneos
Anteriores e Laterais dos 4º - 6º nn.
intercostais.
• Atravessam a Fáscia Peitoral (que
recobre o m. peitoral maior) para
chegar à tela subcutânea superposta
e à pele da mama.
• Conduzem fibras sensitivas (pele e
mama) simpáticas (vasos sanguíneos e
músculo liso)
Alterações Mamas
• Período Menstrual, gravidez, idade (regressão devido diminuição de
gordura e atrofia glandular).
• Alterações no número:
- Polimastia: mamas supranumerárias. A mama inteira.
- Politelia: Papilas mamarias acessórias. Apenas papilas extras.
- Amastia: ausência de mamas
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 75
• Ginecomastia:
• Carcinoma de Mama:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 76
PULMÕES
PLEURAS
Os pulmões são revestidos por duas membranas pleurais (pleuras):
Pleura Parietal
Adere-se à parede torácica, diafragma e mediastino. É mais espessa. Pode ser dissecada
É dividida em quatro (4) partes:
1. Costal (lateral)
2. Mediastinal
(medial)
3. Diafragmática
(inferior)
4. Cúpula pleural:
superior e contém
revestimento da
membrana
suprapleural
(fáscia de Sibson)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 77
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 78
ANATOMIA PULMONAR
Fissuras:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 79
ÁRVORE TRAQUEOBRÔNQUICA
(1) TRAQUEIA
- Está localizada no plano respiratório do mediastino superior
- Possui cerca de 10 cm de comprimento e é composta por anéis
cartilaginosos (de hialina) semicirculares (em forma de “C”) – a parte
porterior do anel é formada por músculo, impedindo o círculo completo
cartilaginoso; aderido à parte muscular do anel, na parte posterior, está o
esôfago.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 80
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 81
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 82
HILO PULMONAR
(Raiz do pulmão ou pedículo pulmonar)
❖ É onde entram ou saem as principais estruturas (como em a raiz de uma
planta).
❖ Essas estruturas são: Brônquio Principal (Fonte), Artéria Pulmonar e Veia
Pulmonar. Essas estruturas possuem sintopia crânio-caudal diferente
para o pulmão esquerdo e direito. Também há outra sintopia – antero-
posterior –, a qual é a mesma para os dois pulmões e segue a mesma
ordem dos planos do mediastino superior (Gl A V A R Di Ne).
❖ No hilo pulmonar, há continuidade entres as pleuras parietal e visceral,
(união denominada de bainha pleural). A continuidade das pleuras
forma, inferiormente, o ligamento pulmonar.
❖ As veias pulmonares aparecem nos atlas (menos no Prometheus) em
vermelho, pois trazem o sangue oxigenado de volta ao coração. Já as
artérias pulmonares aparecem em azul, pois representam o sangue
venoso, que sai do coração pelo tronco pulmonar e é levado aos
pulmões para sua oxigenação.
❖ Outro macete, além de AmBeV ou BAVaria, é relacionar que no
lado Esquerdo, esquerdo inicia com vogal, bem como a palavra Artéria;
e, no lado Direito, direito inicia com consoante, vem como Brônquio. O
que fica por último é sempre a Veia Pulmonar, lembrar que V fica no
final do alfabeto.
❖ O n. Vago passa posterior ao Hilo.
❖ O n. Frênico passa anterior ao Hilo.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 83
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 84
Aa.
A. Pulmonar Aa. Lobares
segmentares
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 85
➢ Artérias Bronquiais:
• Levam sangue oxigenado para nutrição dos pulmões e da pleura visceral
• Seus ramos mais distais anastomosam-se com as aa. Pulmonares, nos
bronquíolos. São elas:
✓ 2 A. Bronquiais esquerdas (ramos diretos da aorta)
✓ 1 A. Bronquial direita (geralmente origem indireta da aorta, como de
uma a. intercostal posterior superior)
➢ Veias Bronquiais:
• Drenam uma pequena parte do sangue (a drenagem é feita
majoritariamente pelas vv. Pulmonares). São elas:
✓ 1 V. Bronquial Esquerda (drena para a V. Hemiázigo acessória ou
V. Intercostal Sup. Esq.)
✓ 1 V. Bronquial Direita (drena para a V. Ázigo)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 86
MEDIASTINO
Mediastino significa “aquilo que está no centro”. Essa região é o centro
do Tórax. Contém o coração, grandes vasos, traqueia e diversas estruturas
importantes. É uma região com grande mobilidade. Seus LIMITES são:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 87
➢ Limites:
✓ Limite Superior: Abertura Superior Tórax
✓ Limite Inferior: Ângulo de Louis
✓ Limites Laterais: Parte Mediastinal das Pleuras Parietais dos
Pulmões
➢ É divido em seis (6) planos, em sintopia ântero-posterior
conforme a sigla:
Gla V A R Di Ne
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 88
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 89
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 90
Nervo Frênico:
Lados esquerdo e direito descem anteriores aos Mm. Escalenos Anteriores e
entram no Mediastino Superior entra a A. Subclávia e a origem da V.
Braquiocefálica. Mais inferiormente, passam anteriores ao Hilo Pulmonar para
inervar sensitivamente a pleura parietal mediastinal e o pericárdio e
motoramente o m. Diafragma.
Macete:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 91
MEDIASTINO INFERIOR
Região do Mediastino que se situa abaixo do ângulo esternal até o m.
diafragma. É subdividido em três (3) regiões: Anterior, Médio e Posterior. O que
divide esses planos é o pericárdio.
➢ Anterior:
o Está localizado Anterior ao Pericárdio
o É a menor das 3 subdivisões
o Contém os ligamentos esternopericárdicos e gordura
o Em lactentes e crianças, ainda contém parte do timo
➢ Médio:
o Pericárdio e seu conteúdo - coração e raízes dos grandes
vasos (aorta ascendente, tronco pulmonar e VCS).
➢ Posterior:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 92
PERICÁRDIO
É uma membrana fibrosserosa que recobre o coração e o inícios de seus
grandes vasos. É um saco hermeticamente fechado (não entra ar) formado por duas
camadas: Pericárdio Fibroso e Pericárdio Seroso.
➢ Pericárdio Fibroso:
➢ Mais EXTERNO
➢ Resistente
➢ Inelástico. É ele que faz o limite com o Mediastino Anterior e Posterior
➢ É onde se fixam os ligamentos pericardicofrênicos, esternopericárdicos
e pericárdicos vertebrais, os quais dão relativa fixação ao coração
➢ Pericárdio Seroso:
➢ Mais INTERNO
➢ É dividido em duas lâminas:
✓ Lâmina Parietal: fica na superfície interna do Pericárdio
Fibroso, é uma membrana serosa brilhante.
✓ Lâmina Visceral: Fica aderida ao coração, forma a
camada mais externa do órgão, denominada Epicárdio.
• Entre as duas camadas de Pericárdio Seroso, se forma a
cavidade do pericárdio (um espaço virtual que contém película
fina de líquido que permite a movimentação cardíaca com
menor atrito).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 93
VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO
Irrigação
•Artéria Pericardicofrênica (ramo da A. torácica interna,
ou Mamária, que é ramo da A. Subclávia)
Drenagem
•Vv. Pericardicofrênicas
Inervação
•Nervo Frênico
•ramos dos nn. intercostais
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 94
SEIOS PERICÁRDICOS
➢ Seio Transverso:
➢ Seio Oblíquo:
Nesse esquema, o coração está removido para observação do seio oblíquo, que é
posterior ao S2 e anterior ao pericárdio. Qual pericárdio? O fibroso, que é mais externo.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 95
CORAÇÃO
ANATOMIA GERAL
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 96
➢ Camadas
O coração é composto por 3 camadas (de interno para externo):
Endocárdio, Miocárdio e Epicárdio (ou pericárdio visceral). A camada que se
sobressai é o Miocárdio (camada muscular), em especial no ventrículo
esquerdo, pois é ele que bombeia o sangue para todo o corpo.
*Obs: aa. Coronárias estão situadas no tecido adiposo acima do Miocárdio e abaixo do Epicárdio (pericárdio seroso
lâmina visceral). Caso estivessem no Miocárdio, a vascularização seria comprometida durante a contração.
➢ Esqueleto Fibroso:
As fibras musculares estão fixadas no esqueleto fibroso do coração, o qual possui os
quatro anéis das valvas e dá sustentação as mesmas e ao órgão, bem como serve de
“isolante elétrico” para o complexo estimulante que coordena as contrações do coração.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 97
➢ Ápice e Base:
BASE
ÁPICE
➢É inferior no coração (ao contrário do pulmão).
➢Se localiza na parte inferolateral do ventrículo esquerdo. Isto é, bem no
“biquinho”, na concavidade, da parte inferior.
Localiza-se no 5º espaço intercostal do lado esquerdo. A distância do
plano mediano varia conforme o tamanho da pessoa, obviamente, mas
a média é 9 cm a esquerda, que é a largura média de uma mão).
➢Para descobrir a distância exata do ápice cardíaco, ache o 5º espaço
intercostal (um pouco abaixo e medial ao mamilo esquerdo) e veja a
distância da largura de sua mão do plano mediano.
➢Se realizou o processo anterior, você saberá o local do batimento apical
– Ictus Cordis. Esse é o local de intensidade máxima dos sons do
batimento cardíaco (fechamento da valva mitral).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 98
➢ Faces do Coração:
• Anterior (esternocostal): Ventrículo Direito
• Inferior (diafragmática): Ventrículo Esquerdo e parte do
Ventrículo Direito
• Pulmonar Direita: Átrio Direito
• Pulmonar Esquerda: Ventrículo Esquerdo. Essa face causa a
impressão cardíaca no pulmão esquerdo.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 99
FUNCIONAMENTO DO CORAÇÃO
➢ Ciclo Cardíaco:
Inicia com a Diástole (relaxamento dos ventrículos) após o fechamento
das valvas semilunares. Nesse momento, os átrios, cheios de sangue,
bombeiam-no para os ventrículos com a abertura das valvas atrioventriculares.
No momento final da diástole ocorre a contração dos átrios e posteriormente
ocorre o fechamento das valvas atrioventriculares, que emite o primeiro dos
dois sons cardíacos (bulhas) – TUM. Na sequência, ocorre a abertura das valvas
semilunares e a saída do sangue dos ventrículos durante a sístole. O
fechamento das valvas semilunares emite o segundo som cardíaco – TÁ –,
então, é reiniciado o ciclo.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 100
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 101
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
✓ Valva é conjunto de Válvulas (Ex.: A valva Tricúspide é composta pelas
válvulas anterior, posterior e septal)
✓ As válvulas impedem o refluxo de sangue
✓ A Valva Mitral tem esse nome devido ao seu formato que lembra a Mitra
utilizada por representantes religiosos.
✓ Pequena Circulação: Ventrículo Direito → Pulmão → Átrio Esquerdo
✓ Grande Circulação: Ventrículo Esquerdo → Corpo → Átrio Direito
ÁTRIO DIREITO
É a câmara que recebe o sangue venoso do corpo, após a grande circulação.
Ele chega por meio da Veia Cava Superior, Veia cava Inferior e Seio Coronário e
segue para o Ventrículo Direito pela Valva Atrioventricular Tricúspide.
➢ Estruturas Importantes:
• Aurícula Direita: bolsa muscular em formato de orelha que
aumenta a capacidade do átrio
• Parede posterior: lisa e fina
• Parede Anterior: composta pelos mm. Pectíneos e, por isso,
rugosa. Os mm. Pectíneos estão presentes apenas nos átrios
• Óstio da Veia Cava Superior: onde desemboca a VCS. Não
possui válvula em função da gravidade
• Óstio da Veia Cava Inferior: onde desemboca a VCI.
Apresenta a Válvula de Eustáquio
• Tubérculo Intervenoso (de Lower): está localizado entre os
óstios das duas veias cavas. Sua função é evitar o choque de
sangue vindo de sentidos opostos e direciona-lo para o óstio
atrioventricular direito (Valva AV Tricúspide)
• Óstio do Seio Coronário: onde desemboca o Seio coronário
(que traz o sangue das vv. coronárias). Possui a Válvula de
Thebezius (limite LATERAL do Trígono de Koch)
• Septo Interatrial: separa os dois átrios. Contém a Fossa Oval
(de Botallo), resquício do Forame Oval, o qual comunicava os
átrios na circulação fetal
• Tendão de Todaro: saliência do esqueleto fibroso. É limite
superior do Trígono de Koch
• Trígono de Koch: Contém o Nó Atrioventricular (de Aschoff-
Tawara)
• Crista Terminal: região de transição entre 2 tecidos embrionários
diferentes, o seio venoso e parte muscular do átrio; inclusive, a crista
é o local de origem dos mm. pectíneos. Na circulação fetal, teria a
função de direcionar o fluxo sanguíneo em direção ao Forame Oval
(de Botallo)
• Sulco Terminal: parte externa correspondete à Crista Terminal
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 102
VENTRÍCULO DIREITO
Recebe o sangue pobre em oxigênio vindo do átrio direito por meio do
óstio atrioventricular direito, o qual contém a valva tricúspide, e o encaminha
para os pulmões por meio do tronco pulmonar.
➢ Estruturas Importantes:
• Valva Tricúspide: controla o fechamento do óstio
atrioventricular direito. É composta por três (3) válvulas –
septal, anterior e posterior. Suas válvulas contém as Cordas
Tendíneas, que as prendem aos Músculos Papilares (um para
cada válvula - septal, anterior e posterior). A contração dos
mm. Papilares evita a subida para os átrios
• Trabéculas cárneas: músculos irregulares que permitem a
contração correta (em vários sentidos) do coração.
• Septo Interventricular: separa os dois ventrículos. Como todo
ventrículo direito, o septo é mais delgado (fino) do que no
lado esquerdo, pois este apenas envia o sangue para a
pequena circulação, ao contrário do ventrículo esquerdo.
• Cone Arterial: parte superior do ventrículo por onde o sangue
ascende para o óstio do tronco pulmonar, que desemboca
no tronco pulmonar.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 103
ÁTRIO ESQUERDO
Recebe sangue das quatro (4) veias pulmonares e desemboca no
Ventrículo Esquerdo pelo óstio atrioventricular direito, o qual contém a valva
atrioventricular Bicúspide ou Mitral. Forma a maior parte da base do coração.
➢ Estruturas Importantes:
• Aurícula Esquerda: possui a mesma função da Direita, mas
menor
• Septo Interatrial: contém o assoalho da Fossa Oval
• Parede Posterior: É lisa e contém quatro (4) Óstios das Veias
Pulmonares
VENTRÍCULO ESQUERDO
Recebe sangue do átrio esquerdo e o bombeia para todo corpo
através da a. aorta (por esse motivo, ele é duas (2) ou três (3) vezes mais
espesso que o ventrículo direito)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 104
➢ Estruturas Importantes:
• Valva Mitral (Bicúspide): É composta pelas válvulas anterior e
posterior. Suas válvulas, da mesma forma como no ventrículo
direito, estão conectadas ao Mm. Papilares (anterior e
posterior) pelas Cordas Tendíneas. A contração desses
músculos impede que as válvulas subam para os átrios. Está
localizada no óstio atrioventricular esquerdo
• Trabéculas Cárneas: Mais finas e numerosas
• Vestíbulo da aorta: Via de saída do ventrículo esquerdo. Não
contém músculos. Leva ao Óstio da Aorta e à Valva Aórtica
ANOTAÇÕES:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 105
Obs. Importante: Átrios contém mm. Pectíneos e Ventrículos contém mm. Papilares.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 106
VASCULARIZAÇÃO DO CORAÇÃO:
É realizada pelas
Aa. Coronárias, originadas
nos Seios de Valsalva da
Valva Semilunar da Aorta,
e pelas Veias Cardíacas,
um conjunto de veias que
confluem para o Seio
Coronário, o qual
desemboca no Átrio
Direito.
✓ Artérias Coronárias:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 107
✓ Veias Cardíacas:
✓ Informações Adicionais:
• Todas veias cardíacas drenam para o Seio coronário, o qual
desemboca no AD
• O sangue venoso corre no mesmo sentido que o arterial somente
em um local do coração, na região abaixo da aurícula
esquerda. A a. circunflexa e a v. cardíaca magna são os
principais vasos dessa região.
• As veias cardíacas mínimas são comunicações avasculares com
os capilares do miocárdio. Podem conduzir sangue das câmaras
cardíacas até o miocárdio.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 108
INERVAÇÃO DO CORAÇÃO:
É realizada pelo plexo cardíaco. É dividida em duas:
Simpática
• Provém das fibras ganglionares dos troncos
simpáticos. Aumenta a frequência cardíaca,
a força da contração e o fluxo sanguíneo dos
vasos coronários. Ativa a via adrenérgica
(adrenalina).
Parassimpática
• Provém dos nervos vagos. Diminui a
frequência cardíaca, reduz a força de
contração e constringe vasos coronários.
É responsável pela economia de energia.
Ativa a via colinérgica (acetilcolina).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA TÓRAX 109
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 110
ABDOME
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 111
ABDOME
Parte situada entre o tórax e a pelve. É dinâmico e flexível, de modo
que abriga a maioria dos órgãos do sistema alimentar, protegendo-os e
permitindo seus movimentos e contrações. Grande parte de seu conteúdo é
revestido por membrana serosa (Peritônio). As paredes abdominais são
compostas por tecido subcutâneo, músculos e aponeuroses (fáscias).
➢ Limites:
• Superior: m. Diafragma
• Inferior: abertura superior da Pelve
• Anterolateral: parede abdominal anterolateral (gordura, mm. e
fáscias
• Posterior: Corpo das Vértebras e mm. da parede posterior
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 112
REGIÕES ABDOMINAIS E
QUADRANTES
O abdome é frequentemente subdividido e estudado de duas formas:
➢ Em 9 Regiões:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 113
➢ Em Quadrantes:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 114
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 115
Estruturas abdome:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 116
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 117
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 118
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 119
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 120
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 121
Hérnias abdominais
▪ Hérnia – conceito: “algo que está fora do lugar”, ou........................
▪ Causas: deslocamento de uma estrutura de seu local correto por falha na parede
abdominal, peritônio ou má formações.
▪ Exemplos com incidências:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 122
de Spiegel (< 2%): Ocorrem nas Linhas Semilunares (de Spiegel). Ocorrem em
pessoas com mais de 40 anos e geralmente estão ligadas ao excesso de peso.
( 10 %)
(< 2 %)
REGIÃO INGUINAL
Também pode ser chamada de virilha. É uma região entre a EIAS e o
tubérculo púbico. Local por onde estruturas entram e saem da pelve, como o
funículo espermático nos homens e o ligamento redondo nas mulheres.
❖ Limites:
✓ Superior: Linha Arqueada
✓ Inferolateral: Ligamento inguinal
✓ Medial: M. Reto do Abdome
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 123
CANAL INGUINAL
Local por onde ocorre a descida dos testículos, nos homens, e do
ligamento redondo, nas mulheres, além de algumas estruturas
neurovasculares. Possui 2 aberturas e em média 4cm de comprimento.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 124
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 125
✓ N. Ilioinguinal
✓ Vasos sanguíneos
✓ Vasos Linfático
✓ Ligamento Redondo
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 126
TRÍGONO DE HESSELBACH
Foi descrito pela primeira vez em 1806 para classificar a origem das
hérnias. Corresponde à região de maior fragilidade da parede abdominal.
➢ Importância:
Limites:
Sofreu uma pequena modificação, na atualidade, em seu limite inferior.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 127
Hérnias Inguinais:
❖ Representam 3 /4 das hérnias abdominais. Cerca de 86% delas ocorrem
nos homens.
❖ São a saída (protrusão) do peritônio parietal e das vísceras através de
uma abertura da cavidade pertencente.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 128
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 129
DIAFRÁGMA
Divisória Musculotendínea (separa o tórax do abdome) com face
convexa voltada para cima. É o principal músculo da Respiração (da
inspiração, pois a expiração é passiva). É dividido em 3 partes:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 130
VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO
Irrigação
•Parte superior: Aa. pericárdicofrênica e musculofrênica, ramos da A.
Torácica Interna, e Aa. Frênicas Superiores (ramos da parte torácica da
aorta).
•Parte Inferior: Aa. frênicas inferiores (ramos da aorta abdominal)
Drenagem
•Parte Superior: Vv. pericárdicofrênica e musculofrênica, que
desembocam nas Vv. torácicas internas. Do lado direito, há a v. frênica
superior, a qual drena para a VCI.
•Parte Inferior: Vv. frênicas inferiores (desembocam na VCI)
Inervação
•Motora: Nn. frênicos direito e esquerdo
•Sensitiva: Nn. frênicos. Nas partes periféricas, nn. intercostais e subcostal
(12º intercostal).
• A. Aorta.
• Ducto torácico
•*
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 131
Soluços:
São contrações involuntárias do diafragma, causam inspirações
súbitas cessadas pelo fechamento da glote. São causados por
irritação de centros bulbares do tronco encefálico (quem controla os mm.
da respiração). São o resultado, por exemplo, de indigestão (distensão do
estômago provocada pela ingestão de grande quantidade de alimentos,
de bebidas carbonatadas, como os refrigerantes), da deglutição de ar,
irritação do diafragma, alcoolismo, lesões cerebrais ou do tronco do corpo,
todas as quais perturbam os nn. Frênicos.
O site Drauzio Varella traz as seguintes recomendações para episódios esporádicos de soluços:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 132
❖ Peritônio Parietal:
Reveste a face interna da parede abdominopélvica. Possui as mesmas
estruturas neurovasculares da parede que reveste. É sensível à dor, pressão,
calor, frio e laceração. A dor é bem localizada.
❖ Peritônio Visceral:
Reveste as vísceras. Possui mesmas estruturas neurovasculares do órgão. É
insensível ao toque, calor, frio e laceração. A dor é mal localizada.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 133
•Suprarrenais
S
•Aorta e Grandes Vasos
A
•Duodeno (2ª, parte da 3ª e 4ª porções)
D
•Pâncreas
P
•Ureter
U
•Cólon (Ascendente e Descendente)
C
•Kidneys
K
•Esôfago
E
•Reto
R
➢ Infraperitoneais:
• Bexiga cheia, próstata, vagina.
➢ Pré-peritoneais:
• Bexiga vazia
FORMAÇÕES PERITONEAIS
➢ Mesentério:
Recentemente foi considerado um novo órgão. Porém, ainda será
abordado como parte do Peritônio.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 134
➢ Omento ou Epíplon:
Trajeto
A parte anterior sai da curvatura maior do estômago e da parte
proximal do duodeno → desce, como um avental → dobra-se e sobe → para
fixar-se na superfície anterior do colo transverso e seu mesentério.
Composto por
Ligamento Gastrocólico: é o principal ligamento do Omento maior, como o
nome já diz, sai do estômago para o cólon (transverso).
Ligamento Gastrofrênico: entre estômago (gastro) e diafragma (frênico).
Ligamento Gastroesplênico: entre estômago (gastro) e baço (esplênico).
Funções
✓ Proteção
✓ Isolamento térmico
✓ Ajuda na recuperação de lesões ou inflamações. Pode se deslocar e ser
encontrado fora do seu lugar normal em caso de alguma patologia
adjacente ao “avental”.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 135
Composto por
Ligamento Hepatogástrico: vai do fígado à curvatura menor do estômago
Ligamento Hepatoduodenal: vai do Fígado à porção proximal do duodeno.
Esse ligamento contém a tríade porta – ducto colédoco, artéria hepática, veia
porta. Logo, é um pedículo vascular importante.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 136
➢ Ligamentos Peritoneais:
Dupla camada de peritônio que une um órgão ao outro ou à parede
abdominal. São exemplos:
✓ Ligamento Hepatogástrico: Liga o fígado à curvatura menor do
estômago
✓ Ligamento Hepatoduodenal: Liga o fígado à porção proximal do
duodeno. Dá passagem à tríade portal: veia porta, artéria hepática e
ducto colédoco.
✓ Ligamento Gastrofrênico: Liga a porção do fundo do estômago à
porção inferior do diafragma.
✓ Ligamento Gastroesplênico: Liga a região lateral esquerda do
estômago ao baço. Contém: aa. Gástricas Curtas e Gastroepiploica E
✓ Ligamento Gastrocólico: Liga curvatura maior do estômago ao cólon
transverso e seu mesentério. Semelhante a um avental, compõe o
Omento maior (Avental Epiploico).
✓ Ligamento Esplenorrenal: Liga baço ao Rim. Contém: a. Esplênica e
cauda do pâncreas
✓ Ligamento Frenoesplênico: Liga o diafragma ao baço.
✓ Ligamento Coloesplênico: Liga o cólon à flexura esplênica do cólon
transverso.
✓ Ligamento Pancreaticocólico: Liga cauda do pâncreas ao cólon
transverso(parte posterior de sua flexura esplênica).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 137
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 138
ACESSOS CIRÚRGICOS
✓ Pequeno Epíplon
✓ Grande Epíplon (Lig. Gastrocólico ou Mesocolo Transverso)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 139
VÍCERAS ABDOMINAIS
ESÔFAGO
É um tubo muscular em média com 25cm de comprimento e 2cm de
diâmetro. Inicia após a faringe e termina no estômago. O seu terço superior é
constituído por m. estriado esquelético; o terço médio, por m. estriado
esquelético e m. liso e o terço final, apenas por m. liso
➢ Constrições (3):
1. Cervical(esfíncter superior
do esôfago): É causada
pela parte cricofaríngea
do Músculo Constritor
Inferior da Faringe
2. Broncoaórtica (torácica):
O esôfago é comprimido
pelo arco da aorta e pelo
brônquio esquerdo.
Podem ser consideradas
duas.
3. Diafragmática: esfíncter
esofágico inferior (impede
o refluxo gástrico), é o
local do hiato esofágico
do diafragma.
Drenagem
•Parte Cervical: Vv. tributárias das Vv. Tireóideas inferiores (R. das Vv. Braquiocefálica)
•Parte Torácica: Ramos Diretos da A. Aorta. A drenagem é feita diretamente pelo Sistema
Ázigo (Vv. Ázigo + hemiázigo + hemiázigo acessória + intercostais)
•Parte Abdominal: Vv. Gástricas (drenam para sistema porta); obs: varizes esofágicas são
resultado de um fluxo retrógrado da v. porta em direção aos ramos esofágicos das vv.
gástricas
Inervação
•Plexo Esofágico (N. Vago)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 140
ESTÔMAGO
Inicia após o esôfago e termina no bulbo do duodeno. É uma parte
expandida do trato digestório.
Fundo: parte superior dilatada. Pode se expandir por gás, líquido, alimentos ou
sua combinação.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 141
➢ Relações do Estômago:
É recoberto por peritônio. Inferiormente (de sua curvatura maior): Colo
Transverso. Medialmente: Bolsa Omental, bem como o Omento menor.
Superiormente: diafragma. Posterolateralmente: Baço, Rim Esquerdo.
Posteriormente: Cauda do Pâncreas.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 142
➢ Vascularização:
Irrigação
•Curvatura menor: Aa. Gástricas esquerda (ramo do tronco celíaco) e direita (ramo da A.
Hepática própria.
•Curvatura Maior: Aa. Gastromentais ou Gastroepiploicas esquerda (ramo da A.
Esplênica) e direita (ramo da A. Gastroduodenal).
• aa. gástricas curtas + a. gástrica superior (ramos da A. Esplênica)
Drenagem
•Curvatura Menor: Vv. Gástricas esquerda e direita (ramos da veia porta).
•Curvatura Maior: Vv. Gastromentais (ou Gastroepiploicas) esquerda (ramo
da v. esplênica) e direita (ramo da V. tributária do colo transverso, que é
ramo da mesentérica superior).
•vv. gástricas curtas (ramos da v. esplênica)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 143
Inervação
•Parassimpática: Troncos vagais anterios (ramo do N. Vago Esquerdo) e
posterior (ramo do N. Vago Direito) + Plexo celíaco
•Simpática: Plexo Celíaco (N. Esplâncnico maior)
•Resumidamente, ramos dos Nn. Vagos (PC X) – N.
pneumocardiogastroentérico.
INTESTINO DELGADO
É o principal local de absorção
dos nutrientes. Inicia após o piloro e vai
até a junção ileocecal. É formado pelo
Duodeno, Jejuno e Íleo.
➢ Duodeno:
Seu nome provém de do latim, que significa “largura de 12 dedos”. Possui
25cm e faz um trajeto de “C” em volta da cabeça do Pâncreas. É dividido em
4 partes:
Superior: Possui em torno de 5cm. É onde inicia o duodeno, logo após o piloro.
Seus primeiros 2cm são chamados de Ampola ou Bulbo do Duodeno. Acima
estão localizados o fígado e a vesícula biliar. Nessa parte, é fixado o ligamento
Hepatoduodenal. Anteriormente, é coberto por peritônio e posteriormente
não, com exceção da ampola.
Descendente: Segue inferiormente, curvando-se ao redor da cabeça do
pâncreas. Totalmente Retroperitoneal. É onde desembocam as papilas
menores (local de saída do ducto pancreático acessório - de Santorini) e
maior (local de saída do ducto pancreático principal – de Wirsung – e onde
fica o esfíncter hepatopancreático – de Oddi).
Inferior/Horizontal: Segue transversalmente para a esquerda, passando anterior
à VCI e A. Aorta e inferior à a. mesentéria superior (forma a pinça aorto-mesentérica –
abordada mais a frente). Superiormente, está a cabeça do pâncreas e seu processo
uncinado (também estão na pinça aorto-mesentérica, junto com essa porção do duodeno)
Ascendente: Segue superiormente e ao lado esquerdo da aorta abdominal
para chegar à margem inferior do corpo do Pâncreas. Nesse local se curva
anteriormente, formando o ângulo de Treitz/flexura duodenojenunal, o(a) qual
é suspenso(a) pelo Músculo Suspensor do duodeno (Ligamento de Treitz), que
auxilio o movimento do conteúdo intestinal.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 144
Irrigação
•Ramos do Tronco Celíaco: A. gastroduodenal (ramo da a. hepática
comum) e Aa. Pancreático-duodenais Superiores anterior e posterior
(ramos da A. Gastroduodenal)
•Apenas um ramo da A. Mesentérica Superior: A. pancreático-duodenal
inferior, a qual se divide em anterior e posterior e se anastomosa com as
duas pancreático-duodenais superiores, vinda da A. Gastroduodenal
Drenagem
•Vv. Pancreático-dudenais Superiores (anterior e posterior) e Vv.
Pancreático-duodenais inferiores (anterior e posterior), todas elas ramos
da V. Mesentérica Superior, a qual se junta com a veia esplênica (que se
une com a mesentérica inferior) para formar a veia porta, a qual
desemboca no espaço porta do fígado, juntamente da A. Hepática e do
ducto colédoco por meio do ligamento Hepatoduodenal.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 145
➢ Jejuno e íleo:
O jejuno inicia na flexura duodenal (ângulo de Treitz), e termina, sem
demarcação definida no íleo (que vai até à junção ileocecal). Juntos
possuem entre 6 e 7 metros. O jejuno representa 40% e o íleo 60% do
comprimento. A maioria do jejuno está no Quadrante Superior Esquerdo (QSE)
e o íleo no Quadrante Inferior Direito (QID). Possuem o Mesentério do Intestino
Delgado, ou apenas Mesentério. É uma prega de peritônio em forma de leque
que fixa o órgão à parede abdominal posterior. Além disso, ele faz a
comunicação neurovascular do órgão. A raiz do mesentério estende-se do
ângulo de Treitz, descendo obliquamente até a junção ileocólica e a
articulação sacroilíaca direita.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 146
Irrigação
•A. Mesentérica Superior irriga o jejuno e o íleo através das Aa. Jejunais e
Ileais. São enviados cerca de 15 à 18 ramos, os quais formam os arcos
arteriais, que dão origem, finalmente, aos vasos retos, os quais irrigam esse
órgão.
Drenagem
•V. Mesentérica Superior
INTESTINO GROSSO
É o local onde ocorre, principalmente, a absorção de água, formando
as fezes semissólidas. É distinguido do Delgado por possuir:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 147
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 148
Irrigação
•A. Iliobicecoapendicocólica
(a. Ileocólica), ramo termina
da AMS. É composta por:
• Ramo ileal
• 2 Ramos cecais (anterior e
posterior)
• Ramo apendicular (irriga o
apêndice)
• Ramo que forma a a. cólica
ascendente.
•A a. ileocólica e seus ramos
formam o Arco de Treves nessa
região.
Irrigação
•Aa. Ileocólica e Cólica Direita, ramos da AMS
Irrigação
•A. Cólica Média, ramo da AMS. Também pode receber sangue das Aa. cólicas
direita e esquerda por meio de arcos anastomóticos (formam o arco justacólico,
também chamado de A. marginal de Drummond ou Arcada de Riolan)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 149
Obs.: Nesse Local ocorre o Ponto Crítico de Sudeck. Essa região, foco de
isquemias em função irrigação deficitária pela ausência de circulação
colateral, está entre as Aa. Sigmoidea Inferior (3ª) e Retal Superior.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 150
Ampola do Reto: Fica logo acima do canal anal. É nesse local que se
armazenam as fezes até a defecação. Possui grande capacidade de
relaxamento para acomodar e manter a continência fecal.
• Superior:
✓ Epitéllio Colunar Simples
✓ Derivada do Endoderma
✓ Vascularização: a. e v. Retal Superior (drenagem para o Sistema Porta)
✓ Inervação Autônoma (Plexo Hipogástrico Superior), por isso o músculo Esfincter
Interno é Involuntário
✓ Hemorroidas Internas (as Externas ocorrem na parte Inferior). Essa hemorroidas
são Pouco dolorosas, visto que nesse local a inervação é autônoma, o que
torna a sensibilidade do tipo visceral (má localização e intensidade da dor)
✓ Drena para Linfonodos Pré-Aórticos
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 151
• Inferior:
✓ Epitéllio Escamoso Estratificado
✓ Derivada do Ectoderma
✓ Vascularização: aa. e vv. Retal Média e Inferior (drenagem Sistêmica)
✓ Inervação Somática (n. Retal Inferior n. Pudendo Plexo Sacral), por isso o m.
Esfíncter EXTERNO é VOLUNTÁRIO
✓ Hemorróidas Externas (as Internas, parte Superior). Essa Hemorróidas são muito
Dolorosas, pois nesse local a inervação é Somática, o que torna a sensibilidade
do tipo somática (boa localização da dor e boa sensibilidade dolorosa e
térmica)
✓ Drenagem para Linfonodos Inguinais Superficiais
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 152
❖ Estruturas Importantes:
✓ Colunas Anais (de Morgagni): contém ramos vasculares.
✓ Válvulas Anais: ficam na porção mais inferior das colunas anais.
Possuem Seios Anais, os quais contém glândulas mucosas.
✓ Seios Anais: Ficam dentro das Válvulas anais. Possuem glândulas
mucosas, as quais liberam muco para auxiliar na evacuação.
✓ Criptas ou Papilas Anais: Local de desembocadura dos ductos
das Glândulas anais (as quais estão nos seios anais).
✓ Linha Pectinada: Acima dela há epitélio colunar simples,
originado do Endoderma. Abaixo dela, epitélio estratificado
escamoso, originado do Ectoderma.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 153
BAÇO
➢ Morfologia:
• Tamanho aproximado de uma mão fechada. Possui em
média 12 cm de comprimento e 7 de largura. Seu peso médio é
de 150g.
• É o órgão abdominal mais vulnerável, pois é frágil e pode
sofrer rompimento. Pancadas ou processos patológicos como a
doença mononucleose podem deixar o baço aumentado (até
3x maior). Quando aumentado, pode ser palpado inferiormente
à margem costal esquerda.
• Formato parecido com a cúpula de um cogumelo
basidiomiceto. Tem um formato oval: superiormente é convexo
para se encaixar no diafragma (face diafragmática) e
inferiormente é mais plano, onde possui as áreas gástrica, cólica
e renal, e, entre elas, está o Hilo.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 154
➢ Localização:
Está no Hipocôndrio Esquerdo. Suas
relações são:
✓ Superior à flexura esplênica do colo.
✓ Lateral ao rim esquerdo.
✓ Posterior ao estômago.
✓ Inferoanterior à parte esquerda do
diafragma.
➢ Funções:
• Maior órgão linfático do corpo, participa do sistema imune e produz
linfócitos.
• Antes do nascimento é um órgão hematopoiético (formador de
sangue). Após o nascimento, participa da remoção e destruição de
componentes do sangue, como hemácias velhas.
• Atua como reservatório de sangue e pode transferi-lo ao corpo
quando necessário.
Obs.: Apesar dessas funções úteis e importantes, o Baço NÃO é um órgão vital.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 155
Irrigação
•A. Esplênica (maior ramo do Tronco Celíaco). Essa artéria dividi-se em 5 ou mais ramos que
entram no hilo esplênico.
Drenagem
•V. Esplênica (segue posteriormente ao pâncreas. Recebe a VMI e, posteriormente, une-se à
VMS para formar a v. Porta).
FÍGADO
Possui 1,5 kg. É a maior glândula do corpo e o 2º maior órgão (só
perde para a pele). Sua cor é marrom avermelhado ou rosado. É onde
todos os nutrientes (menos a gordura) absorvidos na digestão são
levados e metabolizados (chegam pela v. porta). Realiza diversas
funções metabólicas (absorção, formação, desintoxicação...),
armazena glicogênio e secreta bile.
➢ Localização:
O fígado, em condições normais, está localizado, majoritariamente, no
hipocôndrio direito e no epigástrio superior. Uma parte se estende até o
hipocôndrio esquerdo. O fígado está localizado:
✓ Superiormente ao recesso sub-hepático.
✓ Antero-superiormente ao recesso hepatorrenal (bolsa de
Morison).
✓ Póstero-inferiormente ao recesso sub-frênico, o qual é divido em
direito e esquerdo pelo ligamento falciforme.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 156
➢ Morfologia:
Relações Peritoneais: O fígado é recoberto por peritônio, que nesse local é
chamado de Cápsula de Glisson. Os locais sem o envolvimento da Cápsula
de Glisson (peritônio) são a Área nua e a fossa da vesícula biliar (o peritônio
engloba exteriormente a vesícula, deixando a fossa sem peritônio).
Faces:
➢ Ligamentos:
Ligamento Coronário
•Situa-se Superior e posteriormente. Delimita a área nua e fixa: Fígado ↔ Diagragma e Retroperitônio.
Ligamento Venoso
•Remanescente do Ducto Venoso, o qual conectava a veia umbilical à VCI.
Ligamento Falciforme
•Situado anteriormente, ele faz a divisão entre lobo esquerdo e direito, bem como divide o recesso subfrênico em direito e
esquerdo. Fixa: Fígado ↔ Parede Abdominal Anterior.
Ligamento Hepatoduodenal
•Fixa: Fígado ↔ Duodeno (1ª porção). Situa-se abaixo da vesícula biliar, contendo a tríade porta. É limite anterior do forame
omental (Hiato de Winslow).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 157
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 158
➢ Lobos Anatômicos:
O fígado é dividido em dois lobos anatômicos (esquerdo e direito) e
dois lobos acessório (quadrado e caudado). Os acessórios não são
verdadeiros, são apenas superficiais, definidos por estruturas externas.
▪ O lobo direito (grande) e o lobo esquerdo (muito menor) são
separados pela Fissura Sagital Esquerda (umbilical) e pela
fixação do ligamento falciforme.
▪ Os lobos quadrado e caudado situam-se entre as fissuras sagitais
esquerda e direita, e são separados pela porta do fígado. O
quadrado fica anterior e o caudado posterior.
➢ Subdivisão Funcional:
Existe uma divisão em Duas
partes independentes do ponto vista
funcional (direita e esquerda). Cada
parte recebe ramo primário próprio da
a. hepática e v. porta, bem como são
drenadas pelo seu próprio ducto
hepático. Na divisão funcional, as duas
partes possuem tamanhos
semelhantes, sendo a direita apenas
um pouco maior.
A divisão funcional ocorre pela
Linha de Cantlie.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 159
➢ Segmentos Hepáticos:
O fígado ainda pode ser dividido em 8 segmentos. Eles cirurgicamente
ressecáveis e independentes.
✓ O I Segmento é o Lobo
Caudado. Ele pode
também pode ser
chamado de lobo de
Spiegel. Esse lobo é
independente, é
diretamente ligado à VCI.
✓ São drenados pelas Vv.
Hepáticas:
• Esquerda: II, III e
IV
• Medial: IV, V e VIII
• Direita: V, VI, VII e
VIII
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 160
➢ Vascularização:
Irrigação
•V. Porta:
• É responsável por 75 à 80% do sangue que chega ao fígado.
• Traz o sangue com os nutrientes absorvidos do sistema digestório, com exceção dos lipídios,
que vão para o sistema linfático.
• Sustenta o parênquima (hepatócitos)
• É o resultado da união da VMS e Esplênica.
•A. Hepática Própria:
• É responsável por 20 à 25% do sangue que chega ao fígado.
• Vai para estruturas não parenquimatosas (ductos biliares de dentro do fígado)
• Tem origem no Tronco celíaco, que dá o ramo a. hepática comum, o qual posteriormende
divide-se em a. gastroduodenal e a. hepática própria.
•Elas Chegam ao fígado pelo Lig. Hepatoduodenal, juntamente do ducto colédoco. Na porta
do fígado, divididem-se em ramos esquerdo e direito.
Drenagem
•Vv. Hepáticas:
• Drenam o sangue dos segmentos hepáticos para a VCI.
• São formadas pelos Vv. coletoras e Vv. centrais do parênquima hepático.
• São 3 Vv. hepáticas responsáveis por 7 segmentos (o I drena diretamente para a VCI):
Esquerda (II, III e IV), Média (IV, V e VIII) e Direita (V, VI, VII e VIII).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 161
➢ H Hepático:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 162
➢ Hilo Hepático:
Inervação
•Plexo hepático (maior derivado do plexo celíaco)
• O plexo hepático acompanha os ramos da a. hepática e da v. porta
até o fígado. É formado por fibras simpáticas do plexo celíaco e
parassimpáticas dos troncos vagais anterior e posterior. As Fibras nervosas
acompanham os vasos e os ductos biliares.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 163
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 164
➢ Vesícula Biliar:
Situa-se na fossa da vesícula biliar, na face visceral do fígado. Fica
aderida ao órgão que metaboliza o líquido ingerido nos eventos da atlética
pela Cápsula de Glisson (peritônio), que envolve o Fundo e Corpo da vesícula
biliar. Possui de 7 a 10 cm de comprimento e pode armazenar até 50 mL de
bile. Possui 3 partes:
Corpo: parte principal e com maior volume. Toca a face visceral do fígado.
Colo: oposta ao fundo, faz uma curva em “S” para unir-se ao ducto cístico.
Possui uma túnica mucosa chamada Prega Visceral, a qual facilita a entrada
e saída de bile pelo ducto cístico. A prega também oferece resistência ao
esvaziamento da vesícula em caso de espirros ou tosse, por exemplo.
Irrigação
•A. Cística (ramo da A. Hepática direita) e Vv. Císticas (drenam para o fígado)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 165
Trígono de Calot:
Limites:
Lateral: Ducto cístico.
Medial: Ducto Hepático Comum.
Superior: Fígado
Conteúdo: A. Cística (ramo da a. hepática direita)
PÂNCREAS
❖ Retroperitoneal (Sad Pucker)
❖ É uma glândula mista (exócrina e endócrina)
❖ Parte endócrina: produz nas ilhotas pancreáticas (de Langerhans)
secreções endócrinas (que irão para o sangue). As células alfa
produzem glucagon e as betas insulina.
❖ Parte exócrina: produz suco pancreático nas Células Acinares, o qual é
liberado no duodeno pelos Ductos Pancreático Principal (de Wirsung) e
Acessório (de Santorini)
➢ Localização:
Posterior ao Estômago
Medial ao Baço
Lateral ao Duodeno (sua cabeça é abraçada por ele).
Anterior à A. Aorta (o processo uncinado de sua cabeça é pinçado pela
AMS contra a aorta, formando a pinça aorto mesentérica juntamente da v.
Renal Esquerda e da 3ª e/ou 4ª parte do duodeno).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 166
❖ É dividido em 4 Partes:
• Cabeça: está envolvida pelo duodeno. Contém o processo
uncinado, projeção da cabeça que fica posterior à AMS. Por ela
passa o ducto colédoco, em um sulco, para unir-se ao ducto de
Wirsung e desembocar no duodeno. Em função disso, o câncer
na cabeça do pâncreas causa obstrução do ducto colédoco. A
cabeça e seus processo uncinado são formadas pelo broto
pancreático ventral.
• Colo: fica superior aos vasos mesentéricos (VMS e AMS).
• Corpo: conecta o colo à cauda.
• Cauda: posterosperiormente passam os vasos esplênicos (a. e v.).
Posteriormente está o rim esquerdo. É relativamente móvel.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 167
➢ Ductos:
Ducto Pancreático Principal (de
Wirsung): Inicia na cauda e vai até a
cabeça do pâncreas, onde une-se o
ducto colédoco para formar a
Ampola Hepatopancreática (de
Vater), para então desembocar na
papila Maior do duodeno (parte
descendente) por meio do Esfíncter
de Oddi (m. esfíncter da ampola
hepatopancreática.)
Origem Embriológica:
Vascularização:
Irrigação
•Principalmente, Ramos da A. Esplênica (ramo do tronco celíaco). Também
participam Aa. Pancreáticas da Gastroduodenal e AMS: Aa. Pancreatoduodenais
superiores anterior e posterior, pancreatoduodenais inferiores anterior e posterior, A.
Pancreática dorsal, A. Pancreática magna...
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 168
Drenagem
•Vv. Pancreáticas (a maioria drena para a v. Esplênica)
Inervação
•Derivados dos Nn. Vago e Esplâncnico abdominopélvico. As fibras
chegam ao longo das artérias (do plexo celíaco e mesentérico superior)
Cirrose hepática
Quadro de destruição progressiva dos hepatócitos. Ocorre devido a
constantes lesões e sobrecarga do órgão por metabólitos tóxicos. A partir de certo
ponto os hepatócitos não conseguem se regenerar e passam a ser substituídos por
gordura e tecido fibroso. Esse processo patológico resulta na obstrução,
inicialmente, nos Espaços de Disse em função de um funcionamento incorreto das
Células de Ito, que passam a produzir miofibroblastos. Então, é impedida a
circulação entre o sistema porta e sistêmico do fígado, ocorrendo perda de
função, enrijecimento e até mesmo necrose.
Cálculos biliares (colelitíase)
São quase sempre formados por cristais de colesterol. Aparecem com maior
frequência em mulheres e com o envelhecimento. Todavia, não apresentam
sintomas em metade das pessoas. A obstrução da vesícula biliar resulta na
entrada da bile no sangue, o que causa icterícia. A dor ocorre no epigástrio e
depois desloca-se para o hipocôndrio direito.
Coledocolitíase
Cálculos no ducto colédoco.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 169
Colecistite
Inflamação e aumento da vesícula biliar causada pela obstrução do ducto
cístico por cálculo biliar. A dor pode ocorrer na parede torácica posterior ou no
ombro direito, por irritação do diafragma.
Câncer de pâncreas
O câncer de Cabeça do Pâncreas representa a maioria dos casos de
obstrução extra-hepática dos ductos biliares. A cabeça do órgão, aumentada
pelo tumor, comprime o ducto colédoco e/ou o a ampola de Vater
(hepatopancreática), resultando na retenção de pigmentos biliares e todo um
quadro de obstrução do fluxo de bile. Dores forte ocorrem, geralmente, nas costas,
mas podem também acomeder o abdome. Devido a proximidade com a veia
porta e a característica de metástases precoces desse tipo de câncer tornam
quase inútil a retirada do pâncreas com tumores.
VASCULARIZAÇÃO DO ABDOME
Irrigação (Real):
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 170
Irrigação (Esquemática):
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 171
Drenagem (Real):
Drenagem (Esquemática):
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 172
Essas Regiões possuem diferentes áreas de Dor Referida, uma importante pista no
momento da investigação em quadros de Dor Abdominal. Conhecer a vascularização
do abdome é de grande auxílio, pois conhecendo seus 3 principais ramos é possível
descobrir se a origem embriológico é Anterior (1), Média (2) ou Posterior (3):
Duodeno (metade distal); Jejuno; Íleo; Ceco; Apêndice; Colo Acendente; Colo
Transverso (2/3 proximais)
Colo Transverso (1/3 distal); Colo Descendente; Colo Sigmoide; Reto Superior (acima
da linha pectinada)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 173
* SNA Simpática tem origem no Corno Lateral da Medula, no segmento torácico, apenas de T1 até L2. Os
gânglios são fibras nervosas pós-sinápticas, os quais possuem fibras pós-ganglionares longas, ao contrário do
Parassimpático.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 174
Simpática
• Diminui a Peristalse e contrai esfíncteres
• Origem no Corno Lateral da Medula, no segmento torácico, apenas de T1
até L2. Possuem fibras pós-ganglionares longas, ao contrário do
Parassimpático.
• Fibras nervosas se dirigem aos gânglios pré-aórticos via nervos
esplâncnicos; e, posteriormente, ao órgãos seguindo as artérias
• Toda inervação Simpática possui sensibilidade visceral, isto é, informações
sensitivas vindos dos órgãos, como estiramento das paredes dos órgãos;
essa sensibilidade visceral é vaga, imprecisa, de modo que a dor é referida
na região do respectivo gânglio: foregut (epigástio), midgut (mesogástrio),
hindgut (hipogástrio).
• Exceções:
→ Medula Adrenal: fibras pré sináptivas vão direto para a glândula – via n.
esplâncnico Imo/least (T12) –, sem passar por gânglio, de modo que ela é o
próprio gânglio, secretando Epinefrina (adrenalina) diretamente na corrente
sanguínea.
• Nervos Simpáticos:
Nn. Esplâcnicos Torácicos
➢ N. Esplâncnico Maior/Greater (T5 – T9): sinapse com o gânglio celíaco; inerva
fígado, vesícula biliar, estômago, duodeno e jejuno
➢ N. Esplâncnico Menor/Lesser (T10 – T11): sinapse com o gânglio Mesentérico
Superior; inerva Jejuno, Íleo, Colon, Suprarreinais (junto com o Imo), Rins e
parte abdominal dos ureteres (junto com o Imo e nn. Esplâcnicos Lombares)
➢ N. Esplâncnico Imo/Least (T12): sinapse com o gânglio Aorticorrenal; inerva
Rins e glândulas Suprarrenais
Nn. Esplâcnicos Lombares
➢ N. Esplancnico Lombar (L1 – L2): sinapse com plexo hipogástrio inferior -
ejaculação
Parassimpática
• Aumenta a Peristalse e relaxa esfíncteres
• Origem cranial e caudalmente - na medula; Cranial: Tronco Cerebral, pelo
nervo vago (PC X) – Foregut e Midgut; Caudal: nervos esplâncnicos pélvicos* (S2 –
S4)
• Passam pelos gânglios pré-aórticos sem fazer sinapse (foregut – passa pelo
gânglio celíaco; midgut – gânglio mesentérico superior; Hind – plexo
hipogástrio superior),
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 175
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 176
Drenagem Linfática
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 177
PINÇA AORTO-MESENTÉRICA
ANATOMIA SUPERFICIAL
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 178
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA ABDOME 179
➢ Pontos:
McBurney: Situa-se entre a EIAS e o Umbigo, no terço proximal da EIAS.
Quando o apêndice está inflamado é percebida sensibilidade nesse local.
Murphy (ponto cístico): Região de maior probabilidade de localização da
vesícula biliar. Local importante para detecção de afecções na mesma.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 180
Pelve e Períneo
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 181
INTRODUÇÃO
CONCEITOS
➢ Pelve:
➢ Períneo:
Região anatômica que inclui desde os órgãos genitais e ânus, bem como
trígonos e suas estruturas até a fáscia inferior aos mm. que compõem o
diafragma da pelve.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 182
OSSOS
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 183
➢ Conteúdo:
Partes Terminais dos Ureteres, bexiga vesical, reto, parte do
intestino delgado (íleo), partes inferiores do intestino grosso, órgãos
genitais, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos.
Assoalho da Cavidade Pélvica - Músculos:
Separa a cavidade pélvica do períneo. Contém o Hiato
Urogenital (abertura anterior ao m. puborretal) e é formado pelos
músculos do Diafragma da Pelve:
• Coccígeo (isquiococígeo)
e
• Levantador do Ânus: (que, por sua vez, é composto por 3 músculos)
• É composto por 3 músculos: iliococcígeo, pubococcígeo e puborretal.
Nessa ordem, em uma sintopia látero-medial (ver imagem próxima página).
1. Iliococcígeo:
• Parte mais Posterior e lateral do músculo. É fina e fraca (quase
aponeurótica)
2. Pubococcígeo:
• Parte Intermediária, mais larga e menos espessa. Possui alças mais curtas
que podem ser subdenominadas, de acordo com a localização, como
puboprostático (homens), pubovaginal (mulheres), puboperineal e
puboanal;
3. Puborretal:
• Delimita o Hiato Urogenital. Forma uma alça muscular em “U” (alça
puborretal) que envolve a junção anorretal, assim exercendo papel na
continência fecal.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 184
Obs.: Contração Ativa: em casos de Tosse, Espirro, Vômito (evita a abertura do ânus). Segundo
o Prof. Ildo, essa é uma das funções que permite o convívio social.
➢ Hiato Urogenital:
• Dá Passagem a URETRA :
+ VAGINA (nas mulheres)
+ PRÓSTATA (nos homens).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 185
Sustenta as
Sacro e Cóccix Ramos dos Nn.
Coccígeo Espinha Isquiática Vísceras
(extremidade inferior) Espinais (S4 e S5)
Pélvicas
Levantador do • Corpo do N. para o M. • Sustenta
- Corpo do Púbis,
Ânus Períneo Levantador do as Vísceras
- Arco tendíneo da Pélvicas
(Puborretal 3, • Cóccix Ânus, N. Anal(retal)
Fáscia Obturatória, -
Pubococcígeo 2, • Corpo Inferior e Plexo • Controles
- Espinha Isquiática de Pressão
Iliococcígeo 1) Anococcígeo Coccígeo
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 186
1) Retovesical
Obs.:
Nesses Locais (4 e 6), em caso de
hemorragia, há acumulo de
sangue. Seguindo a lógica dos
nomes, é possível descobrir sua
localização.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 187
➢ Artérias Pélvicas:
Há rica irrigação na pelve, com grande quantidade de
anastomoses e circulação colateral. Há 6 artérias principais na A. Ilíaca Interna
A. Gonadal
A. Ilíaca Interna (AII)
A. Umbilical
•Ramo da AII
A. Retal Média
A. Pudenda Interna
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 188
A. Glútea Inferior
A. Sacral Mediana
A. Retal Superior
• Ramo da AMI
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 189
➢ Veias Pélvicas:
A maioria é tributária das Veias Ilíacas Internas, que é para onde
drenam principalmente. Algumas, drenam para a Veia Retal Superior, a qual
drena para a Veia Mesentérica Inferior do sistema porta. Outras, ainda drenam
para as vv. sacral mediana ou laterais. Em síntese, seguem a mesma lógica e
padrão das Artérias, porem com maior variação e ainda mais anastomoses.
• Compressão de Vv. Pélvicas:
- Gravidez: o útero em crescimento comprime as vv. Pélvicas e a VCI, dificultando o retorno
venoso. Processo: ↑ pressão venosa (Pressão Hidrostática) → extravasamento de plasma para o
interstício → edema de MMII; em alguns casos: varicosidades vulvares e hemorroidas; ↑ nas
últimas semanas de gravidez: maior compressão (feto com maior volume).
- Síndrome de Compressão da Veia Ilíaca (de Cockett ou May-Thurner): v. ilíaca Comum E é
comprimida pela a. Ilíaca Comum D, causando edema de MIE. (Imagem na página seguinte)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 190
➢ Linfonodos:
Variam em número, tamanho e localização.
Recebem o nome dos vasos sanguíneos associados.
➢ Nervos Pélvicos:
• Nervo Obturatório: tem origem nos ramos anteriores de L2 à L4. Se
exterioriza pelo canal obturatório na membrana obturadora. Não inerva
nada na pelve, apenas a loja medial da coxa.
• Tronco Lombossacral: união da parte descendente de L4 com ramo
anterior de L5. Une o plexo lombar (não aparece na imagem) ao plexo sacral. É
grosso como o João Caçador de Javali (ATM 2022/1).
• Plexo Sacral: Seus dois principais ramos são os Nn. Isquiático (L4- S3, maior
nervo do corpo) e Pudendo (principal nervo do períneo e o principal n.
sensitivo dos genitais externos). Também origina os Nn. Glúteos superior e
inferior. Essas estruturas saem pelo Forame Isquiático Maior.
• Plexo Coccígeo: formado pelos nervos coccígeos. Inerva o m. coccígeo e
articulação sacrococcígea. Também pequena área do cóccix e ânus.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 191
PERÍNEO
A região perineal consiste basicamente na área entre ânus e genitálias
externas.
➢ Limites:
Anterior: Sínfise Púbica
Laterais: Túberes Isquiáticos
Posterolaterais: Ligamentos sacrotuberais
Posterior: Parte inferior do sacro e cóccix
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 192
MÚSCULOS DO PERÍNEO
• Sustentação e
fixação do períneo
• Homem:
comprime bulbo do
pênis para
ejaculação e
Bulbo do micção, auxilia
Corpo do
Bulboesponjoso
Períneo
pênis ou ereção (comprime
a v. perineal
Clitóris profunda)
• Mulher: ajuda
Ramos das na ereção do clitóris
e comprime a Gl.
A. e V. Ramos do
Vestibular maior
Pudenda N. Pudendo Mantém a ereção
Circunda Interna do pênis e clitóris
Isquiocavernoso pênis e pela compressão
Túber Clitóris de veias
Transverso Isquiático
Corpo do Sustenta e fixa
Superficial do
Períneo o períneo
Períneo
• Constrição
Esfíncter do canal anal
externo do Circunda o ânus • Sustentação
Ânus e fixação do
assoalho pélvico
Corpo do
Transverso Períneo e
Túber Sustenta e fixa
Profundo do Esfíncter Ramos das
Isquiático o períneo
Períneo Externo do a. e v. Ramos do
ânus Pudenda N. Pudendo
Esfíncter Interna
Continência
Externo da Circunda a Uretra
urinária
Uretra
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 193
Episiotomia:
Corte para aumentar óstio vaginal e facilitar o parto. Há 3 tipos e músculos
que são, consequentemente, seccionados
1. Mediana: nenhum musculo
2. Media-Lateral: Bulboesponjoso e Transverso Superficial
3. Lateral: Bulboesponjoso, Transverso Superficial + levantador do ânus
(puborretal)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 194
FÁSCIAS
(EXTERNO para INTERNO)
Membrana do Períneo
Reveste o Diafragma Urogenital ou Mm. Profundos do Períneo (mm. esfíncter da uretra e transverso profundo do períneo)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 195
TRÍGONO ANAL
➢ Limites: Túberes Isquiáticos (lateralmente) e Ânus.
Contém estruturas importantes:
Canal Anal
•Parte terminal do intestino grosso e todo sistema digestório
•Ver parte de abdome, onde serão abordadas todas as partes do
intestino. O canal anal e toda sua importância para o convívio social,
conforme o prof. Ildo, bem como suas colunas, válvulas e esfíncteres, são
abordadas em abdome, junto com o trato digestório.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 196
TRÍGONOS UROGENITAIS
➢ Limites: Túberes isquiáticos (lateralmente) e sínfise púbica
(anteriormente)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 197
VÍSCERAS PÉLVICAS
SISTEMA URINÁRIO
Obs.: Os rins estão no abdome; porém, será abordado o sistema urinário como
um todo, estando aqui localizado para uma maior elucidação.
❖ Os rins produzem a urina, a qual é conduzida pelos ureteres à bexiga, e
dela para a uretra.
❖ Rins, Glândulas Suprarrenais e Ureteres são retroperitoneais (são
posteriores ao peritônio, estão fora da cavidade peritoneal).
RINS
• Possuem formato oval.
• Filtram o sangue (retiram o excesso de sais e resíduos do metabolismo proteico) e
regulam a quantidade de água no sangue. A sua unidade funcional é o néfron.
➢ Localização:
Os rins localizam-se um pouco acima do nível das cristas ilíacas. Ficam
anteriores aos mm. Psoas maior (mais medial) e quadrado do lombo (mais
lateral). Acima dos mesmos, encontra-se estruturas associadas ao diafragma.
Medialmente está o Hilo Renal e Supero medialmente as glândulas
suprarrenais. O rim direito localiza-se cerca de 2,5cm abaixo do esquerdo em
função do fígado.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 198
➢ Camadas do Rim:
(interna → externa)
Gordura Pararrenal
Gordura extraperitoneal da Região Lombar
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 199
➢ Regiões Renais:
Córtex
•Região periférica onde estão os néfrons, fica logo abaixo da cápsula
fibrosa
Medula
• Pirâmides: onde estão os tubos coletores do néfron
• Papilas: onde ocorre a transição da pirâmide para o cálice menor
• Cálice Menor: desembocam no Cálice Maior (em média 2 ou 3 em
cada Cálice Maior)
• Calice Maior: Desembocam na Pelve Renal (em média são 2 ou 3)
• Pelve Renal: Expensão afunilada e achatada do ureter.
• Seio Renal: Cavidades centrais. Podem conter gordura perirrenal. Por
onde entra o hilo
• Hilo Renal: pedículo por onde passam estruturas que servem ao rim. As
mais importantes: ARTÉRIA, VEIA e PELVE RENAIS. Será retomado
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 200
Irrigação
•A. Renal.
•Ela se divide em cinco (5), uma
para cada segmento do rim:
Superior, Anterossuperior,
Anteroinferior, Inferior e
Posterior
Drenagem
•Vv. Renais. (diversas drenam
cada rim e se unem de forma
variável)
•A esquerda é mais longa,
recebe a V. Suprarrenal
Esquerda, superiormente, e a V.
Gonadal Esquerda
(inferiormente e em ângulo de
90º. Passa pela Pinça Aorto-
Mesentérica até chega à VCI.
Obs.: V. Suprarrenal esquerda é mais longa, drena para V. renal esquerda enquanto a
V. Suprarrenal direita: Mais curta, drena para a VCI
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 201
➢ Hilo Renal:
• Espaço na parte medial dos rins por onde transitam ARTÉRIA, VEIA e
PELVE Renais.
• Apresenta DUAS (2) SINTOPIAS: ântero→posterior e crânio→caudal
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 202
Irrigação
•Aa. Suprarrenais Superiores (ramos das A.
Frênicas Inferiores, as quais são ramos da aorta)
•Aa. Suprarrenais Médias (ramos diretos da
aorta)
•Aa. Suprarrenais Inferiores (ramo da a. Renal)
Drenagem
•V. Suprarrenal esquerda: mais longa, drena para V. renal
esquerda
•V. Suprarrenal direita: Mais curta, drena para a VCI
Inervação
•Plexo Celíaco
OBS: Conferir imagem da
vascularização Renal
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 203
URETERES
Estruturas que se iniciam no término da Pelve Renal e terminam ao
desembocar nos óstios URETERAIS (bexiga). Sua função é conduzir a urina até a
bexiga.
➢ Constrições do Ureter:
1º - Transição Pelve renal – Ureter
2º Cruzamento com as Aa. Ilíacas Comuns (ou
entrada na pelve)
3º Desembocadura na Bexiga
Irrigação
•Ramos das Aa. renal, Aorta ( como a. Gonadal), Ilíaca comum e Ilíaca
interna
Drenagem
•Para as Vv. Renais e Gonadais
Plexo Celíaco
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 204
BEXIGA
A bexiga é uma víscera oca e distensível, com fortes paredes
musculares. Sua função é o armazenamento da urina. Seu epitélio é
classificado como de transição (as células se comprimem quando ela está
cheia e se alongam quando está vazia). Nessa mesma condição (vazia), esse
órgão possui ápice (mais anterior), fundo (mais posterior) e colo (inferior). Suas
paredes são formadas pelo músculo Detrusor. Em direção ao colo da
bexiga masculina, as fibras musculares formam o m. Esfíncter interno da bexiga
(involuntário e responsável por evitar o refluxo ejaculatório).
➢ Localização:
• Extraperitoneal (infra ou pré-peritoneal)
• Anterior à bexiga e posterior à sínfise púbica está o Espaço
Retropúbico (de Reitzus)
• Superiormente à bexiga está a cavidade peritoneal. Além disso,
superoposteriormente, nas mulheres, está a escavação
Retouterina (fundo de Saco de Douglas) e, nos homens, a
Escavação Retovesical
• Nos adultos, está inserida na Pelve Menor; na infância, na Pelve
Maior; no recém-nascido, no abdome
➢ Ligamentos:
• Pubovesical (mulher)
• Puboprostático (homem)
• Umbilical Mediano
• Vesicais Laterais
• Pubouretral
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 205
➢ Trígono Vesical:
❖ Formado pelos 2 ÓSTIOS URETERAIS e pelo ÓSTIO INTERNO DA
BEXIGA.
Irrigação
•Aa. Vesicais Superiores (ramo AII)
•♂ Aa. Vesicais inferiores (ramo AII)
•♀ Aa. Vaginais (ramo AII) ........ Mas bá!... Todas são ramo da AII
Drenagem
•Tributárias das vv. ilíacas internas
•♂ Plexo venoso vesical + plexo venoso prostático
•♀ Plexo venoso vesical + plexo venoso uterovaginal
Inervação
•Plexo pélvico
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 206
URETRA
➢ Masculina:
É um tubo muscular que conduz a urina da bexiga até óstio externo da
uretra. Possui em média de 18 a 22 cm e é dividida em 4 partes.
1. Intramural (pré-prostática): parte curta, fica antes da próstata. Portanto,
não faz parte do caminho do espermatozoide.
2. Prostática: É onde ocorre a fusão dos tratos urinário e reprodutivo.
Região é denominada utrículo prostático.
3. Intermédia ou Membranácea: fica entre a próstata e o bulbo do pênis.
Parte curta.
4. Peniana ou Esponjosa: Parte Mais longa e Móvel.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 207
• Vascularização e Inervação:
A uretra é vascularizada e inervada por diferentes estruturas ao longo
de seu trajeto e partes.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 208
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 209
➢ Feminina:
Possui 4cm (muito menor que a
masculinas, o que torna a mulher mais
suscetível a infecções urinárias).
Tal como a masculina, possui
esfíncter interno (involuntário) externo
(voluntário). O Interno é composto por
3 alças: do Trígono, Posterior, e de
Heiss.
Vascularização
•Aa. e Vv. pudenda interna e vaginal
Inervação
•Plexo Vesical e N. pudendo
CAMINHO DA URINA
APARELHO REPRODUTOR
MASCULINO
PÊNIS
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 210
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 211
➢ Camadas do Pênis:
➢ São 6 (de externa para interno):
1. Cútis
2. Túnica Dartus
3. Fáscia Superficial do Pênis
4. Fáscia Profunda do Pênis (de Buck)
5. Túnica Albugínea do Corpos Cavernosos
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 212
➢ Vascularização:
Inervação:
➢ Sensitiva e Simpática:
✓ N. Dorsal do
Pênis (ramo do
n. Pudendo) e
✓ n. Ilioinguinal
➢ Parassimpática:
✓ Plexo nervoso
prostático:
inervam as aa.
helicinas (tecido
erétil)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 213
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 214
ESCROTO
Saco fibromuscular cutâneo para testículos e estruturas associadas
(Funículos Espermático, epidídimo, parte proximal do ducto deferente). Fica
posteroinferior ao Pênis e abaixo da Sínfise púbica. Sua formação é bilateral.
Existem dois compartimentos, um para cada testículo, separados pelo septo
do escroto. A rafe do escroto mediana indica a formação embrionária.
Também possui numerosas Glândulas sudoríparas para a regulação térmica.
Musculatura
✓Dártus: Mais superficial, contrai-se para aumentar a temperatura.
✓Cremáster: Mais interno, aproxima os testículos do corpo para
aumentar a temperatura.
Vascularização
✓Aa. e Vv. escrotais (ramos das aa. e vv. pudendas)
Inervação
✓Nn. escrotais anteriores e posteriores (ramos de diversos locais,
como n. ilioinguinal, plexo lombar e sacral)
➢ Camadas do Escroto:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 215
TESTÍCULOS
São as gônadas Masculinas. Tem função de produção dos hormônios
sexuais masculinos e espermatozoides. Internamente, estão presentes os
Túbulos Seminíferos, local onde ocorre a produção dos gametas (da parede
dos túbulos para a luz). Nesses espaços, estão presentes as Células de Sertoli,
responsáveis pela Sustentação, Nutrição e Proteção dos Espermatozoides. Os
túbulos seminíferos estão recobertos por uma superfície externa e fibrosa, a
Túnica Albugínea, a qual forma septos que dividem os túbulos e o “esqueleto”
dos testículos. Na periferia dos Túbulos Seminíferos, no interstício, estão as
Células intersticiais ou de Leydig, responsáveis pela produção de Testosterona.
Os túbulos Seminíferos, inicialmente, são Contorcidos e depois passam a ser
Retos, desembocando na rede do Mediastino do Testículo (Rede de Haller),
que faz a transição com o Epidídimo.
Além da Túnica Albugínea, existem camadas mais externas que
revestem os testículos. São elas (interno para externo↓):
Irrigação
•Aa. Testiculares / Gonadais (ramos diretos da A. aorta)
Drenagem
•Plexo Venoso Pampiniforme ( 8~12 veias). Convergem formandos as Veias
Testiculares Esquerda (desemboca em ângulo reto na VRE) e Direita
(desemboca obliquamente na VCI)
Inervação
•Plexo nervoso Testicular - origem: n. Pudendo
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 216
Varicocele:
É o resultado de um insuficiência do retorno vernoso. Ocorre em
mais de 90% dos casos no lado Esquerdo em função da
desembocadura em ângulo reto na Veia Renal Esquerda.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 217
FUNÍCULO ESPERMÁTICO
Contém estruturas que entram e saem do testículo. Além disso, ele
suspende o testículo no escroto. Inicia no anel inguinal profundo, atravessa o
canal inguinal e sai pelo anel inguinal superficial e termina no escroto, na
margem posterior do testículo.
➢ Revestimento (do mais interno para o mais externo):
✓ Fáscia espermática Interna (derivação da Fáscia Transversal)
✓ Fáscia Cremastérica (derivada das fáscias do m. Oblíquo
Interno do abdômen)
✓ Fáscia Espermática Externa (derivada da fáscia do m. Oblíquo
Externo do abdômen)
➢ Conteúdo (8):
EPIDÍDIMO
Estrutura longitudinal e posterior ao Testículo. Sua função é armazenar e
maturar os espermatozoides.
É formado por 3 partes:
✓ Cabeça: parte superior, formada por extremidades espiraladas
dos ductos Eferentes, que é por onde chegam os
espermatozoides
✓ Corpo: Formado pelo ducto contorcido do epidídimo
✓ Cauda: é contínua com o Ducto Deferente
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 218
DUCTO DEFERENTE
❖ Conduz os espermatozoides até o ducto ejaculatório.
❖ É uma estrutura par, que se inicia após a cauda do epidídimo e vai até a
junção com o ducto da vesícula seminal, que desembocam no ducto
ejaculatório da próstata.
❖ O ducto ascende e faz um “loop” na bexiga urinária, antes da
desembocadura.
❖ É composto por quatro partes: Testicular, Funicular, Inguinal e Pélvica.
❖ É irrigado pela A. do Ducto deferente (ramo da A. Vesical inferior)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 219
Vasectomia (deferentectomia):
Corte do Ducto deferente (na porção testicular) a fim de evitar o
transporte dos espermatozoides até o ducto ejaculatório – torna
o home estéril. O volume do esperma é diminuído em apenas 5%.
GLÂNDULAS/VESÍCULAS SEMINAIS
❖ Estrutura par. Desembocam, junto com a porção pélvica do ducto
deferente, nos ductos ejaculatório.
❖ Apesar do nome de vesícula, não armazenam espermatozoides.
❖ Secretam líquido alcalino espesso com frutose (fonte de energia
para os espermatozoides) e agente anticoagulante para facilitar o
trajeto dos espermatozoides.
❖ Responsável, em média, por 70% do volume do ejaculado.
❖ Situa-se posterior à Bexiga e abaixo da Escavação Retovesical (entre
bexiga e o reto).
❖ É Lateral ao ducto deferente.
❖ Vascularização: Aa e Vv. Vesicais inferiores e retais médias
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 220
PRÓSTATA
❖ Maior Glândula acessória do sistema reprodutivo masculino
❖ Ímpar, localiza-se abaixo da bexiga, circundando a uretra prostática,
posterior à sínfise púbica e anterior ao Reto.
❖ É onde ocorre a junção da Uretra ao Ducto ejaculatório, na região do
utrículo prostático.
❖ Secreta o líquido prostático, leitoso e fino, que corresponde a 20% do
volume do ejaculado.
❖ Vascularização:
Irrigação: ramos das aa. ilíacas internas (em especial, as vesicais inferiores).
Drenagem: Plexo venoso prostático (drena paras as vv. ilíacas internas).
Hipertrofia da Próstata:
Com o passar dos anos, devido a influência da testosterona,
a próstata é aumentada. Isso causa gradativa obstrução da
uretra, o que resulta em dificuldade para urinar e consequente hipertrofia da
bexiga, visto que é necessária maior pressão para a micção. Um sintoma
comum é o surgimento de súbita vontade de urinar acompanhada de uma
pequena quantidade excretada. Acordar durante o sono para ir ao banheiro
também é frequente nesses casos.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 221
CAMINHO DO ESPERMATOZOIDE
Túbulos Túbulos
Ductos
Seminíferos Seminíferos Rede de Haller
Eferentes
Contorcidos Retos
Espermatozoide:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 222
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 223
OVÁRIOS
❖ Gônadas femininas. Têm o formato e tamanho semelhantes a uma amêndoa.
❖ Produzem os hormônios sexuais femininos Estrogênio e Progesterona e os
gametas femininos, que ali ficam armazenados e, periodicamente,
amadurecem e são liberados.
❖ São suspensos por mesentério do Ligamento Largo do Útero (Mesovário e
Mesossalpinge à tuba uterina e por mesométrio ao corpo do útero) e pelo
ligamento útero-ovárico (remanescência do gubernáculo ovariano) ao corpo
do útero.
❖ É intraperitoneal. Entretanto, não é recoberto por Peritônio. Isso faz com que,
após a ovulação, o ovócito II passe pela cavidade peritoneal, por um breve
período de tempo, até ser captado pelas Fimbrias do Infundíbulo da Tuba
Uterina.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 224
Irrigação
•A. ovárica (ramo da aorta abd.) e A. uterina (ramo da ilíaca Interna), a qual
dá os ramos tubários e ováricos.
Drenagem
•Vv. do plexo venoso pampiniforme, o qual converge formando as Vv.
ováricas esquerda (desemboca na VRE) e direita (desemboca na VCS); Isto é,
segue a mesma lógica do homem.
Inervação
•Plexo ovárico
• Plexo uterino.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 225
ÚTERO
❖ Órgão muscular oco com paredes espessas. Mantém o embrião/feto após a nidação.
❖ É uma estrutura dinâmica, sofrendo modificações ao longo da vida em tamanho,
proporções e, até mesmo, em localização em função do posicionamento (retroversão,
anteroversão...).
➢ Partes do Útero:
Corpo
•Parte superior (2/3) contém o fundo do útero, a cúpula superior.
Istmo
•Parte de transição, segmento estreito entre corpo e colo.
Colo ou Cérvix
•Parte inferior (1/3). Cilíndrico e estreito. É dividido em porção
supramarginal (entre istmo e vagina) e porção vaginal (circunda o óstio
da vagina). O óstio interno fica voltado para o útero e o externo para a
vagina. Ectocérvice é a parte externa, relacionada com a vagina, e a
endocérvice a interna, relacionada com o útero
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 226
Endométrio
•Camada mucosa interna. Sofre alterações
durante o ciclo menstrual. É onde se
implanta o blastocisto.
Miométrio
•Camada muscular de músculo liso. É a
mais espessa. Os principais vasos e nervos
estão nessa camada.
Perimétrio
•Serosa de revestimento externo (peritônio).
➢ Ligamentos do Útero:
• Vascularização: aa. uterinas e plexo venoso uterino.
• Inervação: Plexo Uterino
Ligamento Útero-Ovárico
•Fixa-se Posteroinferioemente à junção útero-tubária. Também pode ser chamado de
Ligamento Próprio do Útero.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 227
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PELVE E PERÍNEO 228
VAGINA
Tubo musculomembranáceo distensível (7 a 9 cm de comprimento)
❖ Liga: Meio do Colo do útero ↔ óstio da vagina
❖ Funções: canal para o líquido menstrual, para o parto. Local de
introdução de Buck Jones.
❖ Fórnice da Vagina: recesso ao redor do colo. Apresenta paredes
anterior, posterior e lateral. A posterior é a mais profunda por relacionar-
se com a escavação retouterina (Saco de Doug.)
• Músculos
Comprimem a vagina e atuam como esfíncteres. São eles
Irrigação
•Parte superior: Aa. Uterinas
•Parte média e inferior: Aa. vaginal e Pudenda interna
Drenagem
•Plexos venosos vaginais e uterino
Inervação
•Somática: Parte Inferior → N. perineal profundo, Ramo do n. pudendo.
•Parassimpática: Parte Superior → Plexo nervoso Uterovaginal
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 229
Dorso
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 230
COLUNA VERTEBRAL
▪ São ossos irregulares. Seu conjunto forma a coluna vertebral, a qual é a
principal parte do esqueleto axial. Um adulto normal possui 33 vértebras
(7 Cervicais, 12 Torácicas, 5 Lombares, 5 Sacrais e 4 Coccígeas). Cada
região, das 5, apresenta características típicas. A espinha ou coluna
vertebral tem como funções:
✓ Proteção da medula e nervos
✓ Sustentação do peso do corpo
✓ Garantir um eixo rígido e flexível para o corpo, para a postura e
para a locomoção.
Corpo Verebral
•Parte anterior e geralmente maior. É ele quem sustenta e peso do corpo. Em função disso,
aumenta na medida em que a coluna desce (pois há mais peso acima). É formado por esponjoso
e possui medula óssea. Superior e Inferiormente é coberta por discos de cartilagem.
Arco Vertebral
•está posterior ao corpo e é formado pelos pedículos e pelas lâminas. O espaço entre o corpo
vertebral e o Arco forma o Forame Vertebral. Posterior aos arcos está o processo espinhoso, e
lateralmente, os processos transversos.
Pedículos
•Estruturas curtas, posteriores ao corpo vetebral, conecta-o às lâminas.
Lâminas
•Placas de osso planas e largas. Ficam posteiores aos pedículos. Junto desses, formam o arco
vertebral.
Forame Vertebral
•Local onde passa a medula espinhal. A sucessão dos forames forma o Canal Vertebral.
Incisuras Vertebrais
•Há 2 para cada pedículo, uma superior ao mesmo e outra inferior. São observadas em vistas
laterais. Quando sobrepostas 2 ou mais vértebras, é formado o Forame Intervertebral, que é por
onde emergem os nervos espinais.
Processo Espinhoso
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 231
Processos Transversos
•Projetam-se posterolateralmente dos arcos vertebrais.
Processos Articulares
•Há 2 Superiores (com as faces articulares voltadas para trás) e 2 Inferiores (com as faces
articulares voltadas para frente)
Forame Intervertebral
•Através dele saem os nervos espinhais
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 232
CERVICAIS
➢ Características Específicas:
• Tamanho e corpos vertebrais reduzidos, pois sustentam pouco
peso
• Processos espinhosos curtos e bífidos
Tubérculos
•São dois (um anterior e outro posterior)
•Localizado na extremidade do processo transverso
•Serve de fixação para o grupo de músculos cervicais laterais (Escalenos e
Levantadores da escápula)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 233
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 234
➢ C2 (Axis):
Possui o processo odontoide (dente), o qual articula-se com C1 em articulação
sinovial trocoidea uniaxial, que é mantida em posição pelo ligamento transverso do
atlas. Essa vértebra já possui corpo, porém pequeno, e é a mais forte das vértebras
cervicais.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 235
TORÁCICAS
➢ Características específicas:
• Forame vertebral mais estreito. Em função disso, nesse local há
maior risco de lesão medular em fraturas
• Processos Espinhosos Longos, oblíquos (deslocados ínfero-
posteriormente) e pontiagudos
Fóveas Costais
•Local de articulação com as costelas
•Total de 6 por vértebra:
• 2 nos Processos Transversos (fóveas costais do processo transverso).
Articulam-se com o tubérculo da costela
• 4 no Corpo da Vértebra (2 inferiores e 2 superiores). Articulam-se com a
cabeça da costela
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 236
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 237
LOMBARES
➢ Características Específicas:
• Processo Espinhoso Horizontalizado e curto
• Corpo Vertebral robusto, pois sustenta grande peso
• Processo Transverso (chamado de Costiforme nas lombares),
longo e delgado (fino)
Processo Mamilar
•Permite a fixação dos mm. Intertransversários e Multífidos
Processo Acessório
•Permite a fixação dos mm. Intertransversários
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 238
SACRO
Geralmente, formado pela fusão de 5 vértebras.
➢ Características Específicas:
Canal Sacral
•Continuação do canal vertebral; contém feixes de nervos da cauda
equina
Forames Sacrais
•Locas de saída de ramos do Nn. espinais
Base do Sacro
•Local acima de S1 (anteriormente está o Promontório)
Face Auricular
•Local de articulação entre sacro e ílio (articulação sacroilíaca sinovial
plana uniaxial)
Cristas Sacrais
•Mediana, mediais e laterais
Hiato Sacral
•Resulta da ausência de processo espinhoso de S5. É fechado pelo
ligamento sacrococcígeo.
Cornos Sacrais
•Processos articulares inferiores de S5.
Ápice do sacro
•Local de articulação com o cóccix
Asa do Sacro
•Se liga à Asa do Ilíaco por meio da art. Sacroilíaca
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 239
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 240
CÓCCIX
Osso da cauda, geralmente formado por 4 vértebras fundidas. Serve de
fixação para parte dos mm. Coccígeo e Glúteo Máximo, além do Ligamento
Anococígeo.
➢ Caraterísticas específicas:
Corno Coccígeo
•Articulam-se com os cornos sacrais
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 241
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 242
DISCOS INTERVERTEBRAIS
Situam-se entre os corpos das vértebras, permitindo certo movimento
por meio de articulações cartilagíneas secundárias (sínfise). Os discos
representam de 20 % a 25 % do comprimento da coluna vertebral. Além de
permitirem o movimento, sua deformidade elástica absorve impactos. São
constituídos por 2 partes:
➢ Anel Fibroso:
Circunda o disco, consiste em lamelas concêntricas de fibrocartilagem.
É mais rígido que o núcleo pulposo.
➢ Núcleo Pulposo:
Parte central do disco, consiste em um tecido fibrogelatinoso que atua
na absorção de choques. Achata-se e protrai-se conforme a aplicação do
peso.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 243
CURVATURAS
A coluna vertebral de um adulto apresenta 4 curvaturas (2 cifoses, primárias, e 2
lordoses, secundárias). As curvaturas seguem a lógica das regiões das vértebras, sendo elas:
Cervical, Torácica, Lombar e Sacral. Elas são mantidas por diferenças de espessuras dos discos
IV (intervertebrais) nessas regiões. As curvaturas primárias são assim chamadas pois surgem
primeiro (no período fetal só existe essa curvatura). Posteriormente, com o nascimento e a
necessidade dos atos de levantar a cabeça e andar ereto são formadas as curvaturas
secundárias por compensação. São elas:
✓ Lordose (secundária) Cervical
✓ Cifose (primária) Torácica
✓ Lordose (secundária) Lombar
✓ Cifose (primária) Sacral
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 244
Patologias:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 245
Drenagem
•Vv. Espinais formam os plexos venosos intervertebrais internos (no espaço
extradural) e externos
MÚSCULOS DO DORSO
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS
(camada superficial + intermediária)
Os músculos extrínsecos superficiais são toracoapendiculares, que
produzem e controlam os movimentos dos membros. Os mm. extrínsecos
Intermediários são finos respiratórios superficiais e propioreceptivos.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 246
• Ligamento • Retração e
Nucal Elevação da
Aa. e Vv. Cervical Escápula
• Protuberância • Clavícula
Transversa (ramo N. (Parte
Occipital • Acrômio Descendente)
Trapézio Externa (ínion) • Espinha da
do tronco Acessório
• Depressão
• Processos
tireocervical, que é (PC XI) da Escápula.
Escápula ramo da subclávia). (Parte
espinhosos Ascendente)
(C6 a T12)
• Processos N.
Espinhosos Toracodor Extensão,
Grande Sulco
sal
(T6 – T12) Rotação
Dorsal • Crista Ilíaca
Intertubercular Ramos das Aa. e (originado Medial e
(Latíssimo do Úmero Vv. Toracodorsais do fascículo
• Aponeurose Adução do
do Dorso) (bicipital) Posterior do
(fáscia) Plexo Úmero.
Toracolombar Braquial)
Processos Espinha da Elevação
Levantador
Transversos Escápula N. Dorsal da
da Escápula
(C1 à C4) da Escápula.
Processos A. e V. Dorsal da Escápula
Romboide (extremidade Escápula (ramo (provém do
Espinhosos
menor medial) da Subclávia) fascículo Retração
(C7 – T1) medial do da
Processos Margem Plexo
Romboide Braquial) Escápula
Espinhosos Medial da
MAIOR
(T2 – T5) Escápula
• Ligamento
Serrátil Nucal Margem
Eleva as
Posterior • Processos Superior das
Espinhosos Costelas (2ª à 4ª) Aa. e Vv. Costelas
Superior Nn.
(C7 à T3) Intercostais
Posteriores
Intercostais
Serrátil Processos Margem Inferior Abaixa
Posterior Espinhosos (T11 à das Costelas (9 as
Inferior L2) a 12) Costelas
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 247
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 248
• Ligamento
Esplênio Nucal Supeolateral ao
da • Processos Processo Aa. e Vv.
Espinhosos Mastoide Extensão
Cabeça Cervicais, Nn. Espinais
cabeça
(C7 à T4) occipital, (ramos
e
dorsal da posteriores)
Esplênio Processos Processos escápula...
pescoço
do Espinhosos Transversos (C1
Pescoço (T1 à T6) à C4)
• Processos
Íliocostal Transversos • Aa. e Vv.
(eretor da Cervicais Intercostais
espinha) • Costelas e
• Tendão Inferiores Lombares Extensão
• Processos • Diversos Ramos e Flexão
longo na
Longuíssimo Crista Ilíaca Transversos outros Posteriores lateral
(eretor da Cervicais e ramos em do Nn. da
• Sacro (face diferentes Espinais coluna
espinha) posterior) Torácicos
partes vertebral
• Costelas
(cervical,
Espinal Processos
torácica e
Espinhosos
(eretor da (cervicais e
lombar)
espinha) torácicos)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 249
Processos
Transversoespinais
Transversos
Processos
Processos • Aa. e Vv. Extensão e
Espinhosos
Interespinais Espinhosos Intercostais e Rotação da
(faces
(faces superior) Lombares coluna vertebral
inferiores)
• Diversos Ramos
Processos outros ramos • Flexão Lateral
Processos Transversos Posteriores • Estabilização
Intertrasnversários em
Transversos das vertebras diferentes
dos Nn. da coluna
Adjacentes partes Espinais vertebral
Processos (cervical, Elevação das
Levatadores das torácica e
transversos Costelas Costelas e Flexão
Costelas lombar) Lateral da Coluna
(extremidades)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 250
Reto
Posterior Processo Espinhoso
Maior da (C2)
Cabeça Linha Nucal
Reto Inferior n. Suboccipital Extensão e
Posterior Tubérculo Posterior (Ramo Posterior de Flexão Lateral
Menor da (C1) C1) da Cabeça
Cabeça
Oblíquo Processo
Tubérculo Posterior
Inferior da Transverso
(C2)
Cabeça (C1)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 251
ESPAÇOS
TRÍGONO SUBOCCIPTAL
Esse é um espaço profundo.
➢ Limites:
Superomedial: m. Reto Posterior Maior da Cabeça
Superolateral: m. Oblíquo Superior Cabeça
Inferolateral: m. Oblíquo Inferior da Cabeça
Teto: m. Semiespinal da Cabeça
➢ Conteúdo:
✓ A. Vertebral
✓ N. Suboccipital
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 252
TRÍGONO DA AUSCULTA
➢ Limites:
Medial: Trapézio (borda inferior)
Lateral: Escápula (borda medial)
Inferior: m. Grande Dorsal (latíssimo do dorso)
Assoalho: m. Romboide maior
➢ Função:
• Ausculta pulmonar
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 253
TRÍGONOS LOMBARES:
• Inferior (de Jean-Louis PETIT)
➢ Limites:
Inferior: Crista ilíaca
Medial: M. grande dorsal (latíssimo do dorso)
Lateral: M. Oblíquo externo,
Assoalho: m. Oblíquo interno do abdome
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 254
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE
Caso a proeminência se mover junto, se trata de C7, caso ela for fixa, se trata
de T1.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA DORSO 255
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 256
Membro Inferior
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 257
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 258
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 259
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 260
Linha Pectínia
•M. Pectíneo
•M. Psoas Menor
Túber Isquiático
•M. Adutor Magno (parte do Jarrete)
•M. Semitendíneo (parte posterior do túber)
•M. Semimembranoso (posterior do túber)
•M. Biceps Femoral (Cabeça Longa) (parte posterior do túber)
•M. Quadrado Femoral
•M. Gêmeo Inferior
Forame Obturado
•M. Obturador Externo (na membrana obturatória, anteriormente)
•M. Obturador Interno (na membrana obturatória, posteriormente)
Espinha Isquiática
•M. Gêmeo Superior
Face Auricular
•Articulação com o Sacro (sacroilíaca)
Fossa Ilíaca
•M. Ilíaco
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 261
FÊMUR
É o maior osso do corpo humano. É composto pelo Corpo (diáfise) e por
duas (2) extremidades. A cabeça se articula com o acetábulo do osso ilíaco.
O ângulo de inclinação é maior em crianças (em torno de 135º aos 3 anos) e
vai diminuindo com o passar dos anos (adulto ≈ 126º e idoso ≈ 120º). O ângulo
em mulheres é menor porque pelve é mais larga (porém menor). O ângulo é
vantajoso para a marcha bípede, porém aumenta a tensão no osso (em
especial no Colo anatômico).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 262
Trocanter Menor
•Iliopsoas (ilíaco + psoas maior)
Linha Áspera
•M. Vasto Medial
•M. Vasto Lateral
•Bíceps Femoral - Cabeça Curta
•M. Adutor Curto
•M. Adutor Longo
•M. Adutor Magno - Perte do Jarrete
Epicôndilo Lateral
•M. Gastrocnêmio (cabeça lateral)
•M. Plantar
•M. Poplíteo
Epicôndilo Medial
•M. Gastrocnêmio (cabeça medial)
Tubérculo do Adutor
•M. Adutor Magno (parte do JARRETE)
Crista Intertrocantérica
•Músculo Quadrado Femoral
Tuberosidade Glútea
•M. Glúteo Máximo
Linha Intertrocantérica
•M. Vasto Medial
•LIgamento iliofemoral
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 263
TÍBIA E FÍBULA
São os ossos da perna. A Tíbia articula-se superiormente com o fêmur no platô
tibial e com a cabeça da fíbula na em sua face articular fibular. Inferiormente
articula-se com a fíbula na incisura fibular e com o osso tálus do pé. A fíbula
também se articula com o tálus, junto com tíbia. Entre a tíbia e a fíbula ocorre
articulação Fibrosa tipo Membrana Interóssea.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 264
Tubérculo de Gerdy
•Trato Iliotibial
Membrana Interóssea
•M. Tibial Anterior
•M. Tibial Posterior
•M. Extensor Longo dos Dedos
•M. Extensor Longo do Hálux
Cabeça da Fíbula
•M. Bíceps Femoral
•M. Fibular Longo
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 265
OSSOS DO PÉ
São divididos em:
✓ TARSO (7 ossos)
✓ METATARSO (5 ossos)
✓ FALANGES (14 ossos)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 266
✓ Retropé:
(Calcâneo e Tálus)
✓ Mediopé:
✓ Antepé:
(Metatarsais e Falanges)
➢ Estruturas:
Sustentáculo do Tálus
• Situa-se medialmente, no Calcâneo. Serve como suporte ao Tálus.
Abaixo dele está o sulco para o M. Flexor Longo do Hálux
Falanges Distais
• Onde se inserem os Flexores ou Extensores longos
Falanges Proximais
• Onde se inserem os Flexores ou Extensores curtos
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 267
*Curiosidade: A origem do termo “valgo” e “varo”. São adjetivos latinos que descrevem
deformações de ossos ou articulações em relação à linha mediana.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 268
• Fraturas do Fêmur
Ocorre necrose porque os ramos provenientes da artéria femoral profunda (que irrigam o colo
e a cabeça do Fêmur) perdem a comunicação com a cabeça, sendo o ramo acetabular da a.
obturatória, quando atuando sozinho, insuficiente para nutrir a cabeça do fêmur, causando
necrose. Então, em casos de suspeita de fratura da região intracapsular, pensar em risco de
necrose. Obs.: Complicação muito comum!
✓ Corpo do Fêmur e Trocanter Maior: causadas por golpes diretos e mais comuns em
jovens (acidentes, esportes)
✓ Fratura de Corpo do Fêmur
➢ Corpo Proximal (terço superior): fragmente proximal é fletido, abduzido
girado lateralmente. Fragmento distal é aduzido, puxado para cima e
girado lateralmente
➢ Corpo Terço Médio: fragmento distal é puxado para cima pelos mm. do
jarrete e quadríceps;
➢ Em Espiral (pode haver superposição = encurtamento do membro)
➢ Cominutiva (deslocamentos em várias direções). Obs.: Grave, dependendo do
local, consolidação pode levar até um ano
➢ Corpo Distal: podem ser graves, pois
▪ Podem separar côndilos → desalinhamento das sup. Articulares
▪ Podem causar Hemorragia da a. Poplítea, o que corrompe irrigação da perna.
Obs.: Sempre cogitar em fraturas ou luxações de joelho
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 269
Patela
• Luxação da Patela
• Síndrome Patelofemoral
✓ Dor profundamente à patela
✓ Geralmente causada por corrida excessiva em decliva
✓ Por isso, costuma ser chamado de joelho do corredor
✓ Microtraumatismos repetitivos em função do trajeto anormal da patela
em relação ao fêmur
✓ Também pode resultar de um trauma (golpe) direto na patela, bem
como pelo desgaste da cartilagem articular
✓ A patela geralmente é luxada lateralmente
✓ O fortalecimento do músculo vasto medial pode corrigir a disfunção,
pois ele traciona a patela medialmente (fixa-se na margem medial).
• Fraturas da Patela
✓ Resultado de trauma direto ou indireto
o Direto: violência direta; diversos fragmentos; não se separam,
pois, estão envoltos pelo tendão quadricipital
o Indireto: contração repentina do m. quadríceps; patela é
fraturada a frente dos côndilos; joelho na
✓ Quando ocorre fratura transversa o
fragmento proximal é tracionado
para cima com o tendão do
quadríceps e o fragmento distal
permanece estático, preso ao
ligamento patelar
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 270
• Fraturas da Tíbia
✓ O corpo da tíbia é mais estreito na junção dos terços médio e inferior: local mais
frequente de fraturas
✓ Expostas: trauma direto (geralmente para-choque de carro)
✓ A nível do canal nutrício: predisposição a não consolidar (↓ vascularização).
✓ Transversais por estresse: terço inferior. Ex.: iniciantes em caminhadas longas sem
devida preparação
✓ Diagonal: por torção grave. Junção do terço médio e inferior + fratura da fíbula
junto (de brinde )
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 271
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 272
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 273
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 274
Aa. e Vv.
Linha Pectínea do Linha Pectínea N. Femoral
• Adução
Circunflexa
Pectíneo Púbis • Flexão da
do Fêmur Femoral Medial e (L2, L3)
(ramo superior do púbis) Obturária Coxa
Psoas
Laterais das Trocanter
Maior Vértebras T12 – L5 Nn.
Menor
(iliopsoas) Lombares
(ramos • Flexão da
Psoas Laterais das Linha pectínea Ramos das A. e
V. Iliolombar anteriores) Coxa
Menor Vértebras T12 – L1 do Púbis
(ramos da ilíaca • Estabilização
• Crista Ilíaca Interna) articulação
• Fossa Ilíaca do quadril
Ilíaco • Asa do Sacro Trocanter N. Femoral
(iliopsoas) • Ligamentos Menor
Sacroilíacos (L2, L3)
Anteriores
• Flexão,
Abdução
Sartório Margem Medial e Rotação
(Costureiro; à Tuberosidade A. e V. N. Femoral
m. paralelo EIAS da Tíbia (Pata Femoral (L2, L3)
lateral da
Coxa
fino;
m. de taylor) de Ganso) • Flexão na
articulação
do joelho
Reto
Femoral
(Quadríceps
EIAI Tendão
Quadricipital que
femoral) se liga a Patela, a
• Linha qual é ligada a • Extensão
Vasto da Perna
Intertrocantérica Tuberosidade da
Medial • Linha áspera (lábio tíbia pelo A. e V. • Estabiliza
(Quadríceps) medial) Ligamento Femoral o Joelho
Patelar. Vastos (Reto femoral
Vasto • Trocanter Maior Profunda N. Femoral também ajuda
Medial e Lateral
Lateral • Linha áspera também se fixam (L2, L3, L4) na flexão da
(lábio lateral) Coxa)
(Quadríceps) a patela por
aponeuroses
Vasto Face anterior e lateral (retináculos).
Intermédio (diáfise) do Fêmur
(Quadríceps)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 275
Obs.: Tabela feita baseado na 6ª edição do Moore e Netter. Pode haver Divergências
quanto a classificação do m. Obturador Externo como sendo da Loja Medial ou da
Região Glútea.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 276
VASCULA
ORIGEM INERVAÇÃO FUNÇÃO
MÚSCULO INSERÇÃO RIZAÇÃO
(proximal) (principal) (motora) (principal)
(distal)
Face Medial da
Semitendí- Flexão da
Parte Superior da •
neo Perna
Tíbia (Pata de
Túber Ganso) N. Isquiático • Extensão da
Coxa
Isquiático Côndilo Medial da
(divisão tibial) • Rotação
Semimem- Medial
Tíbia (quando
branoso (parte posterior) joelho fletido)
Adutor
Túber Tubérculo do Extensão da
Magno N. Isquiático
Adutor do Fêmur Coxa
(parte do Isquiático (divisão tibial)
jarrete)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 277
• Côndilo Lateral
da Tíbia • Cuneiforme
• Face lateral da • Dorsiflexão
Tibial Medial
fíbula (metade • Inversão
Anterior superior) • Base do 1º
do Pé
• Membrana Metatarso
Interóssea
• Côndilo Lateral
Extensor da Tíbia • Extensão
• Face Medial da Falanges Média dos 4
Longo Fíbula (¾ e Distal do 2ª ao N. Fibular dedos
dos Superior) 5º dedo Profundo laterais
Dedos • Membrana A. e V. Tibial • Dorsiflexão
Interóssea (ramo do
Anterior
Fíbula (face
Fibular
Extensor •
Falange distal comum) • Extensão
anterior)
Longo do • Membrana do Hálux do Hálux
Hálux Interóssea (face dorsal) • Dorsiflexão
• Face
anterior da
Fibular Fíbula (terço • Dorsiflexão
5º metatarso • Inversão do
Terceiro inferior) (dorso da base) pé (auxilia)
• Membrana
Interóssea
Obs.: Tabela feita baseado na 6ª edição do Moore e Netter
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 278
• Cabeça da
Fíbula 1º Metatarso
Fibular • Face (base) +
Longo Lateral da Cuneiforme
Medial N. Fibular • Eversão
Fíbula (2/3
Superiores) A. e V. Superficial do Pé
(ramo do • Fraca
Fibular
Fibular Flexão
Face Lateral da Tuberosidade comum)
Fibular Fíbula (2/3 do 5º
Plantar
Curto inferiores) Metatarso
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 279
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 280
ORIGEM VASCULARIZ
INSERÇÃO INERVAÇÃO FUNÇÃO
MÚSCULO (inserção AÇÃO
(distal) (motora) (principal)
proximal)
• Flexão
Côndilos Medial Plantar
Gastrocnêmio (com joelho estendido)
e Lateral • Flexão da
Perna
• Linha para o
M. Sóleo
Flexão
(tíbia) Aa. e Vv.
• Cabeça da Tendão do Plantar
Sóleo Tibial
fíbula Calcâneo
Posterior e
N. Tibial (independenteme
nte da posição do
• Parte superior
(de Aquiles)
da fíbula Poplítea joelho)
(posteriormente)
• Linha
Supracondilar Auxilia de forma
Lateral do fraca na flexão
Plantar Fêmur plantar. É um
• Lig. Poplíteo músculo vestigial.
oblíquo
• Côndilo Essencialmente,
Face Posterior da Aa. e Vv.
Lateral do exerce funções de
Tíbia Inferiores medias
Poplíteo Fêmur
e laterais do
estabilização para
(superior à linha para o a articulação do
• Menisco m. Sóleo) joelho joelho.
Lateral
Flexor Face • Flexão do
Falange Distal do Hálux
Longo do Posterior da A. e V. Fibular
Hálux (base) • Flexão plantar
Hálux Fíbula fraca
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 281
PÉ
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 282
Abdução +
Abdutor Falange Proximal do 1º A. Plantar
Processo Flexão do
do Hálux dedo( face medial) Medial
Hálux
Medial da N. Plantar
Flexor Tuberosidade
Falanges Médias dos 4
Medial
do Calcâneo Flexão Dedos
Curto dos dedos Laterais (pelos
dois lados) (menos hálux)
Dedos A. Plantar
Abdutor Processos Medial e
Falange Proximal do Lateral N. Plantar
Abdução +
Lateral da
do Dedo Tuberosidade do
Dedo Mínimo (face Flexão do
lateral) Lateral Dedo Mínimo
Mínimo Calcâneo
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 283
N. Flexão
Flexor • Cuboide
Falange Proximal
• Cuneiforme A. Plantar falange
Curto do lateral (faces do Hálux Medial Plantar proximal do
(pelos dois lados)
Hálux plantares) Medial Hálux
Interósseos 3º ao 5º
metatarso
Palmares 3º ao 5º metatarso Adução dos
(bases e
(três) faces
(bases e faces mediais) Aa. dedos
IPAd mediais) Metatarsais N. Plantar
Interósseos Faces Dorsais e Lateral
Dorsais adjacentes do Faces laterais dos Plantares Abdução dos
(quatro) 1º ao 5º metatarsos dedos
IDAb metatarso
Obs.: O m. Flexor do Dedo Mínimo pode ser chamado de curto, apesar de não existir
nenhum “m. Flexor longo do Dedo Mínimo”.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 284
Extensão dos
Extensor • Calcâneo Tendões do m.
Dedos (menos
Curto dos Raiz do Extensor longo do
• do hálux) –
Dedos Retináculo 2º ao 4º dedo A. Dorsal do N. Fibular ajuda.
Extensor
Inferior dos
Face Dorsal do Pé Profundo
Mm. Extensão do
Curto do Hálux (falange
Extensores Hálux (auxilia)
Hálux Proximal – base)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 285
• Distensão da Virilha
✓ Distensão ou estiramento dos mm. anteromediais da coxa
✓ Geralmente, flexores e adutores da coxa. As suas fixações proximais estão na região
inguinal (virilha)
✓ Frequentemente, em esportes de partidas rápidas ou alongamento extremo
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 286
ESTRUTURAS NEUROVASCULARES
IRRIGAÇÃO
➢ Esquemática
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 287
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 288
➢ Real:
DRENAGEM
➢ V. Safena Magna:
➢ V. Safena Parva:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 289
➢ Esquemática:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 290
➢ Real:
▪ Retorno Venoso pelas vv. Superficiais do Membro Inferior: 15%
(pouco importante, por isso é possível retirar a v. Safena Magna
para utilizá-la em outros locais – ponte de safena)
-Circunflexa
Ilíaca Superf.
- Epigástrica
Superficial
- Pudenda
Externa
Superf.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 291
Plexo Lombrossacral
• Responsável pela Inervação Sensitiva e Motora
do Membro Inferior
• Formado pelo conjunto de suas subdivisões:
Plexos Lombar (L1 – L4) e Sacral (L5 – S4)
• Têm origem na intumescência Lombrossacral
da medula espinhal.
• Nervos do Plexo Lombar: chegam anteriormente
ao quadril e suprem, basicamente, Parte
Anterior da Coxa*
• Nervos do Plexo Sacral: seguem posteriormente
ao quadril e inervam, sinteticamente, a Parte
Posterior da Coxa + Perna e Pé*
*Nervo Safeno (ramo do n. femoral, do plexo lombar)
inerva a parte anteromedial da perna, bem como os
ramos cutâneos do n. obturatório inervam parte
medial e distal da coxa
• A conexão dos plexos lombar e sacral é feita
por ramos ventrais de L4, chamadas de Tronco
Lombossacral
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 292
Sensitivos
o Ilio-hipogástrico: ramo cutâneo anterior e ramo cutâneo lateral (inerva parte da região inguinal)
o Ilioiguinal: nn. escrotais anteriores (homens) e labiais anteriores (mulheres). Esse nervo contorna a crista
ilíaca, passa pelo canal inguinal e chega ao períneo
o Genitofemoral: ramo femoral e ramo genital (o ramo genital passa pelo funículo espermático)
o Cutâneo femoral Lateral: inerva a parte lateral da coxa. Desce medial e inferiormente à Espinha
ilíaca anteroinferior. Obs.: Pela localização ele pode ser lesado na artroscopia de quadril
o Obturatório: dá ramos cutâneos para a região medial da coxa
o Femoral: Ramos cutâneos anteriores (região anterior da Coxa) e Safeno (região anteromedial da
perna)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 293
▪ Ramos Perineais
o Isquiático origina:
▪ Tibial: dá os ramos
✓ Cutâneo Sural Medial
(depois vira o N. Sural, que vai até a parte posterior do maléolo lateral)
✓ Ramos calcâneos Laterais e Mediais
→ Fibular Superficial,
que origina
✓ Cutâenos medial e
intermédio dorsal (inervam
o dorso do pé)
✓ Ramo comunicante fibular
(liga o sural lateral e
medial)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 294
• O Nervo Glúteo Superior (L4 – S1) inerva os seguintes mm. abdutores: tensor da
fáscia lata, glúteo médio e mínimo. Ele passa acima do m. piriforme, no forame
isquiático maior.
• O Nervo Glúteo Inferior (L5 – S2) inerva o m. glúteo máximo. Ele passa abaixo do m.
piriforme, no forame isquiático maior.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 295
✓ Sensitiva (cutânea):
✓ N. Safeno: Ramo do Nervo Femoral. Atravessa o Canal dos Adutores, mas não
passa pelo hiato adutor. Desce e inerva a perna medialmente, do joelho até o
maléolo medial.
✓ Nn. Cutâneos Femorais: Há os laterais (n. cutâneo femoral lateral), anteriores
(ramos cutâneos anteriores do n. femoral) e posteriores (n. cutâneo femoral
posterior – sai abaixo do m. piriforme junto com o n. isquiático). Inervam
sensitivamente a coxa.
✓ N. Sural: Inerva sensitivamente a parte lateral e a parte posterior da perna. É
resultado da fusão entre os Nn. Cutâneo Sural Lateral (origina-se do N. Fibular
Comum) e Medial (origina-se na divisão do n. tibial).
✓ N. Fibular Superficial (ramos cutâneos): dorso/”peito” do pé
✓ N. Fibular Profundo (ramos cutâneos): Região entre hálux e segundo dedo
✓ Nn. Plantar Medial e Lateral (ramos cutâneos): Sola do pé.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 296
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 297
Clínica: Neurovascular
• Locais de Pulso:
➢ Femoral:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 298
• Obstruções a. Femoral:
✓ Geralmente, após o ramo para a a. Femoral Profunda
✓ Consequências: gangrena apenas do terço distal do fêmur
✓ Dois terços superiores não, pois há suprimento de ramos da aa. Femoral Prof., Obturatória e Glútea
Inferior
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 299
• Nervo Femoral
✓ Origem em L2, L3 e L4 (L2 – L4)
✓ Penetra da Coxa por trás do Ligamento Inguinal; está a um dedo lateral ao pulso da a.
femoral; 5cm abaixo do ligamento inguinal (de Poupart) o nervo se divide em seus
ramos terminais
✓ Lesado por:
o Ferimentos com faca ou arma de fogo
✓ Uma divisão completa do nervo é rara; quando
presentes, traz os seguintes desdobramentos:
Motores
Sensitivos
Motores
• Jarrete é paralisado; flexão fraca da perna é mantida pelos mm. sartório (n. femoral) e
grácil (n. obturatório)
• Todos mm. abaixo do joelho são paralisados; peso do pé leva ao Pé Caído (em Gota)
Sensitivos
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 300
Sensitiva: Ver página anterior. Área do Fibular Superficial e Profundo. A área do Sural
permanece inalterada, pois ele é formado principalmente pelo n. Tibial)
• Nervo Obturatório
✓ Origem: L2 – L4
✓ Penetra na Coxa como Divisões:
o Anterior: em frente ao músculo adutor curto e obturador externo.
Profundo ao assoalho do trígono femoral (mm. pectíneo e iliopsoas)
o Posterior: atrás do mm. adutor curto e em frente ao m. adutor magno
✓ Raramente é lesado nos ferimentos cortantes, luxações anteriores do quadril, hérnias
abdominais (através do forame obturado) e pressão da cabeça do feto durante o
parto. Isso tudo gera os seguintes achados:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 301
➢ Marcha Ceifante ou
Helicópode:
O paciente joga a perna para o lado,
como se ela fosse maior que a outra, fazer um
movimento de semicírculo para mover a perna
para a frente. Pode ser causada por lesão do trato
piramidal.
➢ Marcha Equina:
Causada por hipertonia ou encurtamento da
musculatura posterior da perna que se liga ao
calcâneo por meio do tendão de Aquiles (mm.
gastrocnêmio e sóleo). Essa condição impede uma
marcha normal, isto é, apoiando inicialmente o
calcanhar no solo. Dessa forma, o paciente
caminha na ponta dos pés.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 302
ESPAÇO RETROINGUINAL
Região entre o ligamento Inguinal e a cavidade abdominopélvica. É
divido em dois Compartimentos (muscular e vascular):
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 303
Obs. Importante: O anel Femoral é local habitual de Hérnias Femorais (imagem abaixo),
ocorrerrendo protrusão das vísceras abdominais. O canal se torna maior e mais frouxo com a
idade. São mais comum em mulheres e no lado direito. Em função do canal femoral ser
pequeno e estreito, Encarceramento e Estrangulamento são complicações comuns em hérnias
femorais.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 304
➢ Limites do Trígono:
• Superior: Ligamento Inguinal
• Lateral: M. Sartório
• Medial: M. Adutor Longo
• Assoalho: M. Pectíneo (medialmente) e M. Iliopsoas
(lateralmente).
Conteúdo em Sintopia latero-medial: NAV → N. , A. e V. Femoral . Além disso,
também estão presentes: os ramos da A. Femoral, como a A. Femoral Profunda, bem
como tributárias da V. Femoral, como V. Femoral Profunda e V. Safena Magna. Além
disso, há também Linfonodos e Vasos Linfáticos
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 305
➢ Limites do Canal:
• Anterior e Lateral: M. Vasto MEDIAL
• Posterior: Mm. adutores Longo e Magno.
• Supero-Medial: m. Sartório
• Conteúdo (não há sintopia): N. Safeno, A. femoral e V. femoral.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 306
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 307
LOSANGO POPLÍTEO:
Limites:
SÚPERO-MEDIAL: mm. Semitendíneo e semimembranáceo
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 308
RELAÇÃO MALEOLAR
• Anterior: • Anterior:
✓V. safena Magna ✓Tendão do M. Fibular
✓N. Safeno terceiro*
• Posterior: • Posterior:
✓N. tibial ✓Tendões dos mm. Fibular
✓A. e V. Tibial posterior longo e curto
✓Tendões dos mm. Tibial ✓V. Safena Parva
posterior, Flexor longo do ✓N. Sural
hálux e Flexor longo dos
dedos
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 309
FORAMES ISQUIÁTICOS
Delimitados Pelos Ligamentos Sacrotuberal (cria o forame) e Sacroespinal
(divide em dois – Superior e inferior).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 310
✓ A. e V. Pudendas internas*
✓ N. Pudendo (ramos, pois ele se divide) *
✓ M. Obturador Interno
*A. e V. pendas internas e o N. Pudendo são conteúdos dos dois forames pois se originam
(emergem) no F.I. Maior e adentram no F.I. Menor durante seu trajeto ao Canal do Pudendo (de
Alcock)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 311
QUADRIL
➢ Coxofemoral
• Sinovial Esferóidea
• Permite movimentos em 3 eixos (TRIAXIAL)
• Ocorre entre a cabeça do fêmur e o acetábulo
Ligamentos Envolvidos:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 312
➢ Sacroilíaca:
• Transfere grade parte do peso do corpo para os membros
inferiores
• Classificada como Sinovial (diartrose) Plana
• Uniaxial
Ligamentos Envolvidos:
Ligamento sacroilíaco anterior
Ligamento sacroilíaco interósseo
Ligamento sacroilíaco posterior
Ligamento sacrotuberal
Ligamento sacroespinhal
Ligamento iliolombar
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 313
➢ Sínfise Púbica:
Anfiartrose (articulação cartilagínea) tipo Sínfise. Composta por
Fibrocartilagem.
JOELHO
É do tipo Sinovial (diartrose) Gínglimo (condilar). É
uniaxial, apenas realiza extensão e flexão. Essa articulação,
além de flexão e extensão, quando flexionado o joelho,
permite pequeno grau de rotação (lateral: 30º – 40º; medial:
10º)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 314
➢ Estruturas Envolvidas:
• Ligamentos:
o Extrínsecos
▪ Face Anterior:
✓ Ligamento da Patela (“tendão patelar”):
Tuberosidade da Tíbia → Patela
Estabiliza e protege o medialmente a cápsula articular. É o mais largo e espesso dos ligamentos
colaterais. Está firmemente fixado à cápsula articular e ao menisco medial. Por isso, o menisco medial é
menos móvel e mais suscetível a lesões que o lateral.
Estabiliza e protege a cápsula articular lateralmente. Mais delgado e curto que o Medial. Não tem
contato direto com a cápsula nem com o menisco lateral.
▪ Face Posterior:
✓ Ligamentos poplíteo oblíquo
o Intrínsecos
Obs.: São intracapsulares de acordo com sua localização, mas extracapsulares pelo fato de
não serem banhados pelo líquido sinovial da cápsula. A membrana sinovial os engloba de
modo que forma “túneis” ao redor desses ligamentos.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 315
• Meniscos:
2/3 centrais: fibrocartilagem. 1/3 externo: tecido conj. resistente
▪ Suprimento Sanguíneo
✓Aa. Inferiores Medial e Lateral
(ramos da a. Poplítea)
✓ Provém das regiões laterais
(regiões adjacentes à cápsula)
✓ Áreas laterais possuem o maior
suprimento, sendo denominadas de Zona
Vermelha
✓ Área Central não possui
vascularização, sendo chamada de Zona
Branca. Essa região é nutrida pelo líquido
sinovial
✓ Entre esses dois locais há uma região
intermediária, chamada de Zona Rosa.
✓ A sutura meniscal (ao invés da
ressecção) necessita que a lesão tenha ocorrido em
uma zona com a maior vascularização possível para
uma maior chance de sucesso
▪ Alguns Tipos de Lacerações Meniscais
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 316
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 317
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 318
Obs.: Quando o joelho se encontra como a imagem da vista medial (2), na posição
do joelho flexionado, essa articulação também permite a realização de pequeno
movimento de rotação.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 319
TORNOZELO ou TALOCRURAL
Sinovial (diartrose) tipo Gínglimo (condilar). Uniaxial (flexão e extensão). É
composta por Tíbia (maléolo medial + face articular inferior), Fíbula (maléolo lateral) e
Tálus (tróclea).
➢ Ligamentos Envolvidos:
✓ Ligamento colateral medial (Deltoideo): Composto por 4 partes
o Tibiotalar anterior
o Tibionavicular
o Tibiocalcânea
o Tibiotalar posterior
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 320
PÉ
➢ Talocalcanear (Subtalar):
• Sinovial
• Monoaxial
• Plana
➢ Transversa do Tarso (de Chopart, Talocalcaneonavicular e
Calcaneocubóidea ou Mediotársica):
• É dividida em 2 porções (ambas sinoviais):
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 321
Sobre o ângulo Q:
✓ Normalmente o ângulo é maior em mulheres adultas, pois seus quadris são mais largos
✓ Quando o ângulo é normal, a região intercondilar fica exatamente abaixo da cabeça do
fêmur, o que possibilita uma sustentação de peso bem distribuída entre os dois côndilos
femorais
✓ Quando o indivíduo apresenta pernas arqueadas, o fêmur fica anormalmente vertical
(ângulo Q diminuído), o que faz com que o peso se situe excessivamente no côndilo medial,
medialmente à região intercondilar. O ângulo Q pequeno é chamado de Genuvaro. Essa
condição resulta em predisposição à artrose do joelho, bem como em uma tensão
exagerada ao ligamento colateral Lateral (Fibular)
✓ Por outro lado, quando o indivíduo apresenta um ângulo Q aumentado (fêmur muito
oblíquo) é chamado de Genovalgo (joelhos em tesoura). Em função dessa anatomia, a
linha de sustentação de peso (abaixo da cabeça do fêmur) se situa lateralmente ao centro
do joelho, no côndilo lateral. Dessa maneira, o ligamento colateral medial (tibial) é
hiperextendido, tal como há tensão excessiva no menisco lateral e cartilagens laterais da
articulação. A patela que é naturalmente puxada em direção lateral pelo m. vasto lateral
tem essa tendência aumentada no genuvalgo.
✓ É possível relacionar os aspectos aqui citados com a parte referente à Clínica de Ossos da
Patela:
➢ Luxação de Patela
➢ Síndrome Patelofemoral
✓ Esse conteúdo está após a abordagem de ossos, na parte clínica, tal como foi feito nesse
capítulo todo: apresentação do conteúdo seguido da parte clínica (quando possível)
ARCOS PLANTARES
Os arcos plantares são estruturas que tem como função
sustentar o peso do corpo e auxiliar na devolução da
energia cinética da marcha, a qual é convertida em
energia potencial no arco e, posteriormente, impulsiona
o pé, promovendo certa conservação de energia.
Basicamente, existem 3 arcos plantares:
➢ Longitudinal Medial: Ligamento Calcâneo Navicular
(Mola/Spring), o qual é sustendado pelo tendão do m.
Tibial Posterior. principais funções e área de dor (vide
imagem em vermelho); Problema nesse arco causa pé Valgo (o “pé Chato”). A
síndrome do tibial posterior, por acometer o tibial posterior também causa esse
problema, pois impede o seu tendão de sustentar o ligamento Calcâneo Navicular ou
“Mola”.
➢ Longitudinal Lateral: Ligamentos da Sola do Pé (↑ Plantar Longo)
➢ Transverso: mm. Curtos do pé e Fibular Longo; está entre os Cuneiformes
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 322
Clínica: Articulações
• Lesão do LCA
✓ Responsável, especialmente, pela estabilidade rotacional do joelho.
✓ Mecanismo mais comum: Rotação medial ou Lateral com a perna fixada.
✓ Além disso, um golpe lateral com o pé
apoiado pode resultar na “tríade infeliz” (a
seguir)
✓ Outro mecanismo de lesão pode ser a
hiperextensão do joelho, a qual em casos
violentos costuma lesar o LCP
concomitantemente.
✓ É comum o paciente relatar ter escutado
um estalido durante a rotura
✓ São feitos testes para avaliar a função do
ligamento, como Gaveta e Lachman.
• Tríade Infeliz
✓ Lesão Menisco Medial,
Ligamento Colateral
Tibial/Medial (LCT) e Ligamento
Cruzado Anterior (LCA)
✓ Geralmente causada por golpe
na região posterolateral do
joelho enquanto estendido
(com o pé fixado)
✓ Também é comum por torções
laterais excessivas com o joelho
fletido
✓ Entendendo a lesão dessas
estruturas:
➢ LCT: um impacto ou torça
excessiva lateral forçam o joelho a uma aguda posição valga, o que naturalmente,
estende demais esse ligamento
➢ Menisco Medial: lesões do LCT geralmente acometem o menisco medial, pois o LCT é
firmemente fixado nele; então, quando o LCT é hiperestendido ele rompe ou separa o
menisco medial da cápsula
➢ LCA: esse ligamento promove a estabilidade rotacional do joelho. Atividades de
rotação com o pé fixo no solo, como no caso da tríade, lesam essa estrutura. Além
disso, outro mecanismo de lesão pode ser a
hiperextensão do joelho.
• Bursites do Joelho
➢ PRÉ-Patelar “Joelho de Faxineira”
✓ Atrito: Pele vs. Patela
✓ Edema: anterior à patela
✓ Forças compressivas, golpe direto ou queda
sobre o joelho fletido
✓ Evolução: Inflamação crônica → produção
muito líquido sinovial → Distensão da bolsa
por líquido em excesso → edema anterior do
joelho
✓ Ocorre em faxineiras, instaladores de piso,
madeira, tapete...
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 323
➢ INFRA-patelar PROFUNDA
✓ Atrito: Tendão da Patela vs. Estruturas Posteriores (gordura Hoffa, tíbia)
✓ Edema: Entre Tendão da Patela e Extremidade Proximal da Tíbia
✓ O aumento dessa Bursa acaba com as depressões anatômica laterais ao
Ligamento Patelar – regiões dos meniscos – quando a perna está estendida
➢ SUPRApatelar
✓ Infecção por bactérias que entram na pele em casos de ruptura (da pele)
✓ A infecção pode se disseminar → cavidade articular do joelho = Eritema
(vermelhidão) → aumento dos linfonodos poplíteos e inguinais
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 324
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 325
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 326
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 327
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 328
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO INFERIOR 329
MARCHA HUMANA
O período da Marcha é descrito entre o toque no chão com o calcanhar de um pé até
o mesmo retornar novamente a essa posição (colocar o calcanhar daquele pé no chão
novamente). Corresponde a dois passos (um em cada perna).
✓ A Região Plantar possui um sistema de câmaras de pressão. São formadas de tecido adiposo (com aprox. 2
cm de espessura) envolvido por septos fibrosos firmemente fixados à aponeurose.
Essa camada é imprescindível à proteção das grandes forças de compressão exercidas sobre o pé na
marcha, em especial no calcanhar e na base do hálux e dedo mínimo. Sem esse sistema as cargas
sobre o pé resultariam em necrose por compressão.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 330
Membro Superior
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 331
OSSOS
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 332
CLAVÍCULA
Atua como um Suporte rígido e móvel, semelhante a um guindaste.
Transmite impactos traumáticos, e por isso é muito suscetível à fratura.
➢ Acidentes Ósseos:
Face Esternal
•Articula-se com o esterno
•É medial.
Face Acromial
•Articula-se com o acrômio da escápula.
Tubérculo Conoide
•Insere-se o ligamento conoide (parte medial do ligamento
coracoclavicular)
Linha Trapezoidea
•insere-se o ligamento trapezoide (parte lateral do ligamento
coracoclavicular)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 333
ESCÁPULA
Osso Plano e triangular de relevância para a musculatura do membro
superior e também do dorso. É inserção de diversos músculos e local de
transição de importantes estruturas neurovasculares. Possui uma
movimentação considerável, realizando os movimentos de elevação,
depressão, protração, retração, e rotação para cima ou para baixo.
➢ Acidentes Ósseos:
Espinha da Escápula
•Parte proeminente posterior, vai da margem medial da escápula até a
parte posterosuperior da cavidade glenoidal, no acrômio da escápula
Acrômio
•Estrutura onde termina a espinha da escápula. Conecta-se com a
clavícula. Um dos locais de inserção dos mm. Trapézio e Deltoide
Cavidade Glenoidal
•Recebe a cabeça do úmero para formar a articulação glenoumeral
Tubérculo Deltoide
•Situa-se na espinha escápula, posteriormente. É um dos locais de
inserção do m. Deltoide (esse músculo também se insere no acrômio e
na clavícula)
Processo Coracoide
•Local de inserção do tripé do Coracoide → Tendão da cabeça curta
do m. bíceps braquial (inserção proximal), peitoral menor (inserção
distal) e coracobraquial (inserção proximal)
Incisura da Escápula
•Medial ao processo coracoide. Transita o n. Supraescapula
Tubérculo Supraglenoidal
•Origem (Inserção proximal) do m. Bíceps Braquial Cabeça Longa (a
mesma parte que transita pelo sulco intertubercular do úmero )
Tubérculo Infraglenoidal
•Origem (Inserção proximal) do m. Tríceps Braquial Cabeça Longa
Margem Lateral
•Origem (inserção proximal) do m. Redondo Menor
Margem Medial
•Origem (inserção proximal) do m. Romboide maior. Também é limite
lateral do trígono da ausculta
Fossa Subescapular
•Origem (inserção proximal) do m. Subescapular.
Fossa Supraespinhal
•Origem (inserção proximal) do m. Supraespinhal
Fossa Infraespinhal
•Origem (inserção proximal) do m. Infraespinhal
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 334
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 335
ÚMERO
Maior osso do membro superior. É dividido em Cabeça, Colo (anatômico ou
cirúrgico) e Corpo. Possui acidentes.
➢ Acidentes Ósseos:
Cabeça do Úmero
•Articula-se com a cavidade glenoidal da escápula formando a
articulação do ombro
Colo anatômico
•Região na altura do sulco bicipital (intertubercular)
Colo Cirúrgico
•Local comum de fraturas
Tubérculo MAIOR
•Fica na margem lateral, local de inserção dos mm.
Supraespinhal, Infraespinhal e Redondo Menor
Tubérculo menor
•Fica anteriormente ao osso, local de inserção do m.
Subescapular
Epicôndilo Medial
•Local de inserção dos mm. Flexores do Antebraço
Epicôndilo Lateral
•Local de inserção dos mm. Extensores do Antebraço
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 336
Sulco do n. Ulnar
•Situa-se posteriormente ao epicôndilo Medial. Transita o N. Ulnar
[originado do tronco inferior e do fascículo medial do plexo braquial;
inerva apenas motoramente parte ulnar do anterbraço. Isto é, o 4º e 5º
dedo do m. flexor profundo dos dedos e o m.flexor ulnar do carpo.
Também inerva e a parte ulnar da mão motora (mm, hipotênares +
adutor do polegar) e sensitiva (5º dedo e metade do 4º)].
Côndilo do úmero
•Ao contrário do fêmur e tíbia, o úmero apresenta apenar um côndilo.
Ele fica na parte mais distal do osso e possui importantes estrututuras:
▪Capítulo: face articular lateral e anterior. Articula-se com o rádio.
▪Tróclea: face articular Medial, está presente Anterior e Posteriormente.
Articula-se com a ulna
▪Fossa do Olécrano: É posterior, local onde o Olecrano da ulna se
encaixa no úmero, quando o antebraço está extendido.
▪Fossa Coronóidea: É anterior, local onde o Processo Coronoide da Ulna
se encaixa no úmero quando o antebraço está flexionado.
▪Fossa Radial: É anterior e lateral. Situa-se acima do capítulo e recebe
margem da cabeça do Rádio durante flexão total do antebraço.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 337
ULNA O olecrano e o
processo
Osso medial e mais longo do Antebraço. É
coronoide
responsável apenas pela estabilização e movimento podem ser
de flexão e extensão do mesmo. Além dos dois comparador aos
pontos de contado (um proximal e outro distal) dentes de uma
também está unida ao rádio por meio de uma chave inglesa
membrana interóssea. Estruturas: envolvendo a
tróclea do úmero.
➢ Acidentes Ósseos:
Olécrano
•É a “ponta do cotovelo”, palpável e visível superficialmente.
Funciona como alavanca. É posterior e se encaixa (quando o
antebraço está expendido) na fossa do olecrano do úmero
Processo Coronóide
•Encaixa-se na fossa coronóide do úmero. Funciona como
alavanca para articulação e é anterior
Tuberosidade da Ulna
•Local de fixação do tendão do m. braquial. Situa-se inferior ao
processo coronóide
Incisura Radial
•Recebe cabeça do rádio
Cabeça da Ulna
•É distal ao contrário da do rádio (que é proximal). Articula-se
com a incisura ulnar do rádio. Contém o processo estiloide da
ulna (estrutura proeminente na margem medial do punho em
posição anatômica)
OBS.: a Ulna NÃO chega até a articulação Radiocarpal (do punho); dessa
forma, NÃO participa dela.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 338
RÁDIO
É o osso que rota (sua cabeça gira na incisura radial) e permite os
movimentos de pronação e supinação. Está localizado lateralmente no
antebraço e é mais curto que a ulna (diferença no tamanho ocorre em
função da incisura troclear e o olecrano da ulna).
➢ Acidentes Ósseos:
Cabeça do Rádio
•É proximal, coberta por cartilagem articular, visto que ela gira na
incisura radial da ulna, em uma articulação do tipo Sinovial
Trocoidea (uniaxial)
Tuberosidade do Rádio
•Local de inserção do tendão do m. Bíceps Braquial. Ao ocorrer a
rotação do rádio ela muda de posição e, consequentemente,
muda a angulação do m. bíceps braquial. Em:
▪Supinação: tuberosidade fica Anterior
▪Posição neutra ou de repouso (pronação média): tuberosidade
fica Medial.
▪Pronação: Tuberosidade fica Medio-posterior, o que causa
esticando o m. bíceps braquial e fazendo parte dele ficar mais
próxima da região cubital.
Colo do Rádio
•Situa-se entre a cabeça e a tuberosidade
Corpo do Rádio
•Fica mais largo conforme fica mais distal, o que contração do
que ocorre com a ulna
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 339
Incisura Ulnar
•Acomoda a cabeça da ulna
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 340
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 341
OSSOS DA MÃO
O punho (Carpo) é formado por 8 ossos carpais dispostos em duas
fileiras. Os ossos do carpo são côncavos anteriormente e deslizam sobre
os ossos adjacentes, o que confere grande mobilidade. Além dos ossos
carpais, existem 5 Metacarpos e 17 Falanges, dividas em proximal,
média e distal (com exceção do polegar que possui apenas duas).
➢ Ossos do Carpo:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 342
Escafoide
•Do grego skaphé (barco). É o maior osso da fileira proximal. Articula-se com
a face inferior, lateral, do rádio, juntamente com o Semilunar para formar a
articulação Radiometacarpal (Sinovial Elipsóidea). É o osso do carpo mais
frequentemente faturado. Possui Forma de Barco.
Semilunar
•Articula-se com a face inferior, medial, do rádio, juntamente com o
Escafoide. Participa da articulação Radiometacarpal. Possui forma de
meia Lua.
Piramidal
•Acima dele (anteriormente) está o pisiforme. Possui forma de pirâmide.
Pisiforme
•Do latim pisum, ervilha. Situa-se acima da face palmar do osso piramidal.
Possui forma de ervilha.
Trapézio
Trapezoide
•Semelhante ao Trapézio.
Capitato
•Do latim captut, cabeça
Hamato
•Do latim hamulus, pequeno gancho. Possui processo proeminente
semelhante a um gancho, o hámulo do osso Hamato, anteriormente.
Metacarpos: Articulam-se (por meio das bases) com a fileira distal dos
carpais. Possuem, de proximal para distal, Base, Corpo e Cabeça (articula-se
com as falanges). O primeiro metacarpal é mais largo e curto e o 3º
metacarpal possui processo estiloide.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 343
• Clavícula
✓ Osso mais comumente fraturado do corpo, especialmente em crianças
✓ É um suporte que mantém o braço lateralmente de modo que ele possa se mover
livremente no tronco
✓ Em função disso, está exposta ao trauma e transmite forças do membro superior ao tronco
✓ Pode resultar de:
o Trauma Direto: impacto no local da fratura. Ex.: Queda sobre o ombro.
o Trauma Indireto (mais comum): força transmitida através dos ossos. Ex.:
queda com mão estendida, onde a força passa pelo antebraço, braço,
até chegar ao ombro
✓ Após a fratura:
• Ombro cai (m. trapézio não consegue
sustentar sozinho o fragmento lateral). Em
função disso, as pessoas sustentam o braço
pendente com o outro braço. A
luxação AC não ocorre graças ao forte
ligamento
• Fragmento medial sobe, ficando visível e facilmente palpável, pela força do m.
Esternocleidomastoideo.
• Pode haver cavalgamento e encurtamento pela tração dos mm. adutores (Peitoral Maior,
...)
✓ Obs.: Podem acontecer durante o parto (consolidação é rápida), em especial o tipo em galho verde.
✓ Ossificação da clavícula:
➢ Inicia sua ossificação intramembranosa na vida uterina
➢ Um centro de ossificação secundário aparece na extremidade esternal por volta 20 anos
➢ Esse centro secundário sofre fusão com com o corpo por volta dos 25 anos. Antes da
fusão, ou caso ela não ocorrer, permanece uma lâmina epifisária que não deve ser
confundida com uma linha de fratura.
➢ Em caso de dúvida, são radiografadas as duas clavículas, pois, geralmente, é bilateral
✓ Dor: a íntima relação com dos nervos supraclavivulares (nervo sensitivo do plexo cervical)
pode resultar no seu envolvimento na formação do calo ósseo que segue à fratura do osso.
Isso pode ser causa de dor persistente no lado do pescoço.
• Escápula
✓ Resultado de trauma severo, como atropelamentos
✓ Geralmente associada com fraturas de costelas
✓ A maioria das fraturas requer pouco tratamento, pois os músculos anteriores e
posteriores estabilizam a estrutura
✓ Trombadas frontais, como no futebol, podem resultar em fratura do acrômio, tornando
protruso. Há diversos tipos de fraturas e classificações para lesões nessa estrutura.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 344
• Úmero
Fraturas de Extremidade Proximal [partes de Neer (4)]
✓ A substância Esponjosa da extremidade proximal é suscetível a fraturas
✓ Mais comuns em idosos (osteoporose)
✓ As fixações musculares determinam o desvio
✓ Associadas a rupturas do manguito rotador
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 345
o Supra Epicondilares
▪ Comuns em crianças
▪ Queda sobre a mão estendida e cotovelo parcialmente fletido
▪ Lesão aos nervos Mediano, Radial e Ulnar são comuns; porém, após a redução da
fratura geralmente a função retorna.
▪ Pode ocorrer dano ou pressão da a. Braquial → possibilidade de interrupção da
circulação do antebraço (leva à contratura isquêmica de Volkmann)
o Epicôndilo Medial
▪ Pode sofrer avulsão pelo ligamento colateral medial do antebraço caso o
antebraço for abduzido.
▪ Nervo ulnar pode ser lesado na hora da fratura ou no processo de consolidação,
caso o calo ósseo cause um contato irregular do osso com o nervo
▪ Apesar de aqui citada, é menos frequente que do epicôndilo lateral
o Intercondilar
▪ Queda grave sobre o cotovelo fletido
EM RESUMO: Parte Ósseas Intercaladas com Nn. Intercalados de Maior Incidência de Lesão
• Rádio e Ulna
✓ Fraturas da Cabeça do Rádio
o Quedas sobre mão estendida
o Cabeça do Rádio é dirigida contra o capítulo. Pode dividir ou
lascar a cabeça
Fratura de Monteggia
o Ulna é fraturada por força detrás, ocorrendo arqueamento e deslocando a cabeça do
rádio, com rompimento do ligamento anular.
Fratura de Galeazzi
o Terço proximal do rádio é fraturado com deslocamento da articulação radio-ulnar distal
✓ Fraturas do Olécrano
o Queda sobre o cotovelo fletido ou pancada direta
o Fragmento ósseo pode ser deslocado puxado pelo m. tríceps
braquial
o Também podem ocorrer por avulsão, por meio da contração desse
músculo
✓ Fratura de Colles
o Fratura da extremidade distal do Rádio
o Queda sobre a mão estendida
o Força dirige fragmento distal do Rádio deslocado
posteriormente
o “Deformidade em Dorso de Garfo”
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 346
✓ Fratura de Smith
o Fratura da extremidade Distal do
Rádio
o Queda sobre o Dorso da Mão
o Fragmento Distal deslocado
anteriormente
o “fratura de Colles ao contrário”
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 347
Clavícula,
Esterno, Sulco Adução,
cartilagens
Intertubercular N. Peitoral Rotação
Peitoral costais e
do Úmero Medial e Medial e
Maior aponeurose do
m. Oblíquo (corredeira Ramos das Aa. e Lateral Flexão do
Interno do bicipital) Vv. Úmero
Abdome Toracoacromiais
Peitoral Processo e Torácicas N. Peitoral Estabilização da
3ª à 5ª costela
Menor Coracoide Internas Medial Escápula
(mamárias) N. para o m. Fixação e
Subclávio 1ª Costela Clavícula Depressão da
Subclávio clavícula.
Escápula (face
Serrátil N. Torácico Protrusão da
1ª à 8ª costela anterior da
Anterior margem medial)
Longo Escápula
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 348
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 349
ESCAPULOUMERAIS
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 350
Parte Clavicular
(anterior):
• Flexão
• Rotação
medial
• Clavícula Tuberosidade A. e V. N. Axilar
Parte Acromial
• Acrômio para o m. circunflexa (ramo do (Média):
Deltoide • Espinha Deltoide do posterior do fascículo • Abdução
posterior do
da Escápula Úmero úmero Plexo Braquial) Parte Espinal
(posterior):
• Extensão
• Rotação
lateral
do úmero
Fossa Abdução
Supraespinhal
Supraespinhal do úmero
A. e V. N.
Tubérculo Supraescapular Supraescapular
Fossa
Infraespinhal
Infraespinhal
MAIOR do Rotação
Úmero Lateral
Margem (externa)
Redondo
Menor
Lateral da N. Axilar do Úmero
Escápula
• 1/3 Inferior
Crista do A. e V.
da Margem Tubérculo circunflexa da Adução e
Lateral da menor do escápula N.
Redondo Rotação
Escápula Úmero (lábio Subescapular
MAIOR • Medial do
Ângulo medial do sulco Inferior
Inferior da intertubercular Braço
Escápula
do úmero)
Nn.
A. e V. Medial Subescapular Rotação
Tubérculo
Fossa subescapular Inferior e Medial
Subescapular
Subescapular menor do e torácica Superior (Interna)
Úmero interna (ramo do
do Úmero
fascículo posterior
do Plexo Braquial
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 351
• Cabeça curta:
Processo • Tuberosidade
Coracóide Supina e
Bíceps do Rádio
flete o
Braquial • Cabeça Longa:
• Fáscia do
antebraço
Tubérculo Antebraço N.
Supraglenoidal Musculo-
Ramos da
cutâneo Adução e
A. e V.
Processo Face medial do Braquial Flexão do
Coracobraquial Úmero Braço
Coracóide Profunda
(terço médio) (com pouca
relevância)
• Tuberosidade Nn.
Face anterior
da Ulna Musculo- Flexão do
Braquial do úmero • Processo Cutâneo e antebraço
(metade distal) coronoide Radial
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 352
• Cabeça Longa:
Tubérculo
Infraglenoidal da
Escápula (fica na
Margem Lateral)
Epicôndilo • Extensão do
• Olécrano antebraço
Ancôneo Lateral do
• Ulna • Estabilização
Úmero do cotovelo
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 353
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 354
• Epicôndilo
Medial do
Pronação e
Pronador Úmero Face Lateral do
Flexão do
Redondo • Processo Rádio
Antebraço
coronoide da
Ulna
Flexor N. Mediano Flexão e
Base do 2º Aa e Vv.
Radial do ABdução
Metacarpo Radial e Ulnar
Carpo do Carpo
Flexor Falanges
Epicôndilo Medial Aa e Vv. Flexão dos
Superficial Médias do 2º ao N. Mediano
do Úmero Radial e Ulnar Dedos
dos Dedos 5º Dedo
• N. Mediano
• Parte Proximal Falanges Distais (2º e 3º
Flexor
da Ulna dedo) Flexão dos
Profundo do 2º ao 5º
• Membrana • n. Ulnar (4º Dedos
dos Dedos dedo e 5º dedo –
Interóssea
parte ulnar)
Flexor • Rádio Aa. e Vv.
Falange Distal Flexão do
Longo do • Membrana Radial e Ulnar
do Polegar Polegar
Polegar Interóssea
Rádio N. Mediano
Pronador Prona o
Ulna
Quadrado antebraço
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 355
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 356
Flexão do
Antebraço.
Crista Processo Geralmente
Braquiorradial Supraepicondilar Estiloide do Fraca (é forte
do Úmero Rádio quando o punho
está em posição
neutra)
Supinação
Epicôndilo
Supinador Rádio do
Lateral do Úmero
Antebraço
Ulna e Expansão do tendão
Extensor do Extensão do
membrana do m. Extensor
Indicador comum, no 2º dedo indicador
interóssea.
Ulna, rádio e Base do 1º Aa. e Vv.
Abdutor Longo
membrana metacarpo N. Abdução
do Polegar Radial e do polegar
interóssea (polegar)
Ulnar Radial
Extensor Ulna e Dorso Falange
Longo do Membrana Distal do 1º dedo
Polegar interóssea (polegar) Extensão do
Extensor Dorso da Polegar
Rádio e
Curto do Falange Proximal
Membrana óssea do 1º dedo
Polegar
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 357
MÃO
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 358
Abdutor
Adução do
do Dedo Osso Pisiforme
Falange Dedo Mínimo
Mínimo Ramos
Proximal do
Flexor Dedo Mínimo Palmares
Curto do (face medial) das aa. e N. Ulnar Flexão do Dedo
Dedo Hâmulo do Mínimo
Hamato + vv. Ulnar e
Mínimo
Retináculo dos Radial
Oponente Flexores 5º Metacarpo
Oposição do
do Dedo (margem
medial)
Dedo Mínimo
Mínimo
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 359
Obs.: O m. Palmar curto situa-se acima do compartimento hipotenar. Ele fica no tecido
subcutâneo de insere-se em aponeuroses e na pele. É responsável pela proteção da A. e V.
Ulnar. É ele quem enruga a cútis (pele + gordura) acima do compartimento (hipotenar).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 360
Clínica Músculos MS
• Músculo Palmar Longo
✓ Ausente em um ou ambos os lados em
aproximadamente 10% das pessoas
✓ Outros apresentam variação de forma, como o
ventre mais distal
✓ É relativamente fraco e sua ausência não produz
incapacidadade
✓ Para descobrir de tem esse músculo, faça
oposição:
Curiosidades:
• Por que é mais fácil aperta um parafuso do que soltar (para os destros)?
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 361
QUIASMA DE CAMPER
Segundo o dicionário, quiasma é o cruzamento de estruturas. O
quiasma de Camper é o cruzamento dos tendões dos mm. Flexores Profundo e
Superficial dos dedos em suas inserções. Os tendões do Superficial se dividem
em duas partes e se inserem nas falanges médias, nesse local ocorre o
“cruzamento” das estruturas e a passagem dos tendões do m. Flexor Profundo
dos Dedos para se inserir mais adiante, nas falanges distais.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 362
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 363
➢ Real:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 364
DRENAGEM
➢ Esquemática:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 365
➢ Real:
• Profunda
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 366
• Superficial
▪ 40~60% do retorno venoso total dos membros superiores
(nos membros inferiores: apenas 15%)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 367
• Teste de Allen: verifica a patência* das aa. ulnar e radial. Obs.: nessa sequência é
demonstrado o teste em que é constatado problema na artéria ulnar, pois a sua
liberação deveria resultar em hiperemia ativa (vermelhidão da mão após a retirada da
compressão no vaso)
• Artérias do membro superior são inervadas pelo sistema autônomo simpático. Doenças
vasopásticas podem requerer simpatetctomia para impedir necrose. Logo após o
procedimento: vasodilatação arterial e aumento de fluxo
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 368
➢ Visão Geral:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 369
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 370
➢ Esquema Real:
Motora:
➢ Principais:
• Musculocutâneo: Músculo (inerva
mm. motoramente) + Cutâneo
(depois vira apenas cutâneo - n.
cutâneo lateral do antebraço). Inerva
motoramente a Loja Anterior do
Braço e sensitivamente a face Lateral
da pele do antebraço. Perfura o mm.
Coracobraquial, descendo entre os
mm. Bíceps Braquial e Braquial,
chegando ao antebraço
lateralmente, onde vira n. cutâneo lateral do antebraço.
• N. Mediano: Inerva a Loja Anterior do Antebraço (exceto os mm. Flexor Ulnar do Carpo e a parte Ulnar do
Flexor Profundo dos Dedos) e os mm. da Região Tenar da mão (exceto o m. adutor do polegar) e o 1º e 2º
Lumbricais.
• N. Ulnar: Inerva, no antebraço, o m Flexor Ulnar do carpo e a parte Ulnar do m. Flexor Profundo dos Dedos. Na
mão, o ramo profundo (o superficial é sensitivo) inerva Todos os músculos, com exceção da região Tenar (menos
o m. adutor do polegar) e o 1º e 2º lumbricais
• N. Axilar: Inerva a articulação do ombro e os músculos Deltoide e Redondo Menor
• N. Radial: Inerva todos os músculos posteriores (extensores) do braço e antebraço
➢ Menos Relevantes:
• N. Toracodorsal: Inerva o m. Grande Dorsal (latíssimo do dorso).
• N. Peitoral Medial: Inerva os mm. peitoral maior (junto com o n. peitoral lateral) e peitoral menor.
• N. Peitoral Lateral: Inerva o m. Peitoral maior (juntamente com o n. peitoral medial) e pequena parte do m.
peitoral menor (junto com o n. peitoral medial).
• N. Subescapular Superior e Inferior: Inerva os mm. Subescapular e Redondo Maior.
• N. Torácico Longo: Inerva o m. Serrátil Anterior.
• N. Dorsal da Escápula: Inerva os mm.
Romboides e Levantador da Escápula
Sensitiva
(Cutânea):
A maioria do Nn.
Cutâneos do membro
superior deriva do Plexo
Braquial (C5 – T1). Alguns
nervos da parte superior do
ombro provêm do Plexo
Cervical (C1 – C4).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 371
LEMBRAR DA MÃO: parte mais importante da Inervação Sensitiva é a da Mão. Corresponde aos
Nn. Radial (parte lateral do dorso), Mediano (parte medial da palma e ponta do 1º ao 3º dedo +
metade da ponta do 4º) e Ulnar (parte medial da palma e dorso). Importante lembrar que todos
estão em posição anatômica.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 372
Visão Completa:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 373
Aplicações Clínicas
o Pendurado Flacidamente
para ao Lado
o Rotado Medialmente
o Antebraço Pronado
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 374
Ou
• Bainha Axilar
✓ Formada pela Lâmina Pré-Vertebral da Fáscia Profunda do
Pescoço
✓ Localizada na terceira parte artéria Axilar
✓ Envolve os Vasos Axilares e o Plexo Braquial
✓ Local mais comum de Bloqueio do Plexo Braquial – Anestesia
✓ A parte distal da bainha é fechada com pressão do dedo e
na parte proximal da bainha é inserido o anestésico. Então, a
solução é massageada ao longo da bainha, bloqueando o
nervo.
✓ Lesão gerada por: (1) Pancadas, (2) Pressão na Região Lateral ou (3) proc. cirúrgico de
Mastectomia Radical
• Nervo Axilar
✓ Originado do Fascículo Posterior do Plexo, transita no Espaço Quadrangular junto da ACPE
✓ Lesão por: (1) pressão na axila por muleta mal ajustada, (2) luxação descendente da
cabeça do úmero, (3) fratura do colo cirúrgico do úmero
✓ Consequências da lesão:
o Paralisia dos mm. Deltoide e Redondo Menor (abdução comprometida e tubérculo
maior do úmero se torna palpável pela atrofia do m. deltoide)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 375
• Nervo Radial
✓ Origem no Fascículo Posterior do Plexo Braquial; emite diversos ramos em seu trajeto
✓ Comumente danificado na Axila e no Sulco do nervo Radial
o Axila:
Causas
• Pressão na extremidade superior de uma muleta
mal encaixada sobre a axila (mesmo mecanismo
da lesão ao n. axilar)
• Bêbado que dorme sobre braço da cadeira
(paralisia do sábado à noite)
• “Paralisia dos Amantes”
• Fraturas ou luxações proximais de úmero
Achados Clínicos:
Motores:
Isso impede a extensão do antebraço, do punho e dos dedos, o que mantém o punho caído,
tal como na paralisia de Duchenne-Erb.
✓ Braquiorradial e Supinador são paralisados; porém, a supinação ainda é bem realizada pelo
m. Bíceps Braquial (o principal Supinador)
Sensitivos:
✓ Perda da face posterior inferior do braço, dorso do antebraço e dorso da mão (Obs.: ver
imagem acima)
✓ Área de anestesia total é relativamente pequena devido à sobreposição da inervação
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 376
Achados Clínicos:
Motores:
✓ Incapacidade de estender o Punho e os Dedos (Punho Caído). Obs.:
há extensão do antebraço (ou do cotovelo), pois a lesão geralmente
ocorre na parte distal do sulco, além da origem dos ramos para o
tríceps e ancôneo.
Sensitivos:
✓ Anestesia sobre face dorsal da mão e parte de alguns dedos
(não no antebraço pois a lesão geralmente é além de onde
surgem esses ramos)
o Ramo Profundo do nervo Radial
Causas
• Fraturas da Extremidade Proximal do Rádio ou Luxações da
Cabeça do Rádio.
Achados Clínicos:
Motores:
• Nervo Musculocutâneo
Causas
• Raramente lesionado devido a proteção abaixo do Bíceps
• Cortes ou Ferimentos
Achados Clínicos
• Lesão na parte Superior:
Motores:
Sensitivos:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 377
• Nervo Mediano
Causas
• Fraturas Supra-epicondilares do úmero (região do cotovelo)
• Ferimentos a faca ou vidro quebrado imediatamente proximal ao retináculo dos
flexores (casos mais frequentes de lesão ao n. mediano). Obs.: Nesse local o nervo
está entre os tendões dos mm. flexor superficial dos dedos e flexor radial do carpo
Achados Clínicos
Motores
Obs.: Lesões a nível de cotovelo → Antebraço + Mão; a nível do Retináculo dos Flexores
→ Mão
Sensitivas
Mudanças Tróficas a longo prazo: pele seca e escamosa unhas quebradiças, atrofia
da polpa dos dedos.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 378
• Nervo Ulnar
Causas
• Mais comumente lesado no cotovelo e no punho
• Cotovelo: fraturas do Epicôndilo Medial
• Punho: cortes e ferimentos a faca. Nesse local o nervo é muito superficial
Achados Clínicos
Motores
• Comprometimento dos mm. flexor ulnar do carpo e parte ulnar do flexor profundo dos
dedos (em de lesão no cotovelo) → flexão da articulação do punho com desvio radial
(abdução), pois o m. flexor ulnar do carpo está inativo
• Paralisia de todos os músculos da mão, menos dos mm. tênares, com exceção do adutor
do polegar, mais o 1º e 2 º lumbricais → em casos de longa duração = Mão em Garra
(atrofia dos mm. pela paralisia do n. ulnar)
• Paralisia dos mm. Interósseos e Lumbricais:
o Paciente incapaz de abduzir e aduzir os dedos
o Articulações Metacarpofalângicas: Hiperextensão* (+ proeminente no 4º e 5º dedo)
o Articulações Interfalângicas: Fletidas
• Em lesões de punho: mão em garra é mais óbvia, pois o flexor profundo dos dedos não
está paralisado, fletindo as falanges distais.
• Quando mais elevada a lesão, menos óbvia é a deformidade da mão em garra.
• Movimento de pinça entre polegar e indicador é relativamente bom, apesar de alguma
fraqueza devido à perda do m. adutor do polegar
Sensitivas
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 379
ESPAÇOS E CANAIS
FOSSA CUBITAL
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 380
PIRÂMIDE AXILAR
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 381
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 382
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 383
TABAQUEIRA ANATÔMICA
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 384
TÚNEL DO CARPO
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 385
CANAL DE GUYON
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 386
ACROMIOCLAVICULAR
❖ Sinovial Plana
❖ Ligamentos:
✓ Ligamento Acriomioclavicular
✓ Ligamento Extrínseco Coracoclavicular (lig. Trapezoide + lig. Conoide)
GLENOUMERAL (OMBRO)
❖ Sinovial Esferoidea (Triaxial)
❖ É uma articulação com grande mobilidade – a mais móvel do corpo. Entretanto, é
relativamente instável, pois é o “preço” se sua amplitude de movimento. No momento
em que nos tornamos bípedes, o membro superior passou a ser mais móvel para
manipular objetos com as mãos, bem como posicionar a mão no lugar ideal,
movimento que depende muito da articulação glenoumeral, ou ombro.
❖ Fazendo uma analogia com a articulação do quadril é possível perceber que o
acetábulo, o qual sustenta mais peso, é muito mais profundo que a glenoide. Devido a
cabeça do úmero ser rasa, para ter maios amplitude de movimento, a cavidade
glenoidal acomoda pequena parte da cabeça do úmero, que é 3 a 4x maior que a
face articular da escápula.
❖ Quase 50% do total das luxações envolve a articulação do ombro. Geralmente, ocorre
luxação anterior ou anteroinferior, onde a cápsula articular é mais frágil, visto que não é
reforçada por músculo nesse local. Essa luxação quase sempre ocorre devido ao
movimento de rotação lateral forçada com o braço elevado.
❖ É mantida por ligamentos e principalmente pelos mm. do manguito rotador
(Supraespinhal, infraespinhal, redondo menor e subescapular) e seus tendões,
denominados estabilizadores primários. Os ligamentos são relativamente frouxos
❖ Ligamentos:
✓ Ligamentos Glenoumerais: três faixas fibrosas – superior, medial e inferior –, que
reforçam anteriormente a cápsula articular. Geralmente esses ligamentos são
visíveis e delimitáveis apenas na face interna da cápsula.
✓ Ligamento Coracoumeral: vai do processo coracoide até o Tubérculo maior
do Úmero. Forma o arco acromial junto do Acrômio e da Processo Coracoide
✓ Ligamento Transverso do úmero: recobre o sulco intertubercular (corredeira
bicipital) e, consequentemente, o tendão do m. bíceps braquial cabeça longa.
Esse tendão transita dentro da cápsula articular.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 387
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 388
COTOVELO
❖ Sinovial Gínglimo (uniaxial)
❖ Ocorre entre:
• Capítulo do úmero ↔ Cabeça do Rádio (face côncava):
- Esferoide (porém, tem seu movimento limitado pelas outras
estruturas envolvidas)
• Tróclea (forma de carretel) do Úmero ↔ Incisura troclear da ulna:
- Gínglimo
➢ Ligamentos: É composta por 3 ligamentos (2 colaterais, triangulares, e 1
centralizado, o anular):
✓ Ligamento Colateral Lateral (Radial): Epicôndilo Lateral → Lig.
Anular
✓ Ligamento Colateral Medial (Ulnar): Ainda subdivido em outras 3
partes: anterior, transversa ou oblíqua e posterior. Epicôndilo Medial
→ Proc. Coronoide e Olécrano da Ulna.
✓ Ligamento Anular do Rádio: Permite a pronação e supinação.
Prende e circunda a cabeça do rádio na incisura radial da ulna.
➢ Bursas: Há 7 nessa região. As mais importantes são as 3 bolsas do olecrano:
subtendínea do m. tríceps braquial, braquial intratendínea e subcutânea. Além delas,
há a bolsa subcutânea do epicôndilo medial e a do lateral, a do m. ancôneo, bem como a bola na
origem do m. extensor radial curto do carpo
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 389
RADIOULNAR PROXIMAL
❖ Sinovial Trocoidea (uniaxial)
❖ Ocorre entre a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna. É essa articulação que
permite os movimentos de:
• Pronação: rotação medial do antebraço, é efetuada principalmente pelos
mm. Pronador quadrado e redondo.
• supinação: rotação lateral do antebraço, é efetuada pelos mm. supinador
(quando não resistência) e bíceps braquial (quando há resistência e
necessidade de força)
➢ Ligamentos:
✓ Ligamento Anular do Rádio
RADIOULNAR DISTAL
❖ Sinovial Trocoidea (uniaxial).
❖ Articulação em que a extremidade distal do rádio (incisura ulnar) move-
se ao redor da cabeça da ulna.
❖ Possui disco articular.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 390
RADIOCARPAL (PUNHO)
❖ Sinovial Elipsoide
❖ Corre entre o Rádio e a Fileira Proximal dos ossos do Carpo (Escafoide e
Semilunar, e parte do Piramidal). A ulna não participa diretamente.
❖ Realiza movimentos de extensão, flexão, abdução, adução e
circundação (sequência dos movimentos anteriores) da mão. Os
movimentos são aumentados pois combinam-se com outras
articulações do carpo.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 391
INTERCARPAIS
❖ Sinoviais Planas (uniaxiais)
❖ Unem os ossos carpais
❖ Realizam movimentos de deslizamentos e sobreposição, o que amplifica
os movimentos de outras articulações
CARPOMETACARPAIS
❖ Sinoviais Planas (uniaxiais), com exceção do 1º metacarpo (polegar), a
qual é Sinovial Selar biaxial)
INTERMETACARPAIS
❖ Sinoviais Planas (uniaxiais)
❖ Ocorrem entre os metacarpos adjacentes
METACARPOFALÂNGICAS
❖ Sinoviais Elipsoideas (biaxiais)
INTERFALÂNGICAS
❖ Sinoviais Gínglimo (uniaxiais)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 392
Aplicações Clínicas
a instabilidade.
✓ Como é a articulação mais móvel do corpo, isso devido a cavidade glenoidal ser
extremamente rasa, o ombro sofre com as luxações.
✓ As luxações de ombro são as lesões traumáticas mais comuns do membro superior e
são mais frequentes em adultos jovens. Geralmente, em 95% dos casos, é traumática
✓ Geralmente ocorrem em direção descendente (inferior). Por quê? O arco
coracoacromial e o manguito rotador são eficientes na proteção da luxação para cima.
Todavia, na região inferior, não há proteção.
✓ As luxações Antero-inferiores correspondem a 98% de todas luxações do ombro.
Mecanismo:
Cabeça do Mm. flexores e e
Cabeça do úmero é
Trauma repentino Rompimento úmero se adutores do ombro
inclinada para baixo,
ao úmero com o da cápsula situa inferior à puxam a cabeça do
justo no local onde a
ombro abduzido articular cavidade úmero para frente e
cápsula é mais fraca
glenoide para cima.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 393
✓ Luxações posteriores:
o Raras;
o Trauma direto na frente da articulação;
o Aparência arredondada do ombro é perdida (tubérculo maior não está mais
pressionando o m. deltoide lateralmente);
o Podem deslocar a cabeça do úmero para o espaço quadrangular, causando
lesão do n. axilar = perda:
▪ dos mm. deltoide e redondo menor
▪ da sensibilidade da pele sobre a metade inf. da Art. Ombro;
o Deslocamento do úmero para baixo pode lesar o n. Radial
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 394
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 395
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 396
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA MEMBRO SUPERIOR 397
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 398
CABEÇA
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 399
OSSOS
CRÂNIO
➢ Pares (8 x 2 = 16):
✓ Temporais
✓ Zigomáticos
✓ Maxilas
✓ Lacrimais
✓ Nasais
✓ Conchas Nasais Inferiores
✓ Palatinos
✓ Parietais
➢ Ímpares (6):
✓ Occipital
✓ Mandíbula
✓ Frontal
✓ Etmoide
✓ Esfenoide
✓ Vômer
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 400
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 401
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 402
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 403
O crânio é formado por duas partes, as quais são divididas pela linha
násio → ínio: Víscerocrânio e Neurocrânio.
Ponto de
Forma e Localização
Referência
Násio Região de triplo encontro, entre os ossos nasais e frontal. Fica logo abaixo da glabela
Ínio Ponto mais proeminente da Protuberância Occipital Externa
Bregma Junção das suturas coronal e sagital.
Lambda (λ) Junção das suturas lambdoidea e sagital.
Junção do esfenoide (asa maior), temporal (parte escamosa), frontal e parietal. Situa-
Ptério se sobre o trajeto da divisão anterior da a. meníngea média (a mesma que causa
suas impressões – sulcos – na calota craniana).
É o local de junção de 3 suturas: parietomadstóidea, occipitomastóidea e
Astério
lambdóidea. Situa-se posterolateralmente.
Situa-se superior à raiz do nariz (entre as sobrancelhas). É uma proeminência lisa, mais
Glabela
marcante em homens.
NEUROCRÂNIO
Fica acima da linha násio→ ínio.
➢ Ossos (5):
✓ Pares: Parierais e Temporais
✓ Ímpares: Occipital, Frontal, Esfenoide
Teto: Calvária (calota craniana). São unidos por suturas (sinartroses suturais).
São exemplos: suturas sagital e coronal.
➢ Calota craniana:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 404
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 405
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 406
____________________________LINHA NÁSIO-ÍNIO____________________________
VICEROCRÂNIO (ESPLANCNOCRÂNIO)
Inferior à linha násio → ínio.
➢ Ossos (3 + 6 x 2 = 15):
• Pares:
✓ Zigomáticos
✓ Conchas nasais inferiores
✓ Lacrimais
✓ Nasais
✓ Palatinos
✓ Maxilas.
• Ímpares:
✓ Mandíbula
✓ Vômer
✓ Etmoide
OSSOS IMPORTANTES
• Temporal:
Porção Escamosa: Parte mais fina e frágil do osso.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 407
• Esfenoide:
Corpo
Processos Pterigoideos (2): São 2. Cada um dos processos é formado por uma
lâmina medial e outra lateral. Os mm. Pterigoideos lateral fixam-se na lâmina
lateral e os mediais na fossa pterigoidea (entre as 2 lâminas).
Asas Maiores (2): Uma em cada lado. É a parte do esfenoide que aparece
externa e lateralmente no crânio e também na cavidade orbital.
Asas Menores (2): Faz divisão entre a fossa (andares) anterior e média do
crânio.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 408
• Etmoide:
Pode ser comparado a uma balança.
• Maxila:
Osso Par da arcada dentária superior. Entretanto, apresenta-se fundido e, por
isso, dá a impressão de ser ímpar. Contém o Forame Infraorbital: Local onde
emerge o Ramo Maxilar (segundo ramo ou V2) do Trigêmeo (V PC).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 409
II – Triangular
• Mandíbula:
Osso da Arcada dentária inferior. É móvel por meio da articulação temporomandibular (ATM).
Ela é sinovial tipo gínglimo e contém disco articular. É composta por: Ramo (contém os
processos condilar e coronóide) e Corpo. Entre eles está o ângulo.
Forame Mandibular: Fica do lado interno da mandíbula. Local por onde o n. Alveolar Inferior
(ramo de V3) interioriza-se no corpo da mandíbula.
Forame Mentual: Local de emergência do N. Alveolar inferior (ramo de V3); ao sair pelo forame
esse n. passa a se chamar N. Mentual.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 410
• Occipital
Forame Magno
Ínion (Protuberância Occipital Externa)
Côndilos Occipitais: articulam-se com C1 (atlas).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 411
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 412
OSSOS PNEUMÁTICOS
Ossos com cavidades contendo ar em seu interior. São eles:
1. Frontal
2. Esfenoide
3. Etmoide
4. Maxila
5. Temporal (processo mastoide)
Relembrando os boxe da página anterior dos pontos mais fracos – locais comum de fratura da
órbita: paredes medial e inferior. Os seios que acumulam os fluidos em fraturas: Medial =
células etmoidais; Inferior = seio maxilar.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 413
FACE
REGIÕES DA FACE
➢ Face:
A singularidade das faces é caracterizada pela proeminência dos
acidentes ósseos (mais marcantes em homens), a deposição de gordura,
distribuição de pelos e efeitos do envelhecimento.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 414
Couro cabeludo:
1. Pele
2. Tecido conjuntivo: Tela subcutânea espessa e densa
3. Aponeurose Epicrânica (Gálea aponeurótica): Local de fixação dos
ventres frontal e occipital do m. Occipitofrontal e do m. Auricular
superior.
4. Tecido Conjuntivo Frouxo: camada esponjosa com espaços virtuais. Ela
que permite a movimentação do couro cabeludo.
5. Pericrânio: Periósteo do crânio
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 415
MÚSCULOS DA FACE
(EXPRESSÃO FACIAL/MÍMICA)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 416
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 417
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 418
INERVAÇÃO DA FACE
➢ Motora:
- Nervo Facial: mm. da expressão fácial
N. Facial
Possui uma raiz motora e uma raiz sensitiva (será abordada a motora).
Segue trajeto curvo no osso temporal e emerge no crânio pelo forame
estilomastoideo que, como o nome já diz, situa-se entre os processos mastoide
e estiloide. Logo após exteriorizar-se, dá o ramo auricular posterior. A parte
anterior é englobada pela parótida e forma o Plexo Intraparotídeo.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 419
1. Temporal
2. Zigomático
3. Bucal
4. Marginal da Mandíbula
5. Cervical
N. Trigêmeo:
→ Raiz Motora
(n. Mandibular – V3):
Pequeno filete de fibras que sai da
Face Lateral da Ponte, ao lado da
raiz sensitiva do n. Trigêmeo.
Une-se com fibras sensitivas para
formar o N. Mandibular (V3), o qual
é misto.
Inerva os mm. da mastigação
(Masseter, Temporal e Pterigoideos)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 420
➢ Sensitiva:
• N. Trigêmeo (V PC): origina-se na face lateral da ponte
mesencefálica. Sofre as seguintes divisões (3 de trigêmeo) no Gânglio
Trigeminal (de Gasser):
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 421
- Sensitivo
- Sai do crânio pela F.O.S. (junto com os PCs III, IV, VI e v. oftálmica)
- Sensitivo
- Sensitivo e Motor
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 422
VASCULARIZAÇÃO DA FACE
➢ Irrigação:
➢ Drenagem:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 423
ÓRBITA
Limites: estão na parte de ossos
➢ Pálpebras:
Cobrem e protegem da luz e de lesões o bulbo anterior do olho,
quando fechadas. Sua abertura e fechamento são possibilitados pelo saco da
conjuntiva, uma espécie de “bolsa” que acomoda a pálpebras, quando
abertas. As pálpebras são fortalecidas por um esqueleto conjuntivo
denominado tarsos superior e inferior.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 424
OLHO
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 425
• Úvea: camada vascular média do olho; é dividida em três áreas: Íris + Corpo Ciliar +
Coroide. Externamente, está a esclera e a camada interna é a retina (vide imagem página
anterior).
• Coróide: Camada intermediária. Fica entre a esclera e a retina. Absorvem e luz que
chega à retina com objetivo de evitar reflexão, bem como faz sua nutrição (da
retina).
• Íris: Disco colorido com orifício central retrátil – a pupila. Controla a entrada de luz por
meio do tamanho de abertura da pupila.
• Ora Serrata: junção entre Retina e Corpo Ciliar. Marca a transição entre a área
fotosensível (retina) e área não fotossensível (corpo ciliar). Obs.: essa é a ora serrata do
olho; também há a do esôfago, também chamada de “linha z” – nesse local também ocorre a
transição entre 2 tipos de tecido,
• Pupila: Círculo negro que, situado no meio da íris, possibilita a entrada da luz. Possui
diâmetro regulável.
• Mácula Lútea: ponto da retina onde enxergamos com maior clareza devido à
grande quantidade de cones fotorreceptores.
• Humor Vítreo: líquido aquoso que se situa dentro do corpo vítreo. Dá passagem à luz,
mantém a retina no lugar e sustenta a lente.
• Ponto Cego: Pequena área da retina que não contém receptores de luz. É onde se
insere o n. óptico.
• Seio Venoso da Esclera (canal de Schleem): drena humor aquoso (câmara anterior)
para as vv. ciliares anteriores. Descrito por Friedrich Schlemm (1795 – 1858). Possui relevância
pois está envolvido na patogenia e tratamento de determinados casos de glaucoma.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 426
➢ Músculos:
Extrínsecos do Olho
Elevação,
Reto adução e
Superior rotação medial
do olho
Anel tendíneo Abaixa,
Comum (dos 4 Esclera (posterior ao adução e
Reto Inferior retos) – limbo córnea) rotação lateral
“Annulus of Zinn”
do olho
N.
Oculomotor Adução do
Reto Medial
(III PC) olho
Esclera A. e V. Abdução e
Oblíquo Assoalho da
(profundamente ao Oftálmica Rotação Lateral
Inferior órbita
reto lateral) do olho
Levantador
Elevação da
da Esfenoide (asa
Tarso Superior Pálpebra
Pálpebra menor)
Superior
Superior
Passa pela Tróclea e
N. Troclear Abdução e
Oblíquo Esfenoide se insere
(Patético, Rotação
Superior (corpo) profundamente ao
oblíquo superior IV PC) Medial do olho
Anel tendíneo N.
Esclera (posterior ao Abdução do
Reto Lateral Comum (dos 4 Abducente
limbo córnea) olho
retos) (VI)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 427
Obs.: A imagem está em um corte sagital, por isso o músculo ciliar aparece dessa forma. Porém, ele é
um músculo circular.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 428
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 429
➢ Vascularização da órbita:
Irrigação:
Drenagem
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 430
DENTES
Função: trituração mecânica dos alimentos. Também auxilia na fala.
✓ 8 Incisivos
✓ 8 Pré-Molares
✓ 12 Molares
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 431
PALATO
➢ Palato Duro:
Forma o Assoalho da Cavidade Nasal. É o teto da cavidade oral,
juntamente do Palato Mole. É composto por:
✓ Processo palatino da Maxila → 80% anterior.
✓ Lâminas Horizontais do osso Palatino → 20% posterior.
Contém:
➢ Palato Mole:
• Não possui esqueleto ósseo
• É composto por músculos
• Fica posterior ao Palato Duro. Junto desse, forma o teto da
cavidade oral
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 432
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 433
LÍNGUA
• Partes e Faces da Língua:
✓ Raiz
✓ Corpo (2/3 anteriores)
✓ Ápice (ponta).
• Possui duas faces:
✓ Inferior: Lisa
✓ Superior (Dorso): Rugosa e contém papilas linguais. São
elas:
Circunvaladas: Ficam próximo ao Sulco da Língua. São grandes,
possuem diversos – muitos - botões gustativos e os ductos das Glândulas
Serosas da Língua (de Von Ebner), as quais limpam os botões, abrem-se
nelas.
Filiformes: Contém terminações nervosas sensitivas a toque. Não
Possuem botões gustativos.
Fungiformes: Mais numerosas no ápice e nas margens laterias. Possuem
formato de cogumelo (basidiomicetos). A maioria contém botões
gustativos.
Foliadas: Pequenas pregas nas laterais da língua. Irrelevantes em seres
humanos.
➢ Músculos da Língua:
• Extrínsecos:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 434
N. Vago
(X P.C.)
Palatoglosso Diversos Movimentos, alguns
em conjunto. Alguns desses
músculos possuem várias
Hioglosso A. e V. partes. Ver tabela Moore.
Lingual (pág. 532, 6ª edição)
N.
Genioglosso
Hipoglosso
(XII P.C.) Eleva a parte posterior da
Estiloglosso língua e pressiona o palato
mole sobre a língua.
• Intrínsecos:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 435
Longitunal
Eleva e retrai a língua
Superior
Longitunal N.
Abaixa e retrai a língua
Inferior A. e V. Lingual Hipoglosso
(XII P.C.) Estreita e protrai a língua
Transverso
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 436
➢ Inervação da Língua:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 437
Motora:
Sensitiva:
2/3 Anteriores:
➢ Vascularização da Língua:
Irrigação
• A. Lingual (ramo a. carótida externa) + ramos
Drenagem
• V. Lingual (ramo da VJI) + tributárias
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 438
GLÂNDULAS SALIVARES
▪ Submandibulares
✓ Situa-se no trígono submandibular ou digástrico, pois ele possui
como limites os dois ventres (anterior e posterior) do m. digástrico
e, superiormente, a mandíbula.
✓ Contém o ducto submandibular (de Warthon)
✓ É mais serosa que mucosa.
Inervação:
➢ N. Facial (VII PC)
➢ N. Lingual (ramo do trigêmeo)
▪ Sublinguais
✓ São as mais profundas
✓ Aglomeradas, contornam o frênulo da língua formando um “C”.
✓ Possuem vários ductos (de Bartholin) que se abrem no assoalho
da boca.
Inervação:
➢ N. Facial (VII PC)
➢ N. Lingual (ramo do trigêmeo)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 439
TONSILAS
Juntas, formam o Anel de Waldeyer. Serão abordadas em Faringe, no
capítulo de Pescoço.
CAVIDADES NASAIS
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 440
➢ Limites:
▪ Teto: Frontal, nasal, etmoidal (nesse local está a lâmina
cribiforme) e esfenoidal.
▪ Assoalho: Palato duro (processo Palatino da Maxila + lâminas
horizontais do Palatino)
▪ Parede Medial: Septo Nasal
▪ Paredes Laterais: Conchas nasais Superior, Média (partes do
etmoide) e Inferior (osso próprio)
▪ Abertura Anterior: Narinas
▪ Abertura Posterior: Coanas
CONCHAS/CORNETOS NASAIS
São revestidas por mucosas e aumentam a superfície de contato com o ar para
aquecê-lo. A infecção ou irritação dessas túnicas mucosas causa rápido edema e,
consequentemente, obstrução da passagem do ar por aquele lado. As conchas
nasais Superior e Média são processos do osso Etmoide, e a Inferior é um osso
independente. Abaixo de cada uma das Conchas ou Cornetos nasais estão os Meatos
Nasais (superior, médio e inferior). A cavidade nasal é dividida em 5 passagens:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 441
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 442
➢ Vascularização:
Irrigação
• Ocorre por 5 artérias principais, as quais formam a Área de
Kiesselback:
Epistaxe:
Em função da grande vascularização da área de Kiesselback essa
região está sujeita a fácil ruptura de algum vaso, resultando em sangramentos
nasais. O sangramento nesse local recebe o nome de Epistaxe.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 443
Drenagem
•Plexo Venoso Submucoso (drena para as Vv. Esfenopalatinas, Oftálmica e
Facial).
Inervação
•É dividida em partes anterossuperior e posterossuerior:
• Anterossuperior: ramos do N. Oftálmico (V1)
• Posterossuperior: ramos do N. Maxilar (V2)
•Inervação relacionada ao Olfato:
• I P.C. (N. Olfatório): origina-se no telencéfalo e chega até o nariz pela
lâmina crivosa do osso etmoide.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 444
Septo Nasal:
[#Observar imagem inicial de Cavidades Nasais]
✓ Osso Vômer
✓ Lâmina perpendicular do osso Etmoide
✓ Cartilagem do septo (septal)
ORELHA
É formada por 3 partes: externa, média e interna.
➢ Externa:
• Vai do Meato acústico externo à Membrana Timpânica.
• Revestimento: 1/3 lateral cartilaginoso e 2/3 mediais ósseos
(porção petrosa do osso temporal). Contém epitélio com pelos e
glândulas que auxiliam na proteção contra partículas estranhas.
➢ Média:
• Cavidade entre a Membrana Timpânica e o Labirinto Ósseo.
• Onde estão os ossículos da audição – martelo, bigorna e estribo.
• Essa parte é conectada à Nasofaringe pela Tuba Auditiva (de
Eustáquio). Esse canal permite o equilíbrio de pressão entre os
dois lados da membrana timpânica, entre o meio interno e
externo.
➢ Interna:
• É composto pelo Labirinto Ósseo (Cóclea, Vestíbulo e Canais
Semicirculares) e contém Perilinfa.
• O labirinto é circundado por parte de osso densa da parte
petrosa do temporal, a Cápsula Ótica.
• Dentro do labirinto ósseo está o labirinto membranáceo, o qual
contém Endolinfa.
Vestibular: equilíbrio.
Cóclea: audição.
Como Funciona a Audição: O som chega pelo meato acústico externo e faz
a membrana timpânica vibrar, essa que está conectada aos ossículos da
audição, que também vibram e transmitem as ondas à cóclea. Dentro da
cóclea, vibra a membrana basilar, a qual a transmite para as células ciliares,
que finalmente transformam o som em estímulos nervosos e os enviam ao
cérebro pelo n. auditivo. Obs.: a perda de audição progressiva e natural com
o envelhecimento ocorre, geralmente, por lesões nas células ciliadas, e a lesão
inicia com dificuldade de perceber sons agudos (altos).
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA CABEÇA 445
A orelha é
composta
cartilagem elástica e
coberta por pele
fina. O lobo é a
única parte não
cartilagínea. É
composto por tecido
fibroso, gordura e
vasos.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PRESCOÇO 446
Pescoço
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 447
OSSOS
O esqueleto do pescoço é formado pelas Vértebras Cervicais, Hióide,
Manúbrio do Esterno e Clavículas.
➢ Hióide:
• Osso móvel
• Não se articula com nenhum outro osso
• Atua como suporte para manter a via respiratória aberta
• Situa-se anteriormente, ao nível de C3
• É suspenso por mm., ligamentos e cartilagens
• Possui Corpo, Cornos Maiores e Cornos menores
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 448
FÁSCIA DO PESCOÇO
O pescoço é revestido mais externamente pela Tela Subcutânea
Cervical/do Pescoço, e mais internamente pela Fáscia Cervical, a qual é
dividida em 3 Lâminas (bainhas): Superficial, Pré-Traqueal e Pré-Vertebral.
___________________Espaço Retrofaríngeo_______________________
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 449
• Conteúdo em Sintopia
lateromedial:
✓ Veia Jugular Interna (VJI)
✓ A. Carótida Comum (ACC)
✓ N. Vago (X) no ângulo diedro.
ESPAÇO RETROFARÍNGEO
❖ Espaço Virtual (apenas presente em situações patológicas atípicas)
❖ Maior e mais importante espaço interfascial do pescoço
❖ Situa-se entre as lâminas Pré-Traqueal (posterior a ela) e Pré-Vertebral
(anterior a ela)
❖ Permite o movimento da faringe, esôfago, laringe e traqueia em relação
à coluna vertebral durante a deglutição
❖ Vai do crânio até nível de C7
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 450
MÚSCULOS
➢ Cutâneos e Superficiais:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 451
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 452
Suprahióideos
C1 via
Hipoglosso
Mandíbula (espinha Alarga a
Gênio-hióideo geniana inferior)
(XII PC)
faringe
Corpo do
Hióide
N. p/ m.
Eleva o
Mandíbula Milo-hióideo
Milo-hióideo (linha Milo-hióidea) (ramo de
Assoalho da
Boca e Língua
V3)
Alonga o
N. Facial
Estilo-hióideo Processo Estiloide
(VII PC)
assoalho da
boca
N. p/ m.
Ventre Anterior:
Milo-hióideo Abaixa a
Mandíbula
(ramo de Mandíbula;
(fossa digástrica) Tendão
Digástrico intermédio
V3) Eleva e
Ventre Posterior: Estabiliza o
N. Facial
Temporal Hioide
(VII PC)
(incisura mastoidea)
osso Hióide
Infrahióideos
C1 via
Tireo-hióideo Cartilagem Tireóidea Hioide Hipoglosso
(XII PC)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 453
➢ Pré-Vertebrais:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 454
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 455
VASCULARIZAÇÃO
➢ Tronco Braquiocefálico:
Emerge do lado direito do arco da Aorta e divide-se em A. Subclávia
Direita e ACC direita.
➢ Subclávia:
No lado Direito, surge da divisão do Tronco Braquiocefálico; No lado Esquerdo,
é ramo direito do arco da Aorta. É Posterior ao m. escaleno anterior e anterior
ao m. escaleno médio, juntamente do Plexo Braquial. Ela é dividida em 3
partes – medial (1), posterior (2), lateral (3) -- em relação ao m. Escaleno
Anterior.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 456
Obs.: Como o nome já diz, para a região cervical e para a gl. Tireoide;
também sai dali A. Supraescapular.
Obs.: Pode haver variações nas regiões de onde saem os ramos e de qual A. partem.
[ área reservada]
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 457
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 458
➢ Veias Sublclávias:
• Unem-se às VJIs no ângulo venoso para formar as Vv.
Braquiocefálicas
• É tributária das Vv. Jugulares Anterior e Externa
• Passa anterior ao m. Escaleno Anterior, bem como o N. Frênico
➢ Veias Braquiocefálicas:
• Formadas pela união das Vv. Subclávias e Jugulares Internas.
• A esquerda é maior que a direita
• É tributária das vv. Tireoideas Inferiores. (as Médias e Superioes
desembocam na VJI, a superior por meio de tronco comum retromandibular)
• Desembocam na VCS.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 459
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 460
INERVAÇÃO
Complexo Nervoso
➢ Plexo Cervical:
• É formado por ramos de C1 a C4
• Será abordado separadamente em 3 tipos de nervos para o estudo: (1)
Sensitivos, (2) Motores e (3) Cranianos
• Mas antes, vamos ter uma noção do geral:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 461
2. Motores
• C1 via Hipoglosso:
➢ m. Genio-hóideo (n. p/ o m. Genio-Hioideo)
➢ m. Tíreo-hiódeo (n. p/ o m. Tíreo-Hioideo)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 462
* nn. Frênicos:
• Formado por C3, C4 e C5
• Fibras motoras, sensitivas e simpáticas
• São únicos nn. motores do diafragma
• Suprem pleura parietal (parte mediastinal) e pericárdio
• No pescoço, desce obliquamente junto da VJI, anterior ao m. escaleno anterior
(mesma condição da v. subclávia)
• No tórax, passa posteriormente à v. subclávia e anteriormente à a. mamária.
• Passa anterior ao pedículo pulmonar para chegar ao diafragma.
3. Cranianos
➢ N. Hipoglosso (XII):
• N. motor da língua (menos do palatoglosso – X PC)
• Entra no Trígono Submandibular (digástrico)
• Passa entre ACE e VJI
• Conduz fibras de C1 (nn. para os mm. gênio-hióide e tíreo-hioide)
➢ N. Glossofaríngeo (IX):
• Relacionado com Língua (Glosso) e Faringe (Faríngeo)
• Possui ramos nos Trígonos Submandibular (digástrico) e Carótico
➢ N. Vago (X):
• Possui pequena comunicação com C1 de indeterminada função. Não se pode
dizer que definitivamente faz parte do Plexo Cervical, estando abordado aqui mais
motivos de formatação do que função relacionada ao Plexo Cervical.
• N. “gastropneumocardioentérico”
• Sai do crânio pelo forame jugular
• Desce pela bainha carótidea (posteriormente, ou, no ângulo diedro)
• Lado direito: segue inferiormente anterior à a. Subclávia e posterior à v.
Braquiocefálica direita.
• Lado esquerdo: segue inferiormente entre a ACC e a A. Subclávia, e
posterior à v. Braquiocefálica esquerda
• Os dois lados entram no tórax inferiormente à articulação
esternoclavicular
➢ Nn. Laríngeos Recorrentes:
• Têm origem nos Nn. Vagos (parte inferior do pescoço).
• Descem do Vago fazem uma alça, de trajeto dependente
do lado, e ascendem, posteriormente, até a Laringe.
• Inervam Traqueia, Esôfago e mm. Intrínsecos da laringe (-
cricoaritnóideo)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 463
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 464
➢ Alça de Galeno:
• Anastomose entre os Nn. Laríngeo Superior (ramo interno) –
sensitivo – e Laríngeo Recorrente [motor e sensitivo (abaixo das cordas)].
➢ Glomo carótico:
Massa de tecido ovóide. Contém
quimiorreceptores que monitoram o nível
de oxigênio no sangue. Caso o nível de
O2 esteja baixo, esse local é estimulado
e são iniciados reflexos que aumentam a
frequência respiratória, cardíaca e a
pressão arterial.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 465
REGIÕES DO PESCOÇO
A. Esternocleidomastóidea
Região onde está o m. Esternocleidooccipitomastoideo (ECOM). Essa
região serve como divisória das regiões Cervical Anterior (C) e Cervical Lateral
(B). Essa região contém o Trígono:
B. Cervical Lateral
É delimitada pela margem posterior do m. ECOM, margem anterior da m.
Trapézio e, inferiormente, pela clavícula. Essa região contém os Trígonos:
C. Cervical Anterior
É delimitada, superiormente, pela margem inferior da mandíbula;
medialmente, pela linha mediana do pescoço; lateralmente, pela margem
anterior do m. ECOM. Essa região contém os Trígonos:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 466
D. Cervical Posterior
Corresponde à mesma região do m. Trapézio. Profundamente, na parte
superior está a Região Suboccipital (E).
E. Suboccipital
Está profundamente na parte superior da Região Cervical Posterior (D).
Essa região contém o Trígono:
TRÍGONOS
1. Fossa Clavicular Menor
Limites:
Superolaterais: Cabeças esternal e clavículas do m. ECOM
Inferior: Clavícula
Conteúdo: VJI
2. Occipital
Limites:
Posterior: m. Trapézio
Superoanterior: ECOM
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 467
4. Submentual
Limites:
Inferior: Hióide
5. Submandibular (digástrico)
Limites:
Superior: Margem Mandíbula
6. Carótico
Limites:
Inferior: m. Omo-hióideo (ventre superior)
Lateral: m. ECOM
7. Muscular
Limites:
Superolateral: m. Omo-hioideo (ventre superior)
Inferolateral: m. ECOM
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 468
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 469
VÍSCERAS DO PESCOÇO
São divididas em 3 camadas, de profundo para superficial:
1. Camada Alimentar: Faringe e esôfago
2. Camada Respiratória: Laringe e Traqueia
3. Camada Endócrina: Tireoide e Paratireoides
FARINGE
Parte da faringe também está na cabeça. Fica posterior às
cavidades nasal, oral e respiratória. Ela é dividia em 3 partes:
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 470
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 471
Músculos da Faringe:
Camada Externa
Constritor Superior da Faringe
N. Vago (X PC), ramos
Constritor Médio da Faringe
*Constritor inferior pelo ramo externo
Constritor Inferior da Faringe
Camada Interna
Palatofaríngeo
N. Vago (X PC), ramos
Salpingofaríngeo
Estilofaríngeo n. Glossofaróngeo (IX PC)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 472
Irrigação
•A. Tonsilar (ramo da A. facial)
Drenagem
•V. Palatina Externa/Paratonsilar (drena para o plexo venoso faríngeo)
Inervação
•Plexo Nervoso Faríngeo (ramo do N. Vago) realiza a maior parte motora e sensitiva
•N. Glossofaríngeo (IX PC) inerva o m. estilofaríngeo
•Nn. larígeos externo e recorrente também ajuda a inervar motoramente o m. Constritor
Inferior da Faringe.
Anel de Waldeyer
Primeira barreira de
proteção das vias respiratórias.
É composto por 6 Tonsilas –
coleções de tecido linfoide.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 473
ESÔFAGO
Abordado em Vísceras abdominais. Lembrar das 3 constrições:
Cricofaríngea (1), Bronco-aórtica (2) e Diafragmática (3).
LARINGE
É o órgão produtor da voz e, também, o mais importante protetor das
vias respiratórias, em especial durante a deglutição, pois serve como
“válvula”, fechando o Ádito da Laringe. Está situada anteriormente à
Laringofaringe ao esôfago, ao nível de C3 à C6.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 474
ÍMPARES (3)
1. Cartilagem Tireóidea
2. Cartilagem Cricóidea
3. Cartilagem Epiglótica
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 475
PARES (6 = 3 X 2)
1 (x2) Cartilagens Aritnóideas
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 476
Obs.: Nesse grupo também está a Cartilagem Trictícea, mas ela não tem
relevância significativa.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 477
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 478
Músculos da Laringe:
Extrínsecos: movem a laringe como um todo. São os Supra e Infra-hióideos
Irrigação
•Aa. Laríngeas Superior e Inferior (ramos da Aa. tireóidas superior e inferior)
•A. cricotireóidea (ramo da tireóidea superior)
Drenagem
•V. Laríngea Superior (drena para VJI)
•V. Laríngea Inferior (drena para v. braquicefálica esquerda)
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 479
Inervação
•N. Laríngeo Interno: maior ramo terminal do n. laríngeo superior, fica
acima do ramo Externo. Inerva sensitivamente. Perfura a membrana tíreo-
hióidea. Sua anastomose com o n. laríngeo recorrente forma a alça de
galeno.
•N. Laríngeo Externo: ramo do n. laríngeo superior. É menor que o Interno,
fica abaixo dele. Perfura e Inerva motoramente o m. Cricoaritnóideo.
•N. Laríngeo Inferior: é a continuação do n. laríngeo Recorrente (em sua
subida após fazer alça na a. subclávia, ao lado direito, ou no arco da
aorta, do lado esquerdo). Dividi-se em ramos anterior e posterior e inerva
a maior parte da laringe e seus mm.
Vocalização
Os Envolvidos, “os comparsas”: A fala envolve o sistema respiratório,
centros específicos da fala no córtex cerebral, centros de controle
respiratório no cérebro e estruturas de articulação e ressonância da
boca e cavidades nasais.
A fala é composta por duas funções mecânicas:
1. Fonação: realizada pela laringe
2. Articulação: obtidas pelas estruturas da boca.
➢ Fonação (1)
A laringe é adaptada para agir como um brinquedo sexual feminino, ou
seja, como um VIBRADOR. Os elementos vibradores são as cordas vocais (ou
pregas vocais). As cordas vocais se movem das laterais da laringe ao centro
da glote por diversos músculos específicos. Esses músculos fazem o papel das
pilhas de um vibrador sexual. Durante a respiração as cordas/pregas estão
muito abertas (para facilitar a passagem do ar) e durante a fonação as
cordas se movem juntas para que a passagem de ar entre elas cause
vibração.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 480
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 481
TIREOIDE
▪ Situa-se:
- Inferiolateralmente à cartilagem Cricóidea;
- Profundamente aos mm. esternotireóideo e esterno-
hióideo;
- Anteriormente no pescoço no nível de C5 – T1.
▪ É a maior glândula endócrina do corpo.
- Produz hormônio tireoidiano (controla a velocidade
do metabolismo) e calcitonina (controla metabolismo
do cálcio).
▪ Possui Dois Lobos (Direito e Esquerdo) unidos por um
Istmo. Em cerca de 50% das pessoas, está presente o
Lobo Piramidal, acima do istmo.
▪ É revestida por uma cápsula fibrosa fina
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 482
Irrigação
•Aa. Tireóideas Superiores (ramos da ACE)
•Aa. Tireóideas Inferiores (maiores ramos do tronco tireocervical, o qual é ramo da
A.subclávia)
•A. Tireóidea Ima* (geralmente ramo do tronco braquiocefálico)
*Apenas 10% das pessoas possuem essas artéria.*
Drenagem
•V. Laríngea Superior (drena para VJI)
•V. Laríngea Inferior (drena para v. braquicefálica esquerda)
Inervação
•N. Laríngeo Interno: maior ramo terminal do N. Laríngeo superior, fica acima do ramo
Externo. Inerva sensitivamente. Perfura a membrana tíreo-hióidea. Sua anastomose com o
N. Laríngeo recorrente forma a Alça de Galeno.
•N. Laríngeo Externo: ramo do n. laríngeo superior. É menor que o Interno, fica abaixo dele.
Perfura e Inerva motoramente o m. Cricoaritnóideo.
•N. Laríngeo Inferior: é a continuação do N. laríngeo Recorrente (em sua subida após fazer
alça na a. subclávia, ao lado direito, ou no arco da aorta, do lado esquerdo). Dividi-se
em ramos anterior e posterior e inerva a maior parte da laringe e seus mm.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA PESCOÇO 483
PARATIREOIDE
▪ Geralmente são 4 (2 superiores 2 inferiores). Aproximadamente 5% das
pessoas têm mais, algumas tem duas.
▪ Possuem origem embrionária diferente, mas situam-se na glândula
Tireoide (na Face Posterior).
▪ Medem cerca de 3 a 6mm e pesam 0,4g.
▪ São responsáveis por secretar paratormônio (regula metabolismo do
fósforo e cálcio).
Irrigação
•Aa. Tireóideas inferiores, pois elas irrigam a face posterior da glândula
Drenagem
•Vv. Paratireóideas (drenam para o plexo venoso tireóideo)
Inervação
•Segue a lógica da inervação da gl. tireóide.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA EPÔNIMOS 484
ALGUNS EPÔNIMOS:
O significa epônimo?
Esses primeiros não sõo epônimos propriamente ditos, pois estão atrelados a figuras
mitológicas e não a um estudioso.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA EPÔNIMOS 485
• Jean Riolan (1577 – 1657): anatomista francês. Foi médico partícula da rainha
francesa Maria de’ Medici. Foi o maior defensor dos ensinamentos de Galeno.
Possuia divergências com Wiliam Harvey por discordar de sua teoria da
circulação sanguínea, bem como atacou Thomas Bartholin e a teoria da
circulação linfática. Riolan era contra as vivissecções, repudiando as mortes
violentas e dolorosas por parte dos animais estudados. Talvez pela falta de
conhecimento e observação do organismo vivo funcionando, por ser contra as
vivissecções, tenha contribuído para suas premissas incorretas a respeito de
alguns assuntos. O epônimo arcada ou anastomose de Riolan (arco
justacólico) é devido a sua descoberta da conexão entre as aa. mesentéricas
superior e inferior. As fibras marginais da parte palpebral do m. orbicular do
olho são conhecidas como músculo de Riolan.
• Thomas Wharton (1614 – 1673): médico e anatomista inglês. Deu grande passo
ao ultrapassar a ideia de que o cérebro era uma glândula que secretava
muco. Fez a distinção entre as glândulas de secreção interna (endócrinas) e
externa (exócinas). Mais conhecido pelas descrições do Ducto Submandibular
(de Warthon), da Geléia de Warthon e do Cordão Umbilical. Também explicou
as diferenças das glândulas digestivas, linfáticas e sexuais.
• Thomas Bartholin (1616 – 1680): médico, matemático e teólogo dinamarquês. É
mais conhecida pela descoberta do sistema linfático em humanos e do ducto
torácico, bem como pelos avanços na teoria da anestesia pela diminuição da
temperatura, como ocorre com a aplicação de gelo. Descreveu do Ductos de
Bartholin (da gândula sublingual) e seu filho Casper descreveu as Glândulas de
Bartholin (vestibulares maiores).
• François Poupart (1616 – 1709): médico, anatomista e especialista em insetos
francês. Descreveu o Ligamento de Poupart (inguinal), o qual foi descoberto
por Fallopio.
• Jean Pecquet (1622 – 1674): Cientista francês. Além da medicina, possui
estudos a respeito da expansão do ar e psicologia. Investigou o ducto torácico,
tendo descoberto a cisterna do quilo (de Pecquet).
• Marcello Malpighi (1628 - 1694): biólogo e médico italiano. Possui muitos feitos
nas áreas de histologia, fisiologia, embriologia, em humanos e animais. Foi o
primeiro a ver capilares em animais e relacionar com os estudos de William
Harvey. Em meio a muitos epônimos, na área da medicina estão os corpúsculos
e o corpos de Malpighi.
• Richard Lower (1631 – 1691): médico inglês. É relembrado por estudos
envolvendo transfusões sanguíneas, sistema cardiovascular e pela descoberta
do Tubérculo Lower.
• Heinrich Meibom (1638 – 1700): médico alemão. Descreveu as glândulas de
Meibomio.
• Peter Allen Humphrey (1653 - 1708): anatomista inglês. Ligamento de Humphrey
(ligamento meniscofemoral anterior)
• Antonio Maria Valsalva (1666 – 1723): anatomista italiano, contemporâneo de
Newton. Teve como supervisor acadêmico Marcello Malpighi. Um estudante
notável que teve foi Morgagni, G. B. Seu foco foi a anatomia da orelha, sendo
ele que cunhou o termo Tuba de Eustáquio. Além disso, descreveu os seios e a
manobra de Valsalva.
• Jean-Louis Petit (1674-1750), anatomista e cirurgião francês que descreveu na
região lombar esse espaço (trígono de petit) suscetível à hérnia.
• Giovanni Battista Morgagni (1682 – 1771): anatomista italiano, professor da
Universidade de Padua por 56 anos e considerado o pai da patologia
moderna. Teve como aluno Antionio Scarpa e como supervisor acadêmico
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA EPÔNIMOS 486
Antonio Maria Valsalva. Alguns dos muitos epônimos com seu nome são os
nódulos de Morgagni, as colunas de Morgagni e as hidátides de Morgagni.
• Adam Christian Thebesius (1686 – 1732): anatomista alemão. Conhecido pelos
estudos da circulação coronariana. Descobriu as veias cardíacas mínimas (de
Thebesius), forame de Thebésius (das veias mínimas) e a Válvula de Thebesius
(do seio coronário).
• Johann N. Lieberkühn (1711 – 1756): médico alemão. Descobriu as Criptas de
Lieberühn (glândulas intestinais).
• William Hunter (1718 – 1783): anatomista e cirurgião escocês. Foi um dos
precursores da patologia. Descreveu canal de Hunter.
• Henrich August Wriseberg (1736 – 1808): médico e anatomista alemão.
Ligamento de Wrisberg (ligamento meniscofemoral posterior) e Cartilagem de
Wrisberg (cuneiforme).
• François Chopart (1743 – 1795): Cirugião parisiense. Foi pioneiro na urologia,
porém possui epônimos relacionados ao pé, como a articulação transversa do
tarso (de Chopart).
• Antonio Scarpa (1752 – 1832): anatomista, neurologista e professor italiano.
Possui diversas contribuições e descobertas como o nervo naso palatino (nervo
de Scarpa), labirinto membranoso, endolinfa (líquido de Scarpa), gânglio do
nervo vestibular (gânglio de Scarpa), fáscia de Scarpa e Trígono de Scarpa,
entre outros.
• Franz Kaspar Hesselbach (1759–1816) : Anatomista e cirurgião alemão. Mais
conhecido por seu trabalho nas operações de hérnias. Descreveu a Fáscia de
Hesselbach, o Ligamento de Hesselbach e o Trígono de Hesselbach (inguinal).
• Guillaume Dupuytren (1777 – 1835): anatomista e cirurgião militar francês.
Ganhou muita estima por tratar as hemorroidas de Napoleão Bonaparte.
Descreveu a contratura da fáscia palmar (de Dupuytren), a qual recebeu seu
nome após realizar a primeira operação dessa patologia.
• Jan Evangelista Purkinje (1787 – 1869): médico e professor universitário checo
que se destacou na anatomia e fisiologia como descobridor das células de
Purkinje (neurônios golgi tipo I), fibras de Purkinje (ramos subendocárdicos) e do
Efeito de Purkinje.
• Jacques Lisfranc de St. Martin (1790 – 1847): cirurgião francês e ginecologista.
Descreveu o Tubérculo de Lisfranc, a Articulação de Lisfranc (Tarsometatarsal)
e a fratura de Lisfranc.
• Alfred-Armand-Louis-Marie Velpeau (1795 – 1867): anatomista francês e
cirurgião. É creditado pela primeira descrição acurada de leucemia, bem
como a hérnia de Velpeau (femoral), a fossa de Velpeau (fossa isquioretal),
canal de Velpeau (canal inguinal) e o quadrilátero de Velpeau (espaço
quadrangular).
• Pierre Nicolas Gerdy (1797 – 1856): médico, anatomista, patologista, cirurgião e
fisiologista francês. Foi professor na Universidade de Medicina de Paris e
trabalhou com renomados cirurgiões, como Lisfranc, Velpeau e Dupuytren. O
famoso anatomista Paul Broca foi assistente de Gerdy na década de 40 dos
anos 1800. Epônimos: Fibras de Gerdy (ligamento trasnverso metacarpal
superficial), Fontanela de Gerdy (fontanela sagital), Fossa hióide de Gerdy
(trígono carotídeo), Ligamento de Gerdy (suspensor da axila) e o mais famoso
deles – Tubérculo de Gerdy.
• William Sharpey (1802 – 1880): anatomista e fisiologista escocês. Era
correspondente e amigo de Charles Darwin. Descreveu as fibras de Sharpey.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA EPÔNIMOS 487
• John Hilton (1805 – 1878): britânico com grande destaque na área cirúrgica por
seu conhecimento anatômico apurado. Foi pioneiro em diversos
procedimentos bem como criou a Lei de Hilton.
• Eduard Zeis (1807– 1868): alemão cirurgião e oftalmologista. Epônimo:
glândulas de Zeis.
• Friedrich Gustav Jakob Henle (1809 – 1885): médico, anatomista e patologista
alemão. Descreveu diversas estruturas anatômicas ou patológicas, entre elas a
Alça de hençe, criptas de Henle, corpos de Hassal-Henle, fissura de Henle,
membrana de Henle, ligamento de Henle e bainha de Henle.
• Filippo Pacini (1812 – 1883): anatomista italiano. Conhecido pelo isolamento do
bacilo da cólera (Vibrio cholerae). Em suas dissecções descobriu pequenos
órgãos sensitivos do sistema nervoso, os quais detectam vibração e pressão.
Esses receptores ficaram conhecidos como Corpúsculos de Pacini.
• Francis Sibson (1814 – 1876): médico inglês e anatomista. Reconhecido pelos
estudos acerca da fisiologia e fisiopatologia dos órgãos respiratórios. Descreveu
a Fáscia de Sibson.
• Sir William Paget Bowman (1816 – 1892): cirurgião, anatomista e histologista
inglês. Suas maiores contribuições estão no uso de microscópio e nos estudos
de vários órgãos humanos. Epônimos: glândulas de Bowman, membrana de
Bowman e cápsula de Bowman.
• Frantz Leydig (1821 – 1908): Anatomista e zoólogo alemão. Descobriu as células
de Leydig.
• Paul Broca (1824 – 1880): médico, anatomista e antropologista francês. Sua
principal descoberta é área da fala (de Broca) no lobo frontal. É um dos 72
nomes escritos na Torrei Eiffel.
• Joseph Lister (1827 – 1912): cirurgião e pesquisador francês. Introduziu o fenol
como agente antisséptico nas cirurgias, diminuindo mortes e infecções.
Descreveu o Tubérculo Dorsal do Rádio (de Lister).
• Leopold Auerbach (1828 – 1897): médico e neuropatologista alemão. Foi o
primeiro médico a diagnosticar o sistema nerovoso usando métodos de
coloração histológica. É creditado pela descoberta do Plexo de Auerbach
(plexo mioentérico).
• Georg Meissner (1829 – 1905): anatomista e fisiologista alemão nascido em
Hanover. Seu nome está associado aos Corpúsculos de Meissner,
mecanorreceptores relacionados a sensibilidade do tato fino. Também possui o
nome associado ao Plexo de Meissner, o Plexo Submucoso do trato alimentar.
• Jacob A. Moll (1832 – 1914): oftalmologista nederlandês. Epônimo: glândulas de
Moll.
• Wilhelm Krause (1833 – 1910): anatomista alemão nascido em Hanover. Entre os
estudantes de Krause estava Robert Koch (1843 – 1910). Reconhecido pela
descoberta dos termorrecptores chamados Corpúsculos de Krause, os quais
são os responsáveis pela sensação de frio e os menores receptores sensoriais.
Seu nome também está associado às Membranas de Krause (nas miofibrilas) e
Buldo Respiratório de Krause (Trato Solitário).
• Heinrich W. G. Waldeyer - Hartz (1836 – 1921): anatomista alemão. Famoso pela
consolidação da teoria neuronal e organização do sistema nervoso. Foi ele
quem deu nome ao cromossomo. Também é lembrado pelas estruturas
macroanatômicas que descobriu, como o Anel de Waldeyer.
• Francesco Todaro (1839 – 1918): anatomista italiano. Descreveu extensão
fibrosa da válvula de Eustáquio, denominada tendão de Todaro.
• Enrico Sertoli (1842 – 1910): fisiologista e histologista italiano. Descreveu as
células de Sertoli em 1865.
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA EPÔNIMOS 488
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA COPA POLOCA 489
Artilheiro: Lê
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA COPA POLOCA 490
Artilheiro: Lê
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OBSERVAÇÃO ANATÔMICA BÔNUS 491
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OBSERVAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Bibliografia
- MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne MR. Anatomia orientada para a clínica.
Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2011.
- DRAKE, Richard; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam WM. Gray Anatomia para
estudantes. Elsevier Brasil, 2015.
- GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed.,
2011
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OBSERVAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
História da Anatomia:
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In: Anatomia: estudo regional do corpo humano. Guanabara Koogan,
1978.ACTAS CIBA 3 – 4 (Material gentilmente cedido pelo
Neurocirurgião Prof. Dr. Ildo Sonda)
- LYONS, A. S.; PETRUCELLI, R. J. História da Medicina. Tradução Dr.
Nelson Gomes de Oliveira. 1997.
- http://corporisdomini.blogspot.com.br/2007/11/anatomia-na-
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https://cienciasmorfologicas.webnode.pt/introdu%C3%A7%C3%A3o%20a%20anatomi
a/historia-da-anatomia/
- http://www.mcv.ufes.br/anatomia
- https://www.ufcspa.edu.br/index.php/historia-da-anatomia-humana
- https://www.nlm.nih.gov/dreamanatomy/da_timeline_anatomy.html
- https://www.auladeanatomia.com/novosite/generalidades/historia-da-anatomia/
- https://prezi.com/erglf5yloiaa/linha-do-tempo-historia-
da-anatomia/
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