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Diviso Da Instalao em Circuitos Terminais 1

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

CAMPUS NEPOMUCENO

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS

Toda instalação elétrica residencial, deve ser dividida em circuitos separados.


O objetivo é dividir as cargas de toda a instalação de forma bem distribuída em
circuitos separados, evitando problemas de sobrecarga ou queda de tensão.
Vantagens:

• Quando dividimos a instalação elétrica, consequentemente a corrente elétrica


nominal que circula pelo circuito será menor, proporcionando dimensionamento
de condutores e dispositivo de proteção de menor seção e capacidade nominal.
• Ajudar principalmente na realização de uma manutenção, verificações e ensaios.
• Uma correta divisão dos circuitos também facilita a passagem dos condutores
nos eletrodutos.

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CIRCUITO ELÉTRICO

Conjunto de equipamentos e condutores ligados a um mesmo dispositivo de proteção.


Nas instalações elétricas existem dois tipos de circuito: de distribuição e terminais.

O circuito de distribuição liga o medidor do padrão de entrada ao quadro de


distribuição, no interior do qual ficam os dispositivos de proteção (disjuntores
termomagnéticos e/ou diferenciais residuais, principalmente).

Do quadro de distribuição partem os circuitos terminais que alimentam a iluminação,


as tomadas de uso geral (TUG’s) e as de uso específico (TUE’s).

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QUE DIZ A NORMA SOBRE A DIVISÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

Em 4.2.5.1 da NBR 5410, temos: “A instalação deve ser dividida em tantos


circuitos quantos necessários, devendo cada circuito ser concebido de forma a
poder ser seccionado sem risco de realimentação inadvertida através de outro
circuito”.

A divisão é feita seguindo os critérios estabelecidos pela NBR 5410:

• Toda instalação deve ser dividida em circuitos, de forma que cada um possa ser
seccionado sem risco de realimentação inadvertida através de outro circuito;

• Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de


utilização alimentados. Assim, circuitos terminais distintos devem ser previstos para
Iluminação e Tomadas de uso geral (TUG’s);

• Devem ser previstos circuitos terminais exclusivos para tomadas de uso específico
(TUE’s). Normalmente, estas tomadas alimentam cargas com corrente elevada
(acima de 10A);

• Prever circuitos independente para as TUG’s de copas, cozinhas e áreas de serviço;

• A potência dos circuitos de iluminação e TUG’s (quartos, salas, etc...) deve ser
limitada aproximadamente 1270VA em 127V ou 2200VA em 220V;

• Cada circuito terminal será ligado a um dispositivo de proteção;

• Em instalações com duas ou três fases, as cargas devem ser distribuídas


uniformemente entre elas, procurando obter o melhor equilíbrio possível;

• Cada circuito deverá ter seu próprio condutor neutro.

Nota:

No caso particular de locais de habitação, em 9.5.3.3 admite-se que, em algumas situações,


pontos de iluminação e tomadas possam ser alimentados por circuito comum, desde que
respeitadas algumas condições:
• a) A corrente de projeto do circuito comum (iluminação + tomadas) não deve ser superior a 16 A;
• b) Os pontos de iluminação não devem ser alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso
esse circuito seja comum (iluminação + tomadas); e
• c) Os pontos de tomadas, já excluídos os indicados em 9.5.3.2, não podem ser alimentados, em sua
totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação + tomadas).

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Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa


tensão. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

ABNT NBR 5444 – Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas- - EC60417s

CAVALIN, GERALDO; CERVELIN, SEVERINO. Instalações elétricas prediais. São Paulo: Érica,
2011.

CREDER, HÉLIO. Instalações Elétricas, 16ª edição, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2016.

LIMA FILHO, DOMINGOS LEITE. Projetos de Instalações Elétricas Prediais, Editora Érica, São Paulo,
2007.

NERY, N. Instalações elétricas: princípios e aplicações. São Paulo: Érica, 2012.

NISKIER, JULIO; MACINTYRE, A.J. Instalações Elétricas Editora LTC, 6ed, 2015.

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