6026be05b46b9 - Núcleo Celular e Citoplasma

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NÚCLEO CELULAR E CITOPLASMA

NÚCLEO CELULAR
E CITOPLASMA

HISTOLOGIA 1
NÚCLEO CELULAR E CITOPLASMA

NÚCLEO CELULAR
E CITOPLASMA
CONTEÚDO: ANA CLARA BORGES
CURADORIA: PEDRO SULTANO

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NÚCLEO CELULAR E CITOPLASMA

SUMÁRIO

CITOPLASMA ........................................................................................................................... 4

MEMBRANA PLASMÁTICA ...................................................................................................... 4

MITOCÔNDRIA ............................................................................................................................. 4

RIBOSSOMOS ............................................................................................................................... 4

RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO GRANULOSO (REG) ....................................................... 5

RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO (REL) ......................................................................... 5

COMPLEXO DE GOLGI ............................................................................................................... 5

LISOSSOMOS................................................................................................................................ 5

PEROXISSOMOS .......................................................................................................................... 6

CITOESQUELETO......................................................................................................................... 6

NÚCLEO ..................................................................................................................................... 7

MEMBRANA NUCLEAR ............................................................................................................. 7

CROMATINA ................................................................................................................................. 7

NUCLÉOLO .................................................................................................................................... 7

REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 9

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NÚCLEO CELULAR E CITOPLASMA

CITOPLASMA MITOCÔNDRIA

MEMBRANA PLASMÁTICA São esféricas ou alongadas e tendem a se


acumular nos locais do citoplasma em que
Cada célula é delimitada por uma mem- o gasto de energia é maior. Essas organe-
brana plasmática. Elas são compostas por las transformam a energia química dos
duas camadas de fosfolipídios, com seus metabólitos em energia utilizável pela cé-
grupamentos não polares (hidrofóbicos) lula. Mostram, ao microscópio eletrônico,
voltados para o centro da membrana, en- que são constituídas por uma membrana
quanto os grupamentos polares (hidrofíli- externa e outra interna (essa apresenta
cos) estão nas duas superfícies da mem- projeções para o interior – as cristas mito-
brana (aspecto trilaminar). Há ainda a in- condriais). As duas delimitam dois com-
serção de proteínas que atuam no: (1) partimentos: o espaço intermembranoso
transporte de substâncias, (2) como recep- (entre ambas); e a matriz mitocondrial (li-
tor de moléculas sinalizadoras e (3) estru- mitado pela membrana interna).
tural. Tais proteínas podem se organizar
de forma integral, incorporadas a estrutura
(muitas vezes, transmembrana), e, perifé-
ricas quando fracamente associadas.

A superfície externa da membrana é reco-


berta pelo glicocálix, visível apenas no mi-
croscópio eletrônico. Esse é constituído
pelas cadeias glicídicas de glicoproteínas e
glicolipídios presentes na membrana e por
glicoproteínas e proteoglicanos secretados
pela célula. O glicocálice participa do reco-
RIBOSSOMOS
nhecimento entre as células e da união das
células umas com as outras e com as mo- São pequenas partículas elétron-densas.
léculas extracelulares. Os polirribossomos são grupos de ribosso-
mos unidos por uma molécula de RNA
mensageiro. Os polirribossomos que tra-
Agora, passamos para o interior do cito- duzem mRNA que codificam proteínas
plasma e vamos abordar a histologia das para serem segregadas nas cisternas do
organelas: retículo endoplasmático granuloso.

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NÚCLEO CELULAR E CITOPLASMA

produção de esteroides nas células da


adrenal; oxidação, metilação de substân-
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO GRA-
cias nos hepatócitos; podendo, nesses ca-
NULOSO (REG)
sos, ocupar boa parte do citoplasma. Nas

É abundante nas células especializadas na células secretoras, o material é conden-

secreção de proteínas, como nos fibroblas- sado em vesículas grandes, elétrondensas

tos (colágeno). O RER consiste em cister- e envoltas por uma membrana, formando

nas saculares ou achatadas, limitadas por as vesículas de secreção.

membrana e contínua com a membrana


externa do envelope nuclear. Possuem po-
lirribossomos na superfície externa de sua COMPLEXO DE GOLGI
membrana.
Vesículas achatadas e empilhadas, com as
porções laterais dilatadas. É uma estrutura
polarizada: sua superfície cis recebe as ve-
sículas que brotam do retículo endoplas-
mático, enquanto a superfície trans origina
vesículas onde o material deixa o Golgi. É
responsável por: completar as modifica-
ções pós-tradução, empacotar e endereçar
moléculas sintetizadas pela célula, enca-
minhando-as, para vesículas de secreção,
Notar ribossomos aderidos a membrana do RER.
lisossomos ou para a membrana celular.
Imagem originada do departamento de histologia
da universidade do Cairo - http://histology.kasra-
lainy.edu.eg/home/firstyear/students-activities

LISOSSOMOS

Vesículas delimitadas por membrana, con-


RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO
tendo enzimas hidrolíticas em um pH
(REL)
ácido, com a função de digestão intracito-
Não apresentam ribossomos, e sua mem- plasmática, presente especialmente em
brana se dispõe sob a forma de túbulos células fagocitárias. Lisossomos são esfé-
que se unem. A organela participa de di- ricos, com aspecto granular nas microgra-
versos processos funcionais, como: fias eletrônicas. Existe ainda a denomina-
ção de lisossomo primário (que não

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NÚCLEO CELULAR E CITOPLASMA

participaram da digestão) e secundário no citoplasma e forma o córtex celular,


(que já se fundiu a fagossomos, vesículas participando da endocitose e exocitose.
que se formam pela fagocitose, logo, que Também se encontram associados a
já realizaram o processo digestivo). organelas e vesículas possibilitando o
transporte de substâncias (podendo se
reorganizar com facilidade). São impor-

PEROXISSOMOS tantes ainda para a contração da célula


muscular, sendo esses estruturalmente
Peroxissomos são organelas esféricas, li- estáveis.
mitadas por membrana. São responsáveis • Filamentos intermediários: constituí-
por oxidar substratos orgânicos com auxí- dos por diversas proteínas: vimentina,
lio da enzima catalase, contida em seu in- queratina, desmina, proteína fibrilar
terior. ácida da glia e neurofilamentos.

CITOESQUELETO

Rede complexa de microtúbulos, filamen-


tos de actina (microfilamentos) e filamen-
tos intermediários. Essas proteínas estru-
turais determinam a forma das células e
possibilitam os movimentos tanto de orga-
nelas quanto da própria célula.
Micrografia eletrônica colorida pelo computador
• Microtúbulos: presentes no citoplasma mostrando: aparelho de Golgi em amarelo, vesícu-
e em prolongamentos celulares, como las citoplasmáticas como pequenos pontos em
os cílios. É formada por heterodímeros roxo claro; grânulos de secreção em cinza; núcleo
em roxo escuro, mitocôndrias em vermelho; retí-
de tubulina. São rígidos e desempe-
culo endoplasmático em ciano e citoplasma em
nham papel significativo no desenvol-
verde. Disponível em: http://www.histo-
vimento e na manutenção da forma das logyguide.com/EM-view/EM-008-golgi-appara-
células, sendo importantes para a tus/01-photo1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1.
constituição de corpúsculos basais,
centríolos, cílios e flagelos.
• Microfilamentos de actina: na maioria
das células, a actina constitui uma rede

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NÚCLEO genes e na replicação e na transcrição do


DNA. Serve de suporte para as membra-
O núcleo é o centro de controle de todas as nas do envoltório nuclear e para a croma-
atividades celulares porque contém, nos tina, de modo que estabiliza o envelope
cromossomos, todo o genoma (conjunto nuclear e apoia os cromossomos interfási-
da informação genética codificada no cos.
DNA) da célula.

CROMATINA
MEMBRANA NUCLEAR
Podem ser identificados dois tipos de cro-
Conteúdo do núcleo é separado do cito- matina. A heterocromatina é elétrondensa,
plasma pelo envoltório nuclear, porém tal similar a grânulos, sendo bem visível no
estrutura é pouco visível ao microscópio microscópio óptico. Ela é inativa porque a
óptico, sendo observado principalmente a dupla hélice de DNA está compactada, im-
camada de cromatina que o reveste inter- pedindo a transcrição dos genes. A eucro-
namente. Ao microscópio eletrônico perce- matina aparece granulosa e clara, entre os
bemos que este é constituído por duas grumos de heterocromatina, os filamentos
membranas separadas por um espaço, for- de DNA não estão condensados e trans-
mando a cisterna perinuclear. A membrana creve os genes. É uma cromatina ativa,
nuclear externa contém polirribossomos sendo mais abundante nas células com
presos à sua superfície citoplasmática e é alta síntese. A cromatina é constituída por
contínua com o RER. Já a membrana in- duplos filamentos helicoidais de DNA as-
terna é associada à cromatina e à lâmina sociados a proteínas, principalmente histo-
nuclear, constituída principalmente pelos nas. O DNA e as histonas formam os nu-
filamentos intermediários, arranjados em cleossomos.
uma rede. Em vários pontos, as membra-
nas fundem-se em poros delimitados por
complexos proteicos, os complexos de
NUCLÉOLO
poro, cuja função é o transporte seletivo de
moléculas. É uma área não circundada por membrana,
geralmente esférica, onde ocorre a produ-
A lâmina nuclear está envolvida na organi-
ção dos ribossomos. Nele o DNA ribossô-
zação nuclear, na regulação do ciclo celu-
mico (DNAr) é transcrito em RNAr, e este
lar, na diferenciação e na expressão de
é envolvido por proteínas para formar as

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NÚCLEO CELULAR E CITOPLASMA

subunidades ribossômicas. Nas lâminas


coradas, aparecem como formações in-
tranucleares arredondadas, geralmente
basófilas.

Imagem obtida pela microscopia eletrônica do nú-


cleo de uma célula beta-pancreática, colorida por
computação; em violeta percebe-se a heterocro-
matina; em roxo claro a eucromatina, em dourado
o nucléolo. Disponível em: http://www.histo-
Microscopia óptica de um neurônio, mostrando he-
logyguide.com/EM-view/EM-007-nucleus/01
terocromatina um núcleo, com regiões mais escu-
photo1.html?x=1212&y=3341&z=100&page=2
recidas e claras (e eucromatina), nucléolo bem de-
limitado (seta). Disponível em atlas de histológica
básica da UEL

Imagem obtida pela microscopia eletrônica, colo-


rida por computação com grande aumento no nú-
cleo da célula; em roxo: há o envelope nuclear,
com suas duas membranas a interna e a externa,
essa última em contato com o RER (ribossomos
representados pelos pontos em verde escuro. Dis-
ponível em: http://www.histologyguide.com/EM-
view/EM-007-nucleus/01
photo1.html?x=1212&y=3341&z=100&page=2

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REFERÊNCIAS

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 13 ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2017.

GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas colorido de histologia. 6 ed. Rio de Ja-


neiro: Guanabara Koogan, 2014.

GARTNER, L. P.; HIAT, J. L. Tratado de histologia em cores. 4 ed. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2017.

KIERZENBAUM, A. L.; TRES, L. L. Histologia e biologia celular: uma intro-


dução à patologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

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