Bobinas de Helmholtz

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Experimento 7 Bobinas de Helmholtz Medida do Campo Magntico da

Terra
Resumo
Nesse experimento procurou-se determinar o mdulo, direo e sentido
do campo magntico terrestre atravs do campo criado pelas bobinas de
Helmholtz.
Utilizando o torque magntico de um m permanente no eixo central
das bobinas cuja intensidade foi
mag
= 0,180,01A.m determinou-se que a
intensidade do campo magntico terrestre B
T
= (2,380,75).10
-5
T, o que
implica num erro relativo de 31,5%.
Objetivo
Medir a componente horizontal do campo magntico da Terra analisando
o perodo das oscilaes resultante da interao entre o momento de dipolo
magntico de uma barra imantada e o campo magntico.
Introduo
Quando uma corrente eltrica atravessa um fio condutor, cria em torno
dele um campo magntico. Este efeito foi verificado pela primeira vez por Hans
Christian Orsted em abril de 1820. Ele observou que a agulha de uma bssola
defletia de sua posio de equilbrio quando havia prximo a ela um fio
condutor pelo qual passava uma corrente eltrica. Neste experimento, usamos
esse conceito de campo magntico gerado por corrente.
Ao colocarmos vrios fios, percorridos por corrente no mesmo sentido,
geramos vrios campos magnticos que se somam resultado em um campo
magntico quase uniforme. Precisamente, usamos a bobina idealizada por
Hermann Ludwig Ferdinad von Helmholtz (1821-1897), conhecida como Bobina
de Helmholtz, que consiste em duas bobinas circulares, plana, cada uma
contendo N espiras, separadas uma da outra a uma distncia igual ao Raio. A
corrente que circula nas bobinas possuem o mesmo sentido, assim o campo
magntico resultante igual soma dos dois campos. O campo magntico
criado no centro das espiras considerado uniforme.
Usou-se tambm a interao de um campo magntico, gerado por um
im permanente, com o campo criado pela espira. Imprimindo uma leve toro
um im que esta entre a bobina de Helmholts, aquele ter um torque que
tentar alinhar o im ao campo gerado pela bobina, provocando, assim,
oscilaes no im.
Teoria
Um m permanente em forma de barra cilndrica com momento
magntico
mag
, quando presente em um campo magntico B, sofre um torque
dado por:
que tende a alinhar o m ao campo externo.
Se o m for deslocado de sua posio de equilbrio, o torque magntico
ir restaurar o equilbrio, causando um movimento oscilatrio com um perodo
caracterstico T e freqncia f semelhante a um pndulo de toro. Dessa
forma, relacionando a freqncia com a corrente que passa pelas espiras e
com o campo magntico terrestre, temos que
, onde o momento de dipolo magntico
do m cilndrico, N o nmero de espiras da bobina de Helmholtz,
0
a
permeabilidade do vcuo, R o raio das bobinas, I a corrente que passa pelas
bobinas, B
t
o campo magntico terrestre e m
I
o momento de inrcia do m
que dado por , onde m a massa do m, r o seu raio e L o
seu comprimento.
Assim, temos uma relao linear entre f e I do tipo . Portanto,
por meio de um grfico de f vs I, pode-se determinar os valores de B
T
e .
4 Materiais Utilizados
Fios condutores;
Fonte de alimentao (0-15V);
Reostato com capacidade de 1A;
Miliampermetro Yokogawa com preciso de 1% fe ;
Bobinas de Helmholtz (135 espiras);
1 bssola;
1 m permanente cilndrico;
1 cronmetro com preciso de 0,01s;
1 rgua milimetrada com preciso de 0,05cm;
1 balana eletrnica com preciso de 0,005g.
5 Metodologia Experimental
Utilizaram-se as configuraes descritas na Figura 1 e 2:
Figura 1 - Circuito composto por ume fonte de tenso (E), ligada a um reostato
(R ), um microamperimetro e as bobinas de Helmholtz.
Figura 2 Bobinas de Helmholtz, onde duas bobinas de mesmo nmero de
voltas, mesmo raio e mesma lgica de enrolamento dos fios, esto ligadas a
uma corrente, que para o circuito inteiro ser medida pelo micro ampermetro, e
assim geram um campo, teoricamente, uniforme na metade da distncia entre
elas e na altura de seu raio.
Alinharam-se as bobinas de Helmholtz para que o campo gerado
estivesse paralelo ao campo terrestre. Suspendeu-se o m no eixo das
bobinas e paralelo ao mesmo. Ento se deu um impulso no m para provocar
sua oscilao.
Mediu-se o tempo T para 20 oscilaes do m em funo da corrente
para duas configuraes:
1) campo da bobinas paralelo ao campo magntico terrestre;
2) campo da bobina antiparalelo ao campo terrestre.
Fez-se ento t = T/20 , onde t o perodo de uma oscilao.
Resultado e Anlise de Dados
As tabelas (1 e 2) abaixo contm os valores experimentais de corrente (I),
tempo para 20 oscilaes (T), perodo (t) e quadrado da freqncia de
oscilao (f):
Tabela 1 : Valores de I , T, t e f para o campo paralelo a B
t
I ( 3mA) T ( 0,01s) t ( 0,0004s) f
2
(Hz
2
) Erro f
2
(Hz
2
)
0 41,71 2,0855 0,2299 0,0001
20 25,22 1,2610 0,6289 0,0004
40 19,25 0,9625 1,0794 0,0009
60 16,47 0,8235 1,474 0,001
80 14,53 0,7265 1,894 0,002
100 13,18 0,6590 2,302 0,003
120 11,81 0,5905 2,867 0,004
140 11,68 0,5840 2,932 0,004
160 10,81 0,5405 3,423 0,005
180 10,38 0,5190 3,713 0,006
200 9,62 0,4810 4,322 0,007
220 9,41 0,4705 4,517 0,008
240 8,85 0,4425 5,107 0,009
260 8,57 0,4285 5,44 0,01
280 8,25 0,4125 5,87 0,01
300 7,97 0,3985 6,29 0,01
Tabela 2 : Valores de I , T, t e f para o campo antiparalelo a B
t
I ( 3mA) T ( 0,01s) t ( 0,0004s) f
2
(Hz
2
) Erro f
2
(Hz
2
)
0 40,60 2,03000 0,2427 0,0001
20 59,07 2,95350 0,1146 0,0001
40 23,57 1,17850 0,7200 0,0005
60 20,00 1,00000 1,0000 0,0008
80 16,84 0,84200 1,410 0,001
100 14,85 0,74250 1,813 0,002
120 13,41 0,67050 2,224 0,002
140 12,35 0,61750 2,622 0,003
160 11,40 0,57000 3,077 0,004
180 10,68 0,53400 3,506 0,005
200 10,15 0,50750 3,882 0,006
220 9,72 0,48600 4,233 0,007
240 9,22 0,46100 4,705 0,008
260 9,03 0,45150 4,905 0,009
280 8,66 0,43300 5,33 0,01
300 8,40 0,42000 5,66 0,01
Abaixo segue como foram calculados os erros associados ao perodo (t) e ao
quadrado da freqncia (f) :
Seja T o tempo total de 20 oscilaes do m cilndrico e, t, o tempo para uma
nica oscilao, ento t T 25 ; Portanto,
25
T
t
, e, por propagao de erros,
o desvio associado a t (
t
) ser dado por:
( ) ( )
2
2
2
T t
T
t

,
_

( )
2
2
20
1
T t

,
_

t T t
t
20
1
Para o erro do quadrado da freqncia (f
2
), toma-se F tal que
2
f F
, sendo
t
f
1

, obtm-se
2
1
t
F
, e o erro de F, pela teoria de erros, ser:
( ) ( )
2
2
2
t F
t
F

,
_

( )
2
2
3
2
T F
t

,
_

t
3
2
t
T
F


t
Assim, obtiveram-se os valores de erro para t e
2
f
que se v nas tabelas
anteriores.
Outros valores tambm foram coletados:
Raio externo das Bobinas de Helmholtz (Re): (11,30 0,05) cm;
Raio interno das Bobinas de Helmholtz (Ri) : (9,90 0,05) cm;
Raio considerado (raio mdio das bobinas); (10,60 0,05) cm;
Nmero de espiras das bobinas (N): 140;
Raio do m cilndrico (r): (0,30 0,050) cm;
Comprimento do m cilndrico (L): (2,55 0,05) cm;
Massa do m cilndrico (m): (5,220 0,001) g.
No estudo do campo gerado pelas Bobinas de Helmholtz, o fenmeno
envolvido com a oscilao do m cilndrico relacionado ao fato de que o
dipolo magntico () do m tende a se alinhar com o campo (B) gerado pelas
bobinas, para isto, provoca um torque sobre o fio que sustenta o cilindro,
criando, portanto, a oscilao observada. Este torque ( ) pode ser descrito
por:
B



Se o dipolo faz um ngulo com o campo, o mdulo do torque acima
descrito poder ser dado por:
) ( sen B
. O torque, ainda, pode ser
descrito pela relao entre o momento de inrcia do m cilndrico (m
I
) e o vetor
acelerao angular (

), por:



I
m
. Logo, o mdulo do torque tambm
poder ser descrito como

I
m
.
Agrupando as duas equaes obtidas para o torque, obtm-se:
) ( sen B m
I

Assumindo que as oscilaes do m faziam ngulos pequenos em
relao ao eixo central, pode-se assumir
) ( sen
, e, da definio de
acelerao angular, tem-se:
2
2
dt
d
dt
d
, assim sendo:

B
dt
d
m
I
2
2
) 1 (
2
2
I
m
B
dt
d

A soluo da equao diferencial acima pode ser aproximada pela
seguinte expresso:
) 2 ( ) ( ) ( t sen A t
Onde a freqncia de oscilao do m e A uma constante. Para
determinar , deriva-se a equao acima duas vezes em relao ao tempo,
assim, obtm-se
2
2
dt
d
, cujo valor conhecido:
( ) ) (
) (
t sen A
dt
d
dt
t d

) cos(
) (
t A
dt
t d
( )

) cos(
) (
2
2
t A
dt
d
dt
t d
2
2
2
) (
) (

t sen A
dt
t d
Aplicando (1) e (2) na equao acima, obtm-se:
2



I
m
B
, portanto:
) 3 (
2
I
m
B

Se a freqncia angular () relaciona-se com a freqncia linear (f) por


f 2
, (3) pode ser reescrito como:
) 4 (
4
2
2
I
m
B
f

Como o campo da Bobina de Helmholtz (B


H
) estava em posio paralela
ou antiparalela ao campo terrestre (B
T
), o valor de B na equao (4) poder ser
dado por B = (B
H
B
T
). Aplicando a equao para o valor do campo gerado
pelas bobinas, vem:
) 5 (
5
8
2
3
0
I
R
N
B
H


Onde
0
a permeabilidade do vcuo, N o nmero de espiras da
bobina, R, o seu raio e I, a corrente que atravessa as bobinas. Aplicando (5)
em (4) e, reagrupando os termos, vem:
) 6 (
5
8
4
2
3
0
2
2

,
_

T
I
B I
R
N
m
f

Portanto, a equao (6) descreve o quadrado da freqncia como uma


relao linear da corrente que atravessa as bobinas. Fazendo
R m
N
I

2
2
3
0
5 4
8

e T
I
B
m


t
2
4

, a equao (6) pode ser simplesmente


reescrita como:
) 7 (
2
+ I f
Portanto, a partir dos grficos do quadrado da freqncia em funo da
corrente, pode-se obter o valor do campo magntico da Terra.
Seguem-se os grficos citados para os casos em que o campo das
bobinas paralelo ao da Terra (primeiro conjunto de dados) e quando
antiparalelo (segundo conjunto de dados) (Figura 3):
Figura 3: Grficos 1 e 2 na mesma janela de inspeo.
A figura 3 claramente evidencia que os dados experimentais do primeiro
e segundo conjuntos diferem significativamente. Pode-se explicar tal diferena
pela adio do campo das bobinas ao campo da Terra no primeiro caso, e a
subtrao do campo das bobinas do campo da Terra no segundo caso.
A partir do software Origin

, pode-se obter os valores dos coeficientes


angular e linear ( e , respectivamente) para os grficos acima, e seus
respectivos erros, como se segue:

1
= (20,4 0,1) Hz
2.
A
-1

1
= (0,20 0,01) Hz

2
= (19,5 0,3) Hz
2.
A
-1

2
= (-0,6 0,5) Hz
Para efetuar os clculos envolvidos, podem-se aplicar os valores dos
coeficientes acima obtidos. Em todo o caso, deve-se resolver o seguinte
sistema de equaes, onde se desconhece o valor de e B
T
:

'

T
I
I
B
m
R m
N
2
2
2
3
0
4
5 4
8

Isolando na primeira equao, vem:


) 8 (
8
5 4
0
2
2
3

N
R m
I
Substituindo na segunda equao:

T
I
B
m


t
2
4

T
I
I
B
m
N
R m



t
2
0
2
2
3
4
8
5 4

T
B
N
R

0
2
3
8
5
) 9 (
5
8
2
3
0

R
N
B
T

Assim, pode-se calcular o valor do campo magntico terrestre atravs
dos coeficientes angulares e lineares obtidos acima. Para o caso em que os
campos encontram-se paralelos, usa-se o valor positivo da equao de B
T
,
quando antiparalelos, inverte-se o sinal.
Assim, assumindo que:
Permeabilidade no vcuo (
0
) :
1 7
10 4

A m T ;
Nmero de espiras em cada bobina (N): 140;
Raio das Bobinas de Helmholtz: (10,60 0,05) cm.
Temos ento, tomando-se os valores mdios de e , tal que = (20,0
0,2) Hz
2.
A
-1
e

(0,4 0,3) Hz:


0 , 20 10 20 , 10 5
4 , 0 135 10 4 8
2
2
3
7

T
B
T B
T
5
10 380 , 2


Os nicos valores, para o clculo de B
T
, que possuem erros associados
so , e R; portanto, propaga-se o erro atravs da frmula de propagao
para funes exclusivamente definidas por quocientes e produtos, tal que:
( )
2 2
2
2

,
_

,
_

,
_

R
R
BT
2 2
2

,
_

+
,
_

,
_

R
R
BT
2 2
2
2
2
0 , 20
2 , 0
10 20 , 10
10 05 , 0
4 , 0
3 , 0

,
_

,
_

+
,
_

BT

BT

= 0,75
.
10
-5
T
Assim, o valor experimental para o campo magntico da terra ser o
valor mdio, que equivale a (2,38 0,75)
.
10
-5
T.
O valor fornecido como verdadeiro para o campo magntico terrestre (B)
de 5.10
-5
T. Pode-se determinar a incerteza percentual (i) no valor
experimentalmente obtido, alm disso, a preciso (p) do mesmo, das definies
estatsticas abaixo:
100

B
B B
i
T
100
T
BT
B
p

100
10 5
10 5 10 38 , 2
5
5 5


i
100
10 38 , 2
10 75 , 0
5
5

p
% 4 , 52 i % 5 , 31 p
Outro valor que se pode calcular o do dipolo magntico do m cilndrico.
Para seu clculo, necessita-se obter o valor do momento de inrcia do m (m
I
),
dado por

,
_

+
12 4
2 2
L r
m m
I
Assim, admitindo que:
Raio do m cilndrico (r)
Comprimento do m cilndrico (L)
Massa do m cilndrico (m)
Raio das Bobinas de Helmholtz
Permeabilidade no vcuo
Nmero de espiras em cada bobina (N):
Coeficiente angular mdio (): (20,0 0,2).
Por questes de praticidade, determina-se o valor do momento de
inrcia (m
I
) antes de substitu-lo na equao (8). Assim temos:

,
_

+
12 4
2 2
L r
m m
I
( ) ( )

,
_

12
10 45 , 2
4
10 30 , 0
10 130 , 5
2
2
2
2
3
I
m
m kg m
I

7
10 681 , 2
O erro associado a m
I
, por propagao de erros, ser:
( ) ( ) ( ) ( )
2
2
2
2
2
2
2
L
I
r
I
m
I
mI
L
m
r
m
m
m

,
_

+
,
_

+
,
_

( ) ( ) ( )
2
2
2
2
2
2
2 2
6 2 12
3
L r m mI
L m r m L r

,
_


+
,
_

,
_

+
t
( ) ( )
( ) ( ) ( )
2
5
2
2 3
2
5
2
2 3
2
6
2
2
2
2
2
10 5
6
10 45 , 2 10 130 , 5
10 5
2
10 30 , 0 10 130 , 5
10 1
4
10 45 , 2 10 30 , 0 3

,
_

,
_

,
_

+
t
mc

m kg
mI
t
10
10 73 , 2
Aplicando, em (8), o valor de m
C
equivalente a (2,681 0,003)
.
10
-7
kg
.
m,
temos:

N
R m
I
0
2
2
3
8
5 4
0 , 20
135 10 4 8
10 20 , 10 10 681 , 2 5 4
7
2 7 2
2
3

m A 1779 , 0
E o erro associado, admitindo que as medidas de m
I
, R e possuam
erros, ser:
( )
2
2
2
2

,
_

+
,
_

,
_

R m
R
I
mI
2
2
2

,
_

+
,
_

,
_

R m
R
I
mI
2
2
4
2
7
10
20
2 , 0
1020 , 0
10 5
10 681 , 2
10 73 , 2

,
_

,
_

,
_

m A t 01 , 0

Assim, o dipolo magntico do m ser experimentalmente expresso por:


= (0,18 0,01) A
.
m. Como no h valores tericos registrados para
comparao, no h como determinar a incerteza na medida acima; no
entanto, pode-se determinar sua preciso:
100

p 100
18 , 0
01 , 0
p
% 5 , 5 p
No caso em que se quisesse medir unicamente o valor do dipolo
magntico do m, a partir deste experimento, a melhor posio para as
Bobinas de Helmholtz seria aquela na qual o campo gerado pelas bobinas
fosse paralelo ao campo magntico terrestre. Nessas condies, a oscilao do
m tenderia a ocorrer pelo efeito da soma entre estes dois campos.
Entretanto, em qualquer configurao que se coloque as bobinas, o campo
magntico terrestre sempre atuar sobre o m, seno quando parado, durante
as oscilaes, quando o cilindro se desalinharia da posio em que o campo da
Terra no agiria sobre ele.
7 Concluso
A partir do tratamento dos dados experimentalmente obtidos, pode-se
dizer que o objetivo de medir os valores do campo magntico terrestre e do
dipolo magntico do m foi alcanado, embora a incerteza relacionada ao
primeiro valor tenha sido bastante elevada.
O alinhamento das bobinas no inicio do experimento pode no ter sido
efetuado de forma adequada devido as interferncias de campos eltricos e
magnticos provindos dos aparelhos de medida e das prprias bobinas; esse
fato pode ter refletido no resultado distante 52,4 % do valor real. Erros de
medida podem ter ocorrido tambm, especialmente na determinao do tempo
das oscilaes, uma vez que para determinadas medidas o ima oscilava rpido
o suficiente para gerar dvidas na contagem do nmero de oscilaes.
Quanto ao dipolo magntico do m, nada se pode afirmar a respeito da
incerteza associada ao seu valor, j que no havia base terica para
comparao. Contudo, a possibilidade de erro no alinhamento das bobinas
pode ter refletido em um valor tambm equivocado para o dipolo. A preciso,
como calculada anteriormente, parece ser aceitvel.
Portanto, exceto a grande incerteza no valor do campo magntico
terrestre, pode-se afirmar que os objetivos foram alcanados, j que se
determinou valores experimentais para o campo magntico terrestre e dipolo
magntico do m.
8 Bibliografia
1. Guia de disciplina do laboratrio bsico F329, experimento 7, Bobinas
de Helmholtz medida do campo magntico da Terra;
2. Halliday D; Resnick R; Merril J. Fundamentos da Fsica vol. 3,
Eletromagnetismo, 3 Ed., LTC, RJ, 1995.

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