Textos para o Seminário 3

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TEXTOS PARA O SEMINÁRIO 3◦ BIMESTRE

A BELA E A FERA
TEXTO RECEPÇÃO
Bom dia! Me chamo (XXXXXXX) e sejam Bem vindos a Feira do
Conhecimento do 9◦ ano, esse ano iremos falar sobre o famoso conto de origem
francesa “A Bela e a Fera”, estão todos convidados a conhecer a história de como esse
conto passou de um romance para adultos a um conto de fadas para crianças, as
possíveis origens de sua criação e a moral da história.
TEXTO SOBRE PRIMEIRA VERSÃO
Olá, me chamo (XXXXXXX) e irei falar sobre a primeira versão de a Bela e a
Fera. A primeira versão dessa fábula foi escrita pela francesa Gabrielle Villeneuve,
conhecida como Madame de Villeneuve, e publicada em 1740, é uma versão extensa e
com muitas tramas, detalhe, a história original foi escrita como um romance para
adultos.
Nessa história, Bela tem seis irmãos e cinco irmãs, todas invejosas, e uma
ascendência ao mesmo tempo real e mágica. O romance não acaba com a transformação
da Fera e seu enlace com Bela: começa aí o melodrama da história, uma fada aparece do
nada, dizendo ser tia da mocinha, ela descreve um conflito no mundo das feiticeiras e
revela a todos a genealogia da mocinha, Bela é filha de um Rei com uma fada,
tornando-a digna de se unir a um membro da família real – em vez do aristocrata esnobe
Gaston, da Disney, o obstáculo que Bela enfrenta para se unir à Fera, aqui, é a sogra,
uma rainha que não aceita plebeias na família.
A história trabalha de maneira mais profunda o passado de Bela e da Fera, antes
príncipe, que foi transformado, após uma paixão não correspondida de uma Fada. Já
Bela, descobre não ser filha do comerciante e sim de um rei, o que a torna uma princesa.
É uma história interessante e cheia de reviravoltas, Madame de Villeneuve não
economizou na criação de sua rica mitologia e no desenvolvimento de seus
personagens.
TEXTO SOBRE SEGUNDA VERSÃO
Olá, me chamo (XXXXXXX) e irei falar sobre a segunda versão de a Bela e a
Fera. Dezesseis anos depois desse lançamento, uma outra francesa teve a sábia ideia de
condensar a história em um conto para crianças e professores. Foi a versão reduzida de
Jeanne-Marie de Beaumont que fez de A Bela e a Fera um conto de fadas e ajudou a
popularizá-la. A chamada Madame de Beaumont enxugou tudo, a começar pela família
da protagonista. Dos seis filhos e seis filhas que possuía no enredo original, cai pela
metade: três filhos e três filhas. E nada de árvore genealógica amalucada, com rei e fada
como verdadeiros pais. Ela é mesmo filha de um homem que trocou a cidade pelo
campo, onde leva uma vida simples e onde promete a ela, na volta de uma viagem, uma
rosa de presente. É aí, assim como na versão original, que a Fera entra na história. O pai
se perde na floresta, vai bater no castelo do monstro, onde encontra comida e abrigo, e
na saída arranca uma rosa do jardim, irritando a Fera, que o põe contra a parede: ou
morre para pagar pelo erro de roubá-la ou traz um filho para se sacrificar em seu lugar,
tarefa a que Bela, por se sentir culpada e por ser tão boazinha, irá se oferecer.
Levada ao castelo para morrer no lugar do pai, passa um tempo sozinha com a
Fera, período em que se aproxima e se encanta pelo seu carrasco e que no conto de
Madame de Beaumont a fábula termina logo que a Fera volta a ser o formoso príncipe.
Os roteiristas da Disney, como se vê, só tiveram mesmo o trabalho de criar um
personagem para dar um conflito e mais ritmo à história, o aristocrata Gaston, vilão que
faz de tudo para ficar com Bela, e os objetos animados que povoam o castelo onde a
Fera, na versão da Madame de Beaumont, vive solitária.
É uma versão mais redonda e sem frases derramadas como as que Madame de
Villeneuve escreveu.
TEXTO SOBRE POSSÍVEIS INSPIRAÇÕES
Olá, me chamo (XXXXXXX) e irei falar sobre as histórias que possivelmente
inspiraram a Bela e a Fera. Entre as possíveis inspirações da fábula, estão lendas de
regiões diversas sobre a relação entre humanos e bichos, como um conto escandinavo
em que uma mulher toda noite se deita com um urso branco (A leste do sol e a oeste da
lua, em tradução livre). O conto possui fortes semelhanças com A Bela e a Fera. O
enredo gira em torno do amor entre uma pobre camponesa e um príncipe enfeitiçado na
pele de um urso, e a luta da protagonista para reencontrar seu amado após ele ser
mandado para o castelo que fica a leste do Sol e a oeste da Lua.
Outra possível inspiração para o conto é o mito grego de Eros (ou Cupido) e
Psiqué, uma linda garota que é destinada pela invejosa Afrodite a um terrível
casamento: cabe a Eros, filho da deusa, flechar a menina e fazê-la se apaixonar por um
monstro, mas é ele quem cai de amores por ela e então passa a agir como se fosse seu
marido, mas sem permitir que ela veja seu rosto, para não desfazer por completo o plano
e ela então se encanta por seu caráter, não por sua beleza.
A terceira e mais aceita das possíveis inspirações é a de um nobre espanhol do
século XVI. Pedro González, um personagem real, sofreria de hipertricose, doença
também conhecida como “síndrome do lobisomem”, que lhe dava pelos avermelhados
por todo o corpo, como um animal. E ele foi tratado dessa forma, jamais, em sua
infância, ganhando educação e sendo dado pelo próprio pai ao Rei Carlos V como uma
curiosidade para diverti-lo, assim como um animal em uma jaula, que partiu para uma
experiência de “humanização” de Pedro González. Ele ganhou educação refinada,
casando-se com a filha de um serviçal da corte, chamada Catarina. Diz a lenda, que ela
desmaiou ao vê-lo pela primeira vez, mas, depois, acabou afeiçoando-se dele, eles
tiveram sete filhos, quatro deles com hipertricose. Mas o mundo é cruel e o final de
conto de fadas foi negado a Pedro e sua esposa Catarina. Infelizmente, as crianças foram
separadas dos pais, com as “peludas” sendo também vendidas ou dadas como
curiosidades a diversas cortes europeias e, aparentemente, nunca mais se reuniram com
os pais, que faleceram com idade avançada.
TEXTO SOBRE MORAL DA HISTÓRIA
Olá, me chamo (XXXXXXX) e por fim chegamos ao final da nossa feira, vocês
puderam conhecer a história de A Bela e a Fera e as modificações que essa história
sofreu até sua versão atual, a trama de um jovem príncipe rico e arrogante, transformado
em monstro que só pode ser resgatado pelo amor verdadeiro e recíproco.
A história nos leva a refletir sobre nossas atitudes e ações, para além de toda a
beleza visual, sobre a necessidade de ir além do ver, é preciso enxergar. A mera
aparência não define caráter nem funcionalidade.
Diferente dos demais contos, onde estamos acostumados a ver o amor acontecer
à primeira vista ou por apenas um beijo, em A Bela e a Fera, vemos um amor que se
transforma, por isso temos por título “conhecer para transformar”.
Por isso, convido vocês, ao saírem dessa sala, refletirem sobre suas atitudes,
olhares e julgamentos, convido vocês a conhecerem para transformar.
TEXTO SOBRE ENTREGA DE LEMBRANCINHA
Agradecemos a presença de todos, aqui está uma simples lembrancinha da nossa
feira.

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