Ygoralbino, Gerente Da Revista, 4 - 8699 - Diagramado
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Michele Saito 1
Resumo
É notável que, a atuação da mídia na sociedade brasileira tem o poder de influenciar
a opinião pública, uma vez que a informa e constrói a realidade. Embora seu papel
seja de suma relevância para a democracia, esta pode ser colocada em risco quando
ocorrer o descomprometimento com a qualidade das informações veiculadas, com o
intuito de alcançar os altos níveis de ibope e liderar a concorrência. Este proceder
recai não apenas nos interesses do cidadão afetado em sua honra, intimidade,
imagem, como também, dificulta a realização de um julgamento justo, isto é, livre
de pressões e preconceitos. Em paralelo, este presente artigo procura exatamente
mostrar que o especial enfoque da ação midiática, caso seja desempenhada com
ética, constitui um arsenal poderoso para apurar os crimes que envolvem
criminosos do colarinho branco de forma a viabilizar a eficiência do Direito Penal,
além de trazer benefícios para a sociedade. Por fim, dá-se ênfase ao Judiciário em
face da mídia e como se verá, serão apresentadas propostas de regulação que
limitem a atividade da imprensa.
Abstract
It is noteworthy that the role of media in Brazilian society has the power to
influence public opinion, since the information and constructs a reality. Although
their role is of utmost importance to democracy, this can be put at risk occurs when
the disengagement with the quality of reports in order to achieve high levels of lead
and sweeps competition. This lies not only in the interests of affected citizens in
their honor, privacy, image, but also hinders the achievement of a fair trial, that is,
free from pressures and prejudices. In parallel, the present article tries to show that
exactly the particular focus of media activity, if performed with Ethics, is a powerful
armory to investigate crimes involving white-collar criminals in order to facilitate the
efficiency of criminal law, and bring benefits to society. Finally, there is emphasis on
the judiciary in the face of media and will be, will be submitted for regulation to
limit the activity of the press.
1
Graduada em Direito pelo Centro Universitário Euripedes de Marília (2006). Pós-graduada em Direito e
Processo Penal pela Universidade Estadual de Londrina (2010). Pós-graduada em Direito e Processo do
Trabalho pela Faculdadede de Direito Professor Damásio de Jesus (2011). Mestranda em Direito Regulatório
e Responsabilidade Social Empresarial pela Universidade Ibirapuera - UNIB. Advogada
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Introdução
Vivemos uma época na qual é evidente o grande impacto causado pelo avanço
tecnológico, econômico, político, social e cultural.
A sociedade contemporânea tornou-se mais complexa e grande parte da
comunicação humana passou a ser intermediada pelos meios de comunicação, os quais
funcionam como poderosos instrumentos na construção e compreensão da realidade.
É notório que, diariamente recebemos inúmeras informações por meio da televisão,
de jornais, de revistas, de rádios, da internet, de vídeos e de tantos outros meios que estão
em todo lugar e em qualquer tempo, tornando-se a mídia onipresente nos dias atuais.
A mídia por ter a capacidade de atingir grandes contingentes de indivíduos é
considerada um patrimônio social essencial para que o direito à comunicação possa ser
exercido (FANTAZZINI, 2006).
Nesse contexto, ressalta-se que, o direito à comunicação sempre foi à base de todas
as liberdades conquistadas pela humanidade no decorrer dos tempos, contribuindo de
forma significante para o progresso das pessoas, bem como, para o conjunto das sociedades
que almejam a construção de um Estado Democrático.
Illuminati (2001, p. 53), afirma, e de certa forma, com razão que: “a sociedade
contemporânea faz da informação um elemento estruturante da sua própria organização”.
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Diante disso, o problema enaltece quando nesta busca desenfreada pela atenção
das massas surgem grandes distorções na veiculação de informações sem o mínimo de
comprometimento com a função social.
Drapkin (1983, p. 19) salienta que:
[...] sonegar notícias ou retardar a publicação de outras até quando fosse oportuno;
misturar notícias com opiniões condenatórias ou de aprovação; ampliar fatos
insignificantes e reduzir o destaque de outros, de real importância; utilizar frases
sentimentais, com vista a despertar a simpatia ou a antipatia [...] são práticas
conhecidas, e era exatamente o que fazia a imprensa hitlerista.
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úteis para si, haja vista a parcialidade na divulgação das notícias que muitas vezes já chegam
ao receptor de forma compactada, distorcida e manipuladora dificultando o
desenvolvimento real do senso crítico.
Bucci (1997, p. 12) dispõe que:
Ululante é que, a população não deve se colocar como mera receptora passiva
daquilo que é veiculado pela imprensa. Para tanto, é necessário que o receptor sujeite-se a
um constante exercício logístico de equilíbrio e bom senso para identificar o que é excesso, o
que é imaginário, daquilo que é fato verídico.
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tanto, Sutherland centralizou sua atenção nas características do agente criminoso e concluiu
que o crime do colarinho branco é um delito cometido por uma pessoa de respeitabilidade e
de elevado status sócio-econômico, no desempenho de suas atividades empresariais,
acontecendo na maioria das vezes, uma violação de confiança (FRANCO, 2009).
É sabido que diversos autores rechaçaram a definição dada por Sutherland, gerando
uma controvérsia em torno do conceito que até hoje se encontra em aberto. Contudo, para
que a problemática da desigualdade na administração da justiça penal tenha um alicerce,
essa conceituação tem sido considerada (FRANCO, 2009).
Nota-se que, o sistema penal, vem ao longo dos anos sofrendo alguns reflexos em
decorrência de várias transformações que está acontecendo atualmente no mundo,
restaurando, de um modo geral, a insegurança, bem como, fazendo emergir uma
criminalidade diferente da clássica: a criminalidade econômica.
A prova mais evidente dessa afirmação é a análise do criminoso que até
recentemente era o pobre, o desprivilegiado, o desintegrado, o marginal da sociedade e
compará-lo com o criminoso do colarinho branco.
Constata-se, portanto, que a repressão penal não mais se dirige, quase
exclusivamente, contra as pessoas provenientes das classes sociais menos favorecidas, como
ocorria até pouco tempo.
Destarte, com a aparição dos criminosos do colarinho branco, as injustiças e os
abusos cometidos em face dos pobres que antes eram objeto de repugnância por parte de
entidades civis e da esquerda, passaram a ser de certa forma, incentivado e aplaudido
atualmente como se fosse à democratização do Direito Penal e da imprensa (TORON, 2001,
p. 263).
Incisivo a respeito foi um acórdão do TJSP, relatado pela Desa. Luiza Galvão (TJSP -
HC nº 311.499-3 – julgamento 04.05.2000) ao “lembrar” que também “poderosos” têm
direito à justiça no sentido de que o Judiciário agirá sempre com serenidade, sem se levar
por ondas de opinião pública ou alarde nos meios de comunicação, “sem distinções e sem
pré-julgamento. Nesse contexto, tem-se a nítida impressão de que a imprensa cultiva uma
ideologia da “hora e a vez da burguesia na polícia”.
Diante do exposto, no referido acórdão, Toron (2001, p. 264) salienta que:
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Com esta forma de pensar, esquece-se que, numa sociedade edificada sobre a base
da dignidade humana, estampada na Constituição como valor reitor (art. 1°, III) e
que presume a inocência do cidadão (art. 5°, LVII), não se pode conviver com a
execração pública, degradação e linchamento moral dos indivíduos, ainda que
abastados, como forma de exercício de poder, tal qual se fazia sob o absolutismo,
Por outras palavras, o que ontem se combateu como opressão dirigida aos
segmentos desfavorecidos, porque afrontoso aos Direitos Humanos, não pode,
perversamente, vir validado e aplaudido hoje, como se fosse a “democratização do
direito penal” ou a da cobertura da imprensa, que agora também atinge os ricos.
Marty (1990) conceitua a infração econômica como aquela que “ataca as estruturas
relativas à produção, circulação, distribuição e consumo das riquezas de um determinado
Estado.”
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Vale salientar que, os crimes denominados de colarinho branco tornam-se cada vez
mais assíduos. Por sua vez, a delinqüência nos negócios ameaça as estruturas do Estado,
tendo em vista que, atinge a confiabilidade do sistema financeiro, econômico e social.
E ainda, a mídia não apenas aponta fatos e pessoas, como também efetua as suas
próprias investigações. Não é raro observar a atuação midiática fornecendo à polícia ou ao
Ministério Público os elementos concretos para as providências do aparelho do Estado
(FRANCO, 2009).
A atuação midiática tem se mostrado mais hábil até para a localização de fugitivos
criminosos da justiça. Nesse prisma, pode-se dizer, sem exagero, que a maioria dos fatos de
grande repercussão no Brasil, nos últimos anos, envolvendo figuras expressivas da
sociedade, foi, antes, levantada pelos órgãos da imprensa e as autoridades, por sua vez,
chegaram posteriormente (FRANCO, 2009).
Assim, a demonstração da atividade da mídia tem sido um aparato apto ao combate
à repressão da estrutura cada vez mais desafiante da delinqüência do colarinho branco,
buscando dar efetividade ao sistema penal para capacitá-lo à mantença da ordem e da
segurança pública.
Portanto, urge, assim, adequá-la à realidade da criminalidade brasileira, ante os
extraordinários benefícios que podem dela advir, desde que praticada eticamente e aplicada
com a lucidez necessária, de modo a viabilizar a eficiência do Direito Penal no embate contra
o crime de colarinho branco, bem como, em prol da sociedade.
O judiciário
Tendo em vista a realidade brasileira, é fundamental que nos dias atuais haja uma
constante troca de informações peculiarmente entre magistrados e imprensa quando se
tratar de assuntos envolvendo a justiça, a fim de que elas possam ser transmitidas de forma
correta para a sociedade como um todo e para o público consumidor de notícias.
Entretanto, o que se verifica é o incremento de temores e dificuldades quando se
pensa na pressão que o Judiciário sofre por parte da opinião popular ou naquela divulgada
pela mídia (TORON, 2001, p. 267).
É certo que, a imprensa deve ter o direito e a liberdade para atuar, investigar,
divulgar e informar ao público.
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[...] a condição do indivíduo, de investigado, acusado ou réu não lhe retira o direito
à dignidade. Seus direitos personalíssimos, que lhe são ínsitos, devem ser tutelados
de forma eficaz. Embora previstos na Constituição, temos visto uma constante
invasão dessa área reservada da pessoa envolvida em inquéritos ou processos
criminais.
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resultou no linchamento social dos acusados, depredação de suas moradias. Até hoje, há
ações de indenização em andamento sobre este acontecimento (HAIDAR, 2009).
A Escola Base talvez tenha sido o caso em que houve maior autocrítica da imprensa.
Júnior (2001, p. 188) assinala que é árdua a tarefa de perceber “se a revolta
da sociedade é decorrência do choque que o crime causou no meio social, por si só, ou se a
mencionada vingança do inconsciente popular é conseqüência da exploração e da distorção
dos fatos pela mídia”.
Destarte, a publicidade imediata, pré-processual, leviana, decorrente da imprensa
sensacionalista tem sido determinante em muitos julgamentos.
Andrade (2007) afirma que:
Embora, alguns juízes possam ser intimidados pela ação da mídia, às vezes, até por
características pessoais como, quem sabe, personalidade tímida, aversão à
polêmica ou mesmo falta de estrutura emocional para suportar as inevitáveis
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críticas, e outro não, o certo é que isto não deveria acontecer. A seleção dos juízes
deve também ser voltada ao recrutamento de indivíduos estruturados com
adequação para enfrentar o ofício e a mídia limitada nesta que poderia ser
considerada uma espécie de coação indireta no decorrer do processo.
É verdade que o tipo penal pode necessitar de reparos, em peculiar quando alude à
pressão como fim especial no agir do agente, que, entretanto, pode ser substituído por
algum elemento normativo do tipo, de modo a precisar situações e confinar a incriminação
(TORON, 2001, p. 270).
Entretanto, deve-se ter a devida cautela no momento da construção das normas
penais, que devem ser feitas de forma racional e ter como suporte a nossa Constituição e os
Tratados Internacionais sobre direitos humanos ratificados pelo Brasil (DÍEZ, 2005).
Uma outra proposta para caminhar no sentido de resolver este problema seria o
Congresso Nacional formular uma nova lei para regulamentar as práticas jornalísticas na
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Como não está claro como os processos devem ser conduzidos a partir de agora, o
vácuo jurídico está disseminando insegurança entre os órgãos de comunicação e no
próprio Judiciário, onde tramitam milhares de ações contra jornais e jornalistas. [...]
Diante das especificidades técnicas no campo do jornalismo, o "apagão jurídico"
provocado pela revogação da Lei de Imprensa deixou jornais, revistas, rádios e
televisões, além de promotores e juízes, sem regras claras que balizem
principalmente as situações de conflito entre os direitos da informação e os da
proteção à honra e à imagem.
Conclusão
À guisa de conclusão, fica nítido que, a função da mídia na atual realidade brasileira
é essencial na manutenção e na defesa da democracia.
Contudo, o gravame surge quando a mídia abusa de sua prerrogativa informativa,
em virtude de poder ou de concorrência no mercado entre os atuantes nesse viés
empresarial para atuar de maneira irresponsável, antiética ou invasiva, ameaçando assim, os
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