0% acharam este documento útil (0 voto)
6 visualizações5 páginas

Chakra Cardíaco

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1/ 5

Chakra Cardíaco

Seguimos o caminho de subida da energia Telúrica através dos três chakras


inferiores e a descida da energia Divina através dos três chakras superiores,
ambas em direção ao chakra cardíaco. Por ser o chakra onde essas energias
se reúnem o onde todo esse processo culmina, considero-o o chakra
principal. Concluiremos, agora, nosso caminho dos chakras falando dele.

Já sabemos que a união dessas energias só ocorre depois que nossa vida
material, o prazer e o poder estão resolvidos, e uma vez que recebemos,
compreendemos e transmitimos a espiritualidade em nosso dia a dia.

Caso haja o desenvolvimento dos três chakras inferiores, mas não o


desenvolvimento dos chakras superiores, poderá ocorrer um abuso de poder.
Isso porque, sem a conexão Divina, atuamos na Terra apenas via ego.

Vemos, com alguma frequência, pessoas nessa situação, buscando dominar


as outras pessoas e demais nações, escravizando e explorando, sem medir
esforços para realizar o que desejam. Elas chegam a posições de liderança,
mas não usam o seu poder através da Divina Presença Eu Sou.

Por isso, precisamos trabalhar os chakras em conjunto: enquanto a energia


dos chakras de baixo sobe, a energia dos chakras de cima desce, dando-nos
a conexão com o Divino no tempo certo. Desse modo, quando ambas as
energias chegam no cardíaco e todo o poder da Terra e da Divina Presença
Eu Sou se juntam no coração, tornamo-nos a divindade encarnada na Terra.
Deixamos de ser apenas um ego e passamos a ser um instrumento do Divino.
Quando isso ocorre, nossas ações são movidas por Deus e não mais pelo
ego. Então, teremos o poder, o prazer, o esclarecimento espiritual, e
ajudaremos o coletivo, porque um fluxo divino de energia estará se
manifestando através de nós.

Sei que é desafiador para nossa mente humana entender porque o Criador
criou todos esses egos, mas, para Ele, cada ego é uma oportunidade de
brincar, de experimentar e de viver um novo ponto de vista. Por isso, quando
ficamos apenas com a parte do ego, estamos impedindo o Criador de se
manifestar.

E é isso que origina todas as disfunções que conhecemos, pois tudo que o
ego faz é autocentrado. Já o Criador é o oposto disso, tudo o que Ele faz é
para o bem coletivo, não existindo a desigualdade.

Assim, o Tibério não é mais que a Maria, a Maria não é mais que o Pedro, o
Pedro não é mais que o cachorrinho, o cachorrinho não é mais que a flor e a
flor não é mais que a abelha. Todos são iguais e não haveria como ser
diferente, porque tudo é o Criador.

A sensação de divisão e separação é uma ilusão dada unicamente pelo ego,


pois absolutamente tudo é o Criador. É quando temos isso como uma
verdade em nosso coração que entendemos o amor incondicional, aquele
amor acerca do qual Cristo tanto nos falava. Sem isso, percebemos o amor
através do ego, e o ego sempre coloca condições para amar, pois é incapaz
de amar por amar, sempre tem um “se” na história. Para ele, o amor é um
objeto de troca que só oferece se houver alguma retribuição. Por isso, vemos
relacionamentos que terminam, simplesmente porque um não era como o
outro imaginava. Quando colocamos condição, quando queremos que a
pessoa se encaixe em um ideal pré-estabelecido para só assim amá-la, o
amor tornou-se um comércio, não tem mais nada a ver com o cardíaco.

O cardíaco nos diz para amarmos sem condições. Porém, só compreendemos


o que é o amor incondicional quando já estamos totalmente conectados ao
nosso Divino. Para o ego, é impossível compreender o que é amor
incondicional, visto que ele acredita na separação. Assim, somente o Divino
pode compreender esse amor, isso porque Ele sabe que nada é separado.

É possível em alguns estados de meditação profunda alcancem essa


percepção, mesmo que por breves momentos, e promovam a compreensão
mais fácil de tudo isso. Pessoalmente, tive algumas poucas experiências
desse tipo, mas elas me mudaram completamente. Saí delas sentindo que eu
era tudo e que tudo era eu; que eu fazia parte de tudo e que tudo fazia parte
de mim. Mas não é possível explicar isso em palavras.

Essa sensação também é comum em experiências de quase morte (EQM).


Recomendo fortemente, para quem se interessa por esse assunto, ou quer
expandir sua percepção, o canal do YouTube Afinal, o que somos nós?, que
compartilha relatos de pessoas que morreram e voltaram para contar suas
experiências.

Observem como o ego funciona de um modo absurdo, pois sempre ouvimos


que ninguém que morreu voltou para contar pelo que passou, mas isso é uma
mentira. Existe uma infinidade de relatos de pessoas que desencarnaram e
voltaram, só nesse referido canal há mais de 300 vídeos. No entanto, quando
o ego olha um relato desses, diz que é misticismo. Vejam, ele forçosamente
se coloca em uma situação sem solução, pois diz que ninguém que morre
volta para contar, mas, quando alguém volta, o ego afirma que não acredita.
Logo, não há como sair disso e ver a realidade.

Enfim, quem assistir aos vídeos desse canal vai perceber que várias pessoas
trouxeram com elas essa sensação de que faziam parte de tudo, que tudo
era elas, que não existia separação e que todo conhecimento do universo
estava dentro delas. Isso é fundamentalmente a Divina Presença Eu Sou, é
Deus. Mas enquanto estamos presos nesse corpo físico, e também por causa
da disfunção em nosso cérebro, como vimos anteriormente, sentimos que
tudo é separado, que estamos desconectados de tudo.

E só quando atingimos a união com o Divino que percebemos que tudo é


Deus e que não existe separação, e é esse saber que naturalmente desperta
o amor incondicional em nós. Porém, pouquíssimas pessoas no planeta Terra
chegaram a esse nível de percepção. Essas pessoas compreenderam em
profundidade que, quando ajudam qualquer ser, estão ajudando Deus, assim
como, se prejudicam alguém, estão prejudicando Deus. Afinal, em ultima
instância, não existe Maria ou José, só existe Deus, e isso é o amor
incondicional.

Via unicidade, paramos de olhar o outro como inimigo, como um competidor,


como alguém afastado de nós. Assim como também paramos de perceber a
natureza como algo exterior a nós, que precisa ser explorado, dominado e
controlado. Compreendemos, ainda, que não existe separação e que todos
somos um, entramos no estado de cocriação, tão falado nos últimos anos.
Vejam, só atingimos o poder de cocriação quando alcançamos o amor
incondicional – ambos estão interligados porque é o Divino quem os cria.

Isso é fundamental entendermos, pois o ego não cocria nada. Podemos ficar
dez anos pensando que queremos um carro e nada irá acontecer, pois quem
cria tudo é o Divino. Na verdade, o ego só causa bagunça na história. As
pessoas não chegam no estado de cocriação porque não acessam o poder
dos chakras inferiores, não têm o ego desenvolvido, e principalmente, não
ligam esse ego à Divina Presença Eu Sou. Se fizéssemos essas coisas,
absolutamente tudo o que desejamos viria a nós com facilidade. Na verdade,
não precisamos nem desejar, porque Deus é absoluta alegria, paz,
prosperidade e abundância.

É só olharmos a criação de Deus para vermos a abundância e a paz Dele. Sei


que muitas pessoas não se sentem em paz e abundantes, mas lembrem-se
que esse é um estado provisório aqui na Terra, nosso estado definitivo é a
plenitude do Criador. Quando ancoramos a energia Divina Dele junto com a
energia mais material do ego em nosso cardíaco, podemos experimentar
essa plenitude já aqui na Terra. Por isso, nem precisamos desejar nada,
simplesmente sentimos que temos tudo.

Inclusive, quando alguém chega nesse ponto consciencial, a última coisa


que pensa é em desejar algo, porque sabe que tudo já está dentro dela. E
todo esse poder Divino se manifesta na vida dela automaticamente. Por isso,
devíamos perder menos tempo desejando coisas e nos dedicar mais ao
desenvolvimento dos chakras, pois, quando houver a expansão do nosso
cardíaco, teremos tudo. Esse estado é a iluminação espiritual, quando
passamos a manifestar plenamente as vontades do Criador.

Obviamente, a maioria de nós possui muita resistência à ideia de receber


tudo facilmente, pois temos a crença de que só conseguimos algo através de
muito esforço. Além disso, podemos dizer, que há uma parte mágica nessa
equação que o ego não compreende. Mas é assim que funciona porque é
assim que o Criador é: quando ancoramos a energia Dele em nosso cardíaco,
tudo acontece e flui, realmente parece mágica. Como disse, não é preciso
nem desejar, pois tudo acontece de forma natural, do melhor modo.

Só que esse sistema é perfeitamente autorregulado, porque, para chegar lá,


precisamos estar unidos com o Divino, e, portanto, tendo como motivação o
bem coletivo. É preciso estarmos livres da ganância e do egoísmo. Nossa
motivação não é mais o dinheiro, até porque o chakra básico já está
resolvido, assim como o chakra sexual. Portanto, fazemos tudo com prazer,
não fazemos nada que gere dor, nem para nós, nem para o próximo.

Já temos o poder material e a certeza de que conseguimos realizar nossos


projetos materiais. Temos conhecimento espiritual, sabemos as regras do
jogo. Liberamo-nos dos medos e das carências humanas, pois sabemos que
nunca estaremos sozinhos e desamparados. Sentimos o amor do Criador e,
assim, sabemos que todo amor que precisamos está dentro de nós. Quando
atingimos esse ponto de plenitude na vida, podemos fazer absolutamente
tudo o que quisermos, mas só pensaremos em colaborar com o todo, pois
isso é ser Deus na Terra.

Nesse estado, vibra-se em uma frequência tão alta que entramos na


frequência da criação pura. O que imaginamos é materializado na terceira
dimensão. Chega ao ponto de algumas pessoas curarem outras somente
colocando a mão sobre elas.

Claro, a maioria das pessoas com esse nível consciencial não quere saber de
mídia, divulgação e exposição. Elas continuam anônimas, seguindo sua vida
na paz absoluta e ajudando o máximo que puderem o próximo. Para essas
pessoas, não existe mais carência, nem financeira, nem afetiva, não estão
preocupadas se vão adoecer, pois compreenderam que a doença faz parte do
processo da vida e perder o corpo físico não causa mais medo. Elas estão
livres, com a mente livre, livres da Roda de Samsara e de todos os processos
do ego. A única coisa que ocupa a mente delas é a vontade de fazer projetos
para ajudar outros seres e melhorar o mundo. Somente esses temas divinos
importam, e nada mais. Todos os medos somem, porque todos os medos que
temos vêm da nossa ignorância, por não termos desenvolvido os três
chakras superiores e compreendido os processos espirituais, como a morte,
por exemplo.

Vejam, quando a energia Telúrica e o Divino se unem não deixamos de ter


um ego, assim como Jesus Cristo e os diversos Budas que existiram não
deixaram de tê-lo. O ego continua, pois continuamos tendo nossas
preferências. Quando perguntamos para alguém “Você prefere maçã ou
banana?” e a pessoa responde “Eu prefiro banana”, quem escolheu foi o ego.
Então, a iluminação não é perder o ego, mas passar de um ego infantil e para
um ego adulto.

Ego adulto é aquele que se autorresponsabiliza por suas sombras e


adversidades, que não exige que tudo seja unicamente do seu jeito, que não
é birrento e competitivo. Só assim esse ego se torna uma ferramenta do
Divino. No planeta Terra, o ego ainda é a estrela principal e o Divino está
adormecido apenas esperando o seu momento. Mas o Criador tem a
eternidade para esperar por nós.

Sei que esse processo de união do ego e do Divino parece muito distante
para nós, ainda mais porque, na nossa tradição cristã, depois de Jesus
Cristo, o mais perto desse ideal são os santos. Porém, a filosofia oriental diz
que todos nós podemos ser Budas. Aliás, o próprio Cristo falou: “Vocês
podem fazer o que eu faço e muito mais”. Ele não falou que era o único, o
principal, e que éramos inferiores; ele disse que também podíamos chegar lá.

Quando sentimos a certeza de que tudo é Deus, e não mais apenas como
uma reflexão metafísica, o cardíaco se expande. Como ele é o responsável
pelo estado do nosso campo vibracional e pelo ponto de maior magnetismo
em nosso corpo energético e e em nosso corpo físico, quando ele se
expande, todo nosso campo vibracional expande junto, ao ponto de alguns
místicos da época de Jesus falarem que a aura dele era de quilômetros. Ou
seja, a influência magnética que Jesus tinha sobre o resto da humanidade
era de quilômetros, independentemente de onde estivesse.

E ele sofreu um processo de redução energética para encarnar. Então,


imaginem em sua forma mais pura o que ele não é capaz de mudar...
Possivelmente, um sistema planetário inteiro, apenas com o seu campo
magnético. Lembrando que essa influência do campo magnético, seja
positiva ou negativa, não ocorre somente com seres com auras
quilométricas: ocorre com todo mundo.
Vou compartilhar uma experiência extrafísica que tive relacionada a isso.
Uma vez fui para uma nave em projeção astral e, nela, havia um painel com
bilhões de luzinhas de várias intensidades, algumas bem apagadas, outras
medianas e outras fortes. Então, um ser me explicou que as luzes mais
intensas eram pessoas que estavam contrabalanceando energeticamente as
pessoas com as luzes quase apagadas. De novo, não existe separação, cada
ser humano contribui com sua vibração para a vibração geral do planeta
Terra.

Por isso que muitas vezes o trabalho de ajudar o mundo não é apenas ajudar
de uma maneira prática ou financeira, mas nos mantermos em uma
frequência vibracional alta. Muitas coisas negativas acontecem porque as
pessoas estão em uma frequência vibracional muito baixa e, assim, seres
negativos as influenciam facilmente. Em frequências baixas, só conseguimos
enxergar os problemas e não vemos as soluções, incentivando até o suicídio.

Quando mantemos nossa frequência vibracional um pouco mais alta,


podemos aumentar um pouco a frequência de alguém que disso precise, e
isso pode ser o suficiente para ela encontrar uma solução e até mesmo
evitar uma tragédia.

Claro, não sabemos realmente o quanto nossa frequência pode ajudar os


outros e nem a quem ela ajuda de fato. Mas sabemos que pode ajudar, assim
como também devemos estar conscientes de que pode prejudicar. Isso
porque o contrário desse movimento também vale: se sempre estivermos
com uma frequência baixa, estaremos sugando energia do sistema e
mandando formas-pensamento densas para o coletivo energético da Terra.

Por isso, sempre que me perguntam qual é a melhor forma de ajudar a


humanidade, digo que é sendo feliz. Simples assim. Vendo aquele painel,
percebi que a nossa frequência vibracional é o que há de mais valioso.
Podemos doar ao planeta Terra e aos outros seres. E não é ser feliz em um
sentido egoísta, mas ter consciência de que, em frequências baixas, não
estamos colaborando nem conosco, nem com ninguém. Foi depois dessa
experiência extracorpórea que percebi que ser feliz ia além do meu próprio
bem-estar.

Dessa experiência para frente, comecei a ter uma preocupação muito grande
com o que estou sentindo, pensando de uma maneira bem prática. Por
exemplo, em uma fila lenta do banco, podemos ser mais um revoltado com o
caixa ou aquele que tenta doar energia positiva e melhorar a situação para
todos. Assim, estamos efetivamente ajudando aquelas pessoas, porque é um
a menos para colocar energia densa e um a mais colocando uma energia
mais sutil. Então, se estou no banco, tento manter minha frequência o mais
alto possível, para contrabalancear aquele mar de frequências densas que
estão se formando.

Não falo isso para trazer culpa caso estejamos em frequências baixas, mas
para indicar consciência e ânimo para melhorarmos. Nossa vibração é uma
responsabilidade individual em relação ao coletivo, e cuidar de todos é o
nosso maior ato de amor.

Você também pode gostar