Glow Time Spa

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 31

CAPÍTULO I - ARQUITECTURA DOS PC’S

Arquitetura dos PCs geralmente envolve a combinação de componentes como


placa-mãe, processador, memória, placa de vídeo, armazenamento e
periféricos.

A arquitetura se refere ao design e organização dos componentes de


hardware e software que permitem que o computador funcione, armazene e
processe informações.
O hardware é uma área onde nos preocupamos com todos os aspectos de um
computador, chegando até o nível de portas lógicas e componentes
eletrônicos em geral, correntes e tensões, glitches, overshoot e outros efeitos
elétricos.

Na arquitetura, nosso objeto de estudo está um nível acima. Não importa


saber de forma detalhada como os circuitos são construídos, e sim, como se
conectam e como funcionam. Na arquitetura de computadores apresentamos
conceitos como CPU, memória, dispositivos de entrada e saída. Sempre que
possível exemplificamos os conceitos usando PCs.

Neste capítulo vamos estudar a arquitetura de forma mais profunda,


entretanto voltada exclusivamente para PCs. Para trabalhar com montagem,
manutenção e expansão de PCs não é preciso conhecer hardware de forma
tão detalhada, chegando ao nível de portas lógicas, chips, correntes e tensões,
mas é preciso conhecer a fundo a arquitetura dos PCs. Falaremos neste
capítulo sobre processadores, memórias, chipsets, dispositivos de entrada e
saída, interfaces, canais de DMA, interrupções e outros conceitos
importantes.

1.1 - Placa Mãe (motherboard)

A placa-mãe é a principal placa de circuito impresso em um computador, que


conecta e controla todos os componentes do sistema, como CPU, memoria
RAM, placas de expansão, armazenamento entre outros.

A placa-mãe é uma folha multi camada de placas de circuito impresso que


contem os trilhos condutores de cobre que conectam os componentes da
placa-mãe uns aos outros.
A placa-mãe e os dispositivos conectados são montados dentro da caixa do
computador com a fonte de alimentação e sistema de resfriamento para
formar o chassi do computador.
COMPONENTES DA PLACA-MÃE DE UM COMPUTADOR

1. Bateria CMOS A bateria da placa-mãe fornece uma fonte de

alimentação autónoma para o BIOS depois que o computador é desligado.

Caso contrário, a data, a hora e as configurações do BIOS não serão

salvas em alguns casos, em alguns casos o computador pode não iniciar.

A voltagem dessa bateria é de 3v,

2. Os Conectores F-USB1 e F-USB2 são usados para as portas USB.


3. PCI express x16 e PCI express x4 : estes são os conectores para

conectar placas de vídeo.

4. PCI 1, PCI2 : são conetores mais universais e mais obseletos, são de

som, placas de rede e outras placas de expansão podem ser conectados a

esses slots.

5. Conector TPM: é um conector para instalar um criptoprocessador

TPM, que armazena chaves criptograficas para proteção de dados.

6. Conector PCIE X 1-1, Conector PCIEX 1-2, conector PCIEX 1-3:

São conectores modernos de alta validade com um tamanho menor. Eles

conectam placas de som, sintonizadpres de TV, placas de rede e muitas

placas de expansão diferentes.

7. Conector serial: esta porta permite que você conecta seu computador

a uma fonte de alimentação ininterrupta (UPS), receptores de satelite, e

caixas registradoras. Alem disso, usando essa porta, você pode conectar

dois computadores em uma rede.

8. Conector em áudio painel frontal: este conector suporta a conexão

de fones do ouvido, alto-falantes ou um microfone ao gabinete do

computador.
9. Os controladores de barramento (microcontroladores): são

projetados para controlar dispositivos eletrónicos.

10. Conectores CPU-FAN, SYS-FAN1, SYS-FAN2, SYS-FAN3: Estes

são usados para conectar os ventiladores do sistema de refrigeração.

11. Conectores para periféricos Externos – Estes conectores são


soldados diretamente na placa-mãe. A figura abaixo mostra os mesmo em um
ângulo mais favorável.

Conectores Externos (neste exemplo estamos usando uma placa-mãe modelo


A7N8X-Deluxe da Asus)

A – Conector para mouse no padrão PS/2 (também chamado mini-DIN).


B – Conector da placa de rede número 1.
C – Conector da porta paralela.
D – Conector da placa de rede número 2.
E – Conector estéreo da Entrada de áudio (Line In).
F – Conector estéreo da Saída Frontal de áudio (Front Out).
G – Conector para o microfone.
H – Dois conectores das portas USB.
I – Conector de saída digital S/PDIF.
J – Conector estéreo da Saída Traseira de áudio (Surround/Rear Out).
K – Conector para alto falante centra e subwoofer (Center/Bass Out).
L – Conector da porta serial.
M – Dois conectores das portas USB.
N – Conector para teclado no padrão PS/2 (também chamado mini-DIN).
12. Conector ATX-12V : este é um conector adicional de oito pinos. É

necessário para a duplicação de fios em caso de alto consumo de corrente

pelo processador para aliviar a carga do conector ATX principal (18).

13. Transístor MOSFET: estes transístores constituem o modulo

regulador de tensão VRM,que controla a quantidade de tensão fornecida

aos componentes da placa-mãe, como a CPU ou a placa de vídeo.

14. Os chokes criam a indutância necessária.

15. Capacitores fornecem a capacitancia necessaria.

16. Soquete do processador (CPU) – É neste soquete que o processador é


encaixado. Notem que existe uma pequena alavanca no lado direito do
soquete. Ao levantarmos esta alavanca, liberamos o soquete para que
possamos encaixar a CPU. Após a CPU ser encaixada no soquete, a
alavanca é abaixada e o processador fica preso no soquete. O desenho das
actuais CPUs e de seus respectivos soquetes só permite o encaixe na
posição correta. O soquete deste exemplo é conhecido como Socket462
(também chamado de SocketA) e serve para os processadores Athlon e
Duron da AMD
17. Slots de cartão de memoria DIMM.

18. Conetor ATX para fonte de alimentação.

19. Slot M.2 este slot permite que voce conecte um SSD, Assinatura

MSATS significa Plug-in SSD Form Factor.

20. Southbridge ou chipset ele esta localizado sob o dissipador de calor.

21. Os chips B-BIOS e M-BIOS são Dual Bios; M-Bios é o microchip

principal. B-Bios é o reserva se o chip M-Bios falhar em atualizar ou

deletar o sistema Bios.


22 e 23. Conectors SATA2 (azul) e SATA 3 (branco): eles são

dedicados a conectar discos rigidos, unidades de CD, dvd e unidades SSD.

O conector SATA2 suporta velocidade de até 3gbit/s. O conector SATA3

é mais avançado, pois suporta velocidade de até 6gbit/s.


Chipset – Os números 2 e 8 indicam os dois chips que formam o chipset
desta placa-mãe. O número 2 indica o primeiro chip do chipset chamado
normalmente de Northbridge (ponte Norte).
Este chip é responsável basicamente pela transferência de dados entre CPU
e memória RAM e também pelo controle do barramento AGP. Como
actualmente as velocidades de acesso à memória têm crescido bastante, o
Northbridge costuma trabalhar com um clock elevado, gerando assim calor.

É por isso que nas placas actuais se encontram dissipadores e até coolers
completos em cima do Northbridge. O número 8 indica o outro chip do chipset,
chamado comumente de Southbridge (ponte Sul).
As funções do Southbridge estão relacionadas principalmente aos dispositivos
de entrada e saída (I/O), controladoras IDE e de disquete, slots PCI, etc. O
Southbridge se liga ao Northbridge para que os dois possam trabalhar em
conjunto. Essa via de comunicação entre Northbridge e Southbridge é muito
rápida. Em alguns casos Northbridge e Southbridge estão dentro do mesmo
chip e o chipset, apesar do nome, será formado por apenas um chip.
Sendo o processador o Cérebro do computador, pode se dizer que a
Placa-mãe é a espinha dorsal, é através dela que o processador se comunica
com os demais periféricos.
As placas mãe se diferem uma da outra pelo:
 Formato.
 Tecnologia suportada.
 Velocidade de comunicação com os periféricos.

1.1.1 - Quanto ao Formato

Afim de padronizar os tamanhos das placas mãe foram criados formatos


padrão dentre quais os formatos;

XT (eXtended Tecnology)

AT (advanced technology)

ATX (advanced technology extended)

1.1.1.1 - Formato XT (eXtended Tecnology – Tecnologia Estendida)


Computadores com este formato de placas mães dominaram o mercado
durante os anos 80, começando a declinar até ter a sua produção encerrada
no início dos anos 90. As placas mães com este formato eram equipadas com
processadores 8086 e 8088, processadores usados na altura e fabricados
pela INTEL.

Apesar de serem um pouco velozes na época, placas com este formato


apresentavam problemas de compatibilidade, isto é, algumas placas de
periféricas de expansão não funcionavam correctamente ao serem instaladas
em uma dessas placas. Placas mãe com formato XT usavam chips SSI (Short
Scale Integration), MSI (Médium Scale Integration) e LSI (Large Scale
Integration); sendo que placas de formato recentes usam por sua vez circuitos
VLSI (Very Large Scale Integration), um chip equivalente à centenas de chips
SSI, MSI e mesmo LSI.
1.1.1.2 - Formato AT (Advanced Tecnology – Tecnologia Avançada)
Esse formato é um dos padrões mais antigos desenvolvidos , devido ao seu
espaço físico a versão original do Padrão AT foi substituída pelo padrão AT
baby sendo este o padrão encontrado nos computadores que utilizam o
formato AT.

Essas placas são de fácil identificação por conter apenas um único conector
soldado na placa Conector AT (teclado)

Padrão AT Baby

Esse padrão tem características desvantajosas como a pouca circulação de


ar devido a quantidade de cabos flat que são ligados nela para efetuar as
conexões dos conectores , a localização concentrada em uma determinada
área de todos os encaixes e a possibilidade de ligação errônea do conector da
fonte, sendo essa ultima característica causadora de prováveis danos
irreversíveis na placa.
Forma Correta de fazer a ligação da alimentação

Os fios pretos ficam


agrupados no centro do
conector
1.1.1.2.1 - Modelos de Placas de Mãe de Formato AT

Formato Baby AT: Possui todas as características de uma placa formato AT,
mas é mais estreita.

Ilustração Placa
padrão AT Baby
Formato Full AT: São placas com o verdadeiro formato AT para máquinas
servidoras.

Ilustração Placa
padrão Full AT
1.1.1.3 - Formato ATX (Advanced Tecnology eXtended – Tecnologia
Extendida Avançada)

Esse é o padrão foi criado afim de solucionar os problemas do formato AT,


traz característica como:

 Conectores de Portas Paralelas e seriais onboard


 Conector mouse e teclado padrão Ps2 onboard
 Redução de tamanho
 Maior circulação de ar
 Conector de alimentação com encaixe em uma única posição
 Maior facilidade no gerenciamento de energia (liga e desliga via
software)
 Localização estratégica do processador na placa

Conector Alimentação
padrão ATX sentido
único de encaixe
Devido a variação do tamanho no formato ATX originou-se outro padrões
onde a diferença fica em um numero reduzido de slots resultando em placas
cada vez menores .

Veja a seguir a variação:

ATX MICRO ATX

FLEX ATX MINI ITX


1.1.2 - Quanto a Tecnologia
A tecnologia da placa mãe é determinada pelas possibilidades de conexões
de dispositivos mais rápidos e da melhor performance em seus componentes
integrados como no caso dos chipsets e dispositivos onboard.

1.1.2.1 - Chipset
Os chipsets são dispositivos encarregados pela interface da comunicação do
processador com os periféricos, como também controlar os dispositivos
integrados na placa. De uma forma simples, se os grandes componentes
como a CPU, a memória e os controladores de I/O forem representados por
edifícios, o chipset representará toda a infra-estrutura rodoviária necessária
para controlar e interligar aqueles edifícios.

1.1.2.1.1 – Constituição do Chipset

CHIPSET
PONTE
NORTE

A qualidade do chipset é
fundamental para a estabilidade e
desempenho do computador

CHIPSET PONTE SUL


 Ponte Norte: O chip ponte norte, também chamado de MCH (Memory
Controller Hub - Hub Controlador de Memória) é conectado
directamente ao processador e possui basicamente as seguintes
funções:

 Controlador de Memória.
 Controlador do barramento AGP (se disponível).
 Controlador do barramento PCI Express x16 (se disponível).
 Interface para transferência de dados com a ponte sul.

O processador não acessa directamente a memória RAM ou a Placa de


vídeo. É a ponte norte que funciona como intermediário no acesso do
processador a estes dispositivos. Por causa disso, a ponte norte tem
influência directa no desempenho do sistema. Se um chip de ponte
norte tem um controlador de memória melhor do que outro, o
desempenho geral do sistema será melhor. Isto explica o motivo pelo
qual ter duas placas-mãe voltadas para a mesma classe de
processadores e que obtêm desempenhos diferentes. E quando o
processador necessitar ler dados do disco duro, os dados serão
transferidos do disco para a ponte sul e então repassados para a ponte
norte (através de um barramento dedicado) que por sua vez chegará
até o processador.

 Ponte Sul: O chip ponte sul, também chamado ICH (I/O Controller Hub
- Hub Controlador de Entrada e Saída) é conectado à ponte norte e sua
função é basicamente controlar os dispositivos on-board e de entrada e
saída tais como:

 Discos rigidos(Paralelo e Serial ATA).


 Portas usb.
 Som on-board.
 Rede on-board.
 Barramento PCI.
 Barramento PCI-Express(se disponível).
 Barramento ISA (se disponível).
 Memória de configuração (CMOS)
 Dispositivos antigos, como controladores de interrupção e de DMA.
Enquanto que a ponte sul pode ter alguma influência no desempenho
do disco duro, este componente não é tão crucial no que se refere ao
desempenho geral do sistema quanto à ponte norte. Na verdade, a
ponte sul tem mais a ver com as funcionalidades da placa-mãe do que
com o desempenho. É a ponte sul que determina a quantidade (e
velocidade) das portas USB e a quantidade e tipo (ATA ou Serial ATA)
das portas do disco duro que a placa-mãe possui.

A conexão entre a ponte norte e a ponte sul é feita através de um barramento.


No início, o barramento utilizado para conectar a ponte norte à ponte sul era o
barramento PCI. Actualmente, o barramento PCI não é mais usado para esse
tipo de conexão e foi substituído por um Barramento Dedicado.
1.2 – Barramentos e Slots de Expansão
A tecnologia dos barramentos e slots avançaram afim de suprir a necessidade
de periféricos cada vez mais rápidos e eficientes.

Slots ou Ranhura de Expansão: São conectores para se encaixar as placas


de expansão de um computador, ligando-as fisicamente aos barramentos por
onde trafegam dados e sinais. Podemos citar, placas de vídeo, placas de
fax/modem, placas de som, placas de rede, etc; são encaixadas na placa mãe
em seus slots correspondentes.

Barramento: É um conjunto de linhas de comunicação que permitem a


interligação entre dispositivos, como o CPU, a memória e outros periféricos.
Esses fios ou conductores estão divididos em três conjuntos:

 Via de dados: Onde trafegam os dados.


 Via de endereços: Onde trafegam os endereços.
 Via de controle: Sinais de controle que sincronizam as duas vias
anteriores.

O desempenho do barramento é medido pela sua largura de banda


(quantidade de bits que podem ser transmitidos ao mesmo tempo):

 8 bits, 16 bits, 32 bits, 64 bits, etc.

Ou também pela velocidade da transmissão medida em bps (bits por segundo)


por exemplo:

 10 bps, 160 Kbps, 100 Mbps, 1 Gbps, etc.

1.2.1 – Tipo de Barramentos

 Barramento do Processador: É utilizado pelo processador


internamente para a troca de sinais.
 Barramento de Cache: É um barramento dedicado para acesso à
memória cache do computador.
 Barramento de Memória: É o barramento responsável pela conexão
da memória principal ao processador. É um barramento de alta
velocidade.
 Barramento de Entrada e Saída: É um conjunto de circuitos e linhas
de comunicação que se ligam ao resto do computador, com a finalidade
de possibilitar a expansão de periféricos e a instalação de novas placas
no computador. Estes barramentos permitem a conexão de dispositivos
como:

 Placa gráfica;
 Placa de rede;
 Placa de som;
 Mouse;
 Teclado;
 Modems; etc.

1.2.1.1 – Tipo de Barramentos de Entrada e Saída

1.2.1.1.1 - ISA (Industry Standard Architeture)


É um barramento para computadores, padronizado em 1981 e criado
pela IBM.

CARACTERISTICAS

 TRANSFERENCIA
EM 8 OU 16 BITS
 CLOCK DE 8 MHZ

Versões do ISA

 ISA de 8 bits: Utilizados para a comunicação de periféricos nos


antigos computadores de formato XT (eXtended Tecnology –
Tecnologia Extendida). Este barramento opera a uma frequência
de 8MHz e utiliza 8 bits para comunicação. É o primeiro
barramento de expansão.
 ISA de 16 bits: É uma expansão do ISA de 8 bits formando
desta feita um ISA de 16 bits, para utilização em computadores
equipados com processadores 80286. Este barramento opera a
uma frequência de 8MHz e utiliza 16 bits para comunicação. É
um barramento do tipo compartilhado e compatível placas ISA
de 8 bits.

1.2.1.1.2 - MCA (Micro Chanel Architeture)


Criado pela IBM com a intenção de substituir os ISA no uso de
periféricos rápidos, como placas gráficas. O mesmo funcionava à 16 ou
32bits, frequência de 10MHz e era pelo menos 2.5vezes mais rápido
que o ISA. Foi o primeiro tipo de barramento a suportar recursos como
o Bus Mastering e suporte ao Plug-and-Play e apresentava
incompatibilidades com o ISA, tinha alto custo e uma arquitectura
fechada pelo patenteamento da sua fabricante (IBM), sendo um dos
factores que contribuiu para o seu insucesso comercial e então cair no
desuso.

 Bus Mastering: Recurso capaz de aumentar a performance geral


do sistema, permitindo que os dispositivos conectados a este
barramento acedem directamente a memória principal (DMA),
melhorando a velocidade de transferência do mesmo e privando
o processador de executar mais algumas determinadas tarefas,
ganhando tempo.

 Plug-and-Play ou PnP (Conecte e use): Tem o objectivo de fazer


com que o computador seja capaz de reconhecer e configurar
automaticamente qualquer periférico instalado, reduzindo o
trabalho de usuário a apenas encaixar o componente.

Fig. – Placa de expansão MCA


1.2.1.1.3 - EISA (Extended ISA ou Enhanced ISA)

CARACTERISTICAS

 BARRAMENTO DE DADOS 32 BITS

 BARRAMENTO DE ENDEREÇOS 8, 16 ,32


BITS

 COMPATIVEL COM PERIFÉRICOS ISA

 CLOCK DE 8 MHZ

Fig. – Slots EISA

Criado pela Compaq, o EISA foi projectado para ser compatível com o
ISA, facto que não se visualizava no MCA patenteado pela IBM. EISA
funcionava na frequência de 8MHz, palavras de 32bits e taxa de
transferência na ordem 32MB/s. A complexidade do EISA acabou por
resultar em um alto custo de produção, o que dificultou sua
popularização. Com isto, poucas placas mãe chegaram a ser
produzidas com slots EISA, e poucas placas de expansão foram
desenvolvidas para este tipo de slots. O slot EISA foi um slot com baixa
aceitação no mercado e acabou praticamente restrito a placas-mãe
para servidores de rede. Assim como o MCA, o EISA é actualmente um
barramento morto.
1.2.1.1.4 - VLB OU VESA (Video Electronic Standard Association)

Fig. – Slots VLB

CARACTERISTICAS:
 BARRAMENTOS DE DADOS
IGUAL A DO PROCESSADOR
 BARRAMENTO DE
ENDEREÇO DE 35 BITS
 FREQUENCIA DE OPERAÇÃO
IGUAL DO BARRAMENTO
LOCAL

Fig. – Placa de expansão para slots VLB


O VESA LOCAL BUS (VLB) é um padrão de barramento desenvolvido pela
VESA (Video Electronics Standards Association) para os computadores. O
VLB é uma barramento de 32 bits que fisicamente, é uma extensão do slot
ISA presente na placa-mãe dos computadores desenvolvidos durante a era
80486. Com o avanço tecnológico dos processadores e com o surgimento do
CAD (Computer Aided Design) o VLB veio incrementar a performance de
exibição nos monitores exigida pelo novo mercado da época. Além de placas
de vídeo, o VLB foi também utilizado para interfaces de disco e placas de
rede.

Devido ao alto desempenho e baixo custo, e principalmente devido ao


apoio da maioria dos fabricantes, os slots VLB tornaram-se
rapidamente um padrão de slots e barramentos para placas equipadas
com processadores 486.

1.2.1.1.5 - PCI (Peripheral Component Interconnect)

32 BITS
CARACTERISTICAS:

64 BITS
 OPERA COM 32 OU 64 BITS

 TAXA DE TRANSFERENCIA DE
ATE 132 MB/S COM 32 BITS

 POSSUI SUPORTE AO PADRÃO PNP


Fig. – Slots PCI
(PLUG IN PLAY)

Criados pela Intel em 1992, os slots PCI são tão rápidos quanto eram
os slots VLB, porém mais barato e muito mais versátil.

Além do custo e da velocidade, os slots PCI possuem vantagens, como


o suporte nativo ao Plug-and-Play; sendo novos periféricos instalados
em slots PCI automaticamente reconhecidos e configurados através do
trabalho conjunto da BIOS e de um sistema operativo com suporte a
PnP (Plug-and-Play), como o Windows 98/Me/XP….

Tem capacidade de trabalhar a 32 ou 64 bits, oferecendo altas taxas de


transferência de dados. Os slots PCIs podem ser usados por vários
tipos de periféricos, como placas de vídeo, placas de som, placas de
rede, modem, adaptadores USB e etc. Mas até quatro ou cinco ano
atrás componentes mais lentos, como placas de som e modems em
sua maioria ainda utilizavam slots e barramentos ISA.
 Placa de Som: É um dispositivo de hardware que envia e
recebe sinais sonoros entre equipamentos de som e um
computador executando um processo de conversão AD
(Analogico-Digital) e DA (Digital Analógico) respectivamente.
 Placa de Rede: É um dispositivo de hardware que serve para
interligar o computador uma rede de computadores, caso ela
exista. Essa interligação será em função das configurações
própias da rede em questão.

1.2.1.1.6 - AGP (Accelerated Graphics Port)

Fig. – Slots AGP e Placas de gráfica para slots AGP


Os slots AGP foram feitos sob medida para as placas de vídeo mais
modernas. Os mesmos operam ao dobro da velocidade dos slots PCI,
ou seja, 66 MHz, permitindo uma transferência de dados a 266 MB/s, o
dobro dos PCI. Além da velocidade, os slots AGP permitem que uma
placa de vídeo possa acessar directamente a memória RAM. Este é um
recurso muito utilizado em placas 3D, onde a placa usa a memória
RAM para armazenar as texturas que são aplicadas sobre os polígonos
ou qualquer outra forma geométrica que compõem a imagem
tridimensional.

VERSÕES E TAXAS DE TRANSFERENCIA EM 32 BITS COM CANAL EM OPERAÇÃO


EM 66MHZ.
AGP 1X = 266 MB/S
AGP 2X = 533 MB/S
AGP 4X = 1066 MB/S
AGP 8X = 2133 MB/S

A partir de ano de 2003, novas versões do AGP incrementaram a taxa


de transferência dramaticamente de dois a oito vezes. Versões
disponíveis incluem AGP 2x, AGP 4x, e AGP 8x. Em adição, existem
placas AGP * ró de vários tipos. Elas requerem usualmente maior
voltagem e algumas ocupam o espaço de duas placas em um
computador (ainda que elas se conectam a apenas um slot AGP).

1.2.1.1.7 - PCI Express (Peripheral Component Interconnect


Express) ou PCIe

PLACAS
PLACAS DE ACELERAÇÃO GRAFICA

TAXAS DE TRANSFERENCIA

PCI EXPRESS 1X = 250MB/S


PCI EXPRESS 4X = 1000MB/S
PCI EXPRESS 8X= 2000MB/S
PCI EXPRESS 16X = 4000MB/S

O PCIe é o padrão de slots para placas de computador sucessor do


AGP e do PCI. Sua velocidade vai de x1 até x32 (sendo que
actualmente só existe disponível até x16). Mesmo a versão x1
consegue ser duas vezes mais rápido que o PCI tradicional. No caso
das placas de vídeo, um slot PCI Express x16 é duas vezes mais
rápido que um AGP 8x.

O PCI Express é uma conexão ponto-a-ponto, isto é, ele conecta


somente dois dispositivos e nenhum outro dispositivo pode
compartilhar esta conexão. Isto é, em uma placa-mãe com slots PCI
comuns, todos os slots PCI são conectados ao barramento PCI e todos
compartilham o mesmo caminho de dados. Em uma placa-mãe com
slots PCI Express, cada slot PCI Express é conectado ao chipset da
placa-mãe usando uma pista dedicada, não compartilhando esta pista
(caminho de dados) com nenhum outro slot PCI Express.
Mas em nome da simplificação, chama-se o PCI Express de
“barramento”, visto que para usuários comuns o termo “barramento” é
facilmente reconhecido como “caminho de dados para interligar
dispositivos”.

A tecnologia PCI Express conta com um recurso que permite o uso de


uma ou mais conexões séries (“caminhos”, também chamados de
lanes) para transferência de dados. Se um determinado dispositivo usa
apenas um caminho, então diz-se que este utiliza o barramento PCI
Express 1x, se utiliza 4 conexões, sua denominação é PCI Express 4x
e assim por diante. Cada conexão série, caminho ou lane pode ser
bidirecional, ou seja, recebe e envia dados (250 MB/s em cada
direcção simultaneamente).

PCI Express 2.0: Em Janeiro de 2007 foi concluído o desenvolvimento


do padrão PCI Express 2.0, que oferece o dobro de velocidade do
padrão antigo, ou seja, 500 MB/s (também bidirecional) ao invés dos
250 MB/s. Um slot PCI Express x16, no padrão 2.0, poderá transferir
até 8 GB/s contra 4 GB/s do padrão anterior

1.2.1.1.8 - USB(Universal Serial Bus)

ESSA TECNOLOGIA CONSISTE NO


PADRÃO PLUG AND PLAY, E NÃO
NECESSITA DO DESLIGAMENTO DO
COMPUTADOR PARA CONEXÃO DE
SEUS DISPOSITIVOS

VERSÕES E TAXAS DE
TRANFERENCIA

USB 1.1 = 1,5 A 12 MB/P


USB 2.0 = 480 MB/S

Até certo tempo atrás, instalar um periférico em um computador era um


acto encarado como uma tarefa assustadora, digna apenas de técnicos
ou de pessoas com mais experiência. Em meio a vários tipos de cabos
e conectores, era preciso primeiro descobrir, quase que por um
processo de adivinhação, em qual porta do computador deveria ser
conectado o periférico em questão. Quando a instalação era interna, o
usuário precisava abrir o computador e quase sempre tinha que
configurar jumpers e/ou IRQs. Somente em pensar em ter que encarar
um emaranhado de fios e cabos, muitos usuários desistiam da idéia de
adicionar um novo dispositivo ao seu computador.
Com o padrão PnP (Plug and Play), essa tarefa tornou-se mais fácil e
diminuiu toda a complicação existente na configuração de dispositivos.
O objetivo do padrão PnP foi tornar o usuário sem experiência, capaz
de instalar um novo periférico e usá-lo imediatamente, sem
complicações. Mas esse padrão ainda era (é) complicado para alguns,
principalmente quando, por alguma razão, falha.

Diante de situações como essa, foi criada em 1995, uma aliança


promovida por várias empresas (como NEC, Intel e Microsoft) com o
intuito de desenvolver uma tecnologia que permitisse o uso de um tipo
de conexão comum entre computador e periféricos: a USB
Implementers Forum. Em pouco tempo, surgia o USB, um barramento
que adota um tipo de conector que deve ser comum a todos os
aparelhos que o usarem. Assim, uma porta USB pode ser usada para
instalar qualquer dispositivo que use esse mesmo padrão. Com todas
essas vantagens, a interface USB tornou-se o meio mais fácil de
conectar periféricos ao computador.
Fabricantes logo viram o quanto é vantajoso usá-la e passaram a
adotá-la em seus produtos. Por causa disso, o USB começou a se
popularizar. A idéia de poder conectar em um único tipo de entrada
diversos tipos de aparelhos também foi um factor que ajudou o USB a
conquistar o seu merecido espaço.

O USB também oferece outra facilidade: qualquer usuário pode instalar


dispositivos USB na máquina. Assim, pessoas leigas no assunto, não
precisam chamar um técnico para instalar um aparelho, já que
problemas como conflito de IRQs praticamente já não existem. Em
outras palavras, o USB é como uma espécie de "plug and play", já que
permite ao sistema operacional reconhecer e disponibilizar
imediatamente o dispositivo instalado. Para isso, é necessário que a
placa-mãe da máquina e o sistema operacional sejam compatíveis com
USB. As versões do Windows lançadas a partir da versão 98 já
possuem suporte pleno à tecnologia USB. Usuários de sistemas Linux
também já contam com isso, assim como os usuários de computadores
da Apple.
Além de ser "plug and play", a interface USB trouxe outra novidade: é
possível conectar e desconectar qualquer dispositivo USB com o
computador ligado, sem que este sofra danos. Além disso, não é
necessário reiniciar o computador para que o aparelho instalado possa
ser usado. Basta conectá-lo devidamente e ele estará pronto para o
uso. Antigamente, existia até o risco de curtos-circuitos, se houvesse
uma instalação com o equipamento ligado.

Um facto interessante é a possibilidade de conectar alguns periféricos


USB a outros (por exemplo, uma impressora a um scanner). Mas, isso
só é conseguido se tais equipamentos vierem com conectores USB
integrados. Também é possível o uso de "hubs USB", aparelhos que
usam uma porta USB do computador e disponibilizam 4 ou 8 outras
portas. Teoricamente, pode-se conectar até 127 dispositivos USB em
uma única porta, mas isso não é viável, uma vez que a velocidade de
transmissão de dados de todos os equipamentos envolvidos seria
comprometida.

1.2.1.1.9 - IRDA (Infravermelho)

ESSA TECNOLOGIA É UTILIZA


PARA EFECTUAR CONEXÕES
INFRA-VERMELHO SEM A
LIGAÇÃO DE QUALQUER FIO
O IrDA é uma tecnologia wireless ou sem fios, cuja comunicação é feita
através de luz infravermelha, da mesma forma que ocorre na
comunicação do controle remoto dos televisores.

1.3 - BIOS (Basic Input Output System – Sistema Básico de Entrada e


Saída)

É o primeiro programa executado pelo computador ao ser ligado. Sua função


primária é preparar a máquina para que o sistema operativo, que pode estar
armazenado em diversos tipos de dispositivos como discos duro, disquetes,
CDs e etc possa ser executado. O BIOS é armazenado num chip-ROM
(Read-Only Memory, Memória de Somente Leitura) localizado na placa-mãe;
Esse mesmo chip-ROM é chamado de ROM BIOS.

Fig. - Bios

1.3.1 – Programas que constituem a BIOS

Para além das rotinas de suporte aos diversos controladores de portas de


entrada/saída, o BIOS inclui ainda os seguintes programas:

 SETUP: É um programa de configuração que todo computador tem e


que está gravado dentro da ROM BIOS do computador e que, por sua
vez, está localizado na placa-mãe. Este programa permite programar
alguns registos dos componentes físicos e modificar os parâmetros das
rotinas do BIOS, de forma a adequá-los às memórias e periféricos
específicos utilizados num dado sistema. Naturalmente, a utilização
consciente deste programa e de forma a explorar a total capacidade do
sistema exige, por parte do utilizador, um conhecimento efectivo dos
diversos componentes que está a utilizar.
 POST (Power-On Self Test): É o conjunto de rotinas desenvolvidas
para testar e diagnosticar o funcionamento da placa mãe. O POST é
executado imediatamente após de se ligar o computador e, caso
detecte um erro, aborta o processo de arranque devido ao mau
funcionamento detectado num dos componentes físicos. A
comunicação do POST com o utilizador é feita, tipicamente, pelo
alto-falante da placa mãe, que emite um “beep” se não forem
detectados erros, ou uma determinada sequência de “beeps” de
duração variável, consoante o erro detectado.

Execução do POST:
 Identifica a Configuração instalada.
 Inicializa todos os circuitos periféricos de apoio da placa-mãe.
 Inicializa o Monitor.
 Testa o teclado.
 Carrega o S.O para a memória.
 Entrega o controle do processador ao S.O.

 BOOT (Iniciação do Sistema): É o programa que, após a conclusão


do POST, procura no disco duro o sector de boot. Este sector contém
um bloco de informações com um determinado formato, que se
pressupõe conter o programa de arranque de um Sistema Operativo
(SO). Após desencadear a execução desse programa, passa-se o
controlo ao SO, as rotinas do BIOS apenas serão utilizadas pelo SO
para aceder aos dispositivos.

Você também pode gostar