Neuropediatria E Terapia Ocupacional: Um Relato de Experiência em Programa de Estimulação Precoce
Neuropediatria E Terapia Ocupacional: Um Relato de Experiência em Programa de Estimulação Precoce
Neuropediatria E Terapia Ocupacional: Um Relato de Experiência em Programa de Estimulação Precoce
Lucieny Almohalha
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Isabella Duarte
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
'10.37885/230412771
RESUMO
Vigilância do Desenvolvimento Infantil Típico e Neurodiverso: conceituação e processos inclusivos - ISBN 978-65-5360-341-7- Vol. X - Ano 2023 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br
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com peso inferior a 1.000 gramas; peso muito baixo ao nascer (PMBN) entre 1.000 e 1.499
gramas; peso baixo ao nascer (PBN) entre 1.500 e 2.500 gramas (SBP, 2019). Logo, bebês
prematuros são classificados tanto em relação à idade gestacional quanto ao peso.
Diferentes fatores influenciam a ocorrência da prematuridade, tais como genéticos,
sociodemográficos (MARTIN, 2017), ambientais (HUANG et al., 2018) e principalmente
aqueles relacionados à gestação (ABDEL RAZEQ; KHADER; BATIEHA, 2017).
Baseado no estudo de Oliveira e colaboradores (2019) é possível compreender, a partir
de seus estudos epidemiológicos, a existência de alguns fatores responsáveis por causar o
nascimento de crianças pré-termo. A maioria desses fatores são ligados a questões mater-
nas como, baixo nível de escolaridade, idade, estatura, morbidade, peso, história pregressa
dos cuidados pré-natais, tipo de parto, raça/etnia, hábitos alimentares, ingestão de bebidas
alcoólicas durante a gestação, além de evidências sobre contexto socioeconômico precário
(HOWSON, KINNEY, LAW, 2012). Mais recentemente, a ansiedade passou a ser conside-
rada como um possível fator determinante para o parto pré-termo e de crianças com baixo
peso ao nascer.
A prematuridade pode vir associada a complicações que geram condições crônicas de
saúde como quadros de paralisia cerebral, hidrocefalia, convulsões, deficiência visual, sur-
dez, déficit intelectual e alterações cognitivas, doenças cardíacas e metabólicas e afecções
do sistema respiratório. Ademais, o crescimento dos prematuros pode ficar comprometido
em diferentes graus e assim comprometer as habilidades motoras devido a imaturidade dos
órgãos de nascidos pré-termo (NUNES, GOMES, RODRIGUES, MASCARENHAS, 2016).
Além disso, a prematuridade também se torna um fator de risco para a área sensorial, pois
ela causa alterações no desenvolvimento do processamento sensorial, uma vez que esta
complicação também pode ser desenvolvida devido a imaturidade da estrutura neuroló-
gica em conjunto com as experiências sensoriais agressivas presentes nas unidades de
terapia intensiva neonatal (UTIN), entretanto, é possível que também exista nos demais
setores pediátricos das instituições de internação (EELES et al., 2013; RAHKONEN et al,
2013; WICKREMASINGHE et al., 2013; HOWSON, KINNEY, LAWN, 2012, EICHMANNA,
EMOND, LIMA, 2106).
Avaliar e acompanhar o desenvolvimento infantil se faz necessário em várias faixas
etárias e em especial para algumas populações específicas, como crianças com deficiências
e/ou crianças nascidas prematuramente, com baixo peso ao nascimento, desnutrição, com
síndromes ou patologias adquiridas pós nascimento, e ainda àquelas com risco ambiental
e privação de vida social ou familiar. As crianças consideradas com atrasos no desenvol-
vimento são aquelas que apresentam dificuldades para atingir os principais marcos típicos
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relacionados aos domínios neuro-sensório-motor, cognitivo, emocional ou social, da comu-
nicação e das habilidades de adaptação (TEIXEIRA, 2002; BRASIL, 2011).
Segundo as diretrizes do Ministério da Saúde do Brasil, a estimulação precoce (EP) é
um conjunto de processos preventivos e/ou terapêuticos para assegurar à criança um melhor
intercâmbio com o meio em que vive durante a primeira infância. A estimulação é o que toda
criança recém-nascida precisa para conseguir desenvolver suas habilidades e capacidades,
todavia, a intervenção precoce consiste em uma forma de prevenção de agravos durante
os primeiros meses e anos de vida em crianças que já possuem alteração em seu desen-
volvimento, uma vez que realizada de forma preventiva, pode evitar déficits psicomotores e
promover a integração afetiva entre o bebe e sua família:
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DETALHAMENTO DA EXPERIÊNCIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A amostra deste estudo foi composta por 32 cuidadores de 11 crianças do sexo feminino
e 21 do masculino. Os resultados são considerados com base nas reavaliações estruturadas
e não-estruturadas feitas com as crianças e também com seus pais/cuidadores através de
expectativas particulares traçadas pelos mesmos. O perfil das crianças atendidas corres-
ponde a indivíduos de 0 a 9 anos, com diagnósticos distintos variando desde de paralisia
cerebral (PC), síndrome de Down, Transtorno do Espectro Autista (TEA), até crianças que
apresentam alterações globais do neurodesenvolvimento, e que no entanto, ainda não re-
ceberam nenhum diagnóstico.
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De acordo com Teixeira (2003) e Brasil (2011), avaliar e acompanhar o desenvolvimento
infantil se faz necessário para crianças com atrasos no desenvolvimento pois apresentam
dificuldades para atingir os principais marcos evolutivos normais. A fundamentação teórica
apresentada no projeto de extensão estava norteada através de um referencial acerca da
saúde da criança e do desenvolvimento infantil visando a importância da estimulação precoce
e do processo do brincar para auxiliar esse desenvolvimento, atrelada a prática da terapia
ocupacional, que visa também a participação dos familiares nesse contexto.
Essas crianças apresentaram ganhos no desenvolvimento global, em especial na área
motora consequentes das intervenções. Segundo Paula et al., (2019) o ensino, a pesqui-
sa e a extensão, são importantes na formação do tripé na vida acadêmica onde o ensino
transcende da teoria de dentro da universidade e caminha para a prática na comunidade,
garantindo benefícios a ambos, e tornando o discente mais humanos e corresponsáveis
com a comunidade.
Os dados coletados e os resultados advindos do projeto e da assistência foram orga-
nizados em 4 tabelas que apresentam respectivamente: características sociodemográficas
dos cuidadores, características clínicas das crianças, avaliação inicial do desenvolvimento
motor, e avaliação inicial do desenvolvimento cognitivo e de linguagem.
É possível observar que as mães foram quem mais responderam ao questionário,
correspondendo a 97% do total de participantes. Suas idades variaram entre 20 e 50 anos
com 4 mães em faixa etária superior a 41 anos. Verifica-se também que 21 famílias eram
compostas por mais de 4 indivíduos residindo no mesmo domicílio. A tabela 1 apresenta os
dados sociodemográficos dos participantes.
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Variáveis Contagem (%)
0 (adoção) 1 3,13
1 5 15,63
2a5 23 71,86
Não consta 3 9,38
Intercorrência na Gestação da Criança do Projeto
Sim 20 62,5
Não 12 37,5
Legenda: % - frequência relativa em porcentagem.
Fonte: Dados da pesquisa (2022).
A tabela 2 mostra resultados sobre os diagnósticos das crianças e verifica-se que elas
tiveram: transtornos do espectro autista (TEA), prematuridade, síndrome de Down (SD) e
paralisia cerebral (PC). Além disso, foi agrupado na categoria “outros diagnósticos” variadas
condições clínicas que constavam com apenas uma criança diagnosticada.
As crianças atendidas no projeto tinham de 2 meses a 9 anos de idade. O diag-
nóstico de TEA e Prematuridade correspondeu ao maior número de participantes dentre
as condições assistidas. Crianças do sexo masculino foram predominantes em ambas as
condições. No TEA os meninos corresponderam a 87,5%. Este resultado confirma o que
está descrito no DSM-V (2014), o qual especifica que o diagnóstico é quatro vezes mais
frequentemente no sexo masculino do que no feminino (APA, 2014).
No último estudo realizado nos Estados Unidos pelo Centro de Controle de Prevenção
e Doença (CDC) com crianças de 8 anos, obtiveram em seus resultados que a prevalência
de TEA no sexo masculino continua superior que a do sexo feminino, sendo 3,8 do sexo
masculino para cada 1 feminino (MAENNER et al., 2023).
Segundo estudos de Binha, Maciel e Bezerra (2018) há um predomínio maior de diag-
nóstico de PC em crianças do sexo masculino, o que também foi evidenciado nas crianças
assistidas pelo PEP-TO. Além disso, outros estudos demonstraram que a prematuridade é
um fator de risco associado ao diagnóstico de paralisia cerebral, chamando atenção para as
últimas década que evidencia um aumento importante na taxa de sobrevivência de prema-
turos extremos e o atraso no desenvolvimento destes bebês, associados às comorbidades,
como a PC, sendo índices de aproximadamente 50% entre a prematuridade extrema e esse
diagnóstico (JAHAN; GERZSON; ALMEIDA, 2021).
Na tabela 2, observa-se que a prematuridade também estava evidenciada como
maior prevalência no sexo masculino. Nesse sentido, os dois dados relacionados a pre-
valência e ao sexo, apresentam as condições como comorbidades relacionadas (BINHA;
MACIEL;BEZERRA, 2018; HIRVONEN et al., 2014). Menos da metade das crianças pre-
sentes neste estudo (31,25%) apresentaram mais de um diagnóstico associado, sendo 2 do
sexo feminino e 8 do sexo masculino. Com relação à idade gestacional, 9,37% das crianças
nasceram pós-termo, 40,63% nasceram prematuras extremas ou prematuras e 50% delas
nasceram de termo. A partir desses dados, temos que as crianças que nasceram no tempo
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esperado, ou seja, a partir da 37ª semana de gestação, também chegaram até o serviço,
e isto se dá pelo fato dos distintos diagnósticos, os quais apresentam atraso no desenvol-
vimento e não necessariamente possuem correlação com a prematuridade, no entanto,
carecem de uma intervenção precoce visando a prevenção de agravos relacionados aos
seus diagnósticos.
Tabela 2. Características gerais e clínicas das crianças segundo dados de registros (n=32).
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Os dados das tabelas 3 e 4 foram coletados a partir de observações clínicas realizadas
pelos discentes extensionistas vinculados ao PEP-TO nos dois primeiros atendimentos que
eram destinados a realização da anamnese e avaliações do desenvolvimento da criança.
A tabela 3 traz informações sobre a aquisição ou não aquisição dos principais marcos
motores relacionados com o controle cervical e de tronco, o rolar e engatinhar, e o andar
com e sem apoio.
No desenvolvimento motor, o item mais respondido com “não adquirido”, foi o andar
com ou sem apoio, o que é um marco motor muito importante e pré requisito para ganhos em
outras áreas do desenvolvimento como habilidades de coordenação, habilidades manuais
e manipulativas e destreza visuoespacial. Além de equilíbrio e noção temporo-espacial.
Segundo Fernandes (2008),
Com relação às aquisições motoras, pelos dados da tabela 3, verifica-se que mais da
metade das crianças que estiveram em estimulação já tinham adquirido o controle de cabeça
(68,75%), o controle de tronco (62,5%), o rolar (71,88%), e o engatinhar (59,38%). O marco
motor andar sem apoio ainda era necessário para 3 (9,38%) e metade das crianças já con-
seguiam deambular sem apoio. Isso mostra que não houve um atraso referente aos marcos
motores e que aquelas crianças com atraso o tinham em decorrência de condições neuro-
motoras que comprometem esse domínio do desenvolvimento como por exemplo paralisia
cerebral. Ou ainda em decorrência de não estar na idade correta para a aquisição da referida
habilidade, a saber a amostra contava com 7 crianças com idade de 0 a 11 meses. Em tal
idade não se espera que crianças andem sem apoio. Segundo Sangalo e colaboradores,
2022, é importante que se faça o acompanhamento do desenvolvimento motor de prematuros
durante pelo menos o primeiro ano de vida, em especial, aqueles nascidos com menos de
2500g e fazer a vigilância do seu crescimento nesse período, Isso ocorreu com as crianças
inseridas no programa de estimulação precoce sendo relatado.
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Tabela 3. Avaliação inicial do desenvolvimento motor (n=32).
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que frequentavam o projeto de estimulação precoce estudado, pois verificou-se o asseme-
lhamento de características. Tais déficits encontrados nas habilidades cognitivas e de lin-
guagem em prematuros ressaltam a necessidade de avaliações criteriosas e padronizadas,
com propósito de detecção precoce dos comprometimentos e para fins de intervenção e
redução de danos ao desenvolvimento e à inclusão.
Outra condição de saúde que afeta a cognição e linguagem é a Síndrome de Down
(SD), com isso é verificado a presença de deficiência intelectual, baixo funcionamento per-
cepto-cognitivo e déficits no comportamento adaptativo (RIHTMAN et al., 2010). No estudo
de Mecca e colaboradores (2015), foram analisadas as habilidades cognitivas de 30 crian-
ças com SD e seus pares de desenvolvimento típico com idades de 3 e 8 anos. Os autores
verificaram que houve diferença estatisticamente significante, onde o grupo com SD obteve
desempenho significativamente inferior à média do grupo controle, o que significou atraso
cognitivo, corroborando assim com os dados da literatura e com os resultados obtidos pelas
crianças que frequentavam o projeto de estimulação precoce.
Quadros de paralisia cerebral (PC) são comumente verificados em programas de es-
timulação precoce, uma vez que o comprometimento motor é evidente desde os primeiros
meses de vida, quando a criança apresenta dificuldade na aquisição dos marcos motores
iniciais como o controle de cabeça. No entanto, nem sempre os aspectos cognitivos são
tão evidentes precocemente para tais crianças, uma vez que muitas podem não ter déficits
cognitivos evidentes. Assim é importante esclarecer que nem sempre há correlação dire-
ta entre o repertório neuromotor e o repertório cognitivo. Os distúrbios cognitivos podem
estar evidenciados quando a criança tem dificuldade em interpretar as informações como
consequência de distúrbios primários, atribuídos à própria paralisia cerebral ou a distúrbios
secundários, como por exemplo quadros de epilepsia (ROSENBAUM et al., 2007). Além de
dificuldades motoras que geram dificuldades na fluência verbal, comunicação não verbal,
da exploração do ambiente e assim impactam e trazem consequência de limitações de
atividades e portanto restringem o aprendizado e o desenvolvimento de novas vivências
sensório-perceptuais e cognitivas (BRASIL, 2014).
Entre 35% e 53% das crianças com paralisia cerebral apresentam problemas de funções
executivas, em especial na capacidade de manter a atenção (PIRILA et al., 2011; STRAUB;
OBRZUT, 2009) e portanto quando se deparam com situações fora da rotina, as quais fre-
quentemente exigem novas estratégias de resolução de problemas (SHALLICE, 2002) terão
problemas para tomada de decisões. Os marcos cognitivos foram verificados nas crianças
assistidas pelo projeto e déficits de cognição e linguagem estavam presentes pois marcos
não haviam sido atingidos para a maioria das crianças no quesito referido.
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No estudo realizado por Mei et al. (2020) com amostra 84 crianças com diagnóstico de
paralisia cerebral, com idades compreendidas de e 4 anos e 11 meses a 6 anos e 6 meses,
foi indicado que 82% das crianças apresentaram uma produção da fala atrasada ou com
alterações (MEI et al., 2020). Neste estudo não foi identificado uma relação direta entre o
atraso da fala com a cognição das crianças que tinham o diagnóstico de PC.
Cabe ressaltar, que o atraso na linguagem também interfere em várias áreas do desen-
volvimento e das competências ocupações da criança. No entanto, esse relato de experiência
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não investigou necessariamente esse impacto uma vez que não foi realizada, até o momento,
nenhuma correlação dessas variáveis.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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