Regime Próprio de Previdência Do Município

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LEI COMPLEMENTAR Nº 219, DE 26 DE SETEMBRO DE 2023.

“Dispõe sobre a adequação do Regime


Próprio de Previdência Social de Aparecida
de Goiânia – APARECIDAPREV, à Emenda
Constitucional nº 103/2019, 113/2022 e
114/2022 e dá outras providências.”

FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE APARECIDA DE GOIÂNIA APROVOU, E


EU, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO A SEGUINTE LEI COMPLEMENTAR:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - As aposentadorias dos servidores públicos municipais e as pensões por morte,


abrangidas pelo Regime Próprio de Previdência Social - RPPS de que trata a Lei Complementar
nº 010, de 20 de junho de 2005, e alterações subsequentes, passam a ser regidas por esta lei
complementar.

CAPÍTULO II
DAS APOSENTADORIAS
SEÇÃO I
Das Aposentadorias voluntárias
Subseção I
Da regra geral

Art. 2º - O servidor público municipal, titular de cargo efetivo, será aposentado


voluntariamente, desde que observados, cumulativamente, os seguintes requisitos, em
simetria ao disposto no artigo 10, § 1º, inciso I, alíneas “a” e “b”, da Emenda Constitucional
nº 103, de 12 de novembro de 2019:
I - 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se
homem;

II - 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição;

III- tempo mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício de serviço público; e

IV -5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.

Parágrafo único: O valor do benefício será fixado nos termos do Art. 12 desta Lei
Complementar.

Subseção II
Da aposentadoria dos servidores que exercem atividades especiais

Art. 3º - O servidor público municipal, titular de cargo efetivo, cujas atividades sejam
exercidas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos prejudiciais à
saúde, ou a associação desses agentes, será aposentado voluntariamente, desde que
observados, cumulativamente, os seguintes requisitos, em simetria ao disposto no artigo 10,
§ 2º, inciso II, da Emenda Constitucional nº 103/2019:

I - 60 (sessenta) anos de idade, para ambos os sexos;


II - 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição e de efetiva exposição;
III - 10 (dez) anos de efetivo exercício de serviço público; e
IV - 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.

§ 1º No caso de aposentadoria concedida nos termos do caput deste artigo 3º, se o


aposentado vier a exercer, na atividade pública ou privada, funções relativas a cargo, emprego
ou função, submetidas a atividades especiais, será cancelada a sua aposentadoria, ressalvadas
as situações de acumulação de cargo, emprego ou função anteriores à concessão.

§ 2º Não constitui prova do exercício da atividade especial a meramente testemunhal, bem


como a percepção do adicional de insalubridade ou periculosidade, em qualquer grau.

§ 3º Não será computado, como atividade especial, o período em que o servidor estiver
afastado do exercício real, sem exposição aos agentes nocivos, exceto quanto aos períodos de
descanso determinados pela legislação municipal, inclusive ao período de férias, e aos de
percepção de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse
exposto aos fatores de risco de que trata esta Lei Complementar.
§ 4º Fica vedada, para fins de aposentadoria especial, a caracterização por categoria
profissional ou ocupação, nos termos do artigo 201, § 1º, inciso II, da Constituição Federal.

Subseção III
Da aposentadoria do professor

Art. 4º. O servidor titular de cargo efetivo de professor será aposentado voluntariamente,
desde que observados, cumulativamente, os seguintes requisitos, em simetria ao disposto no
art. 10, § 2º, inciso III, da EC nº 103/2019:

I - 57 (cinquenta e sete) anos de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos de idade, se homem;

II - 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição exclusivamente em efetivo exercício das


funções de magistério, na educação infantil, no ensino fundamental ou médio;

III - 10 (dez) anos de efetivo exercício de serviço público;

IV - 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria.

§ 1º Considera-se tempo de efetivo exercício na função de magistério a atividade docente de


professor exercida exclusivamente em sala de aula, nos estabelecimentos de educação básica,
bem assim o exercício, pelo professor, das funções de direção, coordenação e assessoramento
pedagógico, exclusivamente nesses estabelecimentos, na forma do disposto na Lei Federal nº
11.301, de 10 de maio de 2006, na interpretação conferida pelo Supremo Tribunal Federal na
ADI 3.772 e do recurso extraordinário nº. 1039644/SC do Supremo Tribunal Federal,
reconhecida a repercussão geral do tema.

§ 2º Para os fins previstos nesta Lei Complementar, considera-se:

I - estabelecimento de educação básica: aquele destinado à educação infantil, ao ensino


fundamental e ao ensino médio;

II - direção escolar: as atividades próprias de administração de unidade de ensino;

III - coordenação e assessoramento pedagógico: funções estritamente pedagógicas exercidas


por professor de carreira que se enquadre no artigo 13, da lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional).
§ 3º Não se aplica o disposto no § 1º deste artigo, aos professores que tiverem prestado ou
vierem a prestar serviços fora dos estabelecimentos de educação básica ou em atividades
administrativas bem como em readaptação funcional em funções burocráticas.

§ 4º Será considerado como tempo de exercício no magistério o período em que o professor


tiver exercido ou exercer atividade docente, exclusivamente em sala de aula, nos
estabelecimentos privados e conveniados pelo Município, na forma da lei, para efetiva
contagem recíproca de tempo.

Subseção IV
Da aposentadoria do servidor com deficiência

Art. 5º - O servidor com deficiência, titular de cargo efetivo, será aposentado


voluntariamente, desde que cumpridos, cumulativamente, 10 (dez) anos de efetivo exercício
de serviço público e 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, observadas
as seguintes condições, em simetria ao art. 22, caput, da EC nº 103/2019:

I - 20 (vinte) anos de tempo de contribuição, se mulher, e 25 (vinte e cinco) anos de tempo


de contribuição, se homem, no caso de deficiência grave;

II - 24 (vinte e quatro) anos de tempo de contribuição, se mulher, e 29 (vinte e nove) anos


de tempo de contribuição, se homem, no caso de deficiência moderada;

III - 28 (vinte e oito) anos de tempo de contribuição, se mulher e 33 (trinta e três) anos de
tempo de contribuição, se homem, no caso de deficiência leve.

§ 1º No caso de aposentadoria por idade, serão observados, cumulativamente, os seguintes


requisitos:

I - 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos de idade, se homem,


independentemente do grau de deficiência;

II – 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público;

III – 05 (cinco) anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria; e


IV – tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de
deficiência durante igual período.

§ 2º Para o reconhecimento do direito à aposentadoria de que trata o “caput”, considera-se


pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas.

§ 3º As definições de deficiências grave, moderada e leve, bem como a comprovação da


condição de segurado com deficiência, observarão os parâmetros definidos para o segurado
do Regime Geral de Previdência Social.

§ 4º O deferimento da aposentadoria prevista neste artigo fica condicionada à realização de


prévia avaliação biopsicossocial conforme junta médica do APARECIDAPREV.

§ 5º A existência de deficiência anterior à data da vigência desta Lei Complementar deverá


ser certificada, inclusive quanto ao seu grau, por ocasião da primeira avaliação, sendo
obrigatória a fixação da data provável do início da deficiência, e não sendo admitida por meio
de prova exclusivamente testemunhal.

§ 6º A comprovação de tempo de contribuição na condição de segurado com deficiência em


período anterior à entrada em vigor desta Lei Complementar não será admitida por meio de
prova exclusivamente testemunhal.

§ 7º Se o segurado, após a filiação ao regime próprio de previdência social municipal, tornar-


se pessoa com deficiência, ou tiver seu grau de deficiência alterado, os parâmetros
mencionados no caput deste artigo, serão proporcionalmente ajustados, considerando-se o
número de anos em que o segurado exerceu atividade laboral sem deficiência e com
deficiência, observado o grau de deficiência correspondente.

§ 8º A contagem recíproca do tempo de contribuição na condição de segurado com deficiência


relativo à filiação ao regime geral, ao regime próprio de previdência do servidor público ou a
regime de previdência militar, será feita, decorrendo a compensação financeira entre os
regimes.
§ 9º A redução do tempo de contribuição prevista nesta Lei Complementar não poderá ser
acumulada, no tocante ao mesmo período contributivo, com a redução assegurada aos casos
de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade
física.

SEÇÃO II
Da aposentadoria por incapacidade permanente para o trabalho

Art. 6º. O servidor, titular de cargo efetivo, vinculado ao regime próprio de previdência social
municipal, será aposentado por incapacidade permanente para o trabalho no cargo em que
estiver investido, quando insuscetível de readaptação, atestado em perícia médica do
APARECIDAPREV, em simetria ao disposto no artigo 10, inciso II, da EC nº 103/2019.

§ 1º A aposentadoria por incapacidade permanente só será concedida ao segurado, estando


ele ou não em gozo de auxílio por incapacidade temporária para o trabalho, após a
caracterização da total e permanente incapacidade, atestada em perícia realizada sob
responsabilidade do APARECIDAPREV, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se
acompanhar do médico de sua confiança.

§ 2º É vedada a concessão de aposentadoria por incapacidade permanente quando a


incapacidade for causada por doença pré-existente ao ingresso do segurado no serviço público.

§ 3º A aposentadoria por incapacidade total e permanente só poderá ser concedida após a


constatação pela perícia médica do APARECIDAPREV, com base em laudo conclusivo da
medicina especializada, ratificado pela perícia médica.

§ 4º Não sendo constatada a incapacidade total e permanente, por meio de perícia, o


segurado será encaminhado para readaptação na forma do Estatuto do Servidor Municipal.

§ 5º As disposições relativas à aposentadoria por incapacidade permanente para o trabalho


aplicam-se aos servidores municipais, ocupantes de cargo efetivo, independentemente de data
do ingresso.

Art. 7º. O segurado é obrigado a se submeter anualmente à perícia médica do


APARECIDAPREV, sob pena de suspensão do pagamento de seu benefício, e caso seja
verificada a cessação da incapacidade, o benefício será extinto exofficio e o segurado será
revertido à atividade, assegurada a análise da necessidade de readaptação.
§ 1º. O benefício da aposentadoria por incapacidade permanente para o trabalho será
cessado ainda:

I - quando o aposentado comunicar ao APARECIDAPREV, que voltará a exercer qualquer


atividade laboral;

II - quando o órgão ou entidade gestora do RPPS constatar, em caso de denúncia ou


verificação, que o aposentado voltou a exercer qualquer atividade laboral sem a devida
comunicação de que trata o inciso I, observado o devido processo legal, com a garantia do
contraditório e da ampla defesa.

§ 2º. Retornando ao exercício do cargo, o servidor poderá obter nova aposentadoria, desde
que implemente os requisitos para o novo benefício, computando o período de tempo anterior
à concessão da aposentadoria por incapacidade ou invalidez, vedado o cômputo do tempo
sem contribuição em que permaneceu em gozo de aposentadoria por invalidez ou
incapacidade.

§ 3º. Serão considerados indevidos os proventos recebidos de forma irregular durante a


atividade laboral de que trata o inciso II do § 1º, que deverão ser ressarcidos pelo segurado
ao APARECIDAPREV, sem prejuízo das sanções penais e administrativas a que estará sujeito.

§ 4º. A aposentadoria por incapacidade permanente não será cessada se o servidor contar
com 75 (setenta e cinco) anos de idade ou mais.

§ 5º. Na hipótese de solicitação do APARECIDAPREV, os laudos médicos a serem apresentados


deverão estar atualizados com até 30 (trinta) dias da data de emissão.

§ 6º. O ato de concessão da aposentadoria por incapacidade permanente autorizará a isenção


do imposto de renda nas hipóteses previstas na legislação federal pertinente.

§ 7º. Aplica-se o previsto neste artigo aos aposentados por invalidez permanente com
fundamento na legislação vigente anteriormente à publicação desta Lei Complementar.

§ 8º. No caso de ressarcimento nos termos do §3º, deste artigo serão os valores corrigidos
pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), poderão ser
parcelados desde que, compulsoriamente consignados em folha, à vista ou conforme
regulamentação.
Art. 8º. Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, nos termos da
regulamentação dada à matéria no âmbito do Regime Geral de Previdência Social, com base
em conclusão da perícia médica do APARECIDAPREV.

Art. 9º. Acidente em serviço é aquele ocorrido no exercício do cargo, que se relacione direta
ou indiretamente com o desempenho das respectivas as atribuições, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a perda ou redução, permanente ou temporária,
da capacidade para o trabalho.

§ 1º Equiparam-se ao acidente em serviço, para os efeitos desta Lei Complementar:

I – o acidente ligado ao serviço que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão
que exija atenção médica para a sua recuperação;

II – o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de


serviço;

b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao serviço;

c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de


serviço;

d) ato de pessoa privada do uso da razão;

e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

III – a doença proveniente de contaminação acidental do segurado no exercício do cargo;

IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de serviço:

a) na execução de ordem ou na realização de serviço relacionado ao cargo;

b) na prestação espontânea de qualquer serviço ao Município para lhe evitar prejuízo ou


proporcionar proveito;

c) em viagem a serviço, inclusive para estudo, financiada pelo Município dentro de seus planos
de capacitação, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja
o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

§ 2º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras


necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o servidor é considerado no
exercício do cargo.

§ 3º Para fins de concessão da aposentadoria, a caracterização do acidente em serviço só


poderá ser reconhecida mediante laudo da perícia médica do APARECIDAPREV, que
estabelecerá o nexo de causa e efeito entre o acidente e a lesão: a causa mortis e o acidente,
observadas as medidas tomadas pelo ente patronal, por ocasião do acidente ou da concessão
dos afastamentos do servidor para tratamento da saúde.

Art. 10. A caracterização da moléstia profissional ou do trabalho da qual decorrerá a


aposentadoria por incapacidade permanente deverá ser feita pela perícia médica do
APARECIDAPREV, que estabelecerá o nexo de causa e efeito entre a moléstia e o trabalho,
mediante os subsídios fornecidos pelo ente ao qual se acha vinculado o servidor, com relação
aos afastamentos para tratamento da saúde ao longo de sua vida funcional e a caracterização
da doença como moléstia profissional ou do trabalho.

SEÇÃO III
Da aposentadoria compulsória

Art. 11. O servidor que completar 75 (setenta e cinco) anos de idade será aposentado
compulsoriamente, na forma da Lei Complementar Federal nº 152, de 03 de dezembro de
2015.

§ 1° O servidor deixará o exercício no dia em que atingir a idade limite, devendo o ato de
aposentadoria retroagir a essa data.

§ 2º A aposentadoria compulsória independe de requerimento, devendo ser declarada


exoffício pela autoridade competente, mediante tempestiva informação do órgão ou entidade
de origem do servidor, em no mínimo 90 (noventa) dias antes da data limite.

§ 3º As vantagens pecuniárias somente serão computadas para efeitos de cálculos dos


proventos se adquiridas antes da data em que completar 75 (setenta e cinco) anos de idade.
§ 4º A contagem do tempo de contribuição do servidor para cálculos dos proventos somente
se dará até a data em que completar 75 (setenta e cinco) anos de idade.

SEÇÃO IV
Do cálculo dos proventos de aposentadoria e dos reajustes

Art. 12. Para cálculo dos proventos das aposentadorias previstas neste Capítulo (Seções I, II,
e III e respectivas subseções) será considerada a média aritmética simples das remunerações
adotadas como base para as contribuições aos regimes de previdência, inclusive o militar, a
que o servidor esteve vinculado, correspondentes a 100% (cem por cento) do período
contributivo, desde a competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se
posterior àquela competência, em simetria ao disposto no artigo 26, caput, da EC nº 103/2019.

§ 1º As remunerações consideradas no cálculo do valor inicial dos proventos terão os seus


valores atualizados mês a mês de acordo com a variação integral do índice fixado para a
atualização dos salários de contribuição considerados no cálculo dos benefícios do Regime
Geral de Previdência Social, em atenção ao disposto no artigo 40, § 17, da Constituição
Federal.

§ 2º Exceto no caso de aposentadoria por incapacidade permanente para o trabalho e


compulsória, poderão ser excluídas da média definida no “caput” as contribuições que resultem
em redução do valor do benefício, desde que mantido o tempo mínimo de contribuição exigido,
vedada a utilização do tempo excluído para qualquer finalidade previdenciária, nos termos do
artigo 26, § 6º, da EC nº 103/2019.

§ 3º No caso das aposentadorias previstas nos artigos 2º, 3º e 4º desta Lei Complementar, o
valor dos proventos de aposentadoria corresponderá a 60% (sessenta por cento) da média
aritmética definida na forma prevista no “caput” e no § 1º, com acréscimo de 2 (dois) pontos
percentuais para cada ano que exceder o tempo de 20 (vinte) anos de contribuição, em
simetria ao disposto no artigo 26, § 2º, inciso II, da EC nº 103/2019.

§ 4º No caso de aposentadoria por incapacidade permanente, decorrente de acidente do


trabalho, moléstia profissional ou do trabalho, prevista nos artigos 6º a 10, desta Lei
Complementar, os proventos corresponderão a 100% (cem por cento) da média aritmética
definida na forma prevista no caput e no § 1º, em simetria ao disposto no artigo 26, § 3º,
inciso II, da EC nº 103/2019.
§ 5º Nos casos de aposentadoria por incapacidade permanente não abrangidos no § 4º, será
adotado o critério estabelecido no caput e § 1º e aplicado o disposto no § 3º deste artigo.

§ 6º No caso de aposentadoria compulsória, prevista no art. 11 desta Lei Complementar, os


proventos corresponderão ao resultado do tempo de contribuição dividido por 20 (vinte),
limitado a 1 (um) inteiro, multiplicado pelo valor apurado na forma prevista na forma do § 3º
deste artigo, ressalvado o caso de cumprimento de requisitos para aposentadoria que resulte
em situação mais favorável, em simetria ao disposto no artigo 26, § 4º, da EC nº 103/2019.

§ 7º No caso de aposentadoria de servidor com deficiência, serão observados os seguintes


critérios, em simetria ao disposto no artigo 22, caput, da EC nº 103/2019:

I – no caso do art. 5º, caput, e seus incisos, desta Lei Complementar, os proventos
corresponderão a 100% (cem por cento) da média prevista no caput e § 1º deste artigo;

II – no caso de aposentadoria por idade, prevista no § 1º do art. 5º desta Lei Complementar,


os proventos corresponderão a 70% (setenta por cento) mais 1% (um por cento) da média
prevista no caput e § 1º deste artigo, por grupo de cada 12 (doze) contribuições mensais, até
o máximo de 30% (trinta por cento).

Art. 13 - Os proventos de aposentadorias concedidas na conformidade do disposto no art. 12


desta Lei Complementar não serão inferiores ao valor a que se refere o § 2º do art. 201 da
Constituição Federal e serão reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente o valor
real, na mesma data em que se der o reajuste dos benefícios do RGPS e nos termos
estabelecidos em lei municipal.

Parágrafo único. Para o servidor que ingressou no serviço público, em cargo efetivo,
cumulativamente após a implantação do regime de previdência complementar e a entrada em
vigor da presente Lei complementar ou daquele que optar por esse regime, na forma do § 16
do art. 40 da Constituição Federal, o resultado apurado será limitado ao valor máximo do
salário de contribuição do Regime Geral de Previdência Social, nos termos do artigo 26, § 1º,
da EC nº 103/2019.

Art. 14. Com exceção da aposentadoria compulsória, as aposentadorias previstas neste


Capítulo, inclusive as decorrentes de incapacidade permanente ou de servidores com
deficiência ou de servidores cujas atividades sejam exercidas com exposição a agentes
nocivos, químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, terão os respectivos proventos
devidos a partir do ato concessório.
CAPÍTULO III
DO DIREITO ADQUIRIDO ÀS APOSENTADORIAS

Art. 15. A concessão de aposentadoria ao servidor municipal será assegurada, a qualquer


tempo, desde que tenham ingressado no serviço público e adquirido a estabilidade até a data
de entrada em vigor desta Lei Complementar, observados os critérios da legislação mais
favorável entre vigente na data em que foram atendidos os requisitos para a concessão da
aposentadoria e a em vigor imediatamente anterior a vigência da presente Lei complementar,
previstos, especialmente, nos artigos 14; 15; 16; 17; 18; 19; 20; 21; 21-A e 22, todos da Lei
Complementar nº 10, de 2005.

§ 1º Será concedida aposentadoria por invalidez nos termos do art. 15 da Lei Complementar
nº 10, de 2005, desde que o laudo da perícia médica atestando a invalidez tenha sido expedido
até a data de entrada em vigor desta Lei Complementar, observada, como data inicial dos
proventos de aposentadoria a data de sua concessão.

§ 2º Os proventos de aposentadoria de que trata o caput deste artigo serão calculados,


devidamente reajustados, de acordo com o critério previsto na legislação em vigor à época
em que foram atendidos os requisitos nela estabelecidos para a concessão desses benefícios.

§ 3º Os servidores que adquiriram o direito à aposentadoria por ter exercido atividades


especiais, submetidos a elementos nocivos à saúde, até a data da publicação desta Lei
Complementar, poderão aposentar-se nos termos da Súmula Vinculante nº 33 do Supremo
Tribunal Federal, observada a regulamentação prevista pelo Secretário de Políticas de
Previdência Social, do então Ministério da Previdência Social, na Instrução Normativa nº 1, de
22 de julho de 2010, e alterações, observada, como data inicial dos proventos de
aposentadoria, a data da publicação do ato concessivo.

§ 4º Para os reajustes das aposentadorias previstas neste artigo será observado o critério da
paridade, previsto no art. 7º da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003,
ou do reajuste nos termos da lei municipal, conforme o fundamento do benefício da
aposentadoria.

§ 5º O servidor com direito adquirido a uma regra de aposentadoria poderá optar pelas demais
hipóteses de aposentadoria previstas nesta Lei Complementar, desde que nelas se enquadre
e que lhe sejam mais vantajosas.
CAPÍTULO IV
DAS REGRAS DE TRANSIÇÃO PARA AS APOSENTADORIAS

SEÇÃO I
Dos requisitos para a aposentadoria – regra do somatório

Art. 16 - O servidor que tenha ingressado no serviço público, com vinculação ao Regime
Próprio de Previdência Social, em cargo efetivo, após a data de entrada em vigor desta Lei
Complementar, poderá aposentar-se voluntariamente quando preencher, cumulativamente, os
seguintes requisitos, em simetria ao disposto no artigo 4º da EC nº 103/2019:

I - 56 (cinquenta e seis) anos de idade, se mulher, e 61 (sessenta e um) anos de idade, se


homem, observado o disposto no § 1°;
II - 30 (trinta) anos de tempo de contribuição, se mulher, e 35 (trinta e cinco) anos de
tempo de contribuição, se homem;
III - 20 (vinte) anos de efetivo exercício de serviço público;
IV - 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria;
V - somatório da idade e do tempo de contribuição, incluídas as frações, equivalente a 87
(oitenta e sete) pontos, se mulher, e 97 (noventa e sete) pontos, se homem, observado o
disposto nos §§ 2º e 3º.

§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2024, a idade mínima a que se refere o inciso I deste artigo
será elevada para 57 (cinquenta e sete) anos de idade, se mulher, e 62 (sessenta e dois) anos
de idade, se homem.

§ 2º A partir de 1º de janeiro de 2024, a pontuação a que se refere o inciso V deste artigo


será acrescida a cada ano de 1 (um) ponto, até atingir o limite de 100 (cem) pontos, se mulher,
e de 105 (cento e cinco) pontos, se homem.

§ 3º A idade e o tempo de contribuição serão apurados em dias, incluídas as frações, para o


cálculo do somatório de pontos a que se refere o inciso V deste artigo e o § 2º.

SEÇÃO II
Dos requisitos para aposentadoria – regra do período adicional
Art. 17. O servidor que tenha ingressado no serviço público, com vinculação ao Regime
Próprio de Previdência Social, em cargo efetivo, após a data de entrada em vigor desta Lei
Complementar, poderá aposentar-se voluntariamente quando preencher, cumulativamente, os
seguintes requisitos, em simetria ao disposto no artigo 20 da EC nº 103/2019

I – 57 (cinquenta e sete) anos de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos de idade, se homem;

II – 30 (trinta) anos de tempo de contribuição, se mulher, e 35 (trinta e cinco) anos de tempo


de contribuição, se homem;

III – 20 (vinte) anos de efetivo exercício no serviço público;

IV – 05 (cinco) anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria;

V – período adicional de contribuição correspondente ao tempo que, na data da entrada em


vigor desta lei complementar faltaria para atingir o tempo mínimo de contribuição referido no
inciso II.

SEÇÃO III
Da aposentadoria dos titulares de cargo efetivo de professor – regra do somatório

Art. 18. Para o titular do cargo de professor que tenha ingressado no serviço público,
vinculado ao Regime Próprio de Previdência Social, em cargo efetivo após a data de entrada
em vigor desta Lei Complementar, e comprovar exclusivamente tempo de efetivo exercício das
funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, poderá
aposentar-se voluntariamente quando preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos,
em simetria ao disposto no artigo 4º, §§ 4º e 5º, da EC nº 103/2019:

I – 51 (cinquenta e um) anos de idade, se mulher, e 56 (cinquenta e seis) anos de idade, se


homem;

II - 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição, se mulher, e 30 (trinta) anos de tempo


de contribuição, se homem;

III -20 (vinte) anos de efetivo exercício no serviço público;

IV – 05 (cinco) anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria; e


V – somatório de idade e do tempo de contribuição, incluídas as frações, equivalente a 81
(oitenta e um) pontos, se mulher, e 91 (noventa e um) pontos, se homem.

§ 1º A idade mínima a que se refere o inciso I do caput será de 52 (cinquenta e dois) anos
de idade, se mulher, e 57 (cinquenta e sete) anos de idade, se homem, a partir de janeiro de
2024.

§ 2º A partir de janeiro de 2024, a pontuação a que se refere o inciso V do caput, será


acrescida a cada ano de 1 (um) ponto até atingir o limite de 92 (noventa e dois) pontos, se
mulher, e de 100 (cem) pontos, se homem.

§ 3º A idade e o tempo de contribuição serão apurados em dias, incluídas as frações, para


cálculo do somatório de pontos a que se refere o inciso V do caput e do § 2º deste artigo.

§ 4º Sobre funções do magistério na educação infantil, ensino fundamental e médio, aplica-


se o disposto nos §§ 1º a 4º do art. 4º desta Lei Complementar.

SEÇÃO IV
Da aposentadoria dos titulares de cargo efetivo de professor – regra do período
adicional

Art. 19. Para o titular do cargo de professor que tenha ingressado no serviço público,
vinculado ao Regime Próprio de Previdência Social, em cargo efetivo, após a data de entrada
em vigor desta Lei Complementar, e comprovar exclusivamente tempo de efetivo exercício das
funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, poderá
aposentar-se voluntariamente quando preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos,
em simetria com o disposto no artigo 20, § 1º, da EC nº 103/2019:

I – 52 (cinquenta e dois) anos de idade, se mulher, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade,


se homem;

II – 25 (vinte e cinco) de tempo de contribuição, se mulher, e 30 (trinta) anos de tempo de


contribuição, se homem;

III – 20 (vinte) anos de efetivo exercício no serviço público;

IV – 05 (cinco) anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria;


V – período adicional de contribuição correspondente ao tempo que, na data de entrada em
vigor desta Lei Complementar faltaria para atingir o tempo mínimo de contribuição referido no
inciso II.

Parágrafo único. Sobre funções do magistério na educação infantil, ensino fundamental e


médio, aplica-se o disposto nos §§ 1º a 4º do art. 4º desta Lei Complementar.

SEÇÃO V

Do cálculo de proventos

Art. 20. Os proventos das aposentadorias concedidas nos termos dos artigos 16 e 18 desta
Lei Complementar corresponderão, em simetria com o disposto no artigo 4º, § 6º, inciso I, da
EC nº 103/2019:

I - à totalidade da remuneração do servidor público no cargo em que for concedida a


aposentadoria, para o servidor público ou professor que tenha ingressado no serviço público,
com vinculação ao Regime Próprio de Previdência Social, em cargo efetivo até 31 de dezembro
de 2003 e que não tenha feito a opção de que trata o § 16 do art. 40 da Constituição Federal,
atendidos os demais requisitos para a aposentadoria e desde que tenha:

a) 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e 65 (sessenta e cinco) anos de idade,


se homem;
b) 57 (cinquenta e sete) anos de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos de idade, se
homem, para os titulares do cargo de professor de que trata o art. 18 desta Lei
Complementar;
II - a 60% (sessenta por cento) da média aritmética simples das remunerações adotadas como
base para as contribuições aos regimes de previdência a que o servidor esteve vinculado,
atualizadas monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período
contributivo, desde a competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se
posterior àquela competência, com acréscimo de 02 (dois) pontos percentuais para cada ano
de contribuição que exceder o tempo de 20 (vinte) anos de contribuição, para o servidor
público que ingressar no serviço público vinculado ao regime próprio de previdência social a
partir de janeiro de 2004 ou o não enquadrado no inciso I.
§ 1º Para o cálculo da média de que trata o inciso II do caput deste artigo, as remunerações
consideradas no cálculo do valor inicial dos proventos terão seus valores atualizados mês a
mês, de acordo com a variação integral do índice fixado para a atualização dos salários de
contribuição considerados no cálculo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

§ 2º Considera-se remuneração do servidor público no cargo efetivo, para fins de cálculo dos
proventos de aposentadoria de que trata o inciso I, do caput deste artigo, o valor constituído
pelo subsídio, pelo vencimento e pelas vantagens pecuniárias permanentes do cargo,
acrescidos dos adicionais de caráter individual e das vantagens pessoais permanentes.

§ 3º Sob nenhuma hipótese serão acrescidas parcelas remuneratórias temporárias, de


natureza indenizatória, de local de trabalho ou vinculadas ao exercício de função de confiança
ou de cargo em comissão, à remuneração no cargo efetivo.

§ 4º Os proventos das aposentadorias concedidas nos termos do disposto neste artigo não
poderão ser inferiores ao valor a que se refere o § 2º do art. 201 da Constituição Federal.

§ 5º Para o servidor que tenha optado pela previdência complementar, na forma do § 16 do


art. 40 da Constituição Federal, o resultado obtido de que trata o caput deste artigo observará
o limite estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

Art. 21. Os proventos dos servidores que se aposentarem na conformidade dos artigos 17 e
19 desta Lei Complementar, corresponderão, em simetria com o disposto no artigo 20, § 2º,
da EC nº 103/2019:

I - à totalidade da remuneração do servidor público no cargo em que se der a aposentadoria,


para o servidor público que tenha ingressado no serviço público, com vinculação ao Regime
Próprio de Previdência Social, em cargo efetivo, até 31 de dezembro de 2003 e que não tenha
feito a opção de que trata o § 16 do art. 40 da Constituição Federal;

II - à média aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações adotados


como base para as contribuições a regimes de previdência a que o servidor esteve vinculado,
atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período
contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior
àquela competência, para os servidores que ingressarem em cargo efetivo a partir de janeiro
de 2004.
§ 1º Para o cálculo da média de que trata o inciso II do caput deste artigo, as remunerações
consideradas no cálculo do valor inicial dos proventos terão seus valores atualizados mês a
mês, de acordo com a variação integral do índice fixado para a atualização dos salários de
contribuição considerados no cálculo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

§ 2º Os proventos das aposentadorias concedidas nos termos do disposto neste artigo não
serão inferiores ao valor a que se refere o § 2º do art. 201 da Constituição Federal.

§ 3º Para o servidor que tenha optado pela previdência complementar, na forma do § 16 do


art. 40 da Constituição Federal, o resultado obtido de que trata o caput deste artigo observará
o limite estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social

§ 4º Aos proventos de aposentadoria de que trata o inciso I do caput deste artigo, aplicam-
se as disposições contidas nos § 2º, 3º e 4º do art. 20 desta Lei Complementar.

SEÇÃO VI
Dos reajustes das aposentadorias

Art. 22. Os proventos de aposentadoria de que tratam os artigos 16 e 18 desta Lei


Complementar serão reajustados da seguinte forma, em simetria ao disposto no artigo 4º,
§7º, da EC nº 103/2019:

I – pelo critério da paridade, conforme previsto no art. 7º da Emenda Constitucional nº 41, de


19 de dezembro de 2003, quando se tratar de proventos de aposentadoria calculados na
conformidade do disposto no art. 20, inciso I, desta Lei Complementar;

II – pelo reajuste anual, nos termos da lei municipal, no caso de proventos de aposentadoria
obtidos na conformidade do disposto no art. 20, inciso II, desta Lei Complementar.

Parágrafo único. Se o servidor tiver optado pelo Regime de Previdência Complementar, na


forma do disposto no § 16 do art. 40 da Constituição Federal, será sempre observado o limite
dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

Art. 23. Os proventos de aposentadoria de tratam os artigos 17 e 19 desta lei complementar


serão reajustados da seguinte forma, em simetria ao disposto no artigo 20, § 3º, da EC nº
103/2019:
I - pelo critério da paridade, conforme previsto no art. 7º da emenda Constitucional nº 41, de
2003, quando se tratar de proventos de aposentadora calculados na conformidade do disposto
no art. 21, inciso I, desta Lei Complementar;

II - pelo reajuste anual nos termos da Lei Municipal, no caso de proventos


de aposentadoria obtidos na conformidade do disposto no art. 21, inciso II, desta Lei
Complementar.

Parágrafo único. Se o servidor tiver optado pelo Regime Complementar de Previdência, na


forma do disposto no § 16 do art. 40 da Constituição Federal, na redação da EC nº 103, de
2019, será sempre observado o limite dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

SEÇÃO VII
Das aposentadorias dos servidores em atividades especiais

Art. 24. O servidor que tenha ingressado no serviço público, com vinculação ao Regime
Próprio de Previdência Social, em cargo efetivo, após a data de entrada em vigor desta Lei
Complementar, cujas atividades tenham sido exercidas com efetiva exposição a agentes
nocivos químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes,
poderá aposentar-se desde que observados, cumulativamente, os seguintes requisitos, em
simetria ao disposto no artigo 21 da EC nº 103/2019:

I - 25 (vinte e cinco) anos de efetiva exposição;


II - 20 (vinte) anos de efetivo exercício de serviço público;
III - 5 (cinco) anos no cargo efetivo, nível ou classe em que for concedida a aposentadoria;
IV - somatório da idade e do tempo de contribuição equivalente a 86 (oitenta e seis) pontos,
para ambos os sexos.

§ 1º A idade e o tempo de contribuição serão apurados em dias, inclusive frações, para o


cálculo do somatório de pontos a que se referem o inciso IV do caput.

§ 2º Os proventos de aposentadoria observarão o cálculo de 60% (sessenta por cento) da


média aritmética simples das remunerações adotadas como base para as contribuições aos
regimes de previdência a que o servidor esteve vinculado, atualizadas monetariamente,
correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo, desde a competência julho
de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência, com acréscimo
de 02 (dois) pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20
(vinte) anos de contribuição.
§ 3º Para o cálculo da média de que trata o § 2º deste artigo, as remunerações consideradas
no cálculo do valor inicial dos proventos terão seus valores atualizados mês a mês, de acordo
com a variação integral do índice fixado para a atualização dos salários de contribuição
considerados no cálculo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

§ 4º Os proventos de aposentadoria de que trata o caput deste artigo serão reajustados para
preservar-lhes, em caráter permanente o valor real, na mesma data e mesmos índices em que
se der o reajuste dos benefícios do RGPS.

§ 5º Para o servidor que tenha optado pela previdência complementar, na forma do § 16 do


art. 40 da Constituição Federal, o resultado obtido de que tratam os §§2º e 4º deste artigo
observará o limite estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

§ 6º Aplica-se o disposto nos §§ 1º, 2º, 3º e 4º, todos do art. 3º desta Lei Complementar.

§ 7º A aposentadoria dos servidores de que trata o caput deste artigo observará


adicionalmente as condições e os requisitos estabelecidos para os segurados do Regime Geral
de Previdência Social, naquilo em que não conflitarem com as regras específicas aplicáveis ao
regime próprio de previdência social, especialmente os artigos 57 e 58 da Lei nº 8.213/1991
e sua regulamentação.

§ 8º Fica vedada a caracterização de tempo especial por categoria profissional ou ocupação.

SEÇÃO VIII
Das aposentadorias de servidores com deficiência

Art. 25. O servidor que tenha ingressado no serviço público, com vinculação ao Regime
Próprio de Previdência Social, em cargo efetivo, com deficiência, após a data da entrada em
vigor desta Lei Complementar, poderá aposentar-se observadas às disposições estabelecidas
no art. 5º desta Lei Complementar.

Parágrafo Único. Para o cálculo dos proventos e os reajustes, deverá ser observado o §7º,
incisos I e II do art. 12, e o art. 13 desta Lei Complementar.
CAPÍTULO V
DA PENSÃO POR MORTE
SEÇÃO I
Dos Dependentes e da Habilitação

Art. 26. São dependentes do servidor vinculado ao Regime Próprio de Previdência Social, para
fins de recebimento da pensão por morte:

I - o cônjuge, a companheira, o companheiro, na constância, respectivamente, do casamento


ou da união estável;

II - os filhos:

a) menores de 18 (dezoito) anos de idade e não emancipados;

b) de qualquer idade, definitivamente inválidos ou que tenham deficiência intelectual ou


mental ou deficiência grave, que os torne absolutamente incapazes, observado que:

1. a invalidez ou deficiência mental ou intelectual ou deficiência grave tenha surgido na


menoridade; ou

2. antes do falecimento do segurado ou segurada;

3. a invalidez ou deficiência tenha sido comprovada por meio de exame médico pericial a cargo
da perícia médica do APARECIDAPREV; e

§ 1º Equiparar-se-ão aos filhos:

I - os enteados do segurado que estiverem com ele residindo, sob sua dependência econômica
e sustento alimentar, observado o disposto no art. 28 desta Lei Complementar;

II - os menores de 18 (dezoito) anos de idade que, por determinação judicial, estiverem sob
tutela do segurado e sob sua dependência, observado o disposto no art. 28 desta Lei
Complementar.

§ 2º Equiparar-se, para fins de concessão e rateio da pensão por morte, o cônjuge ou ao


companheiro(a) de união estável, o cônjuge separado judicialmente ou de fato, o divorciado
e o ex-companheiro(a) de união estável, que recebiam pensão alimentícia, tendo como teto
para apuração do valor devido, o percentual da pensão anteriormente fixada judicialmente.
§ 3º Se não houver dependentes enumerados nos incisos I e II do “caput” deste artigo,
inclusive os equiparados a eles na forma dos §§ 1º e 2º, poderão ser considerados
dependentes:

I - os pais que estiverem sob a dependência econômica permanente e sustento alimentar do


segurado; e

II - na inexistência também dos pais, o irmão (ã) não emancipado (a), de qualquer condição,
menor de 18 (dezoito) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou
deficiência grave, que o torne absolutamente incapaz, assim declarado judicialmente, desde
que a invalidez ou incapacidade tenham ocorrido na menoridade e antes do falecimento do
segurado, observadas, ainda, as condições previstas no art. 28 desta Lei Complementar.

§ 4º O segurado não poderá designar beneficiários em condição distinta das enumeradas


neste artigo, ainda que integrem a sua família.

§ 5º Os dependentes discriminados no inciso I e II do caput deste artigo concorrem entre si


para a percepção do benefício da pensão, na forma estabelecida nesta Lei Complementar.

Art. 27. A existência de dependentes será verificada exclusivamente na data do óbito do


segurado (a), não sendo considerada a incapacidade, a invalidez, a deficiência intelectual ou
mental, ou deficiência grave ou, ainda, alterações de condições dos dependentes,
supervenientes à morte do segurado.

Art. 28. A dependência econômica dos beneficiários indicados no inciso I e II do caput do art.
26 desta Lei Complementar é presumida, salvo prova em contrário, e a dos demais deverá ser
permanentemente comprovada na forma desta Lei, inclusive adotados os procedimentos de
pesquisa social e outros que se fizerem necessários para comprovação da referida dependência
econômica.

Parágrafo único. A dependência do enteado do segurado e do menor que, por determinação


judicial, estiver sob tutela do segurado, somente será caracterizada, quando ele,
cumulativamente:

I - não for credor de alimentos;

II - não receber benefícios previdenciários de qualquer espécie;

III - não receber renda de seus bens superior ao salário-mínimo vigente;


IV – residir com o segurado.

Art. 29. Para efeito do disposto no inciso I do caput do art. 26 desta Lei Complementar, é
reconhecida a união estável verificada quando as pessoas forem solteiras, separadas
judicialmente, divorciadas ou viúvas, ante a coabitação em regime marital, mediante residência
sob o mesmo teto por prazo não inferior a 02 (dois) anos, prazo esse dispensado, quando
houver prole comum, enquanto não se separarem.

§ 1º Considera-se companheiro ou companheira a pessoa que, sem ser casada, mantém união
estável com o segurado na forma da lei civil, e observado o disposto no caput, incluídas as
uniões homoafetivas.

§ 2º Para efeito de comprovação de relação de união estável ou de dependência econômica,


o interessado deverá apresentar documentação prevista nesta Lei Complementar para
inscrição no APARECIDAPREV, e outros documentos que poderão ser definidos em ato
normativo.

§ 3º Para comprovação do vínculo de união estável ou de dependência econômica, conforme


o caso, deverão ser apresentados, no mínimo, dois documentos, e poderão ser aceitos, dentre
outros:

I - certidão de nascimento de filho havido em comum;

II - certidão de casamento religioso;

III - declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu
dependente;

IV - disposições testamentárias;

V - declaração especial feita perante tabelião;

VI - prova de mesmo domicílio;

VII - prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos


atos da vida civil;

VIII - procuração ou fiança reciprocamente outorgada;

IX - conta bancária conjunta;


X - registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente
do segurado;

XI - anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;

XII - apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa
interessada como sua beneficiária;

XIII - ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado


como responsável;

XIV - escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente;

XV - declaração de não emancipação do dependente menor de vinte e um anos; ou

XVI - quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar.

§ 4º A comprovação a que aludem os §§ 1º e 2º deste artigo será feita em procedimento a


ser conduzido pelo APARECIDAPREV, atendendo naquilo que for aplicável ao RGPS.

§ 5º A comprovação de dependência somente produzirá efeito quando baseada em início de


prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal.

§ 6º Em caso de dúvida fundada da Administração, poderão ser exigidas outras provas, para
comprovação do vínculo de união estável ou da relação de dependência econômica, desde que
existente início de prova documental.

Art. 30. Se comprovado que recebia pensão alimentícia judicialmente fixada para sua
subsistência, o beneficiário concorrerá com os demais dependentes referidos no inciso I e II
do caput do art. 26 desta Lei Complementar.

Art. 31. A condição legal de dependente será verificada na data do óbito do segurado,
observados os critérios de comprovação de dependência, inclusive econômica, fixados nesta
Lei Complementar.

§ 1º A comprovação da invalidez ou da incapacidade do dependente, apurada na forma do


caput deverá ser contemporânea à data do óbito.

§ 2º A invalidez, a incapacidade, a deficiência intelectual, mental ou grave, bem como a


alteração das condições quanto aos dependentes, supervenientes à morte do segurado, não
darão origem a qualquer direito à pensão.
§ 3º O pensionista inválido ou incapaz ou ainda com deficiência, independentemente de sua
idade, deverá, sob pena de suspensão do benefício, submeter-se anualmente a exame médico
a cargo da perícia médica do APARECIDAPREV.

Art. 32. Observado o disposto nos artigos 34 e 35 desta Lei Complementar, será concedida
pensão provisória por morte presumida do segurado nos seguintes casos: (art. 112 do Decreto
nº 3.048/1999)

I – sentença declaratória de ausência, expedida pela autoridade judicial competente;

II – desaparecimento em acidente, desastre ou catástrofe, mediante prova inequívoca.

§ 1º A pensão provisória será:

I – transformada em definitiva com a morte do segurado ausente;

II – cancelada com o reaparecimento do segurado, ficando os dependentes desobrigados da


reposição dos valores percebidos, salvo comprovada má-fé.

§ 2º O (a) pensionista beneficiário da pensão por morte presumida deverá declarar


anualmente que o segurado permanece desaparecido, ficando obrigado a comunicar
imediatamente seu reaparecimento ao APARECIDAPREV, sob pena de ser responsabilizado
civil e penalmente pelo ilícito.

Art. 33. A pensão por morte será devida aos dependentes a partir:

I - do dia do óbito, se requerido no prazo de 30 (trinta) dias;

II - da data da decisão judicial, no caso de declaração de ausência; ou

III - da data da ocorrência do desaparecimento do segurado por motivo de acidente,


desastre ou catástrofe, mediante prova idônea;

IV - da data do requerimento de dependente devidamente inscrito, no caso deste ser


protocolado com mais de 30 (trinta) dias da data do óbito.

§ 1º A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro
possível dependente e a habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de
dependente só produzirá efeito a partir da data da publicação do ato de concessão da pensão
ao dependente habilitado. (art. 76, da Lei Federal nº 8.213/1991).
§ 2º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, esse poderá
requerer a sua habilitação provisória ao benefício de pensão por morte, exclusivamente para
fins de rateio dos valores com outros dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota
até o trânsito em julgado da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial em
contrário. (art. 74, § 3º, da Lei Federal nº 8.213/1991)

§ 3º Nas ações em que for parte o APARECIDAPREV, este poderá proceder de ofício à
habilitação excepcional da referida pensão, apenas para efeitos de rateio, descontando-se os
valores referentes a essa habilitação das demais cotas, vedado o pagamento da respectiva
cota até o trânsito em julgado da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial
em contrário. (art. 74, § 4º, da Lei Federal nº 8.213/1991)

§ 4º Julgado improcedente o pedido da ação prevista no § 2º ou no § 3º deste artigo, o valor


retido será corrigido monetariamente e pago de forma proporcional aos demais dependentes,
de acordo com o cálculo das suas cotas e o tempo de duração de seus benefícios.

§ 5º Em qualquer hipótese, fica assegurada ao APARECIDAPREV a cobrança dos valores


indevidamente pagos em função de nova habilitação.

§ 6º. O fato superveniente que importe em exclusão ou inclusão de dependente deve ser
comunicado ao APARECIDAPREV, com as provas cabíveis.

SEÇÃO II
Da Duração e da Extinção da Pensão

Art. 34 - O direito à percepção da cota individual cessará:

I - pelo falecimento;

II - pelo novo casamento ou nova constituição de união estável desde que, resulte em melhoria
na situação econômico-financeira do beneficiário;

III - pela separação de fato ou judicial ou ainda por divórcio, enquanto não lhe for assegurada
a pensão alimentícia atribuída judicialmente;

IV – pela cessação da união estável com o segurado ou segurada, enquanto não lhe for
garantida a prestação de alimentos;
V - pela anulação judicial do casamento ou união estável;

VI - para o filho ou a pessoa a ele equiparada, ao completar 18 (dezoito) anos de idade, salvo
se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, verificada na
forma desta Lei Complementar;

VII - pela cessação da invalidez, em se tratando de beneficiário inválido, ou pelo


afastamento da deficiência, em se tratando de beneficiário com deficiência, respeitados os
períodos mínimos decorrentes da aplicação dos incisos I e II do artigo 35 desta Lei
Complementar;
VIII - pelo decurso do prazo de recebimento de pensão de que trata o artigo 35 desta Lei
Complementar;
IX - pelo não cumprimento de qualquer dos requisitos ou condições estabelecidas nesta Lei
Complementar;
X - pela renúncia expressa do beneficiário da pensão por morte;

XI - pela condenação criminal por sentença com trânsito em julgado, como autor, coautor ou
partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do
instituidor;

XII- se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no casamento ou na união


estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário,
apuradas em processo judicial.

§ 1º Se houver fundados indícios de autoria, coautoria ou participação de dependente, em


homicídio, ou em tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do servidor, será possível
a suspensão provisória de sua parte no benefício de pensão por morte, mediante processo
administrativo próprio, respeitada a ampla defesa e o contraditório, e serão devidas, em caso
de absolvição, todas as parcelas corrigidas desde a data da suspensão, bem como a reativação
imediata do benefício.

§ 2º A emancipação, nos termos da lei civil, acarreta a perda da qualidade de beneficiário de


pensão por morte, exceto neste caso de pensionista inválido.

§ 3º Ocorrendo o óbito do segurado cujos direitos estiverem suspensos, a pensão devida aos
seus dependentes será deferida, desde que requerida na forma e nos prazos estabelecidos
nesta Lei Complementar, após o recolhimento das contribuições em atraso, acrescidas dos
encargos legais previstos em lei.
§ 4º O pensionista que perder a qualidade de beneficiário, em decorrência de qualquer
hipótese prevista nos incisos do caput do art. 34, não a restabelecerá.

Art. 35 - A pensão por morte concedida ao cônjuge, companheiro ou companheira será


devida:

I - por 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o servidor tenha vertido 18 (dezoito)
contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos
de 2 (dois) anos antes do óbito;

II - pelos seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de


óbito do servidor, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e
pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável:

a) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade;

b) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade;

c) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade;

d) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;

e) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade;

f) sem prazo determinado, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.

§ 1º O prazo de 2 (dois) anos de casamento ou união estável, bem como as 18 (dezoito)


contribuições mensais constantes dos incisos I e II deste artigo, não serão exigidos se o óbito
do servidor decorrer de acidente de trabalho ou doença profissional ou do trabalho,
caracterizadas na forma da lei.

§ 2º Aplicam-se ao ex-cônjuge, ao ex-companheiro e à ex-companheira, desde que


habilitados, as regras de duração dos benefícios previstas neste artigo, com exceção da
hipótese prevista no § 1º deste artigo.

§ 3º O tempo de contribuição aos demais regimes de previdência será considerado na


contagem das 18 (dezoito) contribuições mensais de que tratam os incisos I e II do caput
deste artigo.
SEÇÃO III
Do cálculo e dos reajustes da pensão por morte

Art. 36. A pensão por morte concedida a dependente do servidor será equivalente a uma cota
familiar de 50% (cinquenta por cento) do valor da aposentadoria recebida pelo servidor ou
daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito,
acrescida de cotas de 10 (dez) pontos percentuais por dependente, até o máximo de 100%
(cem por cento), em simetria ao disposto no artigo 23 da EC nº 103/2019.

§ 1º As cotas por dependente cessarão com a perda dessa qualidade e não serão reversíveis
aos demais dependentes, preservado o valor de 100% (cem por cento) da pensão por morte,
quando o número de dependentes remanescentes for igual ou superior a cinco.

§ 2º Na hipótese de existir dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou


grave, o valor da pensão por morte de que trata o caput será equivalente a:

I - 100% (cem por cento) da aposentadoria recebida pelo servidor ou daquela a que teria
direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, até o limite
máximo de benefícios do Regime Geral de Previdência Social; e

II - a uma cota familiar de 50% (cinquenta por cento) acrescida de cotas de 10 (dez) pontos
percentuais por dependente, até o máximo de 100% (cem por cento), para o valor que supere
o limite máximo de benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

§ 3º Quando não houver mais dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou
grave, o valor da pensão será recalculado na forma do disposto no caput e no § 1º.

§ 4º Para fins de fixação do valor da pensão por morte, o cálculo da aposentadoria por
incapacidade permanente de que trata o caput deste artigo obedecerá ao disposto no artigo
12, § 5º, desta Lei Complementar.

§ 5º No caso de servidor falecido na condição de aposentado, as cotas deverão tomar por


base o valor de sua aposentadoria.

§ 6º Para o servidor que tenha optado pela previdência complementar, na forma do § 16 do


art. 40 da Constituição Federal, o resultado do cálculo deverá observar o limite estabelecido
para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
§ 7º No caso de mais de um (a) pensionista na qualidade de cônjuge ou companheiro (a), a
cota familiar será rateada entre todos os pensionistas, vedada a reversão da cota de
dependente para os demais quando o (a) beneficiária (o) perder a respectiva qualidade, perder
o direito ou falecer.

Art. 37. A pensão por morte devida no mês de dezembro de cada ano será sempre acrescida
do 13º (décimo terceiro) pagamento, devendo ser calculada de forma proporcional no primeiro
ano do recebimento do benefício.

Art. 38. O benefício de pensão será reajustado para preservar-lhe, em caráter permanente o
valor real, na mesma data em que se der o reajuste dos benefícios do RGPS e nos termos
estabelecidos em Lei Municipal.

SEÇÃO IV
Do controle dos pensionistas, da prescrição e das eventuais alterações nas regras
da concessão da pensão por morte

Art. 39. O APARECIDAPREV poderá exigir dos pensionistas:

I - periodicamente, a comprovação do estado civil;

II - anualmente ou quando entender conveniente e necessário, exames médicos com o fim de


comprovar a permanência da invalidez ou incapacidade;

III - declaração, sob as penas da lei, de que mantêm a mesma situação civil ou não mantêm
união estável, ou não acumulam indevidamente benefícios previdenciários em outros órgãos
ou entes.

§ 1º Não sendo cumpridas as exigências a que se refere este artigo, o pagamento do benefício
será suspenso até sua efetiva regularização.

§ 2º A critério da entidade gestora do RPPS poderão ser previstos outros procedimentos,


inclusive pesquisa social, para verificar se estão sendo mantidas as condições de beneficiário
da pensão.

Art. 40. O pagamento da pensão por morte será feito, na forma do disposto no art. 33 desta
Lei Complementar, observado ainda o prazo prescricional de que trata o art. 58 da Lei
Complementar nº 10, de 2005.
SEÇÃO V
Do direito adquirido às pensões por morte e das pensões de segurados optantes
da previdência complementar

Art. 41. A concessão de pensão deixada pelo servidor ou pelo aposentado falecido até a data
de entrada em vigor desta Lei Complementar, observará a legislação vigente na data da morte,
inclusive para efeito de cálculo do benefício.

Parágrafo único. Com relação aos reajustes posteriores a serem concedidos ao benefício,
será observado o disposto no artigo 38 desta Lei Complementar.

Art. 42. Para o servidor que tenha optado pela previdência complementar, na forma do § 16
do art. 40 da Constituição Federal, ou o aposentado que está submetido a esse regime, a
fixação do valor da pensão e os reajustes deverão observar os critérios estabelecidos para os
benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

SEÇÃO VI
Da Acumulação de Benefícios Previdenciários

Art. 43 - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma da


Constituição Federal, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime
próprio de previdência social, aplicando-se outras vedações, regras e condições para
acumulação de benefícios previdenciários estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social.

Art. 44 - É vedada a acumulação de mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge,
companheiro ou companheira, no âmbito deste regime de previdência social, ressalvadas as
pensões do mesmo instituidor decorrentes do exercício de cargos acumuláveis na forma do
artigo 37 da Constituição Federal, em simetria ao disposto no artigo 24 da EC nº 103/2019:

§ 1º Será admitida, nos termos do § 2º, a acumulação de:

I - pensão por morte deixada por cônjuge, companheiro ou companheira de um regime de


previdência social com pensão por morte concedida por outro regime de previdência social ou
com pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os artigos 42 e 142 da
Constituição Federal;
II - pensão por morte deixada por cônjuge, companheiro ou companheira de um regime de
previdência social com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência
Social ou de Regime Próprio de Previdência Social ou com proventos de inatividade decorrentes
das atividades militares de que tratam os artigos 42 e 142 da Constituição Federal;
III - pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os artigos 42 e 142 da
Constituição Federal com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência
Social ou de regime próprio de previdência social.

§ 2º. Nas hipóteses das acumulações previstas no § 1º, é assegurada a percepção do valor
integral do benefício mais vantajoso e de uma parte de cada um dos demais benefícios,
apurada cumulativamente de acordo com as seguintes faixas:

I - 60% (sessenta por cento) do valor que exceder 1 (um) salário-mínimo, até o limite de 2
(dois) salários-mínimos;
II - 40% (quarenta por cento) do valor que exceder 2 (dois) salários- mínimos, até o limite de
3 (três) salários mínimos;
III - 20% (vinte por cento) do valor que exceder 3 (três) salários-mínimos, até o limite de 4
(quatro) salários-mínimos; e
IV - 10% (dez por cento) do valor que exceder 4 (quatro) salários-mínimos.

§ 3º. A aplicação do disposto no § 2º poderá ser revista a qualquer tempo, a pedido do


interessado, em razão de alteração de algum dos benefícios.

§ 4º. As restrições previstas neste artigo não serão aplicadas se a acumulação aos benefícios
houver sido adquirida antes da data de entrada em vigor desta Lei Complementar.

§ 5º. Na concessão do benefício da pensão ou aposentadoria, o beneficiário deverá firmar


declaração de recebimento de pensão ou aposentadoria em outro regime de previdência, até
que implementado o sistema de integração de dados a que se refere o art. 12 da EC nº
103/2019.

§ 6º. As regras sobre acumulações previstas neste artigo poderão ser alteradas na forma do
§ 6º do art. 40 da Constituição Federal.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 45. Não será deferida revisão de benefício de aposentadoria ou pensão em fruição,
concedida com fundamento em outras regras.

Art. 46. As aposentadorias e pensões dos servidores de que tratam esta Lei Complementar
observarão adicionalmente as condições e os requisitos estabelecidos para os segurados do
Regime Geral de Previdência Social, naquilo em que não conflitarem com as regras específicas
aplicáveis ao regime próprio de previdência municipal.

Art. 47. Ato normativo da entidade gestora do RPPS, expedirá instruções sobre os
procedimentos necessários à concessão de benefícios previdenciários.

Art. 48. As aposentadorias e pensões serão concedidas por Portaria do Presidente do


APARECIDAPREV, que será publicada no Diário Oficial Eletrônico do Município e encaminhado
à apreciação do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás – TCM/GO.

Art. 49. Altera a Lei Complementar Municipal nº 010, de 20 de Junho de 2005, passando a
vigorar com a seguinte redação:

“Art. 9º (...)

(....)

§3º - O cônjuge concorrerá em igualdade com os demais beneficiários habilitados sobre


os proventos da pensão por morte, salvo disposições em contrário na norma
previdenciária.

(...)

Art. 13 - As prestações do Regime Próprio de Previdência Social de Aparecida de


Goiânia consistem nos seguintes benefícios:

I - quanto ao segurado:

a) aposentadoria por invalidez;

b) aposentadoria compulsória;

c) aposentadoria voluntária;
II - quanto ao dependente:

a) pensão por morte;


....

Art. 16 – (revogado)

.…

Art. 62 - Os valores do benefício do salário-maternidade, serão calculados pela


totalidade da última remuneração de contribuição do cargo efetivo em que se der a
concessão do benefício, sendo esse valor fixado preservado do início ao término do
direito, ser pago pelo órgão de origem do segurado.

....

Art. 65-A Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de
exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou
licenciado sem remuneração;

III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença
de segregação compulsória;

IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;

V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas


para prestar serviço militar;

VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o


segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem
interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

§ 2º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante
a Previdência Social.

§ 3º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo


fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição
referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e
seus parágrafos.
§ 4º. Fica vedado o pagamento retroativo sobre períodos de licença sem remuneração,
quando o servidor não exerceu a faculdade de contribuir enquanto esteve fora de suas
atividades.

(...)

Art. 65-B. A concessão das prestações pecuniárias depende dos seguintes períodos de
carência:

I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;

II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria


especial, nos termos aplicados ao Regime Geral de Previdência Social;

III - salário-maternidade para as seguradas, conforme previsto nessa lei: 10 (dez)


contribuições mensais, respeitado o disposto no art. 65-A , II, desta lei ; e

IV - auxílio-reclusão: 24 (vinte e quatro) contribuições mensais.

Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o


inciso III será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses
em que o parto foi antecipado.
...

Art. 65 (...)

§ 1º (revogado)

(...)

§ 5º (revogado)

....

Art. 69 (revogado)

...

Art. 70 (revogado)

...

Art.71 (revogado)

....
Art. 72 (revogado)

....

Art. 74 (revogado)

....

Art. 75 (revogado)

...

Art. 76 (revogado)

...

Art. 79 - O valor anual da taxa de administração do APARECIDAPREV será de até 2,4%


do valor total da remuneração, de contribuição dos servidores efetivos, com base no
exercício anterior, observando que:

I - será destinada exclusivamente ao custeio das despesas correntes e de capital


necessárias à organização e ao funcionamento do órgão gestor do RPPS;

II - na verificação do limite definido no caput deste parágrafo não serão computadas


as despesas decorrentes das aplicações de recursos em ativos financeiros;

III - o regime próprio de previdência social poderá constituir reserva com as sobras do
custeio das despesas do exercício, cujos valores serão utilizados para fins a que se
destina a taxa de administração.

§ 1º Para os casos de insuficiências e omissões orçamentária poderão ser utilizados os


créditos adicionais suplementares e especiais, autorizados por Lei e abertos por
decretos do Executivo.

§ 2º. A aplicação da nova taxa de administração se dará a partir da publicação desta


lei, conforme dispõe a Portaria SEPRT/ME nº 19.451/2020.

§ 3º Fica autorizado que a Taxa de Administração prevista no caput deste artigo, na


forma do disposto no art. 51 da Portaria MF nº 464, de 2018, seja elevada em 20%
(vinte por cento), ficando os limites alterados para 2,88% (dois inteiros e oitenta e oito
centésimos por cento).
§ 4º Os recursos adicionais decorrentes da elevação de que trata o § 4º deverão ser
destinados exclusivamente para o custeio de despesas administrativas relacionadas a:
I - obtenção e manutenção de certificação institucional no âmbito do Programa de
Certificação Institucional e Modernização da Gestão dos Regimes Próprios de
Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios - Pró-
Gestão RPPS, instituído pela Portaria MPS nº 185, de 14 de maio de 2015, podendo os
recursos ser utilizados, entre outros, com gastos relacionados a:
a) preparação para a auditoria de certificação;
b) elaboração e execução do plano de trabalho para implantação do Pró-Gestão RPPS;
c) cumprimento das ações previstas no programa, inclusive aquisição de insumos
materiais e tecnológicos necessários;
d) auditoria de certificação, procedimentos periódicos de autoavaliação e auditoria de
supervisão; e
e) processo de renovação ou de alteração do nível de certificação;
II - atendimento dos requisitos mínimos relativos à certificação para nomeação e
permanência de dirigentes do órgão ou entidade gestora do RPPS, do responsável pela
gestão dos recursos e dos membros dos conselhos deliberativo e fiscal e do comitê de
investimentos, conforme previsto no inciso II do art. 8º-B da Lei nº 9.717, de 1998, e
regulação específica, contemplando, entre outros, gastos relacionados a:
a) preparação, obtenção e renovação da certificação; e
b) capacitação e atualização dos gestores e membros dos conselhos e comitê.
§ 6º A elevação da Taxa de Administração de que trata o § 4º observará os seguintes
parâmetros:
I - deverá ser aplicada a partir do início do exercício subsequente ao da publicação da
lei de que trata o caput do § 4º, condicionada à prévia formalização da adesão ao Pró-
Gestão - RPPS;
II - deixará de ser aplicada se, no prazo de dois anos, contado a partir da data prevista
no inciso I, o RPPS não obtiver a certificação institucional em um dos níveis de aderência
estabelecidos no Pró-Gestão RPPS;
...

Art. 83 (...)

I – (...)

II - 1 (um) representante do Poder Legislativo e seu respectivo suplente, indicado pelos


vereadores escolhidos dentre os servidores efetivos da Câmara Municipal;

....
VI – os membros do conselho municipal de previdência deverão comprovar no mínimo
os seguintes requisitos:

a) Não ter sofrido condenação criminal ou incidido em alguma das demais situações de
inexigibilidade previstas no inciso I do caput do art. 1º da Lei Complementar nº 64, de
18 de maio de 1990, observados os critérios e prazos previstos na referida Lei
Complementar;

b) Possuir certificação e habilitação comprovadas, nos termos definidos em parâmetros


gerais;

...
§2º - Os membros dos Conselhos vinculados ao APARECIDAPREV e Comitê de
Investimento não serão remunerados, porém, cada um deles fará jus a jetons, em
caráter indenizatório, nos valores e limites constantes no art. 79, da Lei 1.353/94.

....

§ 8º (revogado)

...

Art. 84 – Os membros do Conselho Municipal de Previdência (CMP), serão escolhidos


em assembleia geral realizada pelo APARECIDAPREV, dentre os servidores efetivos,
inativos e pensionista vinculados ao APARECIDAPREV.

....

§ 1º - os segurados interessados na candidatura ao cargo de membro do Conselho


Municipal de Previdência (CMP), deverão preencher os requisitos legais previstos para
o exercício de suas atribuições.

§ 2º (revogado)

§ 3º (revogado)

§ 4º (revogado)

....

§ 5º - todas e quaisquer divergências quanto às eleições dos membros dos conselhos


deverão ser resolvidos pela mesa escolhida para assembleia eleitoral constituída.

.…
Art. 87 (...)

....

VI – definir e regulamentar a atuação do Comitê de Investimento, por meio de decreto


municipal, bem como, observada a legislação competente, com base nas diretrizes e
regramentos relativos à aplicação dos recursos econômicos financeiros e adequação
entre os planos de custeio e de benefícios vigentes.

....

Art. 88 – O APRECIDAPREV, terá como órgão responsável para examinar suas contas
um Conselho Fiscal, composto por 03 (três) membros, que serão nomeados por meio
de decreto, e seus suplentes, escolhidos dentre os servidores efetivos e segurados, para
mandato de 04 anos, permitida a recondução por até 3 (três) vezes.

...

Art. 88-A – Para o cumprimento do Programa de Certificação Institucional e


Modernização da Gestão do Regime Próprio de Previdência Social do Município de
Aparecida de Goiânia, instituído pela Portaria SPREV nº. 03 de 31 de janeiro de 2018 e
suas alterações, serão regulamentadas por meio de portaria do Presidente do
APARECIDAPREV, para cumprimento e adequações necessárias previstas nas diretrizes
vigentes.

Parágrafo único - O Programa de Certificação Institucional e Modernização da Gestão,


visa o reconhecimento da excelência de boas práticas de gestão destinado a atestar a
qualidade e a funcionalidade de produtos e serviços, processos produtivos de gestão
ambiental, para fins de credenciamento do sistema de gestão com base nas diretrizes
estabelecidas pela Portaria SPREV nº. 03 de 31 de janeiro de 2018.
....

Art. 50. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, ficando:

I - referendadas as revogações previstas na alínea "a" do inciso I e nos incisos III e IV do art.
35 da EC nº 103/2019;

II – revogadas as disposições em contrário, especialmente aquelas previstas nos arts. 9, 10,


13, 15, 16, 18, 19, 20, 21, 24, 48, 49, 50 e 52, da Lei Complementar nº 010/2005, referentes
à concessão dos benefícios de aposentadorias e pensão por morte.
III – revogadas as disposições em contrário, previstas na Lei Complementar 03/2001,
especialmente os seus artigos 196 a 198 e artigos 217 a 227.

IV – referendadas as disposições contidas no art. 149, da Constituição Federal, com redação


dada pela EC nº 103/2019;

MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA, aos 26 de setembro de 2023.

VILMAR MARIANO DA SILVA


Prefeito

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