Tcc-Clauberio Nascimento Da Silva Ru 1396621
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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Graduando em Teologia no Centro Universitário Internacional UNINTER. Artigo apresentado como
Trabalho de Conclusão de Curso. 2º Semestre - 2018.
2
Professora no Centro Universitário Internacional UNINTER.
facilidade proporcionada pela internet é um dos atrativos que tem garantido o
crescimento do número de internautas no mundo inteiro.
A internet tem se configurado também como um ambiente de interação social,
no qual os usuários podem expressar suas ideias, opiniões, dialogar, debater, enfim,
um espaço virtual livre para a comunicação entre as pessoas independentemente de
tempo, espaço, cor, sexo, religião, etc.
Nessa perspectiva, abre-se para a igreja cristã uma nova oportunidade e
possibilidade de evangelização na chamada era digital. Dessa forma, o presente
trabalho procura verificar, através de pesquisa em artigos, sites, livros, etc., a
possibilidade de usar a rede mundial de computadores como uma ferramenta que
auxilie na propagação do evangelho, a fim de cumprir a Grande Comissão ordenada
pelo Senhor Jesus Cristo de levar o evangelho a todas as nações.
2 INTERNET NO BRASIL
Para Jungblut (2012) uma ferramenta de comunicação com este potencial não
poderia ficar muito tempo sem ser utilizado pelos evangélicos que, sempre tiveram
por hábito buscar o uso eficiente de todas as tecnologias possíveis para levar o
Evangelho de Jesus Cristo a toda a parte. Organizações religiosas, como a igreja
evangélica, perceberam as inovações tecnológicas da sociedade e começaram a
concentrar esforços nesses espaços de interação digital (FURTADO, 2016).
As igrejas precisam estar atentas às mudanças que ocorrem ao seu redor, seja
no campo espiritual ou material e, consequentemente, modernizar a sua forma de agir.
Torna-se imprescindível a participação ativa da igreja na rede mundial de
computadores, a fim de que o ciberespaço possa ser um cenário de diálogos com
temáticas cristãs e sociais, que incentive as trocas de experiências e vivências
humanas. Para que isso se concretize, é preciso estar ciente de que a visibilidade a
cerca de Deus está ao redor e não sob o controle da igreja, esse deve ser o ponto de
partida (FONSECA; SANTOS, 2012).
O contexto digital em que as pessoas estão inseridas, e a igreja faz parte desse
contexto, estimula modificações nos hábitos dos indivíduos. De acordo com Tomaél
et al. (2005) foi a partir da evolução dos meios de comunicação, principalmente depois
da Internet, as relações sociais independem do espaço físico e do geográfico, elas
acontecem em qualquer hora e lugar. Dessa forma, as interações em uma rede
refletem a realidade ao seu redor e a influência.
Ainda sobre essa influência que a internet exerce sobre a vidas e o cotidiano
das pessoas Fantoni e Borelli, (2013), afirmam que:
As redes sociais têm sido uma das preferências dos usuários que navegam na
internet. A relação que é desenvolvida através de seu uso, seja a nível individual (cada
pessoa) ou coletivo (a igreja) ganha uma dimensão que vai além da simples
usabilidade da tecnologia. De acordo Tomaél et al. (2005):
Vale acrescentar que existem sites que são praticamente uma “igreja on-line”,
conforme destaca Fantoni e Borelli (2013):
Com o enunciado fixo “A sua igreja online”, no banner principal, o fiel passa
a ser sentir pertencente àquela comunidade virtual. A partir disso, ele se torna
um usuário pró-ativo, participante e frequentador do espaço, pois quer estar
sempre ligado nas novidades da sua igreja.
Nesse contexto, Fonseca e Santos (2012) faz uma observação que deve ser
considerada:
É importante ressaltar que esses meios midiáticos por si só não evangelizam,
cabendo diferenciar evangelismo de transmissão de doutrina ou informações:
o primeiro contextualiza, desenvolve e busca uma transformação; a segunda
apenas instrumentaliza.
Existem também os chamados softwares aplicativos que são aqueles que não
foram criados especificamente para a evangelização, mas que podem ser utilizados
para tanto como por exemplo o blog, fotoblog, redes de interação social, e-mail. Nesse
caso, Fonseca e Santos (2012) diz que:
[...] podem e devem ser incorporados ao processo de evangelização, pois as
possibilidades são inúmeras e mutáveis, e a criatividade individual é o limite.
Os softwares evangélicos, criados para essa finalidade, representados por
blog, portais, jogos, bíblias eletrônicas entre outros, buscam facilitar e
contextualizar os ensinamentos bíblicos e também articular mídias para essa
finalidade, auxiliando desde leigos a pregadores experientes.
Vale ressaltar que esses softwares são ferramentas que foram criadas para
determinados objetivos específicos. Todavia, com a constante utilização por
determinados grupos ou pessoas, eles tiveram a sua aplicabilidade inicial alterada,
porém permanecem sendo as mesmas ferramentas, mesmo que seu uso tenha sido
modificado. Isso mostra que esses instrumentos tecnológicos podem sofrer
modificações e estão suscetíveis a serem utilizados para outras finalidades
(FONSECA; SANTOS 2012).
De acordo com Tomaél et al. (2005) esse sucesso que as redes sociais na
internet têm adquirido é devido à liberdade de expressão e realidade dos conteúdos
postados. O fato de as pessoas estarem interagindo em espaço e tempos distintos,
ocasiona uma entrega maior dos usuários no que se refere à exposição de seus
sentimentos e opiniões.
Percebe-se que esse recurso disponível na internet é um excelente instrumento
que pode ser utilizado para a evangelização. As pessoas são atraídas e podem
receber a mensagem da salvação através dessa interação que é estabelecida na rede.
Cria-se um elo entre o pastor, o usuário da rede social, à igreja e a religião (FANTONI;
BORELLI, 2013):
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A internet está cada vez mais presente na vida das pessoas. A Igreja sempre
utilizou de técnicas e tecnologias disponíveis em cada época da história, a fim de
realizar suas atividades e alcançar um número maior de pessoas. As instituições
religiosas estão conseguindo se apropriar dessa tecnologia para anunciar a
mensagem do evangelho de Jesus Cristo.
As diversas denominações religiosas enxergaram que a internet aparece como
uma criação que revolucionou a forma das pessoas interagirem. Isso proporciona
oportunidades e também desafios e abre espaço para diversas questões. Esse
avanço tecnológico provocou uma mudança no “ser/fazer” das igrejas, pois elas
precisaram se adequar a essa nova realidade que se apresentou.
Como a Igreja de Cristo tem a missão mais importante confiada ao ser humano:
anunciar as boas-novas de salvação, ela sempre aproveitou as oportunidades que
surgiram no decorrer da história e, não seria diferente com a internet. Há uma grande
quantidade de sites e de conteúdo religioso que serve e pode servir como ferramenta
relevante na evangelização.
Nesse contexto, a pesquisa mostrou algumas das possibilidades que estão
disponíveis na rede mundial de computadores que podem ser usadas para a
propagação do evangelho, como também a forte presença dos cristãos na rede.
Observou-se que é possível mudança na vida das pessoas, advindas das interações
na internet, e que cada vez mais as diversas denominações religiosas têm procurado
usar essa ferramenta tecnológica para promover o evangelho ou suas práticas
litúrgicas.
Embora seja difícil quantificar com exatidão o alcance e a influência que o uso
da internet tem na evangelização, pode-se dizer que a Igreja tem utilizado de forma
moderada esse recurso e que cada vez mais pessoas, fieis ou não, são atraídas para
um ambiente de interação digital.
REFERÊNCIAS
BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. 4. Ed. rev. e atual. São Paulo: Paulus,
2002.
CIRIBELI, João Paulo; PAIVA, Victor Hugo Pereira. Redes e mídias sociais na
internet: realidades e perspectivas de um mundo conectado. Mediação, Belo
Horizonte, v. 13, n. 12, p. 59-73, jun. 2011.
SILVA, Wagner Rodrigo da; SOUSA, Wesley Avelar de; XAVIER, Érico Tadeu.
Evangelismo nas Grandes Cidades: analisando Métodos Eficazes para Alcançar
Mentes Pós-Modernas. Práxis Teológica, p. 1-12, 2013.
TOMAÉL, Maria Inês; ALCARÁ, Adriana Rosecler; CHIARA, Ivone Guerreiro Di. Das
redes sociais à inovação. Ciências da Informação, Brasília, v. 34, n. 2, p. 93-104,
ago. 2005.