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DIREITO CONSTITUCIONAL III

PROF. DR. PEDRO ARRUDA JÚNIOR

DESCENTRALIZAÇÃO NO EXERCÍCIO DO PODER


ELEMENTOS DA FEDERAÇÃO CAPACIDADES DAS ENTIDADES PARCIAIS
POLÍTICO

Divisão constitucional-normativa Auto-organização: elaborar sua própria legislação fundamental e


Descentralização Indissolubilidade demais leis
no exercício do do vínculo Rigidez
Constitucional Autogoverno: eleger e escolher os próprios representantes
poder político federativo Cada entidade possui competência para organização política própria

Autoadministração: capacidade de exercer suas atribuições de cunho


Identificação de ordens jurídicas parciais
legislativo, administrativo e tributário
Existência de Princípio da
uma Corte Repartição constitucional de competências
Constitucional Participação A autonomia das entidades parciais pode ser traduzida em três capacidades

INDISSOLUBILIDADE DO VÍNCULO FEDERATIVO RIGIDEZ CONSTITUCIONAL

• Inexistência de direito à secessão, sob pena de processo interventivo

• A intervenção federal é instrumento para reestabelecimento do equilíbrio


Responsável por Legislador
federativo proteger o ordinário não
núcleo pode extinguir
constitucional tal núcleo

Suprema Corte ou Supremo PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO CONCEITO DE FEDERAÇÃO POR LEWANDOWSKI


Tribunal

Órgão de cúpula do Judiciário • A Federação é uma forma de organização estatal que assegura aos seus
Órgão legislativo com representatividade regional membros o desfrute de vantagens da unidade, ao mesmo tempo em que
TRIBUNAL
CONSTITUCIONAL Proteger a Constituição do Estado preservam os benefícios da diversidade.
Federal
Vontades parciais se tornem vontades gerais
Interpretação das normas
constitucionais
Atuação do Senado, que representa os Estados-
membros e DF

RESUMO ESTADO REGIONAL Inexistência de descentralização


política
para constituição da federação
Características fundamentais

Existência de descentralização
Não possui Existência de
Descentralização política
fixada na Constituição
Rigidez Constitucional Assemelha-se ao descentralização descentralização ESTADO administrativa e legislativa
e imutabilidade da Estado Unitário política administrativa
forma federativa do
Estado
AUTONÔMICO As províncias criam leis que serão
Requisitos essenciais
Participação das ordens
jurídicas parciais na formação
para manutenção da submetidas ao Parlamento
da vontade nacional Federação Existência de órgão Identificação de
constitucional para descentralização Regra “de cima pra
Regra de “baixo para cima”
controle de legislativa (o próprio
Possibilidade de auto- constitucionalidade baixo”
Constituição (Constituições poder central efetua
locais) a distribuição)

FORMAS DE ESTADO - RESUMÃO


CONFEDERAÇÃO FEDERAÇÃO CONFEDERAÇÃO

Formada por entidades políticas autônomas, Formada por Estados soberanos, reunidos por
Formas de Estado
unidas por uma Constituição Tratado
Reunião de Estados soberanos

Entes componentes possuem autonomia Entes componentes possuem autonomia Unitário Federação Confederação Regional Autonômico
Normalmente criada por tratados
Inexistência do direito de secessão Permite secessão, pois o vínculo é dissolúvel
Não possui Não possui
Pode adotar documento legal único Centralização política. Ex: Descentralização política.
Reunião de Estados
soberanos por tratado. descentralização política, descentralização política,
Portugal Ex: Brasil Ex: Emirados Árabes somente administrativa e somente administrativa e
Existência de cúpula do Judiciário Inexistência de cúpula do Judiciário Unidos legislativa. De cima pra
baixo. Ex: Itália
legislativa. De baixo pra
cima. Ex: Espanha

Os Estados podem se separar quando quiserem

Centrípeta: concentram o maior


Por volume de atribuições no centro
agregação/Perfeitas
CLASSIFICAÇÃO DAS 1. QUANTO À
2. QUANTO À
ATUAL
(plano federal). Caso do Brasil
FEDERAÇÕES ORIGEM/FORMAÇÃO
Por CONCENTRAÇÃO
DE PODER Centrífuga: espalhamento do
segregação/Imperfeitas
poder, do centro para
periferia.

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