Aula 01 Infraestrutura
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INFRAESTRUTURA DA
TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
AULA 1
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CONVERSA INICIAL
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Figura 1 – Ações da máquina computacional
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A função de controle garante que as movimentações e o armazenamento
ocorram de forma precisa, disponibilizando os dados para o processamento,
quando necessário.
De forma a viabilizar a operação destas funcionalidades a máquina
computacional, deve contar com uma estrutura bastante própria.
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O bloco Entrada/Saída é a interface com o exterior e pode ser
representada por conexões como USB, HDMI etc. A memória, normalmente,
está segregada fisicamente e pode ser alterada de forma relativamente
independente da CPU. O barramento é a conexão física entre os blocos
funcionais. O elemento central da arquitetura é o processamento que é,
fisicamente, composto por um chip formado por processador e registradores (ou
memórias internas). O processador, ou microprocessador pode ser
funcionalmente dividido em unidade de controle e unidade de lógica aritmética
(ULA). A primeira unidade é responsável pelo controle das movimentações de
dados na máquina, ao passo que a segunda (ULA) realiza operações aritméticas,
transformando os dados.
Arquiteturas recentes, dada a evolução da eletrônica de processamento,
impulsionam a capacidade computacional pela implementação de vários núcleos
(cores) de processamento, em um mesmo chip. De fato, cada núcleo é um
processador completo, conforme se vê na ilustração a seguir:
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Figura 5 – Motherboard Intel i7
Crédito: MMXeon/Shutterstock.
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entretanto, possuía capacidade de processamento alguns milhões de vezes
inferior ao smartphone que você possui hoje.
A eliminação dos componentes mecânicos que possibilitou a construção
do ENIAC foi possível graças a evolução de uma chave eletrônica rudimentar,
controlada por tensão, denominada válvula. As válvulas, embora
representassem um considerável avanço para a época, demandavam grandes
quantidades de energia e dissipavam calor infernal.
Figura 6 – ENIAC
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2.2 Segunda Geração – Transistores
Crédito: Nasa-CC/PD.
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los individualmente. O primeiro processador de um único chip foi produzido para
a IBM em 1964. Essa invenção a converteu no maior produtor de computadores
do mundo dominando mais de 70% do mercado.
Crédito: Zurel/Shutterstock.
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Em 1971, entra em produção o primeiro microprocessador Intel, o modelo
4004, que implementa a ideia de concentração das funcionalidades principais
em um único circuito integrado (ALU e controlador, inicialmente). Apenas em
1975, entretanto, a Intel lança o 8080, dentro do mesmo princípio, mas focado
nos computadores pessoais.
Segundo Marçula e Pio (2009, p. 39), essa evolução finalmente tornou
viável a existência de uma máquina, relativamente de baixo custo, capaz de
tratar informações em todas as formas percebidas pelos humanos, como textos,
animações, áudio e vídeo.
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computadores tradicionais. O cenário atual, entretanto, contempla um segundo
tipo de máquinas computacionais, estas bem mais simples que as que acabamos
de examinar, trata-se da computação embarcada.
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Sistemas embarcados precisam de sistemas de atuação ou de percepção
resilientes, uma vez que estas serão suas funções primordiais. A interface
humana, por sua vez, em sistemas embarcados, tem baixa ou nenhuma
importância. Essas características, associadas as restrições de projeto já
citadas, implicam em controladoras com boa parte da eletrônica dedicada à
conversão analógico-digital e vice-versa. Esse fato reduz ainda mais o
orçamento para as demais funções da controladora, o que torna regra geral o
uso de processadores de baixo desempenho ou de arquiteturas há muito
obsoletas para uso humano, mas que bem se adaptam ao processamento
simplório dos sistemas embarcados.
Figura 10 – Microcontrolador
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A concentração das funções em um único chip apresenta vantagens em
relação a resiliência do conjunto e às restrições de projeto, mas deveremos
aceitar perda de desempenho e ausência de flexibilidade da arquitetura como
elementos de compensação.
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Como se observa, mesmo visualmente, nas imagens acima, a segunda
placa (M4) possui um HW mais sofisticado, principalmente no que se refere às
I/Os, contando com interfaces de rede, USB, áudio e Ethernet. Dessa forma,
torna-se mais “utilizável” pelo humano que seu irmão mais rústico, M0.
Quando tratamos de eletrônica embarcada ou mesmo de IoT (que pode
utilizar os mesmos HWs), há dois motivos para que se restrinja a capacidade de
processamento das placas. A primeira está ligada à baixa demanda de
processamento intrínseca da aplicação que utiliza o hardware. A segunda refere-
se à possibilidade de exportar o processamento mais denso para máquinas de
nuvem ou servidores de rede, associados à placa de controle (Monk, 2018).
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4.1 Hardwired
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Quando desejamos, por exemplo, somar um dado com outro, devemos
armazená-los temporariamente em uma posição do registrador e, então,
utilizaremos o somador. O resultado será também armazenado no registrador
temporário para, em seguida, repousar definitivamente em posição de memória
externa.
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Dessa forma, foram criadas instruções, códigos binários que, quando
inseridos no HW, produzem, por efeito, a entrada em operação de determinados
componentes em detrimento de outros. Assim, uma instrução pode compelir o
hardware a ler uma entrada digital e multiplica-la por uma constante, devolvendo
o valor calculado para a saída, por exemplo.
Podemos então definir a instrução como um sinal de controle do hardware
gerado a partir de um código ou software. Para que o HW consulte as instruções,
memorizadas em local padronizado, as execute e busque o próximo sinal, será
necessário criar um ciclo de acesso às instruções.
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teremos que aguardar o término natural do programa. Para equacionar esta
deficiência imaginou-se acrescentar a possibilidade de interromper,
assincronamente, o processamento das instruções.
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TEMA 5 – QUESTÕES DE DESEMPENHO
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Atingido o limite de velocidade de clock, como já sabemos, o próximo
passo é a agregação de mais de um núcleo processador em um mesmo circuito
integrado. Esta agregação acrescenta desempenho enquanto se aguarda um
novo salto de clock.
Esse crescimento exponencial da capacidade de processamento,
praticamente dobrando a cada dois anos, fenômeno conhecido como lei de
Moore, aparentemente se aproxima, na atualidade, da estagnação. Segundo
Aquino (2022, p. 27), a demanda por energia e o controle da dissipação de calor
estabeleceram um limite físico para a Lei de Moore.
Por esse motivo, o desafio da obtenção de maior poder de processamento
se converte hoje na busca pelo melhor desempenho da máquina existente,
otimizando algoritmos, maximizando os resultados computacionais
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Figura 17 – Taxa de dados típica de dispositivos de entrada e saída
5.3 Flops
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5.4 Lei de Amdahl
Índices “f” típicos são 0,5 para aplicações como players de música e
editores de texto (no limite inferior) e 0,95 para buscas em bancos de dados (no
limite superior). O gráfico abaixo ilustra a equação de speedup para alguns “f”:
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Figura 18 – Lei de Amdahl
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
MONK, S. internet das coisas: uma Introdução com o Photon – série Tekne
Grupo A, 2018.
VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. 11. ed. São Paulo: Grupo GEN,
2022.
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