Prev-Plano de Revegetação
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2. IDENTIFICAÇÃO
2.1- PROPRIEDADE
2.1.1 – DENOMINAÇÃO:
Nome: Fazenda Santa Helena
Município: Cotegipe
Estado: BA.
2.1.1 - LOCALIZAÇÃO:
A partir do entroncamento da BR 135 Santa Rita de Cássia/Formosa do Rio Preto/Riachão
das Neves, entra à direita em direção à Santa Rita de Cássia, no km 37 entra novamente à
direita, daí mais 12 km chega ao imóvel.
2.2.1 - NOME:
AGROPECUÁRIA PEC BOI LTDA.
O empreendedor possui sede provisória, na Rua São Desidério, 110-A, Bairro Vila Regina,
CEP:47.805-350.
2.3.2 – IDENTIDADE:
02452900-10-SSP-BA.
2.3.4 – PROFISSÃO:
Engenheiro Agrônomo/Engenheiro Segurança do Trabalho/Consultor Ambiental.
2.3.5 - ENDEREÇO:
Rua São Desidério, nº 110 – Vila Regina – Barreiras/BA – CEP: 47.805-350.
Telefone: (77) 3612-2938/9936-4234/9135-2833/8129-2526
E-mail: emanuelrizerio@hotmail.com
ASPECTOS PAISAGÍSTICOS
TRATOS DA SUPERFICIE
FINAL DESCOMPACTAÇÃO
CORREÇÃO DA FERTILIDADE
CONTROLE DA EROSÃO
PREPARO DO SOLO
PLANTIO OU SEMEADURA
MANUTENÇÃO
MONITORAMENTO
Segundo BARTH (1989), a recuperação não é um evento que ocorre em uma época
determinada, mas um processo que se inicia antes da mineração e termina muito depois desta
ter-se exaurido.
É importante ressaltar que todas as etapas apresentadas no fluxograma devem ser realizadas
de uma forma cronológica, a fim de se permitir à auto-realização do processo de recuperação.
A definição do uso futuro do solo que se fará na área recuperada, deverá ser claramente
delineada na fase de planejamento. A utilização futura direcionará as diretrizes e
procedimentos que serão aplicados ao processo de recuperação.
O uso futuro dependerá exclusivamente do interesse do proprietário legal das terras, que no
caso optou pela Florestação com espécies nativas da região, para manutenção e/ou
reintrodução da vida selvagem.
Manutenção para que no decorrer de três a cinco anos após replantio de espécies
nativas, espera-se que o povoamento proporcione uma sensível melhoria das
propriedades do solo contendo os processos erosivos ali instalados.
Será efetuado o combate inicial a formigas cortadeiras, cupins e outras pragas que possam
atacar as mudas e as espécies em desenvolvimento. O terreno em torno do local a ser
recuperado deverá ser vasculhado, à procura de ninhos. A utilização de iscas deve ser feita
no período seco. No período chuvoso, pode-se valer de porta iscas, facilmente adquiridas no
comércio. A isca recomendada é à base de sulfuramida.
As covas terão as dimensões de 40x40x40 centímetros espaçadas 3,5 x 3,5 metros, caso
constate-se compactação no local a profundidade da abertura da cova se estenderá até
cinqüenta centímetros. Na abertura das covas separar a terra da superfície (mais rica em
matéria-orgânica), da terra do fundo da cova; na terra da superfície adicionar o composto
orgânico e/ou mineral e misturá-los. Retirar da terra de preenchimento das covas pedras,
entulho ou lixo, a fim de facilitar o bom desenvolvimento da muda.
Figura 07.
Método seqüencial do plantio das mudas initivo,
no local
onde: 1- terra retirada da
def superfície
mais composto orgânico ou mineral; 2- terra retirada abaixo da superfície.
1.1.2. Plantio
Um sistema viável de plantio nas áreas de vegetação nativa é o quinquônio, onde cada
muda de espécie secundária ou clímax fica posicionada no centro de um quadrado
composto de mudas de espécies pioneiras. Entre as espécies vegetais a serem utilizadas na
revegetação, sugere-se a utilização de atrativos para a fauna, que agilizarão a retomada dos
processos de sucessão natural.
Figura 08.
Distribuição das Espécies Florestais em uma
ara Recomposição,
Área p onde: P= pioneiras; S=
secundárias e C= clímax.
Para uma recomposição rápida da vegetação deverá ser implantado o método de plantio
simultâneo de espécies pioneiras, secundárias e climáticas. A experiência tem mostrado que
todas as categorias de plantas podem ser implantadas numa única etapa. Deve-se apenas
tomar-se o cuidado de sempre alocar as mudas de espécies climáticas próximas de dois ou
mais exemplares de espécies pioneiras e secundárias, estas crescerão rapidamente e
proporcionarão o sombreamento necessário às espécies climáticas. Outro cuidado a tomar é
que espécies de porte muito grande fiquem lado a lado uma das outras.
1.1.4. Replantio
O sucesso dos reflorestamentos depende dos fatores genéticos das espécies e sementes
utilizadas, da capacidade do sítio e das técnicas de manejo adotadas. Existem dois
problemas imediatos após o plantio: a mortalidade das mudas e o crescimento
extremamente lento ou crescimento travado.
É necessário tomar o cuidado com a demora do replantio, pois certos atrasos podem causar
às mudas replantadas desvantagens permanentes, em crescimento e desenvolvimento. As
mudas que morrem devem ser repostas, preferencialmente num período não superior a 60
dias após o plantio. São vários os fatores que influenciam a sobrevivência das mudas no
início do plantio:
A habilidade dos operários durante o plantio, a firmeza do solo ao redor das raízes e a
profundidade das covas.
As mudas destinadas ao replantio devem ser de boa qualidade, um pouco maior que o normal
e com raízes bem desenvolvidas.
O coroamento tem a finalidade de evitar a competição da muda com a vegetação local por
água, luz e nutriente. O coroamento deve ter a dimensão mínima de 1,0 metro ao redor da
muda. Deve-se fazer este coroamento até que esta competição possa existir, não afetando
o desenvolvimento das futuras árvores, o que ocorre entre 1 e 1,5 ano após o plantio.
Atividades
) (10
)(11
)(12
)(13
)(14
)(15
)(16
)(17
)(18
)(19
)(20
)(21
)(22
)(23
)(24
)(25
)(26
)(27
( -1)
(2
)(3
)(4
)(5
)(6
)(7
)(8
)(9
)
0
Projeto
Recomposiçã
o topográfica
Tratos da
superfície
Controle da
erosão
Revegetação
–
Plantio
Revegetação
Replantio
Revegetação
Manutenção
Considerar a numeração da seguinte forma: 1º mês de execução do projeto até o 27º mês de
execução do projeto.
Quantidades de insumos:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Araújo, Gustavo H. de Sousa; et al. Gestão Ambiental de Áreas Degradadas. Rio de
Janeiro:Bertrand Brasil, 320p, 2005.
Durigan, G.; Nogueira, J.C.B. 1990. Recomposição de matas ciliares. São Paulo: Instituto
Florestal, 14p.
(Série Registros).
Felfili, Jeanine Maria; et al. 2000. Recuperação de Matas de galeria. Planaltina: Embrapa
Cerrados, 45p. (Documentos / Embrapa Cerrados, ISSN 1517 – 5111; n.21)
Lorenzi, Harri. 1998. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas
nativas do Brasil. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, Vol II.
FOTO 01-RESERVA LEGAL