Prev-Plano de Revegetação

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1.0.

PREV-PLANO DE REVEGETAÇÃO DE ÁREA DE RESERVA LEGAL

2. IDENTIFICAÇÃO

2.1- PROPRIEDADE

2.1.1 – DENOMINAÇÃO:
Nome: Fazenda Santa Helena
Município: Cotegipe
Estado: BA.

2.1.1 - LOCALIZAÇÃO:
A partir do entroncamento da BR 135 Santa Rita de Cássia/Formosa do Rio Preto/Riachão
das Neves, entra à direita em direção à Santa Rita de Cássia, no km 37 entra novamente à
direita, daí mais 12 km chega ao imóvel.

2.1.2 - DESCRIÇÃO DOS USOS DA PROPRIEDADE:


Fazenda Santa Helena
ITR (NIRF): 4.197.649-5
Área Total (ha):980,50 ha.
Área de Reserva Legal (ha): 197,00 ha.
Área para Supressão: 770,00 ha
Área agricultável (ha): 770,00 ha.
Razão Social / Pessoa Física: AGROPECUÁRIA PEC BOI LTDA
CNPJ / CPF:11.043.474/0001-37
2.2 – PROPRIETÁRIO:

2.2.1 - NOME:
AGROPECUÁRIA PEC BOI LTDA.

2.2.2 - CADASTRO CNPJ:


11.043.474/0001-37

2.2.3 - SEDE REGIONAL DO EMPREENDEDOR – ENDEREÇO:

O empreendedor possui sede provisória, na Rua São Desidério, 110-A, Bairro Vila Regina,
CEP:47.805-350.

2.3 – RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO/EXECUÇÃO:


2.3.1 - NOME:
Emanuel Carlos Rizério da Silva.

2.3.2 – IDENTIDADE:
02452900-10-SSP-BA.

2.3.3 - CADASTRO CPF:


452.240.645-20.

2.3.4 – PROFISSÃO:
Engenheiro Agrônomo/Engenheiro Segurança do Trabalho/Consultor Ambiental.

2.3.5 - ENDEREÇO:
Rua São Desidério, nº 110 – Vila Regina – Barreiras/BA – CEP: 47.805-350.
Telefone: (77) 3612-2938/9936-4234/9135-2833/8129-2526
E-mail: emanuelrizerio@hotmail.com

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1. PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE E MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS


AMBIENTAIS

As medidas terão o seguinte fluxograma:


RECOMPOSIÇÃO PREENCHIMENTO DA CAVA COM REJEITO E SOLO.
TOPOGRÁFICA

ASPECTOS PAISAGÍSTICOS

COLOCAÇÃO DA CAMADA FÉRTIL DO SOLO

TRATOS DA SUPERFICIE
FINAL DESCOMPACTAÇÃO

CORREÇÃO DA FERTILIDADE

CONTROLE DA EROSÃO

PREPARO DO SOLO

REVEGETAÇÃO SELEÇÃO DAS ESPÉCIES

PLANTIO OU SEMEADURA

MANUTENÇÃO

MONITORAMENTO

USO FUTURO DO SOLO

O fogo apresenta um grau de impacto ambiental de alta magnitude, devido às modificações


físicas e bióticas provocadas nas áreas diretamente afetadas e seu entorno.Isso vem
acontecendo há vários anos no empreendimento com fogo ao acaso, chegando atingir na
região mais de 50.000,00 há.

Segundo BARTH (1989), a recuperação não é um evento que ocorre em uma época
determinada, mas um processo que se inicia antes da mineração e termina muito depois desta
ter-se exaurido.

É importante ressaltar que todas as etapas apresentadas no fluxograma devem ser realizadas
de uma forma cronológica, a fim de se permitir à auto-realização do processo de recuperação.

A definição do uso futuro do solo que se fará na área recuperada, deverá ser claramente
delineada na fase de planejamento. A utilização futura direcionará as diretrizes e
procedimentos que serão aplicados ao processo de recuperação.

O uso futuro dependerá exclusivamente do interesse do proprietário legal das terras, que no
caso optou pela Florestação com espécies nativas da região, para manutenção e/ou
reintrodução da vida selvagem.

1.1. MEDIDAS DE REVEGETAÇÃO DA ÁREA

Constará das seguintes operações:


Há mais ou menos a Área de Reserva legal atingida pelo fogo, vem revegetando naturalmente.
Será toda cercada e sinalizada, além de plantada algumas espécies nativas devastadas
pelo fogo, no período de até 2 anos em 25% da área.

Manutenção para que no decorrer de três a cinco anos após replantio de espécies
nativas, espera-se que o povoamento proporcione uma sensível melhoria das
propriedades do solo contendo os processos erosivos ali instalados.

Segundo LAZARINI (2001), a recuperação de ambientes degradados requer a utilização de


princípios ecológicos e silviculturais, oriundos do conhecimento científico existente, para
melhor nortear a definição de modelos de revegetação a serem utilizados. Segundo ele, o
conhecimento de aspectos fitossociológicos, de estrutura de populações e de auto-ecologia
de espécies, entre outros fatores, é importante para o sucesso desses programas.

1.1.1. Controle de Pragas e Coveamento

Será efetuado o combate inicial a formigas cortadeiras, cupins e outras pragas que possam
atacar as mudas e as espécies em desenvolvimento. O terreno em torno do local a ser
recuperado deverá ser vasculhado, à procura de ninhos. A utilização de iscas deve ser feita
no período seco. No período chuvoso, pode-se valer de porta iscas, facilmente adquiridas no
comércio. A isca recomendada é à base de sulfuramida.

As covas terão as dimensões de 40x40x40 centímetros espaçadas 3,5 x 3,5 metros, caso
constate-se compactação no local a profundidade da abertura da cova se estenderá até
cinqüenta centímetros. Na abertura das covas separar a terra da superfície (mais rica em
matéria-orgânica), da terra do fundo da cova; na terra da superfície adicionar o composto
orgânico e/ou mineral e misturá-los. Retirar da terra de preenchimento das covas pedras,
entulho ou lixo, a fim de facilitar o bom desenvolvimento da muda.

Figura 07.
Método seqüencial do plantio das mudas initivo,
no local
onde: 1- terra retirada da
def superfície
mais composto orgânico ou mineral; 2- terra retirada abaixo da superfície.
1.1.2. Plantio

Um sistema viável de plantio nas áreas de vegetação nativa é o quinquônio, onde cada
muda de espécie secundária ou clímax fica posicionada no centro de um quadrado
composto de mudas de espécies pioneiras. Entre as espécies vegetais a serem utilizadas na
revegetação, sugere-se a utilização de atrativos para a fauna, que agilizarão a retomada dos
processos de sucessão natural.
Figura 08.
Distribuição das Espécies Florestais em uma
ara Recomposição,
Área p onde: P= pioneiras; S=

secundárias e C= clímax.

Para uma recomposição rápida da vegetação deverá ser implantado o método de plantio
simultâneo de espécies pioneiras, secundárias e climáticas. A experiência tem mostrado que
todas as categorias de plantas podem ser implantadas numa única etapa. Deve-se apenas
tomar-se o cuidado de sempre alocar as mudas de espécies climáticas próximas de dois ou
mais exemplares de espécies pioneiras e secundárias, estas crescerão rapidamente e
proporcionarão o sombreamento necessário às espécies climáticas. Outro cuidado a tomar é
que espécies de porte muito grande fiquem lado a lado uma das outras.

1.1.3.Espécies sugeridas para a recomposição florestal

As formações florestais do Cerrado apresentam uma heterogeneidade florística elevada por


ocuparem diferentes ambientes. A grande variação de fatores ecológicos resulta em uma
vegetação arbustivo-arbórea adaptada a tais variações. Via de regra, recomenda-se adotar
os seguintes critérios básicos na seleção de espécies para recuperação de formações
florestais no Cerrado:

plantar espécies nativas do local; utilizar


o maior número possível de espécies; plantar
espécies atrativas à fauna; observar o
gradiente de umidade do solo no plantio.

Recomenda-se utilizar um grande número de espécies para gerar diversidade florística,


imitando, assim, uma floresta nativa. Florestas com maior diversidade apresentam maior
capacidade de recuperação de possíveis distúrbios, melhores ciclagem de nutrientes, maior
atratividade à fauna, maior proteção ao solo de processos erosivos e maior resistência a
pragas e doenças.

Em áreas próximas a outras florestas nativas, e quando não se tem disponibilidade de


mudas de muitas espécies, plantios mais homogêneos podem ser realizados. Nestas
situações, deve ocorrer um enriquecimento natural da área recuperada, pela entrada de
sementes vindas das florestas próximas. Entretanto, salienta-se que o aumento da
diversidade nestes plantios homogêneos tende a ser muito lento, podendo ser necessários
posteriores plantios de enriquecimento ou até a introdução de sementes.

As espécies sugeridas para o reflorestamento foram registradas na área através de visitas in


loco e através dos levantamentos florísticos realizados pelo Consultor “in loco” nos anos de
2010 a 2012. Foram também escolhidas aquelas espécies cujo comportamento já esteja
sendo estudado e congregue características de atratividade à fauna e adaptabilidade
diversificada, as quais foram produzidas no viveiro de mudas da região. Na Tabela 02 são
apresentadas espécies nativas indicadas para a recuperação de cerrado cuja presença foi
confirmada pelos levantamentos florísticos da região, com os respectivos nomes vulgares, o
grupo ecológico a que pertencem e a tolerância à umidade do solo.

Serão plantadas aproximadamente 10.000,00 mudas no total, contemplando diversas


espécies e grupos ecológicos, totalizando 2.000,00 arranjos em quinquônio, dispostas de
acordo com a sua posição no reflorestamento. Sendo que deste total 50% ou seja 5.000,00
mudas, serão pioneiras, 30% ou seja 3.000,00 mudas não pioneiras e 20% ou seja 2.000,00
mudas, serão secundários.
Quadro 01. Espécies arbustivo-arbóreas, recomendadas para recuperação de cerrado.

Família Nome Comum Nome científico Indicação GE

Anacardiaceae Gonçalo-alves Astronium C 1


fraxinifolium
Schott

Anacardiaceae Cajú Anacardium C


curatellifolium 1
St. Hil.

Anacardiaceae Aroeira Myracrodruon


urundeuva
Rr. Allem C 3

Fabaceae Barbatimão Stryphnodendron


adstringens (Mart.) C 1
Cov.

Leguminosae Sucupira-branca Pterodon


polygalaeflorus B, C 1
(Benth)

Leguminosae Jatobá Hymenaea coubaril L. B, C 1

Malpighiaceae Murici Bysonimia sp. C 2

Solanaceae Lobeira Solanum lycocarpum C 2

Espécies arbustivo-arbóreas, recomendadas para recuperação de matas de galeria. G.E. =


grupo ecológico:
1 = pioneira; 2 = secundária inicial, 3 = não pioneira;. Quanto a indicação: A = áreas
encharcadas permanentemente; B = áreas com inundação temporária; C = áreas bem
drenadas, não alagáveis. O número de mudas serão divididos proporcionalmente ao
número de espécies, ou seja, aproximadamente 10.000,00/11 espécies = 1.0000 mudas
ou um pouco a mais(10%) ou a menos(10%) conforme a disponibilidade de aquisição
das mesmas na nossa região.

A fim de facilitar o pegamento e desenvolvimento das mudas, são sugeridas as seguintes


recomendações:

Retirar a embalagem plástica que envolve a muda antes do plantio;


A terra do subsolo (fundo da cova) com a terra da superfície serão invertidas no plantio;
O plantio deverá ser feito no período inicial da manhã ou ao final da tarde;
Irrigar bem a cova antes do plantio, caso o mesmo seja feito fora do período chuvoso;
A muda deverá ser colocada no centro da cova, de modo a cobrir o colo (região entre a
raiz e o caule);

O escoramento da muda é opcional, serve para sustentar a muda evitando o seu


tombamento;
Após o plantio a muda deve ser regada com bastante água, caso o mesmo seja feito
fora do período chuvoso;
Fazer uma bacia em torno da muda, com diâmetro por volta de 20 cm, a fim de
armazenar a água da chuva ou da irrigação.

1.1.4. Replantio

O sucesso dos reflorestamentos depende dos fatores genéticos das espécies e sementes
utilizadas, da capacidade do sítio e das técnicas de manejo adotadas. Existem dois
problemas imediatos após o plantio: a mortalidade das mudas e o crescimento
extremamente lento ou crescimento travado.

É necessário tomar o cuidado com a demora do replantio, pois certos atrasos podem causar
às mudas replantadas desvantagens permanentes, em crescimento e desenvolvimento. As
mudas que morrem devem ser repostas, preferencialmente num período não superior a 60
dias após o plantio. São vários os fatores que influenciam a sobrevivência das mudas no
início do plantio:

A habilidade dos operários durante o plantio, a firmeza do solo ao redor das raízes e a
profundidade das covas.

As condições meteorológicas após plantio.


A qualidade das sementes, mudas com raiz nua ou muda em embalagem.
Condições desfavoráveis do solo, como superfície alagada ou erosão.
Ataque de formigas, cupins ou fungos.
Competição de ervas daninha.
Danos causados por animais (criação intensiva, etc.).

As mudas destinadas ao replantio devem ser de boa qualidade, um pouco maior que o normal
e com raízes bem desenvolvidas.

O crescimento lento e deficiente, mesmo sem a ocorrência de pragas, pode ocorrer em


qualquer período. Normalmente acontece antes do fechamento do dossel. Como aspectos
visíveis: a má formação das folhas e um crescimento anal de 1 ou 2 cm. Contudo, existem
vários fatores que podem causar esta deficiência em crescimento e desenvolvimento:

Seleção errada das mudas;


Deficiência de nutrientes;
Drenagem insuficiente do solo ou lixiviação excessiva;
Problemas no solo, como compactação, erosão;
Deficiência ou ausência da associação micorrízica;
Capinas insuficientes, criação intensiva de animais, e outras.
1.1.5. Coroamento

O coroamento tem a finalidade de evitar a competição da muda com a vegetação local por
água, luz e nutriente. O coroamento deve ter a dimensão mínima de 1,0 metro ao redor da
muda. Deve-se fazer este coroamento até que esta competição possa existir, não afetando
o desenvolvimento das futuras árvores, o que ocorre entre 1 e 1,5 ano após o plantio.

1.1.6. Combate as Plantas Invasoras

Recomenda-se a limpeza (roçagem) da pastagem existente dentro da área plantada no limite


do coroamento, evitando cortar as espécies da regeneração natural, pois estas ajudarão a
recompor a área a ser trabalhada.

1.1.7.Repasse e Ronda a Formigas e Cupins


A fim de evitar a morte ou diminuição do desenvolvimento das mudas causadas por ataques
de formigas e cupins, deverá ser feita uma vistoria periódica na área combatendo aos
formigueiros e cupinzeiros existentes na área plantada, evitando cortar as espécies ou na
sua proximidade.

O proprietário poderá utilizar iscas formicidas a base de sulfuramida e o cupinicida Confidor


encontrados facilmente no comércio local. Para o manuseio dos produtos, é necessário a
utilização de equipamentos de proteção individual (EPI’s), como luvas, mascara e roupa
apropriada. Os cupins de montículo devem ser controlados na área promovendo a
destruição do montículo e a eliminação da rainha. Esta prática é eficaz no combate a esta
praga, podendo ser utilizada em pequenas áreas com grande sucesso e sem o uso de
inseticidas químicos.
5. CRONOGRAMA FÍSICO

A recomposição topográfica, tratos da superfície, controle da erosão e revegetacão da área


serão efetuados logo após a aprovação do órgão competente, respeitando as limitações
climáticas, principalmente com o plantio para o inicio do próximo período chuvoso das
5.000,00 mudas cujo cronograma físico encontra-se logo abaixo (Quadro 02).
Quadro 02. Programação Mensal das Atividades de plantio e manutenção.

Atividades

) (10
)(11
)(12
)(13
)(14
)(15
)(16
)(17
)(18
)(19
)(20
)(21
)(22
)(23
)(24
)(25
)(26
)(27
( -1)
(2
)(3
)(4
)(5
)(6
)(7
)(8
)(9

)
0

Projeto

Recomposiçã
o topográfica

Tratos da
superfície

Controle da
erosão

Revegetação

Plantio
Revegetação
Replantio
Revegetação
Manutenção

Considerar a numeração da seguinte forma: 1º mês de execução do projeto até o 27º mês de
execução do projeto.

Quantidades de insumos:

- NPK 4-14-8 : 200 g/cova


- NPK 20-20-20 +3% Boro: 300g/cova (6 etapas)
- Formicida: dependerá da área de infestação, verificar a orientação do fabricante.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Os grandes empreendimentos enfrentam diversos problemas ambientais, especialmente


quando a necessidade de alterações do uso para diversos fins.

Dentre essas transformações ambientais os processos erosivos e a modificação da


paisagem, frente à urgência e custo que com que é requerido, são os que mais causam
prejuízos, a população. Assim este projeto de recuperação de áreas degradadas visa
minimizar as alterações ambientais frente a construção do Condomínio Residencial
Copacabana no município de Barreiras, com a reabilitação das áreas, contribuindo assim
para a qualidade de vida em toda região atingida direta ou indiretamente pela implantação
do empreendimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Araújo, Gustavo H. de Sousa; et al. Gestão Ambiental de Áreas Degradadas. Rio de
Janeiro:Bertrand Brasil, 320p, 2005.

Corrêa, Rodrigo Studart. Recuperação de áreas degradadas pela mineração no cerrado:


manual para revegetação. Brasília: Universa, 186p, 2005.

Durigan, G.; Nogueira, J.C.B. 1990. Recomposição de matas ciliares. São Paulo: Instituto
Florestal, 14p.
(Série Registros).

Felfili, Jeanine Maria; et al. 2000. Recuperação de Matas de galeria. Planaltina: Embrapa
Cerrados, 45p. (Documentos / Embrapa Cerrados, ISSN 1517 – 5111; n.21)

Lorenzi, Harri. 1998. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas
nativas do Brasil. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, Vol II.
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